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IFE: nº 4.496 - 20 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo
GESEL: "O Furto de Energia Elétrica"
2 GESEL disponibiliza dissertação de mestrado de
Lorrane Câmara
3 Reforços em Subestação da Taesa na Bahia entram
no Reidi
4 Disponível nota técnica da EPE sobre modernização
do setor elétrico
Empresas
1
Eletrobras: Governo projeta investimento de R$15bi, com venda de
estatal, para revitalização do São Francisco
2 Eletrobras: Governo discute campanha publicitária
para melhorar aceitação da privatização da estatal
3 Eletrobras: Lançada chamada pública do Procel
Edifica 2018
4 Amazonas Energia: Antes do leilão, empresa necessita
cumprir obrigações com dívidas e regulação
5 Wilson Ferreira Junior: transferência do contrato
de gás com a Petrobras para a Amazonas GT até 02/03
6 Neoenergia: Dados anuais comparativos demonstram
crescimento no lucro em 2017
7 Elektro: Distribuidora da Neonergia registra lucro
de R$ 374,4mi em 2017
8 Eletropaulo: Distribuidora prevê investimentos
de R$ 4,942bi no período 2018-2022
9 Renova Energia: Empresa anuncia renúncia do atual
presidente-executivo
10 Focus Energia registra faturamento de R$ 1,7bi,
com projeção de alta para 2018
11 Focus Energia: projetos para geração distribuída
12 EDP: Obtenção de LI faz dar início a obras de
linhas de transmissão no ES
13 Chesf:
Finalizada troca de transformador em subestação no Pernambuco
14 EDP
Energias do Brasil obtém licença para linha de transmissão no ES
15 UHE
São Manoel conclui instalação do último estator
Leilões
1
ONS: Nota Técnica com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia
Elétrica para o Leilão A-4/2018
2 Verti Capital recorre à justiça por questionar
inconsistências em leilão de linhas de transmissão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
Fundação Nexans: R$ 1mi para ações do terceiro setor voltadas ao
acesso à energia elétrica
2 Prefeitos querem discutir passivo do Votorantim
por UHE no Rio Ribeira de Iguape
Energias
Renováveis
1
CCEE: Geração eólica cresce 26,5% e representa 7,4% da energia gerada
em 2017
2 Aneel vê mais 1,6 GW de novas eólicas em 2018
3 IRENA: números entre os maiores no mundo na região
Nordeste
4 Tecpar
aponta painéis policristalinos como os de melhor custo de produção
5 Eólica
União dos Ventos 12 tem UG11 liberada para operação comercial
6 AES
Tietê firma parceria com CSEM Brasil para projeto de P&D solar
Economia Brasileira
1 EPE: Caderno traz dados econômicos com projeção de crescimento
para o Brasil
2 MPOG: Inativos e pensionistas de órgãos extintos geram folha
de R$ 6,4 bi
3 IBC-Br cresce acima do previsto e reforça projeções para
2018
4 IFI: Risco de o teto de gastos não ser cumprido em 2019 é
muito alto
5 Taxa de juro real cai a 2,57%, menor patamar desde maio de
2013
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: delegação japonesa chega na Argentina em busca de investimentos
em energia
2 Argentina: Empresas europeias interessadas em produzir baterias
de lítio em Jujuy
3 Bolívia: Termoelétrica de El Alto, cinco anos de serviços
sem problemas de geração
4 Energia eólica abre caminho e já é a segunda maior fonte
de eletricidade da Europa
5 Tribunal de Contas Europeu vai realizar auditoria na Espanha
para verificar investimentos em energias renováveis
6 Espanha volta a perder arbitragem internacional por cortes
de ministro em recursos renováveis
7 Espanha: Nabrawind testará torre eólica de 160 metros
8 Portugal: renováveis representaram 48% da produção em janeiro
9 EDP Renováveis instala 224 MW nos EUA e supera os 5.000MW no
país
10 Arábia Saudita planeja investir US$ 7 bi em renovável em 2018
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO,
Nivalde de; HIDD, Gabriel; MIRANDA, Murilo. "O Furto de Energia
Elétrica". GESEL-IE-UFRJ. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2018.
2 EPE.
"Nota Técnica EPE-PR-003/2017: Processamento de contribuições à
consulta pública Nº 33/2017 e recomendações de alterações para a
elaboração de instrumento legal". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro
de 2018.
3 EPE.
"Caderno de Economia, Ano I, Número 1". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro
de 2018.
4 ONS.
"LEN A-4/2018: Quantitativos da capacidade remanescente do SIN para
escoamento de geração pela rede básica, DIT E ICG". ONS. Rio de
Janeiro, 16 de fevereiro de 2018
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "O Furto de Energia Elétrica"
Em artigo
publicado pelo serviço 'Broadcast' do jornal O Estado de São Paulo,
o coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, junto aos pesquisadores
Gabriel Hidd e Murilo Miranda, tratam do agravamento de um vetor
de desequilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia
elétrica, qual seja, as perdas não técnicas (PNT), vulgarmente chamadas
por "gato" ou furto de energia elétrica. O texto pega o exemplo
da Light (dado que o GESEL desenvolve estudo, vinculado ao Programa
de P&D da ANEEL, em parceria com a distribuidora) para mostrar a
gravidade do problema. Segundo os autores, "o que está ocorrendo
no Rio de Janeiro tende, por força da crise econômica e social,
a se ampliar a nível nacional, tendo em vista a redução da capacidade
de gastos em segurança, saúde e educação, pilares de um razoável
nível de bem-estar social. As greves da polícia em vários estado
são reflexas deste processo." Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 20.02.2018)
<topo>
2
GESEL disponibiliza dissertação de mestrado de Lorrane Câmara
O GESEL
está disponibilizando a dissertação de mestrado de Lorrane Câmara,
pesquisadora do GESEL, defendida em 2017 no Programa de Pós-Graduação
em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto
de Economia (PPED-IE). Intitulada "O impacto da difusão da geração
distribuída sobre o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras
de energia elétrica nos casos da Califórnia e da Itália", a dissertação
teve orientação do coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, e foi
realizada no âmbito do projeto de pesquisa "Impacto dos Recursos
Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição", que faz
parte do Programa de P&D da Aneel e é realizado pelo GESEL em parceria
com a Energisa. O estudo de Lorrane teve como objetivo discutir
os efeitos da disseminação da GD sobre as distribuidoras de energia
elétrica, do ponto de vista teórico; analisar os casos da Califórnia
e da Itália, no sentido de identificar quais dos efeitos se verificam,
assim como mapear as medidas adotadas no sentido de mitigar o impacto;
e, por fim, discutir e sistematizar as mudanças regulatórias implementadas
nos casos avaliados, considerando o arcabouço teórico disponível
sobre o tema. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 20.02.2018)
<topo>
3
Reforços em Subestação da Taesa na Bahia entram no Reidi
O MME aprovou
o enquadramento ao Reidi de reforços em Subestação da Taesa no estado
da Bahia. A aprovação foi publicada no DOU desta segunda-feira,
19 de fevereiro. Serão efetuadas na SE Rio das Éguas obras para
instalações de reatores de barra, módulos de manobra e módulos de
infraestrutura de manobra. As obras devem ser executadas entre 8
de setembro de 2017 até 8 de março deste ano. Os investimentos devem
ficar em R$ 27,3 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência
Canal Energia - 20.02.2018)
<topo>
4
Disponível nota técnica da EPE sobre modernização do setor elétrico
Na sexta feira.
dia 9 de fevereiro de 2018 o MME concluiu a Consulta Pública Nº
33, instaurada em 5 de julho de 2017, cujo objetivo é o aprimoramento
do Marco legal do setor elétrico brasileiro. A EPE contribuiu ativamente
neste processo e sua nota técnica final, cobrindo os temas da consulta
pública relacionados à expansão, já está disponível. Para ler o
texto na íntegra, clique aqui.
