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IFE: nº 4.555 - 18 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: dissertação defendida no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
2 EPE: Ex-diretor da Aneel Reive Barros é nomeado presidente da EPE
3 Instabilidade regulatória prejudica investimentos no setor elétrico, dizem associações de energia
4 MP814: Diretor da Copel se mostra otimista com MP
5 Enase: Reforma do setor elétrico é a principal pauta do evento
6 Aneel aprova operação em teste de turbinas de CGH em MG
7 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobras): “Voltar à competição”
8 Artigo de Carlos Dornellas (CCEE): “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”
Empresas
1
BNDES: Banco publica edital para definir modelagem da privatização da Eletrobras
2 Cade: Conselho aprova sem restrições oferta da Enel pela Eletropaulo
3 Eletropaulo: Oferta da Enel pela Eletropaulo gera queixas de minoritários no Chile
4 Copel: Paranaense prevê expandir geração de caixa em R$500 mi em 2019 com novas usinas
5 Copel: desinvestimentos de ativos não estratégicos
6 Cesp: Com prejuízo de R$ 3,72mi no trimestre, Cesp aguarda edital de privatização
7 Cemig vai duplicar capacidade de subestação de energia em Varginha (MG) por R$ 6,3 mi
Leilões
1
Chesf, Furnas, Eletronorte e Copel GT são barradas do leilão de transmissão
2 Abraget avalia que mudanças no leilão A-6 têm impacto negativo
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 3,9% entre 1° e 15 de maio
3 Abraceel: Comércio lidera expansão do consumo no mercado livre
Meio
Ambiente
1
Frente Parlamentar vai atuar pelo desenvolvimento da indústria de carros elétricos
Energias Renováveis
1
Cemig GT e Energimp descruzam participações em parques eólicos
Gás e
Termelétricas
1 Dutogás: Abegás apoia investimento que é pauta em MP 814
2 UTE Araucária pode ser despachada no segundo semestre, diz Copel
3 INB busca ampliar parcerias no exterior
4 Fitch confirma rating da EDF NF com perspectiva estável
Economia Brasileira
1 IBGE: Mais de 3 milhões de brasileiros buscam emprego há 2 anos
2 IBGE: Aumenta o número de trabalhadores subutilizados no 1º tri
3 Déficit fiscal do ano será maior, indicam analistas
4 FGV: Preços no atacado puxam IGP-M para 1,20% de alta na 2ª prévia de maio
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Microempreendedores e vizinhos rejeitam aumento de tarifa elétrica
2 Bolívia: governo considera que as críticas ao aumento das tarifas de eletricidade são infundadas
3 Espanha: Greenpeace coloca painéis solares em instalações do Ministério da Energia para denunciar desprezo pelas energias renováveis
4 Trump pressiona Alemanha a desistir de gás russo
Biblioteca Virtual do SEE
1 FERREIRA, Wilson. “Voltar à competição”. O Globo. Rio de Janeiro, 17 de maio de 2018.
2 DORNELLAS, Carlos. “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de maio de 2018.
3 CARVALHO, Ivo Filipe Lameirão. “Análise da integração dos mercados de banda de reserva secundária de Portugal e Espanha”. Dissertação de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Eletrotécnica – ramo de Energia. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Área Departamental de Engenharia Eletrotécnica de Energia e Automação. Lisboa (Portugal), maio de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: dissertação defendida no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
O GESEL está disponibilizando a dissertação de Ivo Filipe Lameirão Carvalho, defendida em Portugal no âmbito do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Área Departamental de Engenharia Eletrotécnica de Energia e Automação. Carvalho foi bolsista do GESEL, dentro do acordo de cooperação vigente com a instituição portuguesa. O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro fez parte da banca avaliadora. O trabalho, intitulado Análise da integração dos mercados de banda de reserva secundária de Portugal e Espanha, desenvolve um modelo que possibilita a simulação de mercados de banda de regulação secundária, com o qual se faz uma análise de preços e quantidades transacionadas no mercado de reservas secundárias português e espanhol. Através do modelo e fazendo algumas considerações é possível simular a integração dos dois mercados e notar aspetos onde poderá ser necessária a harmonização de algumas regras. Os resultados da integração revelam benefícios para os consumidores portugueses e para os produtores espanhóis, porém verificam-se prejuízos para os produtores portugueses e para os consumidores espanhóis. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 18.05.2018)
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2 EPE: Ex-diretor da Aneel Reive Barros é nomeado presidente da EPE
O presidente Michel Temer nomeou nesta quinta-feira (17/5) Reive Barros como o novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Barros substitui Luiz Augusto Barroso, que deixou o cargo com a saída de Fernando Coelho Filho do comando do MME no começo de abril. Reive Barros foi diretor da Aneel e entre 2014 e janeiro deste ano. (E&P Brasil – 17.05.2018)
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3 Instabilidade regulatória prejudica investimentos no setor elétrico, dizem associações de energia
