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IFE
16/11/2022

IFE Energia Nuclear nº 16

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e João Pedro Gomes
Pesquisadores: Cristina Rosa e Isadora Correa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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16/11/2022

IFE nº 16

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e João Pedro Gomes
Pesquisadores: Cristina Rosa e Isadora Correa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Energia Nuclear nº 16

Políticas Públicas e Planos de Governo

Brasil: Projeto de Lei libera recursos para ENBPar

O Congresso Nacional avalia um projeto de lei (PLN 34/2022) que abre crédito especial de R$ 6,3 milhões para o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar). De acordo com o governo, os recursos serão destinados à execução dos planos de negócios das empresas. “O crédito tem por finalidade adequar as dotações orçamentárias constantes do orçamento de investimento das empresas de modo a assegurar seu desempenho operacional e êxito nos empreendimentos prioritários estabelecidos para 2022”. Para o BNB, o valor permitirá o aumento da rede de agências em Minas Gerais para melhorar o atendimento e o acesso dos clientes aos produtos e serviços do banco. A ENBPar receberá recursos para melhorar estrutura física e administrativa da empresa com a aquisição de mobiliários, serviços de manutenção e adequação de equipamentos de informática, informação e teleprocessamento. (Agência Senado - 27.10.2022) 
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Brasil: Obras são retomadas em Angra 3

A Eletronuclear disse que a concretagem foi retomada na usina nuclear brasileira de Angra dos Reis, marcando o reinício da construção do reator, que foi interrompida mais recentemente em 2015. A preparação para a retomada da concretagem começou em fevereiro com a assinatura de um contrato entre a Eletronuclear e o consórcio Agis de Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. Desde então, eles prepararam o canteiro de obras, incluindo a montagem de uma central de concreto, para o reinício da obra. Nesse caso, o lançamento do primeiro concreto deu início ao Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3, que visa concluir as obras civis das principais edificações, incluindo o prédio do reator. (WNN - 14.11.2022) 
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Brasil: Angra II é desconectada do SIN

Na quarta-feira (9/11), às 21h03, a usina nuclear Angra 2 foi desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN). A unidade operava a 100% de potência quando ocorreu um desarme automático do conjunto turbogerador, na parte não nuclear da planta, devido ao acionamento da proteção de falha para terra do rotor do gerador principal. Todos os sistemas de segurança atuaram adequadamente, tendo o reator de Angra 2 permanecido em funcionamento com 23% de potência, conforme previsto em projeto. Vale ressaltar que o episódio não representou qualquer risco aos trabalhadores da central nuclear, à população ou ao meio ambiente. No momento, as equipes de manutenção da Eletronuclear estão trabalhando para solucionar o problema. Ainda não há previsão de retorno de Angra 2 ao sistema elétrico. (Eletronuclear - 10.11.2022) 
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Bangladesh: Instalação da cúpula externa em Rooppur 1

As obras para instalar a parte da cúpula do edifício de contenção externa da unidade 1 da usina nuclear de Rooppur, em Bangladesh, estão em andamento. O objeto, com um peso de 200 toneladas e um diâmetro de 46,3 metros, foi elevado por uma grua LR11350 até uma altura de 48,8 metros, num processo que durou cinco horas. Em suma, a usina de Rooppur, que está sendo construída a 160 quilômetros da capital Daca, contará com dois reatores russos VVER-1200, que possuem um prédio de contenção interno e um prédio de contenção externa. (WNN - 11.11.2022) 
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Bulgária: Parlamento aprova troca de fornecimento de combustível nuclear

A Assembleia Nacional da Bulgária votou por 156 a 47 para apelar ao Conselho de Ministros para garantir que o licenciamento e um contrato de fornecimento de combustível nuclear não russo seja concluído até 2024. A moção foi apresentada pelo presidente da Comissão de Energia, Delyan Dobrev. A decisão está alinhada com as diretrizes da União Europeia sobre a diversificação do fornecimento de energia e segue a guerra da Rússia com a Ucrânia. Além disso, a moção pediu ao governo que apoie a Agência Reguladora Nuclear do país na avaliação e licenciamento de fornecedores de combustíveis alternativos. (WNN - 10.11.2022) 
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Canadá: Governo reconhece energia nuclear como energia limpa

A inclusão do governo federal de pequenos reatores modulares (SMRs) entre as tecnologias de energia limpa elegíveis para um novo crédito fiscal de investimento foi saudada como um sinal claro de que considera a energia nuclear como energia limpa em pé de igualdade com todas as outras tecnologias de baixo carbono. A Declaração Econômica de Outono de 2022 foi divulgada em 3 de novembro pela vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, que disse que se concentrava em construir uma economia que funcione para todos, um Canadá mais sustentável e mais próspero para as próximas gerações. Em suma, o governo federal, em seu orçamento de abril de 2022, prometeu estabelecer um crédito fiscal de investimento para investimentos em tecnologias limpas, com foco em tecnologias limpas, soluções de armazenamento de baterias e hidrogênio limpo. (WNN - 04.11.2022) 
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China: Projeto de demonstração de aquecimento nuclear

