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IFE: nº 5.511 - 21 de junho de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
I Forum setorial CIER – GESEL aborda crise da Ucrânia e transicao energetica
2 Governo e Câmara discutem mudança em Lei das Estatais, PPI e Conselho da Petrobras
3 Sachsida participa de audiência sobre combustíveis e Petrobras na Câmara
4 Proposta susta recomendação de conselho sobre a privatização da Petrobras
5 Comissão promove debate sobre geração distribuída de energia elétrica
6 CCJ aprova PEC que estimula competitividade de biocombustíveis
7 Artigo de Javier García Breva: “Espanha: Responsabilidade política e crise energética”

Transição Energética
1 Crise energética global mostra a urgência de acelerar o investimento em energia mais barata e mais limpa na África
2 Microsoft Climate Innovation Fund, Bank of America entre os financiadores do impulso da mini-rede da África

3 Coalizão Global para Eólica traça metas para COP 27
4 Nova parceria assinada para apoiar países em desenvolvimento na implantação de energia renovável
5 Inovação de energia limpa mais rápida necessária à medida que a indústria de energia corre para o zero líquido
6 Três bancos globais abordam em conjunto a descarbonização do alumínio

Empresas
1 Petrobras: José Mauro Coelho renuncia à presidência
2 Petrobras: Diretor de exploração é nomeado presidente interino
3 Acionistas indicam nomes após renúncia coletiva no conselho da Eletrobras
4 Eletrobras: Concessões renovadas
5 Eletronuclear obtém financiamento de US$ 22 mi para Angra 1
6 Chesf reduz em 7,23% o consumo de energia
7 Empresas fecham parceria para compartilhar informações sobre CMO, PLD e risco hidrológico
8 IPO pode ser acelerador de geração na 2W Energia

9 Bracier: Anatalicio Risden Junior é eleito presidente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil quer cumprimento do tratado de Itaipu, afirma diretor geral
2 Unidades geradoras liberadas para operação em teste somam quase 60 MW
3 Economia do Procel em 2021 equivale a 4,5% do SIN

Mobilidade Elétrica
1 Juice Power AG: energia hidrelétrica para consumo de veículos elétricos em tempo real
2 Tuk-Tuk elétrico com baterias recicladas da Audi está pronto para as ruas

Inovação
1 88% das empresas de hidrogênio verde esperam expandir a equipe
2 Equinor promove parceria para desenvolver soluções de baixo carbono para navios
3 Cooperativa de agricultores ACOR produzirá calor e eletricidade em uma usina de cogeração de biomassa na Espanha

Energias Renováveis
1 Brasil é o 5º maior produtor de energia solar em 2021
2 Eólicas e solar recebem liberação para testar 62,6 MW
3 Vestas chega a 4 GW em linha de turbinas
4 ADS Energias Renováveis planeja expandir atuação em geração

5 Marisa fecha acordo com Raízen para que lojas sejam atendidas com energia renovável
6 Usina soterrada pela Samarco pode voltar a operar em 2023
7 Biocombustíveis: BSBIOS e governo do RS investem R$ 316 mi em nova usina de etanol à base de cereais
8 Europa instalará 100 GW de energia solar em 2025

9 Celsia coloca em operação um parque solar no Panamá

10 BlueFloat Energy e Capital Energy promovem em Tenerife o primeiro parque eólico offshore em águas portuárias na Espanha

11 Equinor projeta um mega parque eólico offshore na costa da Noruega
12 Henko Capital Partners investe em nova plataforma especializada em energia eólica e fotovoltaica
13 Nordex vai entregar 369 MW para parques na Colômbia
14 Artigo de Enio Fonseca: “Matriz elétrica diversificada: segurança energética e energia limpa”

Gás e Termelétricas
1 Menos gás russo prejudica abastecimento energético da Europa e pode provocar escassez em breve

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: Consumo de energia sobe 1,2% em maio com alta do ACL

Biblioteca Virtual
1 BREVA, Javier García. “Espanha: Responsabilidade política e crise energética”.
2 FONSECA, Enio. “Matriz elétrica diversificada: segurança energética e energia limpa”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 I Forum setorial CIER – GESEL aborda crise da Ucrânia e transicao energetica

Acontece no próximo dia 30/06, às 15h, o I Forum setorial CIER (Comisión de Integración Energética Regional) – GESEL. Como revela o título do evento ("A Crise da Ucrânia e os Impactos na Transicao Energetica da América Latina e Mundial"), o Fórum tem como objetivo analisar como a crise da Ucrânia impacta o processo de transição energética em curso no mundo e em especial na América Latina. Inscrições podem ser feitas no site da CIER: https://www.cier.org/es-uy/Paginas/Foro-.aspx (GESEL-IE-UFRJ - 21.06.2022)

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2 Governo e Câmara discutem mudança em Lei das Estatais, PPI e Conselho da Petrobras

Os líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vão debater nesta terça-feira, 21, com técnicos do governo possíveis mudanças na Lei das Estatais, na política de preços da Petrobras e na composição do Conselho Administrativo da estatal, segundo apurou o Broadcast Político. Além disso, os parlamentares e o Palácio do Planalto devem discutir o direito de preferência da Petrobras em licitações. A reunião desta segunda-feira, 20, entre Lira, lideranças da Câmara e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), terminou sem um consenso. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, decidiu apresentar o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, defendida pelo chefe do Executivo, mas o Congresso quer discutir medidas mais efetivas para reduzir os preços dos combustíveis. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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3 Sachsida participa de audiência sobre combustíveis e Petrobras na Câmara

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prestará explicações aos deputados sobre os aumentos dos combustíveis e os planos do governo para a privatização da Petrobras nesta terça-feira, 21. Será a primeira participação do integrante do governo de Jair Bolsonaro no comando do MME. A audiência pública será realizada em conjunto por comissões da Casa e está prevista para às 9h. A reunião acontece logo após a Petrobras anunciar um novo aumento nos preços da gasolina e diesel e em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro para que o Congresso instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a gestão da estatal. Em paralelo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem uma pauta extensa de processos a serem analisados. Com a formalização da privatização da Eletrobras, a diretoria analisará a regulamentação para o repasse de recursos da operação para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que abre caminho para prosseguir a análise de reajustes tarifários. O órgão julgará o reajuste de cinco distribuidoras. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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4 Proposta susta recomendação de conselho sobre a privatização da Petrobras

