Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 43 – publicado em 05 de fevereiro de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 43 – 05 de fevereiro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Noruega: VEs custam menos que veículos ICE
2 América Latina não tem poder de compra para sustentar VEs
3 Chile ajudará taxistas a financiar VEs da BYD
4 EUA: substituição da frota federal por VEs
5 EUA: VEs diminuem custos de serviço policial
6 EUA: caminhões de correio tem alto potencial de eletrificação
7 Brexit afeta o mercado de VEs europeu
8 Brexit e VEs põem em risco indústria automobilística britânica
9 Reino Unido precisa tomar medidas para salvar setor automotivo
10 Anúncio da GM pode impulsionar políticas pró-VEs

Inovação e Tecnologia
1
Inovação no setor automobilístico acelera

2 Montadoras buscam parcerias no Vale do Silício
3 VW: Brasil precisa aumentar investimento em pesquisas para VEs
4 Baterias de estado sólido são mais seguras
5 Freio inteligente pode ajudar nas emissões de VEs
6 EUA: fabricantes de baterias expandem capacidade de produção
7 GM: “ecossistema de VEs da primeira à última milha”
8 Copel: soluções para atender demanda energética de VEs

9 Bateria para VE de duas rodas recarrega em 5 minutos

10 EDP: ABB fornecerá soluções para o P&D Plug&Go

Indústria Automobilística
1
Venda mundial de VEs cresceu 43% em 2020

2 “Ponto de inflexão” para a adoção massificada de VEs
3 Venda de VEs ainda representa cerca de 3% da venda de veículos

4 VEs: segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística

5 Eletromobilidade ainda não pode ser amplamente adotada

6 Maior fábrica de motores a diesel do mundo se converte à mobilidade elétrica

7 Avanço de VEs vai afetar empregos e negócios no setor

8 Brasil: preço de VEs ainda está acima de 200 mil
9 Brasil: vendas de VEs crescem significativamente
10 VW: planos para trazer VEs ao Brasil
11
Brasil: VWCO se prepara para produção caminhões elétricos

12 DHL amplia frota de VEs no Brasil
13 Eletrovia da Copel dobra número de recargas em 2020

14 Europa: lançamento de novos VEs aumenta

15 Stellantis: produção de VEs ficará concentrada na Europa

16 Europa ultrapassa venda de VEs da China

17

EUA: VEs estimulam fabricação de baterias

18 Investidores apostam em fabricantes de baterias
19 Nissan acelera transição para VEs na China
20 GM vai vender apenas veículos limpos até 2035

Meio Ambiente
1
Avaliação comparativa do ciclo de vida de veículos de passageiros convencionais, elétricos e híbridos na Espanha

Outros Artigos e Estudos
1
VEs podem sobrecarregar rede elétrica

2 Vantagens da utilização de VEs nas frotas de taxi


 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 Noruega: VEs custam menos que veículos ICE

O jornal britânico The Guardian noticiou que as vendas de VEs podem estar a chegar a um “ponto de inflexão” para a adoção massificada devido à queda dos preços das baterias. Este ponto de inflexão já teria sido ultrapassado na Noruega, onde a redução dos impostos tornou os VEs mais baratos. A quota de mercado dos carros movidos a bateria cresceu 54% em 2020 nesse país, comparado com apenas 5% na maioria dos países europeus. Tim Lenton, professor na Universidade de Exeter, diz que esta mudança aconteceu na Noruega “graças a alguns incentivos fiscais inteligentes e progressivos”. Dados de um estudo realizado por este professor mostram que em 2019 os VEs na Noruega eram 0,3% mais baratos e tinham 48% de quota de mercado. Já no Reino Unido, onde os VEs eram 1,3% mais caros, a quota de mercado era de apenas 1,6%. (Multi News – 22.01.2021)

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2 América Latina não tem poder de compra para sustentar VEs

Até quando os fabricantes de veículos no Brasil vão ficar à parte da onda de eletrificação de veículos? Para Carlos Tavares, CEO da Stellantis – empresa nascida da fusão entre FCA e PSA –, essa é uma pergunta que deve ser feita aos governos da região, para saber se eles querem incentivar a eletromobilidade. Mas, por enquanto, o executivo desaconselha essa opção, pois considera que os mercados latino-americanos não têm poder de compra suficiente para sustentar vendas de grandes volumes de VEs. Ao mesmo tempo, pode introduzir riscos adicionais à já ameaçada sustentabilidade das empresas fabricantes, que precisam de escala de produção elevada para viabilizar o negócio. Tavares afirma que A eletrificação traz expressivos aumentos de custos e isso coloca as empresas em risco, seja porque elas reduzem suas margens para não perder mercado, ou porque precisam aumentar os preços e assim perdem clientes. (Automotive Business – 22.01.2021)

