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IFE: nº 4.702 - 09 de janeiro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Inovação aberta e capacidades dinâmicas para o desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico”
2 Artigo de Thiago Camargo e Virgilio Almeida: "Cliente e inovação serão foco principal das elétricas"
3 Bento Albuquerque convida chefe da EPE para secretaria de Planejamento
4 Declaração de uso de águas da União terá de ser feita até 31 de janeiro
5 EPE: Sistemas isolados demandarão 120 MW até 2023
6 Artigo de Augusto Salomon (Abegás): “País precisa firmar térmicas a gás para aumentar sua segurança energética”

Empresas
1 Eletrobras: Privatização continua no radar, aponta BNDES
2 Empresa assume fornecimento de energia em RR e se mantém ligada ao sistema da Venezuela
3 Cemig: Governo de MG determinou corte de gastos e de cargos
4 Cesp: Novos controladores compram mais 14,6 milhões de ações
5
Furnas: Leilão de venda de energia tem detalhes divulgados
6 Copel: Conselho elege Daniel Slaviero como novo diretor-presidente
7 Engie: Processo de compra da TAG pode ser retomado
8 Engie: Novos projetos e aquisições estão no radar

9 Eletroacre: Reajuste tarifário é suspenso

10 Distribuidoras tem potencial de crescimento a partir de 2025, aponta estudo da Accenture

11 Comercializadoras de energia têm expansão recorde em 2018 após ano de bonança

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE publica o Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados

Meio Ambiente
1 Emissões de CO2 aumentam nos EUA mesmo com menos usinas a carvão

Energias Renováveis
1 Eólica foi principal destino de fomentos do BNB em 2018
2 Omega Energia enxerga potencial de crescimento do seu portfólio de projetos renováveis
3 EOL Delta 5 II: Aneel libera aerogerador para operação comercial no Maranhão
4 Engie inicia operação de eólica Umburanas na Bahia

Gás e Termelétricas
1 BR Distribuidora: Participação na CDGN Logística é posta à venda
2 Wood Mackenzie: Queda de preços do GNL beneficia diretamente o Brasil

Economia Brasileira
1 Levy cobra pipeline “eficiente” e garante continuação de investimento em renováveis
2 BNDES terá foco nas empresas médias e na transparência, diz Levy

3 Reforma do atual modelo da Previdência trará também regime de capitalização, diz Guedes
4 Banco Mundial: Brasil precisa reduzir vulnerabilidades fiscais
5 Limitação de crédito é responsável pela informalidade no Brasil, diz Banco Mundial
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio. “Inovação aberta e capacidades dinâmicas para o desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2019.
2 ALMEIDA, Virgilio e CAMARGO, Thiago. “Cliente e inovação serão foco principal das elétricas”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2019.

3 SALOMON, Augusto. “País precisa firmar térmicas a gás para aumentar sua segurança energética”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Inovação aberta e capacidades dinâmicas para o desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico”

A Agência CanalEnergia publicou o artigo de Nivalde de Castro (Coordenador geral do Gesel) e Antonio Lima (Pesquisador do Gesel), intitulado “Inovação aberta e capacidades dinâmicas para o desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico”. O texto aborda uma nova onda de transformações, resultante da indústria 4.0, que faz com que as empresas estejam continuamente com novos desafios. Segundo os autores, “na esteira da nova onda de transformações radicais, resultante da indústria 4.0, as empresas estão se deparando continuamente com novos desafios. As tecnologias resultantes deste novo contexto impactarão diversos setores, inclusive o Setor Elétrico, ao oferecer, mas também exigir, um maior consumo de energia renovável no processo de fabricação, a redução de emissões de gás carbono e o uso de energia de forma cada vez mais otimizada e eficiente”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2019)

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2 Artigo de Thiago Camargo e Virgilio Almeida: "Cliente e inovação serão foco principal das elétricas"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Thiago de Azevedo Camargo, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig e Virgilio Almeida, professor associado do Berkman Klein Center, dissertam sobre a transição do setor elétrico para um patamar mais elevado de complexidade e de relações mais transparentes. Esse patamar é chamado por eles de "setor elétrico 4.0". Segundo eles, "a empresa de energia que não colocar a inovação e o cliente no centro de sua estratégia de negócios certamente desaparecerá. O futuro chegou, e ao que tudo indica, com ganhos significativos para clientes, cidadãos e para o desenvolvimento sustentável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2019)

