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IFE: nº 4.604 - 30 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na Mídia: Resultado do leilão da Cepisa já era esperado, afirma Nivalde de Castro
2 GESEL na Mídia: A concentração do mercado é uma tendência natural, avalia Nivalde de Castro
3 MME quer mudar leilão de térmica para evitar repasse às contas de luz
4 CCEE: Simplificado o processo de comunhões de unidades consumidoras no ACL
5 Aneel: Ainda neste ano será deliberada proposta de aprimoramento do Propee
6 Aneel promove debate de temas regulatórios com analistas de investimentos
7 Aneel: Bandeira tarifária continua vermelha patamar 2 em agosto
8 Comerc Energia acredita que alta nas tarifas deve se manter até novembro
9 Medidas de proteção a choques em instalação de baixa tensão poderá ser obrigatória, avalia a CI
10 Modernização de UHEs do complexo Jupiá - Ilha Solteira caminha para a segunda fase
11 Artigo de José Goldemberg: “Carros elétricos ou etanol?”

Empresas
1 Investidores e analistas estão inseguros quanto aos próximos leilões das distribuidoras da Eletrobras
2 BTG Pactual e Brasil Plural se mostram preocupados com a demanda das distribuidoras da Eletrobras
3 Equatorial, Energisa, Enel e Neoenergia estão entre os interessados pelas distribuidoras da Eletrobras
4 Thymos Energia: Liberação do PL travado no Senado garantirá concorrência nos próximos leilões
5 Thymos Energia: Passivo das distribuidoras da Eletrobras deixam investidores mais cuidadosos
6 Thymos Energia: Lance feito pela Equatorial revelou o interesse de levar a Cepisa
7 Thymos Energia: Leilão das distribuidoras vai acontecer, mas Senado também precisa liberar o PL
8 Abradee: É preciso reduzir o risco jurídico do próximo leilão de distribuidora da Eletrobras

9 Equatorial pretende investir em atendimento ao consumidor e qualidade do fornecimento da Cepisa

10 Ratings da Equatorial e da Celpa não foram afetados pela compra da Cepisa, afirma S&P

11 Eletropaulo: Agência Fitch eleva ratings da distribuidora dentro e fora do país

12 Eletropaulo registra prejuízo de R$ 155 milhões no segundo trimestre

13 Enel Distribuição Rio mantém melhora e fecha 2º tri com lucro de R$ 32,3 mi

14 Enel Distribuição Ceará: Lucro recua e fica em R$ 81 mi no 2º tri

15 Siemens Gamesa: Empresa registra lucro de € 44 milhões no 2º tri

16 Mercado fio da Copel aumenta 2% no primeiro semestre

17 Ibama emite licença de projeto de transmissão de 230 kV da IE Tibagi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Custo de operação do sistema elétrico dispara e ONS vê maior uso de térmicas a óleo
3 CCEE: PLD da primeira semana de agosto segue no teto de R$ 505,18/MWh

Meio Ambiente
1 BYD entrega 30 veículos elétricos para segurança pública em São José dos Campos

Energias Renováveis
1 Brasil Ventos apresenta projeto eólico de 123 MW via R$ 650 mi no Ceará
2 Iepa: Amapá tem condições favoráveis à energia solar durante o ano todo

Gás e Termelétricas
1 Cresce a tímida disputa no setor elétrico sobre térmicas no Nordeste
2 Aneel: Térmicas paradas e fluxo de recursos das distribuidoras são um desafio
3 Aneel: Ideia é negociar com a Petrobras tempo das usinas paradas ou alterar o período de manutenção
4 Aneel: Aprovada operação comercial na UTE Asja Sabará

Economia Brasileira
1 Boletim Focus: Projeções de expansão do PIB permanecem em 1,5% para 2018
2 Boletim Focus: Top 5 vê IPCA menor em 2018, de 4,04%

3 Contas do setor público têm saldo negativo de R$ 13,491 bi em junho
4 FGV e Rosenberg Associados: Bandeira Vermelha foi antecipada e não deve impactar inflação
5 FGV: Confiança de serviços avança após quatro baixas consecutivas
6 FGV: IGP-M tem alta de 0,51% em julho e acumula alta de 8,24% em 12 meses
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOLDEMBERG, José. "Carros elétricos ou etanol?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na Mídia: Resultado do leilão da Cepisa já era esperado, afirma Nivalde de Castro

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, afirma que o resultado do arremate da Cepisa feito pela Equatorial Energia, já era esperado, por dois motivos. Um deles é a consistência do marco regulatório, que dá segurança ao empreendedor para assumir um contrato de longo prazo com a garantia de retorno dos investimentos. Castro ponderou que a Equatorial terá de investir pesado na melhoria dos indicadores de qualidade da empresa, e esses investimentos serão reconhecidos pela agência reguladora na tarifa de energia. Para o economista, “a tarifa vai subir, mas a qualidade do serviço vai subir de maneira muito mais expressiva.” O outro aspecto relevante, em sua opinião, é o fato de que a companhia detém a concessão do vizinho estado do Maranhão, o que vai permitir “economia de externalidade e ganho de escala”, e, certamente, explica a agressividade do Grupo Equatorial no leilão. Na avaliação do Gesel, o desfecho foi positivo. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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2 GESEL na Mídia: A concentração do mercado é uma tendência natural, avalia Nivalde de Castro

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, em referência ao arremate da Cepisa pela Equatorial Energia, revela que o grupo não vê a concentração de mercado no segmento de distribuição como um problema. “É uma tendência natural do capitalismo trabalhar para a concentração e em função dos ganhos de escala, das externalidades. Isso não implica que essa consolidação por grupo vai afetar os consumidores com tarifas mais elevadas, de monopólio e oligopólio, porque Aneel tem o controle, tem regras de contrato muito bem claras que não permitem esse tipo de movimento”. No caso das demais distribuidoras, o acadêmico espera um nível de competitividade elevado, e aponta os grupos Energisa e Neoenergia como fortes candidatos na disputa. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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3 MME quer mudar leilão de térmica para evitar repasse às contas de luz

