Informativo Eletrônico – Energia Nuclear nº 1 – publicado em 1º de abril de 2022.

IFE: Informativo Eletrônico de Energia Nuclear
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 1 – 01 de abril de 2022
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Seção Nacional
1
CEBRI aborda as perspectivas para a energia nuclear no Brasil
2 Brasil reforça compromisso com segurança nuclear na IAEA
3 Brasil deve olhar para nuclear com os aumentos nos preços de combustíveis fósseis
4 Presidente da EPE opina sobre a energia nuclear
5 FBI: Casal americano é preso tentando vender segredos de submarinos estadunidenses movido a energia nuclear para o Brasil
6 Minas Gerais pode abrigar novas usinas nucleares
7 Presidente da Eletrobras aborda assunto sobre o projeto Angra 3
8 Discussão sobre instalação de usina nuclear em Itacuruba (PE) será retomada em 2022
9 As problematizações do setor nuclear brasileiro
10 Brasil: MCTI assina acordo de acessão como membro na CERN
11 Razões pelas quais a energia nuclear não é o caminho para um mundo verde e pacífico

Seção Internacional
1
EAU: Programa de Energia Nuclear Pacífica como um modelo internacional de energia sustentável

2 AIEA pede agilidade para restabelecer operação normal em usinas nucleares ucranianas
3 A energia nuclear verde é a resposta para os problemas de segurança energética da UE?
4 África do Sul precisa de energia nuclear para alcançar as metas de neutralidade
5 Ucrânia e Rússia acertam proteção conjunta à usina nuclear de Chernobyl
6 Rússia não tem interesse na destruição dos reatores nucleares ucranianos
7 Especialistas: O mundo não deve desistir da usina nuclear
8 De acordo com o diretor geral da AIEA existe um risco claro de um acidente nuclear ucraniano

9 Ucrânia: Usina de Chernobyl está reconectada à rede nuclear

10 Quão perigosos são os ataques a usinas nucleares ucranianas?
11
Bélgica adia o abandono da energia nuclear em 10 anos

12 África: Laboratório de energia nuclear da Tanzânia está em fase de conclusão
13 Japão: Qual o impacto do terremoto de 7,6 graus na usina nuclear de Fukushima?
14 Cingapura: Aproveitamento de energia nuclear deve ocorrer até 2050
15 Reino Unido e Índia: Pesquisa em energia nuclear para enfrentar as barreiras à inovação
16 Europa: Energia Nuclear é centro de debate energético
17 Emirados Árabes Unidos: Expansão de usina nuclear duplica produção de eletricidade
18 China: Acordo prevê projeto de aquecimento nuclear em Liaoning

19 EUA: Orano recebe fundos para reduzir resíduos de reatores nucleares avançados

Small Modular Reactor
1
Indiana abriu-se para energia nuclear com SMRs

2 Estados Unidos: Indiana assina projeto de lei para SMRs
3 Mitsubishi Electric e Holtec International: Projeto de sistema I&C para SMR

4 Canadá: Investimento em novo SMR da Westinghouse

5 Canadá: Grupos protestam contra incentivo a SMRs

6 China: SMRs podem garantir primeira metrópole neutra em carbono

7 AIEA e União Europeia discutem sobre segurança energética e SMRs

8 Tri-City Herald: “Pequenos reatores nucleares modulares são mais seguros do que as consequências das mudanças climáticas”
9 Romênia: Last Energy planeja instalar SMR no país
10 IAEA: TSR se expande para abranger SMR e outros projetos inovadores de reatores
11
Kärnfull Next e GE Hitachi: Parceria para desenvolvimento e implementação de SMRs

12 Estados Unidos: Dairyland considera implantação de SMR da NuScale
13 Canadá: OPG prepara trabalho inicial para começar construção de SMR