(EPE - 12.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Governo
projeta investimento de R$15bi, com venda de estatal, para revitalização
do São Francisco
O governo já
trabalha com a possibilidade de que as contribuições que a Eletrobras
precisará fazer para a revitalização do rio São Francisco, no contexto
de sua privatização, vão chegar a um total de R$15 bi com a tramitação
do PL que trata da operação no Congresso. Pelo texto proposto no
PL, a Eletrobras fará aportes de R$ 350mi/ano na revitalização do
rio durante os primeiros 15 anos das suas novas concessões, baixando
para R$ 250mi/ano nos últimos 15 anos, chegando a um total de R$
9 bilhões para o programa. O Valor apurou, porém, que o governo
não vai vetar alterações no PL que elevem o total a até R$ 500 milhões
anuais, levando o total da contribuição a R$ 15bi ao longo de 30
anos. Esse já era o montante mínimo de contribuição defendido por
algumas alas do MME, mas que acabou sendo reduzido por pressões
da equipe econômica do governo. O aumento dos valores deve ser necessário
para garantir a aprovação do PL principalmente no Nordeste, onde
fica a sede da Chesf e que concentra a principal resistência à privatização
da companhia elétrica. José Carlos Aleluia, do DEM-BA, disse que
ainda não decidiu qual o modelo a ser adotado na revitalização do
rio, mas lembrou da Tennessee Valley Authority (TVA), que desde
1933 atua no desenvolvimento do vale do Tennessee, nos Estados Unidos,
utilizando dinheiro da geração de energia do rio. A ideia dele é
criar uma agência reguladora para fiscalizar o uso dos recursos
no programa de revitalização do São Francisco. A ideia é vista com
receio no setor.Segundo ele, não necessariamente a melhor solução
passa pela criação de uma nova agência, mas a discussão entre as
partes precisa ser "serena". (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
2 Eletrobras:
Governo discute campanha publicitária para melhorar aceitação da
privatização da estatal
O governo começou
a discutir ontem uma campanha publicitária para a privatização da
Eletrobras. Na avaliação de integrantes do governo, é possível dar
maior visibilidade aos pontos positivos da privatização. A ideia
é que a população seja alcançada por essa mensagem [composta de
ações de recuperação do rio São Francisco e impossibilidade de mais
aportes públicos na Eletrobras] e que isso se reverta em apoio dos
parlamentares ao PL.. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando
Coelho Filho, a necessidade de fazer uma campanha publicitária será
decidida pela equipe do ministro Moreira Franco."Teremos, nos próximos
dias, algum desdobramento de qual vai ser a melhor forma de abordar
e explicar todos os benefícios do processo de privatização", disse.
"É diferente porque [o efeito] não é tão direto assim, mas é importante
mostrar a situação da empresa, os benefícios, desmitificando o que
vem sendo dito ao longo do tempo. Essa avaliação será feita por
quem entende mais", afirmou. Não houve definição sobre o início
de campanhas de publicidade, afirmou Moreira. "Tivemos uma reunião
de conceitualização. Foi para entender o processo. Não se trata
de uma privatização ou desestatização tradicional. É uma capitalização
da companhia", acrescentou. Entre as vantagens da privatização da
Eletrobras que devem ganhar evidência, em eventual campanha publicitária,
estão o fim do repasse aos consumidores de despesas vinculadas ao
risco hidrológico das usinas do grupo estatal e da necessidade de
aportes da União para salvar a companhia de sua dificuldade de caixa.
Outro aspecto que deve ser considerado na estratégia de convencimento
é a inviabilidade de continuar reproduzindo o modelo de gestão estatal
na Eletrobras. No entendimento do atual governo, a Eletrobras não
conseguiria se adequar à nova realidade do setor elétrico brasileiro,
que contou com a recente chegada de grupos estrangeiros. (Valor
Econômico - 20.02.2018)
<topo>
3 Eletrobras: Lançada chamada pública do Procel Edifica 2018
A Eletrobras
lançou nesta segunda-feira, 19/02, a chamada pública do programa
Procel Edifica e as inscrições começam no próximo dia 28/02, terminando
no próximo dia 02/04. O selo Procel Edificações é voltado para construções
que apresentam as melhores classificações de eficiência energética,
motivando o mercado consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais
eficientes. O objetivo é selecionar empresas em três grupos distintos:
empresas de construção civil, operadoras de edificações existentes
[facilities] e empresas com edificações horizontalizadas, com grande
área de cobertura ou de telhado, como, por exemplo, shopping centers,
grandes varejistas e grandes universidades. As ações oferecidas
serão específicas para cada grupo de beneficiários. Para as construtoras
e incorporadoras, serão oferecidos serviços de consultoria e assessoria
para promoção de eficientização energética em projetos de edificações
comerciais ou residenciais que deverão receber o selo. Já para as
empresas de administração predial e facilities, o Procel Edifica
oferece serviços de consultoria e assessoria para promoção de eficientização
da operação de edificações corporativas em uso, através da realização
de Diagnósticos de Desempenho Energético Operacional de Edificações
(DEO) e avaliação da percepção de conforto do usuário. Por último,
os proprietários de edificações horizontalizadas, com grande área
de cobertura, receberão serviços de consultoria e projeto para promoção
de eficientização energética de coberturas de edificações, vinculada
à instalação de micro ou mini usinas de geração distribuída de energia
termossolar ou fotovoltaica. (Agência Brasil Energia - 19.02.2018)
<topo>
4 Amazonas Energia: Antes do leilão, empresa necessita
cumprir obrigações com dívidas e regulação
Mais problemática das distribuidoras da Eletrobras à venda, a Amazonas
Energia enfrenta um último desafio que precisa ser concluído até
o início de março: a separação das suas atividades de distribuição
e de geração e transmissão [desverticalização]. Com isso, os problemas
da área de geração permanecerão com a estatal, a quem caberá resolvê-los
antes da sua própria privatização. Considerando apenas as atividades
de distribuição de energia, a projeção até 07/18, data máxima em
que a Eletrobras vai ser responsável pela gestão da empresa, a geração
de fluxo de caixa teria um pequeno déficit de R$ 13,7mi. Quando
a atividade de geração é mantida, porém, o déficit de caixa passa
a ser representativo, da ordem de R$ 1bi. Considerando ainda as
dívidas vencidas, o déficit chegaria ao total de R$ 3,5bi. Com a
desverticalização, a distribuidora poderá ser privatizada sem os
passivos que a área de geração tem. A maior dívida se concentra
com a Petrobras, que fornece combustível para geração de energia
nos sistemas isolados. Para que a separação das atividades seja
concluída, ainda é necessário terminar a cessão do contrato de gás,
o laudo de avaliação das empresas, e a comprovação da transferência
das ações da Amazonas Geração e Transmissão, hoje na Amazonas Distribuição,
para a estatal. A situação financeira da Amazonas Energia foi agravada
quando ela sofreu um corte nos repasses de créditos de fundos setoriais.
Em documento enviado à Aneel em 10/17, a Amazonas Energia projetava
um fluxo de caixa negativo de R$ 632,4 milhões para 2017, refletindo,
entre outros fatores, a interrupção desses desembolsos, que a companhia
até então considerava em seu orçamento. (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
5 Wilson Ferreira Junior: transferência do contrato
de gás com a Petrobras para a Amazonas GT até 02/03
O presidente
da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que espera concluir
a transferência do contrato de gás com a Petrobras para a Amazonas
GT até 02/03. Ele afirmou que está conversando com a Petrobras para
alcançar o equacionamento do passivo bilionário o mais rapidamente
possível. Ao transferir o contrato para a Amazonas GT, a dívida
ainda não repactuada com a Petrobras, da ordem de R$ 6 bilhões,
vai subir para a holding, deixando a distribuidora livre desse passivo.
(Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
6 Neoenergia:
Dados anuais comparativos demonstram crescimento no lucro em 2017
A Neoenergia
registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de
R$ 406,088 milhões em 2017, com crescimento de 34,08% em comparação
com o ano anterior, de acordo com resultado reportado ontem ao mercado.
Na mesma comparação, a receita operacional líquida subiu 38,26%,
para R$ 20,518 bilhões, e o Ebitda [lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização] cresceu 14,89%, totalizando R$ 3,086
bilhões. Em 2017, o volume de fornecimento de energia para o mercado
cativo do grupo Neoenergia cresceu 6,4% 2016, para 35.515 GWh. Na
mesma comparação, o consumo de energia nas áreas de concessão das
quatro distribuidoras da companhia aumentou 15,68%, para 44.575
GWh. O número de clientes do grupo também cresceu 25,35%, para 13,577
milhões de unidades consumidoras. No ano passado, a Neoenergia investiu
R$ 4,004 bilhões, montante 39,19% superior em relação a 2016 Considerando
os investimentos nas coligadas da companhia, o montante investido
em 2017 chegou a R$ 4,4 bilhões. (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
7 Elektro: Distribuidora
da Neonergia registra lucro de R$ 374,4mi em 2017
A Elektro Redes
registrou lucro líquido de R$ 374,4mi em 2017, o que representa
avanço de 6,5% na comparação com 2016. A distribuidora do interior
de São Paulo foi incorporada pela Neoenergia em agosto de 2017.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização cresceu
7,6%, para R$ 872,9mi. A margem Ebitda recuou de 17,06% para 15,02%.
Na passagem de um ano para outro, a receita operacional líquida
teve alta de 22,2%, para R$ 5,8 bilhões. Segundo a Elektro, no informe
de resultados, o avanço do Ebitda ocorreu em função do crescimento
de 4,95% do mercado total, tanto em clientes cativos como livres.
Ao fim de 2017, a Elektro Redes concentrava 2,6 milhões de consumidores
ativos, um aumento de 2,2% em sua base de clientes em relação ao
ano anterior. A energia distribuída cresceu 4,9%, totalizando 16.696
GWh, sendo 65% referente ao consumo do mercado cativo e 35%, ao
mercado livre, que teve um crescimento de 32%. (Valor Econômico
- 20.02.2018)
<topo>
8 Eletropaulo: Distribuidora prevê investimentos de R$ 4,942bi
no período 2018-2022
A distribuidora
de energia Eletropaulo informou nesta segunda-feira, 19/02, uma
previsão de investimentos de R$ 4,942bi no período de 2018 a 2022.
Deste total, R$ 4,523bi virão de recursos próprios e os outros R$
419mi serão de recursos financiados pelos clientes, afirmou a companhia
em fato relevante. (Reuters - 19.02.2018)
<topo>
9 Renova Energia: Empresa anuncia renúncia do atual presidente-executivo
A Renova Energia,
empresa de geração de energia de Cemig e Light, anunciou a renúncia
de Carlos Figueiredo Santos da presidência-executiva da empresa,
de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira,
19/02. Figueiredo Santos permanecerá no cargo até o dia 28/02 e,
caso não seja eleito seu substituto até tal data, o atual diretor
vice-presidente de Finanças assumirá interinamente a função, disse
a empresa. (Reuters - 20.02.2018)
<topo>
10 Focus Energia registra faturamento de R$ 1,7bi, com projeção
de alta para 2018
O forte crescimento
do mercado livre de energia em 2017 permitiu que a comercializadora
Focus Energia apurasse um faturamento de R$ 1,2bi, com apenas dois
anos de atuação. Para este ano, as perspectivas são de continuação
de uma expansão acelerada. Uma projeção "conservadora" indica um
faturamento de R$ 1,7bi em 2018, disse Alan Zelazo, presidente da
comercializadora. Segundo Zelazo, já há cerca de R$ 1,2 bilhão em
contratos fechados, o que explica a projeção ser considerada conservadora
por ele. Desse total, 40% já está garantido por meio de um contrato
de longo prazo, que é um dos principais diferenciais da comercializadora.
A Focus Energia comprou um contrato de geração de 15 anos de duração
originalmente licitado para o mercado cativo, e está negociando
essa energia no mercado livre. A comercializadora também investiu
para gerar sua própria energia, com a aquisição de duas centrais
de geração hidrelétrica (CGH) de 5 MW cada uma. Essa energia é comercializada
pela Focus. (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
11 Focus Energia: projetos para geração distribuída
A a comercializadora
Focus Energia avalia investir em outros projetos para gerar energia,
especialmente os que se enquadrem em geração distribuída. "Nosso
resultado ano passado refletiu operações de trading [negociação]
em posição comprada", disse o executivo. A comercializadora acreditou
na alta dos preços de energia, o que se concretizou no segundo de
2017. Além das operações estruturadas, em que a comercializadora
alinha o interesse do gerador e o do consumidor, a Focus tem atuação
na gestão de clientes grandes ou pequenos. Segundo o presidente,
o objetivo da Focus é ter a estruturação de operações de energia
como principal atividade da companhia. A geração vem depois, junto
da gestão de clientes. (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
12 EDP: Obtenção de LI faz dar início a obras de linhas de
transmissão no ES
A obtenção da
Licença de Instalação para a Linha de Transmissão 230 KV SE Linhares
II - SE São Mateus II e Subestação São Mateus II vai permitir que
a EDP comece imediatamente as obras do empreendimento, localizado
no Espírito Santo. Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira,
19/02, a empresa conta que a previsão era que essa licença - recebida
no último dia 09/02 - fosse obtida junto ao Instituto Estadual de
Meio Ambiente de Recursos Hídricos somente em outubro. O projeto
vai ter investimentos de R$ 116mi e Receita Anual Permitida de R$
20,7mi. A previsão da entrada em operação, segundo o órgão regulador
é para agosto de 2020. A Engelmig será o fornecedor para a LT e
a GE fornecerá para a Subestação que faz parte do lote. (Agência
Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
13 Chesf: Finalizada troca de transformador em subestação no
Pernambuco
A Chesf concluiu
no início do mês a substituição do segundo transformador 230/69
kV, com capacidade de 33 MVA por outro de 100 MVA, na Subestação
Bom Nome, em Pernambuco. Com investimentos de aproximadamente R$
5,5mi, obra foi necessária para evitar sobrecarga no transformador
remanescente, quando da perda do transformador de 100 MVA. A companhia
energizou ainda um novo Banco Capacitor [230kV], com capacidade
de 15 MVAr, na Subestação de Picos, no Piauí. O empreendimento evitará
o afundamento de tensão nas SE São João do Piauí, Eliseu Martins,
Picos e Tauá II, quando da perda do Autotransformador (500/230 kV
- 300 MVA), da SE São João do Piauí. Também ajudará ao evitar perda
de toda a carga da Subestação Eliseu Martins 230/69 kV, na contingência
da LT 230 kV São João do Piauí/Eliseu Martins; e, por fim, impedindo
o afundamento de tensão no eixo 230 kV Picos/Tauá II, quando da
perda da LT 230 kV São João do Piauí /Picos. (Agência Canal Energia
- 19.02.2018)
<topo>
14 EDP Energias do Brasil obtém licença para linha de transmissão
no ES
A EDP Energias
do Brasil obteve licença de instalação de linha de transmissão do
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, segundo
comunicado divulgado na manhã desta segundafeira. A licença para
a EDP Transmissão é referente à linha 230 KV SE Linhares II - SE
São Mateus II e Subestação São Mateus II, no Espírito Santo. As
concessões foram obtidas em leilão da Aneel, realizado em 28 de
outubro de 2016. Conforme o cronograma da época do leilão, a licença
estava prevista para outubro de 2018. Segundo o documento, a receita
anual permitida é de R$ 20,7 milhões, com capex de R$ 116 milhões
e a entrada em operação projetada para agosto de 2020. (Valor Econômico
- 20.02.2018)
<topo>
15 UHE São Manoel conclui instalação do último estator
A hidrelétrica
de São Manoel concluiu a descida do estator da última de suas quatro
unidades de geração na semana passada. Este é o estágio final da
montagem eletromecânica na usina que já possui duas das quatro máquinas
em geração comercial. A terceira máquina está na fase de comissionamento
e testes. Essa ação ocorreu após a instalação de outras importantes
peças da UG, o conjunto Kaplan e rotor do gerador, encaixados no
poço nos dias 27 de janeiro e 09 de fevereiro, respectivamente.
