l

IFE: nº 5.061 - 16 de julho de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre o desafio do combate às perdas não técnicas de eletricidade no cenário de pandemia
2 GESEL: Julian Hunt propõe manter reservatórios do SE/CO acima de 50%
3 GSF será pautado no Senado no início de agosto em votação remota
4 Discussão de GD travou reforma do setor elétrico, diz senador
5 Relator recua e quer isenção na conta de luz para baixa renda por mais 2 meses
6 Aneel altera condições de empréstimos da RGR
7 Aneel regulariza última cooperativa de eletrificação rural
8 Aneel conclui regularização das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias
9 CCEE reduz fundo de garantia da conta de energia de reserva
10 Aprovado orçamento de R$ 322 milhões para o Procel
11 Luz para Todos no Acre
12 Webinar Firjan sobre impacto da pandemia de Covid-19 sobre os consumidores industriais
13 Artigo de Thiago Barros (RegE Consultoria) sobre reequilíbrio das distribuidoras na crise de Covid-19

Empresas
1 EDP Portugal adquire espanhola Viesgo
2 Enel SP moderniza SE Taboão da Serra
3 Enel Trading tem foco no varejo
4 Eneva adere ao projeto Salvando Vidas do BNDES

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo melhora e setor elétrico já enxerga retomada
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 FNM produzirá caminhões elétricos no Brasil
2 Hitachi ABB lança sistema de recarga de veículos pesados
3 EUA: estados fazem parceria para acelerar a eletrificação de ônibus e caminhões
4 Hyundai e Kia venderão 1 milhão de veículos elétricos em 2025

5 Fisker negocia com Volkswagen o uso da plataforma MEB em seu novo SUV elétrico
6 Chery eQ5 elétrico chega no mercado chinês no fim do ano
7 BMW lança o seu primeiro SUV elétrico iX3
8 Stellantis é o nome do Grupo FCA e PSA

Meio Ambiente
1 Petrobras: aumento da eficiência e redução de emissões de carbono

Energias Renováveis
1 Usinas utilizam drones para identificar falhas em painéis

Gás e Termelétricas
1 Gas Energy destaca papel do gás natural na transição energética
2 UTE da Petrobras tem autorização revogada

Economia Brasileira
1 Projeção indica queda real de 29% na arrecadação de junho
2 Atividade econômica em maio mostra desempenho desigual entre os setores

3 Crédito com garantia do FGTS deverá ter juros 55% menores
4 Otimista, Ministério da Economia aposta em atividade em recuperação
5 Após tombo, mercado e governo esperam avanço lento do PIB entre 2021 e 2023
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane; TOMMASO, Francesco; VIANA, Daniel. “O desafio do combate às perdas não técnicas de eletricidade no cenário de pandemia”
2 BARROS, Thiago. “O direito de reequilíbrio das distribuidoras na crise de Covid-19”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre o desafio do combate às perdas não técnicas de eletricidade no cenário de pandemia

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, Lorrane Câmara, pesquisadora do GESEL, Francesco Tommaso e Daniel Viana, pesquisadores associados do GESEL, falam sobre os impactos da pandemia sobre o mercado de trabalho e como agravam a inadimplência e a trajetória das perdas não técnicas das concessionárias analisando as implicações desta relação com a metodologia sugerida pela ANEEL para a definição das metas de PNT. Os pesquisadores afirmam que “em função dos impactos econômicos da pandemia sobre os diversos setores da economia e das restrições à circulação de pessoas, impondo perdas, tanto pelo lado da oferta, como pelo lado da demanda, o número de desempregados no país cresceu a taxas elevadas” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.07.2020)