14 Reino Unido: Projeto de SMR da Rolls-Royce é aprovado para revisão

Documentos e Bibliografias Especializadas de SMRS
1
Relatório DOE: “Implications and Opportunities for Commercial Deployment of Small Modular Reactors”
2 Relatório DOE: “Purchasing Power Produced by Small Modular Reactors: Federal Agency Options”
3 Relatório DOE: “Small Modular Reactors: Adding to Resilience at Federal Facilities”
4 Relatório ERIA: “Global Situation of Small Modular Reactor: Development and Deployment”
5 Relatório IAEA: “Advances in Small Modular Reactor Technology Developments”
6 Relatório IAEA: “Benefits and Challenges of Small Modular Fast Reactors”
7 Relatório IAEA: “Considerations for Environmental Impact Assessment for Small Modular Reactors”
8 Relatório IAEA: “Technology Roadmap for Small Modular Reactor Deployment”
9 Relatório OCDE: “Small Modular Reactors: Nuclear Energy Market Potential for Near-term Deployment”
10 Relatório OCDE: “Small Modular Reactors: Challenges and Opportunities”
11 Whitepaper da Reuters: “Small Modular Reactors: Overcoming the Licensing Dilemma”


 


 


Seção Nacional


1 CEBRI aborda as perspectivas para a energia nuclear no Brasil

No dia 15 de março, um time de diversos especialistas debateu as perspectivas para a energia nuclear no setor energético brasileiro. O evento online foi organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), a partir das 11h, por meio da plataforma Zoom. Deste modo, o webinar teve como objetivo discutir o papel da energia nuclear na segurança energética brasileira e a transição para uma economia de baixo carbono. Com isso, os palestrantes também analisaram as oportunidades e o custo-benefício da tecnologia nuclear, com a moderação do bate-papo nas mãos do Gregório Araújo, pesquisador sênior do CEBRI e gerente setorial de estratégia e planejamento da Petrobrás.
(Petronotícias – 14.03.2022)


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2 Brasil reforça compromisso com segurança nuclear na IAEA

O Brasil entregou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o instrumento de ratificação da Emenda à Convenção sobre a Proteção Física de Materiais Nucleares. Carlos Duarte, embaixador do Brasil na missão permanente da agência, foi o responsável pela entrega do documento. Dentro desse panorama, o objetivo da emenda é a proteção de material nuclear para uso em fins pacíficos durante o seu transporte internacional, além de contemplar a proteção física do material nuclear em todas as situações de uso doméstico, entre elas estocagem. Somado a isso, há a intenção da utilização desse material em plantas específicas e transporte local. Deste modo, a implementação do instrumento será examinada durante a Conferência de Exame da Convenção sobre a Proteção Física do Material Nuclear Emendada (CPPNM-E), de 28 de março a 1º de abril.
(Petronotícias – 18.03.2022)


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3 Brasil deve olhar para nuclear com os aumentos nos preços de combustíveis fósseis

Tratando de aspectos de suprimento energético, o principal resultado da guerra entre a Rússia e a Ucrânia é o aumento nos preços dos combustíveis fósseis, notadamente o petróleo e o gás natural. Com isso, segundo especialistas ouvidos pelo Valor dentro do panorama de transição energética, a energia nuclear aparece como uma solução imediata para o alcance de uma matriz energética mais limpa, junto as energias renováveis. No caso do Brasil, os acadêmicos pedem a conclusão das obras da usina de Angra 3, prevista para ficar pronta em 2026, e mais estudos sobre tecnologia nuclear, que também pode ser aplicada à medicina.
(Valor Econômico – 07.03.2022)


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4 Presidente da EPE opina sobre a energia nuclear

De acordo com Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com o atual contexto de alta nos preços dos combustíveis, devido à guerra na Ucrânia e ao processo de transição energética, o Brasil voltará a discutir o papel da energia nuclear no país, haja vista que o momento vivenciado no cenário externo traz à tona a reflexão sobre a segurança energética. Dentro desse panorama, está previsto no Plano Decenal de Energia (PDE) 2031, elaborado pela EPE, a conclusão da Usina Nuclear Angra 3, que contribuirá com a segurança no suprimento de energia. Em consonância a isso, Thiago Barral explicou que a nuclear está de volta para o centro da discussão sob a ótica de redução do custo de arrependimento visto a transição energética e a necessidade de prezar pela segurança energética. Em suma, o Brasil não pode abrir mão dessa tecnologia neste momento.

