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IFE: nº 89 - 24 de junho de 2022
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Energia solar tem geração recorde e R$ 86,2 bi em investimentos no Brasil
2 Energia solar no mundo entra na era do terawatt
3 ETAF expande o papel da IRENA na transição energética global
4 África: Necessidade de acelerar o investimento em energia renovável
5 DOE financiará projetos que promoverão a fabricação de energia limpa
6 Os bancos locais podem auxiliar a transição energética em mercados emergentes
7 FERC planeja acelerar a conexão à rede para recursos energéticos distribuídos
8 OW Brasil é lançada oficialmente no mercado eólico offshore
9 Primeira cidade híbrida movida a energia solar e armazenamento na Índia

Geração Distribuída
1 Aeroporto de Maringá terá energia fotovoltaica
2 Comissão promove debate sobre geração distribuída de energia elétrica

Armazenamento de Energia
1 Mercado global de armazenamento de energia irá se expandir rapidamente até 2025
2 EUA: Borrego completa projetos de armazenamento em NY e Massachusetts
3 Metais da bateria: Com que rapidez o fornecimento pode aumentar?

4 Instalações de armazenamento de energia nos EUA quebram recorde do primeiro trimestre

5 Europa precisa de 600 GW de armazenamento de energia até 2050, diz EASE

Veículos Elétricos
1 Projetos de veículos elétricos recebem financiamento no Reino Unido
2 EUA: Projeto de lei do Senado planeja eletrificar os veículos militares não táticos
3 Juice Power AG promoverá produção de energia verde para alimentar veículos elétricos em tempo real
4 Eletrificação da aviação é foco de nova parceria

Gestão e Resposta da Demanda
1 Lumin and Leap lança programa de resposta da demanda residencial na Califórnia
2 Novos regulamentos de carregamento inteligente surgem com papel mais ativo do consumidor
3 Crescimento em pico de demanda de eletricidade na Índia: tempo para gerenciamento de demanda

Eficiência Energética
1 Economia do Procel em 2021 equivale a 4,5% do SIN
2 DOE propõe novos padrões de eficiência energética para fornos a gás
3 Texas: Orçamentos de eficiência energética pode pagar bônus de desempenho de serviços públicos
4 Kosovo: BEI concede uma subvenção de assistência técnica para eficiência energética

Microrredes e VPP
1 EUA: Startup lança nanogrid móvel de energia renovável
2 Microsoft contrata serviço de microrredes para garantir resiliência de data center
3 EUA: Microrredes e energia renovável são parte do Plano de Resiliência para ilhas do DOE

Tecnologias e Soluções Digitais
1 Gerenciando usinas hidrelétricas a partir de um smartphone
2 EUA: EPRI lança modelo de código aberto para planejamento de REDs
3 ReBeam: tecnologia blockchain para melhorar a experiência de mobilidade elétrica

Segurança Cibernética
1 Os chefes cibernéticos dos EUA têm uma longa lista de tarefas
2 A segurança cibernética de energia ainda é uma prioridade

Eventos
1 Webinar 19 de julho: Usando análises para gerenciar proativamente a rede e trabalhar de forma mais inteligente

Artigos e Estudos
1 Relatório: "Garantindo uma Transição de Energia Limpa Inclusiva"
2 Observações sobre o mercado REC
3 SEIA emite whitepaper sobre reformas de interconexão necessárias para descarbonizar a rede


 

 

Transição Energética e ESG

1 Energia solar tem geração recorde e R$ 86,2 bi em investimentos no Brasil

O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 16 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. De acordo com a ABSOLAR, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, gerou mais de 479,8 mil empregos desde 2012. Além disso, evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. O setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de geração solar distribuída. Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. (ABSOLAR – 15.06.2022)

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2 Energia solar no mundo entra na era do terawatt

Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, o Brasil deve se tornar um dos principais mercados globais em energia solar nos próximos anos, podendo atingir 54 GW de capacidade solar total até 2026. O estudo, coordenado pela Solar Power Europe, associação europeia do setor solar, contou com a coautoria da ABSOLAR, responsável por dois capítulos do documento: um que apresenta o panorama e as perspectivas da energia solar na América Latina, destaque principal desta edição, e outro especificamente dedicado ao mercado solar no Brasil. O relatório anual aponta que, apesar dos impactos causados pela pandemia, a capacidade instalada solar dobrou no mundo nos últimos três anos. E em abril de 2022 o setor ultrapassou a marca de 1 TW de potência instalada e a expectativa é que em quatro anos a potência instalada ultrapasse o dobro do valor. (ABSOLAR – 13.06.2022)

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3 ETAF expande o papel da IRENA na transição energética global

