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IFE: nº 4.461 - 11 de dezembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Setor se mostra preocupado com demora na escolha para diretoria da Aneel
2 Audiência pública para aprimoramento de bancos de dados
3 Aneel: estabelecidas as quotas do Proinfa e CDE para empresas de transmissão
4 Aneel é intimada a cumprir acordo
5 Microgeração fora da unidade consumidora pode ter compensação revista
6 Aprovado incentivo à organização social e produtiva no Minha Casa, Minha Vida
7 Definida a instalação de medidores de luz individuais em residências rurais
8 Comissão: Suspensão de portarias que autorizaram reajuste de energia em sete estados
9 Artigo de Arminio Fraga Neto e Marcos Barbosa Pinto: “Volta ao passado ou passo para o futuro?”
10 Entrevista com Wilson Júnior (Eletrobras): “Privatização da Eletrobras junto de eleição não assusta investidor”
Empresas
1
Distribuidoras têm semana decisiva no STJ
2 STJ aponta mais desvantagens às distribuidoras
3 Abengoa: Leilão pode reduzir dívida da empresa à metade e tem TPG como favorito
4 Celesc: Chamada pública é aberta para investir R$ 15 mi em projetos de Eficiência Energética e P&D
5 Cepel: Em vias de perder recursos da Eletrobras, empresa sai em busca de apoio privado
6 Cepel: O processo de desestatização da Eletrobras, não irá resultar na desestruturação da companhia, afirma diretor de Geração
7 Elektro: Medalha Eloy Chaves é recebida por excelência na segurança do trabalho
8 Energisa: Nova aposta é em sustentabilidade na construção de novos prédios
9 Engie atuará como comercializadora varejista
10 Renova: Brookfield pode ter até 62,7% da empresa
11 UHE São Manoel: Operação é iniciada seis meses antes do previsto
12 Schneider Electric: Empresa vai promover webinar sobre benefícios dos microgrids para eficiência
13 Pró-Ética 2017: Nove empresas do setor de energia foram aprovadas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS reduz novamente previsão de chuvas em hidrelétricas do Sul do Brasil para 73% da MLT
3 ONS: CMO e despacho térmico recuam na semana
4 CCEE: PLD recua 3% e é fixado em R$ 214,51/Mwh entre 9 e 15 de dezembro
Energias Renováveis
1
Indústria do segmento de renováveis aposta na retomada dos leilões
2 Mesmo com anúncio de novos leilões, não há garantia de demanda
3 Companhias fazem boas projeções para o próximo leilão
4 Tietê Eólica: Fitch espera melhora operacional em projeto
5 Absolar: Brasil totaliza 150 MW de microgeração solar fotovoltaica
6 Presidente da Absolar busca incetivo à geração solar no Amazonas
Gás e
Termelétricas
1 Estados brasileiros devem fechar compra de milhões de m³/dia de gás da Bolívia
2 Bahiagás: empresa habilita-se para importar GNL
Grandes
Consumidores
1 Nestlé: Companhia é proibida de usar borra de café para gerar energia de fábrica em São Paulo
Economia Brasileira
1 ICMS sobre diesel no Rio de Janeiro afeta sua própria logística
2 Focus: Mercado vê inflação abaixo de 3% em 2017
3 FGV: IGP-M avança 0,73% na primeira prévia de dezembro
4 IPCA: Alimentos, serviços e produtos industriais puxam o índice para baixo
5 FGV: Inflação pelo IPC-S avança em 5 das 7 capitais pesquisadas
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Morales lança oficialmente o Fórum Internacional de Etanol ‘Bolívia Semeando Energia’
2 Siemens Gamesa: Novos presidentes para Américas são nomeados
Biblioteca Virtual do SEE
1 FRAGA NETO, Arminio; PINTO, Marcos Barbosa. “Volta ao passado ou passo para o futuro?”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017.
2 FRIAS, Maria Cristina, GUTIERREZ, Felipe; UTSUMI, Igor; MARTÍNEZ-VARGAS, Ivan. “Entrevista com Wilson Ferreira Júnior: ‘Privatização da Eletrobras junto de eleição não assusta investidor’”. Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de dezembro de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Setor se mostra preocupado com demora na escolha para diretoria da Aneel
Participantes do mercado de energia elétrica têm dado sinais de preocupação com a demora do governo em indicar nomes para a diretoria da Aneel. Caso a Casa Civil não envie indicações para a avaliação do Senado até dia 23, quando tem início o recesso parlamentar, a autarquia ficará com o quórum mínimo de três diretores até fevereiro, em um período de relevantes discussões no setor. No curto prazo, o maior problema é a repactuação do risco hidrológico. A Aneel participa das discussões de uma solução para a questão, que deve ser encaminhada por meio de MP. Em seguida, os dois principais temas do setor são a privatização do controle da Eletrobras, cujo PL deve ser apresentado ao Congresso ainda este ano, de acordo com o desejo do governo, e a reforma do arcabouço regulatório do mercado de energia. Conforme antecipado no fim de novembro, dois nomes despontam na corrida pela vaga aberta na diretoria em outubro: Rodrigo Limp Nascimento consultor legislativo da Câmara dos Deputados e Sandoval Feitosa Neto, superintendente de fiscalização dos serviços de eletricidade da autarquia. Os nomes dos dois já foram apresentados por políticos ao MME. O mercado, entretanto, se articula para emplacar um nome de terceira via na disputa pela vaga. Representantes de diversos segmentos convergiram para a indicação de Marco Delgado, diretor da Abradee. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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2 Audiência pública para aprimoramento de bancos de dados
A Aneel abriu audiência pública para discutir a proposta de aprimoramento dos Procedimentos de Regulação Tarifária, no submódulo que trata da coleta de informações periódicas do segmento de distribuição. As mudanças sugeridas devem aperfeiçoar os processos da Aneel e atender demandas de outras instituições públicas, no cumprimento de exigências da Lei de Acesso à Informação. Desde fevereiro desse ano, está em desenvolvimento uma plataforma de recebimento de informações das empresas, na segunda etapa de implantação do Sistema de Inteligência Analítica do Setor Elétrico. O prazo de conclusão dessa plataforma é fevereiro de 2018. A proposta relacionada ao Proret estabelece prazo até 30 de junho de 2018 para que as informações do período de janeiro de 2014 a maio de 2018 sejam encaminhadas à Aneel. Daí para a frente, o envio de dados deverá ser feito mensalmente. A partir de 2020, os processos tarifários e de definição de encargos serão feitos a partir das informações disponíveis no Siase. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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3 Aneel: estabelecidas as quotas do Proinfa e CDE para empresas de transmissão
A Aneel publicou o despacho nº 4.134 na edição desta sexta-feira, 8 de dezembro, do DOU, com os valores das quotas de custeio referentes ao Proinfa, para o mês de fevereiro de 2018. Esse despacho é relativo às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. As quotas definidas deverão ser recolhidas à Eletrobras até o dia 10 de janeiro de 2018, para crédito da Conta Proinfa. São R$ 21,2 milhões distribuídos por 15 concessionárias. Nesta mesma edição foi publicado o despacho nº 4.135, que fixa os valores das quotas referentes ao encargo da CDE para o mês de outubro de 2017 para concessionárias de transmissão. O valor soma R$ 37,2 milhões, divididos entre as mesmas 15 concessionárias. O prazo para recolhimento vai até o dia 30 de dezembro de 2017. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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4 Aneel é intimada a cumprir acordo