<topo>

2 GESEL: Julian Hunt propõe manter reservatórios do SE/CO acima de 50%

O engenheiro Julian Hunt, pesquisador associado do Gesel/UFRJ e do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA), da Áustria, está propondo que os principais reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste sejam mantidos constantemente em um nível de armazenamento elevado, acima de 50% e em torno de 60%, por entender que assim eles, além de fomentar a geração de energia, exercem o papel estratégico de evitar períodos secos prolongados na região. Segundo Hunt, a barreira aos ventos alísios formada pela Cordilheira dos Andes forma “uma banheira de umidade”, na casa dos 70% (INPE/2019), no SE/CO brasileiro durante o período molhado, reduzindo a evaporação natural. Os reservatórios cheios aumentam essa evaporação, saturando o ar úmido e provocando chuvas que realimentam esses reservatórios. Vazios, eles funcionam em sentido contrário, reduzindo as chuvas e gerando estresse energéticos, entre outros efeitos deletérios. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

3 GSF será pautado no Senado no início de agosto em votação remota

O PL 3.975/19, que trata da solução dos débitos bilionários do risco hidrológico, será votado no plenário do Senado Federal no início de agosto, após um acordo político costurado entre o MME, o Ministério da Economia, os principais geradores de energia impactados e com o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). A disputa judicial envolvendo o GSF impede a liquidação de R$ 8,5 bilhões e o funcionamento normal do mercado de curto prazo de energia. Assim que assumiu o cargo em janeiro de 2019, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que resolveria o GSF em 30 dias. Porém, esse história já se arrasta por mais de 5 anos. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

<topo>

4 Discussão de GD travou reforma do setor elétrico, diz senador

A discussão sobre a revisão das regras de geração distribuída atrapalhou a tramitação do PL 232/19, que trata da reforma do setor elétrico, confirmou senador Marcos Rogério (DEM-RO). No ano passado, uma articulação organizada por diversas entidades movimentou os parlamentares e a sociedade sobre a taxação da energia solar, como a campanha ficou conhecida. O PLS 232 foi aprovado na Comissão de Infraestrutura do Senado e estava pronto para ser encaminhado para Câmara dos Deputados quando um grupo de senadores entraram com pedido de votação em plenário, travando a pauta. Além do debate envolvendo geração distribuída, alguns segmentos do mercado de energia também entendem que algumas mudanças regulatórios propostas serão prejudiciais para os seus negócios. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

<topo>

5 Relator recua e quer isenção na conta de luz para baixa renda por mais 2 meses

Diante de resistência da equipe econômica, o relator da MP 950, o deputado Léo Moraes (Podemos-RO), mudou de ideia e vai propor, em seu relatório, prorrogar a isenção da conta de luz para famílias de baixa renda cadastradas no programa Tarifa Social por mais dois meses. O relator afirmou que, além da pressão do time comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, também contribuiu para a decisão de recuar da intenção inicial o diagnóstico feito por líderes partidários de que a prorrogação por seis meses poderia inviabilizar a votação do texto. A MP, que trata de medidas temporárias emergenciais destinadas ao setor elétrico em função da crise causada pela pandemia, estabeleceu o desconto de 100% na tarifa de energia para os consumidores de baixa renda até o consumo de 220 kWh/mês entre abril e junho, com o objetivo de diminuir os impactos da crise para as famílias de baixa renda. (Valor Econômico – 15.07.2020)

<topo>

6 Aneel altera condições de empréstimos da RGR

A Aneel alterou as condições dos empréstimos da Reserva Global de Reversão para as antigas distribuidoras da Eletrobras, hoje privatizadas. As operações da RGR, que somavam R$ 6,5 bilhões, considerando o valor repassado também à Companhia de Eletricidade do Amapá, seguirão as regras de amortização previstas nos contratos de concessão. Isso significa juros de 5% ao ano, carência para início de pagamento de juros e do principal até o mês subsequente ao da primeira revisão tarifária ordinária e prazo de pagamento até o final da outorga. A decisão resolve uma divergência que havia entre o custo estabelecido na RN 748, de 2016, e o previsto nos contratos anexados na época ao edital de privatização das empresas. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

