l

IFE: nº 5.207 - 05 de março de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Veículos elétricos na transição energética”
2 Repasse das distribuidoras à Conta Bandeiras será de R$ 19,622 mi
3 Definição sobre comissões permanentes da Câmara é adiada para próxima terça-feira, 09
4 Líderes da Câmara discutem distribuição de comissões
5 Associações alertam para desequilíbrios provocados por subsídios a GD
6 CCEE: Venda de excedentes de energia movimenta R$ 60 milhões em fevereiro
7 ONS lança “mapa regulatório”
8 Aneel suspende operação da UHE Macaco Branco
9 Aneel altera anexo de resolução que aprova Regras de Comercialização
10 Aneel suspende operação comercial da UHE Macaco Branco
11 MME enquadra sete usinas da Casa dos Ventos como projetos prioritários
12 Artigo de Guilherme Nagamine sobre o impacto da priorização das hidrelétricas na segurança energética no Brasil

Empresas
1 MP da Eletrobras: dúvidas começaram com saída de Wilson Ferreira, diz Helius Capital
2 Lucro líquido IFRS da Taesa aumenta 106% em 2020
3 Credit Suisse: Taesa reportou resultados operacionais mais fracos que o esperado no 4tri20
4 Taesa: distribuição adicional de dividendos será deliberada conforme o momento
5 Taesa: plano estratégico de 10 anos prevê ser agente ativo no setor em leilões e M&As
6 Taesa: temos boas perspectivas de entregar obras em 2021, antes de cronograma Aneel
7 EDP conclui aquisição de 40% da Blue Sol
8 AES Brasil atualiza projeções de investimentos para R$ 2,369 bi entre 2021 e 2025

9 Lucro da Nordex caiu 24% em 2020

10 Rio Energy pede registro de oferta pública inicial na CVM

11 Omega: PLD Horário pode incrementar receita em R$ 1,5 mi

12 Omega: Projeto Assuruá 4 deve ter obras iniciadas neste ano

13 Isa Cteep conclui energização da IE Aguapeí

14 Isa Cteep conclui aquisição de linhas subterrâneas em SP

15 Frederico Candian assume presidência da CEB-D

16 Neoenergia investe cerca de R$ 61 mi em eficiência energética em 2020

17 Com foco em sustentabilidade, SPIC Brasil assina parceria com o Instituto Ethos

Leilões
1 Aneel homologa Sistema de Gerenciamento de Leilões
2 EPE divulga CMO dos Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021
3 Cálculo das Garantias Físicas do Leilão de Energia Nova A-3 e A-4/2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Santo Antônio: Quarta maior hidrelétrica do País vê risco de paralisação total
2 Aneel libera 160 MW para operação comercial em fevereiro
3 ONS adota Carga Global e otimiza processos

4 Nível dos reservatórios perigosamente baixo preocupa

5 CCEE realizará primeira liquidação financeira oficial com o PLD horário

6 UHE Serra da Mesa terá redução da vazão mínima

Mobilidade Elétrica
1 Ambev: conversão de 102 caminhões a diesel em elétricos
2 Tesla Model 3 chega ao Brasil via serviço de assinatura
3 JAC pode ter fábrica de veículos elétricos em Goiás

Inovação
1 Renewable Hydrogen Coalition mapeia políticas para que a Europa
2 Hydrogen Europe, T&E: apelo por apoio ao hidrogênio verdepara o transporte marítimo
3 Empresa holandesa vai fazer com que embarcação navegue movida a hidrogênio
4 O projeto de lei do senador Hawkins para promover veículos movidos a hidrogênio foi aprovado

5 Texas: Enel constrói projeto de energia eólica e armazenamento de bateria

Meio Ambiente
1 Sete das 10 cidades que mais emitiram carbono no Brasil estão na Amazônia
2 Ambev: meta de reduzir emissão de CO2 em suas operações
3 Para ter matriz limpa em Noronha, uso de etanol é alternativa mais barata no curto prazo

Energias Renováveis
1 Brasil registra cerca de 67 GW de energias renováveis para licitações de 25 de junho
2 Soltec fornecerá rastreadores bifaciais para projeto solar de 852 MW no Brasil
3 BA e RN: Aneel cadastra DRO para 636 MW de geração eólica
4 Emae habilita duas empresas para solar flutuante na Billings

5 A África está aproveitando apenas 0,01% de seu potencial de energia eólica
6 EUA: programa de empréstimo de US$ 40 bi para iniciativas de energia limpa

Gás e Termelétricas
1 Lei do Gás deve ser votada na próxima terça-feira

Economia Brasileira
1 IBGE: Alta da indústria em janeiro foi menos intensa e mais concentrada
2 Inflação dos mais pobres acelera alta para 0,40% em fevereiro, aponta FGV

3 Na contramão do país, PIB de SP cresce 0,4%
4 BC: Incerteza sobre ritmo de crescimento da economia segue acima da usual
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Veículos Elétricos na Transição Energética”.
2 NAGAMINE, Guilherme. “Priorização de hidrelétricas ameaça a segurança energética do Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Veículos elétricos na transição energética”

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, Roberto Brandão e Mauricio Moszkowicz, ambos pesquisadores sêniores do GESEL, tratam de evidenciar o cenário atual da mobilidade elétrica, mostrando os principais desafios e oportunidades dessa tecnologia em ascensão. Segundo os autores, “indústria automobilística mundial enfrenta o desafio de converter sua base produtiva à combustão para veículos elétricos”. Eles concluem que “no curto prazo, a difusão dos veículos elétricos está sendo impulsionada pelas políticas públicas [...] Porém, nos próximos anos, a maior escala de produção e o barateamento das baterias [...] devem reduzir os preços dos VEs”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.03.2021)

<topo>

2 Repasse das distribuidoras à Conta Bandeiras será de R$ 19,622 mi

A Aneel estabeleceu o montante de R$ 19,622 milhões que as concessionárias e permissionárias de distribuição devedoras deverão repassar até 05 de março à Conta Bandeiras para fins da liquidação das operações no mercado de curto prazo na CCEE. Os montantes são referentes à contabilização de janeiro, e o valor a ser repassado pela CCEE às empresas credoras é de R$ 79,690 milhões. A Aneel também homologou as quotas mensais da CDE com vigência a partir da competência de março de 2021, a serem recolhidas pelas concessionárias de distribuição. O valor total foi estabelecido em R$ 1,675 bilhão. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