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3 Chile ajudará taxistas a financiar VEs da BYD

O Chile lançou um programa para incentivar o uso de VEs da BYD nas frotas de táxis. Por meio de uma ajuda de até US$ 11 mil para o financiamento, o Meu Programa de Táxi Elétrico prevê a introdução de 50 unidades do modelo BYD 100% elétrico e5. A iniciativa inclui também a compra e instalação de um carregador elétrico doméstico e o monitoramento do funcionamento dos veículos novos durante um ano, que será implementado pela Agência de Sustentabilidade Energética, que também irá aconselhar os operadores nas suas aplicações. A Ministra dos Transportes e Telecomunicações, Gloria Hutt, afirma que a prioridade do governo em termos de eletromobilidade é o transporte público e a promoção da inclusão de veículos como táxis e ônibus. Atualmente, o Chile já conta com 1.769 veículos totalmente movidos a bateria, considerando todos os modelos, desde ônibus, veículos leves até caminhões. (Automotive Business – 26.01.2021)

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4 EUA: substituição da frota federal por VEs

Biden anunciou que planeja substituir todos os veículos federais em serviço por VEs produzidos no país. De acordo com o Relatório de Frota Federal de 2019 da Administração de Serviços Gerais, isso representa um total de 645.000 veículos. No entanto, o presidente norte-americano não traçou nenhum plano ou cronograma, apenas o compromisso de fazer a transição da frota para VEs com emissão zero. Biden também acrescentou que todos os veículos seriam de fabricação nacional e que seria a maior mobilização de investimento público e infraestrutura de compras desde a Segunda Guerra Mundial.

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5 EUA: VEs diminuem custos de serviço policial

Os modelos Tesla Model 3 já provaram ser ótimas viaturas de Polícia para alguns departamentos que estiverem dispostos a dar uma chance ao veículo nos EUA. O departamento de polícia de Bargersville, em Indiana, anunciou que o Model 3 economizou US$ 6.750 em apenas um ano de serviço, em comparação com o anterior Dodge Charger.

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6 EUA: caminhões de correio tem alto potencial de eletrificação

Quase 22% dos veículos da frota federal dos EUA são caminhões de correio. Os veículos de entregas de correspondências são candidatos perfeitos para VEs, porque eles têm rotas definidas, fazem muitas paradas e andam em baixa velocidade e, em muitos casos, não precisam cobrir muitos km para completar seu percurso diário. Os 140.000 caminhões postais federais atualmente em serviço devem ser a primeira frota a ser convertida para VEs nos próximos anos. (Inside EVs – 26.01.2021)

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7 Brexit afeta o mercado de VEs europeu

A partir de 2027 todas as montadoras britânicas e europeias terão que adquirir baterias do Reino Unido ou da UE, conforme acordado no acordo Brexit, ou enfrentarão tarifas sobre suas exportações. Ashwani Gupta, diretor de operações da Nissan, afirmou que o Brexit acabou sendo positivo, pois a montadora não depende de baterias importadas do Leste Asiático, ao contrário de muitos de seus rivais. A Nissan, que se posicionava de maneira combativa ao Brexit, mudou rapidamente o tom após estes acordos e principalmente pelo acordo que garantiu que a maioria das exportações de automóveis entre o Reino Unido e a UE fosse livre de tarifas, desde que contenham peças suficientes provenientes do Reino Unido e da UE. (The Guardian – 22.01.2021)

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8 Brexit e VEs põem em risco indústria automobilística britânica

O acordo do Brexit acertado com a UE no mês passado evitou tarifas através do canal que teriam sido desastrosas para a fabricação de automóveis na Grã-Bretanha. Mas o pacto desacelerará as cadeias de abastecimento, ao mesmo tempo em que desestimulará as montadoras globais a continuar investindo nas fábricas britânicas à medida que começarem a se reequipar para produzir VEs. Uma disposição do acordo que entra em vigor em 2027 pode levar a tarifas punitivas sobre carros fabricados no Reino Unido com baterias importadas. Nesse caso, a Grã-Bretanha seria excluída da tecnologia do futuro, preparando o cenário para um declínio no longo prazo. A perda de empregos resultante, facilmente na casa das dezenas de milhares, seria uma manifestação severa do custo econômico do Brexit. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021)


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9 Reino Unido precisa tomar medidas para salvar setor automotivo

