l

IFE: nº 5.174 - 11 de janeiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Como explicar os resultados dos leilões de transmissão?”
2 UHE Itumbiara completará um ano sem concessão
3 MME abre consulta pública de sistemas do CPAMP
4 CCEE: MCP registra primeiro pagamento de valores relacionados ao GSF
5 Técnicos discutem ajustes em PPP de iluminação em Campinas
6 Abradee questiona no STF decreto do Amazonas sobre ICMS
7 Aneel na cerimônia de posse do diretor-geral da ANP
8 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre as mudanças desencadeadas pela pandemia

Empresas
1 Oliveira Energia busca choque de gestão no Amazonas
2 Governo mineiro quer Cemig investindo em Minas Gerais
3 AES Brasil conquista recertificação ISO
4 Cemig prorroga edital de projetos de eficiência energética
5 Itaipu binacional dobrou investimentos em ações sociais
6 SIMEC Atlantis Energy nomeia novo CEO

Leilões
1 Diretrizes para realização de leilões de compra de energia A-3 e A-4

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS projeta carga 2,4% mais elevada em janeiro
2 Preço horário médio passou de R$ 290 na primeira semana
3 Nova defluência no complexo de Belo Monte não altera PLD de janeiro

4 PLD horário: máxima será de R$ 324,81/MWh nesta segunda-feira (11/01)

5 Simulação indica PLD “semanal”

6 Apagão deixa Grande São Luís sem energia por cerca de 3 horas

7 Aneel pede esclarecimentos sobre apagão no Maranhão

8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Eletrificação da frota ainda demorará para acontecer no Brasil
2 Preço das baterias de VEs caiu 89% em 10 anos
3 Vendas alemãs de VEs triplicam em 2020
4 Xpeng: “Tesla chinesa” irá lançar carro voador

5 Hyundai e Apple negociam parceria em baterias para VEs
6 Impulso dos VEs na Noruega deve influenciar outros países
7 Hyundai e Apple negociam parceria em baterias para carros elétricos

Inovação
1 Engie lança ferramenta de gestão da demanda
2 Neoen: plano para projeto de bateria de 500 MW / 1.000 MWh em NSW
3 Gresham adquire projeto de bateria de 25 MW
4 Trafigura Group revela plano de bateria belga de 25 MW

5 Kauai atingirá 80% de energia renovável com armazenamento
6 Augwind vence concurso de armazenamento de energia em Israel

Meio Ambiente
1 Ibama concede licença prévia para a termelétrica Norte Fluminense 2
2 EDP obtém licença de instalação para LT no litoral gaúcho
3 IEA planeja roteiro global de energia neutro em carbono
4 Vattenfall e Kaunis Iron: operações de mineração livres de fósseis

Energias Renováveis
1 Grupo Vinci adquire mais um parque eólico da Petrobras
2 Aneel libera unidades de eólicas na Bahia
3 Geração de energia solar cresce 130% no Ceará em 2020
4 Soliker fecha parceria para modelagem financeira em GD

Gás e Termelétricas
1 Relator prevê aprovação rápida do PL do Gás
2 Ministro cita aumento de autorizações no setor de gás para mostrar aquecimento do mercado
3 Petrobras supera 2015 e bate recordes na produção anual
4 Térmica de 202,7 MW é enquadrada junto ao Reidi em MG
5 Comgás aprova aditivo ao contrato de fornecimento da Petrobras
6 Térmicas apresentam baixo rendimento e unidades geradoras indisponíveis
7 CMSE estabelece teto de 16,5 GW médios para despachos térmicos
8 Artigo de Ieda Gomes sobre perspectivas para o Gás Natural no Brasil em 2021

Economia Brasileira
1 Com pandemia, União suaviza cobrança de R$ 300 bi em dívidas
2 PIB deve crescer 3,9%, mas pandemia é risco à retomada, diz Bradesco

3 Câmbio e commodities tornam incerta trajetória dos IGPs
4 IPC-S sobe 0,79% na 1ª quadrissemana de janeiro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei. "Como explicar os resultados dos leilões de transmissão?"
2 PIRES, Adriano. “A nova normalidade”
.
3 GOMES, Ieda. “As perspectivas para o gás natural no Brasil em 2021”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Como explicar os resultados dos leilões de transmissão?”

Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro (coordenador do GESEL) e Sidnei Martini (Professor da Escola Politécnica da USP e pesquisador associado do GESEL-UFRJ) analisam os leilões de linhas de transmissão. Segundo os autores, “os elevados deságios verificados no leilão de transmissão de dezembro de 2020 (...) demonstram claramente o aproveitamento das margens e das condições de oferta dos proponentes na aceitação de significativos deságios”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.01.2021)

<topo>

2 UHE Itumbiara completará um ano sem concessão

A UHE Itumbiara, operada por Furnas, está desde o dia 26 de fevereiro do ano passado operando sem uma concessão definitiva. Naquela data a concessão da hidrelétrica venceu e até agora o MME não se pronunciou formalmente sobre a esperada prorrogação da outorga. Furnas segue operando a usina porque o poder concedente não emitiu ato de extinção da concessão. No último dia 03/11, a diretoria da Aneel decidiu recomendar ao MME a prorrogação do prazo de concessão por mais 30 anos, até 2050. A decisão da diretoria do órgão regulador foi divulgada no Diário Oficial da União no dia 10/11 e desde então o processo segue tramitando no ministério. Furnas não quis se pronunciar sobre detalhes do processo em andamento. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

3 MME abre consulta pública de sistemas do CPAMP

O MME colocou em Consulta Pública a documentação técnica do GT de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP). A determinação foi publicada nesta sexta-feira, 8 de janeiro, no Diário Oficial da União. A meta é debater o tema volatilidade do CMO/PLD, representação hidrológica e produtibilidade hidroelétrica para promover aprimoramentos na coerência e integração das metodologias e programas computacionais utilizados pelas instituições e agentes. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

