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IFE: nº 4.677 - 13 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A Economia Comportamental e o Setor Elétrico”
2 GESEL: Seminário Internacional: Empoderamento dos Consumidores de Energia Elétrica
3 Moreira Franco: cabe à Aneel resolver o GSF
4 Crise econômica evitou maior apagão da história, diz Moreira Franco
5 EPE trabalha com setor elétrico para incentivar a expansão de hidrelétricas menores
6 Setor Elétrico passará a contar com Câmara de Arbitragem e Mediação em 2019
7 MME: Atualizado custo a ser incluído na tarifa de repasse Itaipu em 2019
8 Aneel: Liberada para testes turbina de 611 MW de potência em Belo Monte
9 AIE promove Webinar “Energy Efficiency Market Report 2018”
10 CCEE apoia evento sobre contabilidade no setor de energia elétrica
11 Artigo de Regis Nieto: “A Indústria automotiva vai se transformar?”
Empresas
1
Eletrobras: Prejuízo foi de R$ 1,6 bi no 3º trimestre
2 Eletrobras: Distribuição tem resultado negativo de R$ 1 bi no trimestre
3 Eletrobras: Maior prazo para demissão voluntária
4 CPFL Energia: Lucro cresceu 67%
5 CEEE: leilão de quase R$1 bi em ativos para 10 de dezembro
6 Amazonas Energia: Governo continua tentando viabilizar leilão
7 Cancelados autos de infração da Abengoa
8 Linha de transmissão no RS da italiana Terna entra em operação comercial
9 CPFL Paulista tem 1,8 mi sem energia por interferência de vegetação em 2018
10 GE e Sterlite forncerão equipamentos para transmissão
11 ALFA Sistemas de Gestão investe para conquistar back office das comercializadoras
Leilões
1
Governo prorroga consulta e leilão regional de térmica fica para 2019
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Paraná muda governança de projeto de geração distribuída
2 EPE: Híbridos, plug-ins e elétricos continuarão sem relevância no Brasil até 2030
3 Aneel avalia na região Sul infraestrutura de recarga de veículos elétricos
Meio
Ambiente
1
Empresas do setor sugerem fundo de compensação a indígenas por hidrelétricas
Energias Renováveis
1
LM Wind Power consolida expansão de suas operações no Brasil
Gás e
Termelétricas
1 MME: Agosto tem a maior regaseificação de GNL desde 2015
Economia Brasileira
1 Proteção tarifária custou R$ 130 bi em um ano, conclui estudo do IPEA
2 Vendas no varejo do Brasil recuam 1,3% em setembro, diz IBGE
3 97% das empresas prometem investir no país em 2019, aponta Deloitte
4 IPC-Fipe desacelera alta a 0,40% na 1ª quadrissemana de novembro
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; SALES, Gustavo M. A.; OLIVEIRA, Carlos. “A Economia Comportamental e o Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2018.
2 NIETO, Regis: "A indústria automotiva vai se transformar?". Valor Econômico. São Paulo, 13 de novembro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A Economia Comportamental e o Setor Elétrico”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (Coordenador geral do GESEL), Rubens Rosental (Coordenador de temas especiais/estratégicos do GESEL), Carlos Oliveira (Pesquisador do GESEL) e Gustavo Sales (Superintendente Adjunto da Aneel), abordam a chamada economia comportamental para explicar a relação do ser humano com o setor elétrico. Segundo os autores, nos cursos de economia, o pensamento mainstream caracteriza o homo economicus como um agente maximizador dotado de racionalidade absoluta, sendo capaz de pensar e realizar escolhas mais eficientes. No entanto, nas últimas décadas, alguns pesquisadores aproximaram a ciência econômica de outras áreas do conhecimento, como a psicologia, a sociologia e as neurociências, para mostrar que o ser humano está longe do conceito apresentado do homo economicus. A partir dessa abordagem, eles concluem, no contexto de mudanças e transformações disruptivas que estão e vão impactar ainda mais o Setor Elétrico Brasileiro, o uso dos conceitos e instrumentos da economia comportamental pode criar oportunidades para se ampliar o espectro de incentivos para que os consumidores busquem maiores benefícios nas suas escolhas, notadamente no novo paradigma do empoderamento do consumidores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.11.2018)
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2 GESEL: Seminário Internacional: Empoderamento dos Consumidores de Energia Elétrica
O ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão - da Universidade de Lisboa e o GESEL- Grupo de Estudos do Setor Elétrico - da UFRJ vão realizar o Seminário Internacional: Empoderamento dos Consumidores de Energia Elétrica, com o objetivo de analisar e discutir os impactos tecnológicos sobre o comportamento dos consumidores de energia elétrico e no relacionamento com as empresas e marco regulatório. O evento contará com a participação de especialistas do Brasil e de Portugal que debaterão o tema e contribuirão para a sistematização de subsídios para o aprimoramento de sua atuação regulatória, notadamente dos Conselhos dos Consumidores. O Seminário ocorrerá das 9h00 às 17.30h, em 30 de novembro de 2018, na sede do ISEG Rua do Quelhas 6, Lisboa (ao lado da Assembléia Nacional). Este evento está inserido no âmbito do projeto de pesquisa Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL, que conta com o apoio do Grupo EDP. Para o formulário de inscrições e outras informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.11.2018)
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3 Moreira Franco: cabe à Aneel resolver o GSF
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou ainda que o imbróglio envolvendo o passivo do GSF é uma questão regulatória e, portanto, cabe à Aneel a resolução do problema. Moreira voltou a defender o papel das agências reguladoras para o desenvolvimento do ambiente de negócios. “Com a perspectiva de retomada do crescimento econômico, é preciso que tenhamos agências reguladoras fortes porque elas cumprirão papel relevante na definição da governança, do ambiente de transparência e de regras que tragam segurança jurídica”, defendeu. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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4 Crise econômica evitou maior apagão da história, diz Moreira Franco
O ministro do MME, Moreira Franco, afirmou nesta segunda-feira que, se não tivesse havido a crise econômica nos anos de 2015 e 2016, o setor elétrico brasileiro teria passado pelo “mais largo apagão da nossa história”, devido à falta de capacidade para atender à demanda, caso a economia tivesse crescido a taxas de 2,5% ao ano no período. Segundo ele, não é mais possível a governança do setor elétrico ser centralizada, “até digo soviética”, baseada na participação estatal. Ele acrescentou que a área não sobreviverá com recursos do Tesouro e aumento de impostos. (Valor Econômico – 12.11.2018)
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5 EPE trabalha com setor elétrico para incentivar a expansão de hidrelétricas menores
A EPE e um grupo de companhias do setor elétrico trabalham em alternativas para incentivar a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica (EVTEs) e ambientais de projetos hidrelétricos de médio porte, com capacidade entre 50 megawatts (MW) e 1 mil MW de capacidade instalada. A ideia é criar incentivos regulatórios e financeiros para o estudo desses projetos, possibilitando a inclusão deles no PDE e, consequentemente, em novos leilões. A ideia, detalhou Reive, é que seja investido R$ 1 bilhão, pela estatal e por empresas do setor, com financiamento do BNDES, para o estudo de cerca de 50 projetos do tipo, sendo uma média de R$ 20 milhões por projeto. Dessa forma, os projetos estudados poderão ser incluídos no PDE e, em seguida, serem ofertados em leilões. (Valor Econômico – 13.11.2018)
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6 Setor Elétrico passará a contar com Câmara de Arbitragem e Mediação em 2019
O setor elétrico passará a contar, em 2019, com uma Câmara de Arbitragem e Mediação. A proposta é criar um foro especializado e dedicado a mediar questões mais complexas que, com frequência, dificultam a solução de entraves no setor. A Fundação Coge ficará responsável por operacionalizar a câmara de arbitragem, que, além de um corpo jurídico, contará com equipe formada por especialistas com profundo conhecimento em regulação e legislação do setor, como Mario Santos, ex-diretor-geral do ONS; e Romeu Rufino, ex-diretor-geral da Aneel. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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7 MME: Atualizado custo a ser incluído na tarifa de repasse Itaipu em 2019
O Governo Federal brasileiro publicou em edição extra do Diário Oficial da União da última sexta-feira, 09 de novembro, a portaria interministerial nº4, dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda, com a atualização de uma parte do custo a ser incluído na tarifa de repasse de potência da hidrelétrica Binacional Itaipu em 2019. O valor a ser acrescentado à Tarifa de Repasse de Potência (TRP) de Itaipu e a ser praticado pela Eletrobras no próximo ano será de US$ 449,6 milhões, que correspondem a US$ 3,4687/kW. Para fins de comparação, o valor fixado em 2018 foi US$ 346,8 milhões, que correspondeu a US$ 2,6605/kW. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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8 Aneel: Liberada para testes turbina de 611 MW de potência em Belo Monte
