De acordo com a Administração de Informações de Energia (EIA) do Departamento de Energia dos EUA, as operadoras do país planejam aposentar 15,6 GW de capacidade de geração elétrica em 2023, principalmente usinas a gás natural (6,2 GW) e a carvão (8,9 GW). A EIA disse que uma capacidade instalada substancial de carvão dos EUA foi retirada na última década e um recorde de 14,9 GW foi retirado em 2015. As retiradas anuais de carvão tiveram uma média de 11 GW por ano de 2015 a 2020, caíram para 5,6 GW em 2021 e depois subiram para 11,5 GW em 2022. Em 2023, os proprietários e operadores de usinas termelétricas planejam retirar 8,9 GW de capacidade movida a carvão, cerca de 4,5% da capacidade total movida a carvão no início do ano. (PEi - 08.02.2023) 

As energias renováveis ​​devem dominar o crescimento da oferta mundial de eletricidade nos próximos três anos, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Juntamente com a energia nuclear, espera-se que as fontes renováveis atendam à grande maioria do aumento da demanda global até 2025, segundo o Relatório de Mercado de Eletricidade de 2023. Depois de desacelerar ligeiramente no ano passado para 2% em meio à turbulência da crise global de energia e condições climáticas excepcionais em algumas regiões, espera-se que o crescimento da demanda mundial de eletricidade acelere para uma média de 3% nos próximos três anos. O forte crescimento das energias renováveis ​​significa que sua participação no mix global de geração de energia deve aumentar de 29% em 2022 para 35% em 2025, com a queda da participação da geração a carvão e gás. (Renews.Biz - 08.02.2023) 

A criação do Departamento de Segurança Energética e Net Zero foi bem recebida pelos players do setor de energia do Reino Unido. A Associação de Energia Renovável e Tecnologia Limpa (REA, na sigla em inglês) declarou que seus membros, e o setor de energia renovável e tecnologia limpa como um todo, “estão prontos” para trabalhar ao lado do governo para ajudar na entrega eficiente de suas metas para “garantir fornecimento de energia a longo prazo, reduzir o valor das tarifas e ajudar no combate à inflação”. O reconhecimento das crises do clima e da energia é bem-vindo, mas a entidade instou o governo a adotar as recomendações do Relatório “Missão Zero” do deputado Chris Skidmore para atingir os objetivos. (Renews.Biz - 07.02.2023)

Cinco associações comerciais de energia do Reino Unido emitiram um alerta ao Chanceler do Tesouro sinalizando que o crescimento sustentável do país está em risco, a menos que se priorize medidas vitais para o próximo orçamento. Em uma carta a Jeremy Hunt, os executivos-chefes da RenewableUK, Energy UK, Nuclear Industry Association, Scottish Renewables e Solar Energy UK disseram: “Apesar do compromisso de nossa indústria com a transição energética de baixo carbono, estamos preocupados com o fato de não haver um plano para gerar crescimento econômico verde e continuar atraindo investimentos em energia limpa para o Reino Unido”. As associações comerciais estão pedindo mudanças importantes no orçamento para resolver isso. Tais medidas incluem uma reforma das concessões de capital e incentivos financeiros para investimentos em energia de baixo carbono, em resposta aos oferecidos pelos EUA (em sua Lei de Redução da Inflação de US$ 216 bilhões) e pela UE (em seu pacote REPowerEU). (Renews.Biz - 03.02.2023)

A agenda de justiça climática é extensa. Uma de suas prioridades é ajudar os países que menos contribuíram para a mudança climática, mas que mais sofrem com ela. O progresso nesta questão foi a principal conquista na COP27 do Clima da ONU em novembro passado, onde os países desenvolvidos concordaram em lançar um fundo de perdas e danos para as nações mais vulneráveis. Olhando para o futuro, a agenda de justiça climática deve incluir colaboração intensificada para financiar o desenvolvimento sustentável em mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Uma transição justa nesses países beneficiará o mundo inteiro, mantendo os objetivos climáticos intactos e diminuindo a perigosa lacuna econômica e social norte-sul à medida que a descarbonização global se acelera. (WE Forum - 08.02.2023)

