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IFE: nº 4.606 - 01 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Workshop "Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica"
2 Abradee: Risco hidrológico está ficando insustentável e pode gerar alta inadimplência
3 Abradee: Número de apagões cai 7% em 2017 e índice de satisfação sobe de 74% para 77% na década
4 Abradee: Declaração de Moreira franco sobre o serviço das distribuidoras foi sobre as da Eletrobras
5 BNDES: Setor de energia está preparado para o mercado e pode ter menos participação do banco
6 BNDES estima entregar 20 projetos em PPPs de iluminação pública
7 TR Soluções: Seca mais intensa pode ocasionar acréscimo de até 7 pontos percentuais na tarifa de 2019
8 MME: Defindos dois projetos da EDP como prioritários
9 Aneel: Indicadores e metas da Performance Organizacional do ONS são definidos
10 Aneel: Distribuidoras credoras receberão R$ 253,3 mi da Conta Bandeiras
11 Aneel: Confirmadas as duas turbinas da PCH Piracicaba para operação comercial
12 Artigo de Gustavo Malagoli Buiatti e Juliana de Moraes Marreco de Freitas: “O outro lado da moeda: a visão da Geração Distribuída sobre a revisão da 482”

Empresas
1 Empregados da Eletrobrás questionam diretoria sobre nomeação de procurador da AGU
2 Eletrobrás: Funcionários de Furnas entram em greve por 72 horas contra privatização
3 Privatização da Eletrobras vai contra o interesse nacional, aponta senador Lindbergh Farias
4 Eletropaulo: Foco da nova gestão será na alocação eficiente de recursos
5 Eletropaulo: Aneel reduz multa da distribuidora de R$ 31,5 mi para R$ 21,9 mi
6 Déficit acumulado pela Eletropaulo impactou em 6% na revisão tarifária, diz TR Soluções
7 Enel espera vender até US$ 1,8 bi em ativos após compra da Eletropaulo
8 Enel não tem apetite para novas aquisições no Brasil neste momento, diz CEO

9 Enel: Fora da Itália, Brasil foi responsável pelo aumento da distribuição de energia

10 Enel: Lucro da empresa sobe 9,3% mesmo com perda por variação cambial

11 Cemig investe R$ 37 mi em subestações compactas integradas para diminuir interrupções

12 ISA Cteep: Lucro trimestral da empresa cresce 353,7% se comparado ao 2ºtri de 2017

13 ISA Cteep tem compromisso de ter dois dígitos de retorno dos investimentos, diz presidente

14 ISA Cteep avalia leilão em dezembro, mas participação dependerá de caixa da empresa

15 Gerdau vende hidrelétricas em Goiás por R$ 835 mi

16 RGE Sul aplicou R$ 5,4 mi entre 2017 e março de 2018 na rede elétrica de São Gabriel

17 Energisa: S&P Global reafirma ratings da empresa e subsidiárias com perspectiva estável

18 ContourGlobal: Agência Fitch classifica empresa com rating ‘AA-(bra)’

Leilões
1 Aneel: Agendado o leilão de energia A-6 para 31 de agosto
2 Aneel: Eólicas do leilão A-6 serão contratadas por quantidade
3 Leilão A-6 de agosto deverá abrir espaço para projetos com outorga

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Climatempo: Sudeste deve ter chuvas significativas entre 2 e 10 de agosto
3 Climatempo: El Niño deve atrasar período úmido

Energias Renováveis
1 Aneel adia decisão sobre nova suspensão de dez eólicas na Bahia
2 Tocantins é o 8º estado a apresentar seu Atlas Solarimétrico
3 CPFL vai instalar usina solar de 1,8 MWp no Cadeg

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: Parada em plataforma será compensada por importação de gás
2 Petrobras dará detalhes ao CMSE sobre planejamento da parada de Mexilhão
3 Eletronorte vai ressarcir os cofres da União em R$ 73,4 mi
4 MME: Aprovada UTE GNA Porto Açu II como produtor independente
5 UTE Pecém reutiliza 23% do efluente na geração de energia elétrica

Economia Brasileira
1 FGV: Confiança empresarial volta a subir após quedas
2 Estados e municípios só acessam 13% de R$ 24 bi disponíveis

3 FGV: IPC-S desacelera alta para 0,17% no fim de julho
4 IBGE: IPP subiu 2,28% em junho e acumula 8,62% no ano
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Apagão deixa 80% de Caracas no escuro por cerca de duas horas
2 Pesquisadores americanos buscam baratear acesso à células solares mais eficientes
3 Francesa EDF tem lucro 14% menor no primeiro semestre
4 Grupo Enel fecha 1º semestre com alta de 4,6% no lucro líquido ordinário

Biblioteca Virtual do SEE
1 BUIATTI, Gustavo Malagoli; DE FREITAS, Juliana de Moraes Marreco. “O outro lado da moeda: a visão da Geração Distribuída sobre a revisão da 482”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Workshop "Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica"

No dia 30 de agosto, quinta-feira, o GESEL realizará o Workshop “Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica”, evento no qual também será lançado o livro “Indicadores de Sustentabilidade”. O encontro acontecerá a partir das 9h, no auditório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na cidade de São Paulo. (GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2018)

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2 Abradee: Risco hidrológico está ficando insustentável e pode gerar alta inadimplência

Na segunda-feira, a CCEE elevou a projeção de custo do risco hidrológico no ano de R$ 29 bilhões para R$ 39 bilhões. Desse total, cerca de R$ 27 bilhões serão cobertos pelo consumidor do mercado cativo - das distribuidoras. "A situação do risco hidrológico está ficando insustentável. Se não forem tomadas medidas, essa previsão de impacto de R$ 39 bilhões para o ano de 2018 vai nos levar a uma crise de inadimplência sem precedentes no Brasil", disse Nelson Leite, presidente da Abradee. Apenas em agosto, o déficit da conta das bandeiras deve ser de R$ 3 bilhões, calcula Sousa, considerando o GSF projetado para o mês e o preço de energia no mercado à vista no teto de R$ 505,18/MWh. Embora o risco hidrológico seja considerado "risco do gerador" na maior parte dos casos, hoje, cerca de dois terços do mercado cativo está sujeito ao GSF, o que explica a dimensão do problema. É repassado integralmente ao consumidor o risco hidrológico da energia de Itaipu, das usinas enquadradas no regime de cotas, e também daquelas que aderiram à repactuação proposta em 2015 às hidrelétricas para acabar com a guerra de liminares, proporcionalmente aos "seguros" comprados. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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3 Abradee: Número de apagões cai 7% em 2017 e índice de satisfação sobe de 74% para 77% na década