4 CCEE: MCP registra primeiro pagamento de valores relacionados ao GSF

A CCEE oficializou nesta sexta-feira (08) o recebimento e a liberação de R$ 2 bilhões em valores até então considerados em aberto por conta de liminares contra o GSF, durante a liquidação financeira do MCP referente a novembro de 2020. Ao todo, a operação movimentou R$ 5,549 bilhões, do total de R$ 14,078 bilhões contabilizados. Os resultados em aberto relacionados à judicialização do risco hidrológico, que somariam R$ 10,526 bilhões, ficaram limitados a R$ 8,526 bilhões. Ocorre que a AES Tietê (da atual AES Brasil) optou por antecipar e pagar sua parcela no débito, após o início do processo de repactuação do GSF no mercado livre ser aprovado no Legislativo e regulado no final do ano passado. (CCEE – 08.01.2021)

<topo>

5 Técnicos discutem ajustes em PPP de iluminação em Campinas

Técnicos do Programa de Parcerias de Investimentos e representantes da Caixa e da Corporação Financeira Internacional (IFC) discutiram com o prefeito de Campinas, Dário Saadi, os ajustes finais no processo de licitação para a Parceria Público Privada de iluminação pública no município. O contrato envolve a modernização, expansão, eficiência energética, operação e manutenção da rede de iluminação no município, que tem em torno de 120 mil pontos. O total estimado para investimento, operação e manutenção da rede é de aproximadamente R$ 256 milhões. O projeto tem apoio técnico da Caixa Econômica Federal e do IFC, organismo do Banco Mundial. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

6 Abradee questiona no STF decreto do Amazonas sobre ICMS

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica entrou com ação no STF questionando a constitucionalidade de decreto do governo do Amazonas que alterou a sistemática de arrecadação do ICMS sobre operações interestaduais de energia elétrica. Na ação, a Abradee argumenta que o Decreto 40.628/2019 invadiu competência de lei ao incorporar o Convênio ICMS nº 50/19 à legislação estadual e aumentar o tributo pela incidência da Margem de Valor Agregado de 150%. O ato transforma geradoras situadas em outros estados em substitutas tributárias, ao determinar que elas ficarão responsáveis pela retenção do ICMS devido ao estado do Amazonas nas operações com energia elétrica. Ainda de acordo com a associação, os convênios interestaduais aprovados no âmbito do Confaz têm natureza apenas autorizativa. Cabe a cada estado signatário definir, por lei, se esses convênios devem ser incorporados, o que não aconteceu no caso do Amazonas. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

7 Aneel na cerimônia de posse do diretor-geral da ANP

A Aneel, representada pelo diretor-geral André Pepitone da Nóbrega, participou nesta sexta-feira (8/1) da cerimônia de posse do diretor-geral da ANP, Rodolfo Henrique de Saboia. O evento, com número reduzido de participantes presenciais em razão da pandemia de Covid-19, foi realizado no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, contou com plateia virtual e foi transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da ANP. A cerimônia teve discursos do novo diretor-geral e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Rodolfo Saboia está em exercício na ANP desde 23/12/2020, quando se iniciou seu mandato. Sua nomeação havia sido publicada no Diário Oficial da União no dia 6/11/2020. Ele foi aprovado em 20/10/2020 no plenário do Senado Federal e ocupa, em mandato com duração de quatro anos, a vaga deixada por Décio Oddone e ocupada interinamente por servidores da Agência designados pelo Presidente da República. (Aneel – 08.01.2021)

<topo>

8 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre as mudanças desencadeadas pela pandemia

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), fala com cautela sobre as mudanças desencadeadas pela pandemia de COVID-19 em diferentes âmbitos, e defende que estas serão mais lentas e graduais do que o imaginado. Segundo o autor, “decretar o fim do consumo do petróleo é bonito e sensual na tal agenda verde. Porém, com a retomada da economia, vamos, com toda certeza, presenciar o crescimento do consumo do petróleo, do gás natural e mesmo do carvão”. Ele conclui que “o mundo sai mais pobre desta pandemia e vai precisar de energia abundante e barata, como são as fósseis, para dar garantia de abastecimento sustentando o crescimento econômico e aumentando o nível de emprego e de renda”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.01.2021)


<topo>

 

 

Empresas

1 Oliveira Energia busca choque de gestão no Amazonas

Há um ano e oito meses no comando das distribuidoras de energia no Amazonas e Roraima, a Oliveira Energia tem avançado com o plano de virada dos negócios, mas quer acelerar esse processo a partir deste ano. A companhia reformulou o conselho de administração das empresas e trocou a diretoria da distribuidora amazonense. Com essas mudanças já concluídas, está revisando o plano de investimentos. De 2021 a 2025, estão previstos R$ 4,1 bilhões em aportes, concentrados principalmente na expansão da rede no Amazonas (60% do total). Desde o início da gestão privada, em abril de 2019, a distribuidora amazonense quitou R$ 1,5 bilhão junto à BR Distribuidora e, no fim do ano passado, teve a aprovação da Eletrobras para a renegociação de R$ 4 bilhões. Porém, pouco avançou com seu principal problema: as perdas não técnicas. O índice chega a 124,9% na baixa tensão. (Valor Econômico – 11.01.2021)

<topo>

2 Governo mineiro quer Cemig investindo em Minas Gerais

A iniciativa da Cemig de zerar sua participação na Light faz parte de uma orientação do governo de Minas Gerais para que a elétrica mineira deixe de investir em ativos fora do Estado. “Não faz sentido que a Cemig mantenha investimentos fora do Estado enquanto sua capacidade de distribuição de energia em Minas Gerais não se dá em volume necessário”, disse ontem o secretário-Geral do governo de Minas, Mateus Simões. A distribuição de energia feita pela Cemig é, segundo o secretário, a maior fragilidade da empresa. Ele não quis antecipar quais são as próximas participações ou ativos que a elétrica poderá vir a abrir mão nos próximos meses, dentro dessa estratégia definida pelo executivo estadual. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