De acordo com a BloombergNEF, o investimento em energia renovável no ano passado atingiu outro recorde, aproximando-se da marca de meio trilhão de dólares pela primeira vez. O investimento em energia solar saltou 36% em relação ao ano anterior, para US$ 308 bilhões, e estima-se que tenham sido instalados 260 GW em nova capacidade em 2022. O investimento no segundo maior setor, o eólico, permaneceu praticamente estável em US$ 175 bilhões, atrasado pelos lentos procedimentos necessários para obter a permissão para construção dos parques eólicos (especialmente na Europa e na América do Norte). Embora esses números de investimento sejam os mais altos de todos os tempos, eles ficam aquém das estimativas da BNEF do que é necessário para estar no caminho para emissões líquidas globais de carbono zero até 2050. (BNEF - 02.02.2023)

Após ampla discussão com agentes do setor e interessados no tema, a ANEEL regulamentou a Lei 14.300/2022, considerada o marco legal da Micro e Minigeração Distribuída. A definição ocorreu no dia 07 de fevereiro, durante Reunião Pública Ordinária da Diretoria. Os principais pontos regulamentados foram: sistemas de medição; frequência para alteração dos integrantes da geração compartilhada; garantia de fiel cumprimento; vedação à divisão de Central Geradora; pendência da distribuidora – Prazo de obra; cobrança pela injeção de energia (forma de cobrança). Desde a publicação da Lei 14.300, em 7 de janeiro de 2022, já foram efetivadas pelas distribuidoras de todo o Brasil mais de 780 mil conexões de MMGD, totalizando mais de 7,6 GW de potência instalada. Esses números representam um aumento de 60% em relação ao número de conexões e 54% da potência instalada em relação ao verificado nos 13 meses anteriores à publicação da Lei. (ANEEL - 07.02.2023) 

Desde 2021 a Câmara dos Deputados vem investindo na instalação de placas solares para a produção de energia fotovoltaica. Com três usinas espalhadas no complexo que administra, a Casa deve produzir cerca de 1 milhão de kW por ano. O consumo da Câmara no ano passado foi de 16,7 milhões kW. O diretor do Departamento Técnico da Casa, Ismael Guimarães, calcula que, com as três usinas em funcionamento, será possível economizar cerca de R$ 800 mil por ano. “Estimamos que, com as tarifas atuais, o retorno do investimento é de seis anos”, diz Guimarães. A produção de energia limpa e sustentável está na agenda de debates e votações da Câmara dos Deputados, que com essa iniciativa dá exemplo prático da importância que o assunto ganhou na sociedade. “Além do aspecto prático, tem também o aspecto simbólico da Câmara dos Deputados sinalizar para a sociedade o seu compromisso com uma gestão sustentável”, afirma o coordenador do EcoCâmara, Luiz Vicente Braga. (ABSOLAR – 07.02.2023)

O MME informou que foram instaladas, no último final de semana, placas solares com bateria nas comunidades Walo Pali e Palimiu, que integram a Terra Indígena Yanomami, em Roraima, o que irá reforçar o fornecimento de energia na região. Nesta semana, está prevista a instalação nos polos de Serra da Estrutura, Auaris, Surucucu e Xexena. A medida integra as ações que vêm sendo adotadas pelo governo federal para socorrer o povo indígena yanomami, que enfrenta uma crise humanitária. O sistema de geração de energia solar é o equipamento ideal para atender localidades isoladas. O equipamento inclui baterias, que garantem o fornecimento de energia elétrica diretamente à unidade consumidora, sem necessidade de conexão à rede elétrica. (ABSOLAR – 06.02.2023) 