O nível da qualidade do serviço de distribuição de energia o país em 2017 melhorou em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Abradee. Segundo a entidade, os índices médios de frequência e duração de interrupções no fornecimento de energia em 2017 recuaram 7% e 11%, respectivamente. De acordo com a Abradee, nos últimos 20 anos, o índice de frequência de interrupções (FEC) caiu de 22 vezes, em 1997, para oito vezes, no ano passado. Já o indicador de duração de apagões (DEC) recuou de 27,2 horas para 14,4 horas, na mesma comparação. Segundo o presidente da Abradee, Nelson Leite, a distribuição de energia elétrica está no topo do ranking na avaliação da qualidade de serviços públicos do país, entre outros 12 serviços pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Ibope, com índice de 76%. O executivo ressaltou ainda que o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), na última década, apresentou aumento de 74% para 77%, indicando que 77% dos entrevistados se declararam satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços prestados pelas distribuidoras de energia. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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4 Abradee: Declaração de Moreira franco sobre o serviço das distribuidoras foi sobre as da Eletrobras

Na segunda-feira (30), em evento no Rio, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou que, no setor elétrico, está sendo oferecido um produto de “péssima qualidade”. A declaração do ministro, publicada em matéria no site do Valor, causou estranheza em dirigentes de distribuidoras de energia. Segundo a Abradee, que fez contato com a equipe do ministério para tratar do assunto, a afirmação de Moreira Franco foi referente especificamente às distribuidoras da Eletrobras, que estão em vias de serem privatizadas. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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5 BNDES: Setor de energia está preparado para o mercado e pode ter menos participação do banco

A atual agenda do BNDES é dar protagonismo ao mercado de capitais no papel de financiador do setor de energia elétrica. Essa foi a mensagem que por vezes foi repetida pela diretora de Investimentos do banco, Eliane Lustosa, durante evento promovido pela XP Investimento, nesta terça-feira, 31 de julho, em São Paulo. “O setor de energia é um mercado que está preparado para o mercado de capitais, portanto, pode ter uma participação menor do BNDES”, afirmou a executiva. Historicamente, o BNDES é a principal fonte de financiamento de usinas e linhas de transmissão de energia no Brasil. “A nossa percepção, em uma avaliação profunda que fizemos, é que o volume de desembolso não significa impacto e externalidade positiva para o mercado como um todo. E nossa percepção é que o mercado de infraestrutura de energia se enquadra nesse contexto”, declarou Lustosa. Em suas palavras, o banco está sendo virado de “cabeça para baixo” para se adequar à nova realidade. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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6 BNDES estima entregar 20 projetos em PPPs de iluminação pública

Uma das prioridades atuais do BNDES são os projetos de iluminação pública dos municípios. Nesse segmento, o município pode contratar uma operação de crédito para desenvolver um projeto, respeitando seus limites de endividamento junto à União, ou fazer o investimento via PPPs. A vantagem da PPP é que ela libera recursos para que o município invista em outras áreas como saúde e segurança, disse Rodolfo Torres, superintendente da área de desestatização do BNDES. A partir daí o BNDES começou a desenvolver um trabalho no setor. Torres disse que até o fim dos atuais mandatos dos prefeitos, em 2020, o BNDES espera entregar 20 projetos de iluminação pública. Nesses projetos, o banco irá assessorar os municípios e também poderá se envolver em outras iniciativas. Ainda de acordo com o BNDES, um dos principais benefícios da iluminação é a melhoria da segurança pública. Torres disse que, além da iluminação pública, o BNDES também vem olhando outras oportunidades em outras áreas básicas de infraestrutura. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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7 TR Soluções: Seca mais intensa pode ocasionar acréscimo de até 7 pontos percentuais na tarifa de 2019

A estiagem deste ano está sendo muito pior do que o previsto inicialmente pelo governo, e os recursos arrecadados pela bandeira tarifária vermelha não são suficientes para fazer frente aos custos. Cálculos da consultoria TR Soluções obtidos pelo Valor apontam que os efeitos da seca vão ser responsáveis por grande parte dos aumentos da tarifa no próximo ano, com acréscimo de até 7 pontos percentuais sobre os reajustes tarifários. O efeito médio projetado para o país é de um acréscimo de 4,54 pontos percentuais. Esse cenário já considera que a bandeira tarifária vermelha continuará em vigor até o fim deste ano. Por exemplo, se uma distribuidora pleitear um reajuste tarifário de 10%, esse percentual deve ser acrescido de 4,54 pontos percentuais, levando a correção final a 14,54%. A previsão é uma média porque cada distribuidora tem uma composição própria de contratos de compra de energia, algumas mais expostas que outras ao risco hidrológico. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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8 MME: Defindos dois projetos da EDP como prioritários

O MME enquadrou na última segunda-feira, 30 de julho, como prioritários, dois projetos relativos à Investimentos em Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica (2017-2019), compreendendo a Expansão, Renovação ou Melhoria da Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica, não incluídos os investimentos em obras do Programa “LUZ PARA TODOS” ou com Participação Financeira de Terceiros. Com a declaração, os projetos de posse da EDP São Paulo e Espírito Santo podem emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos para o investidor. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)


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9 Aneel: Indicadores e metas da Performance Organizacional do ONS são definidos

A Diretoria da Aneel aprovou hoje (31/7) resultado da Audiência Pública nº 22/2018, que discutiu a definição dos indicadores e metas da Performance Organizacional (PO) do ONS, nos termos do § 5º do art. 6º da Resolução Normativa nº 780/2018. De acordo com a decisão, o ciclo de apuração dos indicadores será de janeiro a dezembro de 2019, cujo pagamento da bonificação deverá ocorrer até julho de 2020. Ainda segundo a decisão, a partir de janeiro de 2019, deverão ser publicados no site do ONS: ficha descritiva de cada indicador, com informações como objetivo, benefício esperado, definição, fórmula, critérios de apuração, agregação espacial e temporal, base histórica, meta e interpretação; mensalmente, até o último dia do mês subsequente ao mês de apuração, os resultados parciais dos indicadores, de acordo com a Resolução Normativa nº 780, de 5 de julho de 2017, considerando as metas estipuladas e até 31 de janeiro de 2020, relatório com o resultado final da apuração dos indicadores e o respectivo percentual de pagamento da PO, de acordo com a Resolução Normativa nº 780, de 5 de julho de 2017. (Aneel – 31.07.2018)

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10 Aneel: Distribuidoras credoras receberão R$ 253,3 mi da Conta Bandeiras

A Aneel definiu em R$ 253,3 milhões o repasse às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras. O valor é referente as operações de junho de 2018 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 6 de agosto. Conforme o despacho nº 1.706, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31 de julho, os valores serão repassados a 16 concessionárias. Celesc Distribuição, EDP São Paulo e Enel Goiás receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 40,6 milhões, R$ 33,9 milhões e R$ 28,4 milhões. Por sua vez, os 73 agentes devedores da Conta Bandeiras terão juntos que aportar a quantia de R$ 218,5 milhões. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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11 Aneel: Confirmadas as duas turbinas da PCH Piracicaba para operação comercial