3 Definição sobre comissões permanentes da Câmara é adiada para próxima terça-feira, 09

Sem acordo, os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados adiaram para a próxima terça-feira, 9 de março, a definição sobre as presidências das 25 comissões permanentes da casa. Uma delas é a Comissão de Minas e Energia, que deve ficar com o PL, tendo como possível indicado o deputado Edio Lopes (RR). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse após a reunião desta quinta-feira (4) que o único compromisso que ele assumiu na eleição para a presidência da casa foi com a indicação para a Comissão de Constituição e Justiça, que vai ficar com o PSL. Todas as demais vão pelo critério de proporcionalidade das bancadas. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

<topo>

4 Líderes da Câmara discutem distribuição de comissões

As lideranças dos partidos na Câmara dos Deputados vão se reunir nesta quinta-feira, 4 de março, às 15 horas, para escolher as comissões que cada partido vai presidir e as vagas que caberão às legendas em cada uma delas. São, no total, 25 comissões permanentes, entre elas a de Minas e Energia. A divisão segue o critério da proporcionalidade partidária. Partido ou bloco partidário com mais parlamentares tem o direito à presidência de um número maior de comissões. O próximo passo é a instalação, com a eleição para referendar os presidentes e vice-presidentes. Os partidos indicam também os demais integrantes de cada colegiado. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

5 Associações alertam para desequilíbrios provocados por subsídios a GD

Associações representativas de consumidores e distribuidoras de energia elétrica divulgaram carta conjunta alertando para os desequilíbrios tarifários provocados pelos subsídios aos sistemas de micro e minigeração distribuída. O documento lembra que o usuário de GD paga apenas uma parte dos custos do uso da rede de distribuição, um impacto que pode chegar a R$ 120 bilhões até 2030, segundo cálculo das concessionárias de distribuição. “Este desequilíbrio traz efeitos negativos tanto para os pequenos consumidores com impacto nos seus orçamentos familiares, para os médios e grandes consumidores que perdem a competitividade nos seus produtos e para as distribuidoras de energia que vem afetados os seus fluxos de caixa e aumentos da inadimplência e perdas não técnicas”, afirmam as entidades. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

6 CCEE: Venda de excedentes de energia movimenta R$ 60 milhões em fevereiro

O Mecanismos de Venda de Excedentes (MVE) em fevereiro comercializou 361.737,60 MWh a um preço médio de R$ 165,51/MWh, movimentando pouco mais de R$ 60 milhões, informou a CCEE. Participaram como vendedoras 34 distribuidoras de energia, entre elas Light, Energisa, Enel São Paulo e Rio, Copel, EDP São Paulo e Cemig. Na ponta dos compradores estão mais de 100 agentes, em sua maioria comercializadoras como 2W Energia, Votener, Tradener, Safira, Principal Energia, Matrix e Newcom. Em janeiro, o MVE comercializou 400.495,20 MWh ao preço médio de R$ 207,83/MWh, movimentando R$ 83,5 milhões. Em dezembro de 2020, foram 975.681,61 MWh ao preço médio de R$ 240,42/MWh, totalizando R$ 240,4 milhões. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

7 ONS lança “mapa regulatório”

O ONS lançou um "mapa regulatório", destacando onze assuntos prioritários que serão acompanhados de perto pela organização nos próximos cinco anos. A seleção dos temas leva em conta as evoluções tecnológicas pelas quais o setor elétrico vem passando e tem por objetivo favorecer discussões regulatórias para a modernização do SEB. Entre os tópicos selecionados, o ONS destaca os Recursos Energéticos Distribuídos (RED) e as usinas híbridas, além de segurança cibernética para estabelecimento de critérios e requisitos mínimos para a operação do sistema; resposta da demanda; e serviços ancilares. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

8 Aneel suspende operação da UHE Macaco Branco

A Aneel decidiu suspender, a partir de 1º de janeiro de 2021, a operação comercial das unidades geradoras UG1, UG2, UG3 e UG4, com 2.363 kW de capacidade instalada total, da UHE Macaco Branco. A hidrelétrica está localizada nos municípios de Pedreira e Campinas, estado de São Paulo, de titularidade da empresa CPFL Energias Renováveis. (Brasil Energia - 04.03.2021)


<topo>

9 Aneel altera anexo de resolução que aprova Regras de Comercialização

Por meio da Resolução Normativa nº 924, de 2 de março de 2021, a Aneel decidiu alterar o Anexo da Resolução Normativa nº 870, de 2020, que aprova as Regras de Comercialização de Energia Elétrica aplicáveis ao Sistema de Contabilização e Liquidação – SCL. (Brasil Energia - 04.03.2021)

<topo>

10 Aneel suspende operação comercial da UHE Macaco Branco

A Aneel decidiu suspender, a partir de 1º de janeiro de 2021, a operação comercial das unidades geradoras UG1, UG2, UG3 e UG4, com 2,36 MW de capacidade instalada total, da UHE Macaco Branco, localizada nos municípios de Pedreira e Campinas, no estado de São Paulo, de titularidade da CPFL Energias Renováveis. A Aneel também autorizou a operação das unidades geradoras UG3 a UG5, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo XVII (Sento Sé, Bahia), de titularidade da empresa CLWP Eólica Parque XVII S.A. O início da operação em teste será a partir de 4 de março de 2021. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

11 MME enquadra sete usinas da Casa dos Ventos como projetos prioritários

As eólicas Ventos de São Ricardo 1 a 7, da Casa dos Ventos, foram enquadradas como prioritárias pelo MME e poderão emitir debêntures incentivadas para custear aquisição de equipamentos e serviços necessários para a conclusão dos empreendimentos. Na mesma edição do DOU, o MME publicou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) das usinas Ventos de São Caio, São Bernardo e Santo Apolinário. Elas pertencem à Votorantim Energia. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

