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IFE: nº 4.124 - 01 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL inicia novo projeto de P&D: “Avaliação do Programa de P&D Da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”
2 GESEL: Lançamento do livro “Políticas Públicas Para Redes Inteligentes”
3 Nova regra para nomeações em estatais é sancionada
4 Temer não veta artigos considerados "moralizadores"
5 Indicações no Setor Elétrico
6 Norma aperfeiçoa sistema de informações geográficas de distribuidoras
7 Abengoa: Aneel deverá recomendar caducidade das concessões em agosto
8 Conta Bandeiras vai repassar R$ 1.370.673,34 para distribuidoras
9 Aneel: aprovadas três audiências públicas para recebimento de contribuições
10 MCSD registra 100% de adimpência em maio
11 Indústria questiona custos crescentes da energia de reserva

Empresas
1 Conselho da Eletrobrás quer aporte mínimo de R$ 8 bi da União
2 Governo não venderá ativos da Eletrobras a qualquer preço, diz ministro
3 Eletrobras: Vicenti Falconi é indicado para presidir o conselho de administração
4 Após assumir hidrelétricas, aquisições voltam ao radar do grupo chinês CTG
5 Processo de recuperação judicial da Eneva, ex-MPX, é encerrado
6 Zimmermann mantido na Eletrosul
7 Tractebel dá posse ao novo presidente
8 Gustavo Sousa assume interinamente presidência da CPFL Renováveis

9 AES Brasil quer implantar 80 MW de sistemas de armazenamento até 2021

10 Light investe R$ 3,2 mi em projeto de eficiência da Fiocruz

11 Decreto prevê repasses à Light de recursos da CDE para a Olimpíada

12 Alubar tem como meta atender a 100 MWp em projetos por leilão

13 Coelba investirá R$ 3,4 mi em projetos socioculturais

Leilões
1 Cancelamento de leilão preocupa setor eólico
2 LER: Sobrecontratação de distribuidoras daria folga na oferta de energia
3 Leilão de reserva previsto para julho fica suspenso

4 MME negocia saída "amigável" com solares do LER 2014

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo e geração seguem estáveis em junho

Meio Ambiente
1 Entrevista com diretoras do Greenpeace que lutam contra instalação de Tapajós
2 Cteep realiza campanha de prevenção contra queimadas
3 MPF recomenda interdição de usina hidrelétrica de Pedra do Cavalo, na BA

Energias Renováveis
1 Potencial técnico de energia solar no país pode chegar a 30 mil GW
2 Mini e microgeração perto da marca de 30 MW
3 Absolar pede a MME contratação de 2 GW por ano

4 Estados trabalham para atrair projetos e cadeia de equipamentos solar

5 Arthur Haubenstock: inserção da energia solar nos Estados Unidos pode servir de exemplo para o Brasil

6 Fórum de secretários cria GT de energia solar

7 Trackers serão a tendência no país, avalia Nextracker

8 Leme projeta conquistar 20% de participação em consultoria para fonte solar

Gás e Termelétricas
1 MME: produção de gás cresce 5,97% em abril
2 Tarifa de gás natural cai 6,3% no Ceará

Economia Brasileira
1 Produção industrial fica estável em maio frente a abril
2 Confiança cresce nos setores de varejo e serviços em junho

3 CMN mantém meta de inflação em 4,5% em 2018
4 Inflação pelo IPC-S desacelera na quarta prévia de junho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina dá como superado o impasse sobre envio de gás boliviano
2 Argentina restringiu consumo de gás devido a baixos envios da Bolívia
3 México: Coahuila terá maior parque solar na América Latina
4 EDP admite atrasos no projeto eólico na Escócia
5 Rosatom quer investir US$ 1,3 bilhão em eólicas

Biblioteca Virtual do SEE
1 CHIARETTI, Daniela. “Entrevistas com Bunny McDiarmid e Jennifer Morgan (Greenpeace): ‘Mulheres dividem comando no Greenpeace’”. Valor Econômico. São Paulo, 1o de julho de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL inicia novo projeto de P&D: “Avaliação do Programa de P&D Da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”

Terá início nesta sexta-feira, dia 1º de julho, um novo projeto de P&D do GESEL, dentro do programa regulado pela Aneel. Este projeto será realizado em parceria com a EDP, AES, CPFL e ENERGISA. Intitulado “Avaliação do Programa de P&D Da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, o projeto tem como objetivo central estruturar uma nova avaliação formal do Programa de P&D da Aneel após 2008 e estudar e propor inovações que venham a contribuir para o aprimoramento deste importante Programa. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D regulado pela Aneel, estabelecido a partir da publicação da Lei nº. 9.991, de 24 de julho de 2000, apresenta-se como uma das principais fontes de recursos para aplicação em projetos de P&D e inovação no setor de energia elétrica do Brasil. Este Programa orienta e determina que as empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de todo o segmento produtivo de energia elétrica realizem investimentos mínimos anuais em projetos de P&D tendo mobilizado recursos, durante o período de 2000-2007, que permitiram a execução aproximadamente 3 mil projetos. Após ajustes nas regras do Programa entre 2008-2014 foram aplicados novos recursos em mais de 1,3 mil projetos. Tendo em vista este cenário, o atual projeto tratará de avaliar a) Os impactos qualitativos, econômicos e tecnológicos do Programa de P&D Aneel sobre o SEB; b) Os impactos do Programa sobre o setor acadêmico; c) Os impactos do Programa na oferta de bens e serviços para o setor elétrico; d) Avaliação preliminar do potencial de geração de valor total do Programa; e) Identificar melhores práticas globais (regulatórias e políticas) para otimizar geração de valor (custo efetividade) de programas de inovação; f) Propor recomendações e sugestões aplicáveis para o aumento da custo-efetividade do programa de P&D e inovação através da regulação e políticas públicas; g) Treinar as empresas de energia elétrica nos métodos e processos de Gestão do Processo de Inovação. Projeto terá duração de 24 meses e financiamento das empresas EDP (empresa proponente), AES, CPFL e ENERGISA. (GESEL-IE-UFRJ – 01.07.2016)

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2 GESEL: Lançamento do livro “Políticas Públicas Para Redes Inteligentes”

No mês de junho último foi concluído o projeto de P&D “Avaliação de Políticas e Ações de Incentivo às Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico: análise da experiência internacional e propostas para o Brasil”, vinculado ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel e feito pelo GESEL em parceria com a EDP. O projeto tratou da sistematização de forma hierarquizada das principais políticas de incentivos ao desenvolvimento de redes inteligentes, tendo como objetivo específico identificar as políticas mais “custo efetivas” aplicáveis ao Setor Elétrico Brasileiro. No contexto deste projeto, foi elaborado o livro “Políticas Públicas Para Redes Inteligentes”. O objetivo deste livro é examinar a dinâmica de inovações no setor elétrico, especialmente no âmbito de redes inteligentes, e a necessidade da elaboração políticas públicas para que tais inovações efetivamente ocorram. Para que esta análise fosse possível, além de argumentação teórica, foram apresentados estudos de casos do desenvolvimento de redes inteligentes em diversos países. O livro é composto de 12 capítulos. Em entrevista, Guilherme de Azevedo Dantas, Coordenador da área de Economia da Inovação no GESEL e organizador do livro, falou sobre as alterações necessárias nos arcabouços institucional e regulatório, e sobre o modelo elaborado para avaliar políticas e medidas de incentivos à inovações tecnológicas. Leia a entrevista e acesse o PDF do Livro no site do GESEL: http://gesel.ie.ufrj.br/ (GESEL-IE-UFRJ - 01.07.2016)

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3 Nova regra para nomeações em estatais é sancionada

O presidente interino Michel Temer sancionou ontem à noite o projeto de lei que estabelece novas regras para nomeação de diretores e conselheiros de estatais, aprovado na semana passada pelo Senado. A sanção, com dez vetos classificados como técnicos, será publicada na edição de hoje do "Diário Oficial da União", a partir de quando as novas regras entram em vigor. Temer não vetou os itens polêmicos e desistiu da solenidade que havia cogitado, para agradecer a base aliada pela aprovação da matéria, porque a redação final da lei dividiu os aliados da Câmara dos Deputados e do Senado. Uma cerimônia com parlamentares aliados chegou a ser programada para terça¬-feira no Palácio do Planalto. Com a sanção, Temer dará largada nas nomeações para cargos nas estatais. Encabeça a fila a indicação do presidente da CPFL, Wilson Ferreira, para a presidência da Eletrobras, um nome essencialmente técnico. Mas, na sequência, há indicações técnicas, apadrinhadas por políticos, especialmente senadores ¬ junto aos quais, Temer busca votos para confirmar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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4 Temer não veta artigos considerados "moralizadores"