A Aneel determinou a operação em regime de testes da turbina nº 11 da Hidrelétrica de Belo Monte, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 12 de novembro, no Diário Oficial da União. A unidade liberada possui 611 MW de potência instalada em Vitória do Xingu, no Pará. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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9 AIE promove Webinar “Energy Efficiency Market Report 2018”
Com apoio do MME, da EPE e da Secretaria de Energia (SENER) do México, a Agência Internacional de Energia (AIE) promoverá webinar sobre o relatório “Energy Efficiency Market Report 2018” (Relatório de Mercado de Eficiência Energética 2018), publicado recentemente pela AIE. O webinar apresentará o Cenário “The Efficient World 2040” (o mundo eficiente 2040) e análises para o Brasil, México e outras economias emergentes. A transmissão será na quarta feira, dia 14/11/2018, de 15h às 16h (horário de Brasília). A apresentação será realizada em inglês pelo especialista em eficiência energética da Agência, Joe Ritchie, sem tradução para português. Ao registrar-se, você receberá um e-mail de confirmação com um link exclusivo para você se juntar ao webinar. A participação no webinar é aberta. O relatório está disponível no link: https://www.iea.org/efficiency2018/. (EPE – 12.11.2018)
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10 CCEE apoia evento sobre contabilidade no setor de energia elétrica
A CCEE apoia o XXXIV Encontro Nacional dos Contadores do Setor de Energia Elétrica – Enconsel, que ocorre entre 24 e 28 de novembro em Atibaia, interior de São Paulo. Organizado pela Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica – ABRACONEE, o evento reunirá representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, da Receita Federal do Brasil, das Associações representativas do setor elétrico, de Auditores Independentes e de Instituições de Ensino, além de agentes do mercado de energia. Na edição deste ano, ocorrerão simultaneamente a XII Reunião do Comitê Tributário, onde serão discutidos temas fiscais atuais e de relevância para o setor elétrico e a II Reunião do Comitê Patrimonial e de Base de Remuneração, com o propósito de disseminar conhecimentos e troca de experiências sobre o assunto entre os profissionais que atuam nestes segmentos. (CCEE – 12.11.2018)
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11 Artigo de Regis Nieto: “A Indústria automotiva vai se transformar?”
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Regis Nieto, sócio do Boston Consulting Group (BCG), trata da volatilidade e dos tecnológicos da indústria automotiva, com destaque na proliferação dos veículos elétrico. Segundo o autor, hoje, apenas 5% dos carros têm algum nível de eletrificação, cenário que mudará drasticamente até 2030, quando 50% dos veículos produzidos deverão ser híbridos ou elétricos. Ele conclui que devido as transformações, tanto tecnológicas quanto urbanas, é bastante provável que o carro do futuro desencadeie uma lógica de uso colaborativa, com veículos compartilhados, permitindo menores custos e impactos ambientais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.11.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Prejuízo foi de R$ 1,6 bi no 3º trimestre
A Eletrobras teve prejuízo líquido de R$ 1,62 bi no terceiro trimestre de 2018, ante um lucro líquido de R$ 537 mi no terceiro trimestre de 2017, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta segunda-feira. Os resultados são os atribuídos aos sócios da empresa controladora. Segundo os dados arquivados na CVM, a receita líquida da empresa no terceiro trimestre de 2018 foi de R$ 8,93 bi, em alta de 0,48% sobre os R$ 8,89 bi no terceiro trimestre de 2017. O lucro bruto da companhia no terceiro trimestre de 2018 foi de R$ 5,43 bi, em alta de 9,5% sobre o lucro bruto de R$ 4,96 bi registrados no mesmo trimestre de 2017. A empresa teve despesa operacional de R$ 5,73 bi no terceiro trimestre deste ano, em alta de 80,2% sobre a despesa operacional de R$ 3,18 bi no mesmo trimestre do ano passado. A Eletrobras teve prejuízo operacional de R$ 299 mi no terceiro trimestre de 2018, após ter obtido lucro operacional de R$ 1,78 bi um ano antes. (Valor Econômico – 12.11.2018)
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2 Eletrobras: Distribuição tem resultado negativo de R$ 1 bi no trimestre