O projeto de demonstração de aquecimento de energia nuclear na usina nuclear de Hongyanhe, na província chinesa de Liaoning, foi oficialmente colocado em operação. Este é o primeiro projeto de aquecimento de energia nuclear no nordeste da China, beneficiando cerca de 20.000 moradores locais. Nesse caso, o projeto envolve uma rede primária de dutos de quase 10 quilômetros, uma rede secundária de dutos de 5,7 quilômetros e quatro novas estações de troca de calor, disse a China General Nuclear (CGN). Em suma, a estimativa é que o projeto reduza o consumo de carvão em 5.726 toneladas, reduza as emissões de CO2 em 14.100 toneladas e melhore efetivamente a atmosfera na área de aquecimento, proporcionando benefícios notáveis de proteção ambiental. (WNN - 02.11.2022) 
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China: Cúpula de contenção é instalada em unidade nuclear de San'ao

A cúpula de 238,5 toneladas foi içada no dia 3 de novembro, marcando um marco importante na construção da primeira das seis unidades Hualong One planejadas para o local. Nesse caso, as obras de San'ao 1 agora se concentram na instalação de equipamentos. De acordo com a China General Nuclear Power Group (CGN), a cúpula é um componente chave da terceira barreira de segurança da usina nuclear, garantindo a integridade e a vedação do prédio do reator e realizando as características de segurança inerentes. (WNN - 04.11.2022) 
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Egito: Segunda unidade geradora de El-Dabaa recebe aprovação para construção

Em princípio, foi tomada uma decisão para permitir o início da construção da segunda unidade de reator na próxima usina nuclear de El-Dabaa, no Egito. A licença de construção deve ser emitida oficialmente este mês. A Autoridade Reguladora Nuclear e Radiológica do Egito (ENRRA) tomou a decisão durante uma reunião de seu conselho de administração na segunda-feira, informada por uma série de inspeções no local confirmando a prontidão. A licença de construção deverá ser emitida em 19 de novembro, que é o Dia da Energia Nuclear no Egito. De acordo com a autoridade de Usinas de Energia Nuclear (NPPA), este importante evento confirma a insistência do Egito e seu progresso sob os auspícios da liderança política do país em alcançar o sonho tão esperado de produzir eletricidade limpa a partir de usinas nucleares, comprometida com os mais altos padrões de energia nuclear segurança e proteção na construção e operação. (WNN - 01.11.2022) 
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EUA e Romênia: Financiamento para Cernavoda 3 e 4

O Export-Import Bank (Exim) - a agência oficial de crédito à exportação dos EUA - emitiu duas Cartas de Interesse para o financiamento de serviços técnicos de pré-projeto de origem americana no projeto de energia nuclear Cernavoda 3 e 4 na Romênia. De acordo com a concessionária romena Nuclearelectrica, com base nas informações preliminares enviadas, a Exim poderia considerar o financiamento de até US$ 50 milhões do contrato de exportação dos EUA para serviços de engenharia pré-projeto. Este investimento aconteceria como parte do programa multiplicador de engenharia através de um contrato de exportação de serviços de engenharia e gerenciamento de projetos para a conclusão das unidades parcialmente construídas de Cernavoda 3 e 4. (WNN - 09.11.2022) 
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EUA e Japão: Acordo de cooperação em energia nuclear

A subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional Bonnie Jenkins e o Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Ota Fusae, anunciaram uma cooperação mais profunda para apoiar a implantação de pequenos reatores modulares (SMR) e outras tecnologias avançadas de reatores em países parceiros. O anúncio, Winning an Edge Through Cooperation in Advanced Nuclear, ou WECAN, foi feito na Agência Internacional de Energia Atômica Nuclear Power Ministerial em Washington, DC. Como primeiro passo para melhorar a cooperação sob a WECAN, os Estados Unidos e o Japão anunciaram uma parceria com Gana para apoiar a ambição de Gana de ser o primeiro motor na implantação de SMR na África e estabelecer-se como um centro avançado de tecnologia nuclear. O apoio da WECAN pode incluir estudos de assistência técnica e regulatória, pré-requisitos e estudos de viabilidade para que esses países busquem tecnologias nucleares inovadoras que aumentem o acesso à energia limpa e confiável e apoiem os objetivos climáticos. (ABDAN - 28.10.2022) 
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EUA e México: Acordo de cooperação nuclear entra em vigor

Um acordo bilateral sobre energia nuclear entre Estados Unidos e México entrou em vigor, disse o Departamento de Estado dos Estados Unidos no dia 3 de novembro, acrescentando que irá aumentar a cooperação em segurança energética. O acordo é o “primeiro acordo bilateral para cooperação nuclear pacífica” entre os dois países, disse o departamento em comunicado. Conhecidos como 123 acordos, essas resoluções abrem caminho para questões delicadas, como a transferência pacífica de material nuclear, equipamentos e informações dos Estados Unidos conforme os requisitos de não proliferação. O México e os Estados Unidos assinaram o acordo em 2018, mas o Senado do México não deu sua aprovação até março. O enviado climático da Casa Branca, John Kerry, viajou ao México na semana passada para discutir energia renovável com o presidente Andrés Manuel López Obrador, com foco em lítio, baterias e indústria automobilística. (CNN - 03.11.2022) 
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EUA: NRC aprova planejamento de emergência para SMRs