A ação, explicou a concessionária responsável pela obra, é complexa
por conta dos desafios logísticos e operacionais. No caso específico
do estator, a atividade é dificultada pelo tamanho do componente,
que tem cerca de 321 toneladas, 14,20 metros de diâmetro, 2,08 metros
de altura, e possui mais de 175 mil lâminas de aço. A UHE São Manoel
instalou o primeiro estator em junho de 2017. Em dezembro, o empreendimento
recebeu a autorização da Aneel para iniciar a geração comercial
da primeira máquina. A previsão é que até maio deste ano as quatro
unidades de geração estejam em pleno funcionamento. (Agência Canal
Energia - 19.02.2018)
<topo>
Leilões
1 ONS: Nota Técnica
com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia Elétrica para
o Leilão A-4/2018
Foi divulgada
a Nota Técnica 0016/2018, do ONS, contendo os quantitativos da capacidade
de escoamento de energia elétrica de todos os barramentos da Rede
Básica, DIT (Demais Instalações de Transmissão) e ICG (Instalações
Compartilhadas de Geração) indicados pelos empreendedores no Sistema
AEGE no ato do cadastramento deste leilão. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(EPE - 16.02.2018)
<topo>
2 Verti Capital
recorre à justiça por questionar inconsistências em leilão de linhas
de transmissão
A gestora Verti
Capital entrou com agravo de instrumento no TJRJ contra a homologação
do resultado de leilão judicial realizado em dezembro. No certame,
o fundo americano TPG [antigo Texas Pacific Group] arrematou sete
linhas de transmissão em operação da Abengoa, dentro do processo
de recuperação da companhia de transmissão. O fundo TPG venceu o
leilão ofertando R$ 482,5mi pelas linhas, contra um lance de R$
477mi apresentado justamente pela Verti Capital. No agravo apresentado,
a Verti Capital, alega que foi negado o direito à gestora de ofertar
uma contraproposta durante a audiência em que foi realizado o leilão.
Segundo o documento, no certame, apenas um envelope, com a proposta
da Verti Capital e de Marco Antonio Sanná, foi entregue, com um
lance no valor de R$ 477,777 mi. Em seguida, representantes da Abengoa
e do TPG solicitaram suspensão da audiência por duas horas. Após
o retorno da audiência, o TPG apresentou a proposta no valor de
R$ 482,555 milhões, sagrando-se vencedor. Segundo fontes, porém,
o TPG já havia feito anteriormente uma oferta vinculante pelos ativos
operacionais da Abengoa, no valor de R$ 400 milhões e que serviu
de referência para o leilão. A proposta do fundo americano funcionou
como um "stalking horse, [expressão usada para descrever o investidor
que faz a primeira oferta e tem o direito de cobrir eventuais novas
propostas no leilão, se assim o desejar]. De acordo com o resultado
do leilão, além de pagar R$ 482,5 milhões pelas linhas, o TPG assumiu
R$ 1,3 bilhão em dívidas. Com isso, a dívida da Abengoa, que somava
R$ 3,3bi, caiu pela metade. As sete linhas somam 3.500 quilômetros
de extensão e possuem receita anual permitida (RAP) de R$ 476mi.
(Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste subiram 0,2% e registram volume
de 35%. Dados do ONS mostram que a energia armazenada é de 71.138
MW mês e a ENA é de 49.673 MW med, que é o mesmo que 75% da média
de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera
com 24,17% da capacidade e a de Nova Ponte, com 19,6%. No Nordeste,
o aumento nos níveis ficou em 0,4% e os reservatórios chegaram a
21,6%. A energia armazenada é de 11.189 MW mês e a ENA é de 6.821
MW mês, que equivale a 31% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho
está com 16,34% da sua capacidade. O maior aumento em reservatórios
foi na região Norte, que subiu 0,6% e chegou a 60,3%. A energia
armazenada é de 9.067 MW mês e a ENA é de 17.799 MW mês, que corresponde
a 78% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera
com 95,89% da sua capacidade. A região Sul foi a única que apresentou
queda nos níveis, recuando 0,1% na comparação com o dia anterior.
A energia armazenada é de 16.120 MW mês e a ENA é de 5.339 MW med,
o mesmo que 96%. A usina de Passo Real opera com 78,18% da sua capacidade.
(Agência Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
Fundação Nexans: R$ 1mi para ações do terceiro setor voltadas ao
acesso à energia elétrica
A Fundação
Nexans, instituição ligada à líder global de cabeamentos elétricos,
está disponibilizando um financiamento para projetos do 3° setor,
que tem como objetivo levar energia para a população carente e desassistida,
tanto de áreas rurais quanto urbanas. As organizações poderão inscrever
os projetos destinados ao Brasil entre 22 de janeiro e 10 de abril,
pelo próprio site da fundação. O recurso total disponível pode chegar
a 300mil, equivalente a R$ 1mi. Os primeiros projetos brasileiros
beneficiados serão implantados em Minas Gerais e no Amazonas pelas
organizações Pacto Amazonia e ECOA-Ecologia e Ação. As organizações
brasileiras que tenham boas iniciativas de acesso à energia em regiões
desassistidas no Brasil e que considerem nos projetos a expansão
econômica, social e o bem estar humano da região ou área podem obter
recursos, que poderá ser dividido entre os projetos vencedores com
base em suas proporções e em critérios estabelecidos pela Comissão
Julgadora. Entre os principais preceitos de escolha está o impacto
para as comunidades beneficiadas de acordo com suas necessidades.
(Agência Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
2
Prefeitos querem discutir passivo do Votorantim por UHE no Rio Ribeira
de Iguape
Prefeitos
de municípios que seriam atingidos pela hidrelétrica Tijuco Alto,
no Vale do Alto Ribeira, entre o sul do Estado de São Paulo e o
nordeste do Paraná, querem discutir com o Grupo Votorantim o passivo
deixado pela desistência do projeto. De acordo com o prefeito da
cidade paulista de Ribeira, Jonas Batista (PSDB), os 5,5 mil hectares
de terras compradas pelo grupo para a formação do lago em três municípios
estão abandonados. "A área se transformou num deserto verde, sem
qualquer atividade produtiva, o que resultou em prejuízo econômico
e num passivo social que precisa ser amenizado", disse. O projeto
da hidrelétrica remonta ao final da década de 1980 e previa a construção
de uma barragem no Rio Ribeira de Iguape, entre Ribeira e Adrianópolis,
para gerar 144 MW de energia. A Votorantim entrou com o pedido de
licenciamento, fez os estudos ambientais e, obtendo a aprovação
inicial, adquiriu as terras que seriam alagadas na formação do lago.
Combatido por ambientalistas, o projeto acabou emperrando na burocracia.