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3 Bento Albuquerque convida chefe da EPE para secretaria de Planejamento

O ministro do MME, almirante Bento Albuquerque, convidou o presidente da estatal EPE, Reive Barros, para assumir a secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético da pasta, disse Barros à agência Reuters nesta terça-feira (8/1). Ex-diretor da Aneel , Barros disse que terá uma reunião em breve para definir a possível ida para a secretaria, ocupada desde meados de 2016 por Eduardo Azevedo. (Folha de São Paulo – 08.01.2019)

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4 Declaração de uso de águas da União terá de ser feita até 31 de janeiro

Usuários de recursos hídricos da União com outorga de direito de uso terão até 31 de janeiro para declarar os volumes de água utilizados em 2018. A Declaração Anual de Uso de Recursos Hídricos (DAURH) deve ser preenchida on line no Sistema Federal de Regulação de Uso (Regla), uma plataforma de dados da Agência Nacional de Águas. A Daurh deve ser feita por diferentes tipos de usuários, entre eles geradores de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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5 EPE: Sistemas isolados demandarão 120 MW até 2023

O Brasil possui, atualmente, 270 sistemas isolados distribuídos em oito estados, atendidos por nove distribuidoras, com um população de 3 milhões de pessoas. Segundo relatório da EPE, elaborado com informações prestadas pelas distribuidoras em 2018, 47 dessas localidades, o que representa 17% do total, tem previsão de interligação ao sistema até 2023. A maior parte desses sistemas encontra-se na região Norte, com destaque para o estado do Amazonas, com 95 localidades. As exceções na lista são Mato Grosso com dois sistemas, e a ilha de Fernando de Noronha. No horizonte avaliado, até 2023, foi indicada a possibilidade de substituição do parque gerador existente para 91 localidades da CEA e da Boa Vista Energia, totalizando 5.629 kW; e a necessidade de expansão da geração para 67 sistemas isolados, totalizando 114.353 kW. Os valores, porém, dependem de aprovação do MME, que definirá as diretrizes para realização dos leilões necessários. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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6 Artigo de Augusto Salomon (Abegás): “País precisa firmar térmicas a gás para aumentar sua segurança energética”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Augusto Salomon, presidente da Abegás, defende a expansão do parque termelétrico no país. Segundo Augusto, dada a estimativa da EPE, de que a partir de 2022 a necessidade de oferta para a complementação de potência crescerá substancialmente, a expansão de termelétricas seria fundamental. O autor afirma, “nós defendemos como alternativa a inserção das térmicas a gás natural na base do sistema elétrico — em vez de recorrer a essas usinas somente no horário de ponta ou em situações de risco hidrológico. Com essa medida, o País ganha em segurança energética, reduz o custo dessa geração e aperfeiçoa o planejamento de todo o sistema elétrico. A termogeração a gás em base firme contribuiria, ainda, para preservar e recuperar os reservatórios hídricos, bem como dar retaguarda à expansão das fontes renováveis que são energias intermitentes e, portanto, de menor previsibilidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2019)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização continua no radar, aponta BNDES

Em seu discurso durante a transmissão de cargo na sede do banco de fomento, no Rio, Joaquim Levy, novo presidente do BNDES diz que a privatização da Eletrobras continua no radar do governo e que o BNDES apoiará as políticas que forem definidas com relação à empresa do setor elétrico. “A Eletrobras continua em discussão para ser privatizada”, reiterou. “Há interesse do governo e vamos estar apoiando a política que se fixar, no horizonte que se fixar”, disse. Perguntado sobre o financiamento à inovação, Levy afirmou que essa é uma “função fundamental” do banco de fomento. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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2 Empresa assume fornecimento de energia em RR e se mantém ligada ao sistema da Venezuela

A empresa Roraima Energia já assumiu por completo o fornecimento de energia de Roraima no lugar da Eletrobras, informou nesta terça-feira (8/1) o diretor de relações institucionais da empresa, Anselmo Brasil. A Roraima Energia segue operando com o fornecimento da energia vinda da Venezuela através do linhão de Guri. Em agosto do ano passado um consórcio formado pelas empresas Oliveira Energia e Atem arrematou a Boa Vista Energia em leilão. (G1 – 08.01.2019)

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3 Cemig: Governo de MG determinou corte de gastos e de cargos

