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l IFE: nº 4.770 - 24 de abril de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ministro abre workshop sobre modernização do setor elétrico O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez o discurso de boas-vindas nesta terça-feira (23/04) aos participantes do workshop sobre modernização do setor elétrico promovido pelo MME. O Ministro ressaltou a presença expressiva de representantes de entidades, agentes e investidores do setor no Diálogo com Agentes do Setor Elétrico que tem, como propósito principal retomar os debates sobre temas tão relevantes para o Brasil e que contou com cerca de 200 pessoas entre agentes, associações e empresas que compareceram ao evento. As discussões foram conduzidas pela Secretária-Executiva do MME, Marisete Pereira, e pelos secretários de Energia Elétrica, Ricardo Cyrino, e de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Reive Barros, e tiveram a participação do diretor-geral da Aneel, André Pepitone, do presidente da EPE, Thiago Barral, do diretor-geral do ONS, Luis Eduardo Barata, e do presidente do CCEE, Rui Altieri. Para acessar o discurso do Ministro Bento Albuquerque, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e MME 24.04.2019) 2 MME: assuntos abordados no workshop sobre modernização estão sendo trabalhados no GT Diversos assuntos foram tratados nesta terça-feira (23/04) no workshop sobre modernização do setor elétrico promovido pelo MME. Entre eles, ambiente de mercado e mecanismos de viabilização da expansão do sistema; formação de preços; racionalização de encargos e subsídios; abertura do mercado livre de energia, a sustentabilidade da transmissão e distribuição, evolução do Mecanismo de Realocação de Energia, etc. Os representantes do MME lembraram que grande parte dos temas estão sendo trabalhados dentro do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria 187/2019. De acordo com a Portaria, o GT terá 180 dias para conclusão dos trabalhos, sendo que, para o diagnóstico geral e apresentação de propostas de aprimoramentos, o limite é de 110 dias. Após esse prazo, o GT terá mais 30 dias para propor as diretrizes das políticas energéticas. Terminada essa etapa, outros 30 dias para a priorização e estabelecimento de regras de transição. Dez dias depois, deverão ser apresentadas as propostas de atos. (GESEL-IE-UFRJ e MME – 24.04.2019) 3 MME deve manter presidente da CCEE O MME deve propor a recondução ao cargo do atual presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, em assembleia para definir a chefia da instituição agendada para quinta-feira, disseram à Reuters três fontes próximas das movimentações sobre a indicação. Em paralelo, segundo as fontes, outra vaga para uma cadeira no conselho da CCEE deverá ser disputada pela advogada Roseane Santos, da Martorelli Advogados, e pelo engenheiro Marcelo Loureiro, diretor da Abiape, associação que reúne investidores em autoprodução de energia. (Reuters - 23.04.2019) 4 Proposta regulamenta infraestrutura elétrica em ocupações de interesse social 5 Aneel atualiza valores de reembolso à CCC na Amazonas Energia A Aneel reviu valores de reembolsos à CCC na Amazonas Energia. De acordo com comunicado ao mercado divulgado pela Eletrobras – antiga controladora da concessionária – na última segunda-feira (22), o órgão regulador atualizou pelo IPCA, até março deste ano, o resultado do primeiro período de fiscalização realizado na distribuidora amazonense, passando o direito de reembolso de R$ 1,592 bilhão (data base de setembro de 2018) para R$ 1,622 bilhão (data base de março de 2019). (Agência CanalEnergia - 23.04.2019) 6 Aneel libera testes em turbina da UHE Colíder A Aneel deliberou a operação em teste da UG2 da hidrelétrica Colíder, de posse da Copel. A unidade liberada possui 100 MW de capacidade instalada em Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 22.04.2019) 7 Artigo de Paulo Ferreira (CNI): “Oportunidades e desafios no setor de energia” Em artigo publicado no Valor Econômico, Paulo Ferreira, empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) trata dos desafios no setor elétrico brasileiro, ressaltando as oportunidades em decorrência abundância de recursos naturais do país. Porém, segundo o autor, o excesso de intervenção governamental, os problemas regulatórios, os monopólios e a insegurança jurídica têm limitado o aproveitamento desse potencial. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 24.04.2019)
