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l IFE: nº 4.747 - 20 de março de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: viagens internacionais no âmbito do projeto de criação de Bolsa de Energia O GESEL realizou, entre fevereiro e março, uma série de viagens internacionais no âmbito do Projeto de pesquisa "Aperfeiçoamentos regulatórios para a introdução de uma Bolsa de Energia e de uma Clearing", executado em parceria com a EDP, e que objetiva a proposição de inovações e aprimoramentos regulatórios para um aperfeiçoamento do mercado atacadista de energia brasileiro que permita a introdução da comercialização de energia em ambiente de bolsa, associada a uma clearing. O coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL, Roberto Brandão, juntamente com o pesquisador Luiz Macahyba e a analista de Planejamento da EDP Paola Dorado Goitia, estiveram em diversas instituições ligadas à regulação e à comercialização de energia elétrica na tentativa de traçar comparações com o caso brasileiro. Nos EUA, a equipe visitou a Chicago Mercantile Exchange (CME), a Federal Energy Regulatory Commission (FERC) e as Organizações Regionais de Transmissão PJM e ISO New England. Em Portugal foram realizados encontros na EDP, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e no Operador do Mercado Ibérico (OMIP). No dia 1º de março, a viagem foi encerrada com a realização de um Seminário Internacional sobre Bolsas de Energia na Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos portugueses (ERSE), em Lisboa. Para ter acesso aos slides de apresentação do seminário, visite o site do projeto www.projetobolsadeenergia.com.br/ (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2019) 2 Pacote de investimentos quer UHE e nova ponte na região Norte Em meio à contínua crise envolvendo a Venezuela, o pacote de obras que o governo prepara para a região da Calha Norte do rio Amazonas, no Pará, está sob a batuta de mais um general e contempla, entre outras obras, a construção de uma hidrelétrica que ampliará o fornecimento de energia à grande Manaus e Boa Vista, em Roraima, único Estado não integrado ao SIN. O Secretário Especial de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Maynard Marques de Santa Rosa, coordenador do projeto, disse que as obras deverão ser incluídas no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), a fim de atrair a iniciativa privada. (Valor Econômico - 20.03.2019) 3 PLS 371/2015: FGTS para GD sofre atraso em tramitação no senado O Projeto de Lei (PLS 371/2015) que permite o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na aquisição e na instalação de equipamentos destinados à geração própria de energia elétrica em residências, em tramitação no Senado desde 2016, foi devolvido pelo relator na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Fernando Bezerra Coelho. O projeto será redistribuído para um novo relator. Já tendo passado pela Comissão de Infraestrutura no ano passado, o PL ainda precisa ser submetido às comissões de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) e de Assuntos Sociais (CAS), após passar pela CAE. Para ler o PLS na íntegra acesse o link: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/121833 (Brasil Energia – 19.03.2019) 4 Aneel: Revisão da RAP de transmissoras está em audiência pública 5 Aneel: Deliberada a avaliação de desempenho das distribuidoras sobre cláusulas de qualidade do serviço A Aneel deliberou hoje (19), em reunião pública da diretoria colegiada, a avaliação do cumprimento das cláusulas sobre qualidade do serviço prestado e eficiência da gestão econômico-financeira, pelas distribuidoras que tiveram os contratos de concessão de distribuição prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/2013 e do Decreto nº 8.461/2015. Visando à melhoria do serviço, os contratos de concessão prorrogados trouxeram métricas de melhoria contínua a serem avaliadas ao longo dos 5 primeiros anos do contrato. O descumprimento dessas métricas por dois anos consecutivos, ao longo dos 5 anos, ou no 5º ano, acarretará a