A Aneel confirmou a operação comercial de duas turbinas da pequena central hidrelétrica Piracicaba, somando 1,1 MW liberados, segundo despacho publicado nesta terça-feira, 30 de julho, no Diário Oficial da União. A PCH é de posse da Piracicaba Geradora de Energia Elétrica e está situada no município de Piracicaba, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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12 Artigo de Gustavo Malagoli Buiatti e Juliana de Moraes Marreco de Freitas: “O outro lado da moeda: a visão da Geração Distribuída sobre a revisão da 482”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Gustavo Malagoli Buiatti, presidente da ALSOL Energias Renováveis S/A, e Juliana de Moraes Marreco de Freitas, sócia e consultora na Peoplenergy Consulting, abordam o potencial da geração distribuída no país atrelado as questões regulatórias. De acordo com os autores, a GD “é uma tendência em todo o mundo, que não poderia ser evitada em um país como o Brasil, beneficiado com espetacular potencial de geração fotovoltaica”. Para eles, “mudanças devem ser planejadas e bem fundamentadas. O regulador age de forma correta ouvindo todos os agentes, promovendo transparência e preocupando-se em manter a estabilidade regulatória, tão importante para a atração dos investidores. Conta com um setor organizado e com profissionais e pesquisadores altamente qualificados para esse desafio. [...] Façamos valer a nossa experiência para que ela não seja apenas uma lanterna na popa, que somente ilumina o passado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2018)

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Empresas

1 Empregados da Eletrobrás questionam diretoria sobre nomeação de procurador da AGU

Em carta, a Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel) alertou à diretoria da empresa que há risco de conflito de interesses na nomeação, como consultor jurídico da empresa, do procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU) Ricardo Brandão. O ato está previsto para ocorrer na reunião de diretoria desta terça-feira, 31. De acordo com o diretor da Aeel Emanuel Mendes, Brandão, que também já foi procurador-geral da Aneel, já fez representações contra a Eletrobrás, o que comprometeria a defesa da companhia, como requer seu cargo. A Aeel questiona como ficará, por exemplo, a discussão da ação que a Eletrobrás tem contra a União sobre um empréstimo compulsório de R$ 14 bilhões que deverá ser retomada com a volta do Judiciário em agosto. "Na condição de acionista minoritário, a Aeel deixa claro que tal ato de gestão do atual presidente configura excesso de poder do controlador, que pode através de um funcionário com vínculo orgânico à entidade que atua nas ações contenciosas da União, a AGU, interferir nas teses jurídicas da empresa contra a própria União", afirmou a entidade em carta. A Aeel informou que vai divulgar o documento junto aos ministros do STJ e outras autoridades, além do mercado de capitais. (O Estado de São Paulo – 31.07.2018)

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2 Eletrobrás: Funcionários de Furnas entram em greve por 72 horas contra privatização

Os funcionários de Eletrobras Furnas, subsidiária da estatal homônima, iniciaram nesta terça-feira, 31 de julho, uma greve de 72 horas em protesto contra a venda da Eletrobras, pedindo a saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior. Eles também querem melhores condições na metodologia de cálculo na participação nos lucros e resultados da companhia. A entidade representativa dos trabalhadores, a Intersindical Furnas, informou que a paralisação não afetará os serviços da companhia. Furnas também divulgou que os seus serviços seguirão sem restrição. (Brasil Energia – 31.08.2018)

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3 Privatização da Eletrobras vai contra o interesse nacional, aponta senador Lindbergh Farias

A oposição, liderada pelo PT, se mobiliza para impedir a votação de dois PLs considerados prioritários pelo governo. O primeiro, PLC 77/2018, permite a privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras, localizadas nas regiões Norte e Nordeste do país, que passam por dificuldades financeiras. O segundo, PLC 78/2018, libera a Petrobras para vender 70% dos campos do pré-sal na Bacia de Santos. O líder do PT, senador Lindbergh Farias (RJ), avalia que os dois projetos são contra o interesse nacional. Já o líder do governo, senador Romero Jucá (MDB-RR), lembra que, com a aprovação do pedido de urgência, os dois projetos já podem ser votados pelo Plenário. (Agência Senado – 31.07.2018)

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4 Eletropaulo: Foco da nova gestão será na alocação eficiente de recursos

A nova gestão da Eletropaulo, liderada pela italiana Enel, vai se concentrar na “alocação eficiente de recursos”, disse Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil. O executivo, que foi indicado recentemente para a presidência da Eletropaulo, participou da teleconferência feita nesta terça-feira, 31 de julho, pela companhia, para comentar os resultados do segundo trimestre do ano, ao lado de Charlez Lenzi, atual presidente da distribuidora da energia. “Nosso foco estará na alocação eficiente de recursos, eficiência operacional, disciplina de execução visando atingir patamares ainda maiores de confiabilidade de rede, satisfação de clientes e acionistas”, disse Zorzoli. Segundo ele, neste momento, a Enel e a Eletropaulo estão trabalhando para identificar as sinergias entre as operações das empresas, e também na troca de experiências que possam aumentar a eficiência operacional. O aumento de capital de R$ 1,5 bilhão que será realizado pela empresa, com a qual a Enel se comprometeu a subscrever totalmente, vai levantar recursos para garantir o plano de investimentos da Eletropaulo neste ano e para reforçar o capital de giro da distribuidora. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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5 Eletropaulo: Aneel reduz multa da distribuidora de R$ 31,5 mi para R$ 21,9 mi

A diretoria da Aneel decidiu nesta terça-feira reduzir o valor da multa da Eletropaulo de R$ 31,521 milhões para R$ 21,898 milhões. A penalidade foi aplicada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) em 2015. A agência identificou irregularidades na forma de processamento de informações sobre interrupções no fornecimento de energia no ano anterior. Inicialmente, o valor somou R$ 35,887 milhões. Mas o montante foi retificado pela própria agência estadual após questionamento da Eletropaulo. O processo chegou à Aneel em fevereiro de 2016. Após analisar os argumentos da Eletropaulo, a área técnica da agência federal recomendou a redução da multa para R$ 25,471 milhões. Hoje, a diretoria da Aneel acatou a sugestão do relator, o diretor Tiago Correia, de reduzir a sanção para o novo patamar, de R$ 21,8 milhões. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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6 Déficit acumulado pela Eletropaulo impactou em 6% na revisão tarifária, diz TR Soluções