Diante do acirramento da base, presidente interino Michel Temer não vetou os artigos considerados "moralizadores" para a nomeação nas empresas, como a proibição de que parlamentares, dirigentes partidários, sindicais, ou com cargos políticos ocupassem diretorias ou integrassem conselhos das estatais. Decidiu deixar que, se necessário, o Legislativo altere a lei mais adiante. Na semana passada, os senadores restituíram o texto original, de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB¬CE), que proíbe a indicação para diretorias ou conselhos de estatais de dirigentes partidários ou de políticos que tivessem disputado eleições nos 36 meses anteriores à nomeação. Os deputados haviam "afrouxado" essa regra, mas os senadores resgataram a versão original. O próprio Temer classifica como "moralizadoras" as novas regras, conforme referiu-¬se à nova lei no discurso aos empresários, na manhã de ontem no Planalto. "Quando foi para a Câmara dos Deputados o projeto referente, vamos dizer assim, à moralização administrativa das direções das estatais, nós pedimos aos companheiros da Câmara que aprovassem logo aquela matéria". Um dos vetos ¬ considerado "técnico" pela assessoria jurídica da Casa Civil ¬ será ao artigo que dispõe sobre a responsabilidade dos conselheiros em votações do conselho de administração. O texto vetado dava margem à interpretação de que todos podem ser responsabilizados pelas decisões do colegiado, até mesmo os votos vencidos. Para nomeação de diretor-¬presidente, diretor¬-geral, diretores e integrantes dos conselhos das estatais, a nova lei exige o mínimo de dez anos na área de atuação da empresa ou conexa, ou mínimo de quatro anos ocupando cargos de chefia na área. O atual diretor-¬presidente dos Correios, Guilherme Campos ¬ que era o presidente em exercício do PSD ¬ pode ser nomeado porque a lei não havia sido aprovada, numa combinação de Temer com o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab (PSD). A lei proíbe a nomeação de representantes de órgão regulador do setor, de ministros, secretários de Estados e de municípios, parlamentares federais, estaduais ou vereadores, dirigentes de partidos políticos, funcionários de organizações sindicais, ou de qualquer pessoa com conflitos de interesses. As regras valem a partir da sanção e não atingem quem já ocupa os postos. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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5 Indicações no Setor Elétrico

No setor elétrico, o senador Romário (PSB¬RJ) pode indicar o futuro presidente de Furnas. O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM, deverá indicar o presidente de Itaipu, mas Temer também cogita indicar o ex¬presidente da Federação das Indústrias do Paraná Rodrigo Rocha Loures. Numa disputa acirrada por Itaipu, o deputado federal Abelardo Lupion (DEM¬PR) também cobiça o comando da estatal. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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6 Norma aperfeiçoa sistema de informações geográficas de distribuidoras

A Aneel aperfeiçoou os procedimentos relacionados ao Sistema de Informação Geográfica Regulatório, para permitir o uso efetivo das informações incluídas pelas distribuidoras nos processos institucionais da autarquia. O SIG-R é composto pela Base de Dados Geográfica da Distribuidora – BDGD e pelo conteúdo do Dicionário de Dados Aneel – DDA. A base de dados da distribuição já é usada de forma complementar pela agência reguladora nos processos regulatório e tarifário, mas a ideia é de que ela passe a subsidiar de fato esses processos. Em 2008, a resolução 345 determinou a implantação pelas empresas do sistema de informações geográficas com parâmetros elétricos, estruturais e de topologia dos sistemas de distribuição de alta, média e baixa tensão e imformações dos acessantes. Esses dados estariam vinculados aos sistemas de controle patrimonial e registros contábeis da distribuidora. Em 2009, a 345 foi revogada pela resolução 395, mas o sistema foi mantido. A implantação de sistemas de levantamento geográfico de ativos e acessantes resultou no crescimento do uso das informações geográficas nas empresas e teve impactos positivos no controle de ativos e de usuários do sistema de distribuição, além da melhoria dos processos relacionados às áreas de planejamento, engenharia, operação e manutenção. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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7 Abengoa: Aneel deverá recomendar caducidade das concessões em agosto

A Aneel deverá recomendar em agosto ao MME a caducidade das concessões da Abengoa. Em 28 de junho, a Aneel aprovou um termo de intimação dando um prazo de 15 dias para que o empreendedor se reporte ao relatório de falhas e transgressões. A Abengoa tem sete empreendimentos em operação e nove em construção. Desses nove, seis estão atrasados e três nem começaram a ser estruturados. André Pepitone, diretor da Aneel, disse ainda que a agência prima por uma solução de mercado. "Se em algum momento houver uma sinalização de mercado, que tenha algum grupo com capacidade financeira e técnica de desenvolver essas nove linhas, podemos interromper o processo do termo de intimação que gera o processo de caducidade", explicou Pepitone. O diretor da Aneel comentou ainda sobre o fato da agência ter negado o pedido de postergação na construção de parques solares do Leilão de Reserva de 2014. De acordo com o executivo, as condições estavam postas na época do leilão e, mesmo assim, houve deságio de 17% no certame. Para ele, os investidores deveriam ter feito umhedge das operações, sabendo que a maior parte do investimento seria feita em dólar. "Não houve nenhum fato que justificasse a postergação", declarou. Ele disse ainda que deverá ser colocado em breve na reunião da diretoria o processo para abertura de um P&D Estratégico de Armazenamento de Energia. O processo está com o diretor Reive Barros, que vai analisá-lo e submeter ao colegiado. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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8 Conta Bandeiras vai repassar R$ 1.370.673,34 para distribuidoras

A Aneel fixou nesta segunda-feira, 30 de junho, os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, para a liquidação das operações do mercado de curto prazo referentes à contabilização de maio de 2016. Os valores somam R$ 1.370.673,34 e deverão ser repassados para as distribuidoras nas contas correntes vinculadas às liquidações do MCP até o próximo 6 de julho, após o rateio da eventual inadimplência, devendo o valor definitivo ser aprovado pela Aneel. A Celpa vai receber o maior valor, de R$ 485.392,73. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)


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9 Aneel: aprovadas três audiências públicas para recebimento de contribuições

A diretoria da Aneel aprovou, em 28 de junho, durante reunião colegiada, três audiências públicas para recebimento de contribuições da sociedade e agentes interessados. As sugestões encaminhadas serão avaliadas pelas áreas técnicas da Agência para elaboração de propostas de normas e regulamentos. As audiências são: 1) Nº 40/2016 , de 30 de junho a 29 de agosto. Assunto: discutir o estabelecimento de limites de continuidade e compensação para centrais geradoras conectadas nas redes de distribuição de energia elétrica. A proposta é aplicar para as centrais geradoras a mesma regra existente no Módulo 8 do PRODIST empregada para as unidades consumidoras. 2) Nº 42/2016, de 30 de junho a 29 de julho. Assunto: aprimorar as Regras de Comercialização de Energia Elétrica do processo de Reconciliação Quadrienal de CER associados à fonte de geração eólica. 3) Nº 41/2016, de 30 de junho a 28 de agosto. Assunto: aprimoramento da proposta de regulamento referente aos procedimentos e requisitos referentes ao SMF para unidades conectadas a distribuidoras. (Aneel – 01.07.2016)

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10 MCSD registra 100% de adimpência em maio

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits relativa ao mês de maio de 2016. A operação envolveu R$ 130.911.769,06 e contou com 100% de adimplência; 50 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 35 devedores e 15 credores. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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11 Indústria questiona custos crescentes da energia de reserva

A necessidade de contratação de energia de reserva para garantir a segurança do sistema não é consenso entre os agentes do setor elétrico. Enquanto geradores de fonte alternativa defendem a realização de certames periódicos, grandes consumidores industriais apontam o custo crescente desses contratos. Estimativas feitas pela Abrace, a partir de informações disponíveis de todos os leilões realizados nos últimos anos, mostram que ao fim de 2016 a energia de reserva vai somar 2,7 GWme a um custo fixo de R$ 4,52 bi. Ao término de 2019, serão em torno de 4,0 GWme, com custo fixo de aproximadamente R$ 8,59 bi, sem considerar a contratação de Angra 3 nessa modalidade, que tem custo anual estimado de R$ 2,2 bi. Em carta enviada no último dia 8 de junho ao ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o presidente executivo interino da associação, Luciano Pacheco Santos, defende que o governo discuta com a sociedade brasileira “a real necessidade da realização de novos leilões” de reserva, do ponto de vista do custo-benefício. Pacheco afirma que os custos fixos do leilões já realizados deve superar R$ 10 bi/ano. A Abrace também solicita que os atuais contratos de compra de energia no ambiente regulado por disponibilidade “não sejam incorporados à Energia de Reserva dado o grande potencial de distorção e a falta de isonomia entre os ambientes livre e cativo”. Coelho confirmou o cancelamento do LER marcado para o próximo dia 29 de julho. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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Empresas

1 Conselho da Eletrobrás quer aporte mínimo de R$ 8 bi da União

A Eletrobrás reapresentou na quarta-feira, 29, a proposta para a assembleia geral extraordinária marcada para 22 de julho, na qual votará um aporte mínimo da União no valor de R$ 8 bi para 2016. Até então, a estatal de energia pedia um aporte de R$ 7 bi. No documento, o conselho de administração da estatal pede a aprovação de "providências imediatas" para subscrição e integralização, em moeda nacional, até o final de 2016, de aumento de capital nas distribuidoras que tiverem a prorrogação de suas concessões aprovadas. Na semana passada, o governo interino de Michel Temer publicou uma nova MP voltada para o setor elétrico. Dentre as determinações do novo texto, o governo limita a R$ 3,5 bi o valor do aporte que a União poderá fazer à empresa até 2017 para cobrir gastos com combustível. Os repasses, segundo a MP, estão "sujeitos à disponibilidade orçamentária e financeira". O montante para o socorro das distribuidoras da Eletrobrás definido na MP é bem inferior ao valor que estava previsto na MP anterior, de quase R$ 10 bi. O documento apresentado ontem, com mais de 1 mil páginas, também inclui para votação na assembleia a indicação do governo de Wilson Ferreira Junior, atual presidente da CPFL Energia, para a presidência da estatal, e Vicente Falconi para a presidência do conselho de administração. (O Estado de São Paulo – 30.06.2016)