Em outubro de 2017, atendendo a pedido da Votorantim Energia, a
Aneel suspendeu a concessão dada para a hidrelétrica. No início
de fevereiro, a Justiça Federal declarou extinta a concessão, sepultando
o projeto. As terras compradas pela Votorantim, equivalentes a seis
mil campos de futebol, atingem também os municípios de Adrianópolis
e Cerro Azul, no Paraná.. De acordo com o secretário de Desenvolvimento
Econômico de Cerro Azul, Arlei Costa Rosa, os gestores dos três
municípios pretendem levar a discussão à empresa. (O Estado de São
Paulo - 19.02.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
CCEE: Geração eólica cresce 26,5% e representa 7,4% da energia gerada
em 2017
A geração
de energia eólica no SIN, em 2017, subiu 26,5% em relação a 2016,
segundo dados do boletim InfoMercado da CCEE. As usinas eólicas
somaram 4.619 MW médios entregues ao longo do ano passado, frente
aos 3.651 MW médios gerados em 2016. A fonte representou 7,4% de
toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema em 2017.
A fonte hidráulica, incluindo as PCHs, foi responsável por 70,7%
do total e as usinas térmicas responderam por 21,8%. A CCEE contabilizou
494 usinas eólicas em operação comercial no país, ao final de 2017,
somando 12.589,7 MW de capacidade instalada, crescimento de 23,2%
frente aos 10.221,5 MW de capacidade das 402 unidades geradoras
existentes um ano antes. Em relação aos estados, o Rio Grande do
Norte fechou na liderança da produção eólica no país com 1.455,3
MW médios de energia entregues no ano passado, aumento de 20,7%
em relação a 2016. Na sequência, aparecem a Bahia com 890 MW médios,
um aumento de 28,5%, o Ceará com 718,6 MW médios (7,5%), o Rio Grande
do Sul com 637,5 MW médios (23%) e o Piauí com 524 MW médios (58,3%).
O estado do Rio Grande do Norte também lidera o ranking de capacidade
instalada, somando 3.548,65 MW, aumento de 11,5% em relação a 2016
quando a capacidade instalada totalizava 3.181,35 MW. Em seguida
aparecem a Bahia com 2.414,94 MW (aumento de 38%), o Ceará com 2.134,96
MW (10,6%), o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW (9,6%) e o Piauí
com 1.443,10 MW (57,7%). (Agência Brasil Energia - 19.02.2018)
<topo>
2
Aneel vê mais 1,6 GW de novas eólicas em 2018
O Brasil
ultrapassou o Canadá para se tornar em 2017 o oitavo país do mundo
com maior capacidade instalada em usinas eólicas, com cerca de 12,8
GW, em uma trajetória ascendente dos investimentos na fonte renovável
que pode levar a um novo avanço no ranking neste ano, segundo a
presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. Com pouco mais de 2 GW em
novas usinas eólicas colocadas em operação no ano passado, o Brasil
apareceu como o sexto maior em expansão anual da capacidade em todo
o globo, à frente da França, com 1,7 GW, segundo lista do Conselho
Global de Energia Eólica (GWEC), divulgada na semana passada. Em
2018, a Aneel vê 1,6 GW em novas eólicas com alta probabilidade
de entrar em operação no Brasil, além de outros 226 MW vistos como
com média viabilidade de implantação ainda neste ano. O crescimento
da geração eólica no Brasil tem sido impulsionado por um forte interesse
de investidores devido às características dos ventos do país, principalmente
do Nordeste, visto por muitos especialistas como um dos melhores
do mundo para a produção de eletricidade. Segundo levantamento da
consultoria ePowerBay para a Reuters, os dez parques eólicos mais
produtivos do Brasil, todos no Nordeste, tiveram fatores de capacidade
médios de entre 60,8% e 64,6% em 2017. "Os números dessas usinas
mais produtivas comparam-se até ao rendimento de parques offshore,
instalados em alto mar devido aos ventos mais fortes nessas regiões",
disse à Reuters o presidente do Conselho do GWEC, Steve Sawyer.
(Folha de São Paulo - 19.02.2018)
<topo>
3
IRENA: números entre os maiores no mundo na região Nordeste
A Agência
Internacional de Energia Renovável (IRENA) disse que o vento brasileiro
é razoavelmente mais produtivo que a média global, mas com números
entre os maiores no mundo na região Nordeste. A agência estimou
um fator de capacidade médio próximo de 30% para todo o Brasil,
ante pouco mais de 20% na média global, em dados de 2015. Mas os
fatores de capacidade acima de 60% vistos no Nordeste só são registrados
normalmente por um seleto grupo de países, como Cabo Verde (64%),
Aruba (66%) e Curaçao (76%), segundo os dados da Irena. (Folha de
São Paulo - 19.02.2018)
<topo>
4
Tecpar aponta painéis policristalinos como os de melhor custo de
produção
O Instituto
de Tecnologia do Paraná comparou o melhor custo-benefício de geração
de energia solar com três tecnologias de painéis fotovoltaicos em
Curitiba. Em três anos de pesquisa, o instituto constatou que o
menor custo de produção na capital paranaense se dá com painéis
policristalinos. O Tecpar é o gestor executivo do projeto Smart
Energy Paraná, que já investiu cerca de R$ 3 mi ao longo dos últimos
seis anos para desenvolvimento, aquisição de tecnologias e realização
de planos anuais de trabalho. A plataforma de energias inteligentes
instalada no campus CIC do Tecpar tem uma estação de geração de
energia solar com três tipos de painéis fotovoltaicos: amorfo, monocristalino
e policristalino. Com os painéis amorfos, o Tecpar gerou, em 8,7
mil horas de funcionamento, 2,5 mil kWh, ao custo de produção de
R$ 0,25/kWh - os painéis amorfos ocupam uma área de 50 m². Já com
a tecnologia monocristalina, foram geradas, em 10,2 mil horas, 6,7
mil kWh, em uma área de 16m² e ao custo de produção de R$ 0,17/kWh.
