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17/08/2022

IFE Energia Nuclear nº 10 de 17 de agosto de 2022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ

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17/08/2022

IFE nº 10

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IFE Energia Nuclear nº 10 de 17 de agosto de 2022

Nacional

Brasil: Participação privada na exploração de minérios nucleares

Jair Bolsonaro, presidente da República, editou na última sexta-feira (12/08) a Medida Provisória (MP) 1.133/2022, que autoriza a participação do setor privado na exploração de minérios nucleares. Até então essa era uma atribuição exclusiva da Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB), empresa pública fundada em 1988 e vinculada ao Ministério das Minas e Energia. Segundo nota do Ministério de Minas e Energia, a MP atualiza o arcabouço legal do setor de exploração mineral nuclear, que data das décadas de 1960 e 1970. Tal modificação busca inserir o Brasil no cenário de boas práticas internacionais, modernizando as atividades de pesquisa e lavra desses minérios. Para isso, altera sobretudo a Lei 6.189, de 1974, que trata do monopólio da União sobre essas atividades. (Agência Senado – 15.08.2022)
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ABDAN: Revisão do marco regulatório nuclear permitiria ciclo positivo de investimentos

O setor nuclear vive um momento de retomada no Brasil e no mundo. A fonte está despertando interesse por conta de suas características – baixa emissão de gases do efeito estufa e grande capacidade de gerar energia por longos períodos. Especialmente em nosso país, o segmento já avançou bastante nos últimos anos. Contudo, segundo Paulo Coelho, vice-presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), a expansão do parque de geração nuclear no Brasil dependerá ainda de uma revisão do marco regulatório atual, permitindo uma maior participação dos agentes privados. Nesse caso, se houver a mudança deste marco regulatório, será iniciado um ciclo positivo de investimentos, geração de emprego e conhecimento para o Brasil. (Petronoticias – 10.08.2022)
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Internacional

AWU: Energia Nuclear pode fornecer energia de base para a Austrália

De acordo com Daniel Walton, secretário da Australian Workers' Union (AWU), a energia nuclear tem enormes oportunidades para fornecer energia de base. Mas a corrida pela mudança de tecnologia no momento está levando fortemente para as energias renováveis e hidrogênio, tornando mais difícil para a indústria encontrar uma solução para operar na Austrália. Por isso o secretário segue apoiando a nuclear, porém reconhecendo que os ventos contrários estão trabalhando contra isso no momento. (Sky News – 14.08.2022)
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EUA: Investigação aponta erro humano por uso de sirene em central nuclear

As autoridades culparam o erro humano por algumas sirenes que foram ativadas indevidamente em uma usina nuclear de New Hampshire em julho. A agência estadual de Segurança Interna e Gerenciamento de Emergências e proprietária da usina NextEra Energy Resources divulgou declarações de que não havia emergência nem perigo para o público. Lindsay Robertson, porta-voz da usina nuclear, disse que as descobertas da investigação levaram a várias mudanças de política, incluindo a revisão do processo de teste silencioso das sirenes de emergência, supervisão aprimorada da gestão durante um teste do sistema e a reciclagem de funcionários que testam o sistema de sirene de emergência Segundo a mesma, a estação conduziu uma investigação completa e concluiu que um erro humano resultou na ativação inadvertida de algumas sirenes no litoral de New Hampshire. (NHPR – 15.08.2022)
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EUA: Projeto de IA pode reduzir os custos da energia nuclear

As usinas de energia nuclear fornecem grandes quantidades de eletricidade sem liberar a poluição para o planeta. Todavia, a despesa de funcionamento dessas fábricas tornou difícil sua existência. Deste modo, para que a energia nuclear desempenhe um papel na economia de energia limpa dos Estados Unidos, os custos devem cair. Dentro deste cenário, cientistas do Laboratório Nacional de Argonne do Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) estão desenvolvendo sistemas que podem tornar a energia nuclear mais competitiva usando inteligência artificial. Isso porque as usinas nucleares são caras em parte porque exigem monitoramento e manutenção constantes para garantir um fluxo de energia consistente e segurança. Segundo Roberto Ponciroli, engenheiro nuclear principal de Argonne, a operação autônoma pode ajudar a melhorar sua lucratividade e também beneficiar a implantação de conceitos avançados de reatores. (Business Wire – 11.08.2022)
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EUA: Projeto de lei de saúde e clima impactará indústria nuclear