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 213/22 susta uma decisão do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) que recomendou ao presidente Jair Bolsonaro a inclusão da Petrobras em eventuais projetos de desestatização. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. Na Resolução 240/22, o CPPI sugeriu ainda a criação de comitê interministerial, formado por representantes dos ministérios da Economia e de Minas e Energia, ao qual caberá, entre outras atribuições, coordenar estudos e ações necessários para a avaliação da privatização da empresa. “O ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta empurrar a qualquer custo sua doutrina econômica privatista, contrariando inclusive a opinião pública, que já se mostrou contrária à venda da Petrobras”, afirmaram os autores da proposta, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e outros 32 parlamentares do partido. (Câmara Notícias – 20.06.2022)

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5 Comissão promove debate sobre geração distribuída de energia elétrica

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (22) para debater a geração distribuída de energia elétrica, mecanismo através do qual consumidores passam a gerar sua própria energia. Autor do pedido para o debate, o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) relata dificuldades enfrentadas por consumidores nessa modalidade em relação à conexão dos empreendimentos. "Os consumidores relatam dificuldades para obter respostas adequadas, descaso e descumprimento das normas vigentes, desrespeito aos prazos estabelecidos para vistorias, emissão de pareceres e processo de homologação, dentre outras adversidades", enumerou o deputado. (Câmara Notícias – 20.06.2022)

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6 CCJ aprova PEC que estimula competitividade de biocombustíveis

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (20), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/22, do Senado, que busca estimular a competitividade dos biocombustíveis em relação aos concorrentes fósseis. O texto prevê benefícios para fontes limpas de energia por, pelo menos, 20 anos. A proposta faz parte do pacote de medidas para conter a alta no preço dos combustíveis. O relator na comissão, deputado Danilo Forte (União-CE), apresentou parecer favorável à PEC. “Nós precisamos encontrar alternativas para que o País construa uma nova matriz energética, capaz de garantir independência ao Brasil, no momento em que atravessamos um processo inflacionário dos combustíveis fósseis a partir da pandemia de Covid-19 e também da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que determinou uma nova política de preços aos combustíveis fósseis”, afirmou. (Câmara Notícias – 20.06.2022)

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7 Artigo de Javier García Breva: “Espanha: Responsabilidade política e crise energética”

A aprovação pela Comissão Europeia da exceção ibérica para baixar o custo da eletricidade, alterando a referência do gás na conformação dos preços, prejudicou. É por isso que o sucesso da proposta feita pelo governo espanhol há um ano para lidar com a escalada dos preços da energia, exigindo um teto para o gás, a reforma do mercado de eletricidade e a limitação dos benefícios extraordinários das empresas de eletricidade, dificilmente sido reconhecido. A presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, teve de admitir perante o Parlamento Europeu que o mercado marginal não funciona e que precisa de “uma enorme reforma”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.06.2022)

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Transição Energética

1 Crise energética global mostra a urgência de acelerar o investimento em energia mais barata e mais limpa na África

O Africa Energy Outlook 2022 é um novo relatório especial da série World Energy Outlook da Agência Internacional de Energia. Os picos paralisantes de hoje nos preços da energia ressaltam a urgência e os benefícios para os países africanos de acelerar a expansão de fontes de energia mais baratas e limpas, diz a AIE em um novo relatório especial divulgado no dia 21 de junho. A invasão da Ucrânia pela Rússia ocasionou o aumento de diversas commodities, gerando novas pressões sobre as economias africanas já fragilizadas pela pandemia de Covid-19. As crises sobrepostas estão afetando diversas partes do sistema de energia da África, incluindo a reversão de diversas melhorias que foram feitas para melhorar o acesso à energia. O Africa Energy Outlook 2022 da IEA estabelece o caminho para trazer o acesso moderno à energia a todos os africanos nesta década, alinhado a criação de novas indústrias de crescimento em minerais críticos e hidrogênio verde. (EE Online – 21.06.2022)

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2 Microsoft Climate Innovation Fund, Bank of America entre os financiadores do impulso da mini-rede da África

A Crossboundary Energy Access, uma plataforma de investimento que financia projetos de minirredes de energia solar na África rural, garantiu um financiamento de US$ 50 milhões para um pipeline de projetos de curto prazo. O consultor especialista em investimentos em mercados emergentes ARCH Emerging Markets Partners Limited, Microsoft Climate Innovation Fund e Bank of America contribuíram com compromissos de financiamento. A Crossboundary Energy Access (CBEA) foi lançado em 2019 como um mecanismo de financiamento de projetos para mini-redes. Ele usa financiamento combinado com uma estrutura inovadora de financiamento de projetos para desbloquear o acesso à eletricidade para áreas rurais, afirmou a empresa. O grupo espera alcançar mais de 1 milhão de pessoas e pretende colocar um financiamento total de US$ 150 milhões na implantação de mini-redes, que combinarão energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia de bateria para dar às famílias e empresas acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, à eletricidade renovável. (Energy Storage – 21.06.2022)

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3 Coalizão Global para Eólica traça metas para COP 27

A Coalizão Global de Energia Eólica para a COP27 anunciou como o objetivo para a conferência maior ambição política e volumes disponibilizados para escalar até 390 GW de instalações anuais de energia eólica até 2030, em linha com uma trajetória net zero. O grupo se reuniu com líderes mundiais para mostrar a necessidade urgente de um aumento maciço na implantação da energia eólica para resolver as crises do clima e da energia. A coalização é uma iniciativa liderada pelo GWEC e abrange um grupo de várias stakeholders da eólica de todo o mundo comprometidos em aumentar a capacidade de energia eólica para limitar os impactos perigosos das mudanças climáticas, entre eles a ABEEólica. Outras metas sugeridas no encontro foram o reconhecimento global da urgência de estruturas de políticas e de cadeia de suprimentos para a transição energética e uma abordagem de “emergência climática e energética” para a formulação de políticas para clima, energia e segurança; a implementação de preços de carbono que reconhecem os custos sociais das emissões de gases de efeito estufa e poluição; a formação de coalizões entre a indústria de energias renováveis e a comunidade financeira climática para melhorar a eficácia dos esquemas de apoio à transição energética e o reconhecimento dos benefícios e oportunidades da energia eólica na transição justa. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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4 Nova parceria assinada para apoiar países em desenvolvimento na implantação de energia renovável