<topo>

7 Aneel regulariza última cooperativa de eletrificação rural

A Aneel enquadrou a Cooperativa de Eletrificação Rural Centro Jacuí Ltda como permissionária do serviço de distribuição. Com a decisão, a agência reguladora concluiu o processo de regularização das cooperativas, iniciado em 2002. Localizada no interior do Rio Grande do Sul, a Celetro será a última das 52 cooperativas a assinar o contrato de permissão. Os procedimentos para enquadramento dessas permissionárias foram definidos em 2005 pela autarquia. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

<topo>

8 Aneel conclui regularização das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (14/7) a regularização da Cooperativa de Eletrificação Rural Centro Jacuí Ltda. (Celetro), do RS, como permissionária do serviço público de distribuição de energia elétrica. Com isso, a ANEEL completou hoje processo iniciado em 2002, ano em que a agência publicou a resolução nº 12, que estabeleceu as condições gerais para a regularização de cooperativas de eletrificação rural. “Completamos hoje processo histórico de regularização dessas cooperativas, que prestam serviço importante e de qualidade a seus clientes, como mostra o índice da ANEEL de satisfação do consumidor. As cooperativas trazem dentro de si o inestimável valor de estar perto dos consumidores, conhecerem bem as realidades deles”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone. (Aneel – 14.07.2020)


<topo>

9 CCEE reduz fundo de garantia da conta de energia de reserva

A CCEE reduziu de 15% para 10% o montante disponível no fundo de garantia da conta de energia de reserva (Coner), para a liquidação referente ao mês de junho, que ocorre na quinta-feira (16/7). É a segunda diminuição deste percentual, que na liquidação referente a maio passou de 30% para 15%. O valor de encargo apurado para junho será de R$ 438 milhões, montante rateado entre os usuários de energia de reserva, proporcionalmente ao histórico de consumo dos últimos 12 meses. Em comunicado na quarta-feira (15/7), a câmara informa que a medida é necessária “diante da conjuntura atual e da necessidade de atendimento aos compromissos”. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

10 Aprovado orçamento de R$ 322 milhões para o Procel

O orçamento do Procel para os próximos doze meses será de R$ 322,32 milhões, divulgou o MME na quarta-feira (15/7). O montante aprovado em reunião prévia do Comitê Gestor de Eficiência Energética (CGEE) foi ratificado em despacho da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético na segunda-feira (13/7). A cifra é a maior empregada desde alteração da governança do programa ocorrida em 2016. Seguindo os moldes de ciclo anterior, o comitê aprovou uma carteira de projetos maior que o orçamento esperado, para obter um “cadastro de reserva”, que poderá ser acessado caso os valores empenhados sejam menores do que os inicialmente orçados. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

11 Luz para Todos no Acre

Foi assinado, ontem (15), por intermédio do MME e a Energisa Acre, o Termo de Compromisso que tem como objetivo estabelecer as premissas para a implantação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos). A meta é propiciar o acesso à energia elétrica aos novos consumidores residentes no meio rural que ainda não são atendidos pelo serviço público. O prazo de vigência é até 31 de dezembro de 2021. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

12 Webinar Firjan sobre impacto da pandemia de Covid-19 sobre os consumidores industriais

A Firjan realizará na próxima sexta-feira, 17/07, às 10h, o webinar "O impacto da pandemia de Covid-19 sobre os consumidores industriais de energia elétrica: desafios e oportunidades". O evento tratará dos desafios que as indústrias estão se deparando, frente à pandemia do Coronavírus, e possíveis soluções para o período pós-pandêmico. Os convidados abordarão, ainda, questões sobre mercado, regulação e tarifas. Os palestrantes serão Joisa Dutra (Diretora do CERI - FGV - Membro do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan) e Paulo Pedrosa (Presidente da Abrace, Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres). A mediadora será Tatiana Lauria (especialista da Firjan e Assessora do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan). O link para o webinar é este: https://youtu.be/SMwRQw32m5I (GESEL-IE-UFRJ – 16.07.2020)