A tecnologia mais eficiente, segundo a pesquisa, é a de policristalino,
que em 10,4 mil horas gerou 7,5 mil kWh, em uma área de 16m² e ao
custo de R$ 0,16/kWh. De acordo com Julio Felix, diretor-presidente
do Tecpar, a pesquisa é relevante para mostrar o melhor-custo benefício
na realidade local. Segundo ele, essa é uma das atribuições do projeto,
desenvolver conhecimento no estado na área de energias renováveis
e difundi-lo junto à sociedade. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
5
Eólica União dos Ventos 12 tem UG11 liberada para operação comercial
A União
dos Ventos 12 recebeu autorização da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial da unidade geradora
nº 11 a partir de 17 de fevereiro, de acordo com despacho publicado
no DOU nesta segunda-feira, 19. A usina no município de Pedra Grande,
no Rio Grande do Norte, é de propriedade da empresa Ventos Fortes
Geradora Eólica. No Diário Oficial consta ainda a autorização da
Aneel para o comissionamento de sete unidades geradoras do parque
eólico Laranjeiras II, totalizando 15 MW de capacidade instalada,
localizado em Xique-Xique, na Bahia. A usina pertence a SPE Assurá
II. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
6
AES Tietê firma parceria com CSEM Brasil para projeto de P&D solar
Seguindo
os investimentos em inovação e tecnologia, a AES Tietê anunciou
uma parceria com a CSEM Brasil, para a área de pesquisa e desenvolvimento
(P&D) da empresa trabalhar na viabilização da solução OPV (Organic
Photovoltaics) aplicada a um carport. Trata-se da instalação de
películas fotovoltaicas orgânicas em estacionamentos cobertos, capazes
de transformar a energia solar em energia elétrica e possibilitar
a GD. Com um aporte de recursos de cerca de R$ 2,4 mi, o estudo
foi iniciado em dezembro do ano passado e está agora na fase de
desenvolvimento do projeto piloto. O início da construção da planta
de GD está programado para o segundo semestre deste ano. Entre os
benefícios, é possível destacar a geração de energia limpa, a otimização
de superfícies sem utilidade e a maximização da eficiência energética
do local. Ao ser comparado com tecnologias tradicionais, o OPV (Organic
Photovoltaics) é leve e flexível, fator que permite a sua aplicação
em situações diversas. Também é considerado a alternativa de energia
mais sustentável, disruptiva e com menor emissão de carbono. (Agência
Canal Energia - 19.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 EPE: Caderno traz dados econômicos
com projeção de crescimento para o Brasil
A EPE disponibilizou
seu "Caderno de Economia", publicação que visa a descrever possíveis
cenários de crescimento econômico para o período de 2018 a 2032,
bem como as premissas necessárias para alcançá-las. Com isso, a
EPE traz referências que devem balizar os próximos estudos de planejamento
energético. Em virtude do alto grau de incerteza em relação à evolução
da economia brasileira nos próximos anos, são apresentados três
cenários - um de referência e dois alternativos - a fim de mapear
oportunidades e desafios para o crescimento econômico nacional no
médio prazo. Para fundamentar a construção de cenários, a publicação
da EPE apresenta uma análise da conjuntura econômica e de como a
dinâmica da economia mundial e brasileira pode produzir distintos
resultados em termos de crescimento do PIB. No cenário de referência,
assume-se o crescimento gradual da produtividade total da economia,
em resposta aos investimentos realizados e às reformas que visem
a melhorar o ambiente de negócios. Neste cenário, a hipótese é de
que as reformas venham a ser parcialmente implementadas, limitando
um maior crescimento da economia. Nesse cenário, o PIB brasileiro
cresce em média 2,9% a.a. entre 2018 e 2032. Agropecuária cresce
2,7% a.a. puxada pela boa competitividade das commodities agrícolas,
enquanto o crescimento da indústria (3,0% a.a.) e dos serviços (2,9%
a.a.) estará associado às melhorias no ambiente de negócios e aumento
de competitividade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(EPE - 15.02.2018)
<topo>
2 MPOG: Inativos e pensionistas de órgãos
extintos geram folha de R$ 6,4 bi
Mesmo sem existirem
mais, empresas e autarquias extintas pelo governo federal, ao longo
dos anos, assim como os ex-territórios, continuam onerando os cofres
públicos como se ainda estivessem em funcionamento. Deixaram como
herança para a União uma folha de pessoal com quase 70 mil servidores,
aposentados e pensionistas, que consome R$ 6,4 bi por ano, além
de 98 mil contratos sem prazo de validade definido. Para administrar
tudo isso, há uma estrutura específica no MPOG, chamada de Departamento
de Órgãos Extintos. De 1990 a 2016, foram extintos 50 órgãos entre
fundações e autarquias da administração direta com ministérios,
além de três campanhas nacionais. "O governo tem umas coisas pitorescas.
Você extingue um órgão, mas ele não acaba", disse em entrevista
ao Valor, o secretário de Gestão de Pessoas do MPOG, Augusto Akira
Chiba. Dois casos emblemáticos são a extinção, há mais de uma década,
da RFFSA e da Fundação Roquette Pinto. Mesmo não existindo mais,
ainda dependem de recursos da União para pagar os servidores públicos
que têm estabilidade na função e para atender a convênios com Estados
e municípios sem prazo de vencimento. O MPOG pretende encaminhar
ao Congresso Nacional um projeto de lei para reestruturar as carreiras
dos servidores, instituindo um salário inicial de R$ 5 mil e um
número maior de etapas para se atingir o topo da carreira, conforme
anunciado no ano passado pelo ministro Dyogo Oliveira. (Valor Econômico
- 20.02.2018)
<topo>
3 IBC-Br cresce acima do previsto e reforça projeções para 2018
Com surpresas positivas na produção industrial e prestação de serviços
em dezembro, a atividade econômica fechou o ano ganhando tração.
O resultado, acima do esperado pelos analistas, traz viés de alta
para as projeções de crescimento para 2018. Divulgado ontem pelo
BC, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou
alta de 1,41% em dezembro, em relação a novembro e feito o ajuste
sazonal, após três meses de avanços entre 0,30% e 0,42% de setembro
a novembro. O número veio mais forte do que a média de 1,1% das
estimativas dos economistas. No quarto trimestre contra o terceiro,
o indicador registrou avanço de 1,26%, e em comparação com igual
período de 2016, o crescimento ficou em 2,56%. Com isso, a atividade
econômica fechou 2017 com incremento de 1,04%, na primeira variação
positiva anual do IBC-Br desde 2013. O resultado de dezembro deixa
uma herança estatística positiva para o primeiro trimestre de 2018
e também para o ano como um todo. No cálculo de Alberto Ramos, economista
do Goldman Sachs, o carregamento estatístico para o primeiro trimestre
é de 1%. Isso significa que, se a atividade permanecer estável de
janeiro a março ao mesmo nível de dezembro, ainda assim ela avançaria
1%. Para 2018, a herança estatística é ainda maior, de 2,3%. O Pine
estimava alta de 2,5% para o PIB este ano, mas Caruso avalia que
essa projeção já está defasada. Segundo ele, o consenso do mercado
- atualmente em 2,8%, conforme a mediana Focus -, tende a caminhar
para algo entre 3% e 3,5%. (Valor Econômico - 20.02.2018)
<topo>
4 IFI: Risco de o teto de gastos não ser cumprido
em 2019 é muito alto
Há risco muito
grande de o teto de gastos não ser cumprido em 2019, se não houver
algum ajuste relevante em despesas obrigatórias, disse o diretor-executivo
da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto. "Em 2019,
o teto já será inviável", observou em entrevista coletiva, embora
pouco depois ele tenha amenizado o tom para dizer que esse risco
pode se materializar só em 2020 ainda que seja "muito alto" para
o próximo ano. Salto destaca que, nos últimos dois anos, houve piora
no resultado primário recorrente em relação a 2015. Segundo o economista,
isso em grande medida se deve ao fato de que o atual governo ter
elevado despesas para estabelecer um patamar inicial mais alto do
teto de gastos. Segundo a IFI, o déficit primário recorrente foi
de déficit de 3,1% do PIB em 2017 e 3,4% do PIB em 2016, enquanto,
em 2015, ficou em 1,5% do PIB. "A evolução dos gastos obrigatórios
é muito importante. Por isso, se quiser se cumprir o teto, é preciso
mexer nisso", disse. "Se não vierem medidas como a reforma da Previdência,
o teto será descumprido e leva a medidas legais de corte de gastos",
disse. Outro diretor da IFI, Gabriel de Barros, destaca que em 2018
não há problema para se cumprir o teto de gastos e nem para a meta
fiscal. (Valor Econômico - 19.02.2018)
<topo>
5 Taxa de juro real cai a 2,57%, menor patamar desde
maio de 2013
O recuo das
taxas de mercado aliado a uma breve elevação na inflação projetada
em 12 meses puxa a taxa de juro real para o menor patamar desde
o fim de maio de 2013. Considerando o swap de 360 dias, de 6,71%,
descontado do IPCA esperado de 4,04%, a taxa real ex-ante (medida
pela taxa do swap pré-DI 360 dias deflacionada pela expectativa
de inflação dos próximos 12 meses) fica em 2,57%. Quando o Copom
começou o atual ciclo de afrouxamento monetário, em outubro de 2016,
o juro real estava ao redor de 6,90%, reflexo de uma taxa de mercado
de 12,3% e de uma projeção de inflação de 5%. Fazendo um exercício
com os prognósticos do mercado contidos no boletim Focus, o juro
real projetado para o fim do ano é de 2,83%, reflexo de uma Selic
estável em 6,75%, descontado de uma projeção de inflação de 3,81%.