Desde que houve a troca na equipe do MME, houve uma desaceleração nas reformas que estavam em curso no setor elétrico. Essa incerteza sobre os rumos do setor é justamente o que mais atrapalha os investimentos no setor elétrico, dizem os agentes ouvidos pela reportagem. “A gente gostaria que o próximo Governo respeitasse as regras de mercado”, disse Mário Dias Miranda, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate). “O Plano Decenal de Energia sinaliza para a necessidade de investimentos da ordem de R$ 118 bilhões nos próximos dez anos no setor. Precisamos atrair investidores, pois quanto maior o número de agentes, mais competição vai ter e o preço final tende a ser menor. Isso é a porta de entrada da modicidade tarifária para o consumidor de energia”, completou. Segundo Venilton Tadini, presidente-executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), há chances de corrigir estruturalmente boa parte dos problemas presentes no ambiente do setor elétrico. “É fundamental reforçar, com diretrizes e ações públicas, a percepção dos investidores de que há estabilidade e a segurança jurídica”, disse em nota à reportagem. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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4 MP814: Diretor da Copel se mostra otimista com MP
O diretor-presidente da Copel G&T, Sérgio Luiz Lamy disse que a Copel é uma das empresas mais interessadas no acordo do GSF proposto em emenda na MP 814. A geradora está otimista na conversão da Medida Provisória 814, em tramitação no Congresso. O texto traz uma solução para os R$ 6 bilhões judicializados no mercado de curto prazo, prevendo o perdão de parte desses valores e compensação aos agentes com uma extensão do contrato de concessão. Em troca, as empresas se comprometem a desistir das disputas judiciais que hoje que impedem o funcionamento normal do mercado de comercialização de energia elétrica. “Acreditamos que esse fato pode contribuir significativamente para redução do nível de inadimplência do MCP e pode transferir fluxos de caixas importante para as empresas”, disse Lamy. “Somos os maiores interessados na possibilidade de aprovação da MP814 porque repactuamos o risco hidrológico com os contratos do mercado regulado, mas não temos nenhum compromisso com os contratos do ACL. Temos um percentual bastante relevante de energia no ACL e, em se viabilizando essa perspectiva, vislumbramos significativos benefícios para a Copel GT”, completou. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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5 Enase: Reforma do setor elétrico é a principal pauta do evento
A reforma do setor elétrico e o processo de transição do modelo vão dominar os debates na próxima edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), que será realizada nos dias 23 e 24 de maio, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, Uma das principais propostas da equipe governamental é a separação na contratação de lastro e de energia. Essa mudança precisa ser cuidadosa, disse Tadini: “A regulação sugerida vai requerer metodologias e fórmulas para, entre outras coisas, contratação de lastro e formação de preços de fontes diferentes de geração. É fundamental testar o modelo pretendido diante das demandas que vão surgir dos financiadores de longo prazo.” Na avaliação de Alexei Marconi Vivan, presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), os projetos embrionários entraram em compasso de espera diante da indefinição política do país. Para ele, o Governo precisa sinalizar com “atitude e ações” que está comprometido com a modernização das regras do setor elétrico. “O que precisa nesse momento é o Governo dar sinais que está comprometido com o setor elétrico. Não recebemos de uma forma positiva a troca que houve no MME. Não obstante, reconhecemos a competência e experiência política do ministro Moreira Franco”, disse Vivan. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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6 Aneel aprova operação em teste de turbinas de CGH em MG
A Aneel aprovou nesta quinta-feira, 17 de maio, a operação em teste de duas unidades de 800 kW cada, totalizando 1,6 MW de capacidade da CGH Santana do Deserto I, localizada no município de Santana do Deserto, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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7 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobras): “Voltar à competição”
Em artigo publicado no jornal O Globo, Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, trata da capitalização da estatal e a competitividade dela no setor. Segundo Wilson, debater a capitalização da Eletrobras é crucial para o Brasil. A cada ano que passa, a empresa perde competitividade, e cede espaço às concorrentes. Apesar de ser a maior do setor no país, acumulava obras em atraso e, por isso, deixou de participar dos leilões de geração e transmissão de energia. Para ele, capitalizada, a Eletrobras poderá voltar a disputar os leilões de expansão da oferta de energia e, desta maneira, beneficiar o consumidor, de forma inequívoca, com menores tarifas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 18.05.2018)
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8 Artigo de Carlos Dornellas (CCEE): “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Carlos Dornellas, gerente executivo da CCEE, fala da importância da gestão de risco no mercado de energia elétrica. Segundo Carlos, nos últimos três anos, a CCEE contabilizou cerca de R$ 90 bilhões em operações do mercado de energia no Brasil com a participação de mais de 7 mil agentes. Estes números por si só ilustram o tamanho dos riscos para as empresas e players ligados ao setor elétrico brasileiro. Dornellas aposta no uso de uma calculadora de risco da própria CCEE para facilitar a gestão. De acordo com Dornellas, a ferramenta permite a todos os agentes verificarem os seus riscos de exposição no Mercado de Curto Prazo MCP, de acordo com os contratos de compra e venda registrados e validados na CCEE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 18.05.2018)
