Tecnologias Exponenciais 243
Transição Energética e ESG
Belo Horizonte sedia 11º Congresso Brasileiro de Carbono
Começou nesta quarta-feira (5) e vai até sexta-feira (7) o 11º Congresso Brasileiro de Carbono, evento nacional dedicado à ciência, tecnologia e aplicações dos materiais à base de carbono, que será realizado no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte (MG). A promoção é da Associação Brasileira de Carbono (ABCarb). O congresso reunirá pesquisadores, profissionais da indústria, startups e estudantes em um ambiente de troca e colaboração, voltado à discussão dos mais recentes avanços na produção, processamento, caracterização e aplicação de materiais micro e nanoestruturados, porosos, fibras, compósitos, híbridos e novas formas de carbono. (Petronotícias – 04.11.2025)
COP 30: Governadores do Nordeste lançam iniciativa para atrair indústrias de baixo carbono
Na véspera da COP30, os governadores do Consórcio Nordeste lançaram, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (iCS), o Fórum Interinstitucional de Powershoring, que busca fortalecer a governança regional e atrair indústrias de baixo carbono para o Nordeste. O anúncio foi feito durante o Fórum Global de Líderes Locais, no Rio de Janeiro, com a presença dos governadores Fátima Bezerra (RN) e Elmano Freitas (CE). O projeto se apoia na liderança nordestina em energia renovável — responsável por 70% da geração solar e eólica do país — e tem cinco eixos principais: infraestrutura, indústrias estratégicas, cadeia de valor verde, financiamento e capacitação. A iniciativa pretende alinhar políticas públicas entre estados e o governo federal, além de promover articulações com investidores. Durante a COP30, em Belém, os governadores também discutirão a criação de um fundo para pesquisa e preservação da Caatinga. (Valor Econômico - 05.11.2025)
MME: Transição energética pode gerar 500 mil empregos verdes até 2030
O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a transição energética criará cerca de 500 mil empregos verdes no Brasil até 2030, segundo pesquisa apresentada por Marco Antônio Juliatto, coordenador-geral de Articulação de Políticas sobre o tema, durante o Brazil Windpower 2025. O levantamento, desenvolvido em parceria com EPE, Irena, AHK, Sebrae, Portal da Indústria e GIZ, revela que o segmento fotovoltaico lidera a geração de oportunidades, com 400 mil vagas previstas, seguido pela energia eólica (40 mil) e pela mobilidade elétrica (30 mil). Juliatto destacou que o Ministério da Educação aprimorará o mapeamento das demandas profissionais, diante do atual déficit de 40 mil técnicos no setor. Áreas emergentes como armazenamento por baterias, biogás, hidrogênio verde, eficiência energética, redes inteligentes e gestão de carbono também devem ganhar relevância com a descarbonização da economia. O diretor do Senai RN, Rodrigo Mello, ressaltou que o setor elétrico oferece salários até cinco vezes maiores que a média industrial e apresenta forte potencial de crescimento. O estudo reforça a importância da qualificação profissional e do investimento em inovação para garantir que o país aproveite plenamente os benefícios econômicos e sociais da transição energética. (Agência CanalEnergia – 30.10.2025)
Observatório do Clima: Brasil reduz emissões em 16,7% em 2024
As emissões brutas de gases de efeito estufa no Brasil caíram 16,7% em 2024, totalizando 2,145 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente, segundo o SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa) do Observatório do Clima. Essa foi a segunda maior redução da série histórica e a mais expressiva desde 2009. Apesar do resultado positivo, o país permanece como o quinto maior emissor global, com o desmatamento ainda figurando como a principal fonte de emissões. O levantamento mostra que o Brasil libera mais carbono apenas com a derrubada de florestas do que grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita e Canadá, juntos. A pecuária segue como o maior responsável pelas emissões nacionais, representando 51% do total, ou 1,1 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente — o que colocaria o “boi brasileiro” como o sétimo maior emissor mundial se fosse um país. Na sequência aparecem a agricultura (19%), o transporte de carga (6%) e o de passageiros (5%), indicando que agropecuária e desmatamento concentram cerca de dois terços das emissões brasileiras. (Canal Solar - 06.11.2025)
ONU: Investir em combustíveis fósseis é apostar contra a humanidade