A aceitação pela Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC, na sigla em inglês) da metodologia da NuScale para determinar o tamanho apropriado da Zona de Planejamento de Emergência (ZPE) em torno dos locais de usinas de pequenos reatores modulares (SMR) é um primeiro passo importantíssimo, disse o CEO da empresa. A metodologia agora pode ser usada para determinar uma ZPE para o NuScale SMR que forneça o mesmo nível de proteção ao público que o raio de 10 milhas usado para usinas nucleares existentes nos EUA. A ZPE é a área ao redor de uma usina nuclear onde considerações especiais e práticas de gestão são pré-planejadas e exercidas em caso de emergência. Os requisitos para o planejamento de emergência dos EUA (e dimensionamento de ZPEs, que são baseados em um caminho genérico de exposição à pluma com um raio de 10 milhas) são estabelecidos no regulamento NUREG-0396, emitido em 1978 – e baseado em grandes reatores. (ABDAN - 31.08.2022) 
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França e Reino Unido: Acordo de cooperação nuclear

O presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak prometeram na segunda-feira uma “cooperação ambiciosa” no campo da energia nuclear para lidar com o impacto no fornecimento de energia da invasão russa da Ucrânia. Os dois líderes se reuniram à margem das conversações sobre o clima no Egito, sua primeira reunião desde que Sunak se tornou primeiro-ministro. O palácio presidencial francês também disse que Macron e Sunak queriam uma melhor coordenação sobre a migração. (Reuters - 07.11.2022) 
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Polônia: Construção de novos reatores

Depois de anos de pequenos passos em direção à decisão de construir novos reatores nucleares de tamanho real, nas últimas duas semanas o governo fechou um MOU com a Westinghouse para duas centrais elétricas compostas por três reatores cada. Poucos dias depois, a Polônia assinou um memorando de entendimento (MOU) com a Coreia do Sul para construir quatro reatores nucleares. O vice-primeiro-ministro do país, Jacek Sasin, fez os anúncios na semana passada. Se o financiamento for garantido para todos os 10 reatores nucleares, e o projeto estiver concluído, provavelmente em meados da década de 2030, ele se tornaria um dos maiores compromissos com a energia nuclear na Europa. À medida que os delegados se reúnem no Egito para a conferência climática COP27, o plano da Polônia para substituir suas usinas a carvão será um exemplo do que pode ser feito quando um país se importa com isso. (ABDAN - 07.11.2022)  
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Dinâmica Internacional

COP27: EUA defende do uso de energia nuclear para combater as mudanças climáticas

O enviado especial para o clima dos Estados Unidos, John Kerry, defendeu nesta quarta-feira (8) na COP27 o uso da energia nuclear para combater as mudanças climáticas. Kerry reconheceu que já foi contra esse tipo de energia, mas declarou que a energia nuclear é fundamental para evitar o aquecimento global. “Nós simplesmente não atingiremos a meta de uma economia net zero até 2050 sem a energia nuclear”disse Kerry no estande dos EUA no evento. Logo depois, o enviado especial para o clima lançou publicamente uma nova iniciativa no mercado de carbono, liderada pelos americanos. Segundo Kerry, grandes empresas que não conseguirem atingir suas metas de redução de emissões poderão comprar créditos de carbono de países que desistirem de usar o carvão como fonte energética. (CNN - 09.11.2022) 
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COP27: Diretor da AIEA defende operação de longo prazo das usinas nucleares

Enquanto o setor nuclear toma seu lugar na reunião da COP27, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica diz que a Operação de Longo Prazo (prolongar a vida útil das usinas nucleares existentes) é o “herói desconhecido da luta contra o aquecimento global“. Grossi e uma série de outras figuras do setor enfatizaram o importante papel que a energia nuclear deve desempenhar nos esforços para reduzir as emissões de carbono e combater as mudanças climáticas. Ele disse que o fato de haver um pavilhão na COP27 para energia nuclear foi “um primeiro e um reflexo de como as coisas estão mudando”. Durante a sessão, Grossi também reafirmou a necessidade de uma zona de proteção ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, que, como ele ressaltou, está na linha de frente da guerra. (Petronotícias - 10.11.2022) 
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AIEA: Não foram encontradas atividade nucleares irregulares na Ucrânia

Inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), anunciaram no dia 3 de novembro que não foram encontrados indícios de que a Ucrânia estaria realizando atividades e materiais nucleares não declarados, contrariando a acusação de Vladimir Putin. O presidente russo alegou em outubro, sem provas, que as forças ucranianas teriam planos de usar uma “bomba suja“, termo usado para se referir a uma arma que combina explosivos convencionais com materiais radioativos. (WNN - 03.11.2022) 
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AIEA: EUA perderam liderança global em energia nuclear

Os EUA não são mais líderes na indústria civil de energia nuclear, tendo perdido seu lugar para a Rússia e a China, disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi. As declarações foram feitas poucas semanas após a mídia ter apontado que a indústria nuclear dos EUA está dependente de urânio da Rússia. Grossi fez seus comentários enquanto falava em uma conferência realizada pelo think tank Carnegie Endowment for International Peace (CEIP, na sigla em inglês). O presidente do CEIP, Mariano-Florentino Cuellar, perguntou para ele se a indústria nuclear civil dos EUA pode recuperar a proeminência, considerando que “os EUA não são o mesmo ator econômico em tecnologia nuclear comercial” que Rússia e China. Grossi respondeu que “este é um desafio para a América”, admitindo que os EUA “perdeu essa liderança”. (Sputnik News - 29.10.2022) 
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AIEA: Diretor pede que líderes mundiais cumpram compromissos com energia nuclear