No caso da Eletropaulo, distribuidora que tem a concessão de São Paulo, a Aneel aprovou o reajuste médio de 15,84% no início de julho. Segundo o gerente Comercial e de Novos Negócios da TR, Helder Sousa, o déficit acumulado pela distribuidora desde a última revisão com a conta de bandeiras tarifárias representou um acréscimo de cerca de 6 pontos percentuais. Ou seja, se não fosse isso, a companhia teria um reajuste de 9% neste ano. Segundo cálculos da EDP Energias do Brasil, esse déficit, que nada mais é um descasamento de caixa das distribuidoras, deve chegar a R$ 7 bilhões em agosto. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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7 Enel espera vender até US$ 1,8 bi em ativos após compra da Eletropaulo

A elétrica italiana Enel espera arrecadar até 1,5 bilhão de euros, ou 1,8 bilhão de dólares, com vendas de ativos na segunda metade do ano, com o propósito de ajudar a reduzir sua dívida depois de uma série de aquisições. Em declaração a analistas depois de divulgar os resultados do primeiro semestre, o diretor financeiro da Enel, Alberto De Paoli, disse que os desinvestimentos devem incluir ativos de energia renovável no México e no Brasil, assim como operações de carbono e biomassa. “No total, podemos arrecadar entre 1,2 bilhão e 1,5 bilhão de euros”, disse De Paoli. Em junho, a Enel comprou a Eletropaulo por 1,5 bilhão de dólares. (Reuters – 31.07.2018)

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8 Enel não tem apetite para novas aquisições no Brasil neste momento, diz CEO

A elétrica italiana Enel não vê outras possibilidades de aquisição no Brasil neste momento, disse o presidente-executivo da empresa em teleconferência com analistas nesta terça-feira sobre os resultados do segundo trimestre. A declaração acontece após a companhia fechar no mês passado a compra do controle da distribuidora de energia Eletropaulo. Francesco Starace também disse que a Enel irá frear os investimentos na Argentina até que veja claros sinais sobre a conclusão de uma reestruturação dos negócios de distribuição no país. (Reuters – 31.07.2018)

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9 Enel: Fora da Itália, Brasil foi responsável pelo aumento da distribuição de energia

O Brasil foi o principal responsável pelo aumento de 4,6% na energia distribuída pelas operações da Enel fora da Itália, para 112,1 TWh. Graças à aquisição da Eletropaulo, que acrescentou 3,4 TWh, as operações brasileiras da Enel distribuíram em 4,5 TWh no primeiro semestre. Na Itália, a companhia viu um crescimento de 0,2% na distribuição, também a 112,1 TWh. A Enel registrou uma queda de 0,1% na geração de energia, para 121,1 TWh, com o recuo na produção das usinas termelétricas da Espanha e da Itália. A situação foi parcialmente compensada pelo aumento na geração via matrizes renováveis no Brasil e nas operações da América do Norte e Central. A dívida líquida da Enel apresentou crescimento de 11,2% em relação ao fim do ano passado, indo de 37,4 bilhões de euros para 41,6 bilhões de euros, por causa da compra da Eletropaulo e uma oferta pelas ações da Enel Generación Chile, que fez parte do processo de reestruturação das operações chilenas. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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10 Enel: Lucro da empresa sobe 9,3% mesmo com perda por variação cambial

A empresa do setor elétrico italiana Enel divulgou nesta terça-feira, 31 de julho, que obteve, no primeiro semestre, um lucro líquido de 2 bilhões de euros, valor 9,3% maior que os 1,8 bilhão de euros apurados no mesmo período do ano passado. O resultado foi beneficiado pela queda de 193 milhões de euros nas despesas financeiras, principalmente nos gastos com juros de títulos de dívida, e do recuo de 51 milhões de euros dos impostos a serem pagos na Itália. A receita recuou 0,8%, indo de 36,3 bilhões de euros para 36 bilhões de euros, por conta de um efeito negativo de 1 bilhão de euros oriundo do câmbio entre o euro e as moedas de países da América do Sul, a queda na venda de eletricidade, especialmente na Espanha, menores receitas com negociação de eletricidade na Itália e queda nas vendas no Chile. Estes fatores foram compensados por um crescimento de 1,3 bilhão de euros nos ganhos com outras operações na América do Sul, principalmente no Brasil e na Argentina, com novos negócios nos Estados Unidos e na Espanha, além de um crescimento da receita com a venda e o transporte de gás na Itália e na Espanha. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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11 Cemig investe R$ 37 mi em subestações compactas integradas para diminuir interrupções

A Cemig está investindo R$ 37 milhões na aquisição de subestações compactas integradas. Os novos equipamentos permitirão melhoria na disponibilidade, continuidade e qualidade do fornecimento de energia para cidades de MG, com cerca de 40 mil habitantes; além de reduzir as interrupções através do rápido remanejamento de cargas. Os modelos, fabricados pela Siemens, serão construídos e instalados entre 2019 e 2022. Segundo o gerente de engenharia e sistemas de distribuição da Cemig, Luiz Francheschini, o novo modelo de subestação compacta faz parte do processo de expansão do sistema elétrico mineiro, respondendo por cerca de 80% desses equipamentos, e deve permitir redução de custos de implantação (estimada em 33%, segundo a Siemens) e operacionais. O processo para aquisição dos novos modelos será feito por meio de licitação – já em andamento. (Brasil Energia – 31.08.2018)

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12 ISA Cteep: Lucro trimestral da empresa cresce 353,7% se comparado ao 2ºtri de 2017

A transmissora de energia ISA Cteep teve lucro regulatório de R$ 342,4 milhões, crescimento de 353,7% em relação ao ganho de R$ 75,5 milhões apurado no mesmo intervalo de 2017. O forte aumento é reflexo do início do recebimento das indenizações por ativos antigos de transmissão, que tiveram as concessões renovadas antecipadamente, e que passaram a ser pagas via tarifa em julho do ano passado. Com ajuda das indenizações, a receita da empresa somou R$ 739,4 milhões no segundo trimestre, crescimento de 180,9% em comparação ao primeiro período do ano. Desse total, R$ 497,3 milhões se referem às indenizações. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 682,9 milhões de abril a junho, crescimento de 253,1% na comparação anual. Sem as indenizações, o avanço teria sido de 19,8%, para R$ 231,3 milhões. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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13 ISA Cteep tem compromisso de ter dois dígitos de retorno dos investimentos, diz presidente

A transmissora ISA Cteep planeja concluir as obras das duas linhas de transmissão arrematadas no leilão de junho com metade dos R$ 880 milhões em investimentos projetados pela Aneel. "Temos um compromisso de sempre ter dois dígitos de retorno em investimentos, e conseguimos algumas condições que permitem isso, como antecipação de entrada em operação, redução de 'capex' e uma estrutura de financiamento mais eficiente", disse Rinaldo Pecchio, diretor financeiro e de relações com investidores da transmissora ao Valor. Desde 2016, a Cteep voltou a ser figura presente nos leilões realizados no país, cada vez mais concorridos, já são 10 projetos novos em construção, que vão acrescentar R$ 447 milhões em RAP à companhia. Um dos objetivos é repor a receita perdida pela companhia com a renovação das concessões antigas. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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14 ISA Cteep avalia leilão em dezembro, mas participação dependerá de caixa da empresa