Em discurso durante a abertura da Cúpula de Líderes em Belém, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um forte apelo pela aceleração da transição energética, classificando os investimentos em combustíveis fósseis como “apostas contra a humanidade”. Ele ressaltou que, desde a COP28, em Dubai, os países se comprometeram a abandonar gradualmente esses combustíveis, mas que é essencial transformar as promessas em ações concretas, especialmente com apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento dependentes dessa matriz. Guterres destacou que as energias renováveis ultrapassaram o carvão como principal fonte de eletricidade global em 2025 e que o setor já impulsiona o crescimento econômico, gerando empregos e estabilidade energética. Segundo ele, a energia limpa supera os fósseis em custo e desempenho, mas ainda enfrenta subsídios e lobby das indústrias tradicionais. O secretário defendeu que cada dólar aplicado em renováveis e adaptação climática gera ganhos econômicos e sociais expressivos, e concluiu que o maior desafio atual não é tecnológico, mas de vontade e coragem política para implementar a transição de forma justa e global. (Valor Econômico - 06.11.2025)
Rio sedia Fórum Franco-Brasileiro sobre Transição Energética e Ecológica
O Rio de Janeiro está sendo palco do Fórum Econômico Franco-Brasileiro de Transição Energética e Ecológica. O encontro reunirá autoridades, executivos de grandes empresas brasileiras e francesas, e especialistas do Brasil e da França para debater os principais desafios da redução das emissões de CO2 em setores estratégicos como energia, indústria e saúde. O evento está sendo realizado até o final do dia na Casa Firjan, na Zona Sul do Rio. Organizado pela Business France, em parceria com como Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), CNI, APEX e CCIFB (Câmara de Comércio França-Brasil), o fórum integra a Temporada França-Brasil 2025, que celebra os 200 anos de relações bilaterais. A programação inclui mesas-redondas, sessões de pitch de empresas e momentos de networking entre representantes oficiais e líderes das maiores companhias dos dois países. (Petronotícias – 04.11.2025)
ONU: Relatório alerta para estagnação no progresso climático
O relatório Emissions Gap Report 2025, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), revela que o progresso global no combate às mudanças climáticas está estagnado. Embora ainda seja tecnicamente possível limitar o aquecimento global a 1,5°C, a falta de ação efetiva dos países torna provável uma ultrapassagem temporária desse limite, com projeções indicando aquecimento entre 2,3°C e 2,5°C caso não haja cortes mais profundos nas emissões. Mesmo os cenários mais otimistas, baseados na implementação total das metas climáticas nacionais (NDCs) e compromissos de emissões líquidas zero, limitariam o aquecimento a cerca de 1,9°C. O relatório enfatiza que cada fração adicional de grau implica danos crescentes e riscos de impactos irreversíveis, afetando especialmente as populações mais vulneráveis. Além disso, destaca que apenas poucos países do G20 estão no caminho certo para cumprir suas metas, reforçando a urgência de uma ação imediata e coordenada na COP 30, que será realizada em Belém, voltada à implementação de metas já estabelecidas. (Agência CanalEnergia – 04.11.2025)
União Europeia: Definição de meta para reduzir 90% das emissões até 2040
Os países da União Europeia (UE) aprovaram uma nova meta de redução de 90% das emissões de gases de efeito estufa até 2040, em comparação aos níveis de 1990, porém com flexibilidades que enfraquecem o compromisso climático. O acordo, fechado a menos de uma semana da COP30 em Belém, permite que os países comprem créditos de carbono internacionais para compensar até 5% da meta, o que, na prática, reduz o corte efetivo para cerca de 85%. A medida reflete divisões internas entre os membros do bloco — com Portugal e França apoiando a flexibilidade, Itália e Polônia defendendo uma margem ainda maior e Espanha e Holanda se opondo ao afrouxamento. O pacto também define uma faixa de redução entre 66,25% e 72,5% até 2035 e adia para 2028 a criação de um novo mercado de carbono. O consenso garante que a UE chegue à conferência climática com uma posição formal, ainda que menos ambiciosa do que a inicialmente proposta pela Comissão Europeia. (Valor Econômico - 05.11.2025)
Wood Mackenzie: Nenhuma grande economia atingirá meta de emissões zero até 2050
O relatório “Energy Transition Outlook 2025-2026”, da Wood Mackenzie, revela que nenhuma das principais economias do mundo, incluindo os países do G7, está no caminho para atingir a meta de emissões líquidas zero até 2050. O estudo aponta que, no ritmo atual, o marco só seria alcançado após 2060, diante do crescimento da demanda energética, da expansão tecnológica e de tensões geopolíticas que dificultam a transição. Segundo o vice-presidente da Wood Mackenzie, Prakash Sharma, a descarbonização enfrenta desafios de escala, integração de sistemas, alocação de capital e segurança energética. Para limitar o aquecimento global a 2°C, seriam necessários US$ 4,3 trilhões por ano em investimentos entre 2025 e 2060, o que elevaria o aporte do setor de energia de 2,5% para 