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, pediu aos líderes mundiais que cumpram os compromissos assumidos durante uma conferência ministerial sobre energia nuclear organizada pela agência e pelo Departamento de Energia dos EUA. Além disso, o mesmo acredita que as discussões tópicas que ocorreram durante o evento encapsulam muito bem as oportunidades e os desafios que temos pela frente. Por fim, ele conclui dizendo que em quatro anos, outra conferência como esta acontecerá e, por isso, é necessário assumir o compromisso de que muitas das coisas que foram ditas durante os dias do evento já estejam compridas ou encaminhadas. (WNN - 31.10.2022) 
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França e Irã: Presidente francês não vê espaço para acordo nuclear

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira (14/11) que não acredita que nenhuma nova proposta possa ajudar a reviver um acordo nuclear com o Irã em um futuro próximo, acrescentando que uma "nova estrutura" provavelmente será necessária para abordar o assunto. Questionado na rádio France Inter se ele acredita que as negociações destinadas a renovar um acordo entre Teerã e potências mundiais poderiam ser retomadas após reveses significativos nos últimos meses, Macron disse: "Eu ainda seria muito cauteloso". (Reuters - 14.11.2022) 
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França: Reatores apresentam problemas estruturais

De acordo com o Wall Street Journal, dezenas de reatores nucleares franceses foram desligados após a detecção de diversos pontos de corrosão e fissuras. Segundo a publicação, as correções estão demorando mais do que o esperado, o que traz uma perspectiva assustadora para o inverno que se aproxima. “É importante que este trabalho seja concluído o mais rápido possível”, disse Emmanuelle Wargon, chefe do regulador de energia da França. “Se não, o risco de não ter eletricidade aumenta”. A frota nuclear em questão, de propriedade do provedor de energia Électricité de France (EDF), é composta por 56 reatores, dos quais 26 estão atualmente parados. (Olhar Digital - 27.10.2022) 
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Ucrânia: Usina nuclear de Zaporizhzhia é desconectada da rede elétrica

A usina nuclear de Zaporizhzhia foi novamente desconectada da rede elétrica da Ucrânia devido a bombardeios russos que danificaram as linhas de alta tensão restantes, disse a empresa nuclear estatal Energoatom em comunicado no dia 3. “Ontem, as duas últimas linhas de alta tensão que ligam a central nuclear de Zaporizhzhia à rede elétrica ucraniana foram danificadas por bombardeios russos. Às 23h04 (hora local), a estação mudou para o modo de apagão total”, dizia o comunicado. “Todos os 20 geradores a diesel foram ligados. Atualmente, o esquema de fornecimento de energia para ZNPP é otimizado para suas próprias necessidades: 9 geradores a diesel foram deixados em operação”. (CNN - 03.11.2022) 
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USP/Cláudio Geral Schon: “Energia nuclear é porta para o futuro no país”

O professor da Escola Politécnica da USP, Cláudio Geraldo Schon, concedeu entrevista publicada no dia 2 pela Sputnik Brasil. Segundo ele, muitos dogmas impostos à produção nuclear foram superados nas últimas décadas e o medo de acidentes como os de Three Mile Island, Chernobyl e Fukushima faz parte do passado. Schon explicou que uma série de fatores explicam o retorno do interesse global pela energia nuclear, como a decisão de classificar a energia nuclear como verde, que vão para além dos problemas que o continente europeu enfrenta atualmente. “Todo mundo se preocupa com os grandes acidentes, mas os novos desenhos das usinas são mais seguros”. O professor avalia que a tecnologia envolvendo pesquisas e desenvolvimento atômico avança e destacou que existem meios para que o próprio dejeto produzido pelas usinas passe por técnicas de redução de radioatividade. Além disso, explicou, países estão ingressando nos SMR’s, que causam consideravelmente menos impacto ambiental, além de ter um custo menor. Essa novidade ajudou a reduzir o excesso de pressão da sociedade e dos ambientalistas contra a instalação de novas usinas no país.  
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Inovação Tecnológica

EUA e a Ucrânia: Produção de combustíveis limpos via SMRs

A Ucrânia e os EUA anunciaram um projeto para demonstrar a produção de hidrogênio e amônia usando um pequeno reator modular (SMR) e tecnologias inovadoras de eletrólise na Ucrânia. Nesse caso, o consórcio público-privado também inclui empresas japonesas e sul-coreanas. O projeto foi anunciado pelo Enviado Presidencial Especial dos EUA para o Clima John Kerry na 27° Conferência do Clima em Sharm el-Sheikh, Egito. Além disso, o projeto, que durará 2-3 anos, envolve o trabalho de um consórcio público-privado em desenvolvimentos científicos e práticos para SMRs. (WNN - 14.11.2022) 
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EAU: DOE aprova financiamento para demonstração HALEU