Andy Palmer, ex-presidente-executivo da Aston Martin e agora vice-presidente da InoBat Auto, uma startup de baterias, afirmou que o Brexit tem uma série de armadilhas. Se o governo britânico não tomar medidas para evitar essas armadilhas, em particular promovendo uma indústria doméstica de baterias, Palmer diz que haverá um risco mortal para a economia automobilística britânica. Carlos Tavares, presidente-executivo da Stellantis, a nova empresa formada a partir da fusão da Fiat e Peugeot, disse que a proibição desencorajaria a empresa de colocar dinheiro em suas fábricas britânicas. A alternativa seria fabricar VEs na Grã-Bretanha, mas Tavares questionou se a conta fecharia. Ele diz que o maior mercado está no lado da Europa continental, e talvez faça mais sentido construir no continente. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021)

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10 Anúncio da GM pode impulsionar políticas pró-VEs

O anúncio da General Motors de que vai vender apenas veículos com zero emissões de escape até 2035 deve colocar pressão sobre as montadoras em todo o mundo para que assumam compromissos semelhantes. Também pode encorajar o presidente Biden e outras autoridades eleitas a pressionar por políticas ainda mais agressivas de combate às mudanças climáticas. Os líderes podem apontar a decisão da G.M. como prova de que até mesmo as grandes empresas decidiram que é hora de o mundo começar a fazer a eletrificação de veículos. O anúncio da GM foi feito apenas uma semana depois que Biden assinou uma ordem executiva ordenando que a Agência de Proteção Ambiental e o Departamento de Transportes restabelecessem rapidamente as duras regras de economia de combustível para automóveis colocadas em vigor durante o governo Obama. Ele também está pressionando por um novo pacote de recuperação econômica para incluir financiamento para construir 500.000 estações de carregamento de VEs e criar um sistema de descontos e incentivos para a compra desses veículos. (The New York Times – 28.01.2021)

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Inovação e Tecnologia


1 Inovação no setor automobilístico acelera


Ricardo Bacellar, líder de setor automotivo da KPMG no Brasil, afirma que as ondas de inovação no setor automobilístico tinham frequência mais espaçada, mas isso vêm se acentuando nos últimos anos. Ele diz que a pressão para anunciar novidades tem feito com que as empresas do Vale do Silício sejam as associações favoritas do ramo automobilístico. “E essas parcerias reduzem o custo da onda de inovação para as montadoras”, adiciona. A simbiose entre Vale do Silício e montadoras vai muito além também da necessidade de unir o software e imensos volumes de dados às fábricas de carros de décadas de experiência no currículo. Para as primeiras, representa o futuro e a expansão dos negócios para um novo nicho. Para as últimas, é a sobrevivência num setor em que chegam cada vez mais concorrentes. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)


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2 Montadoras buscam parcerias no Vale do Silício


O jornal IT Korea publicou que a Hyundai está para fechar um acordo com a Apple para a fabricação de carros autônomos, que seriam lançados já em 2024 nos EUA. Muitas montadoras vêm flertando com o Vale do Silício para absorver rapidamente tecnologia e ganhar capital. Essas parcerias e compras estratégicas fazem parte de um movimento geral de aquisições, fusões e parcerias da indústria automotiva para ganhar força e investir em pesquisa e inovação, diz Ricardo Bacellar, líder de setor automotivo da KPMG no Brasil. Algumas colaborações do mercado incluem a General Motors e a Microsoft, que planejam lançar veículos autônomos. Além disso, a própria GM é dona de parte das ações da Lyft, maior concorrente do Uber nos EUA. A montadora chinesa Geely anunciou neste mês parcerias com as conterrâneas Baidu e a Tencent para um carro inteligente e conectado. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)


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3 VW: Brasil precisa aumentar investimento em pesquisas para VEs


No Brasil, o futuro pode reservar algo promissor como as células de combustível a etanol para alimentar os carros elétricos no lugar da bateria. Nesta semana, o CEO da Volkswagen Brasil e América Latina, Pablo Di Si, falou com destaque sobre esse tipo de tecnologia, defendendo maior empenho das partes envolvidas e pesquisas para o seu desenvolvimento como uma solução viável para o nosso mercado. Por fim, o executivo insistiu que é crucial aumentar o investimento em pesquisas para que o Brasil não seja apenas um mero exportador de matéria-prima, mas sim possa participar de forma mais efetiva na indústria global do VE. (Inside EVs – 26.01.2021)


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4 Baterias de estado sólido são mais seguras