<topo>

13 Artigo de Thiago Barros (RegE Consultoria) sobre reequilíbrio das distribuidoras na crise de Covid-19

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Thiago Barros, sócio-diretor da RegE Consultoria, fala sobre a possibilidade ou não de empresas registrarem ativos financeiros associados ao direito de reequilíbrio. Segundo o autor, “ há materialização do direito subjetivo ao reequilíbrio contratual, o qual pode ser operado pela Aneel, por meio de revisões tarifárias, ou por meio de alguma outra medida do poder concedente”. Ele conclui que “as concessionárias detêm o direito presente à recomposição do equilíbrio, cujo benefício econômico será percebido no futuro”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.07.2020)

<topo>

 

 

Empresas

1 EDP Portugal adquire espanhola Viesgo

A EDP Portugal anunciou nesta quarta-feira a compra da empresa de energia espanhola Viesgo, que atua em geração e distribuição, por 2,7 bilhões de euros, incluindo dívidas. Para financiar a operação, a companhia vai realizar um aumento de capital de 1 bilhão de euros, o que dá às novas ações a serem emitidas o preço de 3,30 euros a unidade. (Valor Econômico – 15.07.2020)

<topo>

2 Enel SP moderniza SE Taboão da Serra

A Enel Distribuição São Paulo concluiu as obras de ampliação e modernização da subestação (SE) Taboão da Serra. Foram investidos R$ 14 milhões para instalar painéis de controle e equipamentos que permitem o monitoramento à distância. A obra atende o crescimento de carga na cidade paulista e deve beneficiar mais de 120 mil consumidores. A distribuidora destaca a instalação de 2,2 km de spacer cable, um tipo de cabeamento mais resistente a interferência de ventos fortes, galhos e quedas de árvores. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

3 Enel Trading tem foco no varejo

A Enel Trading foi recentemente apresentada ao mercado de energia não só para reforçar a atuação do grupo italiano no setor elétrico brasileiro, mas também para aproveitar as oportunidades que surgirão com a popularização do mercado livre no Brasil. A nova comercializadora tem um foco: o mercado de varejo. “Aproveitando as oportunidades geradas pelas mudanças na regulação do mercado livre de energia do Brasil, buscamos crescer na captação de clientes de menor porte, principalmente os que integram o mercado de transição, que são consumidores que estão conhecendo atualmente as vantagens de comprar energia fora do mercado regulado”, disse Javier Alonso Perez, diretor de Gestão de Energia e Comercialização da Enel Trading. (Agência CanalEnergia – 16.07.2020)

<topo>

4 Eneva adere ao projeto Salvando Vidas do BNDES

A Eneva informou que aderiu ao projeto de financiamento coletivo Salvando Vidas, lançado recentemente pelo BNDES. A empresa doou R$ 400 mil para compra de materiais e equipamentos de proteção para os profissionais de saúde que atuam no Hospital de Campanha de Roraima – Primeira Brigada de Infantaria de Selva/Base Operação Acolhida, em Boa Vista. Além da adesão ao projeto, a Eneva já destinou R$ 4 milhões para uma série de doações e ações de voluntariado nos estados onde mantém operações. (Agência CanalEnergia – 16.07.2020)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo melhora e setor elétrico já enxerga retomada

Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou: o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais. Para agentes do setor, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados em março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Aneel para amenizar os impactos ao setor. “Os dados mostram que a atividade está voltando, isso é perceptível nas cidades. Nossa expectativa é de retomada da normalidade à medida que mais atividades sejam liberadas”, afirma Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE. (Valor Econômico – 16.07.2020)