12 Artigo de Guilherme Nagamine sobre o impacto da priorização das hidrelétricas na segurança energética no Brasil

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Guilherme Nagamine, diretor executivo da L8 Energy, defende que a priorização de hidrelétricas ameaça a segurança energética do Brasil. Segundo o autor, a dependência das usinas hidrelétricas, hoje responsáveis por 64% da geração elétrica no Brasil, traz diversos problemas econômicos, ambientais e sociais. Apesar de se tratar de uma energia renovável, a construção de usinas hidrelétricas traz impactos ambientais severos, como a destruição da fauna, flora e do solo; extinção de espécies; alagamento de áreas e também destruição das comunidades ribeirinhas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.03.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 MP da Eletrobras: dúvidas começaram com saída de Wilson Ferreira, diz Helius Capital

As dúvidas do mercado financeiro sobre a privatização da Eletrobras não surgiram com a recente polêmica do reajuste dos combustíveis, a partir de declarações do presidente Jair Bolsonaro, e que incluiu a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, mas sim quando Wilson Ferreira Jr decidiu deixar o comando da estatal ao perceber que a operação de capitalização não sairia do papel. Com a renúncia do executivo a bandeira amarela foi acionada no mercado.O analista entende que a recuperação de bacias de rios é uma das principais (e mais positivas) medidas previstas pela MP, com a melhoria da gestão dos reservatórios, a partir da recuperação de matas ciliares, de olho em mais chuvas, revertendo um baixo nível que já é recorrente e histórico. (Brasil Energia - 04.03.2021)

<topo>

2 Lucro líquido IFRS da Taesa aumenta 106% em 2020

A Taesa apresentou um lucro liquido no modelo IFRS de contabilização de R$ 2,3 bilhões no ano de 2020, um aumento de 104,6%, no trimestre os ganhos somaram R$ 829 milhões, aumento de quase duas vezes o apurado no mesmo período do ano anterior. O lucro regulatório foi de R$ 93,6 milhões no trimestre e no ano acumulou R$ 656 milhões. O resultado ebitda regulatório da empresa somou R$ 1,2 bilhão, aumento de 8,3% e R$ 302 milhões entre outubro e dezembro, crescimento de 17%. A margem recuou 0,8 ponto porcentual no ano, para 81,9% e no trimestre aumentou 2,8 p.p., passando a 78,9%. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

3 Credit Suisse: Taesa reportou resultados operacionais mais fracos que o esperado no 4tri20

A Taesa reportou resultados operacionais regulatórios ligeiramente mais fracos do que o esperado no quarto trimestre de 2020, com base em custos gerenciáveis mais elevados, avalia o Credit Suisse. O banco manteve a recomendação neutra para a ação da Taesa, com preço-alvo de R$ 29,70, representando queda potencial de 3,41% ante o fechamento de ontem. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

4 Taesa: distribuição adicional de dividendos será deliberada conforme o momento

Após o conselho de administração de Taesa aprovar ontem a proposta de dividendos adicionais de R$ 561,9 milhões - ou R$ 1,63 por Unit - a ser ainda submetida à deliberação da Assembleia de Acionistas, executivos da transmissora de energia reiteraram que a base legal de distribuição segue em 50% e não está prevista qualquer alteração nas métricas atualmente existentes. O diretor financeiro da Taesa, Erik da Costa Breyer, afirmou a analistas e investidores, durante teleconferência, que o comando da companhia chegou a avaliar a possibilidade de introduzir novas métricas, que levem em conta questões como investimento previsto e nível de alavancagem, mas a decisão foi a de deliberar dividendos adicionais “conforme o momento”. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

5 Taesa: plano estratégico de 10 anos prevê ser agente ativo no setor em leilões e M&As

A transmissora de energia Taesa segue reforçando seu "mantra" de crescimento, com base na identificação de oportunidades de ampliação do portfólio por meio da participação em leilões de empreendimentos de transmissão promovidos pelo governo federal e também no mercado secundário, com a aquisição de projetos já concedidos à iniciativa privada. Os principais executivos da empresa destacaram, em teleconferência com analistas e investidores, que o plano estratégico de longo prazo prevê que a Taesa será um "agente ativo do setor", seja através de M&As (fusões e aquisições), seja por meio de leilões promovidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

6 Taesa: temos boas perspectivas de entregar obras em 2021, antes de cronograma Aneel

O diretor presidente da Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa), André Augusto Telles Moreira, afirmou há pouco que a companhia tem boas perspectivas de entregar obras de projetos em andamento em 2021, "bem antes" do cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo é potencializar ainda os retornos dos empreendimentos. A companhia possui obras em andamento em seis diferentes lotes, conquistados em leilões realizados entre 2016 e 2018. Desses projetos, quatro têm entrada em operação prevista em contrato para fevereiro de 2022, um para agosto do mesmo ano, e o último para março de 2023. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

7 EDP conclui aquisição de 40% da Blue Sol

A EDP Brasil concluiu a aquisição de 40% de participação na Blue Sol, empresa de geração distribuída solar fotovoltaica, informou a subsidiária da empresa portuguesa nesta quinta-feira (04/03), em comunicado. O negócio foi tornado público no fim de dezembro. Segundo a EDP, o valor do negócio foi de R$ 20 milhões, sendo R$ 11,7 milhões pagos hoje. Os R$ 8,3 milhões restantes serão pagos em até 240 dias, em função do cumprimento de metas de vendas definidas no acordo de investimento. O negócio prevê ainda a opção de adquirir o controle após três anos e meio da conclusão do negócio – o percentual almejado não foi divulgado. (Brasil Energia - 05.03.2021)

<topo>

8 AES Brasil atualiza projeções de investimentos para R$ 2,369 bi entre 2021 e 2025

Depois de fechar contrato de venda de energia para a Ferbasa, a AES Brasil revisou suas projeções de investimentos para o período 2021-2025. O volume de aportes que a companhia espera realizar é de R$ 2,369 bilhões, contando os juros de capitalização. A maior parte dos aportes acontecerá neste ano e em 2022, com R$ 760 milhões e R$ 1,301 bilhão, respectivamente. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

9 Lucro da Nordex caiu 24% em 2020

O lucro do Grupo Nordex antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) caiu mais de 24% em 2020, de acordo com os resultados preliminares do ano. O EBITDA foi de € 94,0 milhões em 2020, abaixo dos € 123,8 milhões nos 12 meses anteriores. Isso resultou em uma margem EBITDA que caiu de 3,8% para 2,0%, embora os números de 2020 atendam às orientações da empresa. As vendas consolidadas aumentaram 41,6% para € 4,6 bilhões, de € 3,3 bilhões em 2019, que estava acima da estimativa de aproximadamente € 4,4 bilhões. (Renews – 05.03.2021)