(Valor Econômico – 16.03.2022) (Energia Hoje – 18.03.2022)

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5 FBI: Casal americano é preso tentando vender segredos de submarinos estadunidenses movido a energia nuclear para o Brasil

Em um cenário no qual apenas seis países têm submarinos movidos a energia nuclear – Reino Unido, Estados Unidos, China, Rússia, Índia e França – a Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) prendeu um casal de americanos tentando vender segredos técnicos de submarinos nucleares para o Brasil. O engenheiro Jonathan Toebbe e a mulher dele, Diana Toebbe, assumiram a culpa no Tribunal da Virgínia Ocidental por acusações de espionagem. Segundo o jornal The New York Times, o casal inicialmente avaliou para que países venderia segredos da tecnologia dos reatores nucleares de submarinos americanos. Deste modo, chegaram a conclusão que o Brasil era o país ideal devido ao porte de dinheiro para pagar pelos documentos e a não rivalidade com os Estados Unidos.
(G1 – 16.03.2022)


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6 Minas Gerais pode abrigar novas usinas nucleares

Temática que voltou à pauta dos grandes líderes mundiais, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o uso da energia nuclear no ranking da matriz energética global revela um Brasil ainda atrasado, com 1,3% de geração nesta matriz. O país tem duas usinas, Angra 1 e 2, capazes de produzir 1.999 MW, potencial cuja expansão está prevista para um índice entre oito e dez gigawatts até 2050, conforme o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE). Nesse contexto, a construção de até dez novas instalações nas regiões Nordeste e Sudeste do país está em estudo e divide opiniões de especialistas. Segundo a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras que cuida do processo de criação e operação de usinas termonucleares no país, Minas Gerais tem duas potenciais áreas para abrigar usinas nucleares: São Romão, no Norte do Estado, e Resplendor, na região do Rio Doce. Além disso, a posição mineira também é estratégica no que diz respeito à existência de reservas geológicas de urânio.
(O Tempo – 21.03.2022)


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7 Presidente da Eletrobras aborda assunto sobre o projeto Angra 3

Segundo Rodrigo Limp, presidente da Eletrobras, em relação à usina nuclear Angra 3, a companhia tem feito investimentos no chamado Plano de Aceleração do Caminho Crítico. Nesse caso, a próxima etapa, após a conclusão dos estudos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é a definição da tarifa pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Além disso, a data prevista para a conclusão da usina foi adiada em um ano, de novembro de 2026 para novembro de 2027. Por sua vez, considerando as sanções impostas pela comunidade internacional a empresas russas, Limp foi questionado sobre o memorando de entendimento de Angra 3 com a Companhia Estatal de Energia Nuclear da Rússia (Rosatom), incluindo a perspectiva de participação da empresa russa, no consórcio construtor. De acordo com ele, não há informação sobre a participação da Rosatom no consórcio, pois é um processo com construção futura em função da definição da tarifa.

(Agência Brasil – 22.03.2022)

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8 Discussão sobre instalação de usina nuclear em Itacuruba (PE) será retomada em 2022

O estado de Pernambuco enfrentou mais um ano sem a definição sobre a instalação de uma usina nuclear em seu território. A possibilidade da instalação vem sendo discutida há anos e foi tema de debates acalorados. No início deste ano, pessoas contrárias e a favor já se manifestaram sobre o tema, que deve voltar a ser pauta de discussões. Porém, o cenário para a discussão do assunto é diferente em 2022 por dois motivos. O primeiro, reflete-se na presença de um ano eleitoral, que tende acelerar o andamento do debate no primeiro semestre, pois dificilmente a pauta terá força no fim do ano, com campanhas políticas e a defasagem na presença de parlamentares nas casas legislativas. Além disso, os defensores da instalação da usina contam com um trunfo para novos debates. Em suma, a proposta de instalação da usina vem sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

(UOL – 04.03.2022)


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9 As problematizações do setor nuclear brasileiro

O setor nuclear brasileiro, apesar de ter vivido uma pequena expansão nas últimas décadas, encara a angústia da necessidade de crescer mais para atender melhor à sociedade brasileira. Nesse caso, essa angústia se estende por todas as áreas que o constituem ou são a ele relacionadas. Por “nuclear” entende-se o conjunto de todas as atividades que lidam com ou que envolvem o urânio e as radiações chamadas ionizantes, aquelas que se originam do núcleo de um átomo. Deste modo, abrange-se a produção de energia (eletricidade ou propulsão de um navio ou submarino), a medicina nuclear, a conservação de alimentos, os usos industriais, além dos cuidados com as pessoas e o meio ambiente, afetados pelas, ou monitorados a partir das radiações. Sobre a produção de energia elétrica nuclear, novas unidades são previstas nos planos de longo prazo do Governo Federal, mas faltam perspectivas concretas de investimentos, ao passo em que os países desenvolvidos investem recursos vultosos em pequenos reatores modulares (SMRs).