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Fundo OPEP para o Desenvolvimento Internacional (OPEC Fund) estão intensificando os esforços para promover o investimento em energia renovável e permitir o acesso a financiamento sustentável em economias emergentes e em desenvolvimento. Um Memorando de Entendimento assinado hoje em Viena pelo Diretor-Geral da IRENA Francesco La Camera e o Diretor-Geral do Fundo da OPEP, Dr. Abdulhamid Alkhalifa, formaliza a cooperação. Em busca do objetivo comum de uma transição energética justa, inclusiva e equitativa, alinhada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris, ambas as partes concordaram em mobilizar financiamento, desbloquear investimentos e apoiar o desenvolvimento de projetos no terreno. Ambos os lados também colaborarão de perto nas Conferências do Clima da ONU COP27 no Egito em novembro de 2022 e COP28 nos Emirados Árabes Unidos em novembro de 2023. (Irena – 21.06.2022)

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5 Inovação de energia limpa mais rápida necessária à medida que a indústria de energia corre para o zero líquido

A transição para energia limpa apresenta à indústria de energia novas oportunidades para inovar, mas o desafio é implantar novas tecnologias e políticas com rapidez suficiente, disseram palestrantes na segunda-feira durante a reunião anual EEI 2022 do Edison Electric Institute em Orlando. De acordo com Michael Webber, diretor de tecnologia da Energy Impact Partners, há quatro prioridades que ajudarão a indústria de energia a avançar em direção a um futuro de baixo carbono: aumentar a eficiência e a conservação; eletrificação do máximo possível; implementar o uso de combustíveis verdes; e priorizando a gestão e remoção de carbono. Investir nessas áreas é imperativo, pois a indústria visa emissões líquidas de carbono zero até 2050, disse Webber, que também é professor de recursos energéticos da Universidade do Texas em Austin. (Daily Energy Insider – 20.06.2022)

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6 Três bancos globais abordam em conjunto a descarbonização do alumínio

Três principais credores do setor de alumínio – Citi, ING e Société Générale –anunciaram no dia 21 de junho que farão parceria com o Centro de Finanças Alinhadas ao Clima da RMI para ajudar a descarbonizar o setor de alumínio, formando o Grupo de Trabalho de Finanças Alinhadas ao Clima de Alumínio. O Grupo de Trabalho criará uma estrutura de financiamento coletivo alinhado ao clima (CAF) que define como os credores podem apoiar a descarbonização do setor de alumínio, que responde por 2% de todas as emissões de aquecimento do planeta por ano, e medir o progresso em direção a essa meta. Ao aderir à estrutura da CAF, as instituições financeiras participantes se comprometerão a avaliar e divulgar o grau em que as emissões associadas a seus portfólios de alumínio estão alinhadas às metas climáticas de 1,5°C - e fazê-lo de acordo com as diretrizes estabelecidas pela a Aliança Bancária Net-Zero , convocada pela ONU. (RMI – 21.06.2022)

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Empresas

1 Petrobras: José Mauro Coelho renuncia à presidência

A pressão que vinha sendo colocada tanto pelo Poder Executivo quanto pelo Legislativo surtiu efeito e José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente e de membro do conselho da Petrobras na manhã desta segunda-feira, 20 de junho. Ele já estava de saída do cargo, desde que o acionista controlador, o governo federal indicou Caio Paes de Andrade como o substituto para o cargo de CEO da petroleira. A mais recente cartada veio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) que cobrou a sua demissão em artigo em jornal de grande circulação no país. No foco estão as críticas aos aumentos nos preços de combustíveis da estatal em pleno ano de eleições gerais no Brasil. A empresa enviou comunicado informando que recebeu no dia 15 de junho a indicação de candidatos ao Conselho de Administração por acionistas minoritários ordinaristas, caso seja adotado o sistema do voto múltiplo, para a eleição ao Conselho de Administração, para a Assembleia Geral Extraordinária a ser convocada pela Companhia, ainda sem data definida. Foram indicados José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino da Silva como candidatos. A empresa apontou que os referidos nomes também estão na lista do acionista controlador, por meio de ofício do MME. Diante disso, a Companhia solicitou esclarecimentos ao acionista controlador e aos acionistas minoritários a respeito do tema. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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2 Petrobras: Diretor de exploração é nomeado presidente interino

A Petrobras já tem um novo presidente executivo interino, em substituição a José Mauro Coelho, que apresentou seu pedido de demissão na manhã desta segunda-feira, 20 de junho. Foi nomeado o atual diretor de Exploração e Produção, Fernando Borges. Em comunicado a empresa informou que o nome foi escolhido pelo presidente do Conselho de Administração, com base no §4º do art. 27 de seu Estatuto Social, até a eleição e posse de novo Presidente nos termos do art. 20 do Estatuto Social. Coelho vinha sofrendo pressão por meio de críticas tanto do Poder Executivo quanto pelo Legislativo em função dos reajustes nos preços de combustíveis ainda mais em ano de eleições no país. No último movimento nesse sentido o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) cobrou a sua demissão em artigo em jornal de grande circulação no país. Coelho só aguardava o processo de aprovação do escolhido pelo governo federal para substituí-lo, Caio Paes de Andrade, nome ligado ao Ministério da Economia. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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3 Acionistas indicam nomes após renúncia coletiva no conselho da Eletrobras

A Eletrobras informou que recebeu a renúncia de nove membros do seu Conselho de Administração, com somente o representante dos empregados, eleito em processo separado, não abdicando de uma das 11 cadeiras do colegiado. A outra posição esta vaga, desde antes ao avanço no processo de privatização. Na justificativa, enviada através de cartas-renúncia, os executivos afirmam que o movimento se trata de uma “boa prática de governança corporativa e de justiça social”, alegando que com a capitalização da empresa, realizada na semana passada, será necessária uma nova composição do conselho para refletir a nova distribuição das ações corporativas. Rodrigo Limp, atual presidente da companhia, apresentou renúncia apenas para o cargo de conselheiro. Completam a lista Ruy Flaks Schneider, Marcelo de Siqueira Freitas, Bruno Eustáquio Ferreira, Ana Carolina Tannuri, Jeronimo Antunes, Ana Silvia Corso Matte, Felipe Villela e Daniel Alves Ferreira. Em outro comunicado, um grupo de acionistas com mais de 5% do capital da empresa indicaram nove nomes após a renúncia coletiva. Entre eles está Ivan Monteiro, ex-presidente da Petrobras e atual copresidente do Credit Suisse no Brasil, assim como Marisete Fatima Dadald, atual secretária-executiva do MME. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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4 Eletrobras: Concessões renovadas