A distribuidora Amazonas Energia obteve decisão na Justiça Federal que intima a Aneel a ressarcir integralmente os valores dos combustíveis pagos pela companhia para o fornecimento de energia em sua área de concessão nos sistemas isolados. O desembargador federal Kassio Nunes Marques, do TRF-1ª região, determinou que a sentença seja cumprida em até 72 horas. Caso o descumprimento da ordem seja verificada novamente, o magistrado indica que um extrato dos autos do processo deverá ser enviado ao MPF para “a verificação de eventual conduta típica penal, e, para os fins do artigo 28, inciso V do Regimento Interno, encaminhem-se os autos ao Desembargador Presidente da Sexta Turma”. Foi nesta Turma indicada que a agência reguladora e a distribuidora do Amazonas fecharam Acórdão sobre a questão dos pagamentos da CCC-Isol. A agência reguladora vem descumprindo o acordo que suspende qualquer limitação ao reembolso pleno ou integral dos custos de aquisição de combustível pela Eletrobras Amazonas Energia, de modo a viabilizar o regular desenvolvimento de suas atividades e, consequente, fornecimento de energia ao estado do Amazonas, com o reembolso de todo o combustível adquirido para a geração de energia elétrica, inclusive o custo de infraestrutura e transporte, pela CCC-Isol. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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5 Microgeração fora da unidade consumidora pode ter compensação revista
O sistema de compensação de energia para as modalidades de microgeração nas quais as microusinas se encontram em local diferente da unidade de consumo deve ser um dos principais aspectos que serão considerados pela Aneel na revisão da RN 482. A discussão sobre a regulação da microgeração deve ser iniciada no primeiro semestre do ano que vem, com abertura de consulta pública, de acordo com o especialista em Regulação da Aneel, Daniel Vieira. Atualmente, o sistema de compensação funciona na proporção de um para um: o que o consumidor gera é descontado, em unidade de energia, do que ele consome. O saldo é pago por ele ou, se houver excedente de geração, é creditado para a próxima conta. Há uma cobrança mínima pelo uso da rede. A preocupação da agência é incentivar que os sistemas fiquem o mais próximo possível das unidades consumidoras. De acordo com Vieira, porém, a Aneel ainda não sabe qual será o mecanismo utilizado para dar esse sinal. O entendimento é de que sistemas localizados nas próprias unidades consumidoras trazem mais benefícios à rede. Após a consulta pública, quando a agência deve receber da sociedade e agentes interessados sugestões de aprimoramentos e alternativas para a regulação, a Aneel prosseguirá no segundo semestre de 2018 com a análise das contribuições e dos possíveis impactos regulatórios de cada alteração ou modelo proposto. Uma vez que a agência eleja a melhor alternativa entre as sugestões analisadas, será proposta, no primeiro semestre de 2019, minuta de resolução que atualizará as RNs 482/2012 e a 687/2015, que atualmente regulam a modalidade. Finalmente, no segundo semestre de 2019, a Aneel abrirá audiência pública para discutir a minuta e já deve publicar a nova resolução. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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6 Aprovado incentivo à organização social e produtiva no Minha Casa, Minha Vida
A Câmara aprovou proposta que prevê incentivo à organização social e produtiva em empreendimentos urbanos do Programa Minha Casa, Minha Vida (PL 3440/15, da ex-deputada Moema Gramacho). Por ter caráter conclusivo, a proposta segue agora para o Senado, exceto se houver recurso. Atualmente, a Lei do Minha Casa, Minha Vida (Lei 11.977/09) só estabelece que o projeto de empreendimento tenha adequação ambiental, sem maiores especificações. A norma também não fala sobre espaço para atividades comuns de lazer ou profissionais. O incentivo inclui, segundo o texto, destinação de área para atividades de lazer, cultura, esporte e formação, além de espaço físico para empreendimentos para gerar trabalho e renda, como cooperativas. O substitutivo aprovado na Comissão de Desenvolvimento Urbano acrescentou que, na adequação ambiental do projeto para o empreendimento, deverão ser observados a gestão de resíduos sólidos, o reaproveitamento da água de chuva, o reuso de águas servidas e a utilização de energia solar. O relator na CCJ, deputado Marco Maia (PT-RS), apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. (Agência Câmara – 08.12.2017)
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7 Definida a instalação de medidores de luz individuais em residências rurais
A CCJ da Câmara aprovou PL 6837/13 que obriga a instalação de pontos de distribuição de energia elétrica e medidores individuais em todos os domicílios rurais, mesmo aqueles que estejam situados em uma só propriedade. Pela proposta do deputado Padre João (PT- MG), cada domicílio rural será considerado uma unidade consumidora autônoma de energia, texto que altera a Lei 10.438, de 2012. O relator, deputado Luiz Couto (PT-PB), foi favorável ao texto e explicou que apenas se quer conceder benefícios sociais a moradores de propriedades rurais que por lei não podem ter suas contas reduzidas apesar de terem todas as características de consumidores de baixa renda. O parlamentar destaca que, com a medição concentrada, o consumo de várias famílias é registrado como procedente de apenas uma unidade consumidora, o que altera o enquadramento para o recebimento dos descontos correspondentes à tarifa social de energia elétrica. O texto foi modificado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para que os custos da individualização das contas sejam pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético. Além disso, para o caso de comprovada impossibilidade técnica de individualização, a emenda concede desconto de tarifa, acumulável com outros previstos na legislação, limitando o total dos benefícios a 65% do desconto da tarifa social de energia. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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8 Comissão: Suspensão de portarias que autorizaram reajuste de energia em sete estados
A Comissão de Minas e Energia aprovou nesta quarta-feira (6) os projetos de Decreto Legislativo (PDCs) 777/17 e 778/17, que suspendem duas portarias do MME. Ambas autorizam a Aneel a “flexibilizar os parâmetros regulatórios referentes aos custos operacionais e às perdas não técnicas” de sete companhias energéticas, todas públicas. Segundo os autores das propostas, na prática, elas permitem que as distribuidoras repassem aos consumidores os prejuízos causados pelo furto de energia elétrica. Perdas não técnicas são as decorrentes, principalmente, de furto (ligação clandestina e desvio direto da rede), fraude (adulterações no medidor), erros de medição e de faturamento. Os projetos foram aprovados na forma de um substitutivo apresentado pelo deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR). O substitutivo apenas reúne os dois PDCs em uma única proposição. Para ele, as portarias ministeriais vão no sentido oposto “ao da regulação por incentivos”, pois sancionam problemas que deveriam ser corrigidos pelas distribuidoras de energia. “Ao reconhecer nas tarifas os valores reais de perdas não técnicas e custos operacionais, retira-se qualquer incentivo para que as distribuidoras atuem de forma eficiente em sua operação e no combate ao furto de energia elétrica”, disse Jhonatan de Jesus. O PDC 777/17 foi apresentado pelos deputados Mariana Carvalho (PSDB-RO), Rafael Motta (PSB-RN) e JHC (PSB-AL). Ele susta a Portaria nº 360/17, do Ministério de Minas e Energia. A norma permitiu o repasse aos consumidores das perdas não técnicas da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). O PDC 778/17, de autoria do deputado Carlos Andrade (PHS-RR), susta a Portaria 346/17, que é similar à anterior e beneficia a Amazonas Energia (AM), a Eletroacre (AC), a Ceron (RO), a Cepisa (PI), a Ceal (AL) e a Boa Vista Energia (RR). (Agência Câmara – 08.12.2017)
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9 Artigo de Arminio Fraga Neto e Marcos Barbosa Pinto: “Volta ao passado ou passo para o futuro?”