Usando os parâmetros do BC, que estima inflação de 4,2%, e mantendo
a Selic em 6,75%, o juro real projetado é de 2,45%. A diferença
decorre da projeção de inflação. Enquanto o mercado vem revisando
as projeções do IPCA de 2018 para baixo, o prognóstico do BC se
mantém em 4,2%. Caso seja confirmada pelo Copom a estabilidade da
Selic em 6,75% ao ano no seu encontro de março e o mercado seguir,
ou mesmo manter, suas projeções de inflação, haverá uma elevação
na taxa de juro real. Ainda assim, a taxa real segue abaixo das
estimativas para a taxa neutra, aquela que promove crescimento sem
tirar a inflação das metas. No ano passado, BC apresentou uma pesquisa
feita em abril para captar a avaliação do mercado sobre essa taxa
estrutural. A mediana mostrou taxa de 5% no curto prazo, 4,5% em
dois anos e 4% em cinco anos. (Valor Econômico - 19.02.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$3,2337, com variação
de +0,25% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado
a R$3,2473 - com variação de +0,42% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado
às 10h45 no valor de R$3,2503, variando +0,09% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 19.02.2018 e 20.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: delegação
japonesa chega na Argentina em busca de investimentos em energia
Duas delegações
de empresários e diplomatas do Japão analisarão desde segunda-feira,
19/02, as oportunidades de investimento para o desenvolvimento de
hidrocarbonetos, mineração e agroindústria, durante um seminário
na sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina. A agenda
da primeira delegação japonesa inclui visitas às províncias de Salta,
Catamarca e a área dos depósitos de hidrocarbonetos não convencionais
de Vaca Muerta, em Neuquén. A delegação comercial é composta por
20 empresas japonesas, incluindo JX Nippon Mining & Metals, Mitsubishi
e Marubeni, que têm interesse "no desenvolvimento e / ou aquisição
de lítio, cobre e hidrocarbonetos não convencionais", apontaram
fontes da embaixada japonesa. O seminário "Recursos Minerários e
Hidrocarbonetos na Argentina" é parte da missão comercial organizada
entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Culto, o Ministério
da Economia, Indústria e Comércio do Japão (METI) e a legação diplomática
japonesa. (Argentina - Inversor Energetico - 19.02.2018)
<topo>
2 Argentina: Empresas
europeias interessadas em produzir baterias de lítio em Jujuy
Uma missão da
UE, composta por representantes do Banco Europeu de Investimento
(BEI), da Comissão Europeia e da Embaixada da União Européia na
Argentina, realizou uma série de reuniões de trabalho em Jujuy para
conhecer a realidade da zona, riqueza natural e avanços em questões
institucionais, ambientais e energéticas. Neste contexto, realizou-se
uma reunião com a equipe que está trabalhando na definição de esforços
voltados para o uso de carbonato de lítio na província. A delegação
da Jujuy Energy and Mining Company do Estado (Jemse) foi presidida
por Carlos Oehler, destacado pelo Secretário de Minas, Miguel Soler
e em nome de Jujuy Litio S.A., José María Palomares. No caso, os
profissionais apresentaram o desenvolvimento de produtos com valor
agregado, expondo a proposta de uma planta integrada para produzir
baterias de lítio. "Tanto os projetos de energia renovável quanto
o de lítio foram de interesse para a UE porque são contribuições
na geração de ferramentas para enfrentar mudanças climáticas. No
caso das energias renováveis porque ajuda a modificar a matriz energética
da província e o lítio pela grande capacidade de acumulação dessa
energia ", afirmou a Ministra do Meio Ambiente, María Inés Zigarán.
(Argetina - Inversor Energetico - 13.02.2018)
<topo>
3 Bolívia: Termoelétrica de El Alto, cinco anos
de serviços sem problemas de geração
Em meio à crise
da eletricidade que o país estava experimentando, na primeira quinzena
de fevereiro de 2013, a usina termoelétrica na área Kenko da cidade
de El Alto foi operada, com capacidade de 32,15 MW para alimentar
o Sistema Nacional Interconectado (SIN). Esta situação crítica ocorreu
devido à falta de investimentos em geração e transmissão de eletricidade
no período 2005-2010 e no crescimento sustentado da demanda. Como
resultado, a ENDE Corporation (Empresa Nacional de Electricidade)
lançou um Plano de Emergência para a instalação de várias usinas
termoelétricas. A empresa Indigo, liderada por Kaled Majzoub, lançou
o processo de licitação no Kenko, um projeto turnkey "fasttrack"
para a provisão, instalação e comissionamento de um gerador turbo
Roller Royce Trent 60 Aero Derivada. de efetivos 32 MW na cidade
de El Alto. Este projeto forneceu o Sistema Interconectado, uma
das turbinas com o melhor desempenho térmico, que ajudou decisivamente
a superar a crise de energia acima mencionada no país, injetando
32 MW de energia elétrica. Os testes e medições na turbina, equipamentos
e peças complementares exigiram mais dois meses para concluir com
sucesso a última etapa, a partir da qual começou sua geração, a
crise, juntamente com outros projetos similares, como o Valle Bonito
Desde 2013, a Ende possui o gerador fabricado pela GE, uma das mais
modernas da América do Sul e a primeira no mundo a operar a 4.000
metros acima do nível do mar. Com os turbogeneradores Kenko I e
Kenko II, o SIN contribui com 50 MW de potência que garantem o fornecimento
permanente de energia. (Bolívia - Pagina Siete - 12.02.2018)
<topo>
4 Energia eólica abre caminho e já é a segunda maior
fonte de eletricidade da Europa
Os dados de 2017 mostram que, pela
primeira vez, a energia eólica já é a segunda fonte de energia na
União Européia com 18% de toda a capacidade de produção de energia
instalada. Os moinhos, cada vez mais comuns na Europa, só são excedidos
pelo gás natural, mas já ultrapassaram o carvão e a energia nuclear.
No total, 22.300 milhões de euros foram utilizados para aumentar
a energia eólica instalada na Europa em 20% de 2016 a 2017 e para
que as energias renováveis sejam responsáveis por 30% da produção
elétrica do continente. De acordo com um estudo realizado pelos
think tanks alemães 'Agora Energiewende' e o 'Sandbag' britânico,
a energia solar, a biomassa, mas, sobretudo, a energia eólica, dispararam
nos últimos anos, aumentando 12% de 2016 para 2017. Apenas cinco
anos atrás, as usinas de energia a carvão produziram mais do dobro
de energia elétrica que todas as energias renováveis combinadas.
O crescimento é principalmente devido ao aumento da energia eólica,
com a Alemanha na vanguarda. O país já possui 56,1 GW de energia
eólica instalados após 'plantar' em 2017 42% de todas as novas usinas
europeias. A Espanha segue com 23,1 GW e o Reino Unido com 8,8.