3 AES Brasil conquista recertificação ISO

A AES Brasil conquistou recertificações ISO, que estabelecem padrões internacionais de gestão em Saúde, Segurança e Meio Ambiente. A companhia foi mais uma vez reconhecida internacionalmente pela certificadora ABS Quality Evaluations. A ISO 14.001 especifica os requisitos de um sistema de gestão ambiental e permite desenvolver uma estrutura de proteção ao meio ambiente. Já a ISO 45.001 é a norma responsável pelos requisitos e diretrizes dos sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional voltados à prevenção de acidentes. De acordo com a empresa, os certificados contemplam as operações de nove usinas hidrelétricas, três pequenas centrais hidrelétricas, Complexo Solar Guaimbê e o Complexo Eólico Alto Sertão II. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

4 Cemig prorroga edital de projetos de eficiência energética

A Cemig ampliou o prazo para receber propostas de projetos de eficiência energética que tenham como objetivo otimizar o uso da energia por meio da melhoria de instalações dos clientes e da implementação de fontes incentivadas. As regras cumprem as determinações do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. Os interessados têm até o dia 18 de janeiro para se habilitarem. A Chamada Pública destinará R$ 36,6 milhões aos projetos aprovados, conforme critérios estabelecidos pelo edital e pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

5 Itaipu binacional dobrou investimentos em ações sociais

No ano do impacto da Covid-19, a margem brasileira da Itaipu Binacional praticamente dobrou os investimentos em obras estruturantes, em ações ambientais, iniciativas humanitárias e de desenvolvimento social em sua área de influência. O resultado foi um impacto positivo para a economia e para comunidades da região. Para este ano, a empresa segue na mesma linha, com um pacote de compromissos e um cronograma de entregas importantes. O orçamento da Diretoria de Coordenação, que concentra a execução dos projetos, saltou de R$ 314 milhões em 2019 para R$ 611 milhões em 2020, aumento de 94%. O número de contratos em andamento cresceu 40%, de 280 para 391. (Petronotícias – 07.01.2021)

<topo>

6 SIMEC Atlantis Energy nomeia novo CEO

SIMEC Atlantis Energy, o desenvolvedor de energia sustentável e renovável, anunciou a nomeação de Graham Reid como o novo CEO e Diretor a partir de 18 de janeiro. Tim Cornelius concordou em assumir uma nova função como Conselheiro Sênior do Grupo. Graham é um CEO, líder e engenheiro experiente e altamente capaz, com ampla experiência internacional no setor de energia e infraestrutura. Graham foi mais recentemente CEO da RES Américas e, antes disso, CEO da Arcadis Middle East, um membro do conselho de entrega de projetos da Network Rail para o projeto da estação de ponte de Londres e no início de sua carreira foi o Diretor Executivo do Reino Unido e um Executivo Membro do conselho da Hyder Consulting plc. (Energy Global – 11.01.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Diretrizes para realização de leilões de compra de energia A-3 e A-4

O MME estabeleceu as diretrizes para a realização dos leilões de compra d empreendimentos de geração, denominados leilão de energia nova "A-3", de 2021, e leilão de energia nova "A-4", de 2021 DOU desta segunda-feira. Segundo o texto, os leilões deverão ser realizados sequencialmente em 25 de junho de 2021. Os empreendedores que pret empreendimentos de geração nos leilões deverão pedir o cadastramento e a habilitação técnica dos respectivos projetos à para o cadastramento e para entrega de documentos será até às 12h de 26 de fevereiro de 2021. Caberá à Aneel elaborar o edital, bem como adotar as medidas necessárias para a rea a portaria, o início de suprimento contratual de energia elétrica deverá ocorrer em: 1º de janeiro de 2024 para o leilão "A-3". (Broadcast Energia – 11.01.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS projeta carga 2,4% mais elevada em janeiro

A nova previsão de carga no SIN para janeiro é de crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse índice é quase o mesmo do divulgado na semana passada pelo ONS, a variação foi de 0,1 ponto porcentual a menos. Segundo a segunda revisão semanal do PMO a carga deverá ser de 72.338 MW médios, resultado de uma elevação de 2,6% no Sudeste/Centro-Oeste, de 3% no Nordeste, 6,2% no Norte e queda de 0,4% no Sul. Um dos destaques é a elevação do CMO médio estimado, passou da casa de R$ 280 para R$ 361,74/MWh em todos os submercados. Na estimativa da carga pesada está em R$ 367,07/MWh, na média em R$ 365,18/MWh e na leve R$ 357,22. O aumento foi de quase 30%. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

2 Preço horário médio passou de R$ 290 na primeira semana

Na primeira semana de vigência do PLD horário no âmbito comercial, o valor médio nesses sete dias que se encerraram nesta sexta-feira, 8 de janeiro, ficou acima de R$ 290/MWh no país todo. De acordo com levantamento da Agência CanalEnergia, com base nos valores divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o menor valor semanal médio foi registrado no Nordeste com R$ 291,83/MWh e nos demais submercados o valor ficou em R$ 297,43/MWh. Nesse período, em cinco dos sete dias houve uma variação diária no preço da energia acima de 10%. O mais elevado em 6 de janeiro com 19,72% no submercado Nordeste, quando naquele dia o preço mínimo ficou em R$ 233,32 e o máximo em R$ 279,33. A menor variação no intraday foi de 7,02%, no dia 5 de janeiro, para todos os submercados. Em termos de valores, o pico do PLD horário ocorreu às 14 horas do dia 7 de janeiro com R$ 342,29/MWh. Foi neste mesmo dia que o preço da energia apresentou a média diária mais elevada na semana, com R$ 318,82/MWh em todos os submercados do país. No sentido contrário, o menor valor dessa semana operativa foi visto no Nordeste, R$ 233,32/MWh às 6h e a menor média diária ficou em R$ 260,60, nesse mesmo dia e submercado. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

3 Nova defluência no complexo de Belo Monte não altera PLD de janeiro

A nova defluência mínima de 3.100 m³/s da hidrelétrica Pimental, uma casa de força complementar de 233,1 MW do Complexo de Belo Monte (PA), não irá alterar o cálculo do PLD de janeiro, com a CCEE respeitando a previsibilidade anterior e mantendo a representação de 1.100 m³/s para todo o mês, informa em nota o ONS, que utilizará a nova medida em seus processos de programação da operação diária e revisões. Na última quarta-feira, 6 de janeiro, a Norte Energia, titular da usina, apresentou ao ONS o Formulário de Solicitação de Atualização de Restrição Hidráulica (FSARH) nº 1480-2021, declarando o novo valor mensal de escoamento para a UHE, alteração que atende ao Ofício do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nº 1/2021/DILIC. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