<topo>

10 Rio Energy pede registro de oferta pública inicial na CVM

O grupo Rio Energy protocolou seu pedido de registro de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa tem foco em desenvolvimento de parques eólicos. A operação terá o Itaú BBA como coordenador-líder, além da atuação do Bank of America (BofA), UBS BB e Bradesco BBI. A empresa registrou prejuízo de R$ 84,280 milhões em 2020 e a receita líquida somou R$ 366,948. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

11 Omega: PLD Horário pode incrementar receita em R$ 1,5 mi

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) em base horária, adotado em janeiro deste ano, pode adicionar até R$ 1,5 milhão à receita da Omega Geração, disse o presidente da companhia durante teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2020. O executivo comentou também sobre a plataforma digital utilizada na área de comercialização, que deve simplificar a prestação de serviços da empresa. Questionado sobre possíveis interferências do governo no setor elétrico, Bastos Filho disse que não vê grandes riscos, uma vez que no Brasil há uma premissa forte de respeito aos contratos. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

12 Omega: Projeto Assuruá 4 deve ter obras iniciadas neste ano

A Omega Geração pretende iniciar as obras do complexo eólico Assuruá 4 até o final deste ano, para que o projeto de geração esteja concluído até o final de 2022 e comece a fornecer energia até o início do ano seguinte. Já o Assuruá 5 está em fase de maturação. Segundo o presidente da Omega Geração, Antonio Bastos Filho, a conclusão dos projetos adicionará aproximadamente 460 megawatts (MW) ao portfólio da empresa. A empresa também estuda adicionar 260 MW com a aquisição de outro projeto de geração que pode ser concluído nos últimos 90 dias. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

13 Isa Cteep conclui energização da IE Aguapeí

A Isa Cteep concluiu o projeto de energização da Interligação Elétrica (IE) Aguapeí, localizada no interior do estado de São Paulo. O início da operação parcial da subsidiária ocorreu seis meses antes do prazo estipulado pela Aneel, em fevereiro deste ano. Contudo, o projeto irá beneficiar a região de Araçatuba e Presidente Prudente, garantindo mais força ao sistema elétrico desses municípios. Segundo a empresa, o empreendimento demandou um investimento de R$ 360 milhões. Entretanto, o valor representa redução de mais de 40% em relação aos aportes previstos pela Aneel. (Brasil Energia - 04.03.2021)

<topo>

14 Isa Cteep conclui aquisição de linhas subterrâneas em SP

A Isa Cteep concluiu a aquisição da Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE), sociedade de propósito específico (SPE) que controla 30 quilômetros de linhas subterrâneas, licitadas em 2015. O valor pago pela Isa Cteep no ativo é de R$ 1,6 bilhão. A empresa informou esta semana que cumpriu as condições precedentes que estavam previstas no contrato de compra, como a anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Aneel. O anúncio da aquisição ocorreu em dezembro. (Brasil Energia - 04.03.2021)

<topo>

15 Frederico Candian assume presidência da CEB-D

O executivo Frederico Jacob Candian é o novo presidente CEB-D (DF). Ele assume a posição para liderar a implantação do novo modelo de gestão da empresa e os investimentos que visam qualificar a disponibilidade do fornecimento de energia elétrica para 1,1 milhão de clientes do Distrito Federal, com a modernização da rede e melhora dos canais de atendimento e relacionamento com os consumidores da distribuidora. O novo executivo da CEB está convicto que será possível promover as transformações necessárias na Neoenergia CEB-D, como foco na modernização do sistema elétrico, implantando inovações tecnológicas e na oferta de canais de atendimento que facilitem o relacionamento e ofereçam conforto aos clientes. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

<topo>

16 Neoenergia investe cerca de R$ 61 mi em eficiência energética em 2020

As distribuidoras da Neoenergia, Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS), investiram, em 2020, R$ 60,6 milhões por meio de seus Programas de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Aneel. Entre as principais ações em um ano marcado pela pandemia de Covid-19, destacaram-se a doação de equipamentos de climatização de ar e lâmpadas de LED para hospitais e a execução de projetos de eficientização de prédios públicos nas suas áreas de concessão. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

17 Com foco em sustentabilidade, SPIC Brasil assina parceria com o Instituto Ethos

No final de 2020, a SPIC Brasil, subsidiária brasileira da State Power Investment Corporation of China (SPIC), tornou-se uma das associadas do Instituto Ethos, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. A associação permitirá que o Ethos apoie a SPIC Brasil na mensuração e desenvolvimento de iniciativas voltadas para a produção de energia sustentável e bem-estar nas comunidades no entorno da Usina Hidrelétrica São Simão, na divisa entre Minas Gerais e Goiás, e na Paraíba, onde a empresa opera dois parques eólicos, Vale dos Ventos e Millennium. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel homologa Sistema de Gerenciamento de Leilões

A Aneel decidiu homologar a produção dos Sistemas de Integração de Bases para Inscrições e de Gestão de Garantias Financeiras, cuja denominação passa a ser Sistema de Gerenciamento de Leilões.A agência ainda estabeleceu o início do período de manutenção em 1º de abril de 2020, e aprovou o ressarcimento adicional de R$ 728.368,82 a ser atendido mediante desconto do saldo dos recursos oriundos do rateio entre os agentes de geração, distribuição e comercialização que já participaram dos leilões de energia nova e existente do Ambiente de Contratação Regulada ACR ocorridos até 2019. (Brasil Energia - 05.03.2021)

<topo>

2 EPE divulga CMO dos Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021

A EPE disponibiliza o conjunto dos Custos Marginais de Operação (CMO) que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do Custo de Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos de geração termelétrica para os Leilões de Energia Nova A-3 e A-4/2021. Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos preços de liquidação das diferenças - PLD mínimo (49,77 R$/MWh) e máximo (583,88 R$/MWh) para o cálculo do CEC. Veja no anexo abaixo a relação dos Custos Marginais de Operação. (EPE – 04.03.2021)