<topo>

2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul subiram 0,6% e alcançaram 59,7% da capacidade de armazenamento na última terça-feira, 14 de julho, na comparação com o dia anterior, segundo o ONS. A energia armazenada está em 11.888 MW mês e a ENA armazenável chegou a 140% da média de longo termo. A hidrelétrica G.B.Munhoz opera com 52,99% da capacidade e Passo Real, com 73,20%. Já o armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,1% para 51,1% da capacidade. A energia armazenada chega a 103.636 MW mês e a ENA armazenável acumula 89% da MLT. A usina Furnas trabalha com 59,82% e Emborcação, com 41,26%. Na região Nordeste, o nível de armazenamento também baixou 0,1% para 85,5% da capacidade. A energia armazenada alcança 44.117 MW mês e a ENA armazenável, 75% da média histórica. A hidrelétrica Sobradinho está com 84,06% da capacidade. Os reservatórios do Norte do país recuaram 0,2% para 83,1% da capacidade. A energia armazenada está em 12.602 MW mês e a ENA armazenável, em 102% da MLT. A usina Tucuruí opera com 98,85% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 FNM produzirá caminhões elétricos no Brasil

Mais de quatro décadas após sua extinção no mercado brasileiro, a marca FNM, conhecida como Fenemê, vai batizar o nome de uma linha de caminhões elétricos que começará a ser produzida em novembro em Caxias do Sul (RS). Inicialmente a produção dos caminhões será feita nas instalações da Agrale, que também fabrica caminhões e ônibus. Boa parte dos componentes, como bateria, motor e sistema digital será importada dos Estados Unidos. A Agrale produzirá os veículos e a montagem final será feita pela Fábrica Nacional de Mobilidades. Segundo os responsáveis pelo projeto desenvolvido nos últimos quatro anos, o foco serão caminhões para transporte em centros urbanos, os chamados VUCs, com capacidade de carga de 13 e de 17 toneladas. O motor elétrico terá até 130 quilômetros de autonomia. Futuramente também serão produzidos ônibus elétricos. (O Estado de São Paulo – 16.07.2020)

<topo>

2 Hitachi ABB lança sistema de recarga de veículos pesados

A Hitachi ABB Power Grids lançou globalmente hoje (15/7) um sistema de recarga de veículos elétricos pesados – ônibus e caminhões – em corrente contínua, o que permite maior eficiência na operação de carregamento em comparação com os sistemas convencionais, em corrente alternada. Batizado de Grid-eMotion Fleet, o sistema se diferencia da tecnologia de recarga convencional, que demanda uma estação para cada veículo. Centralizado em apenas um contêiner para toda uma frota, que recebe a energia da rede e se conecta aos veículos via cabos de corrente contínua e plugs, o novo sistema, segundo a empresa, reduz o espaço necessário para carregamento em larga escala em 60% e o cabeamento na garagem em 40%. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

3 EUA: estados fazem parceria para acelerar a eletrificação de ônibus e caminhões

Quinze estados dos EUA e o Distrito de Columbia anunciaram um memorando de entendimento conjunto (MOU), comprometendo-se a trabalhar em colaboração para avançar e acelerar o mercado de veículos elétricos médios e pesados. O objetivo é garantir que 100% de todas as novas vendas de veículos médios e pesados sejam veículos de emissão zero até 2050, com uma meta provisória de 30% das vendas de veículos com emissão zero até 2030. Os estados que assinam o MOU são: Califórnia, Connecticut, Colorado, Havaí, Maine, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova York, Carolina do Norte, Oregon, Pensilvânia, Rhode Island, Vermont e Washington. O MOU chega a um ponto de transição importante para a indústria, à medida que o investimento em tecnologia de veículos com zero emissões para o setor de serviço médio e pesado continua aumentando. Ao promover e investir em caminhões e ônibus elétricos e na infraestrutura de carregamento necessária para atender a esses veículos, as jurisdições signatárias apoiarão a criação de empregos e ajudarão a construir uma economia limpa e resiliente. (Green Car Congress – 15.07.2020)