O novo governo de Minas Gerais ainda não indicou se e quando fará mudanças no comando da principal estatal mineira, a elétrica Cemig, mas tem dado ordens para que a direção da empresa reduza gastos e corte cargos. Segundo uma pessoa a par das orientações dadas pela equipe do governador Romeu Zema (Novo) à Cemig, uma das medidas já adotadas foram as demissões de funcionários comissionados e de diretores de subsidiárias que eram mais ligados à gestão do governador anterior, Fernando Pimentel (PT). A Cemig também anunciou um PDV por meio do qual espera desligar 300 funcionários. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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4 Cesp: Novos controladores compram mais 14,6 milhões de ações

As empresas que formam o Consórcio São Paulo Energia, que arrematou as ações que o governo de São Paulo detinha da Cesp, a VTRM Energia Participações e a SF Ninety Two Participações Societárias, que representam a Votorantim Energia e o fundo de pensão canadense CPPIB, ficaram com mais 14.569.804 ações da geradora de acordo com o edital de privatização da companhia. Em comunicado ao mercado publicado pela Cesp no site da CVM, a companhia informou que a VTRM, direta e indiretamente por meio da SF Ninety Two, adquiriu as 14.569.804 Ações ON remanescentes. A SF Ninety Two assumiu 7.284.901 ações, pelo valor de R$ 105.048.221,95 e a VTRM 7.284.903 de unidades de emissão da companhia, pelo montante total de R$ 105.048.243,58. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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5 Furnas: Leilão de venda de energia tem detalhes divulgados

Furnas realizará ainda em janeiro um leilão a para venda de energia de longo prazo no mercado livre. A companhia ofertará dois tipos de produtos. O primeiro terá período de fornecimento de julho de 2019 a fevereiro de 2035. O segundo terá início de suprimento em janeiro de 2020, também com vencimento em fevereiro de 2035. Nos dois casos, o ponto de entrega é no submercado Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com o edital do leilão, as empresas interessadas em adquirir energia deverão apresentar os documentos de habilitação até a próxima sexta-feira, 11 de janeiro. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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6 Copel: Conselho elege Daniel Slaviero como novo diretor-presidente

O conselho de administração da estatal de energia Copel elegeu, em reunião realizada nesta terça-feira (8), Daniel Pimentel Slaviero como novo diretor-presidente, Eduardo Vieira de Souza Barbosa como diretor jurídico e de relações institucionais, e David Campos como diretor-adjunto. Conforme comunicado, José Marques Filho foi destituído e ficará vago o cargo de diretor de desenvolvimento de negócios. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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7 Engie: Processo de compra da TAG pode ser retomado

A Engie Brasil Energia (EBE) espera retomar neste ano as negociações com a Petrobras para a aquisição da TAG, subsidiária da estatal dona de uma rede de gasodutos de aproximadamente 4,5 mil km de extensão nas regiões Norte e Nordeste do país. "Muito provavelmente esperamos retomar com a Petrobras a discussão", disse o presidente da EBE, Eduardo Sattamini. A holding Engie do Brasil e a EBE apresentaram a melhor oferta no processo de venda da TAG. As duas empresas estavam tratando da negociação de termos e condições de contrato com a Petrobras, quando a operação foi suspensa por liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski, em julho, que proíbe estatais de venderem subsidiárias sem aprovação do Legislativo. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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8 Engie: Novos projetos e aquisições estão no radar

Segundo o presidente da Engie Brasil Energia (EBE), Eduardo Sattamini, a EBE está atenta a novas oportunidades de aquisições no setor elétrico neste ano. "A TAG já está tomando atenção grande. Obviamente que, se fecharmos [a compra da TAG], vamos precisar de um grupo que vai assumir a companhia. E aí vamos estar com a área de desenvolvimento olhando novas oportunidades, sejam elas 'greenfields' de linhas de transmissão e usinas ou 'brownfield', ou seja linhas de transmissão ou usinas de terceiros que sejam vendidas". (Valor Econômico – 08.01.2019)

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9 Eletroacre: Reajuste tarifário é suspenso

Uma decisão judicial suspendeu o reajuste tarifário da Eletroacre, informou a Aneel nesta terça-feira (8/1). O reajuste, o primeiro após a venda da distribuidora para a Energisa, havia sido aprovado pela agência reguladora no dia 11/12. O aumento aprovado foi de 19,60% para os clientes residenciais e de 28,04%, para os industriais. Os novos valores entraram em vigor no dia 13/12. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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10 Distribuidoras tem potencial de crescimento a partir de 2025, aponta estudo da Accenture