O governo quer discutir uma alternativa de financiamento para a construção de usinas térmicas que seja baseada em um sistema que não repasse os custos para o bolso do consumidor. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, não aprova a modelagem do chamado leilão de reserva, certame em que o governo compra a energia que será gerada para viabilizar o empreendimento. Moreira afirmou à Folha que é necessário elaborar outra modelagem de financiamento, que não o leilão de reserva, para garantir energia limpa a preços mais justos. As alternativas serão estudadas junto ao sistema financeiro, inclusive ao BNDES. Na sua avaliação, o problema não deve ser solucionado pelo ministério, uma vez que não é uma questão técnica, mas sim no sistema financeiro, que poderia dirimir esse tipo de equação. "É preciso criar uma modelagem de financiamento que não seja o leilão de reserva. Não vejo com bons olhos essa metodologia", disse Moreira. (Folha de São Paulo – 28.07.2018)

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4 CCEE: Simplificado o processo de comunhões de unidades consumidoras no ACL

A CCEE tornará mais simples e ágil a entrada de comunhões de unidades consumidoras no mercado livre de energia. A partir da segunda quinzena de agosto, a instituição reformulará o processo de “declaração de comunhão de ativos”, instrumento que permite solicitar integração do registro de unidades que individualmente possuem pequena demanda por energia, mas que em conjunto somam carga maior ou igual a 0,5 MW, mínimo para que um agente possa iniciar operação no ACL. As principais mudanças incluem a unificação de todo o processo no Sistema Integrado de Gestão de Ativos – o SigaCCEE; melhorias de navegação em ferramentas do sistema; sinergia da declaração de comunhão e da solicitação de modelagens de ativos; dentre outras, como o fim da necessidade de criar entidade representada para a declaração da comunhão de direito. (CCEE – 27.07.2018)

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5 Aneel: Ainda neste ano será deliberada proposta de aprimoramento do Propee

Para evitar que os recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel fiquem represados, como ocorre no momento, a diretoria colegiada da Aneel deve deliberar, ainda neste ano, proposta de aprimoramento dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (Propee). A ideia é forçar o emprego de maneira mais imediata dos recursos provenientes de 0,5% da receita operacional líquida das distribuidoras. Atualmente, a agência reguladora estima que R$ 1,7 bilhão não estão sendo utilizados em projetos de eficiência pelas empresas. A Aneel pretende estabelecer prazo de quatro anos para a regularização da remuneração do saldo da conta de PEE pela taxa Selic. Dos R$ 1,7 bilhão represados, apenas R$ 800 milhões são de recursos disponibilizados da receita das distribuidoras, o restante (R$ 900 milhões) é resultante da correção pela Selic por conta do atraso nos desembolsos. (Brasil Energia – 27.07.2018)

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6 Aneel promove debate de temas regulatórios com analistas de investimentos

Promovido pela Aneel com o objetivo de discutir temas atuais do setor elétrico pela ótica do regulador, foi realizado nesta quinta-feira (26/7) o 16º Encontro com Analistas de Investimentos. A reunião ocorreu na sede da Agência, em Brasília (DF), e contou representantes de cerca de 40 representantes de instituições de mercado. O Diretor-Geral Romeu Rufino, dirigentes e técnicos da Agência apresentaram aos analistas de investimentos temas como o resultado positivo do leilão da distribuidora designada Cepisa (PI), realizado pela manhã na B3, em São Paulo. Mais questões regulatórias abordadas referiram-se a futuros leilões de geração e de transmissão de energia elétrica; proposta de leilão de eficiência energética em Roraima; discussões em relação ao GSF; revisão da resolução 482/2012; entre outros. (Aneel – 27.07.2018)

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7 Aneel: Bandeira tarifária continua vermelha patamar 2 em agosto

A bandeira tarifária para o mês de agosto continuará no segundo patamar da cor vermelha, informou no fim da tarde desta sexta-feira (27) a Aneel. Com isso, permanece o custo adicional de R$ 5 por cada 100 kW) consumidos. “A manutenção da cor da bandeira deve-se ao prosseguimento das condições hidrológicas desfavoráveis e à redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do SIN. Como consequência houve a manutenção do preço da energia elétrica no mercado de curto prazo (PLD) no valor máximo estabelecido pela Aneel, de R$ 505,18/MWh, e aumento do risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, explicou a Aneel, em nota. A definição da bandeira vermelha no segundo patamar confirma expectativa do mercado. Na quinta (26), o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse que esperava a continuação da bandeira tarifária no patamar 2. (Valor Econômico – 27.07.2018)

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8 Comerc Energia acredita que alta nas tarifas deve se manter até novembro

A falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas devem fazer a conta de luz do brasileiro ficar mais cara até, pelo menos, o mês de novembro. A Aneel informou nesta sexta-feira que, em agosto, pelo terceiro mês consecutivo, será aplicada a bandeira tarifária vermelha no nível 2. Especialistas calculam que essa bandeira deve vigorar até o fim do ano. “A estrutura atual aponta que devemos ter bandeira vermelha 2 pelo menos até novembro. Para dezembro, é de 75% a chance de ter a bandeira vermelha 2. Isso ocorre por causa das chuvas muito abaixo da média histórica e do nível muito baixo dos reservatórios. Quando se compara essas equações, não há boa perspectiva para o médio prazo”, disse o vice-presidente de Operações da Comerc Energia, Marcelo Ávila. (O Globo – 27.07.2018)


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9 Medidas de proteção a choques em instalação de baixa tensão poderá ser obrigatória, avalia a CI