<topo>

4 Hyundai e Kia venderão 1 milhão de veículos elétricos em 2025

O chefe do Hyundai Motor Group, Euisun Chung, disse na terça-feira que a Hyundai e a marca irmã Kia pretendem vender um milhão de veículos elétricos combinados em 2025, visando uma participação no mercado global de veículos elétricos de mais de 10%. Chung também disse que a Hyundai planeja lançar um veículo elétrico de próxima geração com um alcance de condução de 450 km (280 milhas) por carga e um tempo de carga de 20 minutos ou menos. (Automotive News Europe – 14.07.2020)

<topo>

5 Fisker negocia com Volkswagen o uso da plataforma MEB em seu novo SUV elétrico

Fisker afirma que está em negociações com o Grupo Volkswagen para usar as principais peças do veículo, incluindo uma bateria, em um SUV elétrico programado para iniciar a produção em 2022. A startup disse em uma apresentação para investidores arquivada segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA que planeja usar a matriz de acionamento elétrico modular da VW Groups, ou MEB, para reduzir custos e reduzir o tempo de desenvolvimento para seu modelo de estreia, o Ocean SUV. (Automotive News Europe – 14.07.2020)

<topo>

6 Chery eQ5 elétrico chega no mercado chinês no fim do

O eQ5, SUV elétrico inédito da Chery, será lançado na China até o fim do ano. O novo modelo é fruto de uma parceria entre a chinesa Chery e a indiana Tata Motors. O SUV utiliza uma nova base feita exclusivamente para modelos elétricos batizada de LFS. Segundo a mídia chinesa, o motor do SUV terá dois níveis de potência, de 163 cv e 177 cv. A autonomia seria de 510 km, usando baterias de íons de lítio. A intenção da Chery é exportar o eQ5 para o resto da Ásia e para a Europa. Como a CAOA tem uma forte parceria com a marca, não seria de se espantar ver o SUV elétrico rodando no Brasil no final do ano que vem. (O Estado de São Paulo – 16.07.2020)

<topo>

7 BMW lança o seu primeiro SUV elétrico iX3

O novo BMW iX3 foi finalmente revelado em sua forma final de produção. O modelo é o primeiro SUV elétrico da marca alemã. Ele vem com um sistema eDrive de quinta geração, que inclui uma bateria de 80 kWh e um motor elétrico que gera o equivalente a 282 cv e torque de 40,8 mkgf. Segundo a BMW, o iX3 pode percorrer 460 km com uma única carga. O iX3 vai de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 180 km/h. O SUV é compatível com o sistema de carregamento rápido 150 kW. Nele, recarrega 80% da bateria em 34 minutos. Ou 100 km em 10 minutos. O novo BMW iX3 estará disponível no final de 2020 na China, chegando à Europa em seguida, já em 2021. Para os Estados Unidos o primeiro SUV elétrico da BMW será o i4. Nada de iX3 para eles. (O Estado de São Paulo – 16.07.2020)

<topo>

8 Stellantis é o nome do Grupo FCA e PSA

A corporação que nasce com a fusão entre a FCA e a PSA, que ainda não está concretizada, foi batizada de Stellantis. A empresa reforça que, ao mesmo tempo que unem forças, a fusão irá preservar os valores de suas partes constituintes. Isso significa que a identidade das marcas deverá ser preservada. A conclusão da fusão deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2021, e ainda está sujeita a várias condições, como aprovação pelos acionistas de ambas as empresas, além de análises antitruste e outros requisitos regulatórios. Uma vantagem do uso das plataformas grupo PSA é que elas foram pensadas desde o início para a eletrificação (100% elétrico ou híbridos) de versões. E esse é hoje o calcanhar de aquiles do Grupo FCA, já que suas plataformas são antigas e precisam de várias adaptações para conseguir receber tecnologia híbrida. E a marca não tem desenvolvimento sólido de carros elétricos. (O Estado de São Paulo – 15.07.2020)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Petrobras: aumento da eficiência e redução de emissões de carbono