3,35% do PIB global. O cenário base prevê o pico das emissões em 2028 e uma desaceleração na redução para 2% ao ano, o que colocaria o planeta numa trajetória de aquecimento de 2,6°C. O estudo mostra ainda que fontes renováveis devem responder por 60% da geração elétrica mundial até 2050, com a solar ultrapassando o gás em 2033 e o carvão em 2034. No entanto, o avanço da inteligência artificial e a explosão de consumo de energia por data centers elevam o risco de crises elétricas e pressão tarifária, embora também tragam potencial de inovação. A transição, segundo a consultoria, entrou em uma fase mais madura, na qual eletrificação, flexibilidade e descarbonização precisam ser tratadas de forma interconectada para garantir a segurança e a sustentabilidade dos sistemas energéticos globais. (Petronotícias – 03.11.2025)
EPE: Estudo analisa os efeitos das mudanças climáticas na matriz elétrica brasileira do futuro
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o estudo “Impactos das Mudanças Climáticas no Planejamento da Geração de Energia Elétrica”, desenvolvido em parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, o Ministério de Minas e Energia (MME), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o consórcio formado pela PSR e a Tempo OK. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Projeto Sistemas de Energia do Futuro, fruto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. Baseado em projeções climáticas e simulações de operação e expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN), o trabalho revela que, ao considerar diferentes cenários de mudanças climáticas ao planejamento, há a possibilidade de redução dos custos de operação em até 13%, o que representaria um efeito médio de 7% nas tarifas de energia. É pontuado que as mudanças no regime de chuvas devem diminuir as vazões nos subsistemas Sudeste, Norte e Nordeste, e aumentá-las no Sul, impactando a gestão dos reservatórios e a confiabilidade da matriz elétrica. Também é previsto aumento de até 6% na demanda de energia nos meses mais quentes, devido ao maior uso de refrigeração, coincidindo com períodos de menor disponibilidade hídrica. Além disso, o estudo destaca que os impactos das mudanças climáticas não serão socialmente neutros, afetando desproporcionalmente as famílias de baixa renda. Ainda, o trabalho contempla uma análise de medidas regulatórias que podem contribuir para o enfrentamento de cenários climáticos mais adversos pelo setor elétrico. Acesse o estudo aqui. (EPE – 04.11.2025)
Geração Distribuída
ABGD: Proposta de fim do tratamento tarifário diferenciado à MMGD é injusta
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) criticou a proposta do Ministério da Fazenda de antecipar o fim do tratamento tarifário diferenciado para micro e mini geração distribuída (MMGD). A ABGD considera a iniciativa grave e injustificada, afirmando que a Fazenda parte de premissas equivocadas e tecnicamente incorretas, ignorando a natureza jurídica, econômica e social da MMGD no Brasil. Segundo a associação, não há subsídio na geração distribuída, pois não há custo ao Tesouro Nacional. A entidade criticou a postura do Ministério, acusando-o de favorecer grandes grupos econômicos e pedindo diálogo pela previsibilidade. A ABGD reafirmou seu compromisso com o investimento privado e com o consumidor de energia, denunciando a retórica da "justiça tarifária" como uma estratégia para centralizar o setor elétrico em detrimento da sociedade. A nota da ABGD destaca a importância de manter o tratamento tarifário diferenciado para a MMGD e critica a postura da Fazenda como contrária aos interesses da população e do setor de energia. (BroadcastEnergia - 30.10.2025)
Engie: Reequilíbrio no modelo de GD é crucial para justiça energética
Durante o Fórum Econômico Franco-Brasileiro de Transição Energética e Ecológica, realizado, em 4 de novembro, o CEO da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, defendeu uma transição energética guiada por critérios técnicos, sem interferências políticas ou lobby, para garantir equidade e eficiência no sistema elétrico. O executivo destacou a urgência de aplicar o sinal locacional definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e corrigir distorções na geração distribuída (GD), que, segundo ele, impõem custos indevidos aos consumidores sem geração própria. “Isso é uma questão de justiça elétrica”, afirmou. Ele criticou o modelo atual da GD, em que consumidores com painéis solares “injetam energia barata de dia e retiram energia cara à noite sem pagar por isso”, transferindo custos à base menos favorecida. (Agência CanalEnergia - 04.11.2025)
MME: Ministro lamenta dificuldade para novas regras de GD