Está na Comissão de Infraestrutura (CI) projeto que torna obrigatória a adoção, nas instalações elétricas de baixa tensão de edificações, de medidas de proteção previstas em normas técnicas que impeçam a ocorrência de choques elétricos fatais. A proposta aguarda a designação de relator. O projeto (PLC 28/2018) estabelece o prazo de dois anos para a implementação dessas medidas em novas edificações, e de cinco anos para a adaptação das construções antigas. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados com uma emenda que retirou do texto original a especificação do uso de equipamento contra choques elétricos (dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual ou DR), obrigatoriedade prevista na Norma 5410 da ABNT. O argumento é de que o DR é importante para garantir a segurança das pessoas em contato com a rede elétrica de uma edificação, mas não é o único meio para proteção contra choques. (Agência Senado – 27.07.2018)

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10 Modernização de UHEs do complexo Jupiá - Ilha Solteira caminha para a segunda fase

Na próxima segunda-feira, 2 de agosto, começará uma das últimas etapas da primeira fase do processo de modernização do complexo Jupiá-Ilha Solteira: o transporte de uma turbina francis de 172 MW recuperada na fábrica da Andritz em Araraquara (SP) para a maior UHE que a CTG Brasil opera depois de Três Gargantas, na China. Serão cerca de 400 quilômetros via terrestre, uma viagem que deve durar cinco dias para que a peça única de grandes dimensões possa chegar à usina de Ilha Solteira, e assim, até o final de outubro, voltar à operação comercial. Antes, outras três unidades de geração já deverão ter retornado à condição operacional depois de uma reforma quase geral para que estejam em condições semelhantes à encontrada em novas usinas. O complexo possui quase 5 GW de capacidade instalada e operam há 49 e 45 anos, respectivamente. O contrato fechado com a Voith para as quatro primeiras unidades de geração foi de R$ 300 milhões e teve que ser adiantado ante o que a empresa esperava em função das condições em que se encontravam alguns dos equipamentos. A segunda fase já foi licitada e começará em setembro. Desta vez, engloba oito unidades de geração, investimentos de R$ 700 milhões e três frentes de atuação. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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11 Artigo de José Goldemberg: “Carros elétricos ou etanol?”

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, José Goldemberg, físico e membro da Academia Brasileira de Ciências, disserta sobre os prós e os contras dos dois caminhos que existem à frente do mercado automobilístico, sendo estes o do Etanol e dos veículos elétricos. Segundo ele, “automóveis elétricos são movidos com a eletricidade armazenada em baterias. Sucede que as baterias têm que ser carregadas e a eletricidade que se usa na Europa, Estados Unidos e China é produzida com combustíveis fósseis. Seu uso reduziria a emissão de poluentes se a eletricidade necessária para as carregar se originasse de fontes renováveis de energia como energia eólica e solar”. Ele conclui que “só países com eletricidade abundante e barata gerada com energia hidrelétrica, como a Noruega, poderiam abraçar a opção dos carros elétricos, que é o que está ocorrendo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.07.2018)

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Empresas

1 Investidores e analistas estão inseguros quanto aos próximos leilões das distribuidoras da Eletrobras

A apresentação de uma única oferta no leilão de privatização da Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, acendeu um alerta entre investidores e analistas sobre a demanda pelas outras cinco empresas de distribuição que a estatal pretende vender, que operam no Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima e Rondônia. Antes da licitação de quinta-feira, vários grupos eram apontados como interessados na Cepisa, comprada pela Equatorial Energia. Agora, especialistas dizem que não haverá forte competição pelas demais elétricas e que elas podem até não encontrar comprador, se o Senado não aprovar um projeto de lei que soluciona passivos das empresas junto a fundos setoriais. As ações da Eletrobras refletiram o maior pessimismo — os papéis preferenciais da companhia fecharam com queda de 5,75 por cento na véspera e ainda recuavam 2 por cento às 15:47 desta sexta-feira. (Reuters – 27.07.2018)

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2 BTG Pactual e Brasil Plural se mostram preocupados com a demanda das distribuidoras da Eletrobras

A apresentação de uma única oferta no leilão de privatização da Cepisa acendeu um alerta entre investidores e analistas sobre a demanda pelas outras cinco empresas de distribuição que a estatal pretende vender. “A falta de concorrência causa receio de que no leilão de privatização das concessões restantes, em 30 de agosto, possa existir baixo interesse pelos ativos — com maiores prejuízos totais no segmento de distribuição da Eletrobras”, apontaram analistas da corretora Brasil Plural nesta sexta-feira. A mesma preocupação foi evidenciada por especialistas do banco BTG Pactual. “O fato de só a Equatorial ter apresentado proposta é positivo para a Equatorial, mas talvez negativo para o governo. Isso mostra que o apetite pelos ativos era muito menor que os investidores esperavam inicialmente”, escreveram em relatório. Segundo eles, o menor interesse pode ter impacto até mesmo além da Eletrobras, em empresas do setor como a distribuidora privada Light, colocada à venda pela estatal mineira Cemig em meio a um plano de desinvestimentos. (Reuters – 27.07.2018)

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3 Equatorial, Energisa, Enel e Neoenergia estão entre os interessados pelas distribuidoras da Eletrobras

A Energisa, que controla nove distribuidoras no Brasil, disse na quinta-feira que ainda avalia as outras empresas da Eletrobras apesar de não ter feito oferta pela Cepisa. Uma fonte de mercado disse à Reuters que o grupo tem cerca de 120 profissionais avaliando as elétricas, mas uma eventual participação estaria diretamente associada ao destino do projeto de lei sobre as empresas no Senado. Executivos da Equatorial também disseram na quinta-feira que seguem de olho nas outras distribuidoras da Eletrobras, sem detalhar. Mas em um documento enviado à Aneel e visto pela Reuters, a empresa mostrou grande interesse pela Amazonas Energia, com diversas dúvidas sobre as regras para a venda do ativo. Além dessas duas, o Itaú BBA havia apontado a italiana Enel e a Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, como possíveis interessados nos leilões da Eletrobras. Procurada, a Equatorial não quis comentar o eventual interesse na Amazonas Energia. A Energisa também não quis detalhar o possível interesse nas elétricas. Enel e Neoenergia não comentaram de imediato. (Reuters – 27.07.2018)

