15/10/2014
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GESEL: proposta de novo valor para o teto do PLD é positiva e técnica

O governo quer reduzir à metade o preço da energia no mercado de curto prazo. O novo valor proposto para o teto, hoje em R$ 822,83 por megawatt hora (MWh), não poderá ultrapassar R$ 388,04, prevê a Aneel. Se aprovado, o novo valor passaria a valer a partir de janeiro. A tentativa de mudança ocorre em um momento delicado para o setor, já que o custo da energia volta a ficar próximo do teto. Na semana passada, esse valor atingiu R$ 808,68/MWh em todas as regiões do País. Com esse preço, boa parte dos geradores poderia não se interessar em vender energia no leilão marcado para o dia 5 de dezembro, a exemplo do que ocorreu no ano passado. Isso gerou um custo bilionário para as distribuidoras, que atendem o consumidor final. A polêmica da proposta está na forma de remuneração das usinas que geram energia a um preço mais caro que os R$ 388,04 propostos. Hoje, esse custo é pago por todos os consumidores por meio do Encargo de Serviço de Sistema (ESS). A partir do próximo ano, esse gasto seria dividido apenas entre os consumidores expostos, ou seja, sem contratos de energia. O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), elogia: “Esta é a melhor notícia do setor nos últimos dois anos. Vejo como muito positiva essa solução, absolutamente técnica”, disse. “O valor de R$ 822,83/MWh não tinha qualquer representatividade efetiva em relação ao custo de operação no País.” O custo de geração térmica, segundo ele, está em torno de R$ 380/MWh. (O Estado de São Paulo – 14.10.2014)

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