O Senado aprovou o projeto de lei de saúde e clima, e agora está indo para a Câmara dos Deputados para uma nova votação. Este projeto inclui US$ 369 bilhões em provisões climáticas e energéticas, com o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa em 40% abaixo dos níveis de 2005 até 2030. Isso implica cerca de US$ 30 bilhões em créditos fiscais ao longo de um período de 10 anos para usinas nucleares, de acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso. Segundo a Forbes, se o projeto de lei for sancionado, as usinas nucleares seriam automaticamente elegíveis para um crédito de 0,3 centavos por quilowatt-hora (kWh, uma medida de produção de eletricidade, relata o Serviço de Pesquisa do Congresso, mas usinas que pagam salários semelhantes ou superiores área poderia obter 1,5 centavos por kWh, cinco vezes mais. (Deseret – 09.08.2022)
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EUA: Usinas a carvão podem ser convertidas em centrais nucleares

Um grande projeto de lei econômica dirigido ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem incentivos revolucionários para o setor de energia nuclear e esses créditos fiscais são ainda mais substanciais se uma instalação estiver localizada em uma comunidade com uma usina de carvão em processo de fechamento. Nesse caso, as empresas que projetam e constroem a próxima geração de reatores nucleares podem escolher um dos dois novos créditos fiscais disponíveis para geradores de eletricidade sem carbono, como eólico e solar. De acordo com Matt Crozat, diretor sênior de estratégia e desenvolvimento de políticas do Instituto de Energia Nuclear, para garantir que as comunidades de carvão tenham um lugar na transição energética, ambos os créditos fiscais incluem um bônus de 10 pontos percentuais para instalações com moradores que dependem de usinas de combustível fóssil ou mineração. (AP News – 13.08.2022)
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Gana: Energia nuclear é opção visando o desenvolvimento econômico

Segundo Omowumi Iledare, presidente de comércio da Comissão Nacional de Petróleo de Gana (GNPC, na sigla em inglês) da Universidade de Cape Coast (UCC), a busca por uma usina nuclear é uma medida válida e pragmática para a expansão econômica prevista do país. Tal afirmação se baseia na crença de que a energia nuclear é econômica e fornecerá uma carga de base de energia maior para atender à enorme demanda de energia por economias em desenvolvimento como Gana. Diante disso, ele disse que o país precisará de mais investidores para garantir a expansão industrial para absorver a capacidade energética que a usina vai entregar. (Ghana Business News – 15.08.2022)
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Irã: Projeto de dessalinização de água em usina nuclear de Bushehr

O Irã iniciará as obras de construção de um grande projeto de dessalinização de água em sua usina de Bushehr nas próximas semanas, de acordo com uma autoridade local no sudoeste do país. De acordo com Ahmad Mohammadizadeh, governador da província de Bushehr, as obras da primeira usina de dessalinização de energia nuclear do Irã começaram no final de agosto, juntamente com as cerimônias para marcar a Semana da Administração no país. Nesse caso, a Organização de Energia Atómica do Irão (AEOI) vai contribuir para a construção da central de dessalinização em Bushehr que terá uma capacidade de 70.000 metros cúbicos por dia, disse Mohammadizadeh. (Presstv – 14.08.2022)
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Rosatom: Construção de usina nuclear no Egito

A Rosatom, empresa estatal russa de energia atômica, iniciou a construção da primeira usina nuclear do Egito. O projeto, pago com um empréstimo da Rússia, deve custar cerca de 25 bilhões de euros, segundo a mídia egípcia, além de estar previsto ter quatro reatores de 1.200 megawatts. O chefe da Rosatom, Alexey Likhachev, e o ministro da Energia egípcio, Mohamed Shaker, despejaram concreto no espaço que servirá como base para a usina, no dia 20 de julho. (DW – 21.07.2022)
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Reino Unido: Descomissionamento de central nuclear de Wylfa

A UK Power Networks Services, fornecedora de eletricidade na Inglaterra, recebeu um contrato para desenvolver um projeto que poderia ajudar no trabalho de descomissionamento da usina nuclear de Wylfa. Esta usina nuclear viu seu reator 2 desligado em 2012 e seu reator 1 desligado três anos depois, encerrando 44 anos de operações no local. Nesse caso, os especialistas em infraestrutura foram contratados para instalar um sistema de distribuição elétrica na usina nuclear de Wylfa em Anglesey, North Wales. Isso porque acredita-se que o novo sistema de sobreposição elétrica, composto por cabos e subestações, seja mais econômico. (Energy Live News – 11.08.2022)
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Reino Unido: Usina de Hinkley Point B é desativada