O segmento de utilities está sob forte pressão, mas com investimentos direcionados poderá sair desse momento revigorado e com perspectivas interessantes de crescimento. Essa é a principal conclusão de um estudo elaborado pela consultoria Accenture, Intitulado como Digitally Enabled Grid. A empresa ouviu 150 executivos do setor em mais de 25 países, inclusive o Brasil. A opinião de 94% é de que o crescimento de seus negócios de distribuição de eletricidade permanecerá sob forte pressão até 2025, devido a uma combinação entre pressão regulatória, avanço de tecnologias disruptivas, operações mais complexas, demanda em baixo nível de crescimento e a mudança de perfil e comportamento do consumidor que vêm reduzindo a lucratividade das empresas e desacelerando sua curva de crescimento. Mas após esse período a expectativa é de que os ganhos possam crescer no período além de 2025. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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11 Comercializadoras de energia têm expansão recorde em 2018 após ano de bonança

O setor de comercialização de energia elétrica teve crescimento recorde em 2018, quando 51 novas comercializadoras foram abertas, em movimento puxado pelo investimento de empresas e executivos na criação de novas companhias após o setor registrar lucros históricos em 2017, disseram à Reuters especialistas e operadores do mercado. O número de comercializadoras em operação fechou o ano passado em 270, um salto de 23,3 por cento frente a 2017, segundo dados da CCEE, enquanto o índice de liquidez das operações no setor cresceu quase 44 por cento desde janeiro de 2018. (Reuters - 08.01.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte aumentaram 0,1% em relação ao dia anterior, levando os níveis a 26,6%, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 7 de janeiro. A energia armazenada aponta 4.005 MW mês e a energia afluente foi para 62% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 33,14%. Já o submercado Sul foi o único do país a apresentar redução, no caso 0,7%, deixando o volume em 56%. A energia armazenada foi para 11.259 MW mês e a ENA apresenta 64% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 66,83% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país a capacidade de armazenamento cresceu 0,1% e o subsistema funciona com 28,9%. A energia armazenada indica 58.759 MW mês e a energia afluente aparece com 72% da MLT. Furnas funciona com 29,42% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 13,59% do volume. A região Nordeste não registrou alterações nos níveis, permanecendo com 40,9% da capacidade. A energia armazenada consta em 21.218 MW mês no dia e a ENA foi para 34% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 35,43% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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2 EPE publica o Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados

A Portaria MME nº 67/2018 publicada em março de 2018, solicita que os Agentes de Distribuição dos Sistemas Isolados elaborem proposta de planejamento para atendimento aos seus mercados consumidores situados em Sistemas Isolados, e as encaminhe para avaliação técnica da EPE e posterior aprovação do planejamento pelo MME. Como resultado, a EPE elaborou "Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados, Horizonte 2023 – Ciclo 2018" contendo: localização; expectativa de crescimento de mercado para os próximos 5 (cinco) anos; previsão de interligação; resumo do parque gerador instalado; e análise de balanço entre oferta e demanda para cada localidade. Salienta-se que o planejamento apresentado pelas distribuidoras ainda deve ser aprovado, pelo MME, o que deve ocorrer de forma gradual. (EPE – 08.01.2019)

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Meio Ambiente

1 Emissões de CO2 aumentam nos EUA mesmo com menos usinas a carvão

As emissões de carbono nos Estados Unidos subiram em 3,4% em 2018, a maior alta em oito anos, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta terça-feira (8). A alta forte nas emissões ocorreu, surpreendentemente, em um ano que viu um número recorde de fechamento de usinas de energia a carvão, o que ilustra o quanto pode ser difícil conseguir novos avanços quanto à mudança no clima nos próximos anos, especialmente diante dos esforços do governo Trump para relaxar a regulamentação federal que restringe emissões de gases causadores do efeito estufa. A estimativa, pelo Rhodium Group, uma organização de pesquisa, aponta para uma reversão preocupante. (Folha de São Paulo – 08.01.2019)