4 PLD horário: máxima será de R$ 324,81/MWh nesta segunda-feira (11/01)

O PLD horário para esta segunda-feira (11/01) ficou na faixa entre R$ 296,38/MWh (mínimo) e R$ 324,81/MWh (máximo) para todos os submercados, de acordo com a CCEE. O valor mínimo foi fixado para as 05:00 horas, enquanto o máximo acontece às 14:00 horas. Entre o preço mínimo e o máximo do dia, a variação é de 9,59%. O preço mínimo é 9,87% acima do menor valor do último domingo (10/01), de R$ 269,76/MWh. O valor médio do PLD do dia, de R$ 311,59/MWh é 10,93% acima da média do dia anterior, de 280,89//MWh. E o valor máximo de hoje subiu 8,13% ante o preço máximo de ontem, de R$ 300,38/MWh. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

5 Simulação indica PLD “semanal”

A função de custo futuro do modelo matemático Decomp, utilizada no cálculo do preço de curto prazo, apurou estabilidade nos preços para a terceira semana operativa de dezembro (09/01 a 15/01), de acordo com a CCEE. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) semanal seria 0,2% mais elevado, se estivesse em vigor, passando de R$ 287,82/MWh para R$ 288,29/MWh. Com a entrada em vigor do preço horário, a CCEE passou a divulgar para fins informativos a função de custo futuro, que corresponde ao antigo PLD semanal. “O principal fator responsável pelo aumento da função de custo futuro do modelo Decomp foi a expectativa de diminuição das afluências nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste”, disse a CCEE em comunicado. As expectativas de afluências para janeiro indicam um percentual de 66% da média de longo termo (MLT) para o SIN, abaixo dos 70% projetados na semana anterior. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

6 Apagão deixa Grande São Luís sem energia por cerca de 3 horas

Durou cerca de três horas a queda de energia elétrica que afetou a região metropolitana de São Luís nesta sexta-feira (8). Cerca de 1,4 milhão de habitantes das cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa ficaram sem luz por volta das 8h30. A situação foi normalizada aproximadamente às 11h30. Um comunicado oficial da Equatorial Maranhão, companhia energética da região, explicou que uma falha em uma linha da empresa de transmissão, que pertence à empresa Eletronorte, afetou o fornecimento de energia para clientes da companhia na capital e no entorno. (G1 – 08.01.2021)

<topo>

7 Aneel pede esclarecimentos sobre apagão no Maranhão

A Aneel solicitou esclarecimentos à EDP Transmissão sobre o acidente ocorrido nesta sexta-feira (8/1) em uma obra da empresa que causou o desligamento de uma linha de transmissão da Eletronorte que atende São Luís, capital do Maranhão. O desligamento foi provocado pelo desprendimento de um cabo da linha de transmissão em construção pela EDP, que cruza a linha em operação da Eletronorte. O acidente levou ao desligamento de circuitos da Eletronorte, causando o blecaute que atingiu praticamente toda a capital maranhense por volta das 8h30 de hoje. (Aneel – 08.01.2021)

<topo>

8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte do país terminaram a primeira semana do ano sem variar o volume útil junto ao SIN na última quinta-feira, 7 de janeiro, na comparação ao dia anterior, ficando com 28,9% da capacidade, segundo dados do ONS. A energia armazenada é de 4.389 MW mês e a ENA é de 7.221 MW med, equivalente a 44% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí segue com 29,45%. No SE/CO a vazão aumentou 0,1 pontos percentuais e o submercado opera a 19,8%. A energia armazenada é de 40.239 MW mês e a ENA é de 41.018 MW med, o mesmo que 62% da MLT. Furnas tem volume de 19,11% e a usina de Serra da Mesa marca 20,91%. Já no Nordeste os níveis subiram 0,5 p.p para 48,1%. A energia armazenada é de 24.805 MW mês e a ENA é de 5.973 MW med, valor que corresponde a 40% da MLT. A UHE Sobradinho marca 47,81% de sua capacidade. Já o Sul recuou 0,2% p.p e o subsistema admite 28,3%. A energia armazenada aparece com 5.625 MW mês e a energia natural afluente marca 5.457 MW med, correspondendo a 64% da MLT armazenável no mês até o dia. As usinas de Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 31,31% e 34,13%, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Eletrificação da frota ainda demorará para acontecer no Brasil

O Brasil ainda deverá conviver pelas próximas décadas com a gasolina como protagonista. É isso o que indica uma projeção de tendências para a indústria produzida pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que também pesquisou como as diferentes fontes de energia para os veículos deverão se desenvolver nos próximos anos. De acordo com o estudo dos especialistas da AEA, a gasolina é um “combustível de transição”, que ainda não chegou ao seu pico de consumo no país, o que só deverá acontecer daqui a 20 anos, em 2040. Tendência global, a eletrificação também terá participação importante nos veículos em circulação no Brasil, mas sua difusão ainda depende de investimentos na infraestrutura e incentivos para a produção e comercialização. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

2 Preço das baterias de VEs caiu 89% em 10 anos

A Bloomberg revelou que na última década o preço do pack de baterias de íons caiu 89%. Se há dez anos um pack dessas baterias custava cerca de 1110 dólares/kWh (cerca de 904 €/kWh) hoje esse valor fica-se pelos 137 dólares/kWh (cerca de 112 €/kWh). Com os construtores a apontarem para a marca dos 100 dólares/kWh (81 €/kWh) como aquela que permitirá alcançar a paridade de custos entre os VEs e veículos ICE, há indicadores que mostram que essa meta não deverá estar longe. Segundo um inquérito levado a cabo pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) houve, pela primeira vez, baterias a serem comercializadas por 100 dólares/kWh para VEs chineses. De acordo com Logan Goldie-Scot, diretor da BNEF, estes dados indicam que dentro de quatro anos, as principais marcas deverão ser capazes de produzir e vender VEs pelo mesmo preço e com as mesmas margens dos modelos ICE. (Multi News – 07.01.2021)