A usina nuclear que gerou mais eletricidade do que qualquer outra no Reino Unido foi desligada. A usina Hinkley Point B em Somerset produziu energia desde 1976 e atualmente contribui com cerca de 3% das necessidades totais de energia do país. Nesse caso, a primeira data de desligamento foi então planejada para 2016, mas o gerenciamento cuidadoso da tecnologia a manteve em funcionamento. Em 2012, a EDF, empresa de energia proprietária da usina, anunciou que poderia continuar com segurança até 2022. Dentro do contexto atual, desligar o Hinkley significará mais eletricidade produzida a partir do gás, que está a um preço recorde no momento. Logo, os especialistas do setor previram que o custo da energia no Reino Unido deverá aumentar como resultado. (BBC – 01.08.2022)
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Turquia: Novo reator em Akkuyu tem construção iniciada

Uma licença de construção para Akkuyu 4 foi concedida pela Autoridade Reguladora Nuclear da Turquia em outubro de 2021. A colocação do primeiro concreto desta unidade nuclear foi precedida por um vasto conjunto de trabalhos preparatórios que incluíram desaguamento, escavação de uma fossa de cave, instalação de almofada de betão e impermeabilização, reforço da cave e instalação de peças embutidas. No total, cerca de 17.000 metros cúbicos de concreto serão usados para criar uma base de 2,6 metros de espessura para o prédio do reator. Em suma, a Rosatom está construindo quatro reatores VVER-1200 em Akkuyu, sob o chamado modelo BOO. (World Nuclear News – 21.07.2022)
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Rússia e Ucrânia: Novos bombardeios intensificam preocupações com usina Zaporizhzhia

À medida que os combates se intensificam na região, aumentam as preocupações com a instalação nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. Tropas russas capturaram a usina no início da guerra, mas ela ainda é administrada por técnicos ucranianos. Desde o começo do conflito, a usina foi bombardeada mais de uma vez. No último dia 11 de agosto, a usina foi novamente alvo de ataque, e tanto a Ucrânia quanto a Rússia se culpam mutuamente pelo ocorrido. Segundo autoridades, os efeitos danificaram equipamentos de monitoramento e podem levar a uma catástrofe nuclear. (ABC do ABC – 14.08.2022)
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Small Modular Reactor

Brasil: Protótipo de SMR em desenvolvimento em projeto da Marinha

Newton de Almeida Costa Neto, novo diretor-presidente da Amazul – companhia que atua no Programa Nuclear da Marinha – concedeu entrevista ao portal Petronotícias no dia 8 de agosto. Ao ser questionado sobre a abordagem da empresa frente aos esforços mundiais de implementação de SMR’s, afirmou que há um protótipo de reator desse tipo sendo desenvolvido pela Marinha. Trata-se do reator desenvolvido em Iperó que equipará o submarino convencional com propulsão nuclear. Segundo o diretor-presidente, a tecnologia utilizada será inteiramente nacional, tanto para propulsão quanto para a geração de energia. O novo responsável pela direção da Amazul acrescentou ainda que os reatores do tipo SMR possuem enorme potencial de implantação em regiões remotas do país. (Petronotícias - 08.08.2022)
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Austrália: Oposição lança plano de revisão de política nuclear com SMRs

Peter Dutton, líder da oposição na Austrália, lançou um processo formal para examinar potenciais de novas tecnologias nucleares na condução para a segurança energética do país, bem como para a redução dos custos de energia. Segundo Dutton, os aumentos sem precedente dos preços médios de eletricidade levaram a uma crise que mostra a importância de obter mais energia despachável para a rede. Até 2030, 60% da capacidade de geração via carvão na Austrália deve deixar o mercado, o que submeteria as residências e empresas a grandes vulnerabilidades. Para solucionar o problema, todas as opções de tecnologias deveriam estar sob negociação. Contudo, o uso de energia nuclear é proibido no país. Em resposta, Tania Constable, CEO do Conselho de Minerais da Australia, acrescentou que o país poderia trabalhar em conjunto com o Canadá, Reino Unido e Estados Unidos para desenvolver estrutura regulatória para SMRs. Isso reduziria os custos de implantação e de construção e revitalizaria o potencial em engenharia nuclear da Austrália, segundo ela. (World Nuclear - 05.08.2022)
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ARC e CNL: Parceria visa a fabricação de combustível para SMRs