Uma terceira publicação informou sobre a celebração dos novos contratos de concessão para as 22 hidrelétricas da holding e suas subsidiárias, como Furnas, Eletronorte e Chesf. As concessões foram renovadas pelo prazo de 30 anos, mediante o pagamento de R$ 32 bilhões a CDE e mais de R$ 25 bilhões referentes à bonificação pela outorga dos novos contratos. São elas: Mascarenhas de Moraes, Furnas, Luis Carlos Barreto (Estreito), Porto Colômbia, Marimbondo, Funil, Corumbá I, Itumbiara, Tucuruí, Coaracy Nunes, Curuá-Una, Apolônio Sales (Moxotó), Sobradinho, Funil, Pedra, Paulo Afonso I, Paulo Afonso II, Paulo Afonso III, Paulo Afonso IV, Luiz Gonzaga (Itaparica), Boa Esperança (Castelo Branco) e Xingó. Com o movimento, a companhia reforça que foram atendidas todas as condições para o processo de desestatização. Também está prevista a manutenção do pagamento das contribuições associativas ao Cepel, pelo prazo de seis anos. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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5 Eletronuclear obtém financiamento de US$ 22 mi para Angra 1

A Eletrobras firmou um contrato junto ao Banco Santander para financiamento de US$ 22,2 milhões em longo prazo para a Eletronuclear. O comunicado foi feito pela empresa nesta segunda-feira, 20 de junho, indicando a garantia da operação pelo US Eximbank. O contrato e a respectiva garantia fidejussória terão duração de 62 meses e uma taxa de juros SOFR +1,05% ao ano. Para a companhia o movimento permite a continuidade do projeto de Extensão da Vida Útil da central nuclear de Angra 1, preservando a perspectiva de manutenção de uma unidade que garante regularmente resultados de geração de caixa para sua Parte Relacionada, da qual a empresa é acionista. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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6 Chesf reduz em 7,23% o consumo de energia

A Diretoria da Chesf estabeleceu, em 2021, a criação de um GT para implementação de um Sistema de Gestão de Energia em Edificações Corporativas, com metas de redução do consumo na Empresa estabelecidos pela Holding. De acordo com a companhia, o resultado demonstra que a Chesf foi a única empresa do grupo a implantar o EESISEBRAS – Energia Economizada em Edificações Corporativas das Empresas Eletrobras no ano de 2020 e a atingir a meta de redução nos dois últimos anos. Ainda em 2020, a Companhia eficientizou seu consumo de energia em 14,53%, com uma meta de redução de 5,28%. Já no ano passado, a meta estipulada era de 6,75% e a Empresa atingiu a diminuição de 7,23% no consumo. Agora, o desafio da Chesf é acumular uma redução de 7,62% entre janeiro e dezembro de 2022. Em relação à MP 10.799, que estabelece medidas para a redução do consumo de energia elétrica no âmbito da administração pública federal, a Chesf, apesar de não ser obrigada, adotou a medida, sendo que no período proposto, setembro de 2021 a abril de 2022, a empresa conseguiu uma economia de 10,96%, quando o proposto foi uma meta entre 10% e 20%. Como forma de atingir os números positivos, a empresa realizou um diagnóstico energético do Edifício André Falcão, onde foi identificado um consumo expressivo do sistema de climatização das edificações. A partir dessa observação, foi adotado um estudo de temperatura em vários horários e locais diferentes do prédio Sede, com configurações do sistema diversificadas. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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7 Empresas fecham parceria para compartilhar informações sobre CMO, PLD e risco hidrológico

A Ampere Consultoria e a TR Soluções fecharam uma parceria para o compartilhamento de informações críticas de suas áreas de expertise. O principal objetivo das empresas é usá-las como insumo na elaboração das projeções que fornecem a seus clientes, tornando-as ainda mais apuradas. A Ampere disponibilizará projeções exclusivas de Custo Marginal de Operação (CMO), Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e risco hidrológico (GSF/bandeiras) para um horizonte de até cinco anos, em valores médios mensais e por submercado. Os dados serão embarcados na plataforma Serviço para Estimativas de Tarifas de Energia (SETE) da TR Soluções, além de usados como premissas de estudos. A empresa, por sua vez, compartilhará seu acompanhamento e tendências de mercado das distribuidoras, incluindo crescimento da carga, mercado livre e micro e minigeração distribuída (MMGD), além das tarifas de energia históricas e vigentes. Segundo o sócio-administrador da TR, Paulo Steele, a parceria cria um ciclo virtuoso favorável a ambas as empresas e, principalmente, a seus clientes. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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8 IPO pode ser acelerador de geração na 2W Energia

Um novo posicionamento. É assim que o CEO da 2W Energia, Claudio Ribeiro, define o momento da companhia que completou 15 anos de atuação, tendo começado como uma comercializadora e que agora se auto classifica como uma plataforma de geração. No radar da empresa está a ampliação da sua capacidade instalada de olho na liberalização do mercado livre que deverá ver em um futuro próximo um grande número de novos e pequenos consumidores. A meta inicialmente, conta o executivo, é a de alcançar cerca de 1 GW em capacidade de geração em dois anos. Atualmente a companhia conta com dois projetos em construção. O primeiro está no Rio Grande do Norte com 138 MW e o segundo no Ceará com 260 MW. A velocidade de expansão dessa capacidade poderá contar com uma ajuda extra do mercado de capitais. A empresa vem se preparando para realizar um IPO. Hoje, conta Ribeiro, a 2W é uma empresa aberta mas não listada em bolsa. A companhia vem realizando estudos para que possam entender não somente o mercado de capitais brasileiro mas também o externo, pois não descarta essa captação em outros mercados. “Queremos listar na bolsa para perenizar a companhia e esse movimento é importante para colocar de pé nosso negócio. Temos 400 MW em dois projetos e temos mais outros que podemos colocar ao mercado”, afirma. Em um horizonte de tempo mais amplo, o CEO comenta que a companhia poderá chegar a uma capacidade ainda mais elevada, sendo 5 GW ao final de cinco anos. Mas que esse volume depende da velocidade e êxito comercial e a liberalização do mercado livre para os consumidores nos próximos anos. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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9 Bracier: Anatalicio Risden Junior é eleito presidente

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Anatalicio Risden Junior, foi eleito presidente do Comitê Brasileiro (Bracier) da Comissão de Integração Energética Regional (Cier), na última quarta-feira, 15 de junho. Na mesma ocasião, o diretor técnico executivo, David Krug, foi eleito vice-presidente de Geração do Bracier. O Bracier é a representação brasileira da Cier, órgão sem fins lucrativos que reúne empresas e organismos do setor energético dos países membros. No Brasil, o órgão reúne empresas e entidades do setor elétrico brasileiro, entre elas, o MME, ONS, Eletrobras e Furnas Centrais Elétricas. A missão do comitê é discutir políticas de integração e complementação nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, com ênfase na interconexão de sistemas elétricos, nos intercâmbios comerciais e nas interdependências energéticas. Já a Cier tem o objetivo de promover e favorecer a integração do setor energético na região, por meio de cooperação mútua entre os associados. A sede da Cier é em Montevidéu, no Uruguai e, assim como o Brasil, cada país membro tem um comitê regional. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil quer cumprimento do tratado de Itaipu, afirma diretor geral