<topo>

3 Vendas alemãs de VEs triplicam em 2020

As vendas de veículos totalmente elétricos na Alemanha triplicaram para 194.163 unidades em 2020, disse a autoridade de veículos motorizados KBA, citando o apelo de uma oferta de produtos mais diversificada e de tecnologia mais confiável. Os VEs com propulsão elétrica total ou parcial alcançaram uma participação de mercado de 22% no quarto trimestre de 2020, sinalizando que o governo alemão está a caminho de atingir sua meta de ter 7 milhões a 10 milhões de VEs registrados nas estradas alemãs até 2030. Os veículos totalmente elétricos representaram 1,2% de todos os carros de passageiros registrados na Alemanha no final de 2020, ante 0,5% um ano antes, disse a KBA. A marca VW liderou os registros de carros totalmente elétricos com 20,2% de participação nas vendas desses modelos, à frente da Renault com 18,1%, Smart com 11,6% e Tesla com 11,1%. (Automotive News Europe – 07.01.2021)

<topo>

4 Xpeng: “Tesla chinesa” irá lançar carro voador

Em setembro de 2020, no Salão de Pequim, a startup de veículos elétricos mostrou o primeiro de uma série de carros voadores que estão em desenvolvimento. No entanto, os test-drives começarão somente no final deste ano. À princípio, nas previsões mais otimistas, as vendas começarão em 2022 em território chinês. Assim como o protótipo voador da Hyundai Elevate o modelo da Xpeng em nada lembra um carro. A unidade é composta por oito hélices e uma estrutura em forma de cápsula, na qual consegue transportar até duas pessoas. O veículo consegue voar a até 25 metros do solo e pode estacionar verticalmente. Além disso, ele vem equipado com piloto automático. (Razão Automóvel – 07.01.2021)

<topo>

5 Hyundai e Apple negociam parceria em baterias para VEs

A Hyundai Motor confirmou que está em negociações com a Apple para desenvolver baterias de VEs. O potencial acordo pode oferecer um indicador de que os planos para os tão esperados VEs da Apple estão avançando. A gigante da tecnologia dos EUA vem trabalhando há anos em seu próprio projeto de VE com carros sem motorista e de alta tecnologia. Uma reportagem anterior da agência Reuters disse que a Apple está fazendo esforços para antecipar a chegada de seu VE ao mercado para 2024. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

6 Impulso dos VEs na Noruega deve influenciar outros países

A notícia de que a Noruega é o primeiro país do mundo em que os VEs já representam mais da metade dos novos emplacamentos em 12 meses é um marco histórico e deverá impactar os demais países europeus, inicialmente, bem como a indústria do petróleo e a preservação do meio ambiente. Os noruegueses não fizeram milagre algum. Simplesmente uma política fiscal vantajosa. É o que as autoridades deveriam fazer no Brasil, não somente em relação ao VE, mas também às energias alternativas. (O Estado de São Paulo – 11.01.2021)

<topo>

7 Hyundai e Apple negociam parceria em baterias para carros elétricos

As ações da Hyundai Motor e de seu principal fornecedor de autopeças, Hyundai Mobis Co., dispararam nesta sexta-feira, quando a gigante sul-coreana confirmou que está em negociações com a Apple para desenvolver baterias de carros elétricos. O potencial acordo pode oferecer um indicador de que os planos para os tão esperados veículos elétricos da Apple estão avançando. As primeiras notícias vieram do “Korea Economic Daily”, de que a Hyundai ou a empresa irmã Kia Motors poderia fazer parceria com a Apple para desenvolver baterias para veículos elétricos, o que a empresa americana pretende fazer até 2027, nos Estados Unidos. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Engie lança ferramenta de gestão da demanda

A Engie lançou uma ferramenta digital para auxiliar empresas a reduzir o consumo de energia. O foco da aplicação, denominada Energy Planner, é o cliente do segmento comercial. De acordo com a companhia, a plataforma permite consultar dados e gerar relatórios personalizados do consumo de energia da empresa, como se fosse uma consultoria energética. O serviço é gratuito. Para isto, explica a empresa, o cliente preenche um questionário, a partir do qual o simulador disponibiliza diagnóstico energético automático, apresentando dados como o valor gasto com diferentes grupos de consumo, como por exemplo refrigeração, iluminação e ar-condicionado, bem como o percentual de despesa em comparação com a demanda do estabelecimento. Ajustável à demanda de consumidores de diversos segmentos, o Energy Planner analisa soluções como adoção de energia solar, eficiência energética, automação e migração para o mercado livre, além de estimar o volume de emissões de gases de efeito estufa pelo consumo de eletricidade. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

2 Neoen: plano para projeto de bateria de 500 MW / 1.000 MWh em NSW

A produtora francesa de energia renovável Neoen SA propôs instalar uma unidade de armazenamento de bateria de 500 MW / 1.000 MWh nos Planaltos Centrais de New South Wales. A empresa entrou com um estudo de escopo com as autoridades de planejamento do estado para o que será chamado de Great Western Battery. O grande sistema de armazenamento em bateria servirá para fornecer serviços adicionais de suporte ao sistema e energia despachável ao Mercado Nacional de Eletricidade para equilibrar a geração variável de usinas renováveis. O cronograma indicativo da Neoen dado no estudo sugere que a construção poderia começar no próximo ano, com o comissionamento em 2023. A infraestrutura existente será usada e reaproveitada para atender às necessidades dos projetos. (Renewables Now – 11.01.2021)

<topo>

3 Gresham adquire projeto de bateria de 25 MW

O investidor britânico Gresham House Energy Storage Fund concluiu a aquisição do projeto de bateria Tynemouth de 25 MW em North Shields, Tyne and Wear. Tynemouth está conectado à rede de distribuição e foi comissionado em 2018, gerando receitas contratadas com base na disponibilidade de serviços aprimorados de resposta de frequência fornecidos à National Grid. O negócio eleva o portfólio operacional de baterias de grande escala do investidor a 350 MW. Incluído nisso está uma expansão de 10 MW do projeto do portfólio de Glassenbury em Kent que foi recentemente concluída e espera-se que seja comissionada em 31 de janeiro. (Renews – 11.01.2021)