A dificuldade na abordagem em novas regras para a Geração Distribuída foi alvo de comentários do ministro Alexandre Silveira. Em evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 31 de outubro, ele lamentou que o Congresso Nacional não avance no tema. Ontem (30/10), na votação daMedida Provisória 1.304 foi suprimida a parte que instituía a cobrança de R$20 a cada 100kWh compensados por novos sistemas de GD. “Esperava que o Congresso tivesse contribuído, mas infelizmente venceu e nada contra, né, nenhuma crítica pontual. Mas venceram os lobbies e não venceu o interesse público”, explica. O ministro disse ainda que não era possível mais subsídios para essa modalidade. (Agência CanalEnergia - 31.10.2025)
ABGD prevê desaceleração da geração distribuída em 2026 e alerta para riscos regulatórios
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) prevê desaceleração da geração distribuída (GD) no Brasil em 2026, com crescimento entre 10% e 15%, abaixo dos 25% estimados para 2025, em um contexto de incertezas regulatórias, aumento de custos e discussões tarifárias. A GD fechou 2024 com cerca de 35 gigawatts (GW) instalados e hoje soma aproximadamente 43 GW. O debate sobre incluir a GD no compartilhamento das perdas decorrentes de cortes de geração determinados pelo Operador do Sistema Nacional (ONS) é apontado como fator de risco por Carlos Evangelista, presidente da ABGD, que alerta para potenciais impactos negativos em novos projetos e no custo da energia caso não haja justificativa técnica e ampla discussão. Ele também ressalta cautela com a Medida Provisória (MP) nº 1.300/2025, que pode afetar o modelo de compensação de energia. (bnamericas - 05.11.2025)
Artigo de Renato Zimmermann: "A guerra energética e o futuro da geração distribuída"
O artigo de Renato Zimmermann, membro do Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL), analisa o conflito atual entre dois modelos de geração de energia no Brasil: a geração centralizada, baseada em grandes usinas e controlada por poucos grupos econômicos, e a geração distribuída (GD), que se caracteriza pela produção descentralizada de energia pelos próprios consumidores, principalmente por meio de sistemas solares fotovoltaicos. Segundo o autor, a recente Medida Provisória (MP) nº 1.304, apresentada com o argumento de “modernizar o setor elétrico”, favorece o modelo centralizado e ameaça os avanços alcançados pela GD, que já conta com mais de 2 milhões de sistemas conectados e gera cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos. Zimmermann critica as narrativas que buscam deslegitimar a energia solar e defende que a verdadeira modernização do setor está na integração inteligente dos recursos energéticos distribuídos, como painéis solares, baterias e veículos elétricos, à rede elétrica nacional. Para ele, a geração distribuída representa uma revolução democrática, sustentável e inevitável, que aponta para um futuro energético livre, limpo e compartilhado no Brasil. (Canal Solar - 07.11.2025)
Armazenamento de Energia
Cela: Mercado brasileiro de armazenamento de energia irá triplicar em 2025
O mercado brasileiro de armazenamento de energia com baterias deve movimentar cerca de R$ 2,2 bilhões em 2025, mais que o triplo do registrado em 2024, conforme projeção da consultoria CELA. O volume comercializado pode alcançar entre 1,3 GWh e 2,5 GWh, considerando desde os sistemas contratados em leilões na Amazônia até aplicações privadas em empresas e instalações residenciais de backup energético. Segundo a CELA, a expansão do setor é impulsionada pela expressiva queda nos preços das baterias — cerca de 40% em 2024, com previsão de nova redução superior a 15% até o fim de 2025. Esse movimento tem tornado os sistemas mais competitivos e atrativos, com prazos de retorno entre 3 e 13 anos e potencial de rentabilidade acima de 40% ao ano, consolidando as baterias como um ativo estratégico para a transição energética e para a estabilidade do sistema elétrico nacional. (Canal Solar - 06.11.2025)
CGN Brasil Energia e Goldwind: Parceria para desenvolvimento de projeto-piloto de BESS na Bahia
A CGN Brasil Energia e a Goldwind firmaram, durante o Brazil Windpower, um acordo de cooperação para desenvolver um projeto-piloto de armazenamento de energia em baterias (BESS) no Complexo Eólico Tanque Novo, na Bahia. O sistema, com potência de 745 kW e capacidade de 1,49 MWh, será instalado em uma das turbinas do parque eólico e tem como objetivo reduzir perdas de geração causadas por restrições da rede elétrica, armazenando o excedente energético em momentos de limitação e liberando-o posteriormente, conforme os limites contratuais. A iniciativa faz parte da estratégia conjunta das empresas de testar, em condições reais de operação, tecnologias que aumentem a estabilidade, eficiência e flexibilidade do sistema elétrico brasileiro, contribuindo para a integração mais inteligente das fontes renováveis ao SIN. De caráter experimental, o Tanque Novo BESS, segundo as empresas, marca um avanço pioneiro na aplicação de sistemas de armazenamento em parques eólicos no Brasil, e deve fornecer insumos técnicos e regulatórios importantes para o avanço da adoção de baterias no setor energético nacional. (Agência CanalEnergia - 04.11.2025)