Em 2017, a Europa aumentou a sua capacidade de vento em 15,7 GW,
6,6 deles na Alemanha. Os moinhos de vento cobriram 20% da demanda
de eletricidade alemã em 2017, quatro pontos acima de 16% em 2016,
embora ainda longe do primeiro país europeu que investiu maciçamente
em moinhos de vento, a Dinamarca já cobre 44% deles da sua demanda
de eletricidade. (Argentina - Clarín - 17.02.2018)
<topo>
5 Tribunal de Contas Europeu vai realizar auditoria
na Espanha para verificar investimentos em energias renováveis
O Tribunal de
Contas Europeu (TEC) anunciou recentemente que vai realizar uma
auditoria à Espanha para verificar se os investimentos econômicos
no campo das energias renováveis, como a energia solar e eólica,
foram desenvolvidos corretamente. O ECA verifica se o orçamento
da União Europeia foi devidamente executado e se os fundos da UE
são obtidos e passados legalmente e de acordo com os princípios
da boa gestão financeira. Numa altura em que a Europa enfrenta desafios
crescentes e pressões crescentes sobre as finanças públicas, o papel
da ECA ganha importância. A plataforma QAE tem elementos suficientes
para demonstrar que o chamado "Déficit de Taxa Elétrica" é um conjunto
de governos que a Espanha teve nos últimos 10 anos e que atualmente
é de 24mi. Agora é o tempo aproveitando esta auditoria que eles
vão fazer para a Espanha de que o TEC tem deste material e conhece
a mão de especialistas no Setor de Energia como é nosso caso, de
que forma este Scam foi organizado na Espanha. O dinheiro solicitado
aqui é atribuído às despesas necessárias de viagem, hospedagem,
dietas e similares durante os 4 dias que a equipe da QAE permanecerá
no TEC. (Espanha - Suelo Solar - 19.02.2018)
<topo>
6 Espanha
volta a perder arbitragem internacional por cortes de ministro em
recursos renováveis
A Espanha
perdeu sua segunda arbitragem internacional pelos cortes agressivos
impostos pela reforma do ministro Soria ao tecido renovável em solo
espanhol, em 2013. A Câmara de Comércio de Estocolmo emitiu um prêmio
contra o Reino de Espanha que o obriga a pagar 53 mi a uma entidade
luxemburguesa, que sofreu esses cortes drásticos com a revogação
das leis que deram origem aos investimentos realizados em nosso
país e que foram substituídos por um quadro regulatório retroativo
e prejudicial aos investidores em energias renováveis. A Espanha
continua a perder prêmios internacionais por cortes nas energias
renováveis, o primeiro no Tribunal de Arbitragem Internacional do
Banco Mundial, em Washington D.C, e o segundo na Câmara de Comércio
de Estocolmo. O cenário é sombrio, uma vez que estes são apenas
os dois primeiros prêmios de cerca de trinta que ainda precisam
ser resolvidos. Se todos os prêmios de arbitragem fossem perdidos,
o sistema elétrico poderia aumentar seus custos em 7.000 mi. (Espanha
- Suelo Solar - 19.02.2018)
<topo>
7
Espanha: Nabrawind testará torre eólica de 160 metros
Em abril,
a empresa de tecnologia eólica Nabrawind realizará a montagem de
uma torre eólica de 160 metros. Para obter certificações, a companhia
vai testar o protótipo não com um aerogerador, mas com uma massa
acionada por motor elétrico, que irá simular 20 anos de fadiga,
conforme previsto nas normas IEC. A Nabrawind foi fundada em 2014
pelo engenheiro aeronáutico Odilon Camargo, também sócio da empresa
brasileira de medição de ventos Camargo & Schubert. A companhia
busca atender a necessidade do mercado eólico de entregar mais energia
por custo menor, conforme as contratações via leilão e a competição
com outras fontes pressionam os preços dos novos projetos. Torres
mais altas e pás mais longas são consequência dessa pressão, com
fabricantes de aerogeradores buscando entregar máquinas com potências
nominais maiores. É nisto que a companhia aposta. A inovação do
protótipo de torre que será testado neste ano é a possibilidade
de dispensar grandes guindastes na construção. A torre é "autoiçável":
vai crescendo gradativamente sobre uma base treliçada. A expectativa
da companhia é que o custo total da torre, transporte e instalação,
caia 30% em relação às tecnologias disponíveis atualmente. O protótipo
será testado na Espanha, onde a companhia está sediada. A longo
prazo a intenção é chegar a alturas de 200 metros com a tecnologia.
Para este ano, a companhia também prepara para testes um protótipo
de junta de pás, para comprovar a segurança do projeto submetido
à fadiga de cargas cíclicas, simulando os 20 anos de vida útil.
(Agência Brasil Energia - 19.02.2018)
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8
Portugal: renováveis representaram 48% da produção em janeiro
As centrais
renováveis representaram 47,7% do total da produção de eletricidade
de Portugal Continental, segundo os dados relativos ao mês de janeiro
divulgados pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
A tecnologia renovável que mais eletricidade gerou no primeiro mês
do ano foi a eólica, com 27,6% da produção total, sendo ainda responsável
por gerar mais eletricidade do que o global das centrais a gás natural.
De acordo com os números apresentados pela associação que representa
o setor, pode observar-se uma quebra na representatividade das renováveis
no universo energético face ao ano anterior, uma vez que em janeiro
de 2017 as centrais renováveis representaram 70,2 % do total da
produção de eletricidade no país. Quanto ao preço, o valor médio
do mercado da eletricidade foi de 51,63 euros/MWh, quando antes
se tinha fixado nos 36,39 euros/MWh, provando a correlação entre
o preço da energia e a produção elétrica de origem renovável. (Jornal
Econômico - Portugal - 20.02.2018)
<topo>
9
EDP Renováveis instala 224 MW nos EUA e supera os 5.000MW no país
A EDP Renováveis
anunciou hoje que colocou em funcionamento nos EUA dois parques
eólicos que totalizam uma capacidade instalada de 164 MW e um projeto
solar com 60,4 MW instalados, superando atualmente os 5.000 MW no
país. Os projetos, que entraram em funcionamento no último trimestre
de 2017, são Quilt Block (98 MW), em Wisconsin, Hog Creek (66 MW),
em Ohio e Cypress Creek (60,4 MW), na Carolina do Sul. O parque
eólico de Quilt Block fornecerá energia limpa equivalente ao abastecimento
anual de cerca de 37 mil casas de Wisconsin, para além de criar
mais de 100 postos de trabalho durante a sua construção e 12 postos
de trabalho permanentes em fase de funcionamento, Hog Creek (o terceiro
no Estado de Ohio) fornecerá energia equivalente ao abastecimento
de uma média de 19 mil casas na zona e Cypress Creek é um parque
solar composto por três plataformas solares (Cameron, Hampton e
Estill) que, em conjunto, geram uma capacidade de 60,4 MW. O presidente
executivo da EDPR, João Manso Neto, citado numa nota enviada pela
empresa diz que os EUA continuam a ser um mercado de referência
para empresa. "Novos parques postos em funcionamento são o melhor
reflexo do nosso compromisso de continuar a crescer na região",
sinalizou. (Jornal Econômico - Portugal - 16.02.2018)
<topo>
10
Arábia Saudita planeja investir US$ 7 bi em renovável em 2018
A vida na
Arábia Saudita há muito é definida pelo petróleo, que pagou não
só pelas reluzentes torres e shopping centers que enfeitam suas
cidades mas também por um setor público que emprega a maioria da
população. Agora, o país tenta vincular seu futuro a outro recurso
natural de que dispõe abundantemente: a luz do sol. Sob a orientação
do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, o maior exportador mundial
de petróleo está embarcando num esforço ambicioso para diversificar
a economia e renovar o crescimento, em parte via investimentos em
energia renovável e, assim, virar uma potência mundial na energia
limpa. A estatal de energia ACWA Power deve construir, ao custo
de US$ 300 milhões, uma central de energia solar que deve abastecer
até 200 mil residências, segundo Turki al-Shehri, chefe do programa
de energia renovável saudita. Pelo final do ano, a Arábia Saudita
pretende investir até US$ 7 bilhões no desenvolvimento de sete novas
centrais de energia solar e um grande complexo de energia eólica.
O país espera que a energia renovável, hoje porção desprezível,
corresponda a até 10% do que gerar em 2023. Todos os grandes desenvolvedores
estão de olho na Arábia Saudita, disse Jenny Chase, analista da
Bloomberg New Energy Finance. (Folha de São Paulo - 13.02.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
CASTRO, Nivalde de; HIDD, Gabriel; MIRANDA, Murilo. "O Furto de
Energia Elétrica". GESEL-IE-UFRJ. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro
de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2
EPE. "Nota Técnica EPE-PR-003/2017: Processamento de contribuições
à consulta pública Nº 33/2017 e recomendações de alterações para
a elaboração de instrumento legal". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro
de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
3
EPE. "Caderno de Economia, Ano I, Número 1". EPE. Rio de Janeiro,
fevereiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
4
ONS. "LEN A-4/2018: Quantitativos da capacidade remanescente do
SIN para escoamento de geração pela rede básica, DIT E ICG". ONS.
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2018
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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