Empresas 1 Itaipu cancela R$ 42 mi em contratos O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, mandou cancelar todos os convênios de patrocínio que estavam em vigor mas não tinham qualquer relação com a missão da empresa. No total, foram rescindidos contratos da ordem de R$ 42 milhões. A determinação da nova direção de Itaipu é que só serão mantidos e concedidos patrocínios a empreendimentos que sejam considerados "aderentes à missão de Itaipu", que é fornecimento de energia. (O Estado de São Paulo – 23.04.2019) 2 Neoenergia: Lucro cresceu 68,9% no 1º tri para R$ 492,2 mi A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 492,2 mi no 1º trimestre de 2019, em alta de 68,9% sobre o lucro líquido de R$ 291,3 mi registrado no mesmo trimestre de 2018. De acordo com a demonstração de resultados, a receita operacional líquida da empresa foi de R$ 7,10 bi no primeiro trimestre de 2019, ante R$ 5,54 bi um ano antes, uma alta de 28,0%. A despesa financeira da Neonergia cresceu 23,4% no primeiro trimestre de 2019, para R$ 465,4 mi, ante despesa financeira de R$ 376,9 mi um ano antes. O lucro operacional da empresa no primeiro trimestre de 2019 atingiu R$ 991,9 mi, em alta de 36,1% sobre os R$ 728,6 mi observados um ano antes. (Valor Econômico – 24.04.2019) 3 Cade: Compra de fatia adicional da Renova pela Cemig e Light é aprovada A elevação da participação das empresas Cemig e Light no capital social da Renova recebeu parecer favorável à aprovação pela Superintendência-Geral do Cade. Em março, Cemig e Light fecharam um acordo para aquisição de 7,3 milhões de ações da Renova, hoje detidas pelo CG Fundo de Investimento em Participações, por R$ 14,68 por ação. Ao mesmo tempo, as duas sócias da empresa de geração renovável informaram que vão lançar uma OPA também por R$ 14,68 por ação. (Valor Econômico – 22.04.2019) 4 Cemig: Conselheiro critica indicação para Light 5 Engie: Americana Emcor pode ser adquirida, diz Bloomberg A empresa francesa de energia Engie está considerando comprar a Emcor, à medida que busca se expandir nos Estados Unidos, disse a Bloomberg neste sábado, citando pessoas familiarizadas com o assunto. A Engie está trabalhando com consultores para buscar um acordo pela empresa de serviços de construção e instalações elétricas e elétricas dos EUA, de acordo com a reportagem. Nenhuma decisão final foi tomada e a companhia francesa pode decidir contra a oferta, disse a Bloomberg. No início deste mês, um consórcio liderado pela Engie venceu a disputa pelo braço de gasodutos da Petrobras, a TAG, com uma oferta de 8,6 bilhões de dólares, em uma tentativa de aumentar a presença da empresa no Brasil. (Reuters - 20.04.2019) 6 Taesa: Santander será parceria para emissão de R$ 400 mi em debêntures A Taesa prepara, junto ao Santander, uma nova captação de debêntures de infraestrutura para financiar três projetos, entre eles o de Miracema. O plano é levantar cerca de R$ 400 mi inicialmente. O que chama a atenção do mercado é o prazo de 25 anos, uma vez que, de acordo com profissionais, os projetos se pagam antes disso. (O Estado de São Paulo – 19.04.2019) 7 CPFL Energia: Oferta de ações é postergada A CPFL Energia informou via Fato Relevante publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários que conseguiu a postergação do prazo para o cumprimento da obrigação de recomposição do free float da companhia para o dia 31 de outubro. De acordo com as regras do Novo Mercado, a oferta pública deve resultar em no mínimo 15% de seu capital social sendo negociado em bolsa de valores. A avaliação e aprovação finais por parte da administração da elétrica quanto ao lançamento da referida oferta, bem como a definição de seus termos e condições, estão ainda pendentes. (Agência CanalEnergia – 22.04.2019) 8 EDP registra crescimento de 5,1% no fornecimento de energia no primeiro trimestre O volume total de energia entregue pelas distribuidoras