A ARC Clean Energy, empresa de energia canadense, anunciou parceria com a CNL, um conjunto de laboratórios nucleares canadenses. O objetivo é proporcionar uma demonstração da tecnologia usada para produção de combustíveis para o ARC-100, SMR avançado de quarta geração da ARC que produz 100MWe. A CNL, fundada por meio da Iniciativa de Pesquisa Nuclear do Canadá, permitirá a conexão da indústria com os laboratórios nucleares canadenses e fornecerá trabalho em P&D. A previsão de conclusão do projeto é de dois anos e será fundamental para validar o programa de qualificação de combustível da ARC e sua abordagem de implantação. A ideia é desenvolver uma linha de produção de combustíveis “made in Canadá” que sirva de suporte para a frota canadense. (World Nuclear - 27.07.2022)
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Canadá: Escolha de local para construção de potencial SMR é adiada

O governo de Saskatchewan anunciou que em seu cronograma a decisão do local para a construção de um SMR na província será feita no final de 2024. A data constitui uma revisão do programa anterior, que previa a determinação do local ainda para 2023. A empresa de eletricidade da região, Saskpower, anunciou recentemente que já selecionou a tecnologia que seria usada para a implantação do SMR na região em meados dos anos 2030. A companhia Crown Energy Corporation conduz atualmente uma avaliação técnica a respeito de regiões potenciais para implementação de instalações nucleares e a expectativa é de que essas regiões sejam identificadas esse ano. Joel Cherry, porta-voz da Saskpower, afirmou que a revisão na data de escolha do local não prejudicará o cronograma geral. A decisão de prosseguir com o projeto de implantação de um primeiro SMR poderá ser feita em 2029 e a construção poderia começar já no começo de 2030, obtendo um reator em operação em 2034. (CBC News - 27.07.2022)
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Dow: Descarbonização utilizará tecnologia de SMR

A Dow, empresa americana de produtos químicos, plásticos e agropecuários, anunciou colaboração com a X-energy para implantar um SMR, o Xe-100. O objetivo é fornecer energia para uma das instalações da Dow na costa do Golfo. A expectativa é de que o reator esteja em operação por volta de 2030. Segundo Jim Fitterling, CEO da companhia, os SMRs serão uma ferramenta fundamental no caminho da empresa em direção à meta de zerar as emissões de carbono. Cada Xe-100 é desenhado para constituir uma unidade de 80MW, agrupada em conjuntos de quatro para produzir 320MWe. O reator Xe-100 é um dos projetos selecionados pelo Departamento de Energia dos EUA para financiamento inicial compartilhado e uma usina de quatro reatores está planejada para construção no estado de Washington. Em comparação com as emissões de 2005, a Dow trabalha atualmente para reduzir em 30% até 2030 suas emissões de carbono de escopo 1 e 2. (World Nuclear - 10.08.2022)
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EUA: Acordo para construção de SMR no Tennessee

A empresa de serviços públicos de eletricidade Tennessee Valley Autorithy (TVA) anunciou que faturou US$1bi a mais no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, segundo relatório divulgado no dia 4 de agosto. Adicionalmente, anunciaram que entraram em um acordo com a GE Hitachi Nuclear Energy, empresa fornecedora de reatores e serviços nucleares. A intenção do acordo é possibilitar a construção de um SMR no sítio nuclear de Clinch River. A TVA já havia dito em abril que trabalhou com a companhia Ontario Power Generation para dar suporte ao desenvolvimento de SMRs, visando uma geração livre de carbono e estável no longo prazo. Atualmente, mais de metade da geração de energia para a TVA vem de fontes não emissoras, como nuclear e hidrelétrica. (WBIR News - 04.08.2022) 
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EUA: Certificação de projeto de construção de SMR

A Comissão Regulatória Nuclear dos Estados Unidos (NRC) certificará o projeto de SMR de 160MWth da NuScale. A certificação atesta que o projeto observa os requisitos de segurança da agência e entrará em vigor 30 dias após sua publicação. Será a sétima certificação de reator emitida nos EUA. Pedidos de licença para construção de reatores cujos projetos foram certificados não precisarão abordar nenhuma das questões já resolvidas pela regra de certificação de projetos. A NuScale possui vários prospectos de construção ao redor do mundo, mas apenas um está em desenvolvimento ativo nos EUA. A previsão atual é de que a preparação e a escavação do local da usina começarão em 2025. O lançamento do primeiro concreto relacionado à segurança para o prédio do reator pode acontecer em seguida, provavelmente em 2026. (Power Magazine - 29.07.2022)
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EUA: Discussões preliminares sobre SMR em dois condados do Colorado