<topo>

3 Cálculo das Garantias Físicas do Leilão de Energia Nova A-3 e A-4/2021

A EPE disponibiliza, na área de leilões de energia, o caso base com os arquivos de dados para os modelos NEWAVE e SUISHI, utilizados no cálculo das Garantias Físicas de Energia dos empreendimentos com previsão de despacho centralizado, para participação no Leilão de Energia Nova A-3 e A-4/2021 e Leilão de Energia Existente A-4 e A-5/2021. Cabe destacar que já foram consideradas as atualizações necessárias, decorrentes da publicação da Portaria MME/GM nº 2, de 25 de fevereiro de 2021, que aprovou o Plano Decenal de Expansão – PDE 2030. As premissas adotadas na elaboração do Caso Base, assim como as atualizações realizadas, encontram-se detalhadas no Informe Técnico EPE-DEE-IT-018-2021. Destaca-se que os arquivos de dados para os modelos NEWAVE e SUISHI são os mesmos para o caso base do LEN A-3 e A-4/2021 e do LEE A-4 e A-5/2021, e ambos utilizam como referência o PMO de janeiro de 2021. (EPE – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Santo Antônio: Quarta maior hidrelétrica do País vê risco de paralisação total

A hidrelétrica de Santo Antônio, quarta maior usina do País, com capacidade de atender até 45 milhões de pessoas, corre risco de ficar 100% desligada por até 57 dias, ainda no primeiro semestre deste ano. A paralisação da estrutura erguida nas águas do Rio Madeira, em Porto Velho (RO), causaria um rombo bilionário nas contas de luz e levaria ao acionamento de usinas térmicas para recompor a carga. A situação foi alertada ao governo pela própria concessionária Santo Antônio Energia, dona da usina. Em documento de caráter confidencial que a empresa levou ao MME, a concessionária afirma que o volume de água determinado para passar por suas turbinas entre fevereiro e junho pode resultar no desligamento de todas as suas 50 máquinas, por causa da redução de queda da água. (O Estado de São Paulo – 04.03.2021)

<topo>

2 Aneel libera 160 MW para operação comercial em fevereiro

A Aneel liberou em fevereiro 160,06 MW em geração de energia para operação comercial. Assim como em janeiro, as usinas eólicas representaram a maioria dos empreendimentos com entrada em operação, com 124,95 MW de potência instalada, representando 78% do total do mês. Em 2021, o total liberado até fevereiro foi de 298,95 MW. Dez estados das cinco regiões brasileiras ganharam acréscimos em geração de energia este ano, quatro deles em fevereiro. Destacaram-se o Ceará e a Bahia, com 75,60 MW liberados em cada, e o Piauí, com 57 MW. O Brasil soma 174.790,3 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 74,81% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa. (Aneel – 04.03.2021)

<topo>

3 ONS adota Carga Global e otimiza processos

Com o objetivo de otimizar seus processos e ampliar a visão do setor, o ONS passou a incluir a totalidade dos dados de geração de energia das unidades que não são supervisionadas pelo Operador na composição da carga considerada na programação diária e na operação em tempo real. A mudança ocorreu no primeiro dia de março e, com isso, os profissionais que acompanham os relatórios passaram a ter acesso de forma rotineira a esses dados adicionais. A evolução, chamada de Carga Global, também permitiu a unificação dos valores com os já usados pela CCEE. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

4 Nível dos reservatórios perigosamente baixo preocupa

A aflição produzida pela pandemia deixa despercebida pela opinião pública outra ameaça à economia: os baixos níveis dos reservatórios de água das hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que não foram recompostos nesta temporada de chuvas, que já está em seu final. Desta vez, está afastada a ameaça maior, a de que sobrevenha um apagão de energia elétrica, como o que houve em 2001. Desde então, o Brasil conseguiu desenvolver um sistema de compensação entre as várias fontes de energia elétrica, de maneira a suprir crises de oferta e dar mais segurança ao fornecimento. Como as usinas termoelétricas são acionadas a gás ou a derivados de petróleo, cujas cotações em escalada já sobem mais de 20% somente neste ano, serão inevitáveis novos aumentos das tarifas de energia elétrica, fator que deverá pressionar os preços no atacado e, também, o custo de vida (inflação). Desde setembro de 2020, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável pela geração de cerca de 70% da energia consumida no País, operam com armazenamento médio próximo ou abaixo dos 30% de sua capacidade. Apenas para comparar, em 12 meses, o nível dos reservatórios da região caiu cerca de 25,20% (veja o gráfico). E ainda há o risco de que a quarta maior hidrelétrica do País, a usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO), seja paralisada por 57 dias. (O Estado de São Paulo – 04.03.2021)

<topo>

5 CCEE realizará primeira liquidação financeira oficial com o PLD horário

A primeira liquidação financeira depois da entrada oficial do PLD horário não deverá apresentar prejuízos nas posições dos agentes, disse a vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto, durante participação webinar promovido pela FGV Energia. Segundo a executiva, o período de transição foi fundamental para que os agentes ajustassem os seus negócios. Ela conta que comercializadoras e geradores estão criando novos produtos para atender o perfil de carga dos consumidores, inclusive realizando hedge financeiro para mitigar o risco de modulação de cargas. Para a executiva, a implementação do preço da energia em base horária é apenas o início da modernização do setor elétrico. Está em estudo outras formas de precificação, como o preço por oferta. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

<topo>

6 UHE Serra da Mesa terá redução da vazão mínima

A usina hidrelétrica de Serra da Mesa, no rio Tocantins, está autorizada a liberar, entre 4 de março e 31 de maio, uma vazão mínima de 100m³/s em vez dos 300m³/s determinados pela Resolução ANA nº 529/2004. Esta mudança contida na Resolução nº 65/2021, da ANA, busca melhorar o armazenamento do maior reservatório da bacia hidrográfica do rio Tocantins e do Brasil em volume de água, melhorando a segurança hídrica com uma maior acumulação do recurso nas cabeceiras da bacia. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Ambev: conversão de 102 caminhões a diesel em elétricos