Em artigo publicado no Valor Econômico, Arminio Fraga Neto e Marcos Barbosa Pinto tratam da relação entre as estatais Eletrobras e BR Distribuidora e o governo, levando em consideração suas recentes ações de captação de recursos junto ao mercado. Segundo os autores, enquanto o modelo de capitalização da Eletrobras é inovador, capaz de criar um novo paradigma para as privatizações no Brasil, a venda de ações da BR Distribuidora é uma simples volta ao passado.. Eles concluem que a janela de oportunidade para executar essa tarefa [privatizar] é curta, tendo em vista a proximidade das eleições em 2018. Mas seria um pena perdê-la. Temos uma chance única de transformar a Eletrobras numa companhia melhor e, de quebra, criar um forma mais inclusiva de realizar privatizações no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 11.12.2017)
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10 Entrevista com Wilson Júnior (Eletrobras): “Privatização da Eletrobras junto de eleição não assusta investidor”
Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, Wilson Ferreira Júnior, presidente da Eletrobrás, afirma que a privatização da estatal vai ocorrer entre setembro e dezembro de 2018. A coincidência com as eleições para presidente no Brasil não prejudicará a atratividade da emissão de ações, afirma. "Nem investidores estrangeiros, nem brasileiros veem problema. Se tem uma oportunidade em um negócio de 30 anos, não tem nada a ver com eleição. Não tenho dúvida de que há interesse, porque são as últimas [usinas] no país. Depois delas, o mapa fica quase completo." "Se ela não ocorrer, vende-se usina a usina. A Eletrobras ficaria com todos os custos e perderia a capacidade instalada de 14 mil megawatt-hora (MWh), uma Itaipu. A Eletrobras aguenta? Duvido." A troca de mãos da empresa será feita por aumento de capital. O governo não colocará recursos, sua fatia na companhia diminuirá, e ele perderá o controle societário. A União terá uma "golden share", que lhe dará o voto decisivo em temas estratégicos. A desestatização vai incluir Chesf e Furnas, frisa. O projeto de lei será encaminhado na semana que vem, diz. "Essa é a agenda do ministro [Fernando Coelho Filho, das Minas e Energia]. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 11.12.2017)
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Empresas
1 Distribuidoras têm semana decisiva no STJ
As distribuidoras de energia terão uma semana crucial, que pode redefinir as condições de suas operações, com potencial impacto nas receitas. As empresas esperam reverter placar desfavorável no julgamento do STJ sobre as regras para o corte de fornecimento de energia, por inadimplência do consumidor, mecanismo mais eficaz de recuperação de receita das distribuidoras. Até o momento, o tribunal está decidindo pela proibição de interrupção do serviço em situações em que os clientes forem flagrados praticando furto ou fraude no consumo, irregularidades que geram prejuízos anuais de R$ 6 bi a R$ 8 bi para o setor. As distribuidoras, porém, contam com a possibilidade de revisão de votos de alguns ministros da casa. Segundo norma da Aneel, a distribuidora pode cortar o fornecimento a consumidores com até 90 dias de inadimplência em relação à emissão da fatura. Após esse período, fica caracterizado o "débito pretérito", em que a companhia só pode cobrar por vias ordinárias, sem direito ao corte. O problema está nos casos em que a distribuidora flagra o furto ou a fraude ocorrido anteriormente e faz, em seguida, a cobrança formal ao cliente. Por cinco votos a zero, os ministros do STJ entendem que a distribuidora não pode cortar o fornecimento desse consumidor, pois o ato de inadimplência teria ocorrido há mais de 90 dias. "Dependendo da decisão que o STJ tomar, pode criar uma complicação muito grande para os distribuidores e os demais consumidores de energia elétrica", afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. "O sinal que ele [STJ] está passando para as pessoas é que é preferível você ser fraudador do que você ser inadimplente", completou ele. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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2 STJ aponta mais desvantagens às distribuidoras
No julgamento STJ, que pode redefinir as condições de suas operações, com potencial impacto nas receitas, outro ponto desfavorável às distribuidoras foi a decisão do ministrorelator do processo, Herman Benjamin, de que o prazo máximo para a efetuação do corte seja de 30 dias, a partir da inadimplência. Para as empresas, porém, o prazo é inviável, pois o aviso de corte só pode ser feito no mês seguinte aquele em que foi caracterizada a inadimplência. Apesar da perspectiva preocupante para as distribuidoras, há uma expectativa de que o quadro ainda possa ser revertido no STJ. "Embora o ministro-relator tenha sinalizado um voto contrário ao corte de fornecimento, no caso de fraude, e restringido o corte de fornecimento, no caso de inadimplência, temos uma boa expectativa de que os outros ministros tenham compreendido a relevância dessa matéria e a importância para o combate a fraude", afirmou o advogado Vitor Alves de Brito, do escritório Sérgio Bermudes, que representa a Abradee no caso. Reportagem publicada pelo Valor na última semana, sobre levantamento inédito feito pela consultoria americana A.T. Kearney, indicou que as perdas de energia por furtos ou fraude, conhecidos como "gatos", custaram aos consumidores cerca de R$ 3,6 bi. Considerando ainda as perdas totais de energia, que incluem perdas técnicas, o valor totaliza R$ 8,7 bi. "Na verdade, para proteger os próprios consumidores, temos que incentivar o corte do fornecimento, para inibir a inadimplência e o furto", completou Brito. O presidente da Abradee disse ser importante ficar claro que o impedimento do corte para fraudadores indica um custo maior para os consumidores regulares. "Sobre questão de judiciário é difícil fazer uma previsão [sobre a decisão], mas o importante é que tem que estar muito claro para a população que a sociedade toda vai pagar a conta disso", afirmou. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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3 Abengoa: Leilão pode reduzir dívida da empresa à metade e tem TPG como favorito
Em recuperação judicial desde janeiro de 2016, a espanhola Abengoa deve dar um passo importante para regularizar sua situação com os credores na próxima semana. Está previsto para quarta-feira o leilão de sete linhas de transmissão da empresa em operação no País, o que reduziria a dívida da companhia quase pela metade. As propostas serão entregues em envelope fechado e aberto pela juíza Maria da Penha Nobre, da 5.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pela homologação do plano de recuperação da empresa. Os lances serão feitos em cima da proposta vinculante do fundo americano TPG (Texas Pacific Group), que fez uma oferta de R$ 1 bi, sendo R$ 400 mi em dinheiro, pelos ativos da espanhola. Pelas regras, as propostas dos concorrentes terão de ser acima da apresentada pelo fundo americano. Nesse caso, o fundo teria 24 horas para fazer uma proposta 1% superior à do concorrente. O TPG criou um fundo de infraestrutura para atuar em países emergentes. Uma das apostas é investir em negócios de energia elétrica, como os ativos da Abengoa, afirmou uma fonte. A gestora está sendo assessorada pelo Banco Modal no País, que não quis falar do assunto. A companhia foi procurada pela reportagem, mas afirmou que, pela complexidade do processo e por se tratar de um assunto estratégico, não comentaria o assunto. Fontes do governo, que acompanham com atenção esse processo, afirmam que a documentação da empresa foi analisada por uma série de investidores, como a chinesa State Grid, dona da CPFL, e as indianas Ten Power Grid e Starlite. (O Estado de São Paulo – 09.12.2017)
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4 Celesc: Chamada pública é aberta para investir R$ 15 mi em projetos de Eficiência Energética e P&D