(Forum – 18.03.2022)

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10 Brasil: MCTI assina acordo de acessão como membro na CERN

Depois de 12 anos de espera da comunidade científica e do setor produtivo brasileiros, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, assinou o acordo de acessão do Brasil como Membro Associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), em Meyrin. Nesse caso, a participação no CERN tem um investimento anual que vai ser coberto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Por sua vez, esses será um investimento com altíssimo retorno para o país e com implicações positivas o futuro da ciência, da tecnologia e das inovações. Segundo Pontes, é extremamente importante essa participação brasileira por diversos aspectos, entre eles: o cientifico e o produtivo. No primeiro, ressalta-se a possiblidade de intercâmbio de pesquisadores, da utilização das instalações de pesquisa do CERN, de trabalhar com cientistas de praticamente todo o mundo. No segundo, mostra-se consequências importantes como a geração de empregos, geração de renda para o país e a qualificação da indústria nacional.

(Governo Federal – 08.03.2022)

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11 Razões pelas quais a energia nuclear não é o caminho para um mundo verde e pacífico

A energia nuclear é muitas vezes saudada como uma solução mágica para a descarbonização rápida e em larga escala de nossas sociedades. Entre políticos e grupos da indústria, é consistentemente favorecido em relação a investimentos significativos em sistemas de energia renovável, reforçado com alegações enganosas de sua segurança, eficiência, estabilidade e velocidade de implantação. Com os custos e a eficiência das soluções de energia renovável melhorando ano a ano e os efeitos de nosso clima em rápida mudança acelerando em todo o mundo, precisamos analisar honestamente alguns dos mitos perpetuados pela indústria nuclear e seus apoiadores. Nesse contexto, existe 6 razões pelas quais a energia nuclear não é o caminho para um futuro verde e pacífico, que devem ser consideradas, são elas: (I) o fornecimento reduzido para importação; (II) perigos e vulnerabilidades das usinas nucleares; (III) o preço elevado da energia nuclear; (IV) a lentidão da energia nuclear; (V) a grande quantidade de produção de resíduos tóxicos; e (VI) a indústria nuclear está aquém de suas promessas.

(GreenPeace – 18.03.2022)

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Seção Internacional


1 EAU: Programa de Energia Nuclear Pacífica como um modelo internacional de energia sustentável


O Programa de Energia Nuclear Pacífica dos Emirados Árabes Unidos (EAU) se tornou um modelo internacional para a produção de energia amiga do meio ambiente. Isso porque o projeto proporciona uma abordagem rápida para reduzir a pegada de carbono do setor energético no país, além de aumentar a segurança energética, contribuindo para a resiliência das redes. Segundo Hamad Ali Al Kaabi, representante Permanente dos Emirados Árabes Unidos na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a Unidade 2 da Usina de Energia Nuclear de Barakah iniciará operações comerciais, fornecendo eletricidade segura, confiável e sem emissão de carbono para os EAU. Em suma, os EAU têm trabalhado diretamente com a AIEA durante toda a entrega do Programa de Energia Nuclear Pacífica dos EAU, implementando as melhores práticas internacionais e os mais altos padrões de qualidade e segurança.
(EMIRATES – 24.03.2022)




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2 AIEA pede agilidade para restabelecer operação normal em usinas nucleares ucranianas


Na quarta-feira (09/03), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) publicou uma nota informando que não estava mais recebendo transmissão de dados da usina nuclear de Zaporizhzhia, após um alerta anterior em Chernobyl. De acordo com Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, é necessário agir rápido para normalizar as operações nessas usinas. Sobre isso, o diretor-geral informou que a comunicação com as usinas está “degradada” e que não há confirmação de que a energia em Chernobyl tenha sido restaurada. Desde o dia 4 de março, a central de Zaporizhzhia está sob controle das forças russas. Na data, houve um ataque a um centro de treinamento no complexo da usina, acarretando um pequeno incêndio. Apesar disso, nenhum reator foi atingido, mantendo os níveis de radiação em condições normais.