A plataforma Energy Transition Accelerator Financing (ETAF), uma plataforma de financiamento climático inclusiva e multissetorial, surgiu durante a COP26 para garantir que as necessidades de investimento da transição energética sejam atendidas. Com o objetivo de financiar uma implantação total de 1,5 GW de energia renovável até 2030, a ETAF garantiu um financiamento de USD 400 milhões do Abu Dhabi Fund for Development (ADFD) fora da meta de USD 1 bilhão. Atualmente, a plataforma entrou em uma nova fase com a entrada da Masdar, uma empresa de energia renovável de propriedade do governo dos Emirados Árabes Unidos. Com a entrada de mais um parceiro, a ETAF se aproxima de sua meta e obtém mais recursos para os seus trabalhos de assistência técnica. Servindo como secretaria da plataforma, a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) canalizará e recomendará um conjunto robusto de projetos renováveis para consideração de financiamento pelos parceiros da ETAF. (IRENA – 16.06.2022)

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4 África: Necessidade de acelerar o investimento em energia renovável

As crises sobrepostas estão afetando os sistemas de energia da África, incluindo a reversão de tendências positivas na melhoria do acesso à energia moderna, com mais 25 milhões de pessoas no continente vivendo sem eletricidade em comparação com o período pré-pandemia, de acordo com o relatório Africa Energy Outlook 2022. Ao mesmo tempo, a África está enfrentando efeitos mais severos das mudanças climáticas do que a maioria das outras partes do mundo – incluindo secas maciças – apesar de ter a menor responsabilidade pelo problema. Apesar desses desafios, o relatório conclui que a transição global de energia limpa é uma nova promessa para o desenvolvimento econômico e social da África, com as energias renováveis e áreas emergentes, oferecendo forte potencial de crescimento se bem gerenciadas. Nesse contexto, o aumento das ambições internacionais para reduzir as emissões está ajudando a definir um novo rumo para o setor de energia global em meio à queda nos custos de tecnologia limpa e à mudança nos padrões de investimento global. (IEA – 20.06.2022)

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5 DOE financiará projetos que promoverão a fabricação de energia limpa

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) concedeu US$ 57,9 milhões a 30 projetos que ajudarão a descarbonizar o setor industrial e promover a fabricação de energia limpa. Segundo Jennifer Granholm, secretária de Energia dos EUA, descarbonizar a indústria americana enquanto expandimos nossa capacidade de fabricar tecnologias de energia limpa é a maneira mais segura de cumprir as metas climáticas e econômicas do país. Sendo assim, as tecnologias financiadas por meio desse investimento melhorarão a produtividade, a eficiência energética e a competitividade em todo o setor industrial americano, criando empregos bem remunerados para os trabalhadores americanos. (Daily Energy Insider – 20.06.2022)

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6 Os bancos locais podem auxiliar a transição energética em mercados emergentes

A mudança de paradigma para atingir uma transição energética requer investimentos adicionais significativos em tecnologias verdes e no combate às alterações climáticas em todos os setores da economia, a maioria deles direcionados para mercados emergentes. Para atingir os objetivos globais de descarbonização, o investimento precisará quase triplicar, passando de US$ 760 bilhões em 2019 para US$ 2,2 trilhões em 2030, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Além disso, os mercados emergentes precisam de US$ 1 trilhão por ano de financiamento público e privado para fazer a transição para uma economia neutra em carbono. Em linha com as metas climáticas, o setor privado comprometeu-se a canalizar os recursos econômicos necessários para torná-lo possível e identificar os riscos a que agentes econômicos responsáveis pela tomada de decisões de investimento estão expostos. (World Economic Forum – 20.06.2022)

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7 FERC planeja acelerar a conexão à rede para recursos energéticos distribuídos

A Federal Energy Regulatory Commission (FERC) emitiu uma proposta de papel para resolver backlogs atuais significativos nas filas de interconexão da rede. De acordo com a FERC, há mais de 1.400 GW de capacidade de geração e armazenamento de energia esperando para se conectar ao sistema. Segundo a FERC, os projetos agora enfrentam um cronograma médio de mais de três anos para se conectar à rede. A fila pode incluir centenas de GWs em projetos eólicos e solares de grande porte, mas também mais projetos de ponta, como energia distribuída e microrredes. Por isso, à medida que o mix de recursos muda rapidamente, as políticas da FERC devem acompanhar o ritmo. Deste modo, o aviso de regra proposta (NOPR) propõe reformas para garantir que os clientes de interconexão possam acessar a rede de maneira confiável, eficiente, transparente e oportuna. (T&D World – 17.06.2022)

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8 OW Brasil é lançada oficialmente no mercado eólico offshore

A Ocean Winds (OW), empresa dedicada à geração de energia eólica offshore, anunciou o lançamento da sua subsidiária no Brasil, que irá investir em oportunidades de desenvolvimento de projetos eólicos offshore no país. Interessada no potencial de 700 GW em energia eólica offshore do Brasil, a OW começou, em dezembro de 2020, a licenciar cinco novos projetos eólicos offshore com uma capacidade total de 15 GW nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para o CEO da Ocean Winds, Bautista Rodríguez, o desenvolvimento deste novo setor de atividade no Brasil é uma oportunidade importante para atender à crescente demanda de energia, desenvolver projetos de hidrogênio verde, diversificar a matriz energética e assim garantir a segurança energética do país com uma fonte renovável à um custo competitivo para o consumidor. (Canal Energia – 14.06.2022)