Solfácil: Crescimento da demanda por sistemas residenciais com baterias
O mercado solar residencial brasileiro apresentou variação de preços no terceiro trimestre de 2025, segundo o Radar Solfácil. Os sistemas de menor porte, de até 6 kWp, registraram aumento médio de custo devido à alta demanda, enquanto os de maior potência tiveram redução de preços em razão da retração do segmento. O custo médio nacional alcançou R$ 2,49/Wp, com o aumento concentrado nas faixas de menor potência. De acordo com o CEO da Solfácil, Fábio Carrara, o cenário indica uma inversão de tendência no setor e tem estimulado o crescimento de soluções híbridas com baterias, que oferecem maior autonomia e eficiência aos consumidores. Nos projetos de maior escala, a queda de preços reflete a competição acirrada e a busca por diferenciação técnica, impulsionando o uso de tecnologias mais avançadas, como inversores inteligentes e sistemas de armazenamento de energia. (Canal Solar - 04.11.2025)
Veículos Elétricos
BNDES e Volkswagen: Financiamento de R$ 2,3 bilhões para investir em eletrificação e inovação no Brasil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 2,3 bilhões para a Volkswagen desenvolver tecnologias voltadas à eletrificação de veículos no Brasil, com foco em modelos híbridos leves, híbridos convencionais e híbridos plug-in. O anúncio foi feito na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin. O apoio será concedido por meio das linhas de crédito BNDES Mais Inovação e Exim Pré-Embarque, destinadas ao desenvolvimento de sistemas avançados de assistência ao condutor, conectividade e exportações. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o investimento reforça a neoindustrialização e a transição energética no país. O CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, afirmou que, a partir de 2026, todos os veículos produzidos no país terão versão eletrificada, destacando que o aporte acelera a transformação tecnológica da montadora. A empresa também mantém parceria com a chinesa CATL para produção de baterias e componentes de veículos elétricos. (Agência Eixos – 31.10.2025)
Geely: Acordo para produção de VEs no Brasil
O Grupo Renault e a Geely Holding formalizaram um acordo que estabelece a participação de 26,4% da montadora chinesa na Renault do Brasil, marcando o início de uma cooperação estratégica voltada ao desenvolvimento e produção de veículos elétricos e híbridos no país. Com a operação, a Geely passa a ter acesso ao Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), e à rede comercial da Renault, permitindo que ambas as marcas produzam na mesma unidade e ampliem a competitividade industrial no mercado brasileiro. A Renault permanece como controladora da operação, enquanto a Geely utilizará a estrutura local para acelerar sua expansão na América Latina, onde o Brasil responde por mais de 40% das vendas regionais. O primeiro resultado da parceria é o SUV elétrico Geely EX5, já disponível em concessionárias da Renault. Além de fortalecer a presença das duas marcas, o acordo permitirá o compartilhamento de plataformas e tecnologias, como a arquitetura GEA da Geely, ampliando a oferta de veículos eletrificados e de baixas emissões no país, em linha com a estratégia global de transição energética do setor automotivo. (Inside EVs - 03.11.2025)
Stellantis e Leapmotor: Parceria visando acelerar a eletrificação na América do Sul
O novo presidente da Stellantis na América do Sul, Herlander Zola, anunciou que a montadora pretende acelerar sua transição para veículos elétricos na região, apoiando-se na parceria com a chinesa Leapmotor, que estreia no mercado brasileiro com três modelos eletrificados. A joint venture entre as empresas, chamada Leapmotor Internacional, permitirá à chinesa usar a rede e a infraestrutura da Stellantis, enquanto o grupo europeu se beneficia da experiência tecnológica da parceira em eletrificação. A estratégia prevê uma expansão gradual no país, com início das vendas em 36 lojas de concessionários já ligados às marcas Fiat, Peugeot, Citroën, Jeep e Ram. Embora ainda sem autorização para produção local, Zola afirma que buscará viabilizar a fabricação no Brasil. A Stellantis também segue com planos de lançar híbridos leves e investir R$ 32 bilhões na região até o fim da década. O executivo projeta que, em cinco anos, os carros híbridos e elétricos ultrapassarão as vendas dos modelos a combustão no país, enquanto monitora riscos ligados à escassez global de semicondutores. (Valor Econômico - 04.11.2025)
COP 30: Lançamento de fundo para acelerar eletrificação da frota de ônibus no Brasil