instauração de processo administrativo que pode resultar na extinção da concessão, resguardado o direito à ampla defesa e ao contraditório. (Aneel – 19.03.2019) 6 Encerradas as atividades do GT-Designadas para Boa Vista, Cepisa, Ceron e Eletroacre A diretoria da Aneel decidiu nesta terça-feira (19/2) declarar encerradas as atividades do Grupo de Trabalho das distribuidoras designadas (GT-Designadas) em relação às empresas Boa Vista Energia (RR), Cepisa (PI), Ceron (RO) e Eletroacre (AC) que tiveram seus novos contratos de concessão assinados e encontram-se sob nova condição de gestão. Assim, o monitoramento dessas distribuidoras, nos moldes estabelecidos para a Designação, será interrompido. As empresas continuarão sendo fiscalizadas de acordo com o que é previsto para as concessionárias de distribuição. A decisão consta do processo que trata da avaliação do cumprimento dos planos de prestação temporária do serviço de distribuição pelas distribuidoras designadas no primeiro trimestre do ano passado. (Aneel – 19.03.2019) 7 Aneel: Fiscalização determina envio de dados periódicos sobre situação da PCH Mello A Aneel enviou ofício à Vale determinando o encaminhamento imediato de Boletins Periódicos da Situação de Segurança da Barragem da PCH Mello, em Rio Preto, Minas Gerais, contendo informações sobre o nível de água no reservatório. A medida valerá enquanto perdurar a declaração do Estado de Emergência na usina. A ANEEL determinou também o envio de relatório contendo as ações realizadas após a declaração, inclusive as ações de apoio às Defesas Civis. (Aneel – 19.03.2019) 8 Aneel: Autorizado o remanejamento de recursos do orçamento pelo ONS 9 CCEE: Liquidação Financeira do MVE movimenta R$ 196 mi A liquidação financeira do Mecanismo de Venda de Excedentes – MVE, referente a fevereiro de 2019, relativa aos produtos 3, 5 e 11 meses, negociados em dezembro de 2018, liquidou cerca de R$ 196 milhões e alcançou índice de 100% de adimplemento pelo segundo mês consecutivo. Participaram da liquidação um total de 20 distribuidoras e 53 compradores, entre comercializadoras, geradores e produtores independentes. Foi negociado no mecanismo 616,6 MWmédios em contratos de 11 meses, que possuem vigência de fevereiro a dezembro de 2019; além de 246,8 MWmédios em contratos de 5 meses, com vigência de fevereiro a junho de 2019; e 270,3 MWmédios em contratos de 3 meses, com vigência no período de janeiro a março de 2019. (CCEE – 19.03.2019) 10 Seminário em abril debaterá mercado livre e bioeletricidade 11 Artigo de Leonam dos Santos Guimarães (Eletronuclear): "Mais luz na questão nuclear" Em artigo publicado pelo jornal Folha de São Paulo, Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear fala sobre a questão da segurança nas Usinas Nucleares no Brasil. Segundo o autor, uma recente tentativa do ministro de Minas e Energia de propor uma discussão franca sobre o uso pacífico da energia nuclear no país. Foi o suficiente para fazer renascer o discurso preconceituoso sobre o tema. Ele conclui que hoje, temos cerca de 450 usinas nucleares em operação no mundo, responsáveis por 11% da energia consumida no planeta. Esse fato faz com que milhões de toneladas de gases de efeito estufa deixem de ser lançados na atmosfera. No Brasil, as emissões do setor elétrico cresceram 171%, entre 2011 e 2014, enquanto a produção de energia cresceu apenas 11%. Essa situação melhorou nos últimos anos, mas continua preocupante. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 20.03.2019) 12 Artigo de Andre Mattos (Gemalto Brasil): “Internet da Energia: fornecendo o insumo de forma segura e inteligente” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Andre Mattos, Diretor Comercial para Mobile e IoT da Gemalto Brasil, aborda a forma com a qual a infraestrutura do setor de energia tem se encaixado as inovações tecnológicas que surgiram em todo o mundo. Segundo Andre, a infraestrutura de energia tornou-se cada vez mais complexa. Novos players e cidadãos preocupados com o meio ambiente estão se unindo ao ecossistema, implantando ativos que se