O negócio de distribuição de energia da Eletrobras fechou o terceiro trimestre com prejuízo de R$ 998 mi. No mesmo período, as áreas de geração e transmissão tiveram lucro de R$ 832 mi e R$ 103 mi, respectivamente. No acumulado de 2018 até setembro, o segmento de distribuição totalizou prejuízo de R$ 2,002 bi, enquanto as unidades de negócio de geração e transmissão registraram lucro de R$ 2,518 bi e R$ 1,629 bi. No resultado geral, a companhia fechou o terceiro trimestre com prejuízo de R$ 1,62 bi, contra lucro de R$ 537 mi em igual período de 2017. De julho a setembro, o Ebitda pro forma da empresa foi de R$ 1,748 bi, 18% superior ao observado em terceiro trimestre de 2017. (R$ 2,272 bi). (Valor Econômico – 12.11.2018)
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3 Eletrobras: Maior prazo para demissão voluntária
A Eletrobrás anunciou novo aumento de prazo para os empregados que desejarem fazer parte do Programa de Demissão Consensual. A nova data limite é 14 de novembro, informou a companhia em um curto comunicado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última sexta-feira, 9 de novembro. Originalmente, o plano deveria ocorrer entre 15 e 26 de outubro, mas a estatal estendeu o prazo até a semana passada e agora toma a mesma medida na data que era o limite para a adesão. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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4 CPFL Energia: Lucro cresceu 67%
A CPFL Energia apurou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 553,7 mi no terceiro trimestre do ano, alta de 66,9% na comparação com o mesmo intervalo de 2017. O desempenho refletiu o aumento das receitas com venda de energia, além dos efeitos positivos da conclusão dos processos de revisão tarifária da CPFL Paulista, da RGE Sul e da RGE, distribuidoras de energia pertencentes ao grupo. Como as revisões foram feitas no contexto do quarto ciclo de revisão tarifária dessas distribuidoras, investimentos feitos pela CPFL nas áreas de concessão foram reconhecidos, permitindo um aumento da remuneração e do ativo regulatório de cada uma no balanço da companhia. (Valor Econômico – 13.11.2018)
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5 CEEE: leilão de quase R$1 bi em ativos para 10 de dezembro
A estatal gaúcha de energia CEEE agendou para 10/12 um leilão na B3 em que colocará à venda participações minoritárias em empreendimentos de geração e transmissão avaliados em cerca de R$ 992 mi. O movimento faz parte de um plano de desinvestimento aprovado pelo Conselho de Administração da CEEE e envolve seis ativos da CEEE-GT. O leilão envolverá três fatias da companhia em negócios de geração e três em ativos de transmissão, divididos em lotes de A a F. O preço mínimo para cada lote vai de um máximo de R$ 301,8 mi, pelo lote A, a R$ 15,6 mi pelo lote F, o mais barato dos que compõem a licitação. Segundo o edital, o preço mínimo foi fixado considerando uma avaliação realizada pela consultoria Ceres Inteligência Financeira, ajustada em alguns casos conforme premissas do Conselho da CEEE-GT. (Reuters – 12.11.2018)
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6 Amazonas Energia: Governo continua tentando viabilizar leilão
O governo continua trabalhando para viabilizar o leilão de privatização da Amazonas Energia, marcado inicialmente para 26/11. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, o trabalho se concentra em medidas para que o certame atraia interessados. O ministro descartou a possibilidade de o governo assumir parte da dívida bilionária da distribuidora amazonense, acrescentando que, no momento, as iniciativas buscam mecanismos para preservar a empresa, o erário e a qualidade do serviço prestado. Uma das propostas em discussão é uma Medida Provisória autorizando a Aneel a licitar a concessão da Amazonas Energia, caso o leilão da distribuidora não tenha proposta vencedora. Caso a empresa seja de fato liquidada, o CNPJ da Amazonas Energia será separado em dois ativos – uma que ficará com as dívidas e a outra com a concessão preservada. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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7 Cancelados autos de infração da Abengoa
A Aneel cancelou autos de infrações aplicadas a seis transmissoras no mês de junho. De acordo com o despacho no. 2.554, a medida alcançou empresas onde a Abengoa tem participação, são elas a Norte Brasil Transmissora (responsável pelo segundo bipolo do Madeira), ATE VIII Transmissora, Campos Novos Transmissora, Londrina Transmissora, São Mateus Transmissora e Foz do Iguaçu Transmissora. O despacho foi publicado na edição desta segunda-feira, 12 de novembro, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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8 Linha de transmissão no RS da italiana Terna entra em operação comercial