Para estimular a participação da sociedade no desenvolvimento de projetos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética, a Celesc está com chamadas públicas abertas para iniciativas nessas áreas. Os interessados têm até o dia 5 de janeiro de 2018 para inscrever os projetos de P&D e até o dia 12 de janeiro de 2018 para inscrições voltadas à eficiência energética. Projetos ligados à área de P&D devem ser voltados ao setor de distribuição de energia elétrica, como temas de pesquisa ligados à robótica e à Iot (internet das coisas), além de propostas que possam aprimorar os protótipos desenvolvidos em pesquisas anteriores, possibilitando sua entrada no mercado. O diretor de Distribuição da Celesc, James Giacomazzi, destaca que “o programa promove melhoria contínua de materiais e equipamentos e produtos, além de trazer inovações tecnológicas para o setor elétrico que melhoram a qualidade e a confiabilidade do sistema para toda a população”. A chamada pública para projetos relacionados à Eficiência Energética disponibilizará R$ 15 mi para o financiamento dessas propostas, sendo R$ 8 mi para as classes residencial e industrial — que são os maiores mercados consumidores da Empresa —, e R$ 7 mi para em comércio e serviços, poder público, rural, serviços públicos e iluminação pública. Giacomazzi explica que a promoção de eficiência no setor energético é capaz de reduzir o consumo em época de crise hídrica no Brasil, diminuindo a necessidade de fontes de energia não-renováveis mais caras (como a termoelétrica), evitando o aumento da fatura de energia ao consumidor. (Ambiente Energia – 11.12.2017)
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5 Cepel: Em vias de perder recursos da Eletrobras, empresa sai em busca de apoio privado
A inauguração do Laboratório de Ultra-Alta Tensão Externo do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, na última quinta-feira (7) em Adrianópolis, no Grande Rio, acabou servindo como ato informal em defesa da instituição, que deixará de ter a Eletrobras e suas subsidiárias como mantenedoras principais a partir da conclusão da desestatização do Grupo. Dirigentes do órgão e de demais empresas e entidades presentes ao evento reafirmaram a importância do Cepel para o setor elétrico e defenderam a continuidade dos seus trabalhos de pesquisa, que agora se vê ameaçada pela retração gradual de injeção de recursos públicos. Primeiro a falar na cerimônia, o diretor-geral do Centro, Marcio Szechtman, foi incisivo ao comentar a necessidade de preservação do papel desempenhado pelo Cepel. Segundo ele, a possibilidade de descontinuidade das atividades laboratoriais de pesquisa e desenvolvimento tocadas pelo órgão, a partir da saída da órgão do guarda-chuva do Grupo Eletrobras, representaria na prática uma ruptura estrutural em parte importante do setor elétrico brasileiro. Mesmo a perda do principal patrocinador já sendo tratada como fato consumado, Szechtman acredita na manutenção do dia-a-dia. De acordo com Szechtman, a busca pela diversificação de patrocinadores vem de antes da divulgação da proposta de privatização da Eletrobras, em agosto. “O que a proposta de desestatização da Eletrobras, e a sua consequência para o Cepel, mais impactou foi no ânimo das pessoas, no temor dos funcionários em relação ao que pode vir a acontecer. Em janeiro, quando cheguei, já havia essa sinalização de que era preciso abrir a instituição para outros parceiros e fontes”, disse. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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6 Cepel: O processo de desestatização da Eletrobras, não irá resultar na desestruturação da companhia, afirma diretor de Geração
Presente à inauguração do Laboratório de Ultra-Alta Tensão Externo do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, na última quinta-feira (7) em Adrianópolis, no Grande Rio, o diretor de Geração da Eletrobras, Antônio Varejão de Godoy, disse não acreditar que o processo de desestatização do Grupo resulte na desestruturação do Cepel, mas alertou que a busca por novos associados será crucial para o centro de pesquisas manter as suas operações. O tema foi discutido pela gestão do Conselho Deliberativo do Cepel esta semana, onde ficou clara, segundo ele, a tendência de perda gradual de participação da holding e a substituição pela presença de agentes privados. “O cenário provável para o Cepel passa pela busca de novos parceiros de uma maneira mais forte”, sinaliza Godoy. A avaliação do diretor de Geração da Eletrobras foi reforçada pelo secretário de Energia Elétrica do MME, Fábio Lopes. Ele afirmou ver a provável mudança no modelo de estruturação financeira do Cepel como uma espécie de “abertura de oportunidades de negócio” para a instituição. Apesar do otimismo da Eletrobras e do Ministério, o diretor do centro encara o horizonte de forma mais reticente. Como alternativa à chance de perda repentina da fonte majoritária de recursos, Szechtman sugere mudanças legislativas que visem alterar a natureza do Cepel – hoje uma entidade privada – como meio de garantir destinação orçamentária para o órgão. “Caso a desestatização saia, como será esse novo conglomerado? Como ele vai olhar o Cepel? Nós não sabemos. Vamos ver como reage esse novo ente privado, como ele vai encarar a instituição. Num caminho ou noutro, o Cepel vai sobreviver”, frisa o dirigente. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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7 Elektro: Medalha Eloy Chaves é recebida por excelência na segurança do trabalho
Em cerimônia realizada na noite da última quinta-feira, 7 de dezembro, em São Paulo, a distribuidora paulista Elektro foi destaque na premiação Medalha Eloy Chaves, que valoriza as empresas de energia elétrica que mais prezam pela saúde e segurança do colaborador no trabalho. A Elektro levou a primeira colocação na categoria III, que engloba as empresas de distribuição de eletricidade com mais de 2 mil funcionários próprios. O prêmio é uma realização da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica e é considerado o de maior renome na área. De acordo com Fernando Freitas, gerente de Saúde e Segurança da Elektro, receber a premiação é de extrema importância para a empresa, já que ela tem a segurança como valor número um. A Medalha Eloy Chaves premia as empresas de energia elétrica de todo o Brasil destacadas pela prevenção de acidentes de trabalho. Ela enumera as três melhores companhias do setor elétrico de acordo com a avaliação dos indicadores estatísticos das empresas, consolidados com o apoio da Fundação Coge, que utiliza como referência parâmetros técnicos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. A Elektro adota políticas de prevenção de acidentes que contribuem para a segurança da força de trabalho e da população no exercício de suas atividades. Há 2 anos a distribuidora não registra um acidente com afastamento, alcançando sua meta de zero acidentes com afastamento. Segundo Freitas, a empresa trabalha todos os dias em busca do bem-estar do colaborador e o prêmio é um reconhecimento disso. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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8 Energisa: Nova aposta é em sustentabilidade na construção de novos prédios
A Energisa está investindo para unir sustentabilidade e alto padrão de estrutura em suas mais recentes obras na cidade de Cataguases, em Minas Gerais. A empresa inaugurou um dos cinco maiores Centros de Serviços Compartilhados (CSC) do país e está construindo um prédio para ser a nova sede da companhia na região. No total, o aporte chega a R$ 61 mi e a prioridade dos projetos é aplicar soluções ecológicas, levando em conta os aspectos econômico, ambiental, social, além de conforto e saúde. O objetivo principal das obras é oferecer as melhores condições de trabalho aos colaboradores, respeitando o meio ambiente. Os empreendimentos oferecem cuidados como utilização adequada dos recursos naturais necessários e correta destinação dos resíduos, além de garantir a eficiência hídrica e energética dos novos prédios. Foram empregados aspectos construtivos e funcionais a fim de reduzir o consumo de água e energia como, por exemplo, o uso de equipamentos (torneiras e válvulas de descarga) com temporizador. As obras incluem ainda iniciativas como coleta de água de chuva para uso na limpeza e jardinagem. A água de reuso empregada na lavagem de pátios externos e irrigação de jardinagem acarreta redução anual de 15% no consumo de água potável. Ainda em eficiência hídrica, obteve-se em todo o projeto uma redução de aproximadamente R$30.000/ano em relação ao consumo médio atual. As obras também se preocuparam em oferecer um ambiente de trabalho confortável e de alto padrão para os trabalhadores. Uma das características, por exemplo, é o não uso de materiais e produtos que possam prejudicar a saúde dos usuários, tais como metais pesados e amianto. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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9 Engie atuará como comercializadora varejista