Os estudos técnicos que subsidiarão o Ministério de Relações Exteriores na negociação do Anexo C da Itaipu Binacional já foram entregues. Mas as rodadas para definir o futuro da UHE Itaipu (Brasil/Paraguai, 14.000 MW) após agosto de 2023 ainda não foram negociadas. Há hoje um impasse com o país vizinho que deseja manter a tarifa em US$ 22,60/kW por mês enquanto o Brasil defende a redução a US$ 18,97/kW por mês seguindo o que rege o tratado que data de 1973. O diretor geral brasileiro de Itaipu, almirante Anatalício Risden Júnior explica que, a planilha financeira de Itaipu é formada por quatro grandes frentes: a dívida, os encargos da dívida, o custo de operação da usina e a conta gráfica que varia de acordo com a produção de energia e a receita da geradora. Nessa linha, explicou o diretor geral, o valor de US$ 22,60/kW por mês que o Paraguai quer manter para 2022 decorre da não redução de custos pelo sócio. Além disso, a Itaipu Binacional assinou o contrato para a maior atualização tecnológica em seus cerca de 40 anos de operação. O valor desse acordo é de US$ 649 milhões junto ao consórcio vencedor da concorrência internacional. Segundo Risden Júnior, o Paraguai defende que o valor seja coberto fora da tarifa atual como custo da empresa. Enquanto isso, a posição brasileira é de que o valor seja absorvido pela tarifa ao consumidor. (CanalEnergia – 17.06.2022)

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2 Unidades geradoras liberadas para operação em teste somam quase 60 MW

A Aneel liberou para operação em teste 59,2 MW distribuídos em usinas eólicas e solares localizadas na Bahia e no Rio Grande do Norte. Os despachos com as autorizações foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20. Da Renova Energia, foram liberadas as unidades geradoras UG1 a UG5 da usina eólica Sabiú, de 2,7 MW cada; UG1 a UG4, de 2,7 MW cada, e UG5, de 3 MW, da eólica Manineiro; e UG1 a UG8 da eólica Angelim, de 2,7 MW cada. Todos os empreendimentos ficam em Caetité, na Bahia. Da Voltalia, receberam aval para teste as unidades geradoras UG5 a UG8, de 3,437 MW cada, da usina solar Serra do Mel I, localizada em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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3 Economia do Procel em 2021 equivale a 4,5% do SIN

Com aporte superior a R$ 300 milhões, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) colaborou com a economia de aproximadamente 22,73 bilhões de kWh ao longo de 2021, o equivalente a 4,54% do consumo total no SIN. As informações constam no Relatório de Resultados 2022 – ano-base 2021, apresentado nessa segunda-feira, 20 de junho. O montante de energia poupado por meio de ações em diversas vertentes como indústria, iluminação pública, edificações e projetos estruturantes seria suficiente para atender 11,49 milhões de residências durante um ano. Além disso, as iniciativas contribuíram com uma redução de demanda na ponta de 7.508 MW. Já o custo anual evitado atingiu cerca de R$ 4,2 milhões. O gerente do Procel, Marcel Siqueira, destacou os resultados em meio ao cenário de crise hídrica e incerteza energética, ressaltando a diversidade de ações do programa entre mais de 150 projetos simultâneos. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Juice Power AG: energia hidrelétrica para consumo de veículos elétricos em tempo real

A Juice Technology AG, produtora de estações de carregamento e software e líder em estações de carregamento móveis para veículos elétricos, fundou a Juice Power AG. Não quer apenas ampliar o compromisso relacionado à empresa e aos produtos, mas também promover ativamente a produção de energia verde para o consumo de veículos elétricos. Juice Power, a nova empresa, cresce a partir da agora dissolvida Eros Electric and Juice Technology para expandir o acesso à energia hidráulica para os motoristas usarem em tempo real. A multinacional suíça fabricante de estações de carregamento elétrico e software Juice Technology AG anunciou a criação de uma nova empresa dentro de sua estratégia de negócios para a geração de energia hidráulica voltada para o consumo de veículos elétricos em tempo real. Sob o nome de Juice Power, representa um importante marco para o desenvolvimento de uma mobilidade elétrica cada vez mais sustentável e amplia o acesso a fontes renováveis que geram energia ao mesmo tempo em que é extraída durante o processo de carregamento do veículo elétrico, conforme relatado pela empresa em um comunicado. A Juice Technology criou a Juice Power como resultado da fusão com a extinta Eros Electric, uma associação suíça independente que fornece energia limpa 24 horas por dia para o consumo de veículos elétricos. A Eros Electric foi fundada em 2016 por ele, Christoph Erni e Jörg Huwyler, responsável pela Hidrelétrica e Biomassa da Axpo. (Energías Renovables - 17.06.2022)

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2 Tuk-Tuk elétrico com baterias recicladas da Audi está pronto para as ruas

Uma startup germano-indiana chamada Nunam está colocando três tuk-tuks elétricos nas ruas indianas usando baterias recicladas de veículos elétricos da Audi. Alimentados por módulos de bateria usados retirados de unidades de teste do Audi e-tron, esses tuk-tuks elétricos servem ao propósito de mostrar como módulos feitos com baterias de alta tensão podem ser reutilizados após o ciclo de vida do carro e se tornarem viáveis como acumuladores de segunda vida. Como um propósito secundário, os três tuk-tuks elétricos fortalecerão as oportunidades de trabalho para as mulheres na Índia, transportando seus bens para o mercado para a venda sem a necessidade de intermediários. Financiada pela Audi Environmental Foundation, a startup sem fins lucrativos Nunam desenvolveu os três protótipos em colaboração com a equipe de treinamento na fábrica Neckarsulm da Audi, marcando o primeiro projeto conjunto entre a Audi AG e a Audi Environmental Foundation, além da Nunam. Os e-tuktuks alimentados por módulos de bateria do Audi e-tron usados estão programados para chegar às ruas indianas pela primeira vez em um projeto piloto no início de 2023. O principal objetivo da startup é desenvolver maneiras de usar baterias antigas como sistemas de armazenamento de energia de segunda vida, tanto ampliando suas vidas quanto usando os recursos de forma mais eficiente. Além dos três tuk-tuks destinados ao uso rodoviário na Índia, os estagiários da Audi na fábrica de Neckarsulm estão desenvolvendo um conceito de tuk-tuk adicional em cooperação com a Nunam. O veículo estará em exposição e estará disponível para test drives no Greenwich Festival, em Berlim, a partir de 22 de junho. (Inside EVs - 20.06.2022)