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4 Thymos Energia: Liberação do PL travado no Senado garantirá concorrência nos próximos leilões

O governo já agendou o leilão das outras empresas da Eletrobras, à exceção da Ceal, do Alagoas — vista por investidores como a mais saudável das distribuidoras da Eletrobras ao lado da Cepisa. Ela foi alvo de uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que proibiu a venda antes de um acordo entre a União e o governo alagoano. Mas o resultado visto na Cepisa evidenciou que há um grande risco de fracasso na licitação no caso de rejeição ou atraso na análise pelo Senado do projeto enviado pelo governo, que tem como objetivo tornar mais atrativa a venda das distribuidoras da região Norte, segundo especialistas do setor. “Sem o projeto de lei, corre-se o risco de ter um leilão vazio. Diminui bastante o interesse”, disse à Reuters o presidente da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello, que tem assessorado alguns investidores de olho no processo. Ele adicionou, no entanto, que seus clientes têm interesse nas distribuidoras e que há apetite por todas. “É importante que o projeto seja aprovado para termos mais certeza de que haverá investidores na mesa. Se o projeto passar, acredito que vai ter concorrência”, afirmou. (Reuters – 27.07.2018)

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5 Thymos Energia: Passivo das distribuidoras da Eletrobras deixam investidores mais cuidadosos

Na visão da Thymos Energia, as dificuldades nas operações das distribuidoras da Eletrobras e os passivos das empresas tornam uma eventual aquisição um grande desafio e acabam fazendo com que os investidores sejam cuidadosos e seletivos na definição de qual ativo irão disputar. “Cada um tem seus problemas, suas ambições... e naquelas empresas tem muitas coisas para resolver, tem que ter um apetite, a solução não é para qualquer um. A competição não vai ser grande, mas vai ter”, disse o presidente da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello. Ele apostou que, fora a Ceal, a Ceron, de Rondônia, também pode atrair um interesse mais intenso, enquanto a Eletroacre, que opera no Acre, poderia ser a menos valiosa para os investidores. (Reuters – 27.07.2018)

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6 Thymos Energia: Lance feito pela Equatorial revelou o interesse de levar a Cepisa

Para a diretora da Thymos Energia, Thais Prandini, antes do leilão da Cepisa realizado nesta quinta-feira, 26 de julho, já se desenhava que apenas a Equatorial Energia manteria o interesse, já que os outros pretendentes começaram a sinalizar afastamento da disputa. De acordo com ela, o lance feito pela Equatorial mostrou a vontade da empresa de levar a distribuidora. “Foi um ágio agressivo e demonstrou o interesse que a Equatorial tinha de levar a Cepisa.” A consultora classifica o certame como exitoso, uma vez que a privatização foi realizada. Segundo Prandini, há muitos desafios que deverão ser enfrentados pela Equatorial. Caso a redução prometida de 8,52% na tarifa venha, será melhor ainda. “O sucesso do leilão era conseguir vender a Cepisa, independente da disputa”, comenta. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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7 Thymos Energia: Leilão das distribuidoras vai acontecer, mas Senado também precisa liberar o PL

Para as demais distribuidoras que serão vendidas no próximo dia 30 de agosto, a diretora da Thymos Energia, Thais Prandini, acredita que haverá comprador para a maioria, mas que não será surpresa caso uma concessionária não atraia interessados. Energisa, fundos de Investimentos e a própria Equatorial são potenciais compradoras. A dinâmica do leilão, que vai permitir que o vencedor de uma distribuidora tenha condição melhor na disputa por outra, deve fazer aumentar interesse nas menos atrativas. Apesar da realização desse leilão, a diretora da consultoria alerta para a necessidade da aprovação do projeto no Senado Federal. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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8 Abradee: É preciso reduzir o risco jurídico do próximo leilão de distribuidora da Eletrobras

O presidente da Abradee, Nelson Leite, avalia o leilão da Cepisa como um sucesso, tanto do ponto de vista do consumidor, que terá redução de 8,52% na tarifa, quantos dos investimentos. Além da redução tarifária, a Equatorial assumiu o compromisso de fazer uma injeção de capital de R$ 720 milhões na distribuidora. O executivo acredita que a venda da Cepisa abre caminho para a privatização das outras cinco empresas, “Até porque quebrou um mito, rompeu um paradigma, com esse primeiro leilão”, justifica. Leite afirma que é preciso agora reduzir o risco jurídico do próximo certame, com a aprovação pelo Senado do projeto de lei que cria condições para facilitar a privatização das empresas mais deficitárias. O PL foi aprovado pelo plenário da Câmara, e a expectativa é de que ele seja votado pelos senadores em agosto. O presidente da Abradee vê o setor a caminho da consolidação, e explica que a indústria de redes é muito sensível a ganhos de escala, e se torna mais eficiente à medida em que aumenta o tamanho do mercado consumidor. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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9 Equatorial pretende investir em atendimento ao consumidor e qualidade do fornecimento da Cepisa