No mês de janeiro, diferentes regiões brasileiras espalhadas por 16 estados atingiram marcos com a geração distribuída (GD), aquela que pode ser instalada em telhados de residências, comércios, indústrias e prédios públicos do País. Entre eles, estão Manaus (AM) com 90 MW; Foz do Iguaçu (PR) com 80 MW; São Paulo (SP) com 70 MW; Maceió (AL) com 60 MW; Porto Alegre (RS) com 40 MW e Itajaí (SC) com 10 MW. O Brasil possui mais de 17 GW de potência instalada de GD, o que corresponde a 98,6% de toda geração distribuída do País. (ABSOLAR – 09.02.2023) 

O governo romeno publicou recentemente novos regulamentos técnicos para o armazenamento de energia. Os regulamentos secundários são as primeiras regras técnicas desse tipo na Romênia. Eles apoiarão a legislação primária que remonta ao período de 2012-13, que já possui algumas disposições para implantação de armazenamento. O governo declarou que os novos regulamentos devem ajudar os investidores, pois agora eles saberão quais equipamentos comprar e instalar. As novas regras estabelecem quatro categorias de projetos com capacidades entre 800 kW e 1 MW, entre 1 MW e 5 MW, entre 5 MW e 20 MW e acima de 20 MW. Para instalações menores que 800 kW, os proprietários do sistema de armazenamento receberão isenções não especificadas. As novas regras de armazenamento seguem uma série de mudanças legislativas destinadas a ampliar a participação das renováveis ​​na matriz elétrica do país. (PV Magazine - 06.02.2023) 

Espera-se que a base instalada de sistemas de armazenamento de bateria em grande escala dos EUA dobre em termos de capacidade instalada durante 2023, de acordo com a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) do país. A principal agência federal de coleta de estatísticas sobre energia publicou uma breve perspectiva para o próximo ano em seu informativo mensal de geração elétrica dos EUA, o Inventário Mensal Preliminar de Geradores Elétricos. O armazenamento em bateria tem uma base instalada de cerca de 8,8 GW de ativos operacionais e, em 2023, espera-se que mais 9,4 GW sejam adicionados. Considerando que, de 1,5 GW de instalações do sistema de armazenamento de energia da bateria (BESS, na sigla em inglês) em 2020, o EIA prevê um crescimento para 30 GW até 2025. (Energy Storage - 08.02.2023) 

A Energy Networks Association (ENA) pediu ao governo do Reino Unido que atualize a Estratégia de Segurança Energética Britânica para incluir a entrega de uma estratégia de armazenamento de energia até o final de 2023. O órgão da indústria acredita que esse compromisso deve ser revelado no próximo Orçamento, que está programado para ser divulgado pelo governo do Reino Unido em 15 de março de 2023. O armazenamento de energia é um segmento crucial para o Reino Unido explorar uma tentativa não apenas de atingir suas ambições de neutralidade, mas também de aumentar as opções de flexibilidade disponíveis para a sua rede elétrica. No entanto, para realmente impulsionar esse setor emergente, a ENA sublinhou que o Reino Unido deve definir claramente quais modelos de negócios serão desenvolvidos para garantir o investimento no armazenamento sazonal de energia. (Energy Storage - 08.02.2023) 

A NRG, uma das principais fornecedoras de eletricidade e gás natural dos EUA e Canadá, passou a oferecer recentemente um plano de energia projetado para tornar mais fácil para os clientes possuir e carregar seus veículos elétricos (VEs), facilitando a difusão dos modelos eletrificados. Este é o primeiro plano desse tipo disponível para clientes que moram em concessionárias selecionadas na Pensilvânia e em Maryland. O plano EV Power Charger, da NRG, inclui um carregador doméstico de nível 2 sem custo e energia a preço reduzido à noite e no início da manhã, quando a maioria dos proprietários de VEs normalmente carrega seus veículos. (Electric Energy Online - 08.02.2023) 