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Empresas
1 BNDES: Banco publica edital para definir modelagem da privatização da Eletrobras
O BNDES publicou em seu site o edital para contratação de serviços para estruturação da modelagem envolvendo a privatização da Eletrobras. A entrega das propostas podem ser feitas a partir dessa quinta-feira, 17/05, até o dia 12/06, por meio do portal de Compras Governamentais. Clique aqui para ler a íntegra. O edital foi publicado um dia depois de uma manobra realizada pelo Governo para acelerar o processo, ainda pendente de aprovação pelo Congresso Nacional. A estratégia foi confirmada pelo secretário-executivo do MME ergia, Márcio Félix. Segundo ele, a publicação do decreto n 9.375 teve como objetivo dar andamento aos procedimentos necessários que antecedem a operação de diluição do capital da Eletrobras. “O decreto autoriza o BNDES a fazer a licitação para a contratação dos estudos necessários para a capitalização da Eletrobras”, disse por telefone na última quarta-feira, 16/05. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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2 Cade: Conselho aprova sem restrições oferta da Enel pela Eletropaulo
O Cade aprovou sem restrições a “oferta pública voluntária concorrente” feita pela Enel Brasil Investimentos para a aquisição do controle da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo. O despacho com a decisão está publicado no DOU desta sexta-feira, 11 de maio. Segundo parecer do Cade, a oferta da Enel visa a adquirir até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Eletropaulo, condicionada à aquisição de um número de ações capaz de assegurar a titularidade de, no mínimo, 50% mais uma ação do capital social total da Eletropaulo, conforme termos e condições definidos pela Enel em edital de oferta pública voluntária concorrente. De acordo com o parecer, a operação também está sujeita à aprovação da Aneel. A Enel disputa o controle da Eletropaulo com a Neoenergia, controlada pela Iberdrola, e, até agora, fez a maior oferta pela empresa, de R$ 32,20 por ação. Enquanto isso, a Neoenergia, que tem uma oferta de R$ 32,10 na mesa, foi à Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) para instauração de procedimento arbitral contra a Eletropaulo. (Ambiente Energia – 16.05.2018)
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3 Eletropaulo: Oferta da Enel pela Eletropaulo gera queixas de minoritários no Chile
Uma proposta da elétrica Enel de até R$ 5,39bi pela totalidade da Eletropaulo, a maior distribuidora de eletricidade do Brasil em faturamento, gerou queixas de acionistas minoritários da companhia italiana no Chile, onde opera a holding Enel Américas. Os acionistas da Enel Américas, representados pela advogada Barbara Salinas, exigiram em uma carta à Enel e ao regulador de mercado chileno, CMF, que a companhia comprove que a oferta pela distribuidora de energia no Brasil foi devidamente aprovada nos órgãos de governança da companhia. Na carta, os minoritários da Enel Américas argumentam que o negócio exigirá “um investimento financeiro descomunal” e deverá ser financiado em parte com um empréstimo da holding para a unidade brasileira, o que motiva as preocupações. A Iberdrola chegou a enviar uma carta à Comissão Europeia na qual alega que a Enel praticaria “concorrência desleal” por contar com recursos do governo italiano, seu acionista. A Neoenergia, controlada pelos espanhóis, também entrou com um pedido de arbitragem na bolsa brasileira, a B3, na qual se queixa de que um acordo de investimento assinado junto à Eletropaulo não teria sido cumprido. Enel e Neoenergia terão que apresentar suas últimas ofertas pela companhia em 24/05, quinta feira. (Reuters – 17.05.2018)
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4 Copel: Paranaense prevê expandir geração de caixa em R$500 mi em 2019 com novas usinas
A estatal paranaense de energia Copel deverá adicionar R$ 500mi à geração de caixa a partir de 2019, devido à previsão de entrada gradual em operação de novas usinas na reta final deste ano e no início do próximo. O presidente da unidade de geração e transmissão da companhia, Copel GT, Sérgio Lamy, disse em teleconferência com acionistas nesta quinta-feira,17/05, que a previsão inclui o impacto do início da produção em parques eólicos cujas obras estão em fase final e das hidrelétricas de Baixo Iguaçu e Colíder. O complexo eólico de Cutia, no Rio Grande do Norte, com 180 MW, deve entrar em operação a partir de julho, enquanto o complexo Bento Miguel, de 132 MW, deve começar a gerar em janeiro do ano que vem. Os investimentos em ambos somam cerca de R$ 2bi. Já a hidrelétrica de Colíder, no Mato Grosso, com 300 MW e orçada em quase R$ 2,4bi, deve colocar suas máquinas para operar entre junho e novembro. Na hidrelétrica Baixo Iguaçu, de 350 MW e com investimento de R$ 704mi pela Copel, que possui 30% no negócio, as máquinas devem entrar entre novembro e janeiro de 2019. A majoritária na usina é a Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola. Lamy disse ainda que a Copel fechou um contrato de gás com a Petrobras válido até dezembro para abastecer sua termelétrica Araucária. A empresa espera que a usina seja acionada no segundo semestre deste ano, devido ao início do chamado período seco, sem grandes chuvas na região das hidrelétricas do país. (Reuters – 17.05.2018)
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5 Copel: desinvestimentos de ativos não estratégicos