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2 Governo não venderá ativos da Eletrobras a qualquer preço, diz ministro

Apesar da necessidade de devolver a liquidez para que a Eletrobras volte a investir em projetos e toque o processo de desinvestimento de parte dos ativos, o governo federal não venderá esses ativos a qualquer preço. O ministro Fernando Bezerra Filho confirmou que o processo de desinvestimento será comandado pelo professor Vicente Falconi, que deverá ser confirmado na diretoria da holding na próxima assembleia geral, no dia 22 de julho. Para o ministro, está mais do que evidente que alguns ativos terão mesmo que ser desmotivados, “mas com a lógica da desmobilização. Nós não vamos vender a qualquer custo os ativos da Eletrobras, até para que não reste nenhuma dívida relativa a esses ativos. Mas evidentemente que do tamanho que ela está não pode ficar”, afirmou. Ao admitir que levantamentos apontam para uma receita proveniente desta desmobilização de ativos de R$ 20 bi, Bezerra Filho adiantou que o processo terá início pelos ativos de alienação. Levantamentos indicam que podem ser arrecadados até R$ 20 bi e vai começar “pelas distribuidoras”. O ministro informou que o governo federal deverá promover apenas um leilão de energia. Ele disse que o primeiro Leilão de Energia de Reserva, previsto para 29 de julho, será cancelado. Para este leilão, a EPE já havia cadastrado 428 projetos que representavam 10.195 megawatts de potência instalada. Em consequência, o leilão previsto para outubro deverá ocorrer “um pouco maior”, especificou. Na avaliação do ministro, o governo tem que solucionar, primeiro, um grande problema envolvendo a questão da sobrecontratação. Neste sentido, a EPE e técnicos do ministério estudam a melhor forma de realizar a licitação, que, no entanto, ainda não está definida se será de reserva. O ministro disse, ainda, que o MME está atento à curva de crescimento da demanda de energia, mas que o governo fará isso com calma. (Agência Brasil – 30.06.2016)

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3 Eletrobras: Vicenti Falconi é indicado para presidir o conselho de administração

O MME indicou Vicenti Falconi Campos para presidente do conselho de administração da Eletrobras. Ele deve substituir Wagner Bittencourt de Oliveira, após a eleição durante a Assembleia Geral Extraordinária dos acionistas convocada para o próximo dia 22 de julho. Também foram indicados como novos membros do conselho, Rodrigo Pereira de Mello e Wilson Ferreira Junior, que também assumirá o cargo de diretor presidente da Eletrobras. "Estamos formatando a diretoria que o acompanhará. Alguns sinais de governança que nós queremos adotar no sistema Eletrobras já ficaram bem claros na MP 735 e em outras que estamos adotando", disse o ministro Fernando Coelho Filho, após participar da abertura do Brasil Solar Power em 30 de junho, no Rio de Janeiro. Ele voltou a dizer que a Eletrobras terá que vender alguns ativos, primeiramente as distribuidoras e também SPEs para que ela volte a ter liquidez e possa financiar projetos em andamento. "Haverá uma lógica da desmobilização. Não vamos vender a qualquer custo os ativos da Eletrobras para que não reste à Eletrobras uma dívida em nenhum ativo. Mas, certamente, do tamanho que a empresa está não pode ficar", avaliou. O primeiro ativo da companhia a ser vendido será a distribuidora Celg-D, cujo leilão está marcado para o dia 19 de agosto. Segundo ele, alguns levantamentos apontam que a Eletrobras pode levantar cerca de R$ 20 bi com a venda de ativos. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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4 Após assumir hidrelétricas, aquisições voltam ao radar do grupo chinês CTG

Concluída a transição da operação das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, a China Three Gorges (CTG) poderá agora voltar as atenções ao mercado brasileiro e avalia diversas oportunidades de fusões e aquisições, afirmou Li Yinsheng, presidente da CTG Brasil. Até então, o foco da dona de Três Gargantas, maior UHE do mundo, era concluir a transição nas duas usinas, arrematadas no leilão de relicitação, em novembro, com pagamento de R$ 13,5 bi em bônus da outorga. Nesses seis meses, a CTG avaliou as condições das usinas e "trabalhou duro" em um plano de melhorias. Ainda não foi definido um valor desses investimentos em manutenção e modernização. A hidrelétrica Ilha Solteira tem 3,4 mil MW e Jupiá tem 1,5 mil MW. Com as aquisições, a CTG saltou para a posição de segunda maior geradora privada do país. No mundo, a chinesa lidera em geração de energia pela fonte hídrica. Além disso, a companhia ainda estuda projetos de "greenfield". Os projetos de energia nova, porém, podem ter que esperar. Segundo o executivo, o processo de transição do controle das usinas tem sido bem sucedido. Nos últimos seis meses, a CTG trabalhou com a Cesp, em um esforço de adaptação para tornar o processo "o mais suave possível". A companhia chinesa ofereceu aos funcionários da Cesp a manutenção de seus cargos nas usinas, proposta aceita por 84% deles, disse Yinsheng. A CTG Brasil vê "boas oportunidades" para compra de ativos no mercado brasileiro hoje, mas Yinsheng evita falar que o mercado está "barato". Yinsheng confirmou que os sócios da hidrelétrica Santo Antonio foram à China em busca de compradores para a usina, mas disse que nada foi concluído ainda. Questionado sobre outras oportunidades no mercado, como uma participação na hidrelétrica Belo Monte, as usinas da Duke Energy, ou as participações minoritárias da Eletrobras, Yinsheng disse que não há acordo ou negociação avançada nesse momento para nenhum desses ativos, mas todos são avaliados por sua equipe. Sobre as participações da Eletrobras nas SPEs, Yinsheng disse que "pode ser uma opção". Ele aposta também em ativos de energia eólica, mas diz não ter ainda decisão sobre uma possível participação em leilão neste ano. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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5 Processo de recuperação judicial da Eneva, ex-MPX, é encerrado

Saiu na coluna de Ancelmo Gois: “O juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, encerrou o processo de recuperação judicial da Eneva, ex-MPX, de Eike Batista. Em pouco mais de um ano, a empresa pagou a credores trabalhistas, empresários e a maioria dos credores sem garantia real que tinham até R$ 250 mil para receber”. (O Globo – 30.06.2016)

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6 Zimmermann mantido na Eletrosul

Saiu na coluna de Ancelmo Gois: “O Conselho da Eletrosul vetou a volta de Djalma Berger, irmão do senador Dário Berger, ao comando da estatal. Manteve no cargo Márcio Zimmermann, ex-ministro de Minas e Energia, indicado por Dilma”. (O Globo – 30.06.2016)

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7 Tractebel dá posse ao novo presidente

O presidente do conselho de administração da Tractebel Energia, Maurício Bähr, deu posse nesta quinta-feira, 30 de junho, ao economista Eduardo Sattamini, como diretor presidente da companhia, e ao novo diretor de geração, José Laydner. No discurso, Bähr reconheceu o legado de Manoel Zaroni, que por 17 anos ocupou o cargo de presidente, e disse que Sattamini, no grupo desde 2000, está preparado para sucedê-lo e também para as mudanças estruturais que o grupo e o mercado de energia estão passando no mundo. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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8 Gustavo Sousa assume interinamente presidência da CPFL Renováveis

O conselho de administração da CPFL Renováveis designou Gustavo Sousa, atual diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, para exercer temporariamente as funções do cargo do diretor presidente. O executivo assume no lugar de André Dorf, que renunciou ao cargo, para comandar a CPFL Energia no lugar de Wilson Ferreira Jr, que vai para a Eletrobras. Sousa é diretor Financeiro há quatro meses e é formado em Administração de Empresas pela UFRN, com MBA em Administração Financeira pela FGV, MBA no Programa Executivo da Columbia Business School de Nova York e mestrado em Gestão Econômica de Negócios pela UnB. O conselho de administração agradeceu a Dorf pela dedicação e contribuição à companhia e desejou sucesso a Sousa. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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9 AES Brasil quer implantar 80 MW de sistemas de armazenamento até 2021