Apesar do foco no pré-sal, a Petrobras está contribuindo para a transição energética do país, afirmou o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME, José Mauro Ferreira, durante webinar realizado pelo Instituto de Engenharia na quarta-feira (15/7). “A Petrobras tem feito o seu trabalho, aumentando sua eficiência, reduzindo suas emissões de carbono, tanto em exploração e produção quanto no refino”, assinalou o dirigente. Ele ressaltou que a companhia tem importantes iniciativas nos setores de biocombustíveis, e se mantém como a segunda petroleira no mundo que menos emite carbono nas atividades de E&P, atrás da Equinor. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Usinas utilizam drones para identificar falhas em painéis

No campo da energia solar, o drone foi um grande achado para identificar falhas nos painéis por meio de inspeção visual, projetar instalação do sistema e até encontrar a origem dos problemas, usando-se os modelos mais sofisticados que analisam dados termográficos. Essas aeronaves tripuladas remotamente mitigaram significativamente o tempo para a identificação de problemas, mantendo o sistema em plena operação. Para uma análise mais complexa, há drones com inspeção visual e mapeamento 2D e 3D. Esse equipamento, por meio do uso combinado com softwares, consegue transformar imagens simples em 3D, ou seja, em fotos vivas, georreferenciadas. Assim, é possível medir distâncias de áreas e volumes de forma precisa. (Petronotícias – 15.07.2020)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Gas Energy destaca papel do gás natural na transição energética

O CEO da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, disse que o Brasil tem a possibilidade de ampliar o uso de gás natural na geração elétrica. O combustível é considerado um dos vetores a transição energética. “É uma riqueza que está disponível, porque esse gás está localizado em áreas que já possuem descobertas. Temos um timing apertado, entre dois e três anos, para que os operadores desses campos façam os investimentos”, alertou. Moreira Neto acredita que um caminho para estimular o escoamento das reservas seria a criação de um modelo de contratação de energia integrado, que já previsse a quantidade de gás offshore contratada nos leilões da Aneel. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

2 UTE da Petrobras tem autorização revogada

A Aneel revogou a Resolução Autorizativa n° 4.309/2013, que autorizou a Petrobras a explorar a UTE Petrobras – Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III, localizada no município de Três Lagoas, estado do Mato Grosso do Sul. A íntegra da resolução está disponível no endereço eletrônico www.aneel.gov.br/biblioteca. (Brasil Energia - 15.07.2020)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Projeção indica queda real de 29% na arrecadação de junho

A arrecadação federal de impostos e contribuições em junho caiu 29,1%, já descontada a inflação, segundo dados preliminares levantados pelos pesquisadores Juliana Damasceno e Matheus Rosa, do Ibre/FGV. O resultado indica um ritmo um pouco melhor do que o verificado em maio, quando caiu 32,9%, mas o índice é praticamente igual ao verificado em abril. Entraram nos cofres federais no mês passado, segundo informações do Siafi, R$ 86,8 bilhões. As receitas administradas totalizaram R$ 85 bilhões, com queda de 29%, e as não administradas (como royalties de petróleo e outras taxas), R$ 1,8 bilhão, com queda real de 44%. Juliana explicou que a queda reflete não só a atividade econômica, mas também, e principalmente, o diferimento (adiamento) do recolhimento de tributos que o governo tem adotado nessa pandemia. (Valor Econômico – 16.07.2020)