conectam com as infraestruturas da rede em expansão. A crescente demanda por energia significa que é essencial melhorar a forma como administramos todos os pontos de acesso deste setor. O diretor comercial conclui que, basta analisar a mudança do mercado de energia mundial e veremos como o setor caminha para uma integração eficiente e mais segura: anos atrás, a segurança não estava no topo da agenda dos executivos. Mas agora todas as grandes corporações têm um Chief Security Officer e líderes de projeto que cuidam da segurança de novos projetos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 20.03.2019)
Empresas 1 Eletrobras: Capitalizar subsidiárias pode ser solução para entrada do setor privado O Ministério da Economia estuda mudar o processo de privatização da Eletrobras e fazer em separado a capitalização das subsidiárias da estatal, em vez de um único movimento para toda a empresa. O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse ao Valorque a ideia é um dos caminhos possíveis para ampliar a participação do setor privado na economia brasileira e ampliar a geração de recursos para o Tesouro Nacional no processo. A decisão sobre o procedimento legislativo, contudo, ainda não está tomada. (Valor Econômico - 20.03.2019) 2 AEEL se queixa ao MME por conselho e governança da Eletrobras A Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL) enviou ao ministro Bento Albuquerque uma carta relatando uma série de eventos ocorridos no conselho de administração e na gestão da empresa estatal que estariam fragilizando a sua governança. De acordo com a AEEL, haveria uma “nítida distorção da Lei da Sociedades Anônimas, particularmente no que tange à submissão do controlador aos ditames dos acionistas minoritários”. A carta cita as indicações de José Guimarães Monforte, Vicente Falconi, Mauro Gentile Cunha e Manoel Zaroni para o conselho de administração. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 3 Taesa: Cade aprova compra de parte da Eletrobras nas Transmineiras A Taesa informou em comunicado ao mercado nesta terça-feira, 19 de março, que o Cade aprovou sem restrições a compra de ações das Companhias Transirapé de Transmissão, Transleste de Transmissão e Transudeste de Transmissão, conhecidas como ‘Transmineiras’. Os empreendimentos faziam parte das SPEs que a Eletrobras colocou à venda no ano passado e como a Taesa era sócia, conseguiu a preferência de compra no certame, em detrimento da Alupar. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 4 Neoenergia: Retomada de IPO passa por análise de bancos 5 Eletrobras: Aneel revê cobranças e estatal passa a ter créditos de quase R$3 bi A diretoria da Aneel decidiu em reunião nesta terça-feira cancelar uma cobrança bilionária junto à estatal Eletrobras, que agora passa a ter quase R$ bi em créditos a receber de um fundo do setor elétrico e do Tesouro. A medida decorre de decisões judiciais e da publicação pelo governo federal no ano passado de uma medida provisória (MP 855) que autorizou a estatal a ter reembolsadas despesas para compra de combustíveis para termelétricas realizadas por sua subsidiária no Amazonas entre 2009 e meados de 2016. (Reuters - 19.03.2019) 6 Coprel e Ceriluz: Contrato para construção de CGH é celebrado A Coprel e a Ceriluz acertaram a aprovação do financiamento com o BRDE para a construção de uma CGH de 4,9 MW às margens do rio Ijuzinho, entre os municípios gaúchos de Boa Vista do Cadeado e Jóia. A parceria com o Banco foi confirmada na semana passada, durante a Expodireto, quando as partes assinaram o termo de consentimento. A CGH Igrejinha é um empreendimento de intercooperação entre as cooperativas Coprel, de Ibirubá, que tem 41% de participação do projeto e a Ceriluz, de Ijuí, que possui 59%. As obras irão ocorrer entre abril deste ano até setembro de 2020, num total estimado em R$ 30,2 mi, sendo R$ 29 mi a serem financiados pelo BRDE, com prazo de 240 meses. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 7 Celpa: SE é inaugurada em Castanhal junto de projetos sociais Para acompanhar e suprir o aumento da demanda por energia no município de Castanhal, nordeste paraense, a Celpa inaugurou a segunda subestação de energia da cidade na última segunda-feira, 18 de março. No total, a obra orçada em R$ 9,8 mi deve levar benefícios a Castanhal e até mesmo em localidades adjacentes como Inhangapi, São Francisco do Pará e parte das áreas rurais de Igarapé Açu e Santa Izabel do Pará. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 8 Neoenergia: Leonardo Gadelha assume diretoria de RI Leonardo Pimenta Gadelha tomou posse na última segunda-feira, 18 de março, como novo diretor de Relações com Investidores da Neoenergia. O nome dele já havia sido anunciado em fevereiro pela empresa. O executivo é graduado em engenharia de produção pela PUC-RJ, CFA Chartholder, com especializações no MIT em Boston, IMD em Lausanne e Harvard Business School. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 9 Isa Cteep: Rinaldo Pecchio Junior é desligado da diretoria de finanças e RI A Isa Cteep informou em comunicado ao mercado nesta terça-feira, 19 de março, que o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rinaldo Pecchio Junior, não faz mais parte do quadro executivo da companhia. O Diretor Presidente da empresa, Reynaldo Passanezi Filho, acumulará a função interinamente. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,3% na capacidade de armazenamento, que chegou a 49,3%, segundo os dados de operação da última segunda-feira (18/03) reportada pelo ONS através do seu IPDO, o qual aponta que a energia armazenada se encontra em 25.550 MW mês no dia e que a ENA segue em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 40,05% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país, os níveis cresceram 0,3% e o submercado funciona com 36,7%. A energia armazenada aparece com 74.547 MW mês e a energia afluente permanece em 89% da MLT. Furnas funciona com 37,67% e a UHE Nova Ponte com 33,49% do volume. Já o Norte do país contou com redução de 0,2% no subsistema, que opera com 64,2% da capacidade. A energia armazenada apresenta 9.667 MW mês e a energia afluente caiu para 73% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera a 98,24%. Por sua vez a região Sul registrou o maior aumento do dia: 0,5%, deixando os reservatórios com 46,6%. A energia armazenada foi para 9.360 MW mês e a ENA registra 133% da MLT. As usinas G.B Munhoz e Passo Fundo trabalham com 40,62% e 49,60% de volume, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019)
Inovação 1 Versão elétrica do Fiat 500 será apresentada no Salão de Genebra de 2020 A Fiat apresentou no Salão de Genebra um conceito que deve ser apresentado no próximo Salão, em 2020. A nova geração do 500e deve manter as proporções do modelo atual, mas terá uma plataforma totalmente nova, cujo primeiro fruto será a versão elétrica. (O Estado de São Paulo – 19.03.2019)
Energias Renováveis 1 WEG entregará 90 MW de usinas solares neste ano A WEG vai entregar, neste ano, três usinas solares que está construindo na modalidade EPC: Esmeralda (PE), Sobrado (BA) e Coremas III (PB). Até o momento, a fornecedora de equipamentos e serviços entregou quatro usinas solares no Nordeste: Coremas I, Coremas II, Angico e Malta (PB). As usinas em construção foram contratadas no segundo leilão de energia de reserva de 2015, em novembro, e têm 30 MW de capacidade instalada casa. (Brasil Energia – 19.03.2019) 2 Engie Solar instala sistemas fotovoltaicos para têxtil Ogochi em SC A Ogochi, marca do ramo têxtil, entra na autossuficiência na geração de energia solar fotovoltaica. A empresa localizada em São Carlos (SC), conta agora com sistemas fotovoltaicos projetados e instalados pela Engie Solar. Os sistemas estão instalados em cinco das sete fábricas da Ogochi, que além da cidade sede, estão localizadas em Saltinho, Planalto Alegre e Águas de Chapecó. As sete unidades produzem mais de quatro milhões de peças de vestuário masculino por ano. A potência total somada de 641,3 kWpm deve suprir 96% do consumo total da empresa e se pagar em menos de oito anos. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 3 Neoenergia: MME enquadra seis eólicas da empresa como projetos prioritários O MME enquadrou seis projetos eólicos da Neoenergia na Paraíba como prioritários, todos com conclusão prevista para 2022 e prevendo acréscimos de 176,4 MW à capacidade instalada da empresa na região. As decisões foram publicadas no portal do MME, através das portarias nº 57, 58, 59, 60, 61 e 62 e referem-se às centrais de geração eólica Arapuá 1, 2, 3, Canoas 3 e Chafariz 4 e 5. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 4 Echoenergia: MME enquadra três eólicas da empresa como projetos prioritários O MME deu provimento à solicitação da Echoenergia Participações, companhia controlada pela empresa de private equity britânica Actis, e definiu como prioritário três projetos de geração relativos às EOLs Vila Sergipe I (37,8 MW), Vila Rio Grande do Norte I (25,2 MW) e II (37,8 MW), ambas localizadas no Rio Grande do Norte e com previsão de término das obras para julho de 2020. Com as declarações, os empreendimentos poderão emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 5 Engie: Aneel libera 20 MW eólicos da empresa para operação comercial na Bahia A Aneel aprovou a operação comercial de mais oito aerogeradores do Complexo Eólico Umburanas, localizado no município de Sento Sé, na Bahia, e de titularidade da Engie. De acordo com despacho publicado nessa terça-feira, 19 de março, no Diário Oficial da União, foi liberada a EOL Umburanas 10, somando 20 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 19.03.2019) 6 Projetos renováveis nos EUA ganhariam força com política de incentivo, aponta Wood Mackenzie Há expectativa de uma aceleração no ritmo de instalações de novos projetos nos EUA, entre 2019 e 2021, para se beneficiar do Renewable Electricity Production Tax Credit (PTC), política tributária de incentivo às fontes renováveis no país. A corrida deve ser tal que a expectativa da Wood Mackenzie é que 48% de toda nova capacidade eólica adicionada no país na próxima década seja instalada já nestes três primeiros anos. Na América Latina, 2019 não começou de forma promissora para o segmento eólico. Além do cancelamento do quarto leilão para renováveis no México, o primeiro leilão realizado pela Colômbia não recebeu ofertas. A avaliação da Wood Mackenzie é que mercados em desenvolvimento precisam amadurecer e muitos não têm uma previsibilidade para a realização de novas concorrências. O Brasil, por outro lado, pela primeira vez, publicou um calendário plurianual de leilões. (Brasil Energia – 19.03.2019) 7 Offshore: Crescimento explosivo de eólicas offshore na Ásia-Pacífico Metas agressivas para renováveis na Índia e crescimento explosivo do setor offshore devem motivar uma taxa de crescimento anual composta de 12,2% na Ásia-Pacífico, excluindo a China. Para a Wood Mackenzie, o cumprimento da meta de curto prazo, até 2020, é mais desafiador. Apesar disso, a previsão é de que a capacidade eólica offshore acumule 19 GW na região, dos atuais 111 MW instalados. Japão, Taiwan e Coreia do Sul devem liderar as instalações. A recuperação do mercado chinês continuará, avalia a consultoria, podendo suportar até 250 GW de capacidade até 2028. A taxa de crescimento anual composta no país deve ser de 18% entre 2022 e 2028, quando as restrições na rede de transmissão chinesa devem ser superadas. (Brasil Energia – 19.03.2019) 8 Energia eólica deve adicionar 723 GW ao redor do mundo até 2028 O setor eólico global deve adicionar 723 GW até 2028, de acordo com relatório lançado pela Wood Mackenzie Power & Renewables. O documento mostra que regiões como Oriente Médio e África terão as maiores taxas de crescimento anual composto no período, embora sua base de capacidade instalada seja bem menor. Entraram em operação 50,2 GW de nova capacidade eólica ao redor do mundo em 2018. Um crescimento de 4% em comparação com o ano anterior e o terceiro maior volume anual registrado historicamente, segundo a consultoria. A avaliação é de que a retomada na China justifica o ano mais forte para a fonte. (Brasil Energia – 19.03.2019)