A Copel trabalha em um plano de desinvestimentos que deve mirar ativos não estratégicos. A companhia apresentará esse plano ao Conselho de Administração na próxima reunião do colegiado, em junho, segundo o diretor financeiro da empresa, Adriano de Moura. Ele disse ainda que a empresa deve fechar nas próximas semanas a contratação de assessores legais e financeiros para o plano. O executivo disse ainda que a empresa está focada no momento em alongar suas dívidas, uma vez que a Copel tem R$ 2,57bi em débitos com vencimento entre abril deste ano e março de 2019 e R$ 3bi entre abril de 2019 e dezembro de 2019. Ele disse que a rolagem dos vencimentos de curto prazo é uma prioridade da companhia, assim como a conclusão das obras em andamento. A dívida total da Copel é de R$ 10,4bi, enquanto a dívida líquida representa R$8,4bi. Isso significa uma relação entre a Ebitda e o endividamento de 3,3 vezes no final de março, contra 3,1 vezes no fim de 2017. (Reuters – 17.05.2018)
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6 Cesp: Com prejuízo de R$ 3,72mi no trimestre, Cesp aguarda edital de privatização
A Cesp terminou o 1ºtri do ano com prejuízo líquido de R$ 3,72mi. Na mesma época do ano passado, houve lucro de R$ 72,5mi. De acordo com o presidente da empresa, Laurence Lourenço, o edital de privatização da empresa, que estaria quase pronto, deve sair logo após a deliberação da Aneel sobre a prorrogação da concessão da UHE Porto Primavera [SP – 1.540 MW]. O presidente aposta em um prazo de até duas semanas após a aprovação da Aneel para que o edital seja liberado. No momento, uma liminar impede a continuidade do processo de desestatização da Cesp. “A expectativa é que o edital saia na sequência da decisão da Aneel”, disse Laurence em teleconferência realizada na última quarta-feira, 16/05. Ainda de acordo com Laurence, a empresa agiu rápido após a limiar, mas ainda não obteve resposta. Segundo ele, após a aprovação da Aneel, o edital será levado ao Programa Estadual de Desestatização e para a secretaria da Fazenda. No primeiro trimestre, a receita operacional líquida da Cesp chegou a R$ 394,1mi, subindo 8,8% na comparação com primeiro período do ano passado, quando ficou em R$ 362,mi. O ebitda da geradora ficou em R$ 111,5mi, recuando 33%. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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7 Cemig vai duplicar capacidade de subestação de energia em Varginha (MG) por R$ 6,3 mi
A Cemig está duplicando a capacidade de uma das subestações em Varginha. Segundo a empresa, a medida visa garantir o atendimento ao consumidor, já que houve aumento de demanda na região. As obras estão sendo realizadas na "Subestação Varginha Dois", no bairro Resende, e custaram R$ 6,3 milhões. Elas começaram em maio do ano passado, para a instalação de um novo transformador e também de novas saídas de alimentação. Com isso, a capacidade de fornecimento de energia no local passou de 25 mil kW para 50 mil kW. “Quando a indústria manifesta interesse ou no acompanhamento em geral da cidade, você percebe que a carga é necessária, [que é necessário] você fazer uma ampliação. Então a subestação já foi planejada com isso no passado, ela já foi [construída em] um espaço grande aqui já esperando esse aumento futuro”, explica o engenheiro de empreendimentos da Cemig Sebastião Carlos de Lima. Pra que os novos equipamentos entrem em operação faltam apenas ajustes na rede de distribuição, o que segundo a Cemig, deve acontecer dentro de 15 a 20 dias. Como o sistema de varginha também fornece energia para Elói Mendes (MG), a companhia deve concluir a construção de uma nova subestação por lá. “O prazo que nós temos é julho de 2018”, completa o engenheiro. (G1 – 17.05.2018)
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Leilões
1 Chesf, Furnas, Eletronorte e Copel GT são barradas do leilão de transmissão
Três subsidiárias da estatal Eletrobras —Chesf, Furnas e Eletronorte— e a unidade de geração e transmissão da estatal paranaense Copel, Copel GT, estão impedidas de participar sozinhas ou como majoritárias em consórcios no próximo leilão de concessões para a construção de LTs [linhas de transmissão], segundo decisão da Aneel. A restrição acontece devido a uma regra que consta do edital da licitação, que estabelece limites para empresas que apresentam atraso médio na entrada em operação de projetos de transmissão superior a 180 dias nos últimos 36 meses e que já tenham sofrido três ou mais penalidades por atraso. A decisão do órgão regulador consta de despacho no DOU desta quinta-feira, 17/05. Segundo dados divulgados pela agência, a Eletronorte soma 3 punições por descumprimento de cronograma e um atraso médio de 1095 dias em suas obras. A Copel GT acumula 3 punições e média de 684,8 dias de atraso, enquanto Furnas tem 5 multas e 1915 dias de atraso. O pior caso é o da Chesf, que já levou 9 multas da Aneel e acumula uma média de 2020 dias de atraso em seus empreendimentos de transmissão nos últimos 26 meses, segundo os dados da agência reguladora. O próximo leilão de projetos de transmissão acontecerá em 28/06. Serão oferecidos na ocasião 20 lotes de projetos que devem demandar cerca de 6 bilhões de reais para serem implementados. (Reuters – 17.05.2018)
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2 Abraget avalia que mudanças no leilão A-6 têm impacto negativo