As atuais baterias de íon de lítio contêm uma espécie de gel, que trabalha como eletrólito que transporta os elétrons entre os polos positivo e negativo. Edson Watanabe, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor da UFRJ, ressalta que a bateria dos VEs é segura, mas, ainda assim, tem problemas. Ele diz que a bateria de estado sólido é uma alternativa que vem ganhando espaço nas pesquisas patrocinadas por marcas como Mercedes-Benz, BMW e Nissan. Esta bateria também usa lítio, mas em forma de cristais, e não de gel. Watanabe diz que essa mudança aumenta a capacidade de armazenar energia, velocidade de carga e, principalmente, a segurança, pois no caso de uma pancada, a bateria de lítio líquido pode sofrer um curto e até um pequeno risco de pegar fogo. Com o sólido, isso não acontece. Hoje, o entrave da bateria de estado sólido é o custo. (O Estado de São Paulo – 29.01.2021)


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5 Freio inteligente pode ajudar nas emissões de VEs


Um controverso estudo em 2016 indicava que a poluição por partículas de carros elétricos seria pior do que carros a combustão, devido ao maior peso e, consequentemente, maior desgaste dos freios, pneus e estradas, que compensaria a ausência de escapamento. Entretanto, uma nova análise da Universidade de Birmingham sugere que a frenagem regenerativa, onde o motor elétrico desacelera o carro, deve significar que os veículos elétricos são menos poluentes nas áreas urbanas. (The Guardian – 29.01.2021)


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6 EUA: fabricantes de baterias expandem capacidade de produção


Gigantes da fabricação de baterias, como a coreana LG Chem Ltd. e a SK Innovation Co., estão construindo grandes fábricas nos EUA para expandir a produção de baterias de VEs nos Estados Unidos. LG Chem está construindo sua fábrica em Ohio como parte de uma joint venture com a General Motors. A Tesla Inc. também está expandindo sua capacidade de fabricação de baterias, buscando cortar custos e encurtar sua cadeia de suprimentos ao fabricar alguns materiais internamente. (FOX Business – 26.01.2021)


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7 GM: “ecossistema de VEs da primeira à última milha”


Recentemente, a GM anunciou a criação da marca BrightDrop, a nova divisão que promete oferecer um ecossistema de produtos elétricos da primeira à última milha para empresas de logística com destaque para o seu carro-chefe, a van elétrica BrightDrop EV600. Agora, a montadora anunciou um investimento de quase US$ 800 milhões para converter sua fábrica CAMI em Ingersoll, Ontário, na primeira fábrica de VEs comerciais em grande escala do Canadá. O plano é iniciar a produção dos novos veículos comerciais de entrega até o final de 2021. (Inside EVs – 23.01.2021)


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8 Copel: soluções para atender demanda energética de VEs


Com a preocupação com a alta demanda energética dos VEs, desde 2018 a Copel realiza projetos de pesquisa para o desenvolvimento de sistemas de gestão para as recargas e proposição de novas modalidades tarifárias, que, em conjunto, vão contribuir para a normalização do consumo ao longo das madrugadas, otimizando o uso inteligente da energia. Isto somente é possível com a implantação das redes inteligentes, que já estão sendo realizadas em outro projeto da Copel. Além deste P&D, a empresa estuda questões relacionadas ao armazenamento de energia em baterias que permitam compartilhamento entre residências e VEs; estudo de tarifação; implantação do “posto do futuro”, para multiplicação de estações de recarga; e a gestão de produção/consumo pelo lado da demanda, baseada na figura do prosumidor. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)


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9 Bateria para VE de duas rodas recarrega em 5 minutos


A empresa israelense StoreDot, pioneira na tecnologia de bateria de carregamento extremamente rápido (XFC), realizou uma nova demonstração bem sucedida de um novo lançamento. A empresa, que tem o apoio de parceiros como Mercedes, BP, TDK e Samsung, está lançando o primeiro lote de produção de células de amostra, que tem como objetivo mostrar a tecnologia para VEs e parceiros da indústria. Esta bateria de primeira geração foi usada para demonstrar a carga completa de um VE de duas rodas em apenas 5 minutos pela primeira vez e pode oferecer carregamento ultrarrápido para uma série de outras aplicações, como drones comerciais e até eletrônicos. (Inside EVs – 22.01.2021)


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10 EDP: ABB fornecerá soluções para o P&D Plug&Go