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Inovação

1 88% das empresas de hidrogênio verde esperam expandir a equipe

Um estudo, realizado pela consultoria Worldwide Recruitment Energy, analisa o presente e o futuro do mercado de trabalho do hidrogênio verde. Mais de 1.089 profissionais de 53 países foram entrevistados durante 3 meses. O estudo confirma que engenheiros e químicos com formação em hidrogênio são os perfis mais procurados. A maioria das empresas está confiante de que o atual conflito na Ucrânia dará um impulso definitivo à competitividade do setor. Além disso, o estudo também faz uma análise quantitativa do crescimento da demanda de mão de obra que revela que quase 88% das empresas e organizações esperam contratar novos funcionários nos próximos meses. (Energías Renovables - 20.06.2022)

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2 Equinor promove parceria para desenvolver soluções de baixo carbono para navios

A Equinor quer ampliar ainda mais sua participação no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono. Neste sentido, a empresa anunciou que fechou uma parceria estratégica com o Mærsk Mc-Kinney Møller Center for Zero Carbon Shipping, localizado na Dinamarca. O centro é uma organização de pesquisa focada no setor naval. Pelo acerto entre as partes, a companhia norueguesa se compromete a contribuir para o desenvolvimento de tecnologias e soluções de carbono zero para a indústria marítima. A empresa pretende contribuir com o centro de pesquisa ao compartilhar conhecimentos em áreas-chave como segurança na operação e projeto, projeto e operação de armazenamento de captura de carbono e integração de energia renovável, incluindo tecnologia eólica flutuante. A petroleira norueguesa é produtora e fornecedora de combustível para o setor marítimo e tem trabalhado sistematicamente na redução de sua intensidade de carbono desenvolvendo novos tipos de embarcações e usando combustíveis alternativos. (Petronotícias – 17.06.2022)

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3 Cooperativa de agricultores ACOR produzirá calor e eletricidade em uma usina de cogeração de biomassa na Espanha

O grupo ENSO (Energy Environment and Sustainability), e a Sociedad Cooperativa General Agropecuaria (ACOR),acabam de anunciar que vão desenvolver "o maior projeto de cogeração com biomassa para o fornecimento de calor e eletricidade a uma indústria sob a modalidade Energy Services Company que foi assinado até à data na Espanha". A obra, que envolverá um investimento estimado em 70 milhões de euros, contará com a construção de uma central de cogeração a biomassa em Olmedo (Valladolid), que terá início no primeiro semestre de 2023. A central será construída no terreno da ACOR “e permitirá à cooperativa acelerar o processo de descarbonização da sua atividade industrial, reduzindo em 80% as suas emissões de gases com efeito de estufa”. Além disso, a instalação produzirá energia renovável, na forma de vapor e eletricidade, queimando biomassa agrícola e florestal de origem local. A ENSO vai projetar a usina de biomassa para gerar 346.000 toneladas de vapor e mais de 45.000 MWh de eletricidade anualmente. (Energías Renovables - 20.06.2022)

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Energias Renováveis

1 Brasil é o 5º maior produtor de energia solar em 2021

O Brasil tornou-se o quinto maior produtor de energia solar em 2021, terminando o ano com cerca de 13 GW, segundo dados do relatório REN21. As novas adições (5,5 GW) foram puxadas principalmente pela geração distribuída (4GW), sendo o setor residencial responsável pela maior parte das contratações (77,4%). De acordo com o relatório, a energia solar distribuída cresceu no Brasil impulsionada, principalmente, por um aumento geral dos preços da eletricidade em decorrência da crise hídrica que impactou a capacidade hidrelétrica do país. O relatório mostrou que a captação de energia solar fotovoltaica continuou a crescer em toda a América Latina, apesar da lenta recuperação dos impactos da pandemia nos países da região. Além disso, no ano de 2021 ,as energias renováveis em seu conjunto, responderam por 84% das novas adições de energia na rede global. Foram 315 GW de energia renovável nova no mundo, o suficiente para abastecer todos os consumidores domésticos do Brasil. Para finalizar, o relatório aposta que o salto de crescimento das renováveis nesta década estará cada vez mais ligado à segurança energética. O aumento dos preços da energia exacerbado pela invasão russa à Ucrânia, está obrigando governos e o setor privado a reconhecer o papel das renováveis em conter choques de preço e garantir o fornecimento. (CanalEnergia – 17.06.2022)

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2 Eólicas e solar recebem liberação para testar 62,6 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 16 de junho, de unidades geradoras das eólicas Sabiú, Manineiro e Angelim, que juntas somam 48,9 MW de capacidade instalada, localizadas no estado da Bahia. Ainda para operação em teste, a UFV Serra do Mel I recebeu autorização para UGs que somam 13,72 MW, e está localizada no estado do Rio Grande do Norte. No total, foram liberados 62,6 MW para teste. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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3 Vestas chega a 4 GW em linha de turbinas

A Vestas atingiu a marca de mais de 950 turbinas produzidas da plataforma de 4 MW em sua fábrica em Aquiraz, no Ceará. Com mais de uma década de constante evolução e inovação da plataforma, a qualidade, eficiência e escala na cadeia de abastecimento cresceu e foi otimizada para responder às necessidades do mercado local e global. O feito acontece três anos após a expansão de sua unidade fabril, em 2019, e do início da produção local da plataforma de 4MW no Brasil. As mais de 950 unidades são parte dos pedidos que a Vestas recebeu da V150 4.2MW e V150 4.5 MW, que irão adicionar 4GW à matriz elétrica brasileira, dos quais mais de 3.8MW já estão em operação. Segundo a Vestas, a tecnologia full-converter desses modelos oferece a capacidade técnica ideal para enfrentar os desafios atuais e futuros apresentados pela transição energética no Brasil. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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4 ADS Energias Renováveis planeja expandir atuação em geração