A Abraget afirma que a sistemática do leilão A-6 não foi discutida com o setor de geração termelétrica e que mudanças em cima da hora podem trazer consequências ruins para os agentes que pretendem participar da concorrência. O presidente da associação, Xisto Vieira Filho, criticou principalmente a solução adotada pelo governo para evitar a sobrecontratação de energia por parte das distribuidoras. A portaria publicada esta semana no DOU, estabelece que possa ocorrer uma contratação parcial de energia oriunda do empreendimento marginal, por produto. Além disso, o governo também reabriu o período para o cadastramento de projetos no leilão, que termina na próxima sexta-feira (18/5). Vieira Filho disse que esse modelo de contratação parcial pode trazer problemas do ponto de vista da obtenção do financiamento e do fornecimento de peças e equipamentos para as térmicas. O governo buscou evitar, com a publicação da portaria, que o leilão do ano passado resultou uma compra de energia acima do declarado por parte das distribuidoras participantes, devido à regra da sistemática que previa a contratação da totalidade do empreendimento marginal mesmo ultrapassando a quantidade demandada. Serão ofertados no leilão três produtos: dois em contratos por quantidade, sendo um de hidrelétricas com prazo de suprimento de 30 anos e de eólicas com prazo de 20 anos; e outro por disponibilidade para térmicas a biomassa, carvão e gás natural, com prazo de suprimento de 25 anos. (Agência Brasil Energia – 17.05.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia hidrologicamente desfavorável para a maioria dos subsistemas do país, o Nordeste foi o única região a não sofrer redução em seus níveis em relação ao dia anterior, e os reservatórios trabalham com os mesmos 40,6% de capacidade do dia anterior, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 16 de maio. A energia armazenada apresenta 21.040 MW mês no dia e a energia afluente está em 40% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,58% de sua capacidade. Já Sul a região apresentou recuo de 0,8% no volume, que ficou em 54,4%. A energia armazenada registra 10.944 MW mês e a ENA permanece em 29% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 49,75% da capacidade. Na região Norte os níveis reduziram em 0,1%, e os reservatórios operam com 70,1% da capacidade. A energia armazenada está em 10.542 MW mês e a energia afluente se encontra com 77% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,54%. No Sudeste/Centro-Oeste o submercado funciona com 42,8% da capacidade, após alteração negativa de 0,1%. A energia armazenada apresenta 87.096 MW mês e a energia afluente ficou em 73% da MLT. Furnas trabalha com volume de 33,18%, e a UHE Nova Ponte, com 23,01%. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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2 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 3,9% entre 1° e 15 de maio
O consumo de eletricidade no Brasil registrou alta de 3,9 por cento entre 1° e 15 de maio quando na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com boletim semanal da CCEE nesta quinta-feira. O consumo no mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, cresceu 2,5 por cento, enquanto o consumo no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, teve aumento de 7,4 por cento. (Reuters – 17.05.2018)
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3 Abraceel: Comércio lidera expansão do consumo no mercado livre
Na avaliação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o setor de comércio foi o líder na expansão do consumo no ACL. Em março deste ano, o segmento consumiu 917 MW médios, 24,5% a mais do que os 736 MWm registrados no mesmo período do ano passado. A expansão é quase toda advinda do impacto das migrações, que seguem sendo principal impulsionador de crescimento do mercado livre, apesar do ritmo mais desacelerado quando comparado ao pico de migrações registrado em 2016. Neste ano, foram 216 adesões apenas no primeiro trimestre, alcançando a marca de 5.349 consumidores. Ao excluir o efeito de novas cargas, o comércio ainda apresenta uma expansão de 2,6% no consumo de energia. Segundo a análise da Abraceel, o consumo de energia do SIN aumentou 2% em relação ao mesmo período do ano passado, passando para 64.949 MWm. Porém, ao considerar apenas o ACL, a elevação do consumo foi comparativamente maior, com um acréscimo de 3,8%. “Os dados refletem o ritmo de retomada gradual da indústria brasileira e como o mercado livre de energia é precursor dessa retomada”, afirmou Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. Por sua vez, a indústria química foi a que registrou a maior queda no consumo livre, caindo de 2.148 MWm para 2.022 MWm, uma retração de 5,8%, reflexos de um setor que ainda depende dos desfechos da economia nacional e internacional. Os comercializadores foram responsáveis 55% dos contratos firmados no ambiente livre, somando 43.232 MWm. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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Meio
Ambiente
1 Frente Parlamentar vai atuar pelo desenvolvimento da indústria de carros elétricos
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Eletromobilidade Brasileira foi lançada nesta quinta-feira (17). Composto por 190 deputados e 10 senadores, o grupo busca estimular o desenvolvimento da indústria automotiva brasileira de veículos elétricos. O coordenador da frente, deputado Marcelo Matos (PSD-RJ), destacou que o objetivo é apresentar propostas para incrementar o mercado interno, o desenvolvimento tecnológico e a infraestrutura. "Criar os incentivos necessários para que essa indústria ganhe força no País, nos estados, e gere emprego e renda", afirmou. O ministro da Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, esteve presente ao lançamento da frente e destacou que os veículos movidos a energia elétrica são o futuro da mobilidade urbana. "A mobilidade está vinculada à qualidade de vida das pessoas, ao desenvolvimento do País, ao instrumento de trabalho de todos os brasileiros. E a mobilidade elétrica é uma das principais saídas para que a gente possa ter uma mobilidade saudável, baseada na sustentabilidade na independência brasileira", defendeu. (Agência Câmara – 17.05.2018)