A EDP escolheu a ABB para ser um dos provedores de soluções para carregamento VEs para o projeto Plug&Go, nome escolhido para o projeto de P&D. O projeto foi aprovado na Chamada Pública da Aneel para o tema Mobilidade Elétrica Eficiente, em conjunto com as fabricantes Audi, Porsche e Volkswagen e o GESEL. A ideia é ajudar a formar a maior rede de carregadores ultrarrápidos da América do Sul, com a instalação de 30 novas estações de recarga ultrarrápida ao longo de três anos, cobrindo todo o estado de São Paulo. O Plug&Go conta com um investimento de R$ 32,9 milhões e vai conectar com os eletropostos de outras iniciativas, formando um corredor com mais de 2.500 km de extensão que interliga São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis. Este é o primeiro e maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos (150 kW e 350 kW). (Petronotícias – 26.01.2021)


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Indústria Automobilística


1 Venda mundial de VEs cresceu 43% em 2020


A pandemia de covid-19 não impediu a expansão da indústria de VEs. Dados obtidos pelo EV-volumes.com indicam que o mercado global cresceu 43% em 2020, comparando com números do ano anterior. De acordo com o relatório, foram 3,24 milhões de modelos totalmente elétricos ou híbridos estilo plug-in comercializados, com a Europa sendo a região que mais movimentou o mercado — uma tendência que deve ser mantida, especialmente graças a políticas de países como Noruega e Alemanha. A China vem logo atrás na segunda colocação, bem à frente de Estados Unidos e Japão. A Tesla manteve a ótima fase e é responsável por 62% da venda de todos os veículos plug-in e 79% dos modelos totalmente elétricos dos EUA. A Volkswagen está logo atrás. (Techmundo – 25.01.2021)


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2 “Ponto de inflexão” para a adoção massificada de VEs


Em 2020 assistimos a um crescimento global de 43% dos VEs, mas antecipa-se uma aceleração ainda maior a partir do momento em que os preços mais acessíveis das baterias provocarem uma redução do preço final dos VEs, ao mesmo nível ou abaixo dos seus equivalentes a combustão, sem recurso a subsídios dos estados. Segundo as mais recentes previsões, este momento poderá ocorrer entre 2023 e 2025. Uma análise da BloombergNEF prevê que os custos das baterias de íons de lítio irão cair até que os preços dos VEs atinjam os níveis dos seus equivalentes a combustão em 2023, mas o estudo de Lenton prolonga esta previsão até 2025. Já o Global Energy Perspective 2021, publicado a 15 de janeiro pela McKinsey, refere que “é provável que os VEs se tornem a escolha mais económica nos próximos cinco anos, em várias partes do mundo”. (Multi News – 22.01.2021)


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3 Venda de VEs ainda representa cerca de 3% da venda de veículos


Apesar de o valor da montadora Tesla ser de $835 bi e superar o valor de todos os seus rivais a combustão juntos, o que parece uma dominância de mercado é bem diferente na realidade. Os VEs ainda representam uma parcela relativamente pequena no mercado (dados do ano passado apontam cerca de 3%, segundo McKinsey). Porém, isso está mudando rapidamente com dezenas de novos lançamentos de VEs previstos para essa próxima década. A Volkswagen, por exemplo, está planejando vender cerca de 30 modelos novos até 2025, além disso, os gastos com infraestrutura relacionada a mobilidade elétrica estão se intensificando. O recém eleito presidente americano Biden anunciou que deseja substituir a frota do governo com veículos elétricos e criar cerca de 1 milhão de novos empregos em indústrias relacionadas, o que terá um grande impacto sobre o setor. (Financial Times – 27.01.2021)


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4 VEs: segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística


Os VEs são hoje o segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística, mas ainda representam uma pequena proporção das vendas de carros novos: cerca de 3% do total global, de acordo com a IEA. As vendas desses carros aumentaram no ano passado na Europa e na China, mas eles continuam sendo produtos de nicho nos EUA. Eles são comprados principalmente por primeiros usuários afluentes que são atraídos pelos modelos de luxo feitos pela Tesla, que domina o negócio, e por consumidores ambientalmente conscientes. (The New York Times – 28.01.2021)


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5 Eletromobilidade ainda não pode ser amplamente adotada


Carlos Tavares, CEO da Stellantis – empresa nascida da fusão entre FCA e PSA – concorda que os volumes de produção de VEs estão em elevação e ao longo dos próximos anos os custos de baterias e outros componentes tendem a baixar, mas ainda em nível insuficiente para popularizar a eletromobilidade no mesmo patamar atingido até agora pela motorização a combustão. “No momento não vejo que essa seja uma tecnologia que pode se espalhar pelo mundo todo de forma tão ampla, porque a maioria da população mundial não tem poder de compra para pagar esses preços [por modelos elétricos e híbridos”, avalia. (Automotive Business – 22.01.2021)


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6 Maior fábrica de motores a diesel do mundo se converte à mobilidade elétrica