O prêmio de custo compartilhado de US$ 150 milhões verá uma subsidiária da Centrus Energy Corp demonstrar a capacidade dos EUA de produzir urânio de baixo enriquecimento de alto ensaio (HALEU) para reatores avançados, com uma cascata de enriquecimento produzindo até 20 kg de HALEU em operação até o final de Próximo ano. O prêmio inclui uma divisão de custos de US$ 30 milhões durante o primeiro ano para iniciar e operar 16 centrífugas avançadas em uma cascata de demonstração nas instalações do DOE em Piketon, Ohio, permitindo que a subsidiária da Centrus, American Centrifuge Operating, conclua as etapas finais da montagem da centrífuga. A produção continuará em 2024 a uma taxa de 900 kg de HALEU por ano, sujeita a dotações, com opções adicionais para produzir mais material sob o contrato nos próximos anos. (WNN - 11.11.2022) 
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Prodigy e NuScale: Projeto de usinas flutuantes

A Prodigy Clean Energy do Canadá e a NuScale da América desenvolvem em conjunto um projeto desde quando assinaram um Memorando de Entendimento, em 2018, com o objetivo de fazer uma instalação marítima de SMR competitiva da América do Norte para o mercado. As duas empresas anunciaram agora o projeto conceitual para o pequeno reator modular (SMR) transportável e baseado no mar que pode gerar eletricidade segura, acessível e confiável em escala de rede em qualquer local costeiro do mundo, para engajamento com concessionárias, reguladores, fabricantes e estaleiros. A estação de energia marítima SMR da Prodigy seria capaz de abrigar entre um e doze módulos de energia NuScale, com uma potência total de até 924 MWe. O projeto da instalação marítima é padronizado com a intenção de permitir a implantação em uma ampla variedade de locais e para fabricação em série. (Petronotícias - 27.10.2022) 
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Empresas

ABDAN celebra 35 anos com crescimento e novos projetos

A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) completou 35 anos de existência no 27 de outubro em meio a avanços significativos e novos projetos no horizonte. A associação nasceu em 1987 e desde então participou das discussões, sempre propositiva, no sentido de contribuir com sugestões e ideias para superar os obstáculos vivenciados no setor nuclear. Agora, após mais de três décadas, a entidade se vê novamente diante de outro momento decisivo da indústria nuclear nacional. Com a retomada das obras de Angra 3 cada vez mais próxima e outros empreendimentos importantes ainda em fase de planejamento, a associação se prepara para dar novos passos e ampliar suas contribuições para o fomento do mercado nuclear do país. O presidente da associação, Celso Cunha, relembra que a instituição vem passando por um movimento de fortalecimento e expansão ao longo dos últimos seis anos, ampliando o número de associadas e estabelecendo novas parcerias no âmbito internacional. (ABDAN - 27.10.2022) 
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ABDAN: Expectativas associadas ao novo governo do Brasil

O Petronotícias consultou quatro personalidades da indústria de energia a respeito das perspectivas para o novo governo eleito, incluindo o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, Celso Cunha. Em suma, os entrevistados sugerem que a indústria nacional volte a ser priorizada pelo governo. Além disso, a retomada de grandes projetos, como a construção de Angra 3, garantirá a geração de empregos. Por fim, novas medidas regulatórias serão importantes para a ampliar a produção de petróleo e a geração de energia limpa. O presidente da ABDAN, Celso Cunha, esteve em julho em uma reunião com membros da campanha de Lula. Durante a conversa, foram ressaltados pontos como a conclusão de Angra 3, a construção do Reator Multipropósito Brasileiro e a flexibilização da mineração de Urânio. Foi ressaltado na reunião o potencial de geração de empregos no país e dinamização da economia por meio de investimentos no segmento de energia nuclear. (ABDAN - 03.11.2022) 
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ABDAN e MEESA: Novas oportunidades para energia nuclear no Brasil

A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) está avançando com sua agenda de reuniões e encontros de negócios. Nesta semana, o presidente da entidade, Celso Cunha, reuniu-se com os executivos Christian Bechyne e Roland Hintringer, da empresa austríaca MEESA. A pauta da reunião se concentrou nas possibilidades de novos negócios no mercado de energia nuclear do Brasil. O encontro aconteceu na sede da ABDAN, no Centro do Rio de Janeiro (RJ). A MEESA é uma empresa de engenharia com um amplo escopo de atuação, com sede na cidade de Linz – importante região industrial no estado da Alta Áustria. A companhia atua na fabricação de componentes para tecnologia nuclear, engenharia e fabricação de aparelhos, componentes soldados em materiais especiais, além de trabalhar também no comissionamento de equipamentos usados nas indústrias energética, metalúrgica, espacial e de aviação. (ABDAN - 09.11.2022) 
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Andrade Gutierrez: Visita a ABDAN demonstra interesse em projetos do setor nuclear

O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, recebeu na sede da instituição, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), executivos da Andrade Gutierrez para uma reunião de negócios. O Desenvolvedor de Novos Negócios da companhia, Nicolas Vannucchi Nadalin, e o diretor Humberto Barra Neto foram até a associação para debater possíveis novas oportunidades de atuação dentro do mercado nuclear. A Andrade Gutierrez está voltando a investir no setor público e tem interesse nos projetos do setor nuclear. A empresa atua nos mercados de infraestrutura, energia, óleo e gás e mobilidade urbana. A construtora tem um grande histórico de participação em grandes empreendimentos do Brasil, incluindo a usina de Belo Monte, o Parque Olímpico e a Rodovia dos Bandeirantes. (ABDAN - 10.11.2022) 
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ENBPar: Controle da INB é aprovado em assembleia geral