A AES Brasil, por meio da AES Tietê, implantar mais de 80 MW de sistemas de armazenamento de energia com baterias de lítio. Segundo o presidente da companhia, Julian Nebreda., no Brasil há oportunidades entre 500 MW e 600 MW para instalação dos sistemas modulares de baterias de lítio, nas três aplicações principais: para suprir o período de intermitência dos sistemas eólicos, para proteger sobrecargas em linhas de transmissão e para uso nos horários de ponta para baixar as curvas de pico de energia. Uma primeira proposta já foi apresentada para aprovação da ONS para implantação de sistema de 21 MW em Santarém-PA, em linha de transmissão que atende área industrial que apresenta instabilidade em certo período do dia. “A intenção é usar as baterias para garantir segurança energética para esse grupo de indústrias, substituindo geradores a diesel”, afirmou o presidente da AES Tietê, Ìtalo Freitas. Aprovado o projeto, ele servirá como experiência em escala real para a difusão dos negócios da área. Segundo Freitas, há mais dois projetos em elaboração, para substituição de usinas a diesel em linhas de transmissão em locais distantes. Ainda no segundo semestre, um sistema piloto de 200 kW, na UHE Bariri, vai entrar em operação. De acordo com Freitas, a ideia aí será, além de testar as baterias, poder desenvolver e homologar fornecedores locais para a planejada futura montagem das baterias no Brasil. Apesar das células de lítio serem importadas, vários componentes, desde inversores até os contêineres, têm fabricação nacional. De acordo com Freitas, um potencial muito grande em transmissão é para evitar investimentos em linhas paralelas quando há sobrecarga de um determinado ponto. Isso pode evitar ou postergar o investimento em uma nova linha paralela. Além do uso para correções no sistemas interligados de GTD, o propósito é também atender sistemas específicos para indústria, com em mineradoras que têm problemas de frequência e tensão em grandes equipamentos, em redundância para data centers, microgrids, para horários de ponta ou segurança energética. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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10 Light investe R$ 3,2 mi em projeto de eficiência da Fiocruz

A unidade de produção de medicamentos da Fiocruz no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro (RJ), renovou seu sistema de climatização para reduzir a demanda por energia elétrica nos horários de ponta. Orçado em R$ 3,2 mi, o projeto foi custeado pela Light por meio do programa de eficiência energética da distribuidora. O objetivo da Fiocruz era modernizar e automatizar a central de água gelada de Farmanguinhos, como é chamada a fábrica, ao longo de um ano. Para isso, foi instalado um tanque termoacumulador e um resfriador de líquido (chiller). Com o uso mais eficiente da energia, o custo da produção de medicamentos da unidade deve cair, de acordo com a Light. Farmanguinhos é o maior laboratório farmacêutico vinculado ao Ministério da Saúde, produzindo mais de 1 bilhão de medicamentos por ano para atender demandas dentro e fora do Brasil. A proposta de Farmanguinhos foi selecionada na primeira chamada pública de projetos de eficiência energética (PEE) da Light, realizada em 2014. O projeto foi iniciado em abril de 2015. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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11 Decreto prevê repasses à Light de recursos da CDE para a Olimpíada

O governo alterou o decreto 7.891, que aumentou as atribuições da CDE, para incluir a previsão de pagamento à Light dos custos com a realização de obras de distribuição definidas pela Autoridade Pública Olímpica para a Olimpíada do Rio de Janeiro. O Decreto 8.792, publicado nesta quinta-feira, 30 de junho, no Diário Oficial da União, também prevê que a CDE vai cobrir os custos com prestação de serviços, fornecimento de equipamentos e materiais para atendimento aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. As obras foram contratadas pela distribuidora e serão pagas com recursos do orçamento do Ministério do Esporte. Como se trata de situação excepcional, o pagamento foi incluído como rubrica de despesa do fundo setorial, forma legal encontrada pelo Ministério de Minas e Energia para repassar os recursos à Light. Segundo o MME, o decreto apenas oficializa esse repasse. Todos os gastos da distribuidora serão fiscalizados e homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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12 Alubar tem como meta atender a 100 MWp em projetos por leilão

A Alubar, empresa que possui atuação tradicional em linhas de transmissão, quer surfar na onda da expansão solar. A companhia tem como meta atender a uma demanda de projetos que juntos somam 100 MWp de capacidade instalada em cada um dos leilões de energia solar fotovoltaica já negociados como um sub epecista, aquele que fornece os serviços e equipamentos à exceção dos painéis, inversores e estruturas. De acordo com o gerente de negócios em energia renovável da empresa, Newton Santos, a companhia está otimista com o mercado nacional. Ele afirma que a meta da Alubar é de ter uma pequena participação nesse mercado, até porque ainda há uma curva de aprendizado a ser desenvolvida pelo fato de ser um segmento novo no país. “Vimos as dificuldades e problemas que a fonte eólica vivenciou no passado e, analogamente, vemos que a solar veio para ficar e na nossa opinião os percalços que temos para a fonte são questões naturais de um novo mercado que com a curva de aprendizado serão resolvidas, e a isso soma-se o interesse que temos visto do governo em incentivar a fonte”, comentou o executivo durante a primeira edição da Brasil Solar Power, realizada no Rio de Janeiro. A Alubar não revela números, mas afirma que negocia pré contratos com potenciais clientes como epecista. Segundo Santos, a meta de trabalho da empresa deverá ficar em cerca de 2 a 3 projetos considerando que esses tenham o máximo de 30 MW. “Há esses acordos em grau de maturidade avançado”, resumiu. “Queremos um crescimento sustentável”, definiu. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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13 Coelba investirá R$ 3,4 mi em projetos socioculturais

A Coelba (BA) investirá neste ano R$ 3,4 mi no patrocínio a 15 projetos socioculturais, escolhidos por processo seletivo. A Coelba recebeu cerca de 460 propostas de patrocínios. Os projetos selecionados estão nos segmentos de Educação, Cultura, Sustentabilidade e Economia Criativa e abrangem diversas regiões da Bahia. Destes, sete receberão incentivos através do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural - FazCultura. Todos os projetos selecionados estão alinhados à estratégia de atuação da empresa e do Grupo Neoenergia de incentivo à valorização da cultura, educação, inclusão social e disseminação de valores socioambientais em contribuição ao desenvolvimento sustentável da região. No segmento Educação, foram selecionados os projetos Festa Literária de Cachoeira (Flica), Ecoteca, Concurso de Redação e Desenho da Abracopel e Multiplicadores de Cultura; já no segmento Cultura, foram selecionados os projetos Música no Parque, Inauguração da Nova Concha Acústica do Teatro Castro Alves, Trilha de Reis, Recuperação do Centro Histórico de Palmeiras e Mutirão Mete a Mão; na área de Sustentabilidade, os projetos contemplados foram Virada Sustentável, o Agenda Bahia e o XVIII Encontro Nacional do Comitê de Bacias Hidrográficas; e em Economia Criativa e Qualificação Profissional, os projetos Bahia Revoluções Criativas, Alô Pelô e Lab Y. A avaliação, seleção e classificação das propostas levou em consideração seis critérios básicos: Aderência à estratégia de negócio; aderência às práticas sustentáveis; valorização da identidade cultural; democratização e acessibilidade; inovação social e disseminação dos valores do Grupo Neoenergia. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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Leilões

1 Cancelamento de leilão preocupa setor eólico

A desistência do governo federal de realizar um leilão em julho para fotovoltaicas e PCHs preocupa não só os investidores dessas fontes como também os empreendedores e indústria do setor eólico. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, o esperado é que ocorra apenas mais um leilão neste ano, mas ainda não se sabe quais fontes participarão, nem qual modelo de concorrência será adotado.A princípio, o leilão marcado para outubro seria destinado a contratação de eólicas e solar. “A priori, sobra o leilão de eólica, o reserva de outubro. Não será atrelado às distribuidoras mas, se houver um excesso de energia no mercado pode ser que ocorra o cancelamento total dos leilões neste ano”, comenta o CEO da Voltalia, Robert Klein. Por um lado, a indústria de pequenas centrais está sufocada com pedidos pequenos e espaçados ao longo dos últimos anos e a solar ainda está em formação - com uma capacidade de 2,6 GW contratados em dois anos, mas usinas do primeiro leilão já sinalizando atrasos -, precisando, portanto de sinalização de demanda. Por outro, a indústria eólica está estabelecida e madura, com uma capacidade produtiva de aproximadamente 4 GW, uma cadeia de fornecedores sólida que já atingiu o último estágio de nacionalização dos equipamentos e expectativa de gerar 50 mil empregos neste ano, quando deve adicionar 2 GW. À sua maneira, as fontes precisam dos leilões, cuja realização é atualmente uma dúvida. No caso da solar a necessidade é de firmar uma indústria que mal começou e já enfrenta contratempos. No da eólica a questão é outra: “o que preocupa é que há uma cadeia de fornecedores, desenvolvedores e investidores que se criou no Brasil, muitos projetos esperando e se não há contratação neste ano, pode haver dificuldade para manter a indústria eólica. Devemos tomar cuidado com uma política de stop and go, que sai muito cara para todo mundo”, explica Klein. O argumento do governo para o adiamento é o de arrumação do setor. Os nomes à frente da Eletrobras e da EPE, Wilson Ferreria Jr e Luiz Augusto Barroso, respectivamente. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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2 LER: Sobrecontratação de distribuidoras daria folga na oferta de energia