Com a aquisição do controle da Cepisa, conquistada após leilão nesta quinta-feira, 26 de julho, a Equatorial aumentou sua participação no mercado de distribuição. Uma das estratégias de crescimento, segundo a holding, passa pela consolidação e aumento de rentabilidade através da eficiência operacional e reestruturação. No último levantamento divulgado pela Aneel, de 2017, a Cepisa aparece em 27º lugar de um total de 33 distribuidoras no ranking de continuidade do serviço das distribuidoras com mercado maior que 1 TWh. De acordo com Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relação com investidores da Equatorial, o foco da empresa para a Cepisa envolve diversas questões que passam pelo treinamento e desenvolvimento das equipes e fornecedores, melhoria dos indicadores de qualidade do fornecimento, melhoria e modernização dos canais de atendimento, ações de eficiência energética e redução das perdas de energia e inadimplência. (Brasil Energia – 27.07.2018)

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10 Ratings da Equatorial e da Celpa não foram afetados pela compra da Cepisa, afirma S&P

A S&P Global Ratings informou que os ratings da Equatorial Energia e da Celpa não foram imediatamente afetados após o anúncio de aquisição da Cepisa, confirmado no leilão da última quinta-feira, 26 de julho. Na visão da S&P, a Equatorial irá se beneficiar da expansão de seu negócio de distribuição para o estado do Piauí, que, além de ser contíguo ao Maranhão e Pará, onde operam as suas subsidiárias Cemar e Celpa, apresenta condições socioeconômicas relativamente semelhantes às destes estados. A agência espera que o grupo seja capaz de melhorar o desempenho operacional e a qualidade dos serviços da Cepisa, especialmente considerando seu histórico positivo, com melhoras consistentes nas áreas de concessão onde atua. Embora a aquisição também envolva a assunção de dívida da distribuidora, que gira em torno de R$ 2,5 bilhões, conforme informações disponibilizadas pela Equatorial, a expectativa é de que o grupo disponha de flexibilidade financeira suficiente para manter suas métricas de crédito em linha com nosso cenário-base, com o indicador de dívida sobre EBITDA voltando para o patamar de 3,0x, após atingir o seu pico em 2019, sem comprometer seu perfil adequado de liquidez. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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11 Eletropaulo: Agência Fitch eleva ratings da distribuidora dentro e fora do país

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o rating de crédito corporativo da Eletropaulo em escala nacional, de AA (bra) para AAA (bra), e os ratings em escala internacional em moeda local e estrangeira, de BB para BBB- e BB+, respectivamente, todos com perspectiva estável. De acordo com a agência, o resultado está associado a consolidação da companhia como parte do grupo Enel Brasil e ao fato de se constituir agora numa subsidiária relevante para o seu controlador indireto, a Enel Americas. A análise aponta para o aumento de capital do Grupo como positivo para o perfil de crédito autônomo da Eletropaulo, que terá o plano de investimento de seu novo controlador, o que deve melhorar a qualidade dos serviços indicadores. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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12 Eletropaulo registra prejuízo de R$ 155 milhões no segundo trimestre

A Eletropaulo registrou prejuízo de R$ 155,6 milhões no segundo trimestre deste ano. No semestre, a companhia acumula prejuízo de R$ 161,1 milhões. O resultado financeiro foi divulgado nesta sexta-feira, 27 de julho. A receita líquida totalizou R$ 3,65 bilhões, crescimento de 22,8% em relação ao segundo trimestre de 2017. O Ebitda atingiu R$ 146,9 milhões, resultado 47,2% pior do que estava no segundo trimestre de 2017. No dia 4 de junho, a Enel assumiu o controle da Eletropaulo e hoje possuí 93,3% do capital da distribuidora paulista. Como consequência, a Enel vai realizar um aumento de capital no montante de R$ 1,5 bilhão. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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13 Enel Distribuição Rio mantém melhora e fecha 2º tri com lucro de R$ 32,3 mi

A Enel Distribuição Rio terminou o segundo trimestre de 2018 com lucro de R$ 32,3 milhões. A empresa divulgou na última quinta-feira, 26 de julho, seus resultados financeiros. No mesmo período do ano passado, ela teve prejuízo de R$ 86,3 milhões. A receita líquida da distribuidora que atende o interior do Rio de Janeiro ficou em R$ 1,42 bilhão, crescendo 16,1% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. Já o Ebitda chegou a R$ 212,6 milhões, maior que os R$ 99,6 milhões do mesmo período de 2017. No semestre, o lucro está em R$ 55,7 milhões, um resultado positivo após o prejuízo de R$ 165,5 milhões em 2017. A receita líquida em seis meses cresceu 8,8%, chegando a R$ 2,6 bilhões, enquanto o Ebitda de R$ 410,2 milhões mostra um aumento de 63,4% na comparação com o mesmo semestre do ano passado. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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14 Enel Distribuição Ceará: Lucro recua e fica em R$ 81 mi no 2º tri

O lucro da Enel Distribuição Ceará ficou em R$ 81 milhões no segundo trimestre de 2018. A empresa, que apresentou seus resultados financeiros na última quinta-feira, 26 de julho, teve um recuo de 28,7% em relação ao lucro do segundo trimestre de 2017. A receita líquida aumentou 16% subindo de R$ 1,13 bilhão no segundo trimestre do ano passado para R$ 1,31 bilhão. O Ebitda de R$ 154,9 milhões mostra que houve variação negativa de 24,4%. No semestre, o lucro é de R$ 166,4 milhões, 22,5% menor que os 214,8 milhões do ano passado. A receita líquida chegou a R$ 2,33 bilhões, crescendo 11% na comparação com o primeiro semestre de 2017. O Ebitda da distribuidora em seis meses é de R$ 325,4 milhões, registrando queda de 18,1%. Segundo o Country Manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli a empresa implementou ações de manutenção e de arrecadação das faturas de energia para assegurar um serviço de qualidade, o que levou a um aumento de custos que afetou ligeiramente os resultados no período. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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15 Siemens Gamesa: Empresa registra lucro de € 44 milhões no 2º tri