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9 Primeira cidade híbrida movida a energia solar e armazenamento na Índia

Modhera, no estado de Gujarat, no noroeste da Índia, é a primeira cidade do país a receber energia solar 24 horas por dia, 7 dias por semana. O sistema é composto por um sistema solar fotovoltaico de 6MWp e um sistema de armazenamento de energia por bateria de 15MWh com solução integrada de controle, monitoramento, gerenciamento de dados e exibição no local, que está fornecendo energia para aproximadamente 1.400 residências da cidade. Além disso, o sistema integra 271 painéis solares de 1 kW no telhado, 1.610 medidores inteligentes e uma estação de carregamento de veículos elétricos. “Este foi um projeto de muito prestígio para a Mahindra Susten”, diz Pramod Kalyanshetty, chefe de compras e diretor de risco da Mahindra Susten, empreiteira de engenharia, aquisição e construção (EPC), comentando que é considerado simbólico. (Power Engineering International – 16.06.2022)

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Geração Distribuída

1 Aeroporto de Maringá terá energia fotovoltaica

O Aeroporto de Maringá prepara a instalação de painéis de energia fotovoltaica para trocar o sistema de energia elétrica no local. Segundo a prefeitura, a instalação das placas proporcionará uma economia de aproximadamente 80% dos R$ 100 mil, em média, que são pagos da conta de luz mensalmente no aeroporto. O sistema deve ser instalado até o final do ano. De acordo com o superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende, o projeto já está pronto e os próximos passos serão a análise sobre orçamento, a captação recursos no Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE) e a abertura de licitação para contratar empresa para as obras. A energia sustentável será usada na iluminação do local, ar-condicionado, balizamentos, equipamentos, entre outros. (ABSOLAR – 13.06.2022)

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2 Comissão promove debate sobre geração distribuída de energia elétrica

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública para debater a geração distribuída de energia elétrica, mecanismo através do qual consumidores passam a gerar sua própria energia. Autor do pedido para o debate, o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) relata dificuldades enfrentadas por consumidores nessa modalidade em relação à conexão dos empreendimentos. "Os consumidores relatam dificuldades para obter respostas adequadas, descaso e descumprimento das normas vigentes, desrespeito aos prazos estabelecidos para vistorias, emissão de pareceres e processo de homologação, dentre outras adversidades", enumerou o deputado. Foram convidados para a audiência pública representantes da Aneel, Absolar, Movimento Solar Livre, Inel, Idec, Comercial da Enel Brasil, CEA-Equatorial, CPFL (SP), Light (RJ) e Neoenergia Coelba. (Agência Câmara de Notícias – 20.06.2022)

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Armazenamento de Energia

1 Mercado global de armazenamento de energia irá se expandir rapidamente até 2025

De acordo com a agência de pesquisa de Taiwan TrendForce, o armazenamento de energia em baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP) tem vantagens significativas sobre outras tecnologias e tem sido uma das principais tecnologias entre as novas adições de capacidade instalada de armazenamento de energia em todo o mundo. Ainda de acordo com a TrendForce, a capacidade instalada acumulada de energia renovável global em 2021 foi de 3.064 GW. Isso destaca a necessidade premente de armazenamento de energia para equilibrar a intermitência. Em 2021, o mercado global de armazenamento de energia manteve uma alta taxa de crescimento. A capacidade recém-instalada foi de 29,6 GWh, um aumento de 72,4% ano a ano, disse TrendForce. No futuro, o mercado global de armazenamento de energia está pronto para uma rápida expansão, atingindo 362 GWh até 2025. (PV Magazine – 17.06.2022)

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2 EUA: Borrego completa projetos de armazenamento em NY e Massachusetts

A Borrego, empresa de energia solar e armazenamento de energia, concluiu a construção de 15 projetos de energia solar e armazenamento em Nova York e Massachusetts, totalizando 169 MWh. Os projetos nos dois estados dos EUA totalizam 96MW de energia solar fotovoltaica, enquanto a parcela de armazenamento é de 50MW/169MWh, com duração média de 3,4 horas. As unidades de armazenamento variam em tamanho de 1,7MWh a 17MWh, os quais são de propriedade da empresa global de energia AES Corporation. A Borrego disse em um comunicado de imprensa que estas estão entre suas primeiras instalações de armazenamento solar e armazenamento acoplado a corrente contínua e seu maior portfólio de armazenamento construído para um único cliente até o momento. (Energy Storage – 17.06.2022)

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3 Metais da bateria: Com que rapidez o fornecimento pode aumentar?