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Energias Renováveis

1 Eólica foi principal destino de fomentos do BNB em 2018

O Banco do Nordeste do Brasil desembolsou R$ 13,713 bilhões para projetos de energia em 2018, de um total de R$ 43 bilhões liberados no período. A maior parte dos recursos para energia foram destinados a projetos eólicos, R$ 5,111 bilhões. Em 2017, o banco destinou R$ 4,135 bilhões para a fonte. Também teve destaque o segmento de transmissão, que recebeu R$ 3,5 bilhões do BNB no ano passado. Já a fonte solar, para a qual o BNB tem sido um dos principais financiadores, teve liberações de R$ 3,228 bilhões, o que representa uma queda de 24% em comparação com os R$ 4,280 bilhões liberados em 2017. Por outro lado, a geração distribuída de 5 MW, que é majoritariamente da fonte solar, recebeu quase o dobro de desembolsos. Foram R$ 88 milhões em 2018, contra R$ 46 milhões em 2017. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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2 Omega Energia enxerga potencial de crescimento do seu portfólio de projetos renováveis

A Omega Energia, que anunciou recentemente a compra de um complexo eólico de 303 MW no interior da Bahia, enxerga potencial de crescimento do seu portfólio de projetos renováveis não só na região como também no Piauí, Maranhão, e Minas Gerais, onde já tem projetos operacionais, e futuramente no Ceará. O CEO da companhia, Antonio Bastos Filho, disse nesta terça-feira (08/01), que o acordo de preferência na aquisição de até 2 GW de eólicas em desenvolvimento no interior da Bahia também será um importante vetor de crescimento da empresa. Segundo o executivo, essa direito de primeira oferta pelos parques, quando estiverem operacionais, pode ser exercido ainda neste ano. A companhia atualmente acumula 1.145 MW de capacidade contratada. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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3 EOL Delta 5 II: Aneel libera aerogerador para operação comercial no Maranhão

A Aneel confirmou a operação comercial de um aerogerador de 2,7 MW da central de geração eólica Delta 5 II, segundo despacho publicado nessa terça-feira, 8 de janeiro, no Diário Oficial da União. A usina está localizada em Paulino Neves, no Maranhão. A agência também deu provimento à Engie pelas eólicas Umburanas 16 e 17, que poderão testar as unidades geradoras de 2,5 MW, dez para a primeira usina e nove para a segunda, totalizando 25 MW e 22,5 MW respectivamente de capacidades instaladas em Sento Sé, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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4 Engie inicia operação de eólica Umburanas na Bahia

A Engie Brasil Energia colocou em operação comercial a Central Eólica Umburanas 21 ao receber a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica. O documento passou a valer a partir de 4 de janeiro. A central conta com capacidade instalada de 22,5 MW e faz parte do Complexo Eólico Umburanas Fase I, formado por um conjunto de empreendimentos de geração eólica, com capacidade instalada total de 360 MW. O Complexo Eólico Umburanas Fase I está localizado no Município de Umburanas, a aproximadamente 420 km da Cidade de Salvador (BA). (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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Gás e Termelétricas

1 BR Distribuidora: Participação na CDGN Logística é posta à venda

A BR Distribuidora colocou à venda a totalidade de sua participação na CDGN Logística, empresa que presta serviços de tratamento, compressão, liquefação, transporte, descompressão, regaseificação e comercialização de gás natural, metano, CO2 e biogás, comprimido ou liquefeito, e transporte. A subsidiária da petroleira detém 49% de participação acionária na companhia. Os interessados em comprar a empresa deverão assinar um acordo de confidencialidade e uma declaração de conformidade para ter acesso às informações sobre a situação atual da empresa e enviar as propostas vinculantes. O prazo para assinatura do acordo de conformidade para envio de propostas termina no dia 6/2. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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2 Wood Mackenzie: Queda de preços do GNL beneficia diretamente o Brasil

A nova projeção de preços do GNL pode beneficiar o Brasil. Isto porque o país deve manter elevados os níveis de compras do combustível frente a um quadro de menor disponibilidade do gás proveniente da Bolívia e a uma eventual repetição de um cenário hidrológico adverso, como ocorreu no ano passado, obrigando o despacho de termelétricas para dar conta da demanda de energia. A afirmação é do diretor analista de Gás e GNL para América Latina do escritório Wood Mackenzie, Mauro Chavez. O executivo explicou à Brasil Energia que o contexto mundial de queda nos preços do produto vendido no mercado spot da Ásia poderá fazer com que o combustível aporte nos terminais brasileiros a um valor entre US$ 6 a US$ por milhão de BTU, bem abaixo dos valores de setembro, quando o país importou gás liquefeito a US$ 11/milhão de BTU. (Brasil Energia – 08.01.2018)