A desistência do governo federal de realizar um leilão em julho para fotovoltaicas e PCHs preocupa não só os investidores dessas fontes como também os empreendedores e indústria do setor eólico. Além disso, há a questão da sobrecontratação das distribuidoras, que daria uma folga na oferta de energia para os próximos anos. Embora nos leilões de reserva a energia não seja negociada diretamente com as distribuidoras, o preço dos contratos são rateados entre os consumidores através da Coner. A preocupação do ponto de vista do governo também é, portanto, conter o aumento das tarifas de energia. Principalmente diante do desafio de manter a inflação dentro da meta de 4,5% neste e no próximo ano. Do lado dos empreendedores eólicos, os argumento para a manutenção da contratação da fonte, que em 2015 já negociou um volume abaixo da média anual (foram 1.177 MW), não se limitam à manter um volume constante de pedidos para a indústria. Entidades que representam o setor contrataram consultorias bastante conhecidas para mensurar qual é a real sobra de energia no sistema e mostrar a necessidade de contratar energia para dar segurança ao fornecimento. A tese é de que a sobra é mais contratual do que física e que a negociação de energia para daqui a três anos pode ser necessária para acompanhar uma retomada do crescimento. “Não acredito que teremos um arrefecimento da indústria eólica. Os leiloes contratam três cinco anos à frente e certamente nesse período vamos precisar de energia para o desenvolvimento. Preocupa quando retomarmos o desenvolvimento. A3 e A5 tem que ser feitos, legalmente. E as distribuidoras vão contratar porque enxergam algum crescimento”, projeta o presidente da Chesf, José Carlos de Miranda Farias. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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3 Leilão de reserva previsto para julho fica suspenso

O leilão de reserva previsto para julho que negociaria energia de usinas solares e de pequenas centrais hidrelétricas será adiado indefinidamente ou até mesmo cancelado, segundo disse nesta quinta-feira (30/6) o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. De acordo com o ministro, a negociação será feita possivelmente em outubro, com uma oferta maior de energia, para que o governo possa dar um "freio de arrumação" no setor elétrico. Neste caso, se houver um só leilão de reserva, na prática, o de julho estaria cancelado. No leilão de outubro a ideia inicial era a de negociar a energia de usinas eólicas e solares. O leilão de reserva é realizado para que o governo contrate energia diretamente dos geradores, como forma de gerar um estoque extra de energia, sem passar pelas distribuidoras. Como o governo pretende reavaliar o setor elétrico, solucionando problemas como o da sobrecontratação de energia, existe até a possibilidade do leilão de outubro ser feito em outra modalidade, sem ser de reserva. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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4 MME negocia saída "amigável" com solares do LER 2014

O MME iniciou negociações com os vencedores fotovoltaicos do leilão de energia de reserva de 2014, para chegar a um acordo sobre a concessão dos projetos, cuja postergação por dois anos foi negada pela Aneel. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Eduardo Azevedo, preferiu não dar detalhes sobre o possível acordo, mas uma fonte de uma das empresas em questão comentou que, entre as discussões, é possível que o MME corte parte das multas cabíveis, caso os empreendedores decidam de fato devolver a concessão. "Outra possibilidade, caso os investidores ainda queiram manter os projetos, seria negociar um prazo maior para a entrada em operação", comentou a fonte, que preferiu não ser identificada. Apesar de o pedido de adiamento ter sido negado na Aneel, o entendimento é de que agora a negociação é direta com o poder concedente. A Aneel tende a se ater à regra literal, mas o MME tem a prerrogativa de negociar a entrada em operação das usinas, já que a energia do LER é contratada pela União - e rateada entre todos os consumidores - e não com as distribuidoras. A solução seria possível considerando que o país passa por um momento de sobrecontratação e, portanto, a postergação não representaria prejuízos para os consumidores. "A Absolar entende que é importante que seja buscada essa solução amigável entre os investidores e o governo já que é um volume importante de investimentos. Não apenas por causa do desenvolvimento da fonte, mas também da cadeia produtiva, pois representa demanda para os produtores de equipamentos", comentou o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo e geração seguem estáveis em junho

O consumo e a geração de energia elétrica permaneceram em níveis praticamente estáveis em junho. Entre os dias 1º e 28 do mês, o volume subiu apenas 0,4% frente ao mesmo período de 2015, totalizando 57.539 MW médios consumidos e 59.639 MW médios gerados, de acordo com levantamento da CCEE. Com relação à demanda por energia, houve queda de 1,9% no mercado regulado e aumento de 7,1% no livre — impulsionado pela grande migração de empresas. Os segmentos de comércio, manufaturados diversos e indústria alimentícia tiveram as maiores taxas de elevação de consumo, de 30,7%, 22,5% e 22%, respectivamente. Já a indústria de extração de minerais metálicos (21,6%), o setor de transportes (3,4%) e de telecomunicações (0,6%) demandaram menos energia elétrica em junho, segundo a entidade. Estima-se que as hidrelétricas integrantes do MRE gerem, até a última semana de junho, o equivalente a 89,7% de suas garantias físicas, ou 45.032 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi de 88%. Mais uma vez, o destaque ficou para as eólicas, que geraram um volume 54,5% superior na comparação anual. Também em junho, as hidrelétricas e PCHs produziram 44.279 MW médios, o que representa 74,2% do total entregue ao SIN e, ainda, um crescimento de 13,8% frente a 2015. Por outro lado, a energia gerada pelas termelétricas caiu 35,3% no mês, refletindo a queda da produção de usinas movidas a óleo, de 81,4%, a gás, 53,4%, e também as que rodam no modelo bicombustível, 50,1%. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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Meio Ambiente

1 Entrevista com diretoras do Greenpeace que lutam contra instalação de Tapajós

O Greenpeace escolheu duas mulheres para dividir a direção executiva- a americana Jennifer Morgan e a neozelandesa Ann Mary McDiarmid. Bunny, como McDiarmid é conhecida, chega ao Brasil domingo para fortalecer a luta contra a instalação das UHEs do Tapajós, que a ONG internacional elegeu como prioridade ao lado da proteção do Ártico. São Luiz do Tapajós é a maior aposta energética do governo para os próximos dez anos, a maior usina na Amazônia depois de Belo Monte. A previsão é que a capacidade instalada da UHE seja de 8.040 MW com investimentos de R$ 30 bi. Bunny deve se encontrar com lideranças dos índios mundurukus de Sawré Muybu, a 20 km, em linha reta, de onde ficaria a barragem de São Luiz. Ali vivem 260 indígenas. É o epicentro da queda de braço entre o governo brasileiro desde a gestão Lula e muitos dos cerca de 10 mil mundurukus que estão espalhados pela calha do Tapajós, e se sentem ameaçados pelos planos de construção de usinas na região. Os mundurukus pediram ajuda ao Greenpeace para fazer com que o governo desista do projeto. Nos últimos anos a ONG reuniu especialistas para avaliar o Estudo de Impacto Ambiental e tem ajudado os índios a autodemarcarem a terra indígena Sawré Muybu, de 178 mil hectares. A Constituição veda a remoção de índios de suas terras, salvo em catástrofes ou epidemias que ameacem a população. Hidrelétricas não estão previstas no texto. Outra investida da campanha global do Greenpeace tem sido convencer, no mundo, empresas que fornecem turbinas e equipamentos para hidrelétricas a não trabalharem com o projeto de São Luiz do Tapajós. Em abril, ativistas da ONG na Alemanha fizeram uma ação diante da sede da Siemens, em Munique, pedindo à empresa que não venda equipamentos para a usina e "não se envolva com a destruição do coração da Amazônia", segundo disse um dos ambientalistas na ocasião. "Estamos fazendo esta campanha global porque se trata de um problema global", disse Bunny. "Não há limites para os impactos causados pela destruição da Amazônia." Estará também em Brasília para reunião com o ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho e passará por São Paulo. Na pauta da viagem quer também expor a violência que colocou o Brasil no topo da lista dos países com o maior número de assassinatos de ativistas ambientais no mundo, segundo a ONG Global Witness divulgou há poucos dias. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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2 Cteep realiza campanha de prevenção contra queimadas

A Cteep iniciou uma campanha de prevenção contra as queimadas em 30 cidades do Estado de São Paulo. A ação tem como objetivo alertar a população sobre os danos que o fogo na mata pode causar à rede elétrica de alta tensão, como curto-circuito e corte do fornecimento de energia. Muitos dos incêndios acontecem devido à propagação do fogo empregado na queima da palha da cana-de-açúcar. Outros casos são de incêndios acidentais e ocorridos devido à seca. As queimadas, quando atingem o sistema de transmissão, oferecem risco de interrupção de energia elétrica. Isso significa perda para as atividades socioeconômicas de cidades inteiras ou diversas regiões, uma vez que o sistema elétrico nacional está quase totalmente interligado. Há também os impactos negativos no meio ambiente, causados pelo fogo fora de controle, como poluição, extinção de animais, queima de reservas ecológicas, entre outros. "Uma das premissas da nossa empresa é nos aproximar das comunidades em que estamos inseridos, levando educação e conscientização sobre os riscos do tema para a população e para o nosso negócio", afirma Doralice Fernandes, gerente da área de Gestão Estratégica, responsável pelos projetos sociais da companhia. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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3 MPF recomenda interdição de usina hidrelétrica de Pedra do Cavalo, na BA