A Siemens Gamesa teve lucro líquido de € 44 milhões de abril a junho deste ano. No período de outubro a junho, o lucro da fabricante de aerogeradores ficou em € 45 milhões. De acordo com a empresa, os resultados estão em linha com o guidance para o ano fiscal de 2018. A dívida líquida foi de € 154 milhões no final do trimestre. As receitas ficaram em € 2,13 bilhões no terceiro trimestre, mostrando uma queda de 21%. Já nos nove meses elas chegaram a € 6,5 bilhões sinalizando recuo de 25%. A atividade comercial da fabricante permaneceu forte no trimestre. Durante o período, a carteira de pedidos atingiu um novo pico em € 23,226 bilhões, aumentando a perspectiva do crescimento futuro. O backlog foi puxado por € 3,292 bilhões em pedidos firmes, alcançando o ponto médio da orientação de receita de 2018, pouca cima dos € 9 bilhões. Os pedidos onshore durante o terceiro trimestre foi de 1,6 GW, impulsionado pela entrada diversificada de pedidos do Brasil, Espanha, África do Sul, Irlanda e EUA. A entrada de pedidos offshore ficou em 1.368 MW, graças ao acordo de fornecer 165 turbinas para a Hornsea II, o maior parque eólico offshore do mundo até hoje, e 120 MW para a primeira usina eólica offshore em Taiwan. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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16 Mercado fio da Copel aumenta 2% no primeiro semestre

O mercado fio da Copel-D, composto pelo mercado cativo, suprimento a concessionárias e permissionárias no Paraná e pela totalidade dos consumidores livres na sua área de concessão, apresentou crescimento de 3,7% no consumo de energia no segundo trimestre de 2018 com 7.530 GWh. No acumulado do ano o indicador é um pouco mais modesto, com expansão de 2% ante o mesmo período do ano passado, com 15.045 GWh. O fornecimento de energia elétrica total da Copel, que representa o volume de energia vendido aos consumidores finais e é composto pelas vendas no mercado cativo da distribuidora, pelas vendas no mercado livre da Copel GT e pela comercializadora, registrou crescimento de 7,4% entre abril e junho de 2018 com 6.385 GWh. Já de janeiro a junho esse índice é de 4,2% com 12.784 GWh. As vendas totais de energia da Copel ficaram em 11.136 GWh no segundo trimestre, crescimento de 6,5%. No semestre ficou 2,7% mais elevado, com 21.362 GWh. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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17 Ibama emite licença de projeto de transmissão de 230 kV da IE Tibagi

O Ibama emitiu a licença de instalação do projeto de transmissão de 230 kV Nova Porto Primavera (PR) – Rosana (SP) e ampliação da subestação 230/138 kV Rosana, que interligará a subestação Nova Porto Primavera. O projeto, licitado em abril de 2017, é construído pela IE Tibagi, subsidiária integral da Isa Cteep. O investimento estimado pela Aneel é de R$ 135 milhões, com RAP de R$ 18 milhões. Com a obtenção da LI, a construção do empreendimento pode ser iniciada. O prazo definido pela Aneel para a entrada em operação comercial da IE Tibagi é até agosto de 2022. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia sem elevação no volume dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste registrou redução de 0,3%, baixando sua capacidade para 35,2%, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 26 de julho. A energia armazenada afere 71.596 MW mês e a energia afluente permanece com 70% da MLT. Furnas funciona com 29,11% e a UHE São Simão registra 66,31%. O submercado Norte também apresentou recuo de 0,3% nos níveis, que trabalha com 68%. A energia armazenada aponta 10.228 MW mês e a energia afluente baixou para 68% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 95,67%. No Nordeste, os reservatórios operam com 35,4%, após diminuição de 0,1%. A energia armazenada registra 18.345 MW mês no dia e a energia permaneceu em 34% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,94% de sua capacidade. Já o subsistema Sul não apresentou alterações em relação ao dia anterior, ficando com 50,6% do volume. A energia armazenada consta em 10.160 MW mês e a ENA segue em 56% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 45,61% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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2 Custo de operação do sistema elétrico dispara e ONS vê maior uso de térmicas a óleo

O custo de operação do sistema elétrico para atendimento à demanda por energia deverá disparar na próxima semana, apontou o ONS nesta sexta-feira, em meio a chuvas ainda muito abaixo da média na região das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil. Com as precipitações nos reservatórios do Sudeste, os maiores do país, estimadas em apenas 68 por cento da média histórica em agosto e com manutenções em andamento em termelétricas a gás da Petrobras, o ONS prevê o despacho de diversas termelétricas a óleo e a diesel na próxima semana, mais caras e poluentes. O uso dessas usinas mais caras deverá levar o custo marginal de operação do sistema (CMO), que é o custo da usina mais cara utilizada para atender à demanda, a uma média de quase 764 reais na próxima semana, contra cerca de 604 reais na estimativa desta semana —um salto de 26,5 por cento. A programação do ONS para a próxima semana mostra a previsão de uso de térmicas a óleo ou diesel em todas as regiões do país, do Sudeste/Centro-Oeste ao Norte. Segundo o ONS, a carga de energia deve avançar 3 por cento em agosto na comparação anual. (Reuters – 27.07.2018)

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3 CCEE: PLD da primeira semana de agosto segue no teto de R$ 505,18/MWh

A CCEE informa que o PLD para o período entre 28 de julho e 3 de agosto permanece no valor máximo (R$ 505,18/MWh) estabelecido para 2018 nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Fatores como a previsão de afluências abaixo da média, queda nos níveis dos reservatórios e aumento da carga esperada para todo o Sistema contribuem para que o preço siga no teto. Há expectativa de que as afluências previstas para o SIN, em julho, fechem em 63% da média histórica para o período, cenário mantido para agosto com ENAs esperadas em 65% da MLT. A carga prevista para a próxima semana deve ficar cerca de 855 MWmédios mais alta com elevações esperadas em todos os submercados: Sudeste (+630 MWmédios), Sul (+80 MWmédios), Nordeste (+45 MWmédios) e Norte (+100 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do Sistema, por sua vez, ficaram cerca de 575 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com elevação apenas no Nordeste (+155 MWmédios). As reduções foram de 205 MWmédios no Sudeste, 160 MWmédios no Sul e de 365 MWmédios no Norte. (CCEE – 27.07.2018)