A transmissora ISA Cteep prioriza projetos que tenham a rentabilidade adequada. "Não olhamos projetos do ponto de vista da receita que queremos ter, mas sim de uma alocação de capital que faça sentido", disse Rinaldo Pecchio, diretor financeiro e de relações com investidores da transmissora. A Cteep deve avaliar os ativos licitados no certame previsto para dezembro, mas sua participação dependerá disso. Para fazer frente aos investimentos, a Cteep conta com a receita das indenizações e com recursos de emissões. Ao fim de junho, a companhia tinha R$ 638,2 milhões em disponibilidades, reflexo, em parte, da emissão de R$ 621 milhões em debêntures verdes. Segundo Pecchio, os recursos devem ser suficientes para os investimentos até, pelo menos, o segundo trimestre do ano que vem. Depois disso, podem ser avaliadas novas operações no mercado. A entrada das indenizações também afetou os resultados da Cteep no segundo trimestre. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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15 Gerdau vende hidrelétricas em Goiás por R$ 835 mi

A Gerdau concluiu nesta terça-feira, 30 de julho, a venda de duas usinas hidrelétricas em Goiás por 835 milhões de reais para o grupo minerador Kinross Brasil, informou a companhia siderúrgica em comunicado ao mercado. O negócio havia sido anunciado em fevereiro e envolve a venda das usinas de Caçu e Barra dos Coqueiros, inauguradas em 2010 e com capacidade instalada total de 155 megawatts. (Reuters – 31.07.2018)

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16 RGE Sul aplicou R$ 5,4 mi entre 2017 e março de 2018 na rede elétrica de São Gabriel

Uma das principais cidades da região Central do Rio Grande do Sul, São Gabriel recebeu, entre o ano passado a março de 2018, um aporte de R$ 5,4 milhões da RGE Sul, destinado à substituição de 857 postes de madeira por concreto e à construção de 20,2 Km de rede elétrica nova. As obras beneficiaram ao todo 25 mil consumidores da cidade. “É um volume de investimentos muito relevante e os valores foram aplicados em todos os itens da rede elétrica da cidade. O resultado é um serviço ainda melhor para a população”, comentou o Consultor de Negócios da RGE Sul, Carlos Amorim. A concessionária também instalou três novos religadores automáticos no município, dispositivos que têm a função de informar a localização e a intensidade do defeito na rede de maneira exata. Atualmente São Gabriel conta com 37 religadores. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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17 Energisa: S&P Global reafirma ratings da empresa e subsidiárias com perspectiva estável

A S&P Global Ratings reafirmou os ratings ‘BB-’ na escala global e ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil atribuídos à Energisa e às suas subsidiárias, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe, ambos permanecendo com perspectiva estável. O perfil de crédito individual (SACP) ‘bb+’ da empresa também permaneceu inalterado. O SACP ‘bb+’ é fundamentado na opinião da S&P de que a Energisa terá uma melhora gradual na geração de fluxo de caixa nos próximos trimestres, especialmente em razão das revisões tarifárias favoráveis para suas distribuidoras. Essa melhor geração de caixa resulta dos expressivos investimentos que o grupo empreendeu em suas áreas de concessão, buscando melhorar sua eficiência operacional geral. A expectativa é de que a empresa registre um índice de dívida sobre EBITDA abaixo de 2,5x e FFO sobre dívida acima de 25% nos próximos anos. Ainda que o SACP do grupo permaneça inalterado, os ratings nacionais limitam os ratings de crédito corporativos da Energisa e de suas subsidiárias. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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18 ContourGlobal: Agência Fitch classifica empresa com rating ‘AA-(bra)’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings publicou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ da ContourGlobal com Perspectiva Estável. A avaliação reflete o diversificado portfólio de projetos da companhia, formado por pequenas centrais hidrelétricas e usinas térmicas, com operação e manutenção relativamente simples. Além disso, a classificação considera os projetos com baixo risco de volume de receitas, uma vez que a maioria das hidrelétricas do portfólio da empresa participam do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e as usinas termoelétricas têm contratos bilaterais com contrapartes que detêm sólido perfil de crédito. A estrutura da dívida é considerada fraca pela agência, visto ser indexada CDI, permitindo uma distribuição adicional de recursos ao acionista de até R$ 50 milhões quando o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (DSCR – em inglês) estiver acima de 1,25 vez. No cenário de rating, a Contour apresenta DSCR mínimo e médio de 1,07 vez e 1,22 vez, consistentes com o rating atribuído segundo as metodologias da Fitch, e breakevens fortes em termos de despesas operacionais e investimentos de 160% e 335%, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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Leilões

1 Aneel: Agendado o leilão de energia A-6 para 31 de agosto

A diretoria da Aneel aprovou em reunião nesta terça-feira (31) as regras e preços para o leilão de energia A-6, agendado para 31 de agosto, que contratará novos projetos de geração para atender à demanda das distribuidoras a partir de 2024. O certame, com participação aberta para investidores interessados em construir usinas hidrelétricas, parques eólicos e termelétricas à biomassa, carvão ou gás natural, acontece sob grande expectativa, após resultados recordes nas últimas licitações para novas usinas de energia no país. Os vencedores da concorrência assinarão contratos para a venda da produção futura às distribuidoras por 30 anos no caso das usinas hídricas, 20 anos para as eólicas e 25 anos para as térmicas. O preço-teto para a venda da energia dos novos projetos hidrelétricos será de R$ 290 por MWh, maior que o estabelecido para certame semelhante em 2017. Enquanto para as eólicas serão R$ 227, mais baixos que os vistos no ano passado. Para as termelétricas, o valor fixado foi de R$ 308, também inferior ao teto do ano passado. (Folha de São Paulo – 31.07.2018)

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2 Aneel: Eólicas do leilão A-6 serão contratadas por quantidade

A diretoria da Aneel aprovou ontem (31/07) o edital do Leilão A-6, que inaugura a contratação de energia eólica na modalidade por quantidade - em vez da oferta por disponibilidade. Com a mudança, o empreendedor assume o risco de não produzir o montante de energia definido na contratação dos projetos. O governo considera que a contratação da fonte eólica por quantidade é justificada pela maturidade alcançada pelo segmento nos últimos anos. Técnicos da Aneel avaliam que o problema causado pela sazonalidade na produção de energia pelos ventos poderá ser contornado especialmente pelos grupos já consolidados no mercado de renováveis - por já contarem com grande volume de energia entregue ao sistema, poderiam compensar as baixas pontuais na produção dos novos projetos sem maiores dificuldades. O relator da proposta de edital, diretor Tiago Correia, disse que o leilão define mecanismos para que os geradores possam administrar os custos em caso de queda no volume de geração. "Temos essa novidade importante e estamos calibrando bem essa evolução. Acho que a proposta do relator pontuou essa questão de maneira adequada e prudente", reforçou o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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3 Leilão A-6 de agosto deverá abrir espaço para projetos com outorga