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Energias Renováveis
1 Cemig GT e Energimp descruzam participações em parques eólicos
A Cemig GT divulgou que fechou um acordo com a Energimp para descruzamento de participação em três complexos eólicos. A empresa mineira ficará com 100% dos empreendimentos Eólica Praias de Parajuru e Central Eólica Volta do Rio. A Energimp, por sua vez, ficará com a Central Eólica Praia de Morgado. Segundo a Cemig, a operação está sujeita a condições suspensivas, tais como a aprovação do órgão de defesa da concorrência, Cade, e do financiador, dentre outras. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Dutogás: Abegás apoia investimento que é pauta em MP 814
A Abegás defende a proposta de criação do Dutogas, uma das ações propostas na MP 814/17, que já foi aprovada pela Comissão Mista e segue como Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 12/2018 para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Na avaliação da Abegás, se aprovado, o Dutogás terá papel estratégico para o país. “A produção de gás natural do pré-sal virá em grande parte de campos associados ao petróleo. Isto significa que, caso não se encontre uma solução para o escoamento desse volume, a alternativa para os produtores será a reinjeção desse gás até o limite técnico ou a redução da produção de petróleo. E isso consequentemente reduzirá o repasse de recursos para a União”, afirma o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon. Caso aprovada, a nova fonte de recursos servirá para expandir gasodutos de escoamento e instalações de processamento do gás natural do pré-sal e o sistema de gasodutos de transporte e as instalações de regaseificação complementares para atender capitais de Estados e do Distrito Federal. Caso a proposta seja aprovada, toda a infraestrutura construída com recursos do fundo, ao final da amortização, será um ativo da União. Esta poderá vender, licitar ou conceder a infraestrutura, mediante autorização do Poder Legislativo, e os recursos recebidos poderão retornar para o fundo ou para o Tesouro Nacional. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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2 UTE Araucária pode ser despachada no segundo semestre, diz Copel
O diretor-presidente da Copel G&T, Sérgio Luiz Lamy, aposta que as condições do sistema elétrico no segundo semestre devem possibilitar a operação da termelétrica Araucária. Em teleconferência nesta quinta-feira, 17 de maio, o executivo confirmou que a Copel tem contrato de gás firmado com a Petrobras com vigência até 31 de dezembro de 2018. “Embora seja uma usina que opera na modalidade de merchant e que tem sem dúvida um CVU relativamente alto, há uma perspectiva bastante positiva, em função das condições energéticas que se apresentam no segundo semestre , da possibilidade de operarmos essa usina neste ano ainda”, disse. Ao sinalizar para um eventual despacho de Araucária, Lamy prevê em um cenário para o segundo semestre de altos custos de energia no sistema elétrico. Questionado sobre a estratégia de sazonalização da Copel, respondeu: “Reservamos uma quantidade maior de energia no segundo semestre do ano porque a gente está vislumbrando uma situação bastante severa de hidrologia para este ano, resultando em nível de GSF baixo principalmente de junho a setembro, e nível de PLD alto.” (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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3 INB busca ampliar parcerias no exterior
Em busca de autossuficiência financeira, a INB negocia parcerias comerciais com empresas da França e da Coréia do Sul. Executivos da empresa, liderados pelo presidente, Reinaldo Gonzaga, visitaram a francesa Framatome (antiga Areva) e as coreanas KNF e KPS, de olho em novos negócios. Com a Framatome, está sob avaliação a possibilidade de fornecimento do esqueleto do elemento combustível, semelhante ao utilizado na usina Angra 2, para as recargas de um reator espanhol operado pela francesa em Trillo. Na Coréia, o foco é a ampliação de parcerias com a Korea Nuclear Fuel (KNF) e com a Kepco (KPS). Na Coreia do Sul, a comitiva visitou a KNF e KPS. A INB tem contrato de venda cruzada com a KNF para abastecimento do reator de Angra 1 e, segundo a estatal, agora vai se qualificar para fornecer mais componentes para a montagem do elemento combustível. No caso da KPS, a ideia é renovar parcerias existentes e propor a realização de serviços que a INB já realiza em Angra 1 em unidades coreanas. (Agência Brasil Energia – 17.05.2018)
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4 Fitch confirma rating da EDF NF com perspectiva estável