A CCEE aprovou nesta semana a Engie como comercializadora varejista. A companhia foi a sexta empresa habilitada para atuar nesta modalidade. Há outras dez companhias em processo de habilitação na câmara. Segundo o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, a criação da nova empresa vai viabilizar a adoção de estratégias diferenciadas de venda e compra de energia no mercado livre. O comercializador varejista pode representar grupos de consumidores ou geradores na CCEE. Este perfil de agente fica responsável por toda operação de seus representados no mercado livre, desde a migração até a gestão de todos os procedimentos relacionados à operacionalização, como modelagem, medição, contabilização, obrigações financeiras, entre outros. Os interessados em se habilitar a varejista devem seguir uma série de requisitos, como cumprir os critérios de habilitação com a integralização patrimonial de R$ 4 milhões de reais e limite operacional de R$ 1,2 milhão de reais, ambos corrigidos anualmente pelo IPCA. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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10 Renova: Brookfield pode ter até 62,7% da empresa
Após concluídas a operação de compra da Renova pela Brookfield, a companhia canadense poderá deter até 62,7% das ações da empresa de renováveis, atualmente controlada pela Cemig. A Renova negocia com a Brookfield um acordo de investimento para a realização do aumento de capital. A Brookfield fez uma oferta de R$ 1,4 bilhão para entrar no controle da Renova. De acordo com a companhia, a operação envolve cessão de direitos de subscrição de ações por parte dos controladores da Renova. De acordo com a empresa, o percentual final das ações ordinárias que será de titularidade da Brookfield ao término do processo de aumento de capital deverá variar em função da decisão dos acionistas minoritários de acompanhar o aumento de capital. Em correspondência a CVM que pediu esclarecimentos sobre as negociações, a Renova menciona que em cenário hipotético de aumento de capital de R$ 1,4 bilhão, ao preço base de R$6,00/Unit, considerando apenas ações cedidas pelos acionistas controladores, a Brookfield deteria 62,7% das ações ordinárias. Em outra análise, em cenário alternativo com um aumento de capital de R$1,4 bilhão, ao preço base de R$6,00/Unit, utilizando as ações cedidas pelos acionistas controladores, com acompanhamento integral dos minoritários no processo de aumento de capital, a Brookfield deteria 53,2% das ações ordinárias. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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11 UHE São Manoel: Operação é iniciada seis meses antes do previsto
A hidrelétrica São Manoel foi conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na noite da última segunda-feira (5/12), quando iniciou a operação em testes da sua primeira turbina. As obras tiveram início em setembro de 2014 e, até o terceiro trimestre, receberam investimentos de R$ 3,3 bilhões. A construção é uma parceria entre a CTG Brasil, EDP e Furnas. A operação foi antecipada em oito meses – a previsão era de operação comercial em maio. A EDP espera para as próximas semanas a Declaração Comercial de Operação (DCO) emitida pela Aneel. A energia gerada entre o início da operação comercial e a vigência dos contratos com as distribuidoras será liquidada no mercado de curto prazo ou comercializado em contratos bilaterais, no mercado livre. O empreendimento, construído no Rio Teles Pires, na Divisa do estado do Mato Grosso com o Pará, opera a fio d’água. Serão quatro unidades geradoras com 175 MW de capacidade instalada cada, totalizando 700 MW de potência. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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12 Schneider Electric: Empresa vai promover webinar sobre benefícios dos microgrids para eficiência
As mudanças no mercado de energia com as megatendências globais impulsionam o desenvolvimento de microgrids. Essas redes de distribuição de energia, com uma ou mais fontes de geração, permitirão, paulatinamente, uma ampla integração de soluções renováveis, substituindo a geração convencional baseada em combustíveis fósseis. Essa transformação é, por um lado, habilitada por uma série de novas tecnologias e, por outro, inspirada pelos usuários finais em resposta às tendências de ampliação da capacidade de autogeração distribuída. François Borghese, diretor de Marketing Global para Ofertas de Microgrids e Gestão Energética da Schneider Electric, apresentará as soluções da empresa que atendem a essa demanda e falará sobre os benefícios da nova geração de microgrids. (Agência CanalEnergia – 11.12.2017)
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13 Pró-Ética 2017: Nove empresas do setor de energia foram aprovadas
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou na última quarta-feira (6/12), uma lista com as 23 empresas aprovadas na edição 2017 do Pró-Ética, premiação concedida em razão das relações entre os setores público e privado. Nove empresas do setor de energia foram aprovadas: ABB, CCEE, CPFL Energia, Elektro, Enel, GranBio, GranEnergia, Neoenergia e Siemens. Dessas empresas, as únicas que não receberam o prêmio em 2016 foram CPFL Energia e GranEnergia. O comitê-gestor do Pró-Ética é composto pela Confederação Nacional de Indústrias (CNI), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), BM&F Bovespa, Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Instituto de Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). (Brasil Energia – 08.12.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Norte não apresentaram alteração nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 15,5% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 7 de dezembro. A energia armazenada chegou a 2.326 MW mês e a ENA ficou em 38% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 23,30% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis tiveram alteração positiva, no caso 0,2%, deixando os reservatórios com 19,9% da capacidade. A energia armazenada está em 40.392 MW mês e a energia afluente em 93% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 10,31% da capacidade e São Simão, com 22,66%. No submercado Nordeste também houve elevação de 0,2% nos níveis e os reservatórios operam com 6,9% da capacidade. A energia armazenada ficou em 3.598 MW mês no dia e a energia afluente está em 23% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 2,97% da sua capacidade. Já no Sul do país os níveis sofreram redução de 0,4% e os reservatórios se encontram com 57,1% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.476 MW mês e a energia afluente está em 82% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 82,55% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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2 ONS reduz novamente previsão de chuvas em hidrelétricas do Sul do Brasil para 73% da MLT
O ONS reduziu novamente a previsão de chuvas em hidrelétricas do Sul do país, desta vez para 73 por cento da média histórica, ante 99 por cento na semana passada e 126 por cento há duas semanas. De acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira, as precipitações nos reservatórios das usinas do Sudeste tendem a alcançar 100 por cento da média, ante 99 por cento esperados no relatório anterior. Já nas hidrelétricas do Nordeste, a previsão passou de 61 para 62 por cento. Segundo o documento do ONS, a carga de energia no Sistema deve crescer 2,9 por cento em dezembro ante igual mês do ano passado, contra previsão de alta de 2,6 por cento na semana anterior. (Reuters – 08.12.2017)
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3 ONS: CMO e despacho térmico recuam na semana