Está em operação comercial a linha de transmissão Santa Maria 3/Santo Ângelo 2, no Rio Grande do Sul. O empreendimento, de concessão da italiana Terna, entrou em funcionamento dois meses antes do prazo previsto pela Aneel. Com 158 km de extensão, a linha contribuirá para a integração da energia gerada por fontes renováveis ao SIN. Outro projeto de transmissão da Terna está em construção no Mato Grosso e deve entrar em operação nos próximos meses. Juntos, os dois empreendimentos totalizam € 160 milhões. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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9 CPFL Paulista tem 1,8 mi sem energia por interferência de vegetação em 2018
A CPFL Paulista registrou 1,8 milhão de clientes sem energia entre janeiro e setembro de 2018 por conta de interferência da vegetação na rede elétrica. A concessionária contabilizou 13.646 ocorrências no período relacionadas à queda de árvores e ao toque de galhos na fiação elétrica, que deixaram os consumidores, na média, 4:36 horas sem energia elétrica. O lançamento de objetos nos fios e cabos está entre as principais causas de interrupção do serviço. Segundo dados da área operacional da companhia, a interferência da vegetação na rede representa a causa de 10,9% dos casos de falta de energia. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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10 GE e Sterlite forncerão equipamentos para transmissão
A General Electric e Sterlite Power fecharam contrato de fornecimento de equipamentos para projetos de transmissão adquiridos pela empresa chinesa em leilão promovido pela Aneel neste ano. São cinco sistemas em tensões de 500 kV e 230 kV em um total de 541 km de linhas que se estenderão pelos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Os investimentos somam R$ 1,21 bi e o prazo para entrada em operação é de 60 meses. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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11 ALFA Sistemas de Gestão investe para conquistar back office das comercializadoras
A perspectiva de avanço do mercado livre nos próximos anos e a possibilidade de atender a uma fatia de comercializadoras que ainda não possuem seu back office informatizado atraiu a atenção da ALFA Sistemas de Gestão. A empresa elegeu esse mercado como uma de suas prioridades. A meta ambicionada é a de conseguir cerca de 60% do mercado que atualmente é de 251 empresas, de acordo com números da CCEE. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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Leilões
1 Governo prorroga consulta e leilão regional de térmica fica para 2019
Motivo de um racha no setor elétrico brasileiro, a decisão sobre leilões regionais de energia térmica ficará para o governo Jair Bolsonaro. Segundo o presidente da EPE, Reive Barros, o cronograma não permite a realização da oferta ainda este ano. O leilão é hoje tema de consulta pública no MME, cujo prazo foi prorrogado na semana passada para terminar no próximo dia 22. Após a consulta, ainda há etapas técnicas a cumprir na Aneel, disse Barros. O presidente da EPE defende a realização do leilão, que é criticado por grandes consumidores de energia e técnicos do governo. (Folha de São Paulo – 12.11.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Sul registraram crescimento de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 81,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 11 de novembro. A energia armazenada foi para 16.362 MW mês e a ENA caiu para 155% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 67,27% da capacidade. No Norte a capacidade de armazenamento não sofreu variações e apresenta 23,8%. A energia armazenada aponta 3.579 MW mês e a energia afluente está em 60% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 31,23%. Já o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou elevação de 0,2% no volume, que se encontra em 20,6%. A energia armazenada indica 41.772 MW mês e a energia afluente aparece com 104% da MLT. Furnas funciona com 15,16% e a UHE Nova Ponte com 16,12% do volume. No Nordeste do país os reservatórios contaram com elevação de 0,1%, deixando o subsistema com 25,8% da capacidade. A energia armazenada consta em 13.352 MW mês no dia e a ENA segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 21,58% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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Inovação
1 Paraná muda governança de projeto de geração distribuída