Reduzir a poluição do setor de transporte é fundamental para o Canadá alcançar suas metas climáticas. É por isso que o Governo do Canadá está tornando mais fácil para os canadenses comprar, carregar e dirigir VEs em todo o país. Jean Yip, Membro do Parlamento por Scarborough-Agincourt, em nome do Ministro de Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson, juntou-se a membros do parlamento para anunciar investimentos federais totalizando quase US$ 15 milhões para a instalação de mais de 2.350 carregadores de VEs, 2.100 dos quais serão instalados na área metropolitana de Toronto. Este financiamento foi fornecido a 32 organizações, incluindo municípios, edifícios multi-residentes, empresas privadas e serviços públicos. (Electric Energy Online - 07.02.2023) 

A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, anunciou que o maior centro de carregamento rápido de veículos elétricos de acesso aberto na região de Southern Tier foi oficialmente inaugurado. A Autoridade de Energia de Nova York desenvolveu o local, com 16 pontos de carregamento, na Prefeitura de Hancock, no condado de Delaware, em parceria com a Tesla ao longo da Rota 17 (um corredor principal de viagens leste-oeste entre o Hudson Valley e o oeste de Nova York). O hub EVolveNY faz parte do esforço do estado de Nova York para eliminar locais sem a presença de infraestrutura de recarga e incentivar o desenvolvimento de infraestrutura de carregamento público disponível para todos os nova-iorquinos e visitantes. A eletrificação total do setor de transporte ajudará a reduzir as emissões de gases de efeito estufa que poluem as rodovias do estado e ajudará o estado a atingir suas metas de energias renováveis. (Electric Energy Online - 02.02.2023)

A ChargePoint, uma empresa líder no segmento de carregamento para VEs, e a Stem, líder global em soluções e serviços de energia limpa impulsionados por IA, anunciaram um acordo para acelerar a implantação de soluções de carregamento e armazenamento de bateria para carregamento rápido de corredores rodoviários e outras aplicações de carregamento para VEs, como carregamento de frota. A ChargePoint analisará a demanda de carregamento de VEs em diversos locais, avaliará sua elegibilidade para programas de incentivo, incluindo a National Electric Vehicle Infrastructure (NEVI) e trabalhará com a Stem para determinar se um sistema de armazenamento de energia de bateria pode reduzir o custo de operação. Além disso, as empresas pretendem integrar a plataforma avançada de carregamento rápido da ChargePoint, com a plataforma de energia limpa da Stem. (Electric Energy Online - 02.02.2023)  

De acordo com a Calstart, organização sem fins lucrativos que defende o transporte de baixo carbono, quase 5,5 mil novos ônibus urbanos com emissão zero estavam em circulação, encomendados ou financiados nos EUA em 2022, um aumento de 66% em relação ao ano anterior. A Califórnia liderou o ranking do país, com um aumento de 735 ônibus movidos a bateria elétrica e célula de combustível, seguida por Nova York, Flórida, Texas e Massachusetts. E com quase 2 mil ônibus de trânsito com emissão zero, a Califórnia atualmente também possui a maior frota. A lei de infraestrutura de 2021 forneceu maiores fontes de financiamento para investimentos em transportes com emissão zero, de acordo com o relatório da Calstart. A Federal Transit Administration concedeu mais de US$ 1,6 bilhão em financiamento por meio dos programas de incentivo à utilização de veículos de baixa emissão no ano passado. (Utility Dive - 03.02.2023) 