A Ambev fez uma parceria com a Eletra, de São Bernardo do Campo, para converter veículos a diesel em elétricos. Numa primeira etapa, 102 caminhões com cinco a dez anos de uso vão passar pelo processo conhecido como retrofit. A alteração consiste em retirar todos os componentes agregados ao sistema de combustão e substituir pelo sistema elétrico. A diretora executiva da Eletra, Ieda Oliveira, informa que, após o retrofit, todas as peças retiradas são recicladas e viram matéria-prima. Ieda acrescenta que os custos com manutenção são reduzidos em cerca de 50% em relação ao veículo a diesel. Segundo o resultado dos testes, o caminhão elétrico emite 0,05kg de CO2 por viagem, ou quase zero de emissões poluentes. O consumo médio é de 1 kW/h por km, o que representa economia de mais de 70% em relação ao similar movido a combustível fóssil. (O Estado de São Paulo – 05.03.2021)

<topo>

2 Tesla Model 3 chega ao Brasil via serviço de assinatura

Será possível contratar o serviço de assinatura de um Tesla no Brasil. O novo sistema de locação é oferecido pelo Osten Group, um grupo de concessionárias de veículos premium. De acordo com a gerente da Osten Fleet, Liandra Boschiero, o primeiro modelo disponível no País é o Model 3. O interessado pode escolher entre planos de 12 a 48 meses. Além disso, pode optar entre três faixas de teto de quilometragem mensal: 1.000 km, 2.000 km e 3.000 km. Para assinar um Model 3 por 12 meses, com franquia de 1.000 km, o interessado vai pagar R$ 18.700 de mensalidade. Se optar pelo plano de 24 meses, ao final da experiência o assinante terá pago R$ 420 mil. Já no plano de 48 meses, o valor total será de R$ 766 mil. O assinante também recebe o kit de carregamento do veículo e as empresas parceiras da Osten Fleet fazem a adaptação da rede elétrica do local indicado pelo cliente para a instalação do carregador. O assinante conseguirá, por meio de um aplicativo, saber onde fica o ponto mais próximo de carregamento compatível com o Tesla. (O Estado de São Paulo – 04.03.2021)

<topo>

3 JAC pode ter fábrica de veículos elétricos em Goiás

O gerente geral da JAC Motors em Brasília, Roberto Sandes, informou que a montadora deseja ter uma linha de montagem própria no País para produzir apenas VEs. O projeto, segundo a reportagem, pretende atender a alta demanda por VEs na região. Entretanto, esse “desejo por largar” os veículos a combustão surge não por objetivos ecológicos e sustentáveis, mas por causa do alto preço da gasolina no estado. Atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil custa o equivalente a um automóvel de luxo. Trata-se do JAC iEV20, que tem até 400 km de autonomia e custa R$ 149.900. Segundo o presidente da a Cooperativa de Transporte Individual Privado de Goiás (Coopgo), Marcelo Conrado, é necessário reduzir o custo de aquisição desses modelos para viabilizar o projeto. Segundo Conrado, com algumas adequações é possível baixar o preço final em quase R$ 70 mil. Ele afirma que, com os cálculos da cooperativa, o financiamento do VE no valor de R$ 109 mil, mais o custo de quilômetro rodado, fica em média R$ 2.500. (O Estado de São Paulo – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Renewable Hydrogen Coalition mapeia políticas para que a Europa

A Renewable Hydrogen Coalition, lançada em novembro do ano passado, ganhou o apoio das empresas mais inovadoras e ambiciosas que abrangem toda a cadeia de valor de energia. O dia de hoje marca o lançamento da Carta de Política da Coalizão para integrar o hidrogênio renovável na Europa e colocar o continente na vanguarda da corrida global por soluções amigáveis ao meio ambiente. A Carta de Política da Coalizão estabelece as bases políticas cruciais para permitir a ampliação e a absorção pelo mercado de hidrogênio renovável produzido por eletrólise e eletricidade renovável. A Comissária de Energia Kadri Simson reagiu à notícia: “O hidrogênio renovável terá um papel fundamental a desempenhar em um sistema de energia sustentável, eficiente e moderno da UE. Oferece uma grande oportunidade para a Europa estimular a recuperação verde, criar empregos e ser líder global em tecnologias de energia limpa. A Comissão lançou a sua ambiciosa estratégia para o hidrogénio no ano passado e estou muito satisfeito por ver o sector privado a agir. Precisamos impulsionar todos os elos da cadeia de valor do hidrogênio europeia e é exatamente isso que a Renewable Hydrogen Coalition se propôs a fazer com a carta publicada hoje.” (PV Magazine- 03.03.2021)

<topo>

2 Hydrogen Europe, T&E: apelo por apoio ao hidrogênio verdepara o transporte marítimo

O hidrogênio verde e a amônia são soluções sustentáveis e escalonáveis para o transporte marítimo e a política de combustível marítimo da UE precisa enviar um “sinal claro de demanda” aos potenciais investidores, concentrando-se nesses combustíveis verdes e suas tecnologias de propulsão relevantes. Isso é o que a Hydrogen Europe e a T&E disseram em uma carta conjunta enviada à Comissão Europeia, convidando-a a estimular, no âmbito da FuelEU Maritime, a implantação inicial de hidrogênio verde e amônia do transporte marítimo. Dirigida ao vice-presidente executivo Frans Timmermans, à comissária de transporte Adina Valean, à comissária de energia Kadri Simson e ao comissário Thierry Breton, a carta diz que embora haja muitos combustíveis alternativos potenciais para o transporte marítimo, nem todos são tão promissores quanto o hidrogênio verde e a amônia. (H2 View- 04.03.2021)

<topo>

3 Empresa holandesa vai fazer com que embarcação navegue movida a hidrogênio

Os navios emitem 2% do dióxido de carbono global, e isso representa um número significativo para o aumento da temperatura ambiente. Dessa forma, para que haja uma revolução, tornando os navios neutros em carbono, a future proof shipping, que já vem a muito tempo oferecendo serviços de transporte marítimo com emissões zero e a holland Shipyards Group querem ser citadas como inspirações e já começaram a cooperar para fazer com que o navio “maas’’ substitua a tecnologia de combustão interna pelo sistema de propulsão de hidrogênio, removendo o motor principal e a caixa de câmbio e instalando um novo sistema de propulsão modular, onde consistirá em motores elétricos, tanques de hidrogênio, um sistema de célula a combustível PEM e um sistema de bateria, para que assim, ele se torne um navio neutro em carbono. A operação começará no terceiro trimestre de 2021 e espera-se que até dezembro deste mesmo ano, o navio navegue com 100% energia de hidrogênio. (Fuel Cells Works- 04.03.2021)