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Meio Ambiente

1 BYD entrega 30 veículos elétricos para segurança pública em São José dos Campos

A BYD entregou 30 automóveis 100% elétricos à Prefeitura de São José dos Campos (SP), para utilização na Secretaria de Proteção ao Cidadão, através da Guarda Municipal. O contrato de locação, previsto até 2022, é o maior deste tipo já firmado no Brasil, representando mais um passo para a implantação da cultura de veículos elétricos no país. O Prefeito de São José dos Campos, Felicio Hamuth, o Secretário de Proteção ao Cidadão, Antero Baraldo, e o Gerente de Vendas da BYD, Adriano Caputo, dentre outras autoridades, estiveram presentes no evento de entrega dos automóveis, que aconteceu na última quinta-feira, 26 de julho. De acordo com Hamuth, a Guarda Municipal nunca contou um volume de investimentos como esse: “A grande mudança com essa frota elétrica é em relação à visibilidade da Guarda. Esses veículos irão colaborar, aparecendo para a população e sendo competentes”. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Brasil Ventos apresenta projeto eólico de 123 MW via R$ 650 mi no Ceará

A Brasil Ventos, uma subsidiária da Furnas, apresentou nesta semana o projeto do Complexo Eólico de Fortim à comunidade do município cearense que dá nome ao empreendimento, localizado a 135 km da capital Fortaleza. As obras irão contemplar a construção de 41 aerogeradores distribuídos em 5 parques, com investimento previsto de R$ 650 mi e capacidade instalada total de 123 MW. O encontro de apresentação da proposta contou com a participação de autoridades e de membros da sociedade local. A previsão para início da operação do Complexo Eólico de Fortim é novembro de 2019. A obra se juntará ao portfólio da Furnas. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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2 Iepa: Amapá tem condições favoráveis à energia solar durante o ano todo

As condições climáticas no Amapá são favoráveis para a captação e utilização de energia solar durante todos os meses do ano, segundo o meteorologista Jefferson Vilhena, do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMET), do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa). Ainda de acordo com o especialista, o estado tem vantagem também para a geração eólica. O benefício seria causado pela localização geográfica, próximo à linha do Equador. (G1 – 30.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Cresce a tímida disputa no setor elétrico sobre térmicas no Nordeste

Nesta sexta-feira (27/07) a Folha mostrou que há uma queda de braço, ainda silenciosa, no setor de energia para a realização de um leilão de usinas térmicas no Nordeste. Políticos da região, especialmente de Pernambuco, e empresas do setor de óleo e gás têm pressionado para que se realize um leilão que pode acrescentar mais R$ 1 bilhão à conta de luz em todo o país. A proposta, pelas discussões em curso, é construir, via leilão de reserva, uma ou várias usinas térmicas com capacidade para gerar entre 1.500 MW e 2.500 MW, mas o custo disso é a cifra bilionária. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, se diz favorável à substituição das usinas térmicas a óleo pelas movidas gás. O equívoco neste caso, afirma o ministro, é justamente o leilão de reserva, que faz o consumidor arcar com os gastos por uma energia que não precisa ou não vai consumir. Os defensores do leilão alegam que há risco de desabastecimento elétrico por causa da prolongada seca no Nordeste e que é preciso investir na autossuficiência regional, em razão das dimensões continentais do Brasil. O ministro afirma que é importante adaptar o fornecimento de energia às realidades regionais, mas que é preciso buscar mecanismos que barateiem a vida das pessoas. (Folha de São Paulo – 28.07.2018)

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2 Aneel: Térmicas paradas e fluxo de recursos das distribuidoras são um desafio

Às voltas com custos adicionais que ameaçam tornar ainda mais altas as tarifas de eletricidade, a Aneel está se desdobrando em estudos e análises para encontrar soluções que onerem o menos possível o consumidor. Calibrar os vetores de pressão tem sido o principal desafio, segundo o diretor-geral do órgão regulador, Romeu Rufino. Além do descasamento do fluxo de caixa das distribuidoras, que, com maior frequência, precisam adiantar recursos para fazer frente ao pagamento da geração térmica mais cara, acionada mais vezes frente à rigorosa estiagem, a agência agora tem que lidar também com a paralisação de usinas térmicas que estão sem gás por causa de manutenção na plataforma de Mexilhão. Rufino explicou que a Aneel está trabalhando para encontrar soluções de menor impacto. Está descartado auxílio financeiro de emergência e reajustes extraordinários. Ele explicou que essa segunda saída não é sequer adequada, porque é usada para resolver problemas econômicos das distribuidoras e não descasamento de fluxos financeiros. A saída pode estar em ajustes no sistema de bandeiras, pois esse cálculo é complicado e trabalha com muitas variáveis, algumas de difícil acerto de previsibilidade, caso do PLD e do risco hidrológico, representado pelo GSF. (Brasil Energia – 27.07.2018)

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3 Aneel: Ideia é negociar com a Petrobras tempo das usinas paradas ou alterar o período de manutenção

Com a paralisação de usinas térmicas que estão sem gás por causa de manutenção na plataforma de Mexilhão, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, embora afaste qualquer risco de suprimento de energia ao sistema, disse que a ideia é negociar com a Petrobras a possibilidade de reduzir esse período em que as usinas ficarão paradas ou mesmo tentar transferir os trabalhos de manutenção para outra ocasião. (Brasil Energia – 27.07.2018)

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4 Aneel: Aprovada operação comercial na UTE Asja Sabará