A eletrificação da frota brasileira deve avançar por nichos, ao longo da década, com comerciais e caminhões leves e ônibus urbanos, em resposta às pressões para que empresas cumpram metas de sustentabilidade, indica o PDE 2032. Produzido pela EPE, o caderno de eletromobilidade do PDE vê a aplicação ganhando força no transporte de cargas de curta distância. Além de ser uma estratégia de grandes empresas para cumprir suas metas de descarbonização, os novos veículos também atendem a restrições às emissões e à circulação de veículos poluentes em áreas urbanas. No entanto, tecnologias híbridas e a gás natural devem se expandir mais, com manutenção do domínio da combustão do diesel, que permanecerá em 95% das vendas em 2032, estima a EPE. O segmento de ônibus terá a eletrificação ancorada por políticas de substituição de frotas do transporte público, elevando as projeções de licenciamentos de veículos elétricos novos para cerca de 10% em 2032. No transporte individual, a frota de carros a bateria e híbridos deve ultrapassar 1 milhão de unidades em 2030, com os híbridos liderando a preferência. (epbr - 02.02.2023) 

A Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA anunciou que concedeu uma doação à Transelectrica S.A., operadora do sistema de transmissão de eletricidade da Romênia, para um estudo de viabilidade e um projeto piloto que visam aprimorar a infraestrutura de segurança cibernética da empresa. A Transelectrica selecionou a Pythia International Inc., sediada na Virgínia, para realizar o estudo; A Fortinet Inc., com sede na Califórnia, fornecerá o software para o piloto. O estudo de viabilidade avaliará a tecnologia da informação (TI), a tecnologia operacional (TO) e a infraestrutura de telecomunicações existentes da Transelectrica, incluirá um piloto de software de segurança cibernética e desenvolverá um roteiro de implementação para um Centro de Operações de Segurança (SOC, sigla em inglês). O SOC ajudará a fortalecer a infraestrutura de segurança cibernética da Transelectrica, servindo como um único hub para gerenciar e monitorar sua rede de transmissão, bem como identificar e resolver incidentes cibernéticos. O SOC irá viabilizar a visibilidade em todo o sistema e melhorará a segurança de dispositivos, processos e sistemas de TI e TO em toda a empresa. . (Electric Energy Online - 06.02.2023) 

Em um relatório divulgado pela ESET, uma empresa de software eslovaca especializada em segurança cibernética, o Sandworm Group foi encontrado usando um novo malware contra uma empresa de energia na Ucrânia. O grupo de hackers afiliado à Rússia, de acordo com o ESET APT Activity Report T3 2022 da empresa cibernética, desenvolveu e começou a usar um limpador anteriormente desconhecido – uma classe de malware destinada a apagar o disco rígido de computadores infectados – na Ucrânia. A ESET nomeou o malware NikoWiper, que eles afirmam ter sido usado contra uma empresa de energia ao mesmo tempo em que as forças armadas russas atacavam a infraestrutura de energia da Ucrânia com ataques de mísseis. A empresa de energia em questão ainda não foi identificada. A ESET rotulou isso como correlativo, afirmando que nenhuma prova definitiva de acordo ou parceria foi encontrada entre Sandworm e as forças russas, embora eles reivindiquem objetivos semelhantes entre os dois devido à coincidência de tempo. (Power Grid International - 03.02.2023)

A Tata Power está se unindo à Autogrid para implantar um programa de resposta à demanda em Mumbai para avaliar e gerenciar a demanda de carga de pico. O novo Programa de Gerenciamento de Resposta à Demanda vem da colaboração entre a maior empresa de energia integrada da Índia, a Tata Power, e o fornecedor do Sistema de Gerenciamento de Recursos de Energia Distribuída, a Autogrid. O programa visa engajar 55 mil consumidores residenciais e 6 mil grandes clientes comerciais e Industriais na cidade mais populosa do país. Com o programa construído na plataforma AutoGrid Flex, os consumidores podem ganhar incentivos escolhendo reduzir sua carga em resposta a sinais retransmitidos por mensagens de texto e e-mail durante momentos de necessidade crítica. O programa visa atingir pelo menos 75MW de redução de capacidade de pico no primeiro semestre de gestão, escalando para 200MW até o verão de 2025. (Smart Energy International - 02.02.2023)