O Governo do Estado do Paraná mudou a governança do projeto Smart Energy Paraná, que passou a integrar o Programa Paranaense de Energias Renováveis, cuja coordenação está a cargo do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O Projeto Smart Energy Paraná tem seu foco no uso de geração de energia elétrica distribuída no Estado, tendo como objetivos principais a promoção da adequação da rede de energia elétrica convencional em rede inteligente; a disseminação da geração distribuída por fontes de energias renováveis, usando principalmente geração eólica, fotovoltaica, biomassa, biogás e aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos; e o incentivo a modelos de aplicação para a eficiência energética. (Agência CanalEnergia - 12.11.2018)
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2 EPE: Híbridos, plug-ins e elétricos continuarão sem relevância no Brasil até 2030
A participação de veículos híbridos plug in e elétricos no mercado brasileiro deve continuar sem relevância até 2030. É o que diz estudo divulgado pela EPE sobre a demanda de veículos leves no Brasil. No caso de modelos híbridos não plug in, a expectativa é que esses modelos alcancem 4,2% dos licenciamentos em 12 anos. O lento desempenho se deve às dificuldades de viabilidade técnico-econômica e o grau de incentivos governamentais. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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3 Aneel avalia na região Sul infraestrutura de recarga de veículos elétricos
A Aneel participou de uma viagem de 423 km para avaliar a infraestrutura e a experiência de recarga de veículos no chamado Corredor Elétrico Sul, entre Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). A jornada, finalizada na última sexta-feira (9/11), buscou verificar os resultados da Resolução normativa 819/2018, que estabelece os procedimentos e as condições para a realização de atividades de recarga de veículos elétricos, bem como a evolução do mercado, as oportunidades de melhoria e a performance dos equipamentos. Foram avaliados quesitos como o tempo de recarga, facilidades que o motorista pode encontrar nos postos de recarga (como restaurante, banheiros, etc) e possíveis impactos nas redes de distribuição. A equipe observou também aspectos tecnológicos, como os tipos de conectores disponíveis para recarga e a possibilidade de regeneração da energia pelos veículos. (Aneel – 12.11.2018)
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Meio
Ambiente
1 Empresas do setor sugerem fundo de compensação a indígenas por hidrelétricas
Um grupo de empresas do setor elétrico pretende apresentar ao próximo governo propostas de mecanismos de compensação para as comunidades indígenas afetadas pela construção de novas hidrelétricas. De acordo com o diretor de Estratégia e Comunicação da Engie, Gil Maranhão, a ideia é que no edital de futuros leilões seja definido um valor, repassado via tarifa, reservado para a criação de um fundo para programas de desenvolvimento econômico na região com a participação de lideranças indígenas, Funai e empreendedor. O projeto poderia se tornar viável por dois caminhos, segundo Maranhão. Um seria via projeto de lei, para todos os projetos no futuro, ou pontualmente para cada projeto, através de uma portaria interministerial. As redações tanto para o projeto de lei quanto para a portaria interministerial estão prontas e, devido à complexidade do tema, devem ser apresentadas para o próximo governo eleito. O diretor do Instituto Acende Brasil, Alexandre Uhlig, cita o caso do Canadá, que recentemente elaborou projetos com parceria e participação de povos indígenas, chamados para serem sócios em alguns empreendimentos. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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Energias Renováveis
1 LM Wind Power consolida expansão de suas operações no Brasil
A LM Wind Power, fabricante de pás eólicas controlada pela GE, está expandindo sua fábrica no Brasil, em resposta à crescente demanda local e internacional por pás acima de 60 metros de comprimento. A empresa opera essa unidade no Complexo Portuário de Suape, na cidade de Ipojuca, em Pernambuco, desde 2013. Desde agosto, a companhia contratou mais de 200 novos funcionários, que hoje emprega cerca de 900 pessoas. A expansão inclui extensões de edifícios e a instalação de novos equipamentos e tecnologias que serão implementados nos próximos meses. A demanda por pás mais longas com mais de 60 metros de comprimento é uma tendência do mercado global. Neste ano, a controladora da LM, a GE, anunciou que poderá fornecer já a partir de 2020 aerogeradores de 4,8 MW nacionalizados. Outras fornecedoras também anunciaram novos modelos maiores que os de 3 MW, a maior potência nominal de aerogeradores atualmente em operação no país. A Vestas, por exemplo, também está trazendo modelo de 4,2 MW, com acordo de fornecimento de pás com a Aeris. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 MME: Agosto tem a maior regaseificação de GNL desde 2015