O Brasil anunciou a criação do Fundo de Melhoria de Crédito para Ônibus Elétricos, iniciativa que marca um avanço significativo na descarbonização da mobilidade urbana. Lançado durante o Fórum de Líderes Locais da COP30, no Rio de Janeiro, o fundo reunirá 80 milhões de euros em aportes públicos e privados para viabilizar 450 milhões de euros em financiamentos destinados à compra de mais de 1.700 ônibus elétricos até 2030. O programa é fruto de uma parceria entre Bloomberg Philanthropies, os ministérios das Cidades e do Meio Ambiente, BTG Pactual, Mitigation Action Facility e WRI Brasil, com apoio de instituições internacionais ligadas à sustentabilidade e ao transporte urbano. Trata-se do primeiro fundo do tipo no país, concebido para reduzir o risco de crédito e facilitar o acesso de operadoras e prefeituras a recursos de longo prazo, promovendo a transição para um transporte público de emissão zero. Inicialmente, as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte serão contempladas, com possibilidade de expansão para outras regiões. Além de reduzir emissões e dependência do diesel, o projeto deve impulsionar a produção nacional de ônibus elétricos e infraestrutura de recarga, contribuindo para que o Brasil avance rumo à meta de neutralidade de carbono até 2050. (Cenário Energia - 05.11.2025)
Detran-SP: Frota de VEs cresce 1.278% em SP desde 2019
O número de veículos eletrificados em São Paulo vem crescendo de forma expressiva, refletindo o avanço da mobilidade sustentável no estado. De acordo com o Detran-SP, os emplacamentos de veículos novos com opção de carregamento elétrico aumentaram de 4.307 unidades em 2019 para 59.354 até setembro de 2025, um salto de 1.278% em seis anos. A participação desses modelos na frota 0 km subiu de 0,44% para 7,42% no período, com expectativa de alcançar 77.220 unidades até o fim do ano, o que representaria alta de 31,5% em relação a 2024. Os veículos 100% elétricos (BEV) foram os que mais cresceram, passando de 429 emplacamentos em 2019 para 16.643 em 2025. Além do avanço dos eletrificados, o estado também registrou aumento na frota de veículos movidos a etanol, que chegou a 15,1 milhões de unidades, representando 50,3% do total. Apesar disso, os automóveis a gasolina ainda predominam, com 25,7 milhões de veículos ativos, equivalentes a 85,7% da frota paulista. O resultado consolida São Paulo como o maior mercado de veículos eletrificados do país, impulsionado pela ampliação da infraestrutura de recarga, maior oferta de modelos elétricos e incentivos fiscais, como a isenção parcial do IPVA para veículos a bateria. (Inside EVs - 31.10.2025)
Eficiência Energética
ANEEL: Premição da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou em Brasília, no Estádio Nacional Mané Garrincha, a cerimônia de premiação da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) 2025, que reuniu os vencedores de todo o país. O estudante Felipe Feitosa, de Roraima, conquistou o primeiro lugar nacional, seguido por Izadora Alves (Rio de Janeiro) e Luiza Moreira (Santa Catarina). Professores também foram reconhecidos, com destaque para Felipe Luz de Oliveira (Paraná), vencedor entre os docentes. A competição, que envolveu mais de 348 mil alunos e 19 mil professores, foi promovida pela ANEEL em parceria com 48 concessionárias de energia elétrica, dentro do Programa de Eficiência Energética, e coordenada pelo Instituto Abradee, com a RGE (do grupo CPFL Energia) como proponente. O evento destacou a importância da educação e da consciência energética, com palestras e atividades voltadas à inovação e ao uso eficiente dos recursos. (ANEEL - 06.11.2025)
Equatorial: Prorrogação das inscrições para chamada pública de projetos de eficiência energética em GO
A Equatorial Goiás prorrogou até 27 de novembro de 2025 o prazo de inscrições para a Chamada Pública de Projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A iniciativa selecionará projetos inovadores e de impacto social que promovam o uso consciente da energia elétrica e a sustentabilidade em Goiás, com foco nas tipologias de Iluminação Pública, Poder Público e Comércio e Serviços (Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEBAS). Os resultados preliminares serão divulgados em 29 de dezembro de 2025 e os finais em 12 de janeiro de 2026. O PEE, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), tem impulsionado ações de modernização energética e geração de benefícios sociais para comunidades vulneráveis, reforçando o compromisso da Equatorial Goiás com a eficiência e o desenvolvimento sustentável no estado. (Oeste Goiano - 07.11.2025)
Neoenergia: Ações de eficiência energética em SP