No final de maio, o banco de investimento norte-americano Goldman Sachs abalou os estoques de metais de baterias, prevendo que o preço de três materiais importantes para baterias – cobalto, lítio e níquel – está caminhando para uma queda nos próximos dois anos. No ano passado, a eletrificação do setor de transporte causou escassez no mercado de baterias de íons-lítio, levando a um aumento do preço da matéria-prima. Mas em seu relatório, o Goldman declarou que a alta no mercado de metais para baterias “acabou por enquanto”. Entre 2022 e 2025, os analistas esperam que a oferta de lítio cresça em média 33% ano a ano, refletindo o aumento de novos projetos na Austrália, China e Chile. O cobalto aumentará 14% ano a ano e o níquel 8% ano a ano, contra taxas de crescimento anual da demanda de 27%, 11% e 7%, respectivamente. (PV Magazine – 16.06.2022)

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4 Instalações de armazenamento de energia nos EUA quebram recorde do primeiro trimestre

O relatório do US Energy Storage Monitor ilustrou como o volume de instalações de armazenamento de grande escala dos EUA foi quatro vezes o volume visto no primeiro trimestre de 2021, apesar das contínuas dificuldades de aquisição e atrasos nos projetos. “O primeiro trimestre de 2022 foi, de longe, o maior primeiro trimestre já registrado para instalações de grande porte, um marco notável, já que as instalações geralmente são retroalimentadas para o segundo semestre do ano. As regiões da Costa Oeste e Sudoeste dos EUA continuam a dominar tanto para sistemas autônomos quanto híbridos”, afirmou Vanessa Witte, analista sênior da equipe de armazenamento de energia da Wood Mackenzie. Apesar do crescimento significativo, os riscos de curto prazo permanecem para este mercado. (Renewable Energy World – 20.06.2022)

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5 Europa precisa de 600 GW de armazenamento de energia até 2050, diz EASE

A Europa precisará de um total de 187 GW de armazenamento de energia até 2030 e 600 GW até 2050 para cumprir suas metas de energia renovável, de acordo com a Associação Europeia de Armazenamento de Energia (EASE). O número de 2030 foi publicado pela primeira vez no mês passado, enquanto a meta para 2050, quando a matriz energética renovável do continente deve atingir 85%, é uma previsão totalmente nova. Os 600 GW fazem parte de um total de 811 GW de capacidade de flexibilidade necessária, sendo o restante composto por turbinas a gás. A organização disse que a absorção de armazenamento no continente está atrasada em relação aos recursos de energia renovável e que a UE corre o risco de ser incapaz de integrar novos recursos de energia renovável. (Energy Storage – 20.06.2022)

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Veículos Elétricos

1 Projetos de veículos elétricos recebem financiamento no Reino Unido

Motocicletas elétricas e caminhões de entrega desenvolvidos para mercados emergentes estão entre os projetos beneficiados pelo financiamento da competição de pesquisa colaborativa e desenvolvimento da Advanced Propulsion Centre (APC), organização que financia o desenvolvimento de tecnologias automotivas inovadoras de baixo carbono. O financiamento de mais de 43 milhões de libras foi destinado a dois projetos: Project Zero Emission Norton, que visa desenvolver uma motocicleta elétrica que entrega um alto nível de desempenho de corrida e autonomia, e o OX Delivers CLEAN, que visa o desenvolvimento de caminhões de entrega desenvolvidos para mercados emergentes. Além disso, 19 projetos em estágios iniciais que poderiam reforçar a cadeia de suprimentos de veículos elétricos do Reino Unido foram contemplados com financiamento para pesquisar, provar e aprimorar os projetos para escalá-los, de forma a garantir a criação de empregos futuros no país. (Eletric Energy Online – 21.06.2022)

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2 EUA: Projeto de lei do Senado planeja eletrificar os veículos militares não táticos

Um grupo de senadores dos EUA apresentou um projeto de lei, que faria a transição da frota não tática usada pelo Departamento de Defesa (DoD) para veículos elétricos ou outros veículos de emissão zero. Especificamente, a Lei de Eletrificação da Frota de Veículos Militares exigiria que pelo menos 75% de todos os veículos não táticos, como carros, vans e caminhões leves, comprados ou alugados pelo DoD ou adquiridos ou alugados pela General Services Agency (GSA) para o DoD, sejam veículos elétricos ou de emissão zero. Atualmente, o DoD possui mais de 174 mil veículos não táticos em filiais de serviço, sendo essa, a segunda maior frota federal de veículos depois do Serviço Postal dos EUA. Além disso, o Plano Federal de Sustentabilidade do governo Biden descobriu que 56% das emissões totais de gases de efeito estufa do governo federal vêm do DoD. (DailyEnergyInsider – 15.06.2022)

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3 Juice Power AG promoverá produção de energia verde para alimentar veículos elétricos em tempo real