(CNN Brail – 10.03.2022)


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3 A energia nuclear verde é a resposta para os problemas de segurança energética da UE?


Com a falta de planejamento de atualizações de política externa abrangendo vários cenários adversos, a União Europeia (UE) sofre um enorme déficit: o da segurança energética. Nos últimos meses, a Europa vem debatendo a categorização da energia nuclear como verde, visto a ausência de emissões de CO2. Nesse contexto, a Alemanha mostra-se como principal oposição ao selo verde da nuclear, enquanto a França é a maior defensora da “nuclear verde”. Vale observar que a energia francesa – advinda em sua maior parte pela fonte nuclear – é muito mais barata do que a eletricidade alemã, provando que a percepção das energias renováveis baratas são um conto de fadas visto a realidade. Com isso, no cenário atual de guerra afetando o fornecimento e preço de comodities, os países da UE estão despertando para a adoção da energia nuclear como solução para conquistar a segurança energética. Em suma, a França possui as evidências necessárias para mostrar que esse é o caminho correto a se seguir no contexto atual.

(ESI Africa – 17.03.2022)



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4 África do Sul precisa de energia nuclear para alcançar as metas de neutralidade



Na conferência “Nuclear Technology Imbizo 2022”, Nobuhle Nkabane, vice-ministra de Recursos Minerais e Energia da África do Sul, enfatizou o papel crucial da energia nuclear como uma das fontes de energia limpa necessárias para a neutralidade nas emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050. Deste modo, confirmou-se uma política do governo africano para construir 2.500 MW de nova capacidade de energia nuclear no país, com o início em 2024. De acordo com a vice-ministra, o silêncio sobre o papel da energia nuclear no debate sobre a mudança climática nacional é preocupante. Por isso, a política da África do Sul abrange um mix de energia incluindo a energia nuclear, o carvão, a energia hidrelétrica, o gás, armazenamento em bateria e a energia renovável.

(CREAMER MEDIA’S ENGINEERING NEWS – 16.03.2022)


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5 Ucrânia e Rússia acertam proteção conjunta à usina nuclear de Chernobyl


Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, comunicou um acordo entre a Rússia e a Ucrânia visando a proteção e o monitoramento da usina nuclear ucraniana de Chernobyl. Nesse caso, ambos os países deverão proteger a segurança das unidades de energia e do sarcófago do território durante o conflito, evitando tragédias nucleares de grandes proporções na Europa. Apesar das acusações ucranianas de planejamentos de ataques russos na central nuclear, a porta-voz afirma que as tropas russas garantiram a ausência de dano à segurança de Chernobyl.

(JP News – 17.03.2022)



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6 Rússia não tem interesse na destruição dos reatores nucleares ucranianos


De acordo com o Laércio Vinhas, ex-embaixador do Brasil na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a intenção da Rússia não é destruir, mas, sim, controlar os reatores nucleares da Ucrânia. Isso porque, esse tipo de energia representa cerca de 60% da geração de energia no país ucraniano. Além disso, o ex-diretor constatou que se algo equivalente ao acidente Chernobyl ocorresse, grande parte das nuvens iria para o território russo. Deste modo, não teria sentido uma tática de guerra russa que resultasse em um desastre nuclear. Porém, apesar do objetivo russo visar a desativação dos reatores nucleares, ainda há um perigo: a existência de elementos combustíveis ativos e já descartados que precisam ser refrigerados.
(G1 – 09.03.2022)




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7 Especialistas: O mundo não deve desistir da usina nuclear


No contexto dos ataques às usinas nucleares ucranianas pela Rússia, a discussão acerca da geração de energia proveniente dessa fonte voltou a ganhar destaque no mundo e no Brasil, no qual as obras para a conclusão de Angra 3 serão retomadas. Segundo acadêmicos ouvidos pelo Valor, as usinas nucleares contribuem para uma energética global mais limpa – apesar das dificuldades na estocagem de resíduos – e não devem ser abandonadas mesmo com o cenário de guerra atual. Para os especialistas, não há risco de algo semelhante à explosão de uma bomba nuclear, principalmente notando a ausência de um vazamento de material radioativo tanto no caso da Zaporizhzhia, quanto no caso de Chernobyl. Nesse caso, existe preocupação com a presença de usinas em zonas de guerra, mas não é qualquer projétil que causaria danos a ponto de provocar vazamento em uma usina, afirmou o físico Cláudio Geraldo Schon, coordenador do curso de engenharia nuclear da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
(Valor Econômico – 07.03.2022)