Em Tremery, França, está localizada a maior fábrica de motores a diesel do mundo. Aquele complexo, propriedade da PSA (agora Stellantis), está se convertendo para a produção de motores elétricos. Na Tremery, em 2020, menos de 10% de toda a produção envolvia motores elétricos. Em 2021 esse percentual dobrará, elevando o local para 180 mil unidades produzidas, mas em 2025, concluída a conversão industrial, a capacidade de produção chegará a 900 mil. Mas um motor elétrico possui cerca de um quinto dos componentes de um motor térmico e é por isso que os sindicatos e as empresas já estão trabalhando para salvar todos os 3.000 empregos. (Inside EVs – 28.01.2021)


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7 Avanço de VEs vai afetar empregos e negócios no setor


O movimento da G.M. em vender apenas veículos limpos até 2035 certamente perturbará a indústria automobilística, que, entre fabricantes de automóveis e peças, empregava cerca de um milhão de pessoas nos EUA em 2019, mais do que qualquer outro setor de manufatura, de longe. Também terá enormes ramificações para o setor de petróleo e gás, cujas fortunas estão intimamente ligadas ao motor de combustão interna. Uma rápida mudança na indústria automobilística pode levar à perda de empregos e ao fracasso comercial em áreas relacionadas. Os VEs não necessitam de muita manutenção, o que significa que os postos de serviços convencionais terão que reformar o que fazem. Os VEs também exigem menos trabalhadores para serem produzidos, colocando em risco os empregos tradicionais de manufatura. Ao mesmo tempo, essa mudança vai desencadear um boom em áreas como fabricação de baterias, mineração e estações de recarga. (The New York Times – 28.01.2021)


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8 Brasil: preço de VEs ainda está acima de 200 mil


No Brasil, é certo que apenas alguns poucos clientes podem comprar um carro elétrico ou híbrido. Desde 2017 o governo zerou o imposto de importação de modelos elétricos, e mesmo assim eles chegam aqui por preços acima dos R$ 200 mil e vão muito além disso. (Automotive Business – 22.01.2021)


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9 Brasil: vendas de VEs crescem significativamente


As vendas de veículos elétricos e híbridos vêm crescendo e batendo recordes no Brasil, embora os modelos ainda componham fatia modesta do mercado da mobilidade (1%). Em 2020, foram vendidos 19.745 veículos eletrificados no país, entre automóveis e comerciais híbridos não plug-in e plug- e os puramente elétricos a bateria. Em 2019 este número foi de 11.858 – o que representa um aumento de 66,5% nas vendas. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Somente entre os carros puramente elétricos, as vendas em 2020 somaram 857 unidades, contra 559 em 2019. O Paraná conta hoje com 512 veículos elétricos, segundo o Detran-PR. Em 2019, este número era de 362, o que evidencia um aumento de 70% na frota, seguindo a média de aumento nacional. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)


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10 VW: planos para trazer VEs ao Brasil


Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, afirmou que a montadora vai investir US$ 70 bilhões (pouco mais de 382,6 bi de reais, na conversão direta) em mais de 100 carros totalmente elétricos e híbridos nos próximos 15 anos. Alguns deles já à venda na Europa. No Brasil, no entanto, o presidente afirma ter um plano robusto para os próximos cinco anos, que traria carros híbridos, no início, e elétricos, na sequência. (O Estado de São Paulo – 25.01.2021)


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11 Brasil: VWCO se prepara para produção caminhões elétricos


A VW Caminhões e Ônibus dá a largada às primeiras rodadas de treinamento de segurança para o início da produção em série do caminhão elétrico e-Delivery. A produção de seus primeiros veículos já começou em sua fábrica-laboratório, instalada no complexo produtivo localizado em Resende (RJ). Os treinamentos tratam de realizar uma imersão nas demandas específicas da propulsão elétrica, para ensinar aos colaboradores como reconhecer e lidar com os processos de segurança deste novo produto, de acordo com os mais rigorosos testes e certificação necessários a um lançamento histórico como este. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021)


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12 DHL amplia frota de VEs no Brasil


Assim como outras grandes empresas do segmento, a DHL iniciou seu programa de eletrificação da frota. Uma das líderes globais em logística adquiriu recentemente mais 5 veículos zero emissões Renault Kangoo Z.E., ampliando sua frota no Brasil para 25 veículos totalmente elétricos. Com esta negociação, a Renault chega ao patamar de mais de 350 veículos comerciais com propulsão 100% elétrica circulando nas ruas brasileiras. Enquanto isso, a DHL Supply Chain planeja triplicar sua frota totalmente elétrica nos próximos anos. O Kangoo Z.E. possui autonomia de 200 km e capacidade de carga de 670 kg. Os veículos são destinados a entregas urbanas, de pequenos volumes e baixa concentração, sendo utilizados especialmente em caixaria com destino a shoppings, lojas de rua e farmácias. (Inside EVs – 20.01.2021)