A ADS Energias Renováveis anunciou que vai expandir a atuação no mercado com o lançamento de um edital para compra de projetos de geração de energia eólica, solar e hidrelétrica. De acordo com a empresa, serão avaliados projetos que façam jus ao desconto de 50% na TUSD/TUST. Atualmente, a ADS é responsável pelo Complexo Eólico Corredor do Senandes (CECS), que é formado pela constituição de quatro SPEs, Sociedades de Propósito Específico, que recebem outorga para explorar a geração de energia elétrica sob a forma de concessão ou de autorização, com capacidade instalada de 108MW de geração de energia a partir da força dos ventos. Dentro dos planos de expansão, a companhia informa que está em processo de licenciamento ambiental do projeto de expansão do CECS, que acrescentará até 90MW na capacidade de geração. (CanalEnergia – 17.06.2022)

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5 Marisa fecha acordo com Raízen para que lojas sejam atendidas com energia renovável

A Marisa e a Raízen informaram nesta segunda-feira, 20, que assinaram acordo para que 35 lojas e um centro de distribuição da rede de moda feminina sejam atendidos por fontes renováveis de energia. O montante contratado não foi informado. A iniciativa faz parte do processo de transição energética da rede, que quer que 75% de seus espaços sejam abastecidos com fontes limpas até 2023. No ano passado, 61% deles, como lojas, centros de distribuição e escritórios, fizeram essa transição. O acordo fará ainda com que a Marisa deixe de emitir 764 toneladas de carbono em um ano além de permitir a emissão de I-RECs (Certificados de Energia Renovável) pela Raízen, a fim de garantir a origem das fontes utilizadas que incluem, por exemplo, energia solar e a resíduos de cana-de-açúcar. As lojas listadas no acordo estão distribuídas entre os estados do Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e no Distrito Federal, além do centro de distribuição em Santa Catarina. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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6 Usina soterrada pela Samarco pode voltar a operar em 2023

Desde 2015 sem gerar energia, a hidrelétrica Risoleta Neves pode voltar a operar no primeiro trimestre de 2023. A usina está parada porque sua estrutura foi soterrada por rejeitos após o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que deixou 19 mortos, destruição e graves consequências ambientais no rio Doce. O retorno depende da Samarco concluir as obras dentro do novo prazo, sendo iniciadas as obras referentes à retomada operacional de Risoleta Neves desde novembro de 2020, por meio do Acordo de Cooperação assinado entre a Fundação Renova e a Samarco. Localizada nos municípios de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, a UHE Risoleta Neves tem 140 MW de potência instalada e o reservatório funcionou como uma barreira e impediu que um volume ainda maior de rejeitos de mineração escoasse pelo Rio Doce em direção à sua foz no Espírito Santo. (Valor Econômico – 20.06.2022)

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7 Biocombustíveis: BSBIOS e governo do RS investem R$ 316 mi em nova usina de etanol à base de cereais

A BSBIOS, empresa brasileira produtora de biodiesel, assinou uma parceria com o governo do Rio Grande do Sul para construir uma unidade de produção de etanol à base de cereais e farelos em Passo Fundo. A primeira fase do projeto, terá um investimento de R$ 316 milhões, fruto de ações articuladas entre o governo do Estado e a empresa. O começo da construção da usina está previsto para o segundo trimestre de 2023 e a planta deve iniciar as operações no segundo semestre de 2024. Segundo o presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella, a unidade será flex e poderá utilizar como base para a fabricação de etanol tanto o milho, quanto o arroz e o sorgo, entre outros insumos, mas a prioridade é o fomento de trigo e triticale na produção. Na primeira fase da implementação, em 2024, a BSBIOS prevê que a unidade será capaz de processar 750 toneladas de cereais por dia. O volume tende a alcançar 1,5 mil toneladas por dia em 2027. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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8 Europa instalará 100 GW de energia solar em 2025

A SolarPower Europe, entidade patronal do setor, estima que a Europa vai instalar energia solar a uma taxa de 100 GW por ano a partir de 2025, podendo chegar a 1 TW de energia solar acumulada em 2030. A Alemanha mantém sua liderança indiscutível como a primeira em energia solar da Europa: em 2021 adicionou 5.015 MW ao seu parque nacional de geração solar e já atinge 58,7 GW de potência acumulada. Toda essa energia gerou cerca de cinquenta terawatts-hora de eletricidade em 2021, mais eletricidade solar do que a produzida pelos parques solares nacionais da Itália, Portugal e Espanha juntos. Já a Espanha, conectou 4.237 MW de energia solar à rede nos últimos 17 meses, entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de maio do ano em curso. (Energías Renovables - 21.06.2022)

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9 Celsia coloca em operação um parque solar no Panamá

A Celsia Centroamérica, empresa de energia do Grupo Argos, coloca em operação o Parque Solar Prudencia, localizado na província de Chiriquí (Panamá), com capacidade instalada de 10,55 megawatts (MW), que será utilizado para atender a demanda de um dos seus principais clientes: PH TOC (The Ocean Club), cobrindo 64% do consumo do edifício. A usina Solar Prudencia é composta por mais de 25 mil painéis solares, distribuídos em uma área aproximada de 10 hectares. Com o comissionamento desta usina, a Celsia reforça sua contribuição para a matriz energética do Panamá, reduzindo assim o uso de combustíveis fósseis (carvão e petróleo). Além disso, segundo a empresa, em 25 anos, deixarão de ser emitidas 140.600 toneladas de dióxido de carbono (CO2), 5.624 toneladas por ano, o que equivale a 312.445 árvores maduras plantadas em um ano, contribuindo para a conservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas. (Energías Renovables - 20.06.2022)

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10 BlueFloat Energy e Capital Energy promovem em Tenerife o primeiro parque eólico offshore em águas portuárias na Espanha

As duas empresas espanholas, Capital Energy e BlueFloat, este último desenvolvedor especializado em tecnologia eólica offshore, irão promover conjuntamente o parque eólico offshore Granadilla em Tenerife. O projeto Granadilla ficará localizado perto do porto de Tenerife com o mesmo nome e exigirá um investimento de mais de 120 milhões de euros. e terá uma potência de 50 MW, distribuída em cinco turbinas com capacidade de dez MW. Segundo os seus promotores, o parque eólico offshore de Granadilla vai exercer “um importante efeito trator no tecido industrial das Canárias” e promoverá a criação de “um volume considerável de emprego local qualificado desde o seu início”. (Energías Renovables - 20.06.2022)

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11 Equinor projeta um mega parque eólico offshore na costa da Noruega