<topo>

2 Atividade econômica em maio mostra desempenho desigual entre os setores

A expansão fraca do nível de atividade em maio refletiu o ritmo desigual de recuperação entre os setores econômicos e nas regiões do país, mas dados de junho indicam retomada mais espraiada. Assim, as projeções para o recuo do PIB no segundo trimestre, que deve ficar ao redor de 10%, foram em grande parte mantidas, mas o cenário à frente é nebuloso. Segundo especialistas, na média do ano, o tamanho da recessão depende da evolução da covid-19 e de como ficará a velocidade da reaceleração após o fim de estímulos do governo. Divulgado ontem pela autoridade monetária, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em maio a primeira alta desde o início da pandemia - cresceu 1,31% na comparação dessazonalizada com abril. Na medição anterior, que deve ter marcado o fundo do poço para a economia brasileira, o indicador caiu 9,45%, após redução de 6,14% em março. (Valor Econômico – 15.07.2020)

<topo>

3 Crédito com garantia do FGTS deverá ter juros 55% menores

Simulações feitas pela Secretaria de Política Econômica (SPE) mostram que os empréstimos pessoais que utilizarão como garantia os recebíveis do saque-aniversário do FGTS terão taxas de juros 55% menores do que operações tradicionais. O governo espera que essa nova modalidade de crédito injete R$ 36 bilhões na economia. O diretor do Departamento de Gestão de Fundos, Gustavo Tillmann, afirmou que há cinco agentes financeiros aptos a fornecer crédito usando o saque-aniversário como garantia. A ideia é que essa nova operação tenha taxa inferior ao crédito consignado ofertado ao setor público que, conforme dados do BC, estava em 20,6% ao ano em maio. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil devem anunciar em breve os detalhes do novo produto. O vice-presidente de Varejo da Caixa, Celso Leonardo Derziê de Jesus Barbosa, afirmou que o banco quer antecipar três parcelas do FGTS, o que poderia será estendido dependendo da demanda. (Valor Econômico – 16.07.2020)

<topo>

4 Otimista, Ministério da Economia aposta em atividade em recuperação

A partir de dados que apontam para a recuperação da economia, o Ministério da Economia manteve em 4,7% a perspectiva de queda do PIB em 2020. É a mesma estimativa feita em maio passado. O dado consta do Boletim MacroFiscal, divulgado ontem. É um número mais otimista que o do mercado, que estima queda de 6,1%, segundo a mais recente edição do boletim Focus, do BC. A avaliação do ME é de que alguns setores econômicos estão crescendo, o que compensou os efeitos de um período mais longo do que o esperado de isolamento social devido à covid-19. Um conjunto de indicadores reforça a avaliação que o pior da crise já passou, na visão da equipe econômica. “Abril foi o fundo do poço e agora há movimento de recuperação”, disse o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. (Valor Econômico – 16.07.2020)

<topo>

5 Após tombo, mercado e governo esperam avanço lento do PIB entre 2021 e 2023

As projeções do mercado financeiro apontam que o Brasil deve recuperar muito pouco das perdas de PIB decorrentes da pandemia nos próximos três anos. Enquanto as projeções para o desempenho da economia em 2020 pioraram fortemente desde março (a despeito da ligeira recuperação mais recente), as expectativas para o período de 2021 a 2023 pouco se moveram. Para 2021, antes da pandemia, o mercado esperava 2,5% de expansão. Com as sucessivas revisões nos últimos meses, que levaram à queda do PIB de 6,1% para 2020, a projeção central do ano que vem subiu para 3,5%. Enquanto isso, para os anos seguintes as estimativas foram mantidas nos mesmos 2,5% de antes da crise. O ME prevê uma queda menor em 2020, 4,7%, mas uma retomada mais lenta em 2021, com 3,2%. (Valor Econômico – 16.07.2020)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$5,3845 com variação de +1,42% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$5,3798 - com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h12 o valor de R$5,3558 variando -0,45% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.07.2020 e 16.07.2020)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane; TOMMASO, Francesco; VIANA, Daniel. “O desafio do combate às perdas não técnicas de eletricidade no cenário de pandemia”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 BARROS, Thiago. “O direito de reequilíbrio das distribuidoras na crise de Covid-19”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