<topo>

4 O projeto de lei do senador Hawkins para promover veículos movidos a hidrogênio foi aprovado

O senador Brad Hawkins quer acelerar a adoção de veículos elétricos movidos a célula a combustível de hidrogênio no estado de Washington. Dessa forma, no ano de 2020, ele preparou um projeto de lei para a sessão legislativa de 2021 para estabelecer uma redução de imposto estadual, durante oito anos, sobre vendas para quem adquirir veículos elétricos movidos a células a combustível de hidrogênio. A sessão legislativa ocorreu nesta semana, no dia 04/03, ocorrendo uma unanimidade, o Senado votou 49-0 para aprovar o projeto de lei 5000 do Senado. Washington é líder em energia limpa há décadas, e agora, com mais uma barreira superada, está em busca da liderança no uso de hidrogênio renovável no transporte, incluindo produção, distribuição, veículos, ônibus de trânsito, agricultura de curta distância e oportunidades de longo curso. (H2 View- 04.03.2021)

<topo>

5 Texas: Enel constrói projeto de energia eólica e armazenamento de bateria

A Enel, por meio de sua subsidiária renovável nos Estados Unidos, Enel Green Power North America, iniciou a construção do Azure Sky, seu primeiro projeto híbrido em grande escala para integrar a energia eólica e o armazenamento de bateria em um local. Localizado no condado de Throckmorton, no Texas, o parque eólico de 350 MW, combinado com aproximadamente 137 MW de armazenamento de bateria, será o terceiro projeto híbrido da Enel nos EUA que integra uma usina de energia renovável com armazenamento de bateria em escala de serviço público. (Energy Global – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Sete das 10 cidades que mais emitiram carbono no Brasil estão na Amazônia

São Félix do Xingu (PA), Altamira (PA) e Porto Velho (RO). Essas são as três cidades com a maior taxa de desmatamento dos últimos dois anos e que estão na lista das 10 que mais perderam floresta desde 2008. São elas também como que mais emitem CO2 no país, o principal gás do efeito estufa. Há uma relação direta, principalmente no Brasil. Pela primeira vez, dados do Observatório do Clima, rede de 56 associações da sociedade civil, contabilizam qual é a emissão de cada um dos 5.570 municípios do Brasil. Entre as dez cidades com a maior liberação de carbono, sete também estão no topo da lista de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (O Estado de São Paulo – 04.03.2021)

<topo>

2 Ambev: meta de reduzir emissão de CO2 em suas operações

A Ambev anunciou que irá converter 102 veículos a diesel em elétricos, em parceria com a Eletra. Esse novo acordo é mais um passo para a empresa atingir sua meta de reduzir em 25% a emissão de CO2 em toda sua cadeia operacional até 2025. A Ambev já tem outras duas parcerias em andamento, com a Volkswagen Caminhões e Ônibus de fornecimento de 1,6 mil caminhões elétricos e com a Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM), para mil veículos movidos a energia, ambas para entregas até 2023. A empresa também está construindo 48 usinas solares para abastecer 94 centros de distribuição em todo o País. A intenção é ter pontos de recarga para veículos em centros estratégicos para carregamento noturno, quando os veículos voltam às garagens. (O Estado de São Paulo – 05.03.2021)

<topo>

3 Para ter matriz limpa em Noronha, uso de etanol é alternativa mais barata no curto prazo

Estudo do WWF-Brasil mostra que para uma matriz energética da ilha de Fernando de Noronha (PE) limpa no curto prazo, a adoção do etanol seria a alternativa mais barata. Análises mostram que substituir a gasolina por etanol reduz as emissões de gases de efeito estufa em 77%, enquanto a adoção de veículos elétricos reduziria as emissões em 52% atualmente. O projeto “Noronha Carbono Zero” tem por meta limpar a matriz energética da ilha. Entre as três ações imediatas previstas, a adoção de veículos elétricos será a primeira a passar a` prática, por já estar regulamentada por lei. Porém a ação isolada não reduzirá a emissão de gases de efeito estufa. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Brasil registra cerca de 67 GW de energias renováveis para licitações de 25 de junho

A estatal de pesquisa de energia EPE divulgou na quinta-feira que 66.862 MW de projetos de energia renovável foram registrados para os dois leilões que serão realizados sequencialmente em 25 de junho de 2021. As licitações A-3 e A-4 irão contratar projetos de energia eólica, solar, hídrica e de biomassa. Ao todo, 1.841 projetos de energia vão concorrer a contratos. Os vencedores garantirão contratos de compra de energia (PPA) com prazo de 30 anos para usinas hidrelétricas (UHE), 25 anos para fontes de biomassa e 20 anos para projetos eólicos e solares. O fornecimento de energia está programado para começar em 1º de janeiro de 2024 para A-3 e 1º de janeiro de 2025 para os vencedores de A-4. (Renewables Now – 05.03.2021)

<topo>

2 Soltec fornecerá rastreadores bifaciais para projeto solar de 852 MW no Brasil

A fabricante espanhola de rastreadores solares Soltec Power Holdings SA disse que assinou um contrato para fornecer seus equipamentos para um projeto de instalação de 852 MW de energia solar no Brasil. O pedido foi feito pela fornecedora de energia brasileira Focus Energia, que usará rastreadores da Soltec para montar módulos bifaciais. A instalação está programada para começar em julho de 2021. A Soltec afirma ter uma participação de mercado de 35,7% no Brasil graças aos 2,2 GW de rastreadores instalados. O histórico global do fabricante totaliza 8,4 GW. (Renewables Now – 05.03.2021)

<topo>

3 BA e RN: Aneel cadastra DRO para 636 MW de geração eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cadastrou Registro de Outorga (DRO) para 360 MW em geração eólica para as usinas Ventos de Santa Inês 1 a 12, da Casa dos Ventos. Os empreendimentos serão implantados no município de Ipupiara, na Bahia. A agência registrou também DRO para 276 MW da eólica Umari, que será construída em Serra de São Bento, no Rio Grande do Norte. A usina pertence à empresa Ventos do Nordeste. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