O Governo das Ilhas Baleares, grupo de ilhas na Espanha, abriu um concurso público de subsídios de dez milhões de euros (dois milhões em 2023, seis em 2024 e dois em 2025) para promover ações combinadas de energias renováveis e eficiência energética em edifícios e habitações vulneráveis. Poderão se beneficiar deste programa as pessoas que possuam residência nas Ilhas Baleares e sejam titulares de um bem ou casa ou habitação vulnerável. Segundo o vice-presidente e ministro da Transição Energética, Juan Pedro Yllanes: "queremos colocar todos os recursos necessários à disposição das famílias vulneráveis para que a questão da energia não seja um problema". (Energías Renovables – 06.02.2023)

A medição inteligente é um dos casos de uso para apoiar a proposta comercial para o lançamento de uma rede 5G na cidade de Wavre, no centro da Bélgica. A iniciativa CONNECTOW, que está sendo cofinanciada por quase € 3 milhões pelo Connecting Europe Facility, verá a belga Citymesh construir uma rede privada 5G de última geração em toda a cidade em Wavre. A cidade está experimentando uma conectividade 5G para serviços que exigem uma rede confiável e de alta capacidade. Sob o CONNECTOW e com a concessão do CEF, Citymesh e a cidade de Wavre colaborarão estreitamente para garantir que a arquitetura, o planejamento e a tecnologia da rede correspondam aos desejos e necessidades dos provedores de serviços o mais próximo possível. (Smart Energy – 02.02.2023)  

O projeto OPENTUNITY começou para criar um ecossistema de flexibilidade baseado em blockchain com barreiras de interoperabilidade reduzidas e favorecendo o uso de padrões. O OPENTUNITY, com financiamento do programa Horizon Europe, visa apoiar operadores de rede, prosumidores e outros participantes do mercado para fornecer mais facilmente flexibilidade de demanda à rede e, assim, acelerar sua descarbonização. Com metodologias inovadoras apoiadas por módulos de software avançados e interoperáveis, o projeto está focado na eliminação de silos de dados e no estabelecimento de padrões para troca de dados, tudo com foco na criação de valor para os clientes finais O projeto incluirá 13 demonstrações usando uma infraestrutura digital subjacente comum para testar a hipóteses de que os recursos energéticos distribuídos, devidamente integrados à rede, podem criar valor para os clientes finais e participantes do mercado de energia. (Smart Energy – 02.02.2023) 

Em uma tentativa de otimizar o controle de carga, a concessionária australiana de energia elétrica Energy Queensland está em parceria com a mPrest para um Sistema Distribuído de Gerenciamento de Recursos Energéticos (DERMS) com reconhecimento de rede para coordenar e expandir sua base de recursos de energia distribuída (REDs). A mPrest, que desenvolve DERMS para serviços públicos, e a Energy Queensland, uma das maiores empresas de eletricidade estatais da Austrália, anunciaram a parceria com o objetivo de otimizar o uso de energia. O projeto DERMS com foco na concessionária de distribuição visa otimizar e gerenciar a energia de mais de um milhão de REDs e programas de controle de carga. De acordo com o mPrest, com o pacote mDERMS, a Queensland Energy será capaz de gerenciar REDs contra cargas existentes e canalizar melhor a energia para áreas de alta demanda e longe de áreas de alta oferta. (Smart Energy – 03.02.2023) 

A Neoenergia concluiu a instalação de uma usina solar e da rede de distribuição que formam o sistema de microrrede na pequena Xique-xique, comunidade isolada, na Bahia. Com a chegada da energia elétrica de fonte limpa e renovável, os moradores dessa localidade, a aproximadamente 720 quilômetros da capital Salvador, passaram a ter acesso à energia 24 horas por dia. A energia é totalmente limpa, proveniente de uma usina solar com 616 painéis instalados, com capacidade de geração de 243 kWp. Garantindo um consumo médio de 80 kWh mensal para as residências, o sistema de microrrede, segundo a Neoenergia, é uma solução alternativa para viabilizar o fornecimento de energia em comunidades isoladas, onde a expansão de redes de transmissão e distribuição pode ser complexa devido a condições geográficas, ambientais e estruturais. (CanalEnergia - 02.02.2023)