A Juice Technology AG, fabricante de estações de carregamento móveis para veículos elétricos, fundou a Juice Power AG. A inciativa pretende promover ativamente a produção de energia verde para o consumo de veículos elétricos, expandindo o acesso à energia hidráulica para os motoristas usarem em tempo real. De acordo com Christoph Erni, CEO e fundador da Juice Technology AG: "A adição da geração de energia é apenas o próximo passo lógico no desenvolvimento da eletromobilidade. Sempre dizemos que a mobilidade sustentável começa com uma infraestrutura de carregamento sustentável. Mas isso é apenas o começo. É por isso que vamos agora um passo adiante. O carro elétrico, a estação de carregamento e a energia para carregar a bateria do carro devem ser vistos como componentes inseparáveis de um conceito geral. A eletromobilidade como um todo só será mais verde quando tudo for gerado e alimentados com o menor número de emissões possível, do início ao fim". (Energías Renovables – 17.06.2022)

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4 Eletrificação da aviação é foco de nova parceria

A desenvolvedora de aeronaves elétricas Ampaire e a Black & Veatch anunciaram um plano para colaborar com a eletrificação de aeroportos que apoie as necessidades emergentes da aviação elétrica. As empresas disseram que pretendem trabalhar para identificar e avaliar oportunidades para planejar, projetar e construir infraestrutura para mobilidade aérea elétrica em aeroportos, trabalhando com os primeiros adeptos nas Américas, Europa e Ásia. De acordo com o memorando de entendimento entre as duas empresas, a colaboração se concentrará na criação de carregamento confiável, movido a energia limpa e com abastecimento sustentável de combustível de aviação, alavancando o desenvolvimento da cadeia de fornecimento de energia solar, armazenamento de energia e combustível de aviação sustentável. (Power Grid – 14.06.2022)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 Lumin and Leap lança programa de resposta da demanda residencial na Califórnia

A Lumin Response, empresa de gerenciamento de demanda, dará aos clientes em regiões selecionadas a elegibilidade para incentivos financeiros para redução automática de energia para ajudar a equilibrar a rede durante períodos de alta demanda. Segundo a empresa, o programa ajudará as residências a maximizar o valor de seus sistemas solares e de armazenamento. O programa integrará a plataforma de gerenciamento de energia residencial da Lumin e a tecnologia de controle de circuito inteligente com a plataforma de agregação de recursos energéticos distribuídos da Leap, reduzindo o uso de energia de uma casa desligando automaticamente os aparelhos quando os preços da eletricidade são mais altos e recompensando proporcionalmente o participante. As famílias elegíveis serão solicitadas a fornecer um conjunto de preferências para quando e por quanto tempo seus aparelhos podem ser desligados. A tecnologia da Lumin se conecta a aparelhos de uso intensivo de energia, como geladeiras, plugues controláveis inteligentes e carregadores de EV. (Energy Storage – 20.06.2022)

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2 Novos regulamentos de carregamento inteligente surgem com papel mais ativo do consumidor

O setor de carregamento de veículos elétricos deve focar em informar o consumidor, à medida que novos regulamentos de carregamento inteligente vão surgindo, de acordo com a Shell Recharge Solutions. Os novos regulamentos abrangem três áreas: serviços de carregamento fora do pico, atraso de carregamento aleatório e resposta do lado da demanda (DSR). O primeiro deles exige que todos os novos pontos de carregamento ofereçam aos clientes um cronograma de carregamento padrão que evite picos de demanda, ajudando os consumidores a acessar tarifas mais baratas. O aspecto de atraso de carregamento aleatório significa que qualquer carregador verá um atraso antes de iniciar o carregamento de até dez minutos. Isso se une ao aspecto da resposta de demanda, que significa que todos os novos pontos de carga terão a funcionalidade necessária para suportar os serviços DSR, ajudando assim a equilibrar a rede e oferecer economia aos consumidores. Sendo assim, é necessário um foco maior do setor no próprio cliente final. (Current News – 16.06.2022)

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3 Crescimento em pico de demanda de eletricidade na Índia: tempo para gerenciamento de demanda

Para atender à crescente demanda de energia elétrica, a Índia precisa manter uma capacidade de geração de pico que seja flexível e despachável, o que aumentará os custos gerais dos sistemas de energia. Uma das maneiras de reduzir os custos é deslocar a carga de pico por meio de sistemas de gerenciamento de demanda. Embora esta seja uma prática comum no setor não residencial, os sistemas de gerenciamento de demanda residencial são subdesenvolvidos porque as informações sobre perfis de carga doméstica e cargas móveis são inadequadas. Os sistemas de gerenciamento de demanda residenciais normalmente exigem uma compreensão detalhada do potencial de deslocamento das cargas participantes para prever com precisão quando a mudança de carga pode ocorrer. Na Índia, o custo médio da eletricidade é a base da tarifa de eletricidade. Para habilitar uma resposta de demanda confiável, a tarifa deve motivar os consumidores a alterar os padrões de consumo em resposta às alterações no preço da eletricidade ao longo do tempo. (ORF – 21.06.2022)