A empresa pública Equinor e as empresas Petoro, TotalEnergies, Shell e ConocoPhillips iniciaram um estudo e estão avaliando possíveis opções de instalação para um parque eólico offshore flutuante de 1000 MW na área de Troll, cerca de 65 quilômetros a oeste de Bergen, uma cidade costeira da Noruega. O megaparque, chamado Trollvind, geraria cerca de 4,3 TWh por ano e forneceria boa parte dessa produção para as plataformas Troll e Oseberg através de um ponto de conexão que a empresa projeta na costa. De acordo com a Equinor, o parque poderia produzir eletricidade a uma taxa de menos de uma coroa norueguesa por quilowatt-hora (€ 9 cts/kWh). Segundo, Anders Opedal, CEO da Equinor: “A ideia de Trollvind é que as energias renováveis trabalhem para facilitar a realização de vários objetivos: reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio da eletrificação; implantar nova capacidade de geração em uma área onde os problemas de abastecimento já representam um desafio para novos desenvolvimentos industriais; e manter a posição de liderança da Noruega na industrialização do setor eólico offshore flutuante.” (Energías Renovables - 20.06.2022)

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12 Henko Capital Partners investe em nova plataforma especializada em energia eólica e fotovoltaica

A empresa espanhola de private equity Henko Capital Partners adquiriu a empresa Revergy, uma empresa sediada em Sevilha com mais de 20 anos de atividade que foi fundada como fornecedor independente especializado em serviços de engenharia, inspeção, supervisão e operação e manutenção (O&M) de energia eólica e parques fotovoltaicos. A Revergy atualmente declara um portfólio de "8.500 megawatts em soluções de gerenciamento, mais 3.000 megawatts em O&M, 400 usinas de energia, experiência em 15 países globalmente e cerca de 400 trabalhadores". Com esta aquisição, a Henko pretende “consolidar sua posição como especialista em serviços de alto valor para usinas de geração de energia renovável”. (Energías Renovables - 20.06.2022)

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13 Nordex vai entregar 369 MW para parques na Colômbia

A Nordex recebeu pedidos da Celsia Colombia para 63 turbinas N155 que somam 369 MW em três projetos. Os pedidos também incluem um contrato Premium Service para manutenção das turbinas por um período de cinco anos com opção de prorrogação por mais cinco anos. Os parques eólicos Acacia II e Camelias serão construídos na região de Guajira e o projeto Carreto em Atlântico, todos no norte da Colômbia. Serão utilizadas duas turbinas N155/4.8 no parque eólico de Carreto, 16 máquinas N155/5.X em Acacia II e 45 máquinas N155/5.X em Camelias. A Celsia pertence ao Grupo Argos e opera uma extensa rede de geração de energia renovável com capacidade total de cerca de 1,4 GW. A empresa fornece energia para mais de 1,2 milhão de consumidores e atua na Colômbia, Panamá, Costa Rica e Honduras. A instalação das máquinas tem previsão para 2023, sendo as 63 turbinas instaladas em torres de concreto com uma altura de cubo de 120 metros, que serão fabricadas localmente pela Nordex. Quando os parques eólicos estiverem concluídos, a Nordex terá capacidade instalada no país de 594 MW. (CanalEnergia – 17.06.2022)

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14 Artigo de Enio Fonseca: “Matriz elétrica diversificada: segurança energética e energia limpa”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Enio Fonseca, vice-presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE), aborda a importância da implementação de uma matriz elétrica diversificada com objetivo de se garantir a segurança energética, principalmente em momentos críticos para a sociedade como o que se vive nos dias atuais, com a crise provocada pela pandemia de covid 19, a emergência climática e a guerra na Ucrânia. “Recentemente a questão da energia, com foco em segurança energética e descarbonização da matriz, ganhou destaque em todo o mundo a partir de fortes movimentos disruptivos, decorrentes da pandemia do covid 19, dos movimentos sociais, e da guerra da Ucrânia. Esses fatores mostraram a necessidade da diversificação da matriz energética do país, a fim de promover uma maior segurança energética, ou seja, ser capaz de ofertar e de possuir a disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.” Analisando o cenário nacional, o autor afirma que Brasil vive uma situação particularmente positiva em relação a esse tema de fontes de energia, pois além de uma matriz diversificada, temos abundância de todas as fontes, tradicionais, alternativas e renováveis. A nível internacional, percebe-se cada vez mais a necessidade do setor elétrico possuir uma matriz elétrica diversificada, dispersa e integrada, baseada em todas as fontes que o País dispõe, mantendo o elevado percentual das renováveis e na ascensão de sistemas distribuídos, com o uso crescente de baterias e otimização da geração e consumo de energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.06.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Menos gás russo prejudica abastecimento energético da Europa e pode provocar escassez em breve

No setor de energia, os meses de verão na União Europeia (UE) são conhecidos como a "estação de estocagem". A menor demanda por gás natural permite que o bloco reabasteça sua vasta rede de armazenamento subterrâneo para os meses mais frios, quando o consumo dispara. Porém esse armazenamento se tornou muito mais difícil depois que a Rússia cortou, na semana passada, quase pela metade seus suprimentos através de seu principal oleoduto para a Europa. Se permanecerem nos níveis atuais, a Europa terá dificuldades para atingir 70% da capacidade de armazenamento até novembro. Isso ficaria aquém da meta da UE de atingir 80% de armazenamento até 1º de novembro. Se não atingirem este objetivo, os estados membros da UE vão racionar gás usado para aquecer residências ou reduzir fluxos à fábricas que produzem fertilizantes e outros produtos de uso energético intensivo. Um inverno frio no próximo ano pode esgotar os suprimentos mais rapidamente do que o normal, ameaçando a escassez total. (BroadCast Energia – 20.06.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: Consumo de energia sobe 1,2% em maio com alta do ACL

O consumo de energia elétrica registrou a quarta alta consecutiva em comparação com 2021. O volume demandado em maio alcançou 63.169 MW médios, cerca de 1,2% a mais do que no ano passado, segundo dados preliminares da CCEE. Segundo a entidade, o avanço tem sido motivado principalmente pelos setores da indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo que compram energia no mercado livre. O resultado cresceu 5,8% na relação anual, o que levou o segmento a representar quase 37% do total consumido no país. A avaliação é de que o incremento sinaliza a retomada de setores importantes da economia, além do bom momento para exportações. Já no mercado regulado, que consumiu pouco mais de 40 mil MW médios, houve redução de 1,3% frente a maio de 2021. O ambiente foi afetado pela queda das temperaturas em boa parte do Brasil a partir da segunda quinzena do mês. (CanalEnergia – 20.06.2022)

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Biblioteca Virtual

1 BREVA, Javier García. “Espanha: Responsabilidade política e crise energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FONSECA, Enio. “Matriz elétrica diversificada: segurança energética e energia limpa”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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