A Agência de classificação Fitch Ratings divulgou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da EDF Norte Fluminense com Perspectiva Estável. Para a Fitch, o rating reflete a qualidade de crédito de sua controladora indireta, a Electricité de France S.A. O vínculo de moderado a forte compensa o maior risco de negócios e o perfil financeiro menos robusto em relação a outras empresas do setor elétrico brasileiro classificadas com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’. A análise contempla o baixo risco do negócio de geração térmica da empresa e o seu robusto perfil financeiro em bases individuais, com histórico de forte geração operacional de caixa, estrutura de capital conservadora, manutenção de saldo elevado em caixa e expectativa de conclusão ainda este ano do único projeto em fase de construção do qual detém 51% de participação no capital. A avaliação também considera o moderado risco regulatório do setor elétrico brasileiro e o risco hidrológico atualmente acima da média histórica. A Agência considera que o vínculo com a matriz é reforçado pela gestão integrada de caixa do grupo EDF e a flexibilidade financeira concedida à subsidiária por meio da redução dos dividendos. O menor fluxo de dividendos durante 2013-2015 e em 2017 permitiu que a companhia conseguisse suportar, sem incorrer em dívidas, os desembolsos para o equity de sua participação na Sinop, usina hidrelétrica em fase final de construção. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Mais de 3 milhões de brasileiros buscam emprego há 2 anos
O Brasil tinha 3,035 milhões de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais no primeiro trimestre de 2018, informou nesta quinta-feira o IBGE. No quarto trimestre de 2017, o contingente era de 2,896 milhões. De acordo com os dados da Pnad Contínua, pesquisa domiciliar do IBGE, o contingente de desempregados em busca de emprego a partir de um ano e menos de dois anos era de 2,257 milhões de pessoas, abaixo dos 2,548 milhões do trimestre final de 2017. Somadas as faixas de um ano a mais de dois anos, o país tinha 5,292 milhões de pessoas no chamado desemprego de longa duração. Esse dado é considerado preocupante por economistas por se tratar de um desemprego mais estrutural. Mas a maior parte dos desempregados procurava vaga havia entre um mês e um ano. Esse contingente era de 6,384 milhões de pessoas nos três primeiros meses de 2018. As pessoas que procuravam emprego havia menos de um mês somava 2 milhões. (Valor Econômico – 17.05.218)
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2 IBGE: Aumenta o número de trabalhadores subutilizados no 1º tri
O mercado de trabalho costuma reagir com certa defasagem ao desempenho da atividade econômica, mas uma série de indicadores do primeiro trimestre deste ano, divulgados ontem pelo IBGE, não deixa dúvida sobre o início de ano mais fraco que o previsto do emprego, segundo avaliam economistas. Conforme divulgado ontem pelo IBGE, o país tinha 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados no primeiro trimestre deste ano, 1,2 milhão a mais do que nos três meses imediatamente anteriores. Trata-se do maior contingente da série da pesquisa, iniciada em 2012. A taxa de subutilização subiu assim de 23,6% para 24,7% no período. Dessa força de trabalho desperdiçada, 5,5 milhões de pessoas moravam no Estado de São Paulo e 3,3 milhões no Estado da Bahia. Em proporção ao total de pessoas com 14 anos ou mais de idade, as maiores taxas de subutilização estavam na Bahia (40,5%) e Alagoas (38,2%). No Estado de São Paulo era 21% da população em idade ativa. Outra medida da piora do mercado de trabalho ano vem das estatísticas de desalento. O país tinha 4,6 milhões de pessoas que não procuravam emprego por entender que não conseguiram obtê-lo, seja por acharem "não ter experiência", ser "muito jovem ou idosa" ou outros fatores. São 278 mil pessoas a mais em relação ao fim de 2017. (Valor Econômico – 18.05.218)
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3 Déficit fiscal do ano será maior, indicam analistas
Instituições ouvidas pelo MF no relatório Prisma Fiscal elevaram a previsão de déficit primário do governo central para este ano. A mediana das estimativas passou de R$ 136,103 bi para R$ 138,543 bi. Caso essa previsão se concretize, o governo ainda cumprirá com folga a meta fiscal do ano, já que o Congresso Nacional autorizou para este ano um déficit de até R$ 159 bi. Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira, com dados coletados até o quinto dia útil de maio, os analistas do mercado consultados esperam que a dívida bruta, principal indicador de solvência observado pelo mercado internacional, fique em 75% do PIB em 2018, segundo o ponto-médio das expectativas. A projeção anterior era de 74,9%. Para 2019, a previsão de déficit primário do governo central passou de R$ 107,304 bi para R$ 105,929 bi. Já a estimativa de dívida bruta variou de 76,9% para 76,8% do PIB. O Prisma Fiscal é um documento que reúne expectativas de mercado para acompanhar a evolução das principais variáveis fiscais brasileiras. De acordo com a Fazenda, o objetivo é aprimorar os estudos fiscais no país e facilitar a ancoragem de expectativas sobre as variáveis relacionadas às contas públicas. (Valor Econômico – 18.05.218)
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4 FGV: Preços no atacado puxam IGP-M para 1,20% de alta na 2ª prévia de maio
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,20% na segunda prévia de maio, informou a FGV. Um mês antes, o índice havia registrado alta de 0,40%. No acumulado do ano, houve elevação de 3,28%; em 12 meses, de 4,08%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,46% na parcial de abril para 1,71% na segunda medição de maio. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,20% no segundo decêndio de maio, ante 0,27% no mesmo período do mês anterior. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,44% na segunda medição de maio. No mês anterior, o índice havia subido 0,37%. (Valor Econômico – 18.05.218)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$ 3,7015, com variação de +1,34% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$3,7130 - com variação de +0,31% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h45 no valor de R$3,7424, variando +0,79% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.05.2018 e 18.05.2018)