A Neoenergia Elektro selecionou 60 famílias de baixa renda de Fernandópolis (SP) para receber novas geladeiras eficientes pelo Projeto de Eficiência Energética, com entrega marcada para sexta-feira, 7 de novembro, às 9h, no Auditório do Paço Municipal. A escolha priorizou beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) com Cadastro Único (CadÚnico), inscrição ativa na TSEE e contas em dia. Entre 6 e 10, 29 e 30 de outubro, equipes realizaram busca ativa domiciliar para apresentar o projeto, avaliar os equipamentos antigos e confirmar o interesse, com apoio técnico do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SMASC). A Prefeitura fará o transporte das geladeiras antigas e novas para facilitar o acesso das famílias contempladas. (Cidadão Net - 06.11.2025)
Neoenergia: Lançamento de chamada pública para projetos de eficiência energética na BA
A Neoenergia Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) lançou a Chamada Pública de Projetos SEE 001/2025, no âmbito do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para selecionar iniciativas de melhoria de instalações elétricas, geração com fonte incentivada solar fotovoltaica e armazenamento em baterias Battery Energy Storage System (BESS) nas tipologias Residencial em condomínios, Industrial, Rural, Comércio e Serviços, Poder Público, Serviços Públicos e Iluminação Pública. O edital prevê recursos de R$ 25 milhões para Industrial e Rural, R$ 5 milhões para Poder Público, R$ 5 milhões para Comércio e Serviços, R$ 5 milhões para Serviços Públicos apenas Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAEE), R$ 5 milhões para Residencial em condomínios e R$ 3 milhões para Iluminação Pública. (Neoenergia - 31.10.2025)
Portugal: Municípios promovem sessões sobre eficiência energética
O Município de Portalegre, em parceria com a Areanatejo, realizará entre 11 de novembro e 12 de dezembro sessões de sensibilização e capacitação sobre eficiência energética para a população sénior e demais residentes das freguesias rurais, no âmbito do projeto Pontes de Saberes cofinanciado pelo programa Alentejo 2030 por meio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). As ações visam promover o uso mais eficiente da energia, reduzir custos domésticos e aumentar o conforto habitacional, ocorrendo nas sedes das Juntas de Freguesia de Ribeira de Nisa, Carreiras, Reguengo, Alagoa, Urra, Alegrete, São Julião e Fortios, sempre das 10h30 às 11h30. A iniciativa integra também o Balcão Espaço Energia do Alto Alentejo, apoiado pelo Fundo Ambiental e pela Agência para a Energia (ADENE). (Sapo - 07.11.2025)
Microrredes e VPP
África do Sul: Inauguração de microrrede solar
A cidade sul-africana de Mossel Bay inaugurou oficialmente a Usina Solar Fotovoltaica (FV) e Microrrede de Tratamento de Esgoto de Hartenbos, projeto desenvolvido pela empresa Solareff em parceria com a Element Consulting Engineers. A obra, iniciada em abril de 2024, foi projetada para garantir o fornecimento contínuo de energia à estação de tratamento de águas residuais, mesmo durante períodos de racionamento severo de eletricidade. O sistema opera em paralelo com a rede da Eskom, mas, em caso de falhas, o armazenamento de energia em baterias assume o abastecimento, complementado pela geração solar diurna. O excedente de energia é injetado na rede municipal. O projeto recebeu o prêmio de melhor desempenho concedido pela Associação de Empresas Municipais de Serviços de Eletricidade, sendo reconhecido como uma referência em resiliência energética e inovação para infraestrutura pública. (Mossel Bay Advertiser - 07.11.2025)
Hydrobox: Desenvolvimento de soluções de microrredes na África
A Hydrobox desenvolve microrredes modulares de micro-hidrelétricas conteinerizadas combinadas com solar fotovoltaica para eletrificar áreas rurais africanas com energia limpa, estável e de rápida implantação (menos de um ano, potência entre 100 kW e 5 MW). As unidades integram sensores e monitoramento em tempo real com Internet das Coisas (IoT), fazem balanceamento inteligente entre hidrelétrica e solar ao longo das estações e operam no modelo de Energia como Serviço (EaaS), o que elimina custos iniciais para comunidades por meio de assinaturas. A empresa já levou eletricidade a mais de 10 mil pessoas no Quênia, com projetos como Kahinduini (688 quilowatts, conectado à rede) e Gitugu (533 quilowatts hidrelétricos mais 50 kW solares), e mira chegar a 1 milhão de usuários até 2030. Em 2023 obteve financiamento de 9 milhões de dólares do Dutch Entrepreneurial Development Bank (FMO) e da European Development Finance Institutions Management Company (EDFI Management Company) para expandir oito minirredes. (Tech in Africa - 05.11.2025)
StarCharge e a Jardine Engineering Corporation: Acordo de cooperação para a construção de microrredes