O CMO Médio recuou levemente na comparação com a semana operativa que se encerra nesta sexta-feira, 8 de dezembro. O valor está 1,8% mais baixo, passou de R$ 216,24/MWh para R$ 212,42/MWh. Os valores continuam equalizados em todos os submercados. Nos patamares de carga pesada e média o valor é de R$ 214,10/MWh enquanto a carga leve está em R$ 209,48/MWh. Por sua vez o despacho térmico na semana recuou. O volume previsto é de 9.224 MW médios em todo o SIN, variação de 6,83%. Do montante total, 5.385 MW médios estão dentro da ordem de mérito, 3.754 MW médios por inflexibilidade e 85 MW médios por restrição elétrica no SE/CO. Esta semana houve o comando de importação de energia vinda do Uruguai em 120 MW médios no patamar de carga média e 300 MW médios na leve. Não há importação na carga pesada. Esses volumes representam toda a oferta de energia daquele país para a semana operativa que começa neste sábado, 9 de dezembro. A previsão de armazenamento nos reservatórios do SIN na virada de 2017 para 2018 é estimada pelo ONS em 23,8% no SE/CO, em 53,3% no Sul, 17,1% no Nordeste e 14,3% no Norte. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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4 CCEE: PLD recua 3% e é fixado em R$ 214,51/Mwh entre 9 e 15 de dezembro
A CCEE informa que o PLD para o período entre 9 e 15 de dezembro caiu 3% ao passar de R$ 220,16/MWh para R$ 214,51/Mwh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Os preços seguem equalizados, uma vez que os limites de intercâmbio entre os submercados não foram atingidos em nenhum patamar de carga. As afluências previstas para o Sistema, em dezembro, foram revistas de 90% para 88% da MLT. A expectativa de ENAs para o período estão em 100% da média no Sudeste, 73% no Sul, 62% no Nordeste e em 56% no Norte. Para a próxima semana, a carga esperada é 130 MWmédios superior à previsão da última semana com elevações de 430 MWmédios no Sul, 40 MWmédios no Nordeste e 60 MWmédios no Norte. No Sudeste, a previsão de carga está 400 MWmédios mais baixa. Já os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 1.280 MWmédios mais elevados na comparação com a expectativa da semana passada, com índices positivos esperados no Sudeste (+815 MWmédios), Nordeste (+520 MWmédios) e Norte (+310 MWmédios). Os reservatórios do Sul, por sua vez, estão com volume de energia armazenada 360 MWmédios menor, quando comparados aos níveis da semana anterior. O fator de ajuste do MRE esperado para dezembro permanece em 80,7%. A previsão de ESS para o período é de R$ 177 milhões, sendo R$ 94 mi referentes à segurança energética. (CCEE – 08.11.2017)
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Energias Renováveis
1 Indústria do segmento de renováveis aposta na retomada dos leilões
O fim do ano poderá trazer um alento à cadeia de fornecimento de equipamentos para os setores de geração eólica e solar, com a realização de dois importantes leilões de energia nova. Depois de praticamente três anos sem novos projetos, a indústria do segmento de renováveis está confiante em relação à perspectiva de novos negócios, mas teme que a demanda contratada não seja suficiente para abastecer e mitigar a crise enfrentada nos últimos anos, marcados pela capacidade ociosa das fábricas cada vez maior. O governo realiza, em 18 de dezembro, um leilão do tipo A-4, com entrega de energia prevista para 2021. Nesse caso, os projetos precisarão garantir que há capacidade de escoamento (transmissão) para os projetos. Em 20 de dezembro, será a vez do certame A-6, com entrega para 2023, e sem a exigência da transmissão nesse momento. A expectativa das fontes renováveis está mais voltada para a primeira disputa, enquanto o segundo leilão deve ser protagonizado por grandes projetos de geração termelétrica. "A indústria realmente está acreditando nesse leilão, acreditando no volume que será contratado, pois já são dois anos sem leilões e oportunidades", disse Jean-Claude Robert, lider da GE Wind para a America Latina. "Precisamos da contratação para dar força à cadeia produtiva", completou. A indústria vê com otimismo o anúncio de novos leilões com uma certa antecedência, especialmente depois do que acontece no fim de 2016, quando um leilão de energia de reserva (LER) foi cancelado poucos dias antes da data prevista. Além das disputas de dezembro, o governo já aprovou também a realização de um certame do tipo A-4 para 4 de abril de 2018. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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2 Mesmo com anúncio de novos leilões, não há garantia de demanda
Mesmo com a retomada dos leilões, não há garantias de que haverá demanda suficiente nas disputas marcadas para o fim do mês. Diferentemente do passado, quando os projetos renováveis tinham mercado garantido nos leilões de energia de reserva (LER), no qual o governo determinava a demanda a ser contratada, desta vez serão as distribuidoras que ditarão o volume de energia que será contratada. "A demanda é uma caixa preta", afirmou David Lobo, diretor comercial da fornecedora de aerogeradores Nordex no Brasil. "Estamos vindo com bandeira vermelha há algum tempo. Os reservatórios, principalmente no Nordeste, estão no seu limite. Mas o A-4 e o A-6 não dependem do governo e sim das distribuidoras", completou o executivo. Para Lobo, a grande questão do A-4 será a margem de escoamento de energia para os projetos. No caso do A-6, o problema, explicou, é o financiamento. "Se houver um leilão bom, que contrate de 2 GW a 3 GW, não sei se os bancos comerciais terão lastro para financiar toda essa oferta", disse. "Quem vai se sobressair são aqueles players que têm equity, que têm capacidade de levantar recursos no mercado lá fora." (Valor Econômico – 11.12.2017)
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3 Companhias fazem boas projeções para o próximo leilão
O presidente da Wobben no Brasil, Fernando Real, também aposta que a conexão e a transmissão serão diferenciais que vão permitir que alguns projetos saiam na frente no A-4. "Nossas projeções mostram que será um certame muito competitivo e disputado." Para Real, a demanda não deve ser suficiente para resolver a crise dos fabricantes. "Mas o importante foi a volta do regime de contratação via leilões", disse. A competição deve ser grande tanto do lado dos fabricantes, colocando pressão sobre os preços dos equipamentos, quanto dos projetos inscritos, o que favorece a modicidade tarifária. A ausência de leilões por um período prolongado acabou deixando a cadeia de fornecimento de equipamentos do setor de renováveis em uma situação complicada, com grande capacidade ociosa. Isso, combinado à grande competição prevista para os leilões deste ano, tem pressionado os preços dos equipamentos. Para Robert, da GE, o leilão será "para os compradores", com muita competição entre os fornecedores. A companhia já está negociando com os geradores, mas ainda não tem contratos fechados. "Acreditamos que os preços serão apertados, mas a WEG tomou a decisão de não fazer 'loucuras' nesse sentido. Não vamos vender com margens muito baixas ou abaixo do nosso custo", disse Gualberto. Essa competição pelas máquinas deve ajudar a baixar o preço da energia, segundo Gualberto. "Num momento em que o preço das máquinas está depreciado, acho razoável que o preço da energia eólica fique abaixo de R$ 200 o MWh, mas seria um risco muito grande. Abaixo de R$ 220 o MWh, serão projetos de baixíssimo retorno", afirmou. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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4 Tietê Eólica: Fitch espera melhora operacional em projeto
A agência de classificação de risco Fitch removeu a observação negativa dos ratings nacionais de longo prazo da primeira e da segunda série da primeira emissão de debêntures da AES Tietê Eólica (ex-Renova Eólica Participações) e os firmou em BBB+bra, com perspectiva negativa. Ambas as séries são de R$ 73 milhões, com vencimento em dezembro de 2025. Segundo a agência, a remoção da observação negativa reflete o fim das restrições de escoamento da geração líquida de energia do projeto, com a entrada em operação comercial da subestação Igaporã III, e a esperada melhora de seu perfil operacional com o novo controlador, AES Tietê Energia. A perspectiva negativa reflete a preocupação da agência com relação à liquidez do projeto, cuja conta reserva especial de R$ 60 milhões ainda não se encontra 100% preenchida. Os parques eólicos adquiridos pela AES Tietê têm alto fator de capacidade e se localizam no interior da Bahia, onde os ventos se caracterizam por baixa turbulência, poucas rajadas e baixa variação direcional. Pouco mais da metade da produção foi comercializada no leilão de energia nova A-3/2011 com um pool de 23 distribuidoras. O restante da energia contratada foi comercializado no LER/2011. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)