O leilão A-6 de agosto abrirá espaço para que usinas já contratadas em leilões anteriores busquem fechar contratos para a venda de energia, desde que elas não tenham entrado em operação antes da publicação do edital aprovado nesta terça-feira. Os preços a serem praticados por esses empreendimentos, no entanto, terão um teto menor que os definidos para novos projetos. A Aneel estabeleceu o teto para hidrelétricas com outorga e com contrato em R$ 151,68 por megawatt-hora, enquanto para as eólicas o valor limite será de R$ 171,82 por megawatt-hora. (Folha de São Paulo – 31.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia com apenas reduções nos níveis dos reservatórios do país, a região Norte registrou recuo de 0,2%, deixando o submercado com 67,2%, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 30 de julho. A energia armazenada aponta 10.118 MW mês e a energia afluente ficou em 67% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 94,62%. No Nordeste o volume diminuiu em 0,1%, ficando em 35,1% da capacidade. A energia armazenada registra 18.167 MW mês no dia e a energia permaneceu em 34% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,63% de sua capacidade. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste contou com alteração negativa de 0,3% na capacidade, que consta em 34,4%. A energia armazenada afere 70.009 MW mês e a energia afluente está em 68% da MLT. Furnas funciona com 27,90% e a UHE Nova Ponte registra 20,93%. O Sul do país apresentou a maior diminuição do dia, 0,6%, e os reservatórios funcionam com 49,6%. A energia armazenada está em 9.963 MW mês e a ENA segue em 56% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 45,15% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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2 Climatempo: Sudeste deve ter chuvas significativas entre 2 e 10 de agosto

Os reservatórios hidrelétricos do subsistema Sudeste/Centro-Oeste acumulam queda de 5,4 pontos percentuais no nível de estoque em julho, de acordo com o ONS. O subsistema é responsável por cerca de 70% da capacidade de armazenamento de água para geração de energia do país. Os lagos das usinas das duas regiões, consideradas a "caixa d'água" do setor elétrico, registraram na segunda-feira nível de armazenamento de 34,4%, abaixo da média das hidrelétricas do Nordeste (35,1%). Segundo o Instituto Climatempo, a frente fria que recai sobre o Sudeste terá um reforço na próxima quinta-feira, com a intensificação do volume de chuvas até 10 de agosto. "Essa frente fria vai ganhar reforço no dia 2 [de agosto] com chuvas nas bacias do Paranapanema, Tietê e Grande até 10 de agosto. Haverá chuva significativa", explicou Patricia Madeira, diretora do instituto de meteorologia. O volume de chuvas concentrado em importantes bacias, como Paranapanema e Grande, devem ter efeito positivo no nível de estoque das usinas do Sudeste/Centro-Oeste. O Climatempo não prevê a ocorrência de chuvas significativas a partir de 10 de agosto. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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3 Climatempo: El Niño deve atrasar período úmido

Patricia Madeira, diretora do instituto Climatempo, alerta ainda para outro ponto de preocupação. O instituto vê sinais de formação do fenômento "El Niño" no fim deste ano, o que poderá fazer com que o período úmido, que normalmente começa em dezembro, atrase o seu início. Em relação a setembro, Patricia estima que o volume de chuvas deve vir abaixo da média histórica. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Aneel adia decisão sobre nova suspensão de dez eólicas na Bahia

A Aneel adiou a decisão de revogar as autorizações de dez usinas do complexo eólico Itaguaçu, na Bahia, por comprometimento da implantação dos empreendimentos, após pedido de vistas do diretor Sandoval Feitosa. A proposta do diretor Tiago Correia previa a extinção das autorizações, a aplicação de multa e a suspensão por um ano da participação da Furnas e das empresas responsáveis pelos empreendimentos em licitações promovidas pela Aneel. Esta seria a segunda punição aplicada à estatal por problemas na implantação de projetos eólicos em duas semanas. As multas previstas para os dez projetos somam R$ 9,6 mi (R$ 960 mil por usina) e corresponde a 1% do investimento declarado a EPE para cada empreendimento. Elas teriam de ser pagas em dez dias à Aneel. As centrais eólicas negociaram contratos no leilão A-5 de 2013. Esses contratos tinham inicio de suprimento em junho de 2018, mas foram extintos em maio desse ano, com a descontratação das usinas no MCSD +4. Em 17 julho, os empreendedores solicitaram a revogação amigável das outorgas, sem a aplicação de penalidades. Os empreendimentos tem entre os sócios Furnas, com 49%; Salus Fundo de Investimento, com 49%; e Casa dos Ventos Energias Renováveis, com 2%. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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2 Tocantins é o 8º estado a apresentar seu Atlas Solarimétrico

O governo do estado do Tocantins apresentou oficialmente seu Atlas Solarimétrico nesta terça-feira, 31 de julho, em evento realizado na sede do governo, em Palmas. De acordo com o estudo realizado ao longo de um ano e desenvolvidos pelo consórcio ganhador da licitação, formado pelas empresas internacionais Nixus, IrSOLaV e STA, todo o estado pode ser alvo da geração solar, com irradiação 3 vezes mais elevada do que na Alemanha ou o equivalente ao encontrado em regiões de deserto, como na Arábia Saudita ou a cidade de Dubai. Inclusive, pode ser aplicada a tecnologia solar concentrada, a CSP. Segundo o mapa, a região sudeste do estado é a que apresenta o maior potencial de geração solar. Justamente nessa região está a divisa com a região da Bahia onde se concentra o maior potencial daquele estado. Ainda nesse polo estão as divisas geográficas do Tocantins com o Maranhão e o Piauí. Nessa região do estado está localizado o maior potencial. Contudo, todo o estado é apontado como favorável à solar. Metade do Tocantins possui potencial teórico de 1.825 kWh por m² ao ano. No Norte um pouco menos por conta da proximidade com a floresta Amazônia, e portanto, mais suscetível às variações sazonais, como a maior incidência de chuvas. No sudeste do estado essa variação de irradiação é menor. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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3 CPFL vai instalar usina solar de 1,8 MWp no Cadeg