da EDP em São Paulo e no Espírito Santo registrou crescimento de 5,1% no primeiro trimestre de 2019, de acordo com informações de mercado divulgadas pelo grupo na noite da última segunda-feira (22/04). De janeiro a março, a energia comercializada totalizou 6.534.765 MWh nas duas áreas de concessão administradas pela EDP, contra 6.217.291 MWh em igual período em 2018. (Agência CanalEnergia - 23.04.2019) 9 CPFL Paulista: Ribeirão Preto recebeu R$ 29 mi em investimentos em 2018 A região de Ribeirão Preto recebeu, ao longo de 2018, em investimentos de R$ 29 mi da CPFL Paulista na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico. O recurso aplicado pela distribuidora na qualidade do fornecimento beneficiou cerca de 366 mil clientes. A cidade de Ribeirão Preto recebeu o maior volume de recursos – R$ 24,3 mi – para obras. A maior parte do investimento total – em torno de R$ 12,1 mi – foi destinada ao aumento da capacidade de carga das subestações e linhas de transmissão locais. (Agência CanalEnergia - 23.04.2019) 10 Aprovado reajuste tarifário da Celpe A Aneel aprovou hoje reajuste tarifário da distribuidora de energia pernambucana Celpe. As novas tarifas entram em vigor a partir de 29/4/2019. O pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da CDE contribuíram para reduzir o reajuste em aproximadamente – 3,03%. A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em – 4,5% o índice final do reajuste da Celpe. O reajuste da tarifa foi: para Consumidores Residenciais – B1: 5.14%; para Consumidores Cativos: Baixa Tensão em Média: 5,56%; Alta Tensão em Média: 3,76%. O efeito médio para o consumidor foi de 5,04%. (Aneel - 23.04.2019) 11 Cinco cooperativas têm reajustes aprovados As cooperativas são: CERCOS; CERES; CERIPA; CERCI e a CERAL ARARUAMA. Reajustes Cercos: Alta Tensão = 3,84%; Baixa Tensão = 7,39%; Efeito Médio = 7,29%. Reajustes Ceres: Alta Tensão = 14,65%; Baixa Tensão = 16,88%; Efeito Médio = 16,67%. Reajustes Ceripa: Alta Tensão = 8,96%; Baixa Tensão = 16,63%; Efeito Médio = 12,84%. Reajustes Cerci: Alta Tensão = 10,22%; Baixa Tensão = 9,98%; Efeito Médio = 10%. Reajustes Ceral Araruama: Alta Tensão = 12,37%; Baixa Tensão = 9,49%; Efeito Médio = 10%. (Aneel - 23.04.2019) 12 Conta de luz não indica todas as quedas de energia, dizem moradores de SP Cansados das constantes quedas de energia elétrica em seus prédios, os moradores de um condomínio na zona sul de São Paulo compraram um equipamento para medir as oscilações no fornecimento. Os dados confirmaram uma suspeita que têm muitos paulistanos: o que a companhia diz entregar na conta de luz é diferente do que, de fato, entrega. (Folha de São Paulo – 23.04.2019) 13 Kroma vende energia convencional dia 25 A Kroma Energia vai realizar no próximo dia 25 de abril leilão de venda energia convencional nos submercado Nordeste e Sudeste/ Centro-Oeste. No certame vão ser ofertados oito produtos, com períodos de suprimento nos anos de 2019, 2020 e 2021. Os interessados têm até as 15h do dia 25 para enviar as suas propostas. (Agência CanalEnergia – 22.04.2019)
Leilões 1 Leilão de energia para Roraima será em 31 de maio O primeiro leilão de energia do governo Jair Bolsonaro vai ocorrer em 31 de maio e será voltado à contratação de energia e potência para o atendimento a Roraima, único Estado do país não conectado ao SIN. O leilão será aberto a projetos de todas as fontes de energia. De acordo com edital do leilão, aprovado ontem pela diretoria da Aneel, o preço-teto de energia foi fixado em R$ 409 por megawatt-hora (MWh). Também foram estipulados valores de R$ 754/MWh para contratos de potência para projetos a gás natural e de fontes renováveis e de R$ 1.078/MWh para contratos de potência de demais fontes. (Valor Econômico – 24.04.2019) 2 Edital de leilão de Roraima traz inovação O edital traz uma inovação ao permitir que o pagamento da CCC para 80% do valor da energia fornecida pelos projetos seja repassado diretamente da CCEE aos empreendedores vencedores, sem a necessidade de passar pela distribuidora de Roraima. Na prática, a medida reduz riscos aos investidores. "Com isso, teremos uma matriz de risco menor, o que pode favorecer no processo de lances para o leilão. E o segundo ponto é que o próprio custo das garantias vai ser menor, uma vez que ele será apenas para a parte de 20% [que não é coberta pela CCC]", afirmou Sandoval Feitosa Neto, diretor da Aneel e relator do processo. (Valor Econômico – 24.04.