A assembleia geral da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), realizada no dia 26/10, autorizou o aumento de capital social por meio do aporte das ações que a União detém no capital da Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB). Com isso, a ENBPar passa a ter o controle acionário da INB. Com a reestruturação societária, a INB se torna uma estatal não dependente da União e, portanto, não receberá mais recursos financeiros do Tesouro Nacional para pagamento de despesas com pessoal, de custeio geral ou de capital. A alteração acionária trará maior autonomia orçamentária e financeira e mais eficiência na gestão do caixa da empresa. A INB terá maior flexibilidade para estabelecer parcerias com a iniciativa privada, pois a nova legislação permite que sejam feitos outros modelos de associação entre a empresa e parceiros privados para exploração de jazidas minerais que possuam minérios nucleares. (Gov BR - 26.10.2022) 
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Atech: Atuação no LABGENE e participação de novos projeto nucleares

Giacomo Feres Staniscia, diretor de negócios da Atech, empresa do grupo Embraer que atua no desenvolvimento de sistemas e aplicação de tecnologias, concedeu entrevista ao portal Petronotícias. A companhia participa de importantes programas das Forças Armadas Brasileiras, sendo um deles o chamado Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), protótipo em terra dos sistemas de propulsão do futuro submarino nuclear brasileiro. Segundo Staniscia, “no LABGENE, a Atech desenvolve os sistemas de monitoramento, controle e proteção do laboratório. Além, da integração dos sistemas de instrumentação e dos sistemas auxiliares que vão operar na unidade, é responsável pelas atividades de treinamento, operação assistida e suporte ao comissionamento do laboratório”. O executivo afirmou ainda que após a conclusão do projeto de implantação do LABGENE, a Atech poderá oferecer todo suporte à Marinha do Brasil em futuras fases do Programa Nuclear e também declarou que a Atech está participando de um processo de harmonização de requisitos para plantas de pequenos reatores modulares (SMR). A ideia é que o processo sirva de referência para o mercado internacional. (Petronotícias - 03.11.2022) 
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ArcelorMittal e TerraPower: Investimento via fundo de inovação

A ArcelorMittal, maior produtora de aço do mundo, anunciou que investiu US$ 25 milhões na empresa de inovação nuclear TerraPower por meio de seu Fundo de Inovação XCarb. O investimento faz parte de um aumento de capital de US$ 830 milhões que a TerraPower concluiu, o maior aumento privado entre empresas nucleares avançadas. O XCarb® Innovation Fund da ArcelorMittal foi lançado em março do ano passado. O objetivo do fundo é complementar o amplo programa de desenvolvimento de tecnologia de descarbonização da Empresa, investindo em tecnologias inovadoras em estágio inicial que detêm forte potencial para contribuir para a descarbonização da siderurgia. (ArcelorMittal - 03.11.2022)  
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CNL e General Fusion: Meta de implantação de fusão comercial até 2030

Os Laboratórios Nucleares Canadenses (CNL) e o desenvolvedor de fusão privada General Fusion buscarão uma série de projetos conjuntos para acelerar a implantação de energia de fusão comercial no Canadá. Com isso, um Memorando de Entendimento entre a organização nacional de ciência e tecnologia nuclear e a empresa sediada em Vancouver permitirá que eles colaborem em projetos em áreas como estudos de viabilidade, estrutura regulatória, localização e implantação de usinas de energia, design de infraestrutura e suporte a testes e operações. Segundo os envolvidos, o objetivo geral é desenvolver capacidades de pesquisa de energia de fusão dentro da CNL para apoiar a meta de construir uma usina comercial General Fusion no Canadá antes de 2030. (WNN - 11.11.2022) 
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EDF: Acordo formaliza aquisição da GE Steam Power

A GE e a EDF assinaram no dia 4 de novembro, um acordo vinculativo relacionado à aquisição das atividades nucleares da GE Steam Power pela EDF. Essas atividades incluem fábricas de equipamentos convencionais para novas usinas nucleares, incluindo as turbinas a vapor Arabelle, bem como atividades de manutenção e atualização para usinas nucleares existentes em todas as regiões, exceto nas Américas. A transação também inclui tecnologia de turbina a vapor para futuras usinas nucleares, como a próxima geração de reatores pressurizados europeus (EPR2) e pequenos reatores modulares (SMR). Este acordo é o próximo marco no processo que começou com o acordo de exclusividade, assinado em fevereiro deste ano. (Petronotícias - 04.11.2022) 
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EDF: Menor geração nuclear gera impacto financeiro negativo