A Aneel autorizou a operação comercial de uma unidade geradora de 1,4 MW da usina de geração termelétrica Asja Sabará, de acordo com despacho publicado nesta sexta-feira, 27 de julho, no Diário Oficial da União. A UTE está situada no município de Sabará, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)

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Economia Brasileira

1 Boletim Focus: Projeções de expansão do PIB permanecem em 1,5% para 2018

Depois de cair por dez semanas quase consecutivas, a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2018 parece ter interrompido sua trajetória negativa, e ficou em 1,50% pela terceira semana consecutiva na pesquisa Focus. Em seu auge no ano, no fim de fevereiro, o ponto-médio do Sistema de Expectativas de Mercado da autoridade monetária, que registra as projeções que dão origem ao Focus, era de uma alta de 2,92% para o PIB neste ano. Para 2019, o ponto-médio das estimativas também não sofreu alterações entre uma semana e outra, seguindo em 2,50%, percentual em que está há cinco semanas. Entre fevereiro e o começo de junho, a mediana das projeções para a economia brasileira no ano que vem ficou praticamente parada em 3%. Durante o mês de junho, a estimativa sofreu quatro cortes seguidos até chegar a um crescimento esperado de 2,50%. (Valor Econômico – 30.07.2018)

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2 Boletim Focus: Top 5 vê IPCA menor em 2018, de 4,04%

A mediana das projeções para a inflação oficial em 2018 entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, caiu de 4,09% para 4,04%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Em relação a 2019, o ponto-médio das expectativas para o aumento do IPCA teve um ajuste, de 4,06% para 4,07%, entre os campeões de acertos. Considerando os economistas do mercado em geral, a mediana das estimativas para o avanço do IPCA em 2018 não sofreu alterações: permaneceu em 4,11%, depois de registrar queda nos dois levantamentos anteriores. No caso de 2019, as projeções para a alta de preços seguiram em 4,10%, mesmo patamar em que está há sete semanas. Para os 12 meses seguintes, a pesquisa apontou um novo corte, o sétimo consecutivo, para 3,67%. (Valor Econômico – 30.07.2018)

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3 Contas do setor público têm saldo negativo de R$ 13,491 bi em junho

As contas do setor público consolidado, que englobam governo federal, Estados, municípios e empresas estatais, tiveram déficit primário de R$ 13,491 bi em junho. Este é o saldo das receitas menos as despesas no período e é o melhor resultado para o mês desde 2016, quando houve déficit de R$ 10,061 bi. A conta não inclui o pagamento de juros. A média das estimativas levantadas pelo Valor Data sugeria um resultado negativo de R$ 14,1 bi. Em junho do ano passado, o resultado tinha sido pior, com déficit de R$ 19,552 bi. O resultado de junho reflete um déficit do governo central de R$ 14,951 bi e um superávit de R$ 708 mi dos Estados, municípios e suas respectivas estatais. As estatais federais registraram superávit de R$ 752 mi. No acumulado do primeiro semestre, o saldo negativo das contas do setor público foi de R$ 14,424 bi. Em 12 meses até junho, o que se tem é um déficit primário acumulado de R$ 89,823 bi ou 1,34% do PIB, na comparação com 1,44% em maio. (Valor Econômico – 30.07.2018)

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4 FGV e Rosenberg Associados: Bandeira Vermelha foi antecipada e não deve impactar inflação

Economistas já contavam com a manutenção da cobrança tarifária extra, vermelha no nível 2. Por isso, a expectativa é que o prolongado período de bandeira vermelha não tenha impacto na inflação, que deve ficar na casa dos 0,2% em agosto. “Não tem impacto porque o patamar 2 já é o último, e o efeito foi absorvido nos meses anteriores. Nossa expectativa é de um período seco”, afirma Leonardo Costa, economista da Rosenberg Associados, que projeta IPCA de 3,9% para este ano. André Braz, economista da FGV, observa que o efeito será mais observado sobre a atividade econômica. “Oferecer uma energia mais cara é encarecer a estrutura produtiva e isso não é bom nesse momento. O desejável seria ter uma energia mais barata para que faça coro à taxa de juros mais baixa para estimular a economia”, disse ele. (O Globo – 27.07.2018)

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5 FGV: Confiança de serviços avança após quatro baixas consecutivas

A confiança do setor de serviços aumentou em julho, após quatro baixas seguidas. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,8 ponto, para 87,5 pontos, conforme a FGV. Apesar do avanço, o indicador registrou o segundo menor nível do ano. Em médias móveis trimestrais, o resultado ainda mostra tendência de queda nos últimos meses. Houve alta da confiança em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) teve alta de 1,6 ponto, devolvendo a queda de junho, para 86,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) se manteve relativamente estável, com baixa de 0,1 ponto, para 88,6 pontos, menor nível desde dezembro de 2016 (83 pontos). (Valor Econômico – 30.07.2018)

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6 FGV: IGP-M tem alta de 0,51% em julho e acumula alta de 8,24% em 12 meses

A inflação medida pelo IGP-M foi de 0,51% em julho, após marcar 1,87% um mês antes, informou a FGV. Com o resultado, o índice acumula alta de 5,92% no ano e de 8,24% em 12 meses. Em julho de 2017, o índice havia caído 0,72% e tinha queda de 1,66% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de elevação de 2,33% em junho para 0,50% um mês depois. Com peso de 30% no IGP-M, o IPC subiu 0,44% em julho, ante elevação de 1,09% um mês antes. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) abrandou o ritmo de alta, de 0,76% para 0,72% entre junho e julho. (Valor Econômico – 30.07.2018)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$ 3,7177, com variação de -0,58% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$3,7089 - com variação de -0,24% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 12h no valor de R$3,7259 variando +0,46% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.07.2018 e 30.07.2018)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOLDEMBERG, José. "Carros elétricos ou etanol?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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