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil O subsistema Norte não apresentou alterações em seu volume em relação ao dia anterior, seguindo com 69,8% da capacidade. A informação é referente aos dados da operação no SIN do último domingo (21/04) reportada pelo ONS no seu IPDO. O boletim mostra a energia armazenada com 10.508 MW mês e a ENA em 60% da MLT. A usina de Tucuruí opera a 99,31%. Na região Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento registrou elevação de 0,2% e chegou a 44,4%. A ENA aparece com 89% da MLT e a energia armazenada em 90.204 MW. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 47,74% e a usina Serra da Mesa, com 20,76% da capacidade. Já o Sul do país contou com aumento de 0,5% no volume, o maior do dia, e os reservatórios alcançaram 43%. A energia armazenada se encontra em 8.632 MW mês e a afluente em 91% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com volumes de 46,17% e 42,95%. No Nordeste os níveis subiram em 0,2% e o submercado opera a 56,9%. A energia armazenada afere 29.515 MW mês e a ENA apresenta 61% da MLT armazenável acumulada no mês. Sobradinho trabalha a 47,34% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 22.04.2019) 2 CCEE: Consumo apresenta crescimento de 1,5% na 1ª quinzena de abril O consumo de energia elétrica do Brasil avançou 1,5% na primeira quinzena de abril, em comparação a igual período do ano passado, informou nesta segunda-feira a CCEE com base em dados preliminares. Segundo comunicado do órgão, o consumo no ACR registrou avanço de 1,9%. O ACL, por outro lado, cresceu 0,6%. Os setores industriais com maior avanço, de acordo com o comunicado, foram os de transporte (23,7%), alimentos (12,8%) e manufaturados diversos (11,7%). A CCEE aponta ainda que o consumo o SIN alcançou média de 64.107 MW, ante 63.162 MW nos quinze primeiros dias de abril de 2018. (Reuters - 22.04.2019)
Meio Ambiente 1 Dados apontam que rejeitos de Brumadinho ainda estão na UHE Retiro Baixo De acordo com dados apresentados no dia 16 de abril, em reunião especial da Sala de Crise da Bacia do Rio São Francisco, a pluma de rejeitos de minério resultante do acidente ainda está no reservatório da UHE Retiro Baixo. O evento reuniu quatro grandes instituições: ANA, CPRM, Igam e Inema, que contribuíram com dados que embasaram a conclusão, além do ICMBio e representantes dos comitês das bacias do Paraopeba e São Francisco e além de usuários da água do rio. (Agência CanalEnergia – 22.04.2019) 2 Levantamento indica que fontes eólicas superam CCS em redução de emissões Um levantamento realizado pela CleanTech, sobre os investimentos globais em tecnologias de captura e sequestro de carbono, mostrou um investimento de cerca de US$ 7,5 bi realizados na última década. A empresa ainda questiona a falta de transparência na atuação do Global CCS Institute, em especial no que toca à evolução dos custos de capital dos projetos, com volume investimentos por tonelada de carbono capturada, por exemplo. (Brasil Energia - 23.04.2019) 3 ONG leva postes de energia solar a áreas quilombolas em Goiás Garrafas plásticas, painéis solares, baterias, lâmpadas LED e canos PVC viraram lampiões e postes de energia sustentável e beneficiam diretamente cerca de 800 moradores na área quilombola da comunidade Kalunga de São Domingos, em Goiás, e em sete povoados na região. Essa foi uma iniciativa da ONG Litro de Luz Brasil, organizada em outubro do ano passado, que construiu 220 lampiões e dez postes. (Folha de São Paulo – 23.04.2019)