<topo>

4 Trafigura Group revela plano de bateria belga de 25 MW

A trader de commodities Trafigura Group revelou planos para desenvolver um projeto de armazenamento de energia de 25 MW na Bélgica por meio de sua joint venture Nala Renewables com a IFM Investors. O projeto de armazenamento de bateria de € 30 milhões será construído nas instalações de fundição de zinco da Nyrstar em Balen. A construção está planejada para começar durante o primeiro semestre de 2021 após a aprovação da licença, com conclusão em 2022. O projeto fornecerá estabilidade de rede e serviços de equilíbrio para a rede da Bélgica, bem como ajudará a mudar a produção de energia renovável para períodos de alta demanda de energia. (Renews – 08.01.2021)

<topo>

5 Kauai atingirá 80% de energia renovável com armazenamento

A ilha de Kauai, no Havaí, aprimorou ainda mais sua reputação de desenvolver energia limpa anos antes do continente. A Kauai Island Utility Cooperative, sem fins lucrativos, assinou um acordo com a AES para fornecer energia durante a noite a partir de um sistema de bombeamento de água carregado com energia solar. Se aprovado - um processo bastante complexo, dados os requisitos de uso da terra - o projeto elevaria o mix de eletricidade da KIUC a 80% de energia limpa em meados da década de 2020. O estado se comprometeu com 100% da eletricidade renovável até meados do século. (GreenTechMedia – 08.01.2021)

<topo>

6 Augwind vence concurso de armazenamento de energia em Israel

Augwind anunciou a vitória de uma licitação governamental considerável que foi conduzida em Israel pela Autoridade de Eletricidade do Governo, em uma escala de armazenamento de 2,5 GWh. A Augwind é uma empresa especializada no desenvolvimento e integração de tecnologias de armazenamento para o mercado de eletricidade, incluindo de fontes renováveis como a energia fotovoltaica ou eólica que incorporam AirBattery, o sistema de armazenamento de energia projetado pela empresa. Augwind e EDF trabalharão juntos para construir e operar uma usina fotovoltaica de 5 MW, com um sistema de armazenamento de AirBattery de 20 MWh. O projeto será construído com um PPA garantido da empresa de eletricidade do governo (IEC) por 23 anos. (Energy Global – 08.01.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Ibama concede licença prévia para a termelétrica Norte Fluminense 2

Novas oportunidades de empregos poderão surgir em breve para Macaé. O Ibama concedeu a Licença Prévia (LP) para construção da usina termelétrica Norte Fluminense 2, que será futuramente instalada no município. O empreendimento terá potência bruta de 1.713 MW, com três turbinas a gás e uma a vapor em ciclo combinado. A previsão inicial é que o canteiro de obras conte com 1.100 oportunidades de emprego durante a fase de instalação, podendo chegar ao pico de 1.800 postos. Além disso, a futura usina terá ainda um gasoduto dedicado de 17,7 km, uma adutora e emissário de efluentes de 6,7 km e uma linha de transmissão de 500 kV. O projeto será desenvolvido pela francesa EDF Norte Fluminense, que já conta com a usina Norte Fluminense 1, com uma capacidade instalada de 827 MW, operando desde 2004. A licença expedida pelo Ibama terá duração de quatro anos. (Petronotícias – 08.01.2021)

<topo>

2 EDP obtém licença de instalação para LT no litoral gaúcho

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) emitiu na última quinta-feira, 7 de janeiro, a licença de instalação para a linha de transmissão em 230 kV que irá conectar por 63 quilômetros as subestações coletoras Atlântida 2 e Torres 2, no litoral Norte gaúcho, ao SIN, num projeto de R$ 320 milhões de posse da EDP Transmissão Litoral Sul. O empreendimento contará com 104 postes e 120 torres metálicas que irão passar pelos municípios de Torres, Dom Pedro de Alcântara, Três Cachoeiras, Três Forquilhas, Terra de Areia, Capão da Canoa e Xangri-lá, gerando pelo menos 200 empregos diretos, conforme informação da empresa, que estima o desenvolvimento dessa primeira parte das obras em até 11 meses. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

3 IEA planeja roteiro global de energia neutro em carbono

A Agência Internacional de Energia (IEA) está planejando publicar um roteiro sobre como o setor de energia global pode zerar as emissões até 2050, de acordo com seu diretor executivo Fatih Birol no jornal Financial Times. Birol disse no artigo que o roteiro, que será lançado em maio, estabelecerá uma "análise detalhada" do que precisa ser feito em toda a economia mundial para se recuperar da pandemia Covid-19 e colocar as emissões de gases de efeito estufa em um caminho alinhado com um aumento da temperatura global de 1,5 graus Celsius. Ele acrescentou que o documento será "vital" antes da próxima conferência da ONU sobre mudança climática (COP 26), a ser realizada no Reino Unido em novembro, onde os países estabelecerão os planos mais recentes para reduzir suas emissões. (Renews – 11.01.2021)

<topo>

4 Vattenfall e Kaunis Iron: operações de mineração livres de fósseis

Vattenfall AB e Kaunis Iron AB assinaram uma carta de intenção para desenvolver operações de mineração eletrificadas e livres de fósseis na mina de minério de ferro em Pajala. Futuros projetos de energia eólica como Käymävaara e Selkävaara podem desempenhar um papel importante. “Expressamos nossa visão de que forneceremos o minério de ferro mais sustentável do mundo. Este é um passo importante para atingir esse objetivo”, disse Klas Dagertun, CEO da Kaunis Iron. A Vattenfall e a Kaunis Iron também desejam desenvolver soluções para eletrificação de transporte de passageiros na mina e em outras partes da planta na área de mineração, sempre que possível. (REVE – 10.01.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Grupo Vinci adquire mais um parque eólico da Petrobras