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Internacional
1 Bolívia: Microempreendedores e vizinhos rejeitam aumento de tarifa elétrica
Microempreendedores e moradores das cidades de La Paz e El Alto rejeitaram o aumento da tarifa de energia elétrica e temem que terão de pagar até 80 pesos bolivianos adicionais/mês pelo serviço desde maio. O governo anunciou na quarta-feira, 16/05, um ajuste geral de 0,5% e 2,3% para consumo acima de 500 kWh/mês e 11% para consumo superior a 1.000 kWh/mês. (Bolívia – Pagina Siete – 18.05-2017)
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2 Bolívia: governo considera que as críticas ao aumento das tarifas de eletricidade são infundadas
Dada a série de críticas de diferentes setores pelo recente aumento nas tarifas de energia elétrica, o Governo considerou a suscetibilidade que foi gerada sem fundamento e assegurou que afetaria apenas 2,3% da população. O aumento será aplicada a partir do próximo mês para os usuários da categoria residencial que superarem em seu consumo mensal os 1.000 kWh. Segundo o ministro da Energia boliviano, Rafael Alarcón, o ajuste não afetará setores como indústria e instituições públicas e privadas. (Bolívia – La Razón – 17.05.2018)
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3 Espanha: Greenpeace coloca painéis solares em instalações do Ministério da Energia para denunciar desprezo pelas energias renováveis
Alpinistas do Greenpeace colocaram esta manhã, 17/05, painéis solares na fachada do Ministério da Energia, Turismo e Agenda Digital da Espanha, em Madrid, e exibidos banners com slogans: "O sol é tudo" e "Sem imposto sob o sol". Com esta ação, a organização quis simbolicamente denunciar o que os políticos estão fazendo: aproveitamento da energia do sol para produzir energia e denunciar o boicote e a falta de apoio do governo para energia renovável, como evidenciado por sua política de energia e falta de instalações solares em edifícios oficiais. Greenpeace revelou ontem com apenas 50% dos telhados de 15 ministérios cada ano poderiam ser gerados 9,7 GWh de energia limpa com uma redução de 2.500 toneladas de CO2 anual. Para se abastecer com energia solar, estes edifícios, permitiria poupar cerca de € 27mi em 25 anos para os cofres do Estado e a revogação do imposto do sol, o valor subiria para quase € 33mi. Enquanto isso, em Bruxelas, o Greenpeace está fazendo outra instalação solar na fachada do Parlamento Europeu, coincidindo com uma reunião crucial para a negociação da nova Diretiva Européia Renovável. Esta tarde no Parlamento Europeu será a penúltima rodada de negociações trilaterais entre Conselho, Comissão e Parlamento Europeu sobre a Diretiva Energia nova European Renewable marcará o papel da energia limpa no sistema energético da UE até 2030 e os direitos Pessoas que querem produzir, armazenar, compartilhar e vender eletricidade renovável. (Espanha – Suelo Solar – 17.05-2017)
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4 Trump pressiona Alemanha a desistir de gás russo
O presidente dos EUA, Donald Trump, está pressionando a Alemanha para que desista de negócios com a Rússia no setor de gás, como preço a pagar para evitar uma guerra comercial entre EUA e UE, segundo autoridades americanas e europeias. Segundo essas fontes, Trump disse em abril à premiê alemã, Angela Merkel, que a Alemanha deveria abandonar o Nord Stream 2, um gasoduto que vai trazer gás diretamente da Rússia, através do mar Báltico. Isso ocorreria em troca de os EUA iniciarem negociações com a UE sobre um novo acordo comercial. A pressão da Casa Branca reflete as táticas duras que vêm sendo usadas pelos EUA na esfera comercial. Washington se opõe ao gasoduto porque ele tornaria a Ucrânia e outros aliados dos EUA na UE mais vulneráveis a pressões russas. Autoridades alemãs dizem que os EUA também estão interessados em substituir a Rússia como fornecedor de gás para a Europa. O gás liquefeito dos EUA precisa ser transportado de navio pelo oceano Atlântico e seria consideravelmente mais caro do que o gás russo entregue via gasoduto. Um alto funcionário da UE que trabalha com regulamentação no setor de energia disse que o gás russo seria ao menos 20% mais barato. O Nord Stream 2 constitui a segunda fase de um gasoduto existente que já transporta um volume menor de gás russo para a Alemanha. A construção da segunda fase começou nesta semana na Alemanha, depois que investidores comprometeram € 5 bilhões (US$ 5,9 bilhões) com o empreendimento. (Valor Econômico – 18.05.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 FERREIRA, Wilson. “Voltar à competição”. O Globo. Rio de Janeiro, 17 de maio de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 DORNELLAS, Carlos. “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de maio de 2018.
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3 CARVALHO, Ivo Filipe Lameirão. “Análise da integração dos mercados de banda de reserva secundária de Portugal e Espanha”. Dissertação de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Eletrotécnica – ramo de Energia. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Área Departamental de Engenharia Eletrotécnica de Energia e Automação. Lisboa (Portugal), maio de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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