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5 Absolar: Brasil totaliza 150 MW de microgeração solar fotovoltaica
O Brasil já contabiliza 150 MW de capacidade instalada de microgeração fotovoltaica, com a instalação total de 18.214 sistemas, todos conectados à rede elétrica, informou a Absolar nesta sexta-feira (8/12). A microgeração corresponde a equipamentos com potência instalada de 5 MW, que podem gerar energia, cujo excedente pode ser injetado à rede, mediante compensação nas contas de luz. O volume corresponde a 75% do total de empreendimentos de microgeração instalados no país até o momento, ou seja, 200 MW. Os sistemas fotovoltaicos beneficiam 20.518 unidades consumidoras. A Absolar estima que a economia desses equipamentos totalize R$ 1,33 bi em investimentos acumulados desde 2012. Consumidores residenciais lideram o uso da energia solar fotovoltaica, representando 42% da potência instalada. Na sequência, o setor de comércio e serviços representa 39% da capacidade instalada. A indústria possui 9%, seguida pelo setor rural (5%) e poder público (5%). A redução de mais de 75% no preço da energia fotovoltaica nos últimos 10 anos, o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia nos últimos anos e um aumento no protagonismo, na consciência e da responsabilidade socioambiental dos consumidores, motivaram a alta na demanda pela microgeração fotovoltaica, avalia Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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6 Presidente da Absolar busca incetivo à geração solar no Amazonas
O presidente-executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, reuniu-se nesta sexta-feira (8/12), com o governador do Amazonas, Amazonino Mendes, a fim de propor medidas de incentivo à geração solar no estado. O Amazonas é um dos quatro estados que ainda não aderiram ao convênio ICMS 16/2015, que isentam de ICMS a energia gerada por microgeradores e compensada com a injeção na rede elétrica. A Absolar propôs ainda a a divulgação da linha de financiamento FNO Energia Verde, criada pelo Banco da Amazônia em agosto, para financiamento de projetos de geração renovável. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Estados brasileiros devem fechar compra de milhões de m³/dia de gás da Bolívia
O governo boliviano está negociado com os governos do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, a venda de 10 milhões de m³/dia de gás natural. Representantes dos estados e da administração de La Paz irão à Cuiabá no próximo dia 20/12 para negociar as bases dos contratos de venda. A tendência é que sejam assinados acordos firmes. O ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Luiz Alberto Sanchez, disse que os preços serão definidos nesta reunião. Estes estados têm feito esforços para contratar volumes diretamente com a Bolívia, tendo em vista o fim do contrato de importação da Petrobras em 2019. Nesta semana, Mato Grosso do Sul acertou a compra de 2 milhões de m³/dia, quando o presidente boliviano Evo Morales se reuniu em Brasília, na última terça-feira (5/12), com o presidente Michel Temer. Para o Mato Grosso Sul, o início do fornecimento começaria já a partir de janeiro e teria como objetivo assegurar fornecimento para a termelétrica em Ladário, de 267 MW de capacidade instalada. Esse contrato abre caminho para que a usina possa ser incluída em leilões de energia no próximo ano. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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2 Bahiagás: empresa habilita-se para importar GNL
O presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, disse que a empresa estuda a possibilidade de atuar como importadora de GNL e inclusive já se habilitou para essa atividade na ANP. De acordo com o executivo, a empresa busca ampliar a movimentação de gás natural no território baiano, o que inclui o processo de chamada pública da empresa para novos supridores. Gavazza citou que existem atualmente 24 operadores de gás em campos marginais no estado e que eles poderiam suprir o mercado estadual. Para ele, a licitação de compra de gás é uma sinalização que a distribuidora está dando para atrair esses ofertantes. É o caso de Manati, que chega a um volume de 6 milhões de m³/dia, de acordo com o executivo. O presidente da companhia disse que, entre outros, um dos motivos que motivou a distribuidora a realizar sua chamada foi o que ele chamou de dificuldades com a atual supridora, a Petrobras, em função do esperado aumento do preço da molécula que pode ocorrer na renegociação dos contratos de suprimento com as companhias de gás canalizado. A companhia baiana recebeu cinco propostas de 14 empresas nacionais e internacionais na chama da pública. Gavazza não mencionou quais empresas se propuseram a ofertar gás, mas disse que os valores das propostas variam de US$ 6,50 por milhão de BTU até US$ 10,60 por milhão de BTU. A chegada desse insumo poderia vir não só pelo Gasene mas também via GNC, por rodovias, ou ainda via GNL. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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Grandes Consumidores
1 Nestlé: Companhia é proibida de usar borra de café para gerar energia de fábrica em São Paulo
A fábrica da Nestlé, localizada em Araras (SP), foi impedida de usar resíduos de café solúvel da marca para gerar energia elétrica dentro da unidade por decisão do juiz Thomas Corrêa Farqui, da Justiça de Araras com a justificativa de danos ambientais. A empresa também terá que apresentar à Companhia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) um projeto e cronograma de adequação aos limites das emissões de fumaça, gases e material particulado e interrupção da emissão de substâncias odoríferas no meio físico-geográfico de Araras requerido pelo Ministério Público (MP). Em ofício, a Prefeitura de Araras e a Cetesb foram cobradas pela Justiça para que, após 60 dias da data da audiência realizada, verifiquem, em dias alternados, durante o horário de produção da Nestlé, a existência de poluição ambiental. Por meio de nota a empresa informou que apresentou à promotoria uma proposta de trabalho com medidas concretas de evolução para a fábrica, mostrando que está fazendo o possível para endereçar as questões de impacto ambiental, “em total respeito à população de Araras e dentro de seu compromisso com a sociedade e com o meio ambiente”, além de operar sob certificações internacionais e com práticas sustentáveis para garantir que suas operações não tragam impactos ao meio ambiente. (Ambiente Energia – 09.12.2017)
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Economia Brasileira
1 ICMS sobre diesel no Rio de Janeiro afeta sua própria logística
A alta carga tributária sobre os combustíveis no estado do Rio de Janeiro causou uma situação, no mínimo, insólita. Transportadores de combustíveis entraram em greve no Rio de Janeiro, com bloqueio dos acessos da Reduc, por causa da elevada alíquota do ICMS que incide sobre o produto, bem como sobre a gasolina. A greve, que também aconteceu em outros estados, já afeta o abastecimento na região metropolitana do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (8/12). A alta carga tributária sobre os combustíveis, especialmente o óleo diesel, afeta o custo do frete, entre outros pontos. No Rio de Janeiro, a alíquota de ICMS sobre os combustíveis é de 34%, reajustada no ano passado pelo governador Luiz Fernando Pezão por causa da crise financeira que assola o estado. A alta do ICMS foi uma das medidas para tentar reduzir a crise fiscal no estado. A greve acontece ao mesmo tempo que a Petrobras vem realizando sucessivos reajustes nos combustíveis, como forma de acompanhar a variação do preço do petróleo no mercado internacional. Para o próximo sábado (9/12), a estatal elevou os preços do óleo diesel em 3,6% e o da gasolina em 1,3% – embora a estatal já tenha promovido reduções dos preços ao longo dos últimos 30 dias. Ao mesmo tempo, a Petrobras já considera rever a metodologia de cálculo dos preços do GLP residencial diante de altas expressivas promovidas pela companhia nos últimos meses, acompanhando a variação do mercado internacional. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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2 Focus: Mercado vê inflação abaixo de 3% em 2017