A CPFL Eficiência, empresa do grupo CPFL, fechou contrato, no valor de R$ 13 milhões, com o Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), no RJ, para instalar placas solares fotovoltaicas e uma usina de cogeração a gás natural no mercado municipal, informou a companhia nesta terça-feira. O projeto, previsto para começar a operar no início de 2019, prevê a instalação de 5.124 placas fotovoltaicas sobre a cobertura existente do mercado e as docas, cobrindo uma área total de 10.248 metros quadrados, possibilitando uma capacidade instalada de 1,8 MWp. Segundo a CPFL, este será o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo e o maior para um cliente comercial no Brasil. Somente com a geração solar, a expectativa é que o mercado municipal possa reduzir em 39% a sua conta de energia, economizando, em média, R$ 140 mil por mês. O contrato firmado entre as partes prevê também a instalação de seis motogeradores alimentados com gás natural, gerando eletricidade para o prédio durante o horário de ponta, entre 17h30 e 20h30. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras: Parada em plataforma será compensada por importação de gás

A Petrobras afirmou nesta terça (31) que planejou a importação de gás natural para compensar a queda na produção nacional com a parada na plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, que preocupa o governo. A companhia diz ainda que a unidade só responde por 10% da oferta nacional. A questão foi discutida em encontro na segunda (30) entre o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro. Antes da reunião, o ministro disse que faria um apelo à estatal para adiar a manutenção na plataforma. "Para compensar a parada em Mexilhão, o planejamento realizado pela Petrobras envolveu aumento na oferta nacional de gás natural por meio da importação de gás natural liquefeito", disse a empresa, em nota. (Folha de São Paulo – 31.07.2018)

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2 Petrobras dará detalhes ao CMSE sobre planejamento da parada de Mexilhão

A Petrobras vai apresentar ao Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) os detalhes sobre o planejamento da parada técnica da plataforma de Mexilhão. A reunião acontecerá na próxima quarta-feira, 1º de agosto, com objetivo de esclarecer as dúvidas dos integrantes do Conselho sobre eventuais impactos no setor elétrico. A parada técnica na plataforma envolve investimentos de US$ 300 milhões e mobiliza atualmente mais de 500 pessoas. O projeto atende a exigências legais de segurança do Ministério do Trabalho (NR-13), além de adaptar as instalações para o escoamento da crescente produção de gás natural no pré-sal da Bacia de Santos, tendo seu planejamento iniciado em 2014. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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3 Eletronorte vai ressarcir os cofres da União em R$ 73,4 mi

Uma das bondades do governo de Dilma Rousseff à Bolívia, fruto de uma portaria que formalizou ações de cooperação energética entre o Brasil e o país vizinho, foi revertida na Justiça, levando a Eletronorte a ressarcir os cofres da União em R$ 73,4 milhões. Trata-se da usina térmica Rio Madeira, em Porto Velho (RO), com potência de 90 MW, que passaria por uma reforma antes de ser doada e ter seu maquinário transportado ao território boliviano. Em 2017, dois anos depois de o governo brasileiro editar a medida provisória (MP) que criou créditos orçamentários para a recauchutagem do empreendimento, a juíza Diana Maria Wanderlei, da 5ª Vara Federal de Brasília, anulou o procedimento. Àquela altura, R$ 60 milhões já haviam sido transferidos pelo governo à Eletronorte para este fim - o valor, corrigido, teve de ser devolvido ao erário no ano passado. O comprovante do depósito foi juntado aos autos apenas neste mês de julho. O reembolso foi resultado de ação civil pública proposta por três advogados de Brasília que questionaram a doação da usina à Bolívia, sem qualquer contrapartida, em meio a aguda crise energética no Brasil. A medida provisória editada por Dilma - e aprovada pelo Congresso Nacional - previa que o empreendimento fosse reestruturado para operar com gás natural, combustível farto na Bolívia. Para a juíza, porém, a MP continha "vícios", pois previa uma transferência milionária de verbas da União para a Eletronorte, sem licitação. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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4 MME: Aprovada UTE GNA Porto Açu II como produtor independente

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assinou nesta segunda-feira (30) a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA II, a segunda que será desenvolvida no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Segundo a Prumo Logística, empresa que desenvolve o Porto, o empreendimento contará com 1.673 MW de capacidade instalada. Desenvolvido pela GNA, parceria entre a Prumo Logística, a BP e a Siemens, a GNA II sagrou-se vencedora do leilão A-6, que aconteceu em dezembro de 2017. O início da operação comercial desta unidade está previsto para janeiro de 2023. De acordo com José Magela, presidente da Prumo Logística, “serão mais de R$ 8 bilhões investidos até 2023 na instalação das duas termelétricas a gás natural e no terminal de regaseificação de GNL, o que significa geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico não só para o Norte Fluminense, como para todo o Brasil”. (G1 – 31.07.2018)

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5 UTE Pecém reutiliza 23% do efluente na geração de energia elétrica

Buscando elevar os índices de eficiência de seus empreendimentos, a EDP Brasil implementou medidas voltadas à redução do consumo de água e de reuso dos efluentes gerados pela termelétrica Pecém, localizada em São Gonçalo do Amarante (CE). Com a iniciativa, 23% do resíduo produzido – o equivalente a 20 mil metros cúbicos por mês – deixaram de ser descartados, fazendo parte agora do processo de geração da usina. O projeto conta com um aporte anual de R$ 1,2 milhão, sendo 66% bancado pela EDP e 33% pela Eneva – empresa que tem participação na produção de Pecém II. O reaproveitamento e tratamento de efluentes foi realizado por um sistema de clarificação da água moderno e compacto. Até o fim do ano, a meta da companhia é praticamente triplicar o volume recuperado do recurso, passando de 20 mil para mais de 57 mil metros cúbicos mensais. A redução do consumo de água é uma prioridade para a usina desde o início das suas atividades, em 2012. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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Economia Brasileira

1 FGV: Confiança empresarial volta a subir após quedas

Após três quedas consecutivas, a confiança do empresariado voltou a subir em julho. Com o dissipar dos efeitos da greve dos caminhoneiros, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,9 ponto em julho, para 91,6 pontos, recuperando parte da queda de 2 pontos do mês anterior, informou a FGV. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu pelo quarto mês consecutivo (-0,6 ponto). O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. No ICE, houve alta na confiança em 63% dos 49 segmentos que integram o indicador entre junho e julho. A melhora foi impulsionada por boa avaliação de momento presente: o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto entre junho e julho, para 90,3 pontos, maior nível desde julho de 2014. Em contrapartida, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,2 ponto no mesmo período, para 97,2 pontos. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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2 Estados e municípios só acessam 13% de R$ 24 bi disponíveis