4 Emae habilita duas empresas para solar flutuante na Billings

A Emae habilitou duas empresas para implantação de usinas fotovoltaicas flutuantes no reservatório Billings, na capital paulista: GreenYellow e KWP Energia. A chamada pública foi aberta em outubro do ano passado e os interessados tiveram um prazo de 45 dias para envio de documentos técnicos, financeiros, de conformidade e ambientais previstos no edital. Cinco empresas participaram do processo. De acordo com o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, foi montada uma planta piloto no lago da represa e o teste comprovou a viabilidade do projeto. Segundo ele, com essa chamada, o governo paulista dá mais um importante exemplo na utilização das energias renováveis, além de gerar emprego e renda para a população. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

5 A África está aproveitando apenas 0,01% de seu potencial de energia eólica

Em 2020, 821 MW de nova capacidade eólica foram instalados na África e no Oriente Médio, elevando a capacidade total da região para mais de 7 GW, ajudando a evitar 10,7 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. No entanto, de acordo com um relatório publicado pela Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial, o continente africano sozinho tem mais de 59.000 GW de potencial técnico de recursos eólicos, o suficiente para aumentar a demanda de energia do continente 250 vezes. A atual capacidade eólica instalada na África representa apenas 0,01% desse potencial. (REVE – 04.03.2021)

<topo>

6 EUA: programa de empréstimo de US$ 40 bi para iniciativas de energia limpa

A secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, disse que o governo do presidente Joe Biden pretende reviver um programa bilionário de garantias a empréstimos para empresas. Segundo Granholm, até US $40 bilhões serão disponibilizados para projetos de energia limpa. Entre as iniciativas que poderão receber o financiamento, Granholm citou projetos para capturar e armazenar carbono e para gerar hidrogênio verde, além de fontes de energia eólica, solar, hidrelétrica, geotérmica e nuclear. O programa de garantias a empréstimos, que financiou empresas como a fabricante de carros elétricos Tesla, ajudou a lançar os primeiros parques eólicos e solares do país como parte dos esforços do governo Obama para criar "empregos verdes", mas foi deixado de lado durante o governo Trump. (Broadcast Energia - 04.03.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Lei do Gás deve ser votada na próxima terça-feira

A Câmara dos Deputados adiou a votação da Medida Provisória 1.006, que tranca vários itens da pauta. Com isso, o projeto de Lei do Gás só deverá ser analisado em plenário na próxima terça-feira, 9 de março, após a aprovação da MP. O PL 4.476 continuava na pauta desta quinta-feira, 4, mas os parlamentares conseguiram votar apenas um requerimento de urgência antes do encerramento da sessão. O deputado Marcelo Ramos (PL – AM), que presidiu a reunião deliberativa, informou que o relatório da MP que aumenta a margem de crédito consignado de aposentados e pensionistas ainda passará por alguns ajustes de texto. (Agência CanalEnergia – 04.03.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 IBGE: Alta da indústria em janeiro foi menos intensa e mais concentrada

O crescimento de 0,4% da indústria brasileira em janeiro, frente a dezembro, foi o menos intenso da sequência de nove taxas positivas na série com ajuste sazonal e o mais concentrado, afirmou o gerente da Pesquisa da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do IBGE, André Macedo, ressaltando que o resultado dá sinal de alerta para o ritmo da produção. O resultado do mês, ressalta ele, também traz os efeitos negativos do agravamento da pandemia no Estado do Amazonas, que afetou a produção de motocicletas e produtos da linha marrom (TVs e equipamentos de áudio e vídeo) na Zona Franca de Manaus, com impacto em bens duráveis. A categoria teve queda de 0,7% na produção em janeiro, frente a dezembro, e de 4,2% frente a janeiro de 2019. (Valor Econômico – 05.03.2021)

<topo>

2 Inflação dos mais pobres acelera alta para 0,40% em fevereiro, aponta FGV

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — apresentou inflação de 0,40% em fevereiro, vindo de 0,15% em janeiro, informou a FGV em relatório. O IPC-Br, relativo à inflação para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, apontou alta de 0,54% no mês passado, vindo de 0,27%, também em aceleração. Com esse resultado, o IPC-C1 acumula alta de 6,27% em 12 meses, contra 5,42% do indicador geral no período. Na leitura anterior, a inflação dos menos favorecidos apontava para uma alta de preços acumulada de 5,87% contra 4,84% para todos os consumidores no mesmo intervalo de tempo. (Valor Econômico – 05.03.2021)

<topo>

3 Na contramão do país, PIB de SP cresce 0,4%

O PIB do Estado de São Paulo cresceu 0,4% em 2020, disse ontem o governador João Doria (PSDB), com base em cálculos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O anúncio foi feito um dia depois de o IBGE informar que o PIB do país recuou 4,1% em 2020. Doria disse que o crescimento do Estado, num contexto de retração na atividade do país e na maior parte dos países, mostra a força de São Paulo. Ele destacou que o programa de desestatização paulista, iniciado em janeiro de 2019 e com continuidade, contribuiu para esse resultado, já tendo o Estado ido quatro vezes nesse período à B3 para leilões de concessões. O PIB de São Paulo foi puxado por serviços e tecnologia, que representam 77% da economia e cresceram 1,8% ao ano, com destaque para atividades financeiras, construção civil e outros serviços de tecnologia e informação. (Valor Econômico – 05.03.2021)

<topo>

4 BC: Incerteza sobre ritmo de crescimento da economia segue acima da usual

A incerteza a respeito do ritmo de crescimento da economia brasileira "permanece acima" do patamar usual, afirmou nesta sexta-feira o BC em seu Boletim Regional, divulgado trimestralmente. De acordo com a autoridade monetária, a incerteza é alta "sobretudo para o primeiro trimestre deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos benefícios emergenciais". Segundo o BC, indicadores recentes de atividade econômica corroboram "o cenário de continuidade da recuperação". Informações referentes ao último trimestre de 2020, por exemplo, "evidenciam expansão, apesar da redução parcial dos programas governamentais de recomposição de renda". (Valor Econômico – 05.03.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,6602 com variação de +1,12% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$5,6815 com variação de +0,38% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h23 o valor de R$5,6916 variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –04.03.2021 e 05.03.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Veículos Elétricos na Transição Energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 NAGAMINE, Guilherme. “Priorização de hidrelétricas ameaça a segurança energética do Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