A empresa chinesa StarCharge assinou um Memorando de Entendimento com a Jardine Engineering Corporation Limited (JEC), subsidiária do Grupo Jardine Matheson, para cooperação estratégica no desenvolvimento de redes de carregamento e microrredes em Hong Kong, Macau e no Sudeste Asiático. O acordo, firmado pelos executivos Ethan Li (StarCharge) e Noky Wong (JEC), prevê colaboração na construção, operação, manutenção e financiamento de projetos energéticos sustentáveis. A parceria combina a expertise tecnológica global da StarCharge, líder mundial em soluções de carregamento de veículos elétricos (VEs), com a experiência em engenharia e gestão de energia da JEC. As empresas pretendem criar uma infraestrutura integrada de energia verde que promova a descarbonização e amplie o acesso à energia inteligente na região asiática. (PR News Wire - 04.11.2025)
Tecnologias e Soluções Digitais
Engie: Uso de IA em projeto pioneiro para prever falhas em transformadores
A Engie está desenvolvendo um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que aplica Inteligência Artificial (IA) para prever falhas em transformadores de alta potência. Em parceria com a Radice Tecnologia, o projeto terá um investimento de R$ 2,36 milhões e será concluído em até 15 meses. A iniciativa é pioneira no uso de modelos algorítmicos avançados para antecipar análises de risco e prevenir acidentes. Com isso, a solução propõe uma mudança estrutural no modelo de manutenção do setor elétrico, substituindo processos manuais e reativos por análises automatizadas em tempo real. Em seu processo, a solução será capaz de analisar automaticamente as informações coletadas por sensores on-line, validar alarmes, identificar os defeitos e prever sua evolução. Por fim, um dos principais diferenciais da tecnologia é sua abrangência de aplicação, ou seja, essa versatilidade representa um avanço para o setor elétrico brasileiro, permitindo melhores diagnósticos e mais precisos. (Agência CanalEnergia - 30.10.2025)
Schneider Electric: Nova geração de disjuntores alia inteligência digital a alta taxa de circularidade
A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, anuncia o lançamento do MasterPacT MTZ Active, disjuntor de baixa tensão que combina inteligência digital, conectividade e alta confiabilidade para atender às demandas de um mundo cada vez mais elétrico e sustentável. Com mais de 35 anos na linha MasterPacTm, o MTZ Active representa uma evolução significativa ao oferecer monitoramento em tempo real, diagnóstico inteligente e proteção avançada contra riscos elétricos. Em síntese, o projeto foi planejado para ajudar operadores e gestores a visualizarem e otimizarem o consumo de energia em tempo real, reduzindo desperdícios e melhorando a continuidade operacional. Além disso, o MTZ tem mais de 30% de circularidade, contribuindo para metas de descarbonização e economia circular. (Agência CanalEnergia - 30.10.2025)
SolaX Power: Desenvolvimento de assistência virtual para suporte técnico
A SolaX Power lançou a SolaXia, uma assistente virtual baseada em inteligência artificial desenvolvida pela Renew Energia, com o objetivo de aprimorar o atendimento pós-venda no setor de energia solar. A plataforma funciona 24 horas por dia e busca agilizar o suporte técnico e comercial, facilitando a comunicação entre a fabricante, distribuidores e instaladores, de forma mais rápida e eficiente. Projetada para oferecer interações cada vez mais naturais e humanizadas, a SolaXia auxilia desde o pré-dimensionamento de projetos e contato comercial até a decisão de compra e o suporte técnico, melhorando a experiência do cliente. A iniciativa responde a uma das principais dificuldades do mercado fotovoltaico — o pós-venda — e representa um avanço inédito no Brasil e no exterior, segundo Eduardo Nicol, CEO da Renew Energia, ao destacar o diferencial de oferecer atendimento contínuo e automatizado com foco na resolução de problemas. (Canal Solar - 04.11.2025)
Segurança Cibernética
Artigo de Keon McEwen: "Por que a segurança da rede elétrica de ontem não funcionará amanhã?"
Em artigo publicado no Utility Dive, Keon McEwen, chefe de desenvolvimento de soluções em cibersegurança industrial da Black & Veatch, alerta que os métodos tradicionais de segurança elétrica são insuficientes diante da digitalização crescente do setor. Ele explica que a rede elétrica moderna, agora interconectada por milhares de dispositivos e sensores, tornou-se vulnerável a ciberataques, com cada ponto representando uma potencial porta de entrada. Segundo o Relatório Black & Veatch 2025, as maiores ameaças percebidas pelas concessionárias são malware (41%), vulnerabilidades na nuvem (38%) e ransomware (37%). McEwen destaca que o modelo antigo, baseado em “perímetros seguros”, já não se aplica, e defende uma segurança baseada em risco, com foco na proteção de ativos críticos e integração da cibersegurança às operações diárias. Ele ressalta que, além de tecnologia, o fator humano é determinante: treinamento, gestão de acessos e vigilância constante são essenciais para prevenir ataques e garantir a resiliência das redes elétricas do futuro. (Utility Dive - 04.11.2025)