Gás e Termelétricas 1 Plano de oferecer energia barata esbarra em baixa oferta de gasodutos no país A ideia de ajudar o Brasil a retomar o crescimento econômico com a redução dos custos da energia e do gás natural para a indústria pode esbarrar na baixa oferta de gasodutos. Atualmente, a rede de transporte de gás natural conta com apenas 9.409 quilômetros concentrados ao longo da costa. O tamanho reduzido da malha, quando comparado à dimensão do país, tende a influenciar negativamente no esforço do governo de diversificar a oferta do insumo no país. A EPE tem preparado estudos sobre novos gasodutos de olho na oferta crescente de gás natural no Brasil. (Valor Econômico - 20.03.2019) 2 Gas Energy Latin America: Competição é chave para setor de gás Com um dos maiores preços de gás natural do mundo, inclusive na América do Sul, o Brasil deve trabalhar para aumentar a oferta da commodity. Mais do que ajustes na regulação, o país precisa fomentar a competição para derrubar os preços do gás, defende Alvaro Rios, sócio diretor da consultoria Gas Energy Latin America e ex-ministro de Hidrocarburos da Bolívia (entre 2003 e 2004). A chamada pública aberta pela TBG é importante nesse contexto. (Valor Econômico - 20.03.2019) 3 Aumenta produção de biogás no Brasil em 2018 As plantas de biogás no país produziram 3,1 milhões de m³/dia em 2018, segundo dados do Panorama do Biogás no Brasil, realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás) e divulgado nesta terça-feira, 19 de março. O total produzido foi 138% maior do que o registrado no último dado disponível, que é de 2015. O extenso trabalho, que detalha as plantas existentes no Brasil com fins energéticos, concluiu que há 276 plantas em operação no país, número 117% maior do que o mapeado na pesquisa anterior, quando foram identificadas 127 unidades, que produziam 1,3 milhão de m³/dia. Ainda segundo o levantamento, em 2018, 82 plantas estavam em instalação, o que deve agregar mais 1,6 milhão de m³/dia ao parque produtivo de biogás. Além disso, foram constatadas mais oito plantas em reformulação ou reforma, que, juntas, poderão gerar mais 50,4 mil m³/dia. Com essas unidades, a produção total deve alcançar 4,7 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 19.03.2019)
Economia Brasileira 1 OCDE: Em troca da adesão, EUA querem Brasil fora de favorecidos da OMC Os Estados Unidos querem que o Brasil deixe a lista de nações mais favorecidas da Organização Mundial de Comercial (OMC) em troca de apoio para a entrada do país na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A proposta foi apresentada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer. (Valor Econômico - 20.03.2019) 2 Brasil e EUA: Investimento terá acordo de proteção Brasil e EUA devem iniciar, entre o fim de abril e o início de maio, negociações para um acordo bilateral de proteção de investimentos. As tratativas vão começar durante visita a Brasília do secretário de Comércio, Wilbur Ross, segundo fontes da comitiva do presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos já têm 47 acordos de investimentos com outros países, nenhum assinado durante o governo de Donald Trump. O último foi firmado em 2012 (gestão Obama), com Ruanda. (Valor Econômico - 20.03.2019) 3 Brasil quer retomar diálogo para acordo amplo de comércio com México O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,7866, com variação de +0,24% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,7845 - com variação de -0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 10h47 no valor de R$3,7951, variando +0,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.03.2019 e 20.03.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GUIMARÃES, Leonam dos Santos. "Mais luz na questão nuclear". Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de março de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 MATTOS, Andre. “Internet da Energia: fornecendo o insumo de forma segura e inteligente”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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