O senador estadual Bob Rankin defendeu o potencial da implementação de SMR nos condados de Moffat e Routt, no Colorado. Segundo ele, a energia nuclear nesses locais poderia evitar a desaceleração econômica da região após o fechamento de duas usinas de carvão ainda nessa década. Desse modo, empregos com altos salários seriam mantidos e a arrecadação não seria tão significativamente impactada. Rankin alegou já ter discorrido sobre o tema em sessão legislativa e acrescentou que está trabalhando com Tim Foster, presidente recém-aposentado da Colorado Mesa University. Um comitê consultivo foi formado para reunir-se no dia 2 de agosto com o objetivo de explorar a ideia. Em caso de apoio local, Ranklin afirma que próximos passos podem ser buscados, como um estudo de viabilidade. (Post Independent - 28.07.2022)
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IAEA: Treinamento para países que desejam implementar SMRs

Nos dias 5, 6, 7 e 8 de julho foi ministrado, em Viena, um curso de treinamento inter-regional da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). O objetivo do curso foi apresentar melhores práticas, roteiros e orientações de segurança para países que desejam implementar SMR’s. Vinte e cinco especialistas de 16 países participaram. De acordo com o banco de dados da IAEA, atualmente há cerca de 50 projetos de construção de SMR’s em vários estágios de desenvolvimento em todo o mundo. O curso ministrado pela agência apresentou um simulador que ilustrou em tempo real o funcionamento de um SMR de água pressurizada integral em condições normais, de acidente e de acidentes graves. O curso incluiu uma série de palestras, discussões e exercícios práticos usando o simulador da IAEA. (IAEA - 28.07.2022)
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Índia: Compromissos climáticos e ponderações sobre SMR

No dia 3 de agosto, o gabinete indiano atualizou sua Contribuição Nacionalmente Determinada que prevê, sob o Acordo de Paris, algumas metas, políticas e ações climáticas em resposta às mudanças climáticas. Nele, a Índia se comprometeu a atingir o marco de 50% da capacidade instalada cumulativa oriunda de recursos não fósseis até 2030, o que configurou aumento em relação à meta anterior de 40% para o mesmo período. Parte do programa de infraestrutura do governo indiano inclui planos de ampliar a capacidade nuclear do país e Vijay Kumar Saraswat, membro do think tank indiano de políticas públicas do governo indiano NITI Aayog, posicionou-se em favor dos SMRs. Segundo o cientista, o país deve optar pelos SMRs para atender aos requisitos energéticos de maneira distribuída. (World Nuclear - 09.08.2022)
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NuclearSafe/Henry Crichlow: Crescimento de SMRs deve associar-se a plano para resíduos nucleares

No dia 28 de julho, a revista Power Magazine publicou entrevista com Henry Crichlow, CEO da companhia NuclearSafe e professor de Engenharia da Universidade de Oklahoma. Segundo Crichlow, as operações de armazenamento de resíduos realizadas hoje pelas empresas do setor são desnecessárias e caras, o que pode reduzir significativamente o crescimento efetivo da implantação de SMR’s. Por isso, é necessário que o desenvolvimento dessa tecnologia venha acompanhado pelo desenvolvimento de um plano organizado pelos próprios grupos que utilizam SMR’s para atender às suas necessidades específicas. O programa de descarte ou armazenamento de resíduos adotado deve ser escalável, seguro, econômico e recuperável. Atualmente, o descarte se concentrou em minas e túneis próximos à superfície com problemas técnicos intransponíveis. Para Crichlow, essas tecnologias precisam ser substituídas por opções como a tecnologia SuperLAT, de poços horizontais perfurados. (Power Magazine - 28.07.2022)
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Polônia: Avanço nos planos de construção de reatores do tipo SMR

A empresa LastEnergy, que projeta, produz e comercializa SMR’s, anunciou no dia 3 de agosto que um acordo com a Zona Econômica Especial de Legnica para escalar a implementação de energia nuclear na Polônia. A companhia produzirá 10 SMR’s para abastecer a indústria regional em crescimento. O acordo representará mais de 1 bilhão de dólares em investimentos e mais de 5 bilhões em venda de eletricidade. A zona de Legnica abriga atualmente 75 companhias e gera mais de 16 mil empregos e as usinas construídas fornecerão 400MW para a região. A tecnologia SMR tem sido vista pela Polônia como uma oportunidade para atingir metas de confiabilidade e segurança energética, além de ser um passo adianta na busca por energia limpa. Para proporcionar a infraestrutura necessária, a LastEnergy formará parceria com a DB Energy, líder no setor de serviços energéticos. (Utility Dive - 03.08.2022)
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