A EDF espera um impacto de cerca de 32 bilhões de euros em seus principais resultados anuais devido à menor produção nuclear, uma perda maior do que a estimada anteriormente e seu sexto alerta de lucro este ano. A companhia tem lutado com um número sem precedentes de interrupções em seus 56 reatores, em parte devido a problemas de corrosão detectados pela primeira vez em dezembro de 2021. Os problemas foram agravados por greves salariais nas últimas semanas que atrasaram ainda mais os trabalhos de reparo em alguns reatores. O grupo, que está em processo de ser totalmente nacionalizado, confirmou que a produção nuclear ficará na extremidade inferior de uma faixa de 280 a 300 terawatts-hora anunciada anteriormente --uma mínima de 30 anos. (Investing - 27.10.2022) 
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Forth e Magnox: Contratos de gerenciamento de resíduos e auxílio na operação de reator

A empresa de engenharia Forth, com sede em Cumbria, recebeu dois contratos da Magnox, empresa governamental de desmantelamento nuclear do Reino Unido, cujo valor não foi divulgado. Nesse caso, a Forth fornecerá soluções de recuperação de resíduos nos cofres úmidos da Magnox em Hinkley Point e também fornecerá instalações de bombeamento de efluentes ativos no protótipo do reator de água pesada gerador de vapor da Magnox (SGHWR) e no reator Dragon em Winfrith. O projeto de recuperação do cofre úmido de Hinkley Point foi dividido em duas áreas: uma para se concentrar no gerenciamento de resíduos de infecções associadas à saúde (HAI) e outra focada no gerenciamento de água. (WNN - 08.11.2022) 
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Holtec: Decisão sobre reabertura de usina em Michigan (EUA)

A Holtec International, principal fornecedora dos EUA de serviços de desativação de usinas nucleares, espera decidir até janeiro se reabrirá um reator no sudoeste de Michigan que foi desativado em maio. A perspectiva de devolver a usina nuclear de Palisades à rede elétrica ganhou força em setembro, depois que o gabinete da governadora Gretchen Whitmer anunciou que a Holtec havia solicitado financiamento do programa de crédito nuclear civil de US$ 6 bilhões em julho. A empresa alertou que também precisaria de financiamento estatal para reiniciar as operações, que Whitmer disse estar preparada para apoiar. (Detroit News - 27.10.2022) 
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PG&E: Retomada do licenciamento de Diablo Canyon (Califórnia)

A Pacific Gas and Electric Company (PG&E) pediu formalmente à Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC) para retomar sua revisão do pedido de renovação de licença para a usina de duas unidades depois que o estado da Califórnia aprovou uma legislação que permitiria que a usina continuasse operando até 2030. A PG&E apresentou seu pedido de renovação das licenças de operação para os dois reatores de água pressurizada em 2009. Porém, retirou em 2018 depois que a Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) aprovou uma proposta conjunta da empresa junto com organizações trabalhistas e ambientais para fechar a usina no final de suas licenças atuais, em 2024 para a unidade 1 e 2025 para a unidade 2. Naquela época, pensava-se que a produção da usina não seria mais necessária, pois a Califórnia se concentrava em uma política energética centrada em eficiência, renováveis ​​e armazenamento. (WNN - 02.11.2022) 
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Rosatom: Concluída a revisão de componentes de reator em Sverdolvsk

Trabalhadores da subsidiária da Rosatom Ural Atomenergoremont (UralAER) concluíram uma revisão geral dos principais componentes na unidade 3 da usina nuclear de Beloyarsk, no distrito de Sverdlovsk, na Rússia. Nesse caso, um programa de modernização em larga escala está em andamento na unidade desde 2009 e envolveu todas as áreas de segurança, disse a subsidiária da operadora da planta da Rosatom, Rosenergoatom. Isso incluiu a instalação de um segundo sistema de proteção de emergência do reator, um sistema de amortecimento de emergência usando um trocador de calor de ar e um painel de controle do reator de backup. Além disso, foi realizado um grande trabalho de inspeção e substituição de equipamentos, incluindo a substituição dos geradores de vapor da unidade. (WNN - 02.11.2022) 
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Solway Power Company utilizará SMR da Rolls-Royce

A recém-criada empresa de desenvolvimento Solway Community Power Company selecionou o pequeno reator modular Rolls-Royce (SMR) para implantação em West Cumbria, Inglaterra. No início desta semana, foi anunciado que quatro locais no Reino Unido, incluindo terrenos próximos ao local de Sellafield em Cumbria, foram priorizados para implantar o primeiro de uma frota de usinas Rolls-Royce SMR. Em um evento de lançamento em 10 de novembro, organizado por Copeland MP Trudy Harrison, o CEO da Solway Community Power Company, Paul Foster, apresentou os planos da empresa para trazer SMRs Rolls-Royce para West Cumbria. (WNN - 11.11.2022) 
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TerraPower: Estudo para construção de novos reatores

A TerraPower, empresa nuclear financiada pelo magnata Bill Gates, anunciou na quinta-feira (27/10) que vai realizar um estudo de viabilidade para explorar locais para até cinco de seus reatores de energia nuclear de última geração. O estudo será feito em parceria com a PacifiCorp, uma concessionária com sede em Portland com unidades de negócios que operam em Oregon, sul de Washington, norte da Califórnia, sudeste de Idaho, Utah e Wyoming. Os reatores de fissão poderiam ser implantados até 2035 dentro da área de serviço da PacifiCorp, de acordo com as empresas. TerraPower e PacifCorp estão atualmente trabalhando juntos para construir a primeira fábrica de demonstração da TerraPower em Kemmerer, Wyo., no local de uma das usinas de carvão que se aposentam do estado. Esse projeto é um empreendimento público-privado de US$ 4 bilhões com US$ 1 bilhão em apoio do Departamento de Energia dos EUA. (ANDAN - 28.10.2022) 
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Terrestrial Energy e TerraPraxis: Repotenciação de carvão e nuclear