Energias Renováveis 1 Solatio prepara maior usina solar do Brasil O grupo espanhol Solatio busca investidor para construção do maior complexo de energia solar do Brasil, orçado em R$ 3,5 bilhões. O empreendimento, em São José do Belmonte, no sertão de Pernambuco, terá capacidade instalada de 1.100 MW, quase o triplo da capacidade da maior usina solar em funcionamento no país, em Minas, também erguida pela Solatio. (Valor Econômico – 24.04.2019) 2 Copel conclui comissionamento de EOL Cutia totalmente no RN A Copel concluiu o comissionamento do compelxo eólico Cutia, localizado no Rio Grande do Norte, com 180 MW de capacidade instalada. Os aerogeradores do parque foram fornecidos pela WEG e a engenharia do proprietário, que acompanhou a construção do projeto, foi fornecida pela K2 Management. O projeto é composto por 86 turbinas de 2,1 MW. (Brasil Energia - 23.04.2019) 3 Algar Telecom vai construir mais uma fazenda solar Depois da inauguração, em setembro de 2018, de sua primeira fazenda solar em Uberlândia (MG), a Algar Telecom vai anunciar, em breve, a construção de uma miniusina solar para compensação de energia de suas operações de telefonia fixa, móvel e de internet. A informação é do diretor da Alsol Energias Renováveis, Gustavo Malagolli, que ainda não pode dar detalhes do empreendimento. A Alsol, especializada em implantação e operação de usinas solares, tem sociedade com a Algar e é responsável pelos projetos de GD da empresa de telecom. (Brasil Energia - 23.04.2019) 4 EDP Renováveis vende participação em parques eólicos na Europa por € 800 mi A EDP Renováveis assinou um acordo no valor de 800 milhões de euros para venda de participação acionária de um portfólio de ativos eólicos onshore situados na Europa, com 997 MW de capacidade instalada. Além do contrato de compra e venda, envolvendo investidores institucionais assessorados pelo JP Morgan, foi assinado também um contrato de serviços pelo qual a EDP Renováveis prestará serviços operacionais e de manutenção no portfólio negociado. (Agência CanalEnergia - 23.04.2019) 5 Petroleiras investem em fontes renováveis a longo prazo As grandes petroleiras sabiam há anos que investir apenas em óleo e gás não seria suficiente para garantir sua sobrevivência no longo (ou longuíssimo) prazo. Eventualmente, governos pressionariam de forma contundente por uma matriz energética mais limpa, e o desenvolvimento tecnológico criaria outras soluções. Seria tudo uma questão de tempo. Ainda há muita divergência sobre quando a transição energética ocorrerá de fato, mas a aceleração dos investimentos de petroleiras em energia renovável é um forte indicador do que as empresas têm como perspectiva. (Folha de São Paulo – 18.04.2019)
Gás e Termelétricas 1 Queda no preço do gás depende do fim dos monopólios A expansão do mercado de gás natural no Brasil e a queda dos preços passarão necessariamente pelo fim de monopólios —desde a produção até o transporte ao consumidor—, avaliam especialistas da área. “O potencial de desenvolvimento do setor é enorme. Poderia ser duplicado caso indústrias e usinas térmicas trocassem fontes como óleo diesel e carvão pelo gás”, avalia Augusto Salomon, presidente-executivo da Abegás. Porém, seria preciso uma vasta reforma no mercado, para reduzir os custos, desenvolver a infraestrutura de transporte e aprimorar a regulação. (Folha de São Paulo – 18.04.2019) 2 Consumo de gás natural dá sinais de recuperação Depois de recuar 2,8% em 2018, o consumo de gás natural começa a dar sinais de recuperação este ano. De acordo com levantamento da Abegás, as vendas do setor cresceram 12,4% em fevereiro, ante igual mês do ano passado, para 67,99 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia), e fecharam o primeiro bimestre com uma alta de 2,1% frente aos dois primeiros meses de 2018. Os números divulgados pela Abegás mostram que o consumo avançou nos principais segmentos - indústrias, termelétricas e postos de GNV. (Valor Econômico – 24.04.2019) 3 Comgás planeja investir R$ 400 milhões em 2019 A Comgás deve investir cerca de R$ 400 milhões em 2019, principalmente no atendimento para novos clientes. Um dos focos é ampliar o atendimento a novos clientes em sua área de concessão, mas avalia oportunidades de expansão da rede física. Em 2018, a distribuidora paulista obteve 114 mil novas conexões, um crescimento de 6,4% na comparação com o ano anterior. No total, a base de clientes da companhia alcançou 1,9 milhão. O volume de vendas atingiu 4,5 bilhões de m³ no ano passado, alta de 6% na comparação com 2017. (Brasil Energia - 23.04.2019) 4 Indústria nuclear retoma crescimento Somente no ano