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Economia Brasileira

1 Levy cobra pipeline “eficiente” e garante continuação de investimento em renováveis

O novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira (8) que, atualmente, o maior desafio da área de infraestrutura no escopo de atuação do órgão, e que envolve especialmente o setor de energia, passa pela formação de uma carteira de projetos eficiente e adequada, que garanta um fluxo de aprovações estruturado para a instituição. Segundo ele, a correta construção desse pipeline é um ponto fundamental para que o banco auxilie melhor as empresas, não apenas garantindo a concessão do funding necessário aos empreendimentos. As operações de crédito em projetos de fontes renováveis, em especial de geração eólica e solar, serão mantidas como foco principal do banco no setor de energia elétrica, disse Levy. (Agência CanalEnergia – 08.01.2019)

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2 BNDES terá foco nas empresas médias e na transparência, diz Levy

A transparência será uma característica cada vez mais importante do BNDES, segundo o novo presidente da instituição, Joaquim Levy. Em seu discurso durante a transmissão de cargo na sede do banco de fomento, no Rio, o economista também mencionou que terá como foco será cada vez maior nas empresas médias “Tenho dito que a transparência, que hoje já é uma virtude enraizada, será cada vez mais importante, em relação ao futuro, em relação ao passado. Isso que vai permitir construir um banco para os nossos dias, que contribua para um Brasil forte, limpo, justo e competitivo e também um orgulho para essa cidade”, disse. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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3 Reforma do atual modelo da Previdência trará também regime de capitalização, diz Guedes

A reforma do atual modelo de Previdência será acompanhada pela criação de um regime de capitalização, que trará ganhos mais fortes para o sistema, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunião com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. “Está também lá (a capitalização). Vai ser tudo junto, a palavra fatiada, nesse aspecto, não”, disse Guedes a jornalistas, após reunião que durou duas horas. Para Onyx, a reforma que será proposta pelo governo tem como objetivo afastar a necessidade de falar do tema por 20 anos. Ele ressaltou, no entanto, que ela será “humana” e com condições de ser aprovada no Congresso Nacional. (Reuters - 08.01.2019)

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4 Banco Mundial: Brasil precisa reduzir vulnerabilidades fiscais

O Brasil deve crescer 2,2% em 2019, com a economia partindo de uma base fraca e progressivamente ganhando ímpeto, avalia o Banco Mundial. A projeção considera que as reformas fiscais serão implementadas rapidamente pelo novo governo e que a recuperação do consumo e do investimento vai mais do que compensar o efeito negativo dos cortes nas despesas públicas, diz relatório divulgado nesta terça-feira, 8 de janeiro. A instituição acredita que o Brasil tenha crescido 1,2% em 2018. O fraco desempenho do ano passado refletiu o impacto da greve dos caminhoneiros e das incertezas relacionadas às eleições presidenciais, segundo o documento Perspectivas Econômicas Globais. Em junho, o banco ainda projetava um crescimento de 2,4% para o Brasil em 2018, número que não incorporava os efeitos da paralisação de 11 dias realizada pelos caminhoneiros no fim de maio. A projeção para 2019 era de 2,5%. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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5 Limitação de crédito é responsável pela informalidade no Brasil, diz Banco Mundial

O Banco Mundial destaca, em um de seus relatórios, os desafios da informalidade. No caso brasileiro, o pouco acesso a financiamentos é o principal motivo que explica o fato de as empresas informais serem pequenas e improdutivas, diz a instituição. O custo de capital dessas companhias é pelo menos 1,3 vez maior do que o das que estão no setor formal. Segundo o Banco Mundial, o segmento informal responde por aproximadamente 70% dos postos de trabalho e por 30% do PIB dos países emergentes e em desenvolvimento. (Valor Econômico – 08.01.2019)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 8 sendo negociado a R$ 3,7153, com variação de -0,67% em relação ao início do dia. Hoje (9) começou sendo negociado a R$ 3,7068 - com variação de -0,23% em relação ao fechamento do dia útil anterior – reafirmando a precificação na casa de R$ 3,70, sendo negociado às 9h28 no valor de R$ 3,7058 variando -0,03% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.01.2019 e 09.01.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio. “Inovação aberta e capacidades dinâmicas para o desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ALMEIDA, Virgilio e CAMARGO, Thiago. “Cliente e inovação serão foco principal das elétricas”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 SALOMON, Augusto. “País precisa firmar térmicas a gás para aumentar sua segurança energética”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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