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Eficiência Energética

1 Economia do Procel em 2021 equivale a 4,5% do SIN

Com aporte superior a R$ 300 milhões, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) colaborou com a economia de aproximadamente 22,73 bilhões de kWh ao longo de 2021, o equivalente a 4,54% do consumo total no SIN. As informações constam no Relatório de Resultados do Procel 2022 – Ano Base 2021, apresentado no dia 20 de junho. O montante de energia poupado por meio de ações em diversas vertentes como indústria, iluminação pública, edificações e projetos estruturantes seria suficiente para atender 11,49 milhões de residências durante um ano. Além disso, as iniciativas contribuíram com uma redução de demanda na ponta de 7.508 MW. Já o custo anual evitado atingiu cerca de R$ 4,2 milhões. O gerente do Procel, Marcel Siqueira, destacou os resultados em meio ao cenário de crise hídrica e incerteza energética, ressaltando a diversidade de ações do programa entre mais de 150 projetos simultâneos. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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2 DOE propõe novos padrões de eficiência energética para fornos a gás

O DOE propôs novos padrões de eficiência energética para fornos a gás residenciais, que reduzirão as emissões de gases de efeito estufa e economizarão bilhões de consumidores anualmente em suas faturas de energia. De acordo com a proposta, fornos a gás não intemperizados e aqueles usados em casas móveis seriam obrigados a atingir uma eficiência anual de utilização de combustível de 95%. Essas melhorias de eficiência economizariam US$ 1,9 bilhão anualmente para os consumidores e, em 30 anos, reduziriam as emissões de carbono em 373 milhões de toneladas e as emissões de metano em 5,1 milhões de toneladas. Os fornos a gás respondem por aproximadamente 15% do uso anual de energia residencial nos EUA, sendo o equivalente ao que 61 milhões de casas emitem a cada ano. (Daily Energy Insider – 15.06.2022)

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3 Texas: Orçamentos de eficiência energética pode pagar bônus de desempenho de serviços públicos

De acordo com Cyrus Reed, diretor de conservação do Capítulo Lone Star do Sierra Club, as concessionárias do Texas que excederem suas metas de eficiência energética podem receber bônus de desempenho extraordinários que, de outra forma, ajudariam os clientes a reduzir a demanda de pico ou economizar energia. A Oncor Electric, a Entergy e a CenterPoint podem ganhar bônus iguais a um terço ou mais de seus orçamentos de eficiência energética. Isso porque as metas de economia de energia não foram ajustadas desde 2011, significando que as concessionárias as cumprem com pouca dificuldade. (Utility Dive – 17.06.2022)

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4 Kosovo: BEI concede uma subvenção de assistência técnica para eficiência energética

O Banco Europeu de Investimento (BEI), através da sua nova sucursal BEI Global, concede uma subvenção de assistência técnica de 1,5 milhões de euros para financiar a preparação do projeto para a expansão do sistema de aquecimento urbano em Pristina, Kosovo. No projeto levará a um sistema de aquecimento mais energeticamente eficiente para a cidade, ajudando a reduzir a poluição do ar e melhorar as condições de vida de cerca de 210 mil pessoas. A assistência técnica do BEI apoiará o desenvolvimento de um plano de descarbonização do sistema de aquecimento em Pristina, a preparação das necessárias avaliações de impacto ambiental e social e a implementação do projeto. (EE Online – 20.06.2022)

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Microrredes e VPP

1 EUA: Startup lança nanogrid móvel de energia renovável

A startup americana Sesame Solar desenvolveu o conceito de nanorrede móvel, que pode ser configurado e gerar eletricidade em 15 minutos. A nanorrede modular, tecnologia adaptada em contêiner, é composta por energia solar fotovoltaica retrátil, produção e armazenamento de hidrogênio verde, células a combustível e armazenamento de bateria que podem ser adaptados às necessidades individuais. Os modelos variam em tamanho de 3 a 12m com produção de energia solar entre 3-20kW e armazenamento total de bateria de 15-150kWh e são considerados fáceis de transportar e movimentar. Os modelos são projetados e testados para condições climáticas extremas e são fáceis de operar, com configuração viável para uma pessoa. (Power Engineering Int – 20.06.2022)

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2 Microsoft contrata serviço de microrredes para garantir resiliência de data center

A Microsoft contratou o fornecedor de soluções de resiliência Enchanted Rock para desenvolver uma microrrede capaz de alimentar seu data center em San Jose, Califórnia. A microrrede seria totalmente suportada por gás natural renovável (RNG). O projeto inclui 224 geradores de RNG de 0,45 MW para fornecer energia elétrica para apoiar o data center, de acordo com os registros do projeto. As licenças estão pendentes para o projeto, que aguarda aprovação da Comissão de Energia da Califórnia. A Enchanted Rock planeja lidar com o monitoramento, a otimização e o gerenciamento da microrrede. A companhia já implantou mais de 200 microrredes nos EUA, totalizando 556 MW de capacidade. (Power Engineering Int – 17.06.2022)