Os economistas do mercado reduziram sua estimativa para a inflação pelo IPCA em 2017 e nos próximos 12 meses, segundo as medianas das projeções contempladas no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo BC. Para este ano, as apostas para a inflação foram reduzidas de 3,03% para 2,88%, abaixo do piso da meta para o calendário, de 3%. O centro da meta de inflação é 4,5%. Em 12 meses, a projeção para o avanço do IPCA passou de 3,96% para 3,91%. Para 2018, a estimativa foi mantida em 4,02% de aumento. Entre os economistas que mais acertam as projeções, grupo chamado de Top 5, a mediana de médio prazo para o aumento do IPCA de 2017 passou de 3,09% para 2,78%; no caso de 2018, porém, foi de 4,00% para 4,04%. Na sexta-feira passada, o IBGE informou que o IPCA desacelerou a alta para 0,28% em novembro, após marcar elevação de 0,42% um mês antes. As medianas das estimativas para o crescimento da economia tiveram uma nova rodada de ajustes para cima após o IBGE ter revisado positivamente os números do PIB dos primeiro e segundo trimestres deste ano. Assim, no Focus, as projeções passaram de expansão de 0,89% para 0,91% em 2017 e de avanço de 2,60% para 2,62% em 2018. Para a taxa básica de juros, Selic, no fim de 2018, as projeções foram mantidas em 7% pelos economistas em geral e 6,50% pelos Top 5. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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3 FGV: IGP-M avança 0,73% na primeira prévia de dezembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,73% na primeira prévia de dezembro, informou a FGV. Um mês antes, houve queda, de 0,02%. A apuração referente à primeira prévia do IGP-M de dezembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de novembro. Com peso de 60% nos IGPs, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,96% na primeira leitura de dezembro, invertendo a direção tomada um mês antes, de baixa de 0,09%. Entre os estágios, Bens Finais passaram de 0,19% para 0,47% de elevação entre um levantamento e outro, com influência do subgrupo alimentos processados (0,31% para 1,08%). O índice correspondente aos Bens Intermediários saiu de avanço de 1,70% para 1,47% e o índice referente a Matérias-Primas Brutas mudou de rumo, indo de recuo de 2,62% para elevação de 0,96%. Com 30% de peso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,30% na apuração inicial de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi positiva em 0,03%. Das oito classes de despesas avaliadas, sobressaíram Transportes (0,11% para 0,78%), com destaque para o item gasolina (0,51% para 2,97%). Representando os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi de 0,29% para 0,30% de alta entre a parcial de novembro para a de dezembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços aumentou 0,54% e aquele que representa o custo da Mão de Obra registrou incremento de 0,10%. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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4 IPCA: Alimentos, serviços e produtos industriais puxam o índice para baixo
O resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro mostrou um quadro inflacionário extremamente tranquilo, que vai além da deflação de alimentos. Com alta de 0,28%, inferior à menor das estimativas, de 0,31%, o indicador evidenciou pressões inflacionárias pouco disseminadas e uma evolução favorável dos preços de serviços e dos núcleos, as medidas que buscam eliminar reduzir a influência dos itens mais voláteis. Em 12 meses, a variação acumulado pelo IPCA subiu pouco, de 2,7% em outubro para 2,8% em novembro. Ela segue abaixo da meta de 4,5% e do piso do intervalo de tolerância, de 3%. A economista Basiliki Litvac, da MCM Consultores Associados, diz que o IPCA de novembro surpreendeu para baixo por causa do comportamento dos preços de alimentos, mas também devido a boas notícias no caso dos serviços e dos bens duráveis. Segundo ela, isso ajudou a derrubar o índice de difusão, que mede o percentual de itens em alta no mês. Esse indicador ficou em 46,4% em novembro, bastante inferior aos 56,6% de outubro, aos 57,1% de novembro do ano passado e aos 62,2% da média histórica, de acordo com a MCM. Mas os preços de bens industriais e de serviços também colaboraram para o recuo da inflação no período, nota ele. Nas contas de Oreng, os serviços responderam por 0,7 ponto do tombo de 3,5 pontos do IPCA, enquanto os bens industriais tiraram 0,9 ponto. Na ponta contrária, os preços administrados tiveram uma contribuição positiva de 0,6 ponto. Os preços de energia elétrica e dos combustíveis têm pressionado o IPCA. (Valor Econômico – 11.12.2017)
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5 FGV: Inflação pelo IPC-S avança em 5 das 7 capitais pesquisadas
A variação de 0,39% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da FGV, no período encerrado em 7 de dezembro, 0,03 ponto percentual acima da apuração anterior, teve a contribuição positiva de cinco das sete capitais pesquisadas pela fundação. Foram elas: Salvador (0,20% para 0,25% de uma semana para outra), Brasília (0,37% para 0,47%), Recife (0,14% para 0,20%), Rio de Janeiro (0,23% para 0,28%) e São Paulo (0,34% para 0,46%). As exceções ficaram por conta de Belo Horizonte (0,28% para 0,15%) e Porto Alegre (0,74% para 0,64%). (Valor Econômico – 11.12.2017)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$3,2950, com variação de +0,59% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,2820 — com variação de -0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h30 no valor de R$3,2855, variando -0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.12.2017 e 11.12.2017)
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Internacional
1 Bolívia: Morales lança oficialmente o Fórum Internacional de Etanol ‘Bolívia Semeando Energia’
O presidente boliviano Evo Morales, lançou oficialmente na noite de sexta-feira o Fórum Internacional de Etanol "Bolívia Semeando Energia" que se realizará na cidade de Santa Cruz entre 11 e 12 de dezembro com a presença de especialistas internacionais na produção de esse combustível. "As reuniões que tive com o setor privado de Santa Cruz são sempre para a Bolívia, eles não apenas pensam no setor de cana-de-açúcar ou no departamento de Santa Cruz e é por isso que é uma inauguração simbólica para segunda e terça-feira porque temos compromissos internacionais", explicou. o presidente em uma conferência de imprensa. Morales acompanhado pelos ministros de hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez e o governo, Carlos Romero, ponderaram a iniciativa do setor privado que, em aliança com o Estado, projeta a industrialização do etanol como biocombustível que será uma alternativa e eliminará a importação de gasolina . O presidente destacou a intenção do setor privado de investir 1.500 milhões de dólares para dobrar a produção de cana-de-açúcar para produzir álcool suficiente, quando misturado com gasolina permitirá a industrialização do biocombustível com maior índice de octanas e amigável ao meio ambiente devido às suas baixas emissões de carbono. Os países que confirmaram sua participação no evento com expositores internacionais são: México, Colômbia, Paraguai e Estados Unidos. (La Razón – Bolívia – 08/12/2017)
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2 Siemens Gamesa: Novos presidentes para Américas são nomeados
A Siemens Gamesa anunciou os novos presidentes para a região das Américas, divisão recém-criada na empresa, que passou a englobar América Latina e América do Norte, unidades de negócios que eram separadas até então. José Antonio Miranda, antes presidente da América Latina, passa a ocupar o cargo de presidente da área Onshore, posição antes gerenciada por Jacob Andersen, que saiu da companhia. Já Darnell Walker, que antes era presidente de Serviços na América do Norte, agora ocupa o cargo de presidente de Serviços nas Américas. Antes, quem gerenciava a área na América Latina era Leandro Nuñez, que sairá da companhia no próximo dia 31/12. (Brasil Energia – 08.12.2017)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 FRAGA NETO, Arminio; PINTO, Marcos Barbosa. “Volta ao passado ou passo para o futuro?”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 FRIAS, Maria Cristina, GUTIERREZ, Felipe; UTSUMI, Igor; MARTÍNEZ-VARGAS, Ivan. “Entrevista com Wilson Ferreira Júnior: ‘Privatização da Eletrobras junto de eleição não assusta investidor’”. Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de dezembro de 2017.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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