Apesar de o governo federal ter autorizado, no fim do ano passado, o sistema financeiro nacional a emprestar R$ 24 bi em operações de crédito com órgãos e entidades do setor público em 2018, o acesso de Estados e municípios a esses recursos foi muito baixo. A resolução 4.589/17, do CMN, que instituiu os R$ 24 bi para este ano, determina que desse total R$ 17 bi podem ser emprestados com garantia da União e R$ 7 bi sem garantia. Dados do Banco Central demonstram que até 26 de julho as concessões se concentraram nas operações que não precisam do aval do Tesouro. Dos R$ 17 bi, foram contratados ínfimos R$ 250 mi, enquanto dos R$ 7 bi, R$ 2,8 bi foram concedidos. Para especialistas, o baixo montante concedido se relaciona com as dificuldades de Estados e municípios de contratar novas dívidas em razão dos limites impostos pela LRF. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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3 FGV: IPC-S desacelera alta para 0,17% no fim de julho

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 0,17% no fim de julho, abaixo da taxa apurada na medição anterior, de 0,38%, informou a FGV nesta quarta-feira. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,17% no ano e de 4,22% nos últimos 12 meses. No encerramento do sétimo mês de 2018, das oito classes de despesa componentes do IPC-S, a maior influência partiu do grupo Alimentação, que deixou queda de 0,21% para recuo de 0,61% na passagem da terceira para a última medição de julho. Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item laticínios (6,93% para 4,84%). (Valor Econômico – 01.08.2018)

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4 IBGE: IPP subiu 2,28% em junho e acumula 8,62% no ano

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que abrange as indústrias de transformação e extrativas, subiu 2,28% em junho, após aumento de 2,55% um mês antes (dado revisado). Nos seis primeiros meses de 2018, o indicador acumula alta de 8,62% e, em 12 meses, de 13,42%, conforme pesquisa do IBGE. Os preços na indústria de transformação avançaram 2,13% em junho, após alta de 2,63% um mês antes. Na indústria extrativa, o IPP deixou aumento de 0,81% em maio para 5,72% um mês depois. O IPP mede a variação dos preços dos produtos na “porta de fábrica”, sem impostos e fretes. Das 24 atividades abrangidas pelo indicador, 19 tiveram aumento de preços entre maio e junho. As quatro maiores altas percentuais ocorreram nos segmentos de indústrias extrativas (5,72%), outros produtos químicos (4,47%), alimentos (3,39%) e refino de petróleo e produtos de álcool (2,85%), de acordo com o indicador. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$ 3,7533, com variação de +0,75% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$3,7490 - com variação de -0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,7396 variando -0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 31.07.2018 e 01.08.2018)

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Internacional

1 Apagão deixa 80% de Caracas no escuro por cerca de duas horas

Um apagão deixou 80% de Caracas no escuro por cerca de duas horas nesta terça-feira (31), prejudicando os sistemas de transporte público e os serviços de comunicação da capital da Venezuela. O Ministério de Energia Elétrica da Venezuela informou que o problema foi causado por uma falha técnica em uma subestação próxima de Caracas, depois de "fortes chuvas" na região. "A falha se originou na subestação de Santa Teresa. Estamos trabalhando para retomar o serviço", anunciou, pelo Twitter, o ministro da Energia, Luis Motta. O apagão também afetou áreas dos Estados de Miranda e Vargas, no norte do país. O aeroporto de Maiquetía, que atende a capital, ficou no escuro durante 50 minutos. Em Caracas, houve engarrafamentos devido ao mau funcionamento de semáforos e do metrô. Os serviços de telefonia móvel e internet também foram parcialmente afetados. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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2 Pesquisadores americanos buscam baratear acesso à células solares mais eficientes

Pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) dos EUA pretendem refinar uma tecnologia de geração fotovoltaica altamente eficiente, atualmente utilizada em Marte. Painéis solares que equipam robôs enviados em 2003 para o planeta vermelho são capazes de converter 27% de luz solar em eletricidade. De acordo com o laboratório, os equipamentos têm, em média, 15% de eficiência. Os cientistas do NREL trabalham para refinar uma técnica que tem potencial de produzir células solares mais baratas e eficientes eletricidade. A técnica já existe desde os anos 50 e 60, mas pode ser aprimorada. Os robôs de Marte usam células solares do tipo III-V, que se destacam por sua extrema eficiência, mas são mais caros. (Brasil Energia – 31.07.2018)

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3 Francesa EDF tem lucro 14% menor no primeiro semestre

O lucro líquido da empresa francesa de energia EDF recuou 14% no primeiro semestre de 2018, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,72 bilhão de euros. Segundo a companhia, o desempenho no primeiro semestre de 2017 foi positivamente influenciado por ganhos de capital, o que não se repetiu na primeira metade de 2018. De janeiro a junho deste ano, a receita somou 35,18 bi de euros no período, 5% mais que o apurado no mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 19%, para 8,2 bi de euros, com forte desempenho das atividades de geração e fornecimento na França. “Os resultados do semestre confirmam a recuperação anunciada para 2018, graças a um sólido desempenho operacional e à continuação dos esforços para redução de custos”, afirmou o diretor-presidente da EDF, Jean-Bernard Levy. A companhia francesa elevou sua previsão de Ebitda para 2018 para um intervalo entre 14,8 bi e 15,3 bi de euros. Anteriormente, a expectativa da EDF era de 14,6 bi de euros a 15,3 bi de euros. (Valor Econômico – 31.07.2018)

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4 Grupo Enel fecha 1º semestre com alta de 4,6% no lucro líquido ordinário

O Grupo Enel apresentou no primeiro semestre de 2018 um lucro líquido ordinário de 1,89 bilhão de euros, 4,6% a mais do que o mesmo período do ano anterior, quando a empresa atingiu a marca de 1,80 bilhões de euros. Para Francesco Starace, CEO da Enel, a companhia segue a trajetória de resultados financeiros sólidos, gerando um maior crescimento do EBITDA impulsionado pelas fontes renováveis. “Conectamos 3,4 GW de nova capacidade renovável a redes em todo o mundo entre junho de 2017 e junho de 2018, estabelecendo mais um recorde histórico de capacidade instalada em um único período de 12 meses por qualquer player do setor”, comentou Starace. O resultado EBITDA, de 7,85 bilhões de euros, foi 2,3% superior aos seis primeiros meses de 2017, puxado pelo crescimento da instituição em energias renováveis, pelos aumentos de tarifa na Argentina e Espanha e a melhora de margem com consumidores finais na Espanha e Romênia, fatores que compensaram as perdas com a taxa de câmbio na América do Sul. Já o lucro líquido do Grupo ficou em 2,02 bilhões de euros antes os 1,84 bilhão de euros aferidos no primeiro semestre do ano passado, registrando alta de 9,4% atribuída à queda das despesas financeiras líquidas. (Agência CanalEnergia – 31.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BUIATTI, Gustavo Malagoli; DE FREITAS, Juliana de Moraes Marreco. “O outro lado da moeda: a visão da Geração Distribuída sobre a revisão da 482”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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