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3 EUA: Microrredes e energia renovável são parte do Plano de Resiliência para ilhas do DOE

Comunidades situadas em ilhas nos EUA estão obtendo financiamento federal para reduzir as emissões de carbono e melhorar a resiliência em seus sistemas de energia. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) selecionou 12 comunidades remotas para ajudar a fortalecer sua infraestrutura de energia, reduzir o risco de interrupções e melhorar as perspectivas energéticas e econômicas. O DOE apoiará os projetos por meio do Projeto de Parceria da Iniciativa de Transições de Energia (ETIPP), que apoia a meta do atual governo de uma transição equitativa para um futuro livre de poluição por carbono. As 12 comunidades selecionadas receberão projetos de recursos energéticos distribuídos, microrredes e outras iniciativas planificadas para alcançar redução de emissões, maior resiliência e aumento de energias renováveis. (TD World – 20.06.2022)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 Gerenciando usinas hidrelétricas a partir de um smartphone

A empresa de tecnologia Voith, juntamente com a companhia especialista em tecnologias digitais, Ray Sono, desenvolveu uma solução para gerenciar ativos hidrelétricos a partir de um smartphone. A Hydro Pocket é uma solução projetada para dar suporte à operação de usinas hidrelétricas de pequeno ou médio porte. É um sistema inteligente baseado em tecnologia nuvem que usa dados em tempo real e análise inteligente para aumentar o monitoramento, a análise e o gerenciamento do sistema. De acordo com a Voith, isso permite uma tomada de decisão mais rápida com base em uma visão transparente dos ativos, otimizando o planejamento de manutenção e reparo e reduzindo o tempo de inatividade não planejado. (Power Engineering Int – 14.06.2022)

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2 EUA: EPRI lança modelo de código aberto para planejamento de REDs

O Electric Power Research Institute (EPRI), organização americana sem fins lucrativos que realiza pesquisa e desenvolvimento relacionados ao setor elétrico, desenvolveu e lançou um modelo de código aberto para recursos energéticos distribuídos (REDs), o OpenDER, que foi projetado para apoiar o aumento da capacidade de energia renovável na rede elétrica. O modelo OpenDER pode ser usado para avaliar os comportamentos estáticos e dinâmicos de REDs para planejamento e estudos de interconexão. A EPRI disse que também lançou um documento público gratuito de especificações do modelo para complementar o software e facilitar a implementação e adaptação do modelo em todo o setor elétrico. Segundo a EPRI, o modelo pode ajudar concessionárias e empresas de software comercial a representar com precisão os sistemas REDs para fins de planejamento, operação e pesquisa. (Smart Energy – 20.06.2022)

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3 ReBeam: tecnologia blockchain para melhorar a experiência de mobilidade elétrica

Embora a venda de veículos elétricos (VEs) esteja em crescimento, a experiência de carregamento de mobilidade elétrica ainda está fragmentada com as muitas partes envolvidas: provedores de mobilidade, prestadores de serviços e empresas de eletricidade, operando em diferentes regiões. Porém, a solução ReBeam, desenvolvida por companhias europeias especializadas como a Energy Web e a bloXmove, visa integrar todas as diferentes partes normalmente envolvidas em carregamento de VEs, incluindo operadores de transmissão e distribuição, operadores de pontos de carregamento e potencialmente outros em uma plataforma comum. A ReBeam é uma Open Charging Network que utiliza identidades e credenciais digitais descentralizadas baseadas em blockchain. A solução foi projetada para permitir o compartilhamento de dados, mensagens, transações e verificação entre as diferentes partes. (Smart Energy – 20.06.2022)

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Segurança Cibernética

1 Os chefes cibernéticos dos EUA têm uma longa lista de tarefas

O governo federal dos EUA está em um esforço de anos para criar mais coesão e coerência na defesa cibernética. A Agência de Segurança Nacional (NSA), FBI, CISA, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional e o Serviço Secreto estão compartilhando conhecimentos e avaliações de ameaças. Além disso, estão realizando a coordenação com vários departamentos executivos, permitindo que as autoridades planejem e operacionalizem melhor a resposta às ameaças do setor privado. O foco permanece em fornecer informações relevantes, acionáveis e oportunas que os defensores da rede podem usar para aumentar a segurança e a resiliência da rede. Para evitar ataques, as empresas podem reduzir drasticamente o risco corrigindo vulnerabilidades exploráveis conhecidas, precisam implementar a autenticação multifator por padrão, praticar higiene e proteção de senha, atualizar software e verificar duas vezes antes de clicar em links suspeitos. Já o governo, pode desmistificar e comunicar a importância das melhores práticas de segurança, que muito ainda se resume à responsabilidade individual. (Utility Dive – 14.06.2022)