A Terrestrial Energy - desenvolvedora do Integral Molten Salt Reactor (IMSR) - assinou uma Carta de Intenções com a TerraPraxis para cooperar em seu programa de Repotenciação de Carvão. Este programa Repowering Coal da TerraPraxis foi lançado na 26° Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) em Glasgow em novembro de 2021. De acordo com a carta, a Terrestrial e a TerraPraxis trabalharão em uma interface de sistemas padronizados entre o IMSR e os sistemas de usinas a carvão. Além disso, em parceria com a Microsoft, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Bryden Wood, Schneider Electric e outros, o Repowering Coal é um programa destinado a integrar fontes de calor limpas com a infraestrutura existente no carvão usinas elétricas movidas a fogo. (WNN - 09.11.2022) 
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Estudos

Artigo Gesel: “A retomada da energia nuclear”

Em artigo publicado pelo Valor econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Marcel Biato (foi Representante Permanente do Brasil junto à AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica em Viena), abordam os entraves que a Guerra Rússia-Ucrânia tem gerado no mercado energético mundial, o papel protagonista que a transição energética tem tido globalmente e como a retomada da energia nuclear no mercado energético contribuiria para o cumprimento das metas climáticas e garantiria a segurança energética dos países. Os autores concluem que “no processo de transição energética, busca-se descarbonizar a geração de energia elétrica, através, principalmente, das fontes intermitentes eólica e solar. A energia nuclear, porém, ressurge como uma alternativa, uma vez que atende aos três principais objetivos da política energética: flexibilidade, sustentabilidade e segurança de suprimento. Neste contexto, os SMRs são uma tecnologia disruptiva que abre caminho para novos investimentos na indústria nacional, tão necessitada carente de crescimento, emprego e renda.” (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2022) 
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Eventos

Conferência Ministerial Internacional: Brasil reforça compromisso com energia nuclear

O dia 28/10 foi o último dia da Conferência Ministerial Internacional sobre Energia Nuclear no século 21, em Washington, nos Estados Unidos. O Brasil, que está prestes a retomar as obras de Angra 3, foi representado por uma delegação liderada pelo embaixador brasileiro nos EUA, Nestor Foster. Durante o evento, ele fez um pronunciamento e reafirmou o compromisso do Governo Brasileiro com a expansão da participação da geração nuclear na nossa matriz energética. Estiveram também presentes: Leonam Guimarães, ex-presidente da Eletronuclear, Paulo Coelho, vice-presidente da ABDAN; o Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Rodrigo Godinho; a Subchefe da Divisão de Energia e Mineração do Ministério das Relações Exteriores, Laís de Souza Garcia; e o Chefe do setor de Energia da Embaixada do Brasil em Washington, João Marcelo Conte Cornetet. (Petronotícias - 28.10.2022) 
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ABDAN: Participação no Rio Innovation Week

O setor nuclear esteve na Rio Innovation Week, evento de tecnologia e inovação ocorrido entre os dias 8 e 11 de novembro.. Durante o painel “A Nova Cadeia Produtiva do Setor Nuclear e seu Desenvolvimento Sustentável” as empresas Nuclep e INB estiveram ao lado da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) para discutir o cenário atual do segmento energético. Para o presidente da ABDAN, Celso Cunha, a participação no Rio Innovation Week vai contribuir para destacar publicamente os grandes avanços do segmento. “Vamos ter a oportunidade de mostrar aos participantes deste renomado evento a capacidade deste setor”, afirma. (Petronotícias - 04.11.2022) 
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Eletronuclear: Seminário Internacional de Energia Nuclear

De 8 a 11 de novembro, a Eletronuclear participou da 13ª edição do Seminário Internacional de Energia Nuclear (Sien).O evento ocorre na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), localizada na capital fluminense. Com o tema “A tecnologia nuclear, amiga do clima, do homem e do planeta”, o seminário abordará aplicações da energia nuclear em áreas como geração de eletricidade, agricultura, meio ambiente, indústria e medicina, bem como será palco de debates estratégicos, políticos e sociais. (ABDAN - 08.11.2022) 
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Firjan promove Seminário Internacional de Energia Nuclear

A Firjan recebe o XIII Seminário Internacional de Energia Nuclear, que conta com a participação de autoridades, empresários e especialistas no tema. Na abertura do evento, o presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Antônio Carlos Vilela, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, chamaram a atenção para a importância da tecnologia nuclear em momento de transição energética no mundo. “Acreditamos que a tecnologia nuclear – ou na medicina, ou na saúde, ou na indústria, e na própria produção da energia elétrica – é uma base”, destacou o presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan. Nesse sentido, ele ressaltou que não só o Brasil, mas o mundo inteiro precisa se estruturar para que essa tecnologia tenha papel fundamental na transição energética. (Firjan - 09.11.2022) 
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