De acordo com o Grid Edge Service, da consultoria Wood Mackenzie, o mercado de microrredes dos EUA atingiu 10 gigawatts GW no terceiro trimestre de 2022, com mais de 7 GW em operação e o restante em estágios de planejamento ou construção. O mercado de microrredes dos EUA registrou um aumento de 47% na capacidade solar e de armazenamento em 2022 em comparação com os níveis de 2017. Além disso, os dados da Wood Mackenzie mostram que mais de 175 projetos de microrrede solar e solar mais armazenamento estão em desenvolvimento e devem entrar em operação até o final de 2022. O setor se desenvolve em ritmo acelerado com o aumento dos custos de energia, apoio político e crescente demanda por serviço ininterrupto. (Woodmac – 06.02.2023) 

Uma microrrede foi colocada em serviço na cidade de Hot Springs, Carolina do Norte, e será capaz de fornecer energia para toda a cidade durante uma interrupção. A microrrede de Hot Springs consiste em uma instalação solar de 2 MW e uma instalação de armazenamento de bateria à base de lítio de 4,4 MW/4,4 MWh. Embora a bateria tecnicamente tenha duração de apenas 1 hora, a carga típica da cidade é normalmente inferior a 1 MW, estendendo potencialmente a duração disponível da bateria para pelo menos quatro horas. Além de fornecer energia limpa e confiável para a cidade de Hot Springs, a microrrede também executará serviços de rede, como regulação de frequência e tensão, bem como suporte de rampa e capacidade durante picos no sistema da Duke Energy. Hot Springs tem uma população de pouco mais de 500 habitantes. A cidade tem opções limitadas de redirecionamento em caso de interrupção. (Power Grid - 09.02.2023) 

A Base Power está desenvolvendo um novo centro de energia de 2 MW no Symmetry Park, um parque logístico localizado em Biggleswade, Reino Unido, cerca de uma hora ao norte de Londres. Em seu coração estará uma microrrede integrada da Rolls-Royce. A microrrede complementará a energia da rede nacional e fornecerá aos inquilinos do parque eletricidade confiável, sustentável e mais barata, de acordo com Tom Lemming, diretor de desenvolvimento da Tritax Symmetry, empresa proprietária da instalação de Biggleswade. “A instalação de centros de energia em nossos parques fornecerá aos inquilinos no local maior resiliência, energia mais competitiva e um caminho para carbono totalmente líquido zero”, disse Lemming. Estima-se que a microrrede economizará aos inquilinos entre cinco e dez por cento em suas contas atuais de energia. (Microgrid Knowledge - 09.02.2023) 

A Sunrun, uma das maiores instaladoras de energia solar e baterias dos EUA, está usando um software desenvolvido pela Lunar Energy para operar uma dúzia de usinas virtuais de energia nos EUA. A Sunrun começou a testar o software há mais de um ano e atualmente tem dezenas de milhares de clientes participando de programas regionais de usinas virtuais de energia. Cada programa opera de acordo com os termos e condições estabelecidos pelas concessionárias regionais e regras regulatórias, mas a visão de longo prazo é vender recursos energéticos agregados de usinas virtuais diretamente para os mercados atacadistas de energia, de acordo com o CEO da Lunar Energy, Kunal Girotra. Usinas de energia virtuais permitem que a Sunrun, por meio do software da Lunar Energy, coordene fluxos bidirecionais para dentro e fora de baterias residenciais de acordo com as tendências de carga em residências individuais e na rede em geral. (Utility Dive – 03.02.2023)