A Petrobras informou, no último dia 7, que assinou contrato com a V2i Transmissão de Energia Elétrica S.A., tendo como gestora a Vinci Infraestrutura, para a venda da totalidade de sua participação de 49% na sociedade Eólica Mangue Seco 1, proprietária do parque eólico de mesmo nome. A venda foi avaliada em R$ 42,5 milhões. Com a aquisição, o Grupo Vinci, do qual a Vinci Infraestrutura faz parte, irá deter participação nas eólicas Mangue Seco 1, 3 e 4, sendo as duas últimas com 100%. O processo de desinvestimento da eólica Mangue Seco 2 continua em andamento. Os parques eólicos Mangue Seco 1, 2, 3 e 4 estão localizados em Guamaré (RN), com capacidade instalada total de 104 MW. Cada empresa detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

2 Aneel libera unidades de eólicas na Bahia

A Aneel decidiu liberar as unidades geradoras UG3 e UG10 de 4.200 kW cada, totalizando 8.400 kW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 11, localizada no município de Campo Formoso, no estado da Bahia. A usina é de titularidade da empresa Parque Eólico Ventos de São Januário 11 S.A., o início da operação comercial será a partir desta sexta-feira, de 8 de janeiro de 2021. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

3 Geração de energia solar cresce 130% no Ceará em 2020

O número de unidades do Ceará geradoras da própria energia através da luz do sol mais que dobrou em 2020, comparado ao ano de 2019, segundo a Aneel. No ano passado, o estado registrou mais de 10 mil micro e mini unidades geradoras de energia solar, enquanto em 2019 essas unidades somavam 4,3 mil. O avanço foi de 130,8%. De acordo com a Aneel, a potência instalada passou de 66,9 GW para 156,7 GW em um ano. A energia gerada em todo o ano passado foi utilizada por 12,7 mil imóveis, 136% a mais que em 2019 (5,4 mil). A maior parte das unidades do Ceará que produzem a própria energia são residenciais: 7.423, conforme dados da Aneel. Em seguida aparecem os estabelecimentos comerciais, que concentram 1.863 unidades geradoras, e rurais, com 504 unidades. (G1 – 08.01.2021)

<topo>

4 Soliker fecha parceria para modelagem financeira em GD

A empresa especializada de geração distribuída Soliker fechou um acordo com a consultoria estratégica e assessoria financeira da Clean Energy Latin America (Cela), visando ampliar a competitividade dos empreendimentos desenvolvidos no Brasil a partir da automatização de um modelo de análise de viabilidade financeira de projetos fotovoltaicos. Com quatro usinas solares compartilhadas e um de autoprodução, a companhia aposta na utilização da plataforma Re.value, software de avaliação de viabilidade financeira e de decisão de investimento desenvolvido pela CELA, para elevar a rentabilidade dos projetos e oferecer modelos mais competitivos aos clientes que buscam soluções nesse segmento. O software cruza informações sobre projetos de GD, tarifas de energia em todo o território brasileiro, normas regulatórias, índices macroeconômicos, impostos e até linhas de financiamento. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Relator prevê aprovação rápida do PL do Gás

A aprovação de um novo marco legal para o setor de gás natural pode acontecer ainda no primeiro trimestre de 2021. A previsão é do deputado federal Laércio Oliveira (PP-SE), relator do PL 6.407/2013, o projeto da Lei do Gás, que foi devolvido à Câmara dos Deputados, depois de ser aprovado com alterações no Senado em dezembro. Em entrevista à Brasil Energia, Laércio lembra que o texto chegou a entrar na pauta das últimas sessões legislativas, mas não houve tempo hábil para a votação. O deputado também lamenta não ter sido possível viabilizar a convocação de sessões extraordinárias durante o recesso do Legislativo, a fim de que o PL do Gás pudesse ser votado. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

2 Ministro cita aumento de autorizações no setor de gás para mostrar aquecimento do mercado

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, os pedidos de contratação de serviços de transporte dutoviário de gás natural passaram de média de apenas três até 2018 para 49 entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. O ministro anunciou os números na posse do novo diretor da ANP, Rodolfo Saboia, que ocorreu nesta sexta-feira, 8 de janeiro. Ainda segundo Albuquerque, que espera a aprovação da lei do Novo Mercado do Gás para o começo de 2021, as autorizações para comercialização de gás natural passaram de quatro por ano para 43 desde janeiro de 2020. “O mercado de gás já está acontecendo”, avisou o ministro. Outro número relevante citado pelo ministro foi o das autorizações de importação de gás natural. Somente em 2020 foram publicadas 30 pelo MME, mais do que a soma dos últimos sete anos. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

3 Petrobras supera 2015 e bate recordes na produção anual

A Petrobras registrou recordes nas suas produções anuais de óleo e na total, em que considera o gás natural, respectivamente em 2,28 milhões de barris por dia (bpd) e 2,84 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), informou a estatal em comunicado na última quinta-feira, 7 de janeiro. As melhores marcas haviam ocorrido em 2015, quando a companhia computou 2,23 milhões de bpd de óleo e 2,79 milhões de boed. De acordo com a companhia, os maiores volumes decorreram da produção acima da capacidade nominal de processamento no campo de Búzios, em função de maior disponibilidade temporária de geração de energia e compressão de gás nas plataformas, além do menor número de intervenções para combate à corrosão por CO2 nos dutos submarinos de injeção de gás, a partir do uso de novas ferramentas e tecnologias de inspeção. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

4 Térmica de 202,7 MW é enquadrada junto ao Reidi em MG

O MME enquadrou na última quinta-feira, 7 de janeiro, a obra de implementação da térmica LD Celulose junto ao Reidi. O projeto prevê duas unidades geradoras, uma de 68,7 MW e outra de 134 MW, totalizando 202,7 MW de capacidade instalada no município de Indianópolis (MG), com prazo de execução indo até março de 2022. Com a aprovação, a LD Celulose S.A, uma joint venture entre a austríaca Lenzing e a brasileira Duratex, obtém economia de aproximadamente R$ 119 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o aporte total planificado em R$ 1,4 bilhão. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e no portal do MME. (Agência CanalEnergia – 08.01.2021)