A parada programada da plataforma do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, impactou a oferta de gás natural ao longo do mês de agosto e elevou a oferta de Gás Natural Liquefeito (GNL) para o maior nível desde novembro de 2015. De acordo com o Boletim de Acompanhamento da Indústria do Gás Natural, do MME, houve ampliação para 20,5 milhões de m³/dia na regaseficação de GNL, contra 13,4 milhões de m³/dia observados em julho. Em novembro de 2015, foram injetados na rede 20,98 milhões de m³/dia de GNL naquele mês. O terminal de regaseificação da Baía de Guanabara (RJ) foi o responsável pelo acréscimo da entrada de GNL no mercado nacional em agosto, após vários meses em ociosidade. Foram regaseificados nesse terminal 8,03 milhões de m³/dia. Além de novembro, outros dois meses em 2015 superaram a marca de regaseificação de 20 milhões de m³/dia: agosto (20,22 milhões de m³/dia) e abril (23,33 milhões de m³/dia). Aquele foi um dos anos em que mais houve oferta de GNL no país. (Brasil Energia – 12.11.2018)
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Economia Brasileira
1 Proteção tarifária custou R$ 130 bi em um ano, conclui estudo do IPEA
As elevadas tarifas de importação adotadas pelo Brasil levaram consumidores e empresas do país a pagar R$ 130 bilhões a mais nos bens comprados de produtores domésticos em um único ano, o de 2015, conforme indica levantamento inédito do Ipea. Na prática, esse foi o montante "transferido" dos consumidores (pessoas físicas e jurídicas) para os produtores de 67 atividades da economia (incluindo indústria e serviços), devido à existência de proteção tarifária contra importados. Em outras palavras, segundo o estudo do Ipea, a sociedade teve o potencial de economizar R$ 130 bilhões em um cenário de tarifa zero e livre concorrência. A indústria de automóveis, caminhões e ônibus saiu-se como maior beneficiária. (Valor Econômico – 13.11.2018)
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2 Vendas no varejo do Brasil recuam 1,3% em setembro, diz IBGE
As vendas no varejo brasileiro recuaram 1,3 por cento em setembro na comparação com o mês anterior e subiram 0,1 por cento sobre um ano antes, informou o IBGE nesta terça-feira, 13 novembro. A expectativa em pesquisa da Reuters era de baixa de 0,20 por cento na comparação mensal e de avanço de 1,60 por cento sobre um ano antes. (Reuters – 13.11.2018)
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3 97% das empresas prometem investir no país em 2019, aponta Deloitte
A perspectiva de reação mais forte da atividade no próximo ano deve elevar investimentos e empregos no setor privado, aponta pesquisa da Deloitte com 846 empresas. Quase todas (97%) as companhias consultadas no levantamento "Agenda 2019", divulgado ontem, afirmam que vão investir no ano seguinte. Contratar mais funcionários está nos planos de 47% dos entrevistados, enquanto 32% pretendem manter o quadro atual. Apenas 7% esperam demitir. Entre os executivos que responderam à enquete, 89% estão em cargos de tomada de decisão. Somadas, as receitas das empresas chegaram a R$ 2,8 trilhões em 2017, o equivalente a 43% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano. A pesquisa foi realizada logo após o segundo turno da eleição presidencial, entre 29 de outubro e 5 de novembro. (Valor Econômico – 13.11.2018)
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4 IPC-Fipe desacelera alta a 0,40% na 1ª quadrissemana de novembro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo iniciou novembro com alta de 0,40 por cento na primeira quadrissemana, depois de subir 0,48 por cento em outubro, informou a Fipe nesta segunda-feira, 12 de novembro. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. (Reuters – 12.11.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$ 3,7552, variando +0,19% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$3,7584, variando +0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,7599 às 10h24, variando -0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 12.11.2018 e 13.11.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; SALES, Gustavo M. A.; OLIVEIRA, Carlos. “A Economia Comportamental e o Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 NIETO, Regis: "A indústria automotiva vai se transformar?". Valor Econômico. São Paulo, 13 de novembro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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