O MPF-BA recomendou Inema a interdição da usina hidrelétrica da Barragem de Pedra do Cavalo, na região de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador. A usina é responsável por 60% do abastecimento de água da capital e região metropolitana. A recomendação foi feita no dia 21 de junho e divulgada à imprensa em 28 de junho. Por meio de nota, o MPF alega que a usina hidrelétrica está localizada em área de proteção ambiental e funciona com a licença de operação vencida desde 2009. O órgão acrescenta que o grupo Votorantim, que administra a usina, teve o novo requerimento de licença indeferido pelo ICMBio, responsável pela reserva ambiental onde a usina está localizada, por causa de várias falhas no plano de operação. Conforme o MPF, a usina tem provocado a morte de peixes no Rio Paraguaçu e prejudicado milhares de famílias de pescadores. Também por meio de nota, a Votorantim disse que novo processo de licenciamento ambiental está sendo analisado pelo Inema e destacou que até agora não recebeu nenhuma notificação sobre a recomendação de interdição da Usina Hidrelétrica da Barragem de Pedra do Cavalo. A empresa afirma que está aberta ao diálogo com as partes interessadas. O Inema atesta que recebeu a recomendação do MPF e que deverá se pronunciar sobre o assunto ainda nesta quarta-feira. (G1 – 29.06.2016)

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Energias Renováveis

1 Potencial técnico de energia solar no país pode chegar a 30 mil GW

O potencial técnico da energia solar fotovoltaica no Brasil pode chegar a 30 mil GW, segundo divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. O número é superior à somatória das demais fontes de geração do país, e mais de 200 vezes maior do que a capacidade instalada da atual matriz elétrica brasileira, que é de 143 GW. Um relatório recente da EPE sobre o potencial das energias renováveis no Brasil mostra que 2015 foi um ano recorde de geração de renováveis, e apurou, pela primeira vez, de modo quantitativo, o potencial técnico da energia solar fotovoltaica no País. O estudo apontou um potencial de geração centralizada de mais de 28.500 GW, considerando as diferentes regiões do País e espaços com viabilidade técnica, econômica e socioambiental para a implantação destes projetos. O levantamento já exclui da análise as regiões com áreas ambientais protegidas, como Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica, terras indígenas, comunidades quilombolas e áreas de preservação permanente. Já em relação à geração distribuída solar fotovoltaica, um mapeamento preliminar aponta um potencial de mais de 164 GW apenas para os telhados de domicílios brasileiros. Este número deverá se multiplicar diversas vezes quando o mapeamento também incluir o potencial de edifícios comerciais, industriais, rurais e do poder público. De acordo com o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, embora a fonte contribua atualmente com 0,02% do atendimento à demanda da matriz elétrica brasileira, a projeção de crescimento da fonte indica que até o ano de 2024, este percentual deverá atingir mais de 4%, e até 2030 mais de 8% da demanda nacional. Segundo ele, o crescimento da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira trará maior diversidade de suprimento e segurança energética ao país, contribuindo para a atração e desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva nacional, com responsabilidade ambiental e redução de emissões de gases de efeito estufa. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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2 Mini e microgeração perto da marca de 30 MW

Dados da Aneel relativos a maio indicam que a mini e microgeração fotovoltaica encerrou maio com uma base instalada de 3.494 conexões, que correspondem a 24,1 MW de capacidade instalada. Considerando todas as fontes, a Aneel contabilizou 3.565 miniempreendimentos, que totalizam 29,7 MW de potência - ou seja, a solar respondeu por 98% do total de conexões e 81% da potência. Os dados foram apresentados pela Absolar no primeiro dia do Brasil Solar Power, realizado no Rio de Janeiro. O estado que possui mais micro e minigeradores é Minas Gerais, com 859 conexões, seguido por São Paulo, com 479 conexões. No terceiro lugar está o Rio de Janeiro, com 381 mini e microgeradores. As residências responderam por 79% das conexões, seguidas pelos consumidores comerciais, com 14% das unidades ligadas. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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3 Absolar pede a MME contratação de 2 GW por ano

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica quer contratação de 2 GW/ano nos leilões de energia. O pedido foi feito pelo presidente do Conselho de Administração da Associação, Nelson Colaferro, ao Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Colaferro também pediu ao ministro bases para a instalação de um milhão de telhados fotovoltaicos até 2024. De acordo com Colaferro, a expectativa é que a fonte chegue em 2024 com 7 GW de capacidade instalada na geração centralizada. Segundo ele, já estão instalados no país cinco fabricantes de módulos fotovoltaicos, além de vários outros materiais, como inversores e rastreadores. Colaferro também pediu auxílio ao MME para reduzir a carga tributária sobre os equipamentos solares. O potencial do país é da ordem de 164 GW. Na abertura do evento também foi anunciada a criação do Grupo de Trabalho de Energia Solar do Fórum de Secretários de Energia, que será coordenado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões. Segundo ele, a criação do GT veio da mudança de realidade de política energética, baseada na fonte hídrica, além dos questionamentos que a fonte vem trazendo. A fonte já contratou 99 usinas, que somam 3,3 GW. As usinas estão distribuídas pelos estados da Bahia, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Tocantins, Goiás, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. São esperados investimentos de R$ 12,5 bilhões até 2018. Os preços já caíram 80% desde 2010. Para Colaferro, o cenário de crise na Europa e Estados Unidos, os altos preços da energia no Brasil e a elevada potência de irradiação solar fizeram com que o país despertasse o interesse de empresas nacionais e estrangeiras. Outro pedido que o presidente do conselho da Absolar fez ao ministro foi que pessoas físicas pudessem utilizar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para a compra de placas a serem usadas na geração distribuída. Já houve a parceria para que no prédio do MME fossem instaladas placas fotovoltaicas para um sistema de geração distribuída. A ideia é que a iniciativa seja ampliada para todas a esplanada dos ministérios. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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4 Estados trabalham para atrair projetos e cadeia de equipamentos solar

Os estados do país estão trabalhando para atrair tanto projetos como a cadeia de equipamentos da energia solar, que geram emprego e renda. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar, lembra que o Brasil tem o recurso bem distribuído ao longo das regiões, o que faz com que ela seja viável em diversas localidades. Na tentativa de atrair os investidores, o principal incentivo dado pelos estados é a isenção de impostos. A Bahia, inclusive, está contratando um projeto para identificar o potencial e os locais em que a incidência solar é melhor. "A princípio, a melhor irradiação está no semiárido da Bahia, em uma área de mais de 370 mil km². O semiárido é o maior desafio para o desenvolvimento econômico e social da Bahia", comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Reinaldo Sampaio. Ele disse ainda que a Bahia é responsável por 35% de toda a energia solar centralizada produzida no Brasil. No Rio Grande do Sul, a ideia, conta Arthur Lemos, secretário-adjunto de Minas e Energia, é ter um pólo de fabricação dos painéis, que possa inclusive, ser exportador para outros países. Lemos não pode dizer quais são as empresas, mas contou que uma é espanhola e outra é italiana. O Estado quer aproveitar um projeto da Argentina, que pretende colocar 300 MW de energia solar, para exportar painéis para o país vizinho. No estado de Pernambuco, primeiro a realizar um leilão solar em 2013, a ideia, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Tiago Norões, é criar o melhor ambiente de negócios possível para os investidores em energia solar. O estado já assegurou a isenção de ICMS para projetos e todas as etapas da cadeia de energia solar, eólica e biomassa. Em Palmas, o projeto Palmas Solar deverá render muitos frutos nos próximos anos, aposta o secretário de Energias Sustentáveis do Tocantins, Rafael Boff. Pelo projeto, todo prédio público novo tem que ter o habite-se com local para instalação de painel fotovoltaico. Para o deputado Fábio Garcia (PSB-MT), o segmento de energia solar já é uma realidade dentro da matriz energética brasileira. No entanto, para ele, para se avançar ainda mais, o ideal é que sejam realizados leilões anuais e por fonte. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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5 Arthur Haubenstock: inserção da energia solar nos Estados Unidos pode servir de exemplo para o Brasil