<topo>

5 Comgás aprova aditivo ao contrato de fornecimento da Petrobras

O conselho de administração da Comgás aprovou, em reunião no último dia 28, o primeiro aditivo ao contrato de compra e venda de gás natural 2020/2023 celebrado entre a distribuidora e a Petrobras. A informação consta em comunicado enviado à CVM, na sexta-feira (8/1). Com vigência até dezembro de 2023, o contrato em questão foi acordado na modalidade firme inflexível, que estabelece compromisso de comercialização com pagamento por quantidades mínimas e garantia de entrega pelo fornecedor. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

6 Térmicas apresentam baixo rendimento e unidades geradoras indisponíveis

Indisponibilidades e baixo rendimento de unidades geradoras reduziram a geração de térmicas prevista para a última quinta-feira (07/01) em 534 MW médios, de acordo com dados do ONS. A previsão de despacho térmico convencional (que não considera as usinas nucleares) era de 15.823 MW médios, mas verificou-se a produção de 15.289 MW médios. O menor despacho térmico, no entanto, foi compensado pela carga também abaixo da prevista, em 785 MW médios: o ONS previu uma carga de 75.177 MW médios, enquanto a demanda verificada foi de 74.392 MW médios. Além disso, a importação maior de energia ajudou nos balanço energético, com 186 MW médios a mais do que o programado pelo operador Os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO), divulgado nesta sexta-feira (08/01), referente à última quinta-feira (07/01). (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

7 CMSE estabelece teto de 16,5 GW médios para despachos térmicos

A partir do próximo sábado (09/01), o despacho termelétrico para preservar o nível de armazenamento dos reservatórios deve ser limitado a 16.500 MW médios, de acordo com decisão do CMSE. A decisão deve refletir em queda dos preços de curto prazo e foi motivada pela perspectiva de melhoria do cenário de chuvas. De acordo com o MME, que comunicou na última quarta-feira (06/01) os resultados da reunião, “ainda não houve reversão das atuais condições adversas de atendimento”, ressaltando o fato de que verificou-se no fim de dezembro os piores valores de armazenamento na década nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, que apresentavam percentuais de, respectivamente, 18,7% e 27,4%. (Brasil Energia - 09.01.2021)

<topo>

8 Artigo de Ieda Gomes sobre perspectivas para o Gás Natural no Brasil em 2021

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Ieda Gomes, consultora independente e membro do conselho de administração de empresas internacionais de energia, infraestrutura e certificação, fala sobre perspectivas para o Mercado de Gás no Brasil para 2021. A autora afirma que “o mercado de gás no Brasil não está desconectado do mercado internacional, em particular no que tange à competição por investimentos, sendo, portanto, imprescindível acelerar o desenvolvimento do setor antes de 2030. A década de 2020-2030 é um período crucial para implantação de programas de monetização e de infraestruturas de gás natural, viabilizando um ciclo econômico de 20 anos, antes do atingimento das metas internacionais de neutralidade de emissões de carbono”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.01.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Com pandemia, União suaviza cobrança de R$ 300 bi em dívidas

A União suspendeu, renegociou ou adiou a cobrança de parcelas no ano passado de quase R$ 300 bilhões em dívidas que têm a receber de empresas e pessoas físicas. Desde março, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) adotou medidas de flexibilização de cobrança da dívida ativa com vistas não estrangular ainda mais devedores que perderam receita na pandemia. O socorro abrangeu dos pequenos aos grandes devedores - estes com débitos a partir de R$ 15 milhões e vários com débitos de bilhões com a União. “A PGFN adotou no ano passado uma postura alinhada com a do Ministério da Economia, uma postura cooperativa com os devedores”, disse o procurador Everaldo Souza Passos Filho, coordenador de Acompanhamento e Controle Gerencial da Dívida Ativa da União da Procuradoria. (Valor Econômico – 11.01.2021)

<topo>

2 PIB deve crescer 3,9%, mas pandemia é risco à retomada, diz Bradesco

A combinação entre retomada no mercado de trabalho, recomposição de estoques na indústria, expansão do crédito e um ambiente externo favorável será positiva para a economia brasileira em 2021, mas o agravamento da pandemia pode mudar esse quadro, na avaliação do Bradesco. Assumindo que o processo de vacinação será eficaz, o que abrirá espaço para a reabertura da economia ao longo do ano, a equipe econômica chefiada por Fernando Honorato estima que o PIB vai crescer 3,9% em 2021, após cair 4,5% em 2020. Segundo a instituição, será necessário observar a evolução da doença e o processo de imunização para que haja maior segurança nas projeções de atividade. Por ora, o banco avalia como hipótese mais provável a de efetividade do processo de vacinação, que levará à reabertura das atividades. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

3 Câmbio e commodities tornam incerta trajetória dos IGPs

A trajetória da inflação apurada pelos Índices Gerais de Preços (IGPs) no começo de 2021 é uma incógnita, visto que dependerá da evolução do câmbio e de preços de commodities, que operam com volatilidade em meio à pandemia. A observação é do economista da FGV André Braz ao comentar o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), anunciado na sexta-feira pela fundação. Embora tenha desacelerado entre novembro e dezembro, de 2,64% para 0,76%, o indicador terminou 2020 com alta de 23,08%, acima de 2019 (7,70%) e maior elevação desde 2002 (26,41%), pressionado por commodities mais caras. O técnico explicou que, no ano passado, a inflação do IGP-DI foi impulsionada por disparada nos preços do atacado - que, por sua vez, foram fortemente influenciados por commodities em alta. (Valor Econômico – 08.01.2021)

<topo>

4 IPC-S sobe 0,79% na 1ª quadrissemana de janeiro

O IPC-S Capitais subiu 0,79% na primeira quadrissemana de janeiro, ficando 0,28 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Todas as sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. O IPC-S da Cidade de São Paulo (IPC-S/São Paulo) de 07 de janeiro de 2021 variou 0,65%, ficando 0,24 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa registrada na última divulgação. (Valor Econômico – 11.01.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$5,4115 com variação de +0,42% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$5,4663 com variação de +1,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h14 o valor de R$5,4728 variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –08.01.2021 e 11.01.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei. “Como explicar os resultados dos leilões de transmissão?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 PIRES, Adriano. “A nova normalidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 GOMES, Ieda. “As perspectivas para o gás natural no Brasil em 2021”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