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2 A segurança cibernética de energia ainda é uma prioridade

Alguns dos maiores ataques cibernéticos em 2021 e 2022 se concentraram no setor de energia, sendo que mais de dois terços das violações de segurança cibernética em grande escala ao longo do ano tiveram como alvo o setor de produção de energia ou a rede de distribuição. Essas violações da segurança cibernética no setor de energia podem ser vistas pela lente da segurança digital. Nesse caso, as empresas de energia, incluindo as de distribuição, são um alvo devido à frequente obsolescência de seus equipamentos e padrões. Mas os ataques ao setor de energia também podem ser vistos pela lente da pressão e influência social. Nesse sentido, os ataques cibernéticos que visam interromper e exigir resgate da rede de distribuição de energia têm mais em comum com o terrorismo do que com os ataques digitais. Além disso, o setor de energia está mudando, mas, a menos que a gestão das empresas de energia aumente a agilidade, todo o setor será esquecido, resultando em novos ataques às empresas do setor. (Tech Genix – 16.06.2022)

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Eventos

1 Webinar 19 de julho: Usando análises para gerenciar proativamente a rede e trabalhar de forma mais inteligente

À medida que a adoção de recursos energéticos distribuídos, como energia solar, eólica e armazenamento de baterias, se tornam mais difundidos e adicionam mais carga à rede, a introdução desses novos elementos cria interrupções e apresenta desafios de confiabilidade da rede que devem ser abordados. Ao optar por gerenciar seus dados de melhor forma e de maneira mais inteligente por meio do estabelecimento de processos simplificados, a concessionária australiana United Energy está abordando os principais casos que exemplificam o uso dessa metodologia de gerenciamento de dados para discutir insights críticos em torno desses desafios. Essas informações serão apresentadas em um webinar, que ocorrerá no dia 19/07/2022, às 01:30 no horário de Brasília, e terá duração de 1 hora. (Smart Energy – 17.06.2022)

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Artigos e Estudos

1 Relatório: "Garantindo uma Transição de Energia Limpa Inclusiva"

Nos Estados Unidos, a transição do carvão para uma economia de energia limpa está se acelerando. No entanto, sem planejamento cuidadoso e recursos robustos, essa transição prejudicará os trabalhadores que dependem do carvão para sua subsistência, bem como as comunidades onde vivem e trabalham. Nesse caso, uma política climática eficaz e durável deve abordar de forma abrangente esses desafios sociais e econômicos. Tendo isto em vista, o relatório publicado pela organização de pesquisa, RMI, pode ajudar os formuladores de políticas federais e estaduais a projetar e implementar políticas climáticas abrangentes que funcionem para as comunidades afetadas pela transição energética – e equipar os defensores para lutar por políticas fortes. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Daily Energy Insider – 06.2022)

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2 Observações sobre o mercado REC

Em meio a uma série de estudos de especialistas pedindo por ações climáticas urgentes, ressaltados por eventos climáticos extremos e desastres naturais cada vez mais frequentes, a população dos Estados Unidos está procurando maneiras de apoiar a transição energética. Dentro desse contexto, os certificados de energia renovável (RECs) são uma maneira, a partir da qual um indivíduo ou empresa pode usar seu poder de compra para apoiar o desenvolvimento de energia renovável. No entanto, os RECs podem ser adquiridos separadamente da eletricidade de uma fonte renovável - por meio de um instrumento conhecido como REC desagregado - e os críticos acusam as empresas de usar RECs desagregados para greenwashing (lavagem verde). Neste contexto, o artigo publicado pela RMI analisa como os RECs funcionam e podem resultar em progresso real em direção à descarbonização. Também se aborda os fundamentos dos RECs e a abordagem da RMI para garantir que eles levem a reduções de emissões no mundo real. (RMI – 02.06.2022)

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3 SEIA emite whitepaper sobre reformas de interconexão necessárias para descarbonizar a rede

A Solar Energy Industries Association (SEIA) delineou as reformas de interconexão necessárias para descarbonizar a rede elétrica em um novo whitepaper, chamado Lições da Linha de Frente: Princípios e Recomendações para Reformas de Interconexão de Energia Distribuída e em Grande Escala. O whitepaper examina as várias oportunidades que as concessionárias e reguladores têm para padronizar, automatizar e esclarecer procedimentos e políticas de interconexão. A SEIA apontou que é necessário alinhar as metas de energia limpa dos líderes federais e das concessionárias de energia e as organizações regionais de transmissão. Entre as soluções apontadas para evitar bloqueios de interconexão é fornecer às empresas mais informações sobre as operações da rede de transmissão e distribuição e novos modelos de compartilhamento de custos para atualizações de sistemas de transmissão e distribuição. (Daily Energy Insider – 16.06.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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