passado, entraram em operação nove reatores nucleares no mundo, sendo dois na Rússia e sete na China, totalizando 10,4 GW de capacidade. Também foi reiniciada a operação de usinas nucleares no Japão somando outros 5 GW. A crescente demanda por energia no planeta, principalmente em países emergentes, combinada com a pressão da sociedade por um menor uso de carbono, sobretudo pelos países desenvolvidos, foi o mote da AtomExpo, um dos maiores congressos da indústria nuclear mundial, realizado na última semana em Sochi, na Rússia. (Valor Econômico – 23.04.2019) 5 Fabricantes apostam em pequenos reatores após 2020 Diante do atual cenário energético global, composto pelos três "Ds" (descarbonização, descentralização e digitalização), a indústria de energia nuclear aposta no desenvolvimento de reatores de pequeno porte na próxima década. Na prática, a tecnologia consiste em unidades com cerca de 100 MW de potência, praticamente 10% da capacidade média dos tradicionais reatores. Com perfil modular, os pequenos reatores podem ser instalados em fases. (Valor Econômico – 23.04.2019)
Economia Brasileira 1 Previdência: Reforma é aprovada na CCJ e seguirá para análise A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira, 23 de abril, por 48 votos a 18 o parecer que considera constitucional a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso. O texto agora seguirá para análise de comissão especial da Câmara a ser instalada nesta semana. O relator da Previdência na CCJ, delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), apresentou uma complementação de voto para retirar quatro prontos da proposta do Executivo, apontados por ele como em desacordo com a Constituição, o que viabilizou a aprovação do texto. (Reuters – 24.04.2019) 2 Indústria: Expectativas pioram e acendem sinal de alerta no setor, diz FGV Um cenário de estoques ajustados, aliado a uma percepção de discreta melhora na demanda interna, levou ao aumento de 0,4 ponto na prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) entre março e abril, para 97,6 pontos, anunciado nesta segunda-feira pela FGV). Mas a mesma prévia aponta sinal negativo nas expectativas do empresariado - o que acende sinal de alerta para horizonte de longo prazo, avaliou Aloísio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre-FGV. (Valor Econômico – 22.04.2019) 3 Subsídios: Mesmo com ajustes, benefícios tributários aumentam em relação ao PIB 4 Balança comercial tem superávit de US$ 1,193 bi na 3ª semana de abril A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,193 bilhão na terceira semana de abril, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. O valor decorre de exportações de US$ 3,832 bilhões e importações de US$ 2,638 bilhões no período. Em abril, o saldo positivo da balança soma US$ 4,759 bilhões e, no ano, totaliza US$ 15,274 bilhões. (Valor Econômico – 22.04.2019) 5 Acordos perdem força e salários têm ganho de 0,1% em março Com o aumento da inflação em março, ficou mais difícil conseguir aumento real de salário nas convenções e acordos coletivos, segundo dados do Boletim Salariômetro, da Fipe. Além de o reajuste real ter sido menor que nos meses anteriores, um percentual maior de acordos nem sequer conseguiu a reposição da inflação no período. Em março, a mediana dos aumentos nominais foi de 4%, para uma inflação acumulada em 12 meses de 3,9%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com isso, o aumento real foi de apenas 0,1%. (Valor Econômico – 24.04.2019) 6 Inflação: IPC-S desacelera alta para 0,69% na terceira medição de abril A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,69% na terceira quadrissemana de abril, ante taxa de 0,79% registrada na medição anterior, informou a FGV. Na apuração mais recente, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu de Transportes, que tiveram alta de 1,04%, após elevação de 1,30% na segunda prévia de abril. (Valor Econômico – 23.04.2019) 7 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE 1 FERREIRA, Paulo. “Oportunidades e desafios no setor de energia”. Valor Econômico. São Paulo, 23 de abril de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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