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13 Eletrovia da Copel dobra número de recargas em 2020


Em 2019, a Copel inaugurou a maior eletrovia com postos de recarga rápida para VEs do País. Foram instalados 12 postos de recarga ao longo de 730 km da rodovia BR-277, ligando o extremo leste ao extremo oeste do Estado. Resultado de um investimento de R$ 5,5 milhões, a Eletrovia promove desde então recargas gratuitas a qualquer usuário que queira abastecer seu veículo elétrico de maneira rápida em qualquer um dos eletropostos. No primeiro ano de operação os eletropostos da Copel somaram 330 recargas, totalizando um consumo de 2.914 kWh de energia. Em 2020, o número de abastecimentos quase dobrou: foram 600 recargas em toda a eletrovia, totalizando um consumo de 19 mil kWk. Nos eletropostos da Copel, leva-se de meia a uma hora para carregar 80% da bateria do veículo. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)


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14 Europa: lançamento de novos VEs aumenta


Olhando para o mercado, verifica-se que na Europa haverá cerca de 20 modelos que a partir de 2021 não estarão mais disponíveis com motores a diesel. A Society of Motor Manufacturers and Traders do Reino Unido, por exemplo, afirma que 29 novos modelos totalmente elétricos e 7 híbridos plug-ins serão lançados no mercado britânico este ano. Ao mesmo tempo, no que diz respeito aos carros de combustão interna, não serão lançados mais do que 26 modelos e destes apenas 14 serão a diesel. (Inside EVs – 28.01.2021)


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15 Stellantis: produção de VEs ficará concentrada na Europa


A tendência da Stellantis – fabricante nascida da fusão entre FCA e PSA – é aumentar produção e vendas de modelos eletrificados onde hoje eles são incentivados, como na Europa, e produzir e vender os mesmos carros com motor a combustão onde não há restrições a eles, como ainda acontece no Brasil e na Argentina. Uma consequência dessa estratégia é que a produção de tecnologias de propulsão elétrica ficará concentrada na Europa, enquanto a manufatura e investimentos na motorização a combustão estão sendo deslocados para a América do Sul. No Brasil, enquanto o grupo se torna um exportador de motores a combustão, vão aumentar as importações de modelos eletrificados para os poucos que podem comprá-los. (Automotive Business – 22.01.2021)


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16 Europa ultrapassa venda de VEs da China


As vendas de veículos híbridos e plug-in na Europa ultrapassaram as da China em 90.000 unidades em 2020, de um total de 1,33 milhões de veículos vendidos. Dentro deste valor agregado, as vendas de VEs dobraram com relação ao ano anterior, para 727.927 unidades. E, para terminar, a participação de mercado geral aumentou para 12,4%. Um importante fator que contribuiu para esse aumento de vendas foi, além dos novos modelos acessíveis, os incentivos postos em prática, como a legislação europeia. A legislação exigiu que a produção média de dióxido de carbono de carros novos na frota de um fabricante fosse reduzida para 95 gramas de CO2 por km, entrando em vigor em 2020. As montadoras tiveram que agir e em dezembro, um em cada quatro carros vendidos era plug-in, de acordo com Schmidt. (Financial Times – 27.01.2021)


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EUA: VEs estimulam fabricação de baterias


A rápida mudança da indústria automotiva para VEs está estimulando o investimento em outra indústria emergente nos EUA: a fabricação de baterias de íon-lítio para esses veículos. A capacidade de fabricação de baterias dos EUA deve aumentar drasticamente na próxima década, subindo mais de seis vezes de cerca de 60 gigawatts-hora de produção anualizada no ano passado para cerca de 383 gigawatts-hora em 2030, de acordo com a Benchmark Mineral Intelligence. (FOX Business – 26.01.2021)


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18 Investidores apostam em fabricantes de baterias


Investidores estão aumentando suas apostas em empresas que buscam expandir a cadeia de abastecimento de baterias e materiais relacionados na América do Norte – uma região que há muito depende da importação de tais componentes. Sila Nanotechnologies Inc., uma startup do Vale do Silício que fabrica materiais usados em baterias, planeja anunciar em breve que levantou US $ 590 milhões em novos financiamentos. Outras startups focadas em baterias, como a Romeo Power e a mineradora canadense Lithium Americas acessaram recentemente os mercados públicos. (FOX Business – 26.01.2021)