A inserção da fonte solar nos Estados Unidos, mais precisamente no estado da Califórnia, pode servir de inspiração para o Brasil. Por lá, houve o consenso em várias partes do estado que o potencial solar era imenso e a sua expansão iria trazer benefícios para a região, como a geração de empregos e a melhoria econômica. De acordo com Arthur Haubenstock, vice-presidente de Governo e Regulação da 8Energy Renewables, a capacidade do Brasil é imensa e tem boas perspectivas. "Se houver um plano adequado ano após ano e os riscos e custos forem reduzidos, o mercado solar no Brasil será tremendo", explica Haubenstock, que participou nesta quinta-feira, 30 de junho, do Brasil Solar Power, que está sendo realizado no Rio de Janeiro (RJ). Na Califórnia, o êxito alcançado com a energia solar foi tão grande que uma residência que não tenha o seu telhado solar enfrentará dificuldade em ser comprada, caso seja colocada à venda. "É considerado uma grande vantagem ter um sistema desses lá, quase uma necessidade", observa. Porém, ele pede cuidado na expansão uma vez que o excesso pode causar algum tipo de dano ao sistema. Ele acredita que o Brasil pode chegar no mesmo patamar, já que vai ter a vantagem de estar em um momento de queda global de preços causada pelo processo já iniciado pela expansão por outros países e ter uma irradiação solar de alta intensidade. "A Califórnia mostrou ao mundo que dá para fazer", comemora. Havia a desconfiança sobre a energia renovável, que ela não seria segura e seria mais cara. Uma lei de energia renovável foi aprovada em 2002 por conta de uma crise energética em 2001. Em 2008, o então governador Arnold Schwarzenegger sugeriu a ousada meta de 33% de renováveis e um grande debate foi iniciado, que acabou por auxiliar no deslanche da fonte. O executivo conta que nos Estados Unidos houve a necessidade da criação de normas e procedimentos para a instalação dos equipamentos, de modo que houvesse uma atuação de maneira segura. A intenção é criar um padrão plug&play, para que o consumidor possa ir a uma loja e comprar uma placa. "Todos estão se reunindo para criar um padrão, porque isso também gera empregos", aponta. Para ele, quanto maior a demanda internacional por equipamentos solares, menor será o preço da energia. Haubenstock conta que a energia solar já consegue competir com a energia fóssil em algumas regiões e no Texas ela já conseguiu vencer projetos de gás. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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6 Fórum de secretários cria GT de energia solar

O Fórum Nacional de Secretários de Minas e Energia vai criar um Grupo de Trabalho para energia solar. O GT vai ser coordenado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 30 de junho, no Brasil Solar Power, que está sendo realizado no Rio de Janeiro. Pernambuco já ocupa a vice-presidência de energias renováveis do fórum. A primeira reunião do GT deve ser na próxima semana. A iniciativa foi saudada pelo presidente-executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia. De acordo com Norões, as áreas temáticas do fórum de secretários concluíram que os estados têm um papel importante na promoção das fontes renováveis. Por conta disso, o GT foi criado com o objetivo de não apenas compartilhar experiências e as melhores práticas, mas também de contribuir para o enfrentamento de problemas e a busca de soluções junto aos outros agentes, como o governo federal. Pernambuco já tem usinas solares operando, como o parque hibrido da Enel Green Power e foi o primeiro estado a realizar um leilão específico para a fonte solar. A mudança de realidade energética, que está convergindo para uma inserção maior de fontes renováveis em detrimento da fonte hídrica. A pauta imediata do GT tem pontos importantes como o enfrentamento de gargalos do setor, a financiabilidade dos projetos, o ajuste no planejamento energético para contemplar fontes específicas em determinadas regiões e a viabilização da infraestrutura de implantação. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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7 Trackers serão a tendência no país, avalia Nextracker

O uso de estruturas fixas para os projetos solares deverão ser cada vez menores, a perspectiva é de que os geradores procurem por trackers para a maior parte dos projetos. Segundo a Nextracker, empresa adquirida pela Flextronics em outubro do ano passado, dos cerca de 3 GWp em potência contratada por meio de leiloes no país, 2,5 GWp deverão utilizar o recurso que pode, segundo as contas da empresa, aumentar o volume de energia gerada entre 20% a 30%. Esse ganho seria o suficiente para compensar o custo mais elevado desse dispositivo. Na avaliação de Nelson Falcão, diretor de vendas da empresa no Brasil, se os projetos negociados no primeiro leilão de reserva, realizado em 2014, tiverem flexibilidade com o prazo de entrega, conforme é a demanda de geradores, esse volume de mercado deverá ser alcançado. Trackers são dispositivos que movimentam o painel fotovoltaico de forma a aproveitar o máximo da irradiação solar. “Estimamos que o mercado de trackers para os projetos já contratados chega a 2,2 a 2,5 GWp, mesmo algumas plantas do primeiro leilão estão passando por uma revisão e devem adotar a solução. Se houver a flexibilização de datas, teremos a migração da grande maioria dos projetos negociados porque a vantagem é gritante, aumenta entre 20% e 30% dependendo de sua posição em relação à linha do equador”, explicou o executivo. Falcão diz que a empresa está de olho em uma fatia significativa desse mercado, contudo, evitou indicar qual seria a pretensão da empresa. A Nextracker já possui seu produto cadastrado no Finame do BNDES sendo que o índice de nacionalização já se aproxima da casa de 70%. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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8 Leme projeta conquistar 20% de participação em consultoria para fonte solar

Os primeiros leilões de energia solar fotovoltaica promovidos pelo governo federal que levaram à contratação de 3 GWp em potência instalada e o recente aprimoramento da resolução Aneel no 482/2012 mostram que o segmento de geração por meio do sol é um mercado promissor. Esses fatores apontados já ajudaram a colocar uma importante demanda de projetos em busca de fornecedores não somente de equipamentos e de construção mas também de consultoria, como a Leme Engenharia, uma empresa do grupo francês Engie. Na avaliação de Roberto Valadão, gerente da área de Desenvolvimento de Negócios em Térmicas, Gás e Renováveis, a perspectiva é positiva mesmo com o atual momento pelo qual o país atravessa. Nesse sentido, a empresa que atuava mais internamente para as três empresas do grupo ao qual pertence, começa a procurar seu espaço no mercado. A atuação da empresa diante dos 3 GWp que já foram contratados ainda está no início, contou ele, até porque a demanda interna do grupo junto à Tractebel, Solar Direct e a Araxá foram responsáveis pelo trabalho da companhia. Agora, a empresa deverá ir ao mercado para conquistar uma fatia desse segmento. “O foco era mais interno, isso abre perspectiva de grande crescimento no mercado para prestação de nossos serviços, o objetivo e de que possamos ter algo como 20% de participação nesse mercado”, comentou ele. Apesar de apontar que ambos os ambientes – geração centralizada e geração distribuída – são de interesse, o foco no momento é pelo primeiro, por meio de parcerias para as etapas que vão desde o desenvolvimento de sites até as definições de estruturas, logística e até mesmo a capacidade de geração. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 MME: produção de gás cresce 5,97% em abril

Em abril de 2016, a produção total de gás natural foi de 95,8 milhões de metros cúbicos por dia, correspondendo a um aumento de 5,97% em relação ao mês anterior, que foi de 90,4 MMm³/d. Os dados são do Boletim de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, produzido pela Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME. Considerando apenas petróleo, foi registrada a produção de 2,29 MMbbl/d, volume 1,33% superior ao registrado no mês anterior, que foi de 2,26 MMbbl/d. A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou 2,89 milhões de barris de óleo milhões de barris por dia, um aumento de 2,12% em comparação ao mês anterior. Essa produção total de petróleo e gás foi obtida a partir de 8.925 poços, sendo 761 marítimos e 8.164 terrestres. Os campos marítimos produziram 93,3% do petróleo e 76% do gás natural do total nacional. No mesmo mês, a produção média diária de petróleo a partir dos reservatórios do pré-sal chegou a 801 mil barris por dia, e foi obtida a partir de 56 poços. Esse volume foi 9,3% inferior ao alcançado em março de 2016, que foi de 875,5 Mbbl/d. A produção média diária de gás natural nos reservatórios do pré-sal foi de 30,8 MMm³/d, volume também 9,3% inferior ao produzido no mês anterior, que foi de 35,0 MMm³/d. O Campo de Lula, localizado na Bacia de Santos, foi o maior campo produtor de petróleo no pré-sal, com a média de 307,9 Mbbl/d, seguido por Sapinhoá, com a média de 229,1 Mbbl/d. O poço com maior produção em abril está localizado no Campo de Lula com o volume médio de 35,5 Mbbl/d. A produção de petróleo dos reservatórios do pré-sal correspondeu a 33,7% da produção nacional. O Campo de Lula também foi o maior produtor de gás natural e produziu 14,92 MMm³/d. (Agência CanalEnergia – 30.06.2016)

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2 Tarifa de gás natural cai 6,3% no Ceará

A tarifa de gás natural caiu, em média, 6,3% no Ceará. O reajuste da Cegás é decorrente da mudança feita pela Petrobras no preço do gás vendido para algumas distribuidoras do país. A decisão foi aprovada na última quarta-feira (29/6) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). O repasse vale apenas para os segmentos não termelétricos atendidos pela distribuidora cearense, são esses: industrial; comercial; residencial; autoprodução; e automotivo. De acordo com a Arsesp, que no mês passado aprovou a revisão tarifária da Comgás (SP), a Petrobras fez o reajuste para alinhar o preço do gás natural nacional com o valor mais baixo do petróleo no mercado internacional. Além de Cegás e Comgás, as concessionárias GasBrasiliano, de São Paulo, e Algás, de Alagoas, também já repassaram os novos valores do gás para seus consumidores. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial fica estável em maio frente a abril