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19 Nissan acelera transição para VEs na China


De acordo com a Reuters, a Nissan Motor está acelerando o lançamento de VEs na China sob sua marca principal e sua marca local, Venucia, enquanto revisa sua estratégia de mercado. Além do foco em veículos mais ecológicos, o plano envolve o uso de mais peças e tecnologias feitas localmente para reduzir custos e ajudar a montadora japonesa a competir melhor com empresas chinesas de custo mais baixo e grandes rivais globais, disseram as fontes. As fontes que levaram a informação disseram que a marca deixou de pensar apenas em uma estratégia global e regionalizou seus planos, focando no mercado chinês. O plano também envolveria transformar a Venucia em uma marca de VEs acessíveis. (Forbes – 26.01.2021)


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20 GM vai vender apenas veículos limpos até 2035


A General Motors disse na quinta-feira que vai eliminar os carros e caminhões movidos a petróleo e vender apenas veículos com zero emissões de escape até 2035. Um porta-voz da Ford Motor se recusou a comentar diretamente sobre o movimento da G.M., mas disse que sua empresa estava comprometida em liderar a revolução do VEs nas áreas em que tem força. Vários outros fabricantes de automóveis, a maioria deles europeus, já haviam prometido passos mais modestos na direção que G.M. diz que está encabeçado. A Daimler, que fabrica carros Mercedes-Benz, disse que teria uma versão elétrica ou híbrida de cada um de seus modelos até 2022, e a Volkswagen prometeu uma versão elétrica para cada um de seus modelos até 2030. G.M. disse que sua decisão de mudar para VEs era parte de um plano mais amplo para se tornar neutro em carbono até 2040. (The New York Times – 28.01.2021)


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Meio Ambiente

1 Avaliação comparativa do ciclo de vida de veículos de passageiros convencionais, elétricos e híbridos na Espanha

Este estudo avalia e compara os efeitos ambientais potenciais de carros totalmente elétricos, híbridos, a gasolina e a diesel na Espanha, usando uma abordagem de avaliação do ciclo de vida completo, “do poço à roda”. Além disso, com base em projeções europeias, o trabalho avalia os cenários futuros de energia, 2030 e 2050, para avaliar o impacto do aumento da eletricidade renovável em carros elétricos. Os cenários futuros da rede elétrica espanhola confirmam que uma introdução massiva de energias renováveis levaria a uma redução de 19,26% e 27,41% das emissões de CO2 em 2030 e 2050, respectivamente. No entanto, as previsões do cenário energético atual e futuro mostram que os VEs produzirão um aumento na formação de partículas finas (26%), toxicidade carcinogênica humana (20%) e não carcinogênica (61%), ecotoxicidade terrestre (31%), água doce ecotoxicidade (39%) e ecotoxicidade marinha (41%) em relação aos veículos a gasolina. A transferência dos encargos ambientais da fase de utilização para as fases de extração e fabricação de matérias-primas acarreta uma deslocalização dos impactos, o que constitui um novo desafio a nível ambiental, social e jurídico. (Scopus – 2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 VEs podem sobrecarregar rede elétrica

Com mais VEs circulando e um mercado que se mostra promissor, a Copel está se preparando para o futuro. O superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori, afirma que a grande preocupação é com o impacto que a inserção massiva de VEs pode causar nas redes de distribuição, assim como a necessidade extra de energia. Pesquisas indicam que a maioria das recargas dos VEs é feita nas residências, durante o período noturno. Isto também acontece com frotas de ônibus e caminhões urbanos (recarga nas garagens). Estas recargas, segundo Omori, sob determinadas condições, poderiam causar uma sobrecarga em alimentadores em períodos que são normalmente de baixa demanda. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)

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2 Vantagens da utilização de VEs nas frotas de taxi

O Chile lançou um programa para incentivar o uso de VEs da BYD nas frotas de táxis. Segundo Ignacio Santelices, diretor executivo da Agência de Sustentabilidade Energética do Chile, os custos de operação de um táxi elétrico são reduzidos em cerca de 70% em comparação com um veículo convencional a gasolina. O modelo BYD e5 é atualmente o VE de maior autonomia do mercado chileno, cuja bateria tem autonomia para até 400km com uma única carga. O veículo possui tecnologia de frenagem regenerativa, que ajuda a recuperar a eletricidade durante a condução, na frenagem e na desaceleração. (Automotive Business – 26.01.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Lara Moscon, Pedro Barbosa e Victor Pinheiro
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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