A produção industrial brasileira ficou estável em maio frente a abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Na comparação com maio de 2015, houve queda de 7,8% — 27ª taxa negativa seguida na análise anual. No resultado acumulado nos cinco primeiros meses do ano, a perda é de 9,8%. Nos doze meses encerrados em maio, a queda chega a 9,5%. A estimativa de analistas consultados pela Bloomberg era de estabilidade da produção em maio, frente a abril. As projeções oscilavam entre queda de 1% e alta de 0,7%. Na comparação com maio de 2015, a expectativa era de perda de 8%, com quedas entre 6% e 9,5%. Em abril, a indústria tinha surpreendido e avançado 0,2% frente a março. A produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis avançou na passagem entre abril e maio, com taxas de 1,5% e 5,6%, respectivamente. Metade dos 24 ramos da indústria pesquisados registrou alta nesta comparação, com destaque para o salto de 4,8% de veículos automotores. Pelo resultado do PIB do primeiro trimestre, a indústria voltou ao mesmo patamar de produção de sete anos atrás, após oito trimestres seguidos de retração. Apesar disso, o setor caminha para acumular três anos seguidos de retração, quando consideradas as previsões para 2016. (O Globo – 01.07.2016)

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2 Confiança cresce nos setores de varejo e serviços em junho

Dois indicadores de confiança da FGV, relacionados aos setores de comércio e de serviços, mostraram sinais de melhora em junho, impulsionados por expectativas em alta, e situação atual dos negócios menos desfavorável. O Índice de Confiança do Setor de Comércio subiu 2,8 pontos, de 70,9 em maio para 73,7 pontos em junho, o maior nível desde maio de 2015, quando marcou 75,3. Na comparação com junho do ano passado, houve alta de 1,9 ponto. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,2 pontos, a maior alta da série iniciada em março de 2010. Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,9 ponto, de 70,5 em maio para 72,4 pontos neste mês, o maior nível desde junho do ano passado. Embora na comparação com o mesmo período do ano passado o indicador caia a 1,5 ponto, na métrica de médias móveis trimestrais o ICS avançou 1,2 ponto em junho, a maior alta desde março de 2010. Para especialistas da FGV, o cenário abre espaço para ritmo menor de demissões no comércio e possível recuperação na atividade de serviços relacionados à indústria. Na sondagem do comércio, a parcela de empresários disposta a cortar vagas nos próximos meses caiu de 22,7% em maio para 20,6% em junho, segundo o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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3 CMN mantém meta de inflação em 4,5% em 2018

O CMN decidiu manter em 4,5% a meta de inflação a ser perseguida pelo BC em 2018. Para 2017, o colegiado confirmou a meta de 4,5% com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual. A meta está em 4,5% desde 2005 e, atualmente, a banda para absorção de choques está em 2 pontos percentuais. De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo, o CMN avaliou a conjuntura macroeconômica e concluiu ser oportuno fixar a meta em 4,5% para 2018. “Os membros do CMN veem ambiente com incerteza e entendem que seria oportuno focar em convergir a inflação para meta em um trabalho que está sendo conduzido com competência pelo BC”, disse. Ainda de acordo com o secretário, não chegou a ser discutida a possibilidade de redução da meta para 2018 e a decisão de manter em 4,5%, com banda de 1,5 pontos, foi tomada com unanimidade dos participantes. “Em nenhum momento foi discutida a redução da meta em 2018”, disse. “Os membros do CMN avaliaram a conjuntura doméstica e externa e há, de fato, muita incerteza no ambiente econômico e chegaram à conclusão de que era oportuno manter a meta em 4,5%, com 1,5 ponto de tolerância”, disse. (Valor Econômico – 30.06.2016)

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4 Inflação pelo IPC-S desacelera na quarta prévia de junho

A inflação medida pelo IPC-S desacelerou para 0,26% na quarta quadrissemana de junho, informa a FGV. Na terceira quadrissemana, o indicador havia subido 0,33% e, no mesmo período em maio, avançado 0,64%. Com o resultado, o IPC-S acumula alta de 4,50% no ano, e de 8,54% nos últimos 12 meses. Na comparação com a terceira quadrissemana, seis das oito classes de despesa do índice registraram variações menores de preços. (Valor Econômico – 01.07.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h14, o dólar comercial subia 0,19%, a R$ 3,2185. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou em queda de 0,74% a R$ 3,2124, menor patamar desde 21 de julho de 2015. Com isso, a moeda americana encerra o mês de junho com recuo de 11,12%. (Valor Econômico – 01.07.2016 e 30.06.2016)

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Internacional

1 Argentina dá como superado o impasse sobre envio de gás boliviano

O embaixador da Argentina na Bolívia, Normando Alvarez disse quinta-feira que seu país dá como superado o impasse sobre o envio de gás boliviano. "Eu recebi a explicação do caso, que são, obviamente, questões técnicas, que são momentâneas, mas que já estão resolvidas e começa a normalizar (as remessas)", disse Alvarez, após uma reunião com o ministro do Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez. De acordo com o Ministério dos Hidrocarbonetos, as entregas de gás natural aos mercados de exportação da Argentina e do Brasil entre os dias 29 e 30 de junho foram ajustados devido à execução de trabalhos de manutenção no campo de Margarita, e foram prontamente comunicados aos dois mercados. Terminadas as manutenções, as entregas de gás natural serão normalizadas a partir de amanhã (sexta-feira), nos termos contratuais. (La Razón – Bolívia – 30.06.2016)

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2 Argentina restringiu consumo de gás devido a baixos envios da Bolívia

O Governo da Argentina restringiu desde ontem a venda de GNC entre as 18h e 23h e pediu às empresas usuárias que reduzissem o máximo possível o consumo devido a baixas temperaturas e "redução do volume de gás natural que a Bolívia envia", segundo um comunicado do Ministério da Energia. O comunicado diz que “o Comitê de Emergência convocado pelo Ente Nacional Regulador del Gas relata que antes da redução do fornecimento de gás da Bolívia, já havia decido solicitar as indústrias de fazer o máximo esforço para reduzir o seu consumo, a fim de preservar o abastecimento dos agregados familiares, hospitais e escolas ". (Página Siete – Bolívia - 30.06.2016)

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3 México: Coahuila terá maior parque solar na América Latina

O governador do estado mexicano de Coahuila, Humberto Moreira, disse que seu estado é o terceiro com o maior potencial de geração de energia eólica a nível nacional, atrás apenas de Oaxaca. Moreira, após uma reunião com executivos da empresa Enel Green Power, explicou que existem dois projetos a serem desenvolvidos. “Nós encontramos as melhores condições para desenvolver projetos de energias renováveis em Coahuila, um deles terá lugar na parte norte do estado, onde 100 aerogeradores serão instalados", disse Nicola Melchiott, vice-presidente do México e América Central Enel Green Power. O Diretor de Desenvolvimento de Negócios da mesma empresa, Francisco Sierra, disse, adicionalmente, que na Região Laguna de Coahuila desenvolverá um dos mais importantes projetos de geração de energia solar na América Latina, onde instalarão mais de 2,5 milhões painéis solares. (EV Wind – México – 01.07.2016)

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4 EDP admite atrasos no projeto eólico na Escócia

O presidente executivo da EDP admitiu esta quinta-feira que o projeto eólico 'offshore' (em mar) em curso na Escócia possa sofrer atrasos, na sequência do 'Brexit'. "No projeto da Escócia poderá haver adiamentos sobre o lançamento do concurso no qual continuamos interessados. Sempre investimos libras para receber libras", afirmou António Mexia, quando questionado sobre o impacto do 'Brexit' para o grupo. Em declarações aos jornalistas, à margem da conferência 'O Futuro da Energia', o presidente da EDP adiantou que "o projeto está à espera de uma decisão política", restando "esperar”. A EDP Renováveis detém 100% do capital da Moray Offshore Renewable, projecto eólico 'offshore' (em mar) que prevê a construção e operação de 1.116 MW, potência suficiente para abastecer cerca de 700 mil habitações. Em fevereiro, a EDP Renováveis anunciou a aquisição da participação de 30% que a Repsol detinha no projeto da Escócia, ficando detentora de 100% do projeto eólico, incluído no pacote de parcerias internacionais com o acionista China Three Gorges. (Correio da Manhã – Portugal - 30.06.2016)

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5 Rosatom quer investir US$ 1,3 bilhão em eólicas

A estatal russa Rosatom vai investir US$ 1,3 bilhão em energia eólica. Para colocar 610 MW em operação até o final de 2020, a empresa pretende atuar no setor eólico no mesmo modelo utilizado pela empresa no setor nuclear, combinando fabricação de equipamentos; desenvolvimento de projetos; e operação. O projeto será iniciado com 150 MW a serem produzidos até 2018, aumentando progressivamente até chegar aos 610 MW. Ainda não há definição sobre os locais onde as turbinas serão instalados, decisão que será tomada até o final deste ano, junto com os detalhes do financiamento. Também serão divulgadas as oito empresas escolhidas pela Rosatom para atuar como parceiras tecnológicas e possíveis sócias. A expectativa da estatal é atingir um nível de produção que possa suprir de 70% a 75% do mercado eólico russo. Além disso, a empresa pretende se tornar exportadora desses equipamentos no futuro. (Agência Brasil Energia – 30.06.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CHIARETTI, Daniela. “Entrevistas com Bunny McDiarmid e Jennifer Morgan (Greenpeace): ‘Mulheres dividem comando no Greenpeace’”. Valor Econômico. São Paulo, 1o de julho de 2016.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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