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8 De acordo com o diretor geral da AIEA existe um risco claro de um acidente nuclear ucraniano


O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma reunião de emergência após o incêndio na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Apesar do sucesso no controle do incêndio, despertou-se uma forte preocupação na comunidade internacional visto a guerra russa contra o território ucraniano. Nesse caso, o principal objetivo do encontro era escutar as percepções do Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo Grossi, em uma entrevista exclusiva à BBC News Brasil, existe um risco claro de uma possível ocorrência de acidente nuclear na Ucrânia. Nesse sentido, o diretor-geral da AIEA se ofereceu como mediador de um encontro entre Rússia e Ucrânia com objetivo de um acordo no âmbito da segurança nuclear.
(G1 – 09.03.2022)


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9 Ucrânia: Usina de Chernobyl está reconectada à rede nuclear


No 20º dia de conflito com a Rússia, a Ucrânia anunciou a reconexão da usina de Chernobyl – tomada por militares russos no começo da invasão – à rede elétrica do país através de um equipamento da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), equipes especializadas ucranianas conseguiram a reparação de uma das duas linhas danificadas que ligam a usina à rede elétrica. Com isso, desde o dia 14 de março, os cidadãos ucranianos estão sendo abastecidos por energia provida em Chernobyl, desligando seus geradores de emergência com funcionamento a partir de 9 de março. Porém, a Ucrânia acusou o exército russo de ter cortado mais uma vez a eletricidade em Chernobyl, após autoridades terem restabelecido o fornecimento de energia elétrica da central no domingo (13/03).
(UOL – 15.03.2022)


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10 Quão perigosos são os ataques a usinas nucleares ucranianas?


Durante a guerra, o exército russo já atacou 3 usinas nucleares ucranianas, incluindo a Zaporizhzhia, maior ainda em funcionamento na Europa, em 4 de março e a Chernobyl no dia 24 de fevereiro. Segundo a Anna Veronika Wendland (coordenadora de pesquisa do Instituto Herder de Pesquisa Histórica sobre a Europa Central-Oriental), a principal finalidade é alastrar temores de uma catástrofe nuclear. Todavia, a mesma acredita que maiores informações sobre os reais perigos nucleares diminuiria o alarde em torna da situação. No caso de Chernobyl, os bastões de combustível que necessitam de refrigeração estão fora dos reatores a 21 anos, sendo seu calor de desintegração muito baixo. Além disso, conta-se com o apoio de um gerador a diesel, capaz de amparar o fornecimento de energia para usina por 48 horas, e em caso de falha ainda restariam 14 dias direcionados ao restabelecimento desse fornecimento. Todavia, o caso da Zaporizhzhia apresenta um perigo maior, visto sua conexão com duas redes de alta voltagem, com um prazo de 7 a 9 dias para uma restauração de uma falha na energia.
(Poder 360 – 18.03.2022) (CNN Brasil – 11.03.2022)




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11 Bélgica adia o abandono da energia nuclear em 10 anos


No contexto da invasão russa a Ucrânia, os países da União Europeia (UE) tentam diminuir a dependência do gás russo – responsável pelo fornecimento de 40% das necessidades de gás do bloco europeu – visto as elevações em seu preço. Por consequência, Alexander De Croo, primeiro-ministro belga, anunciou o adiamento do abandono da energia nuclear no país do ano de 2025 para o ano de 2035. Deste modo, o governo federal adotou todas as medidas necessárias com o objetivo prolongar em dez anos a vida dos 2 reatores nucleares mais novos da Bélgica, o Doel 4 e o Tihange 3. Em suma, apesar da forte contestação dos Partido dos Verdes (Groen), o primeiro-ministro acredita que a decisão trará o fortalecimento da independência belga frente aos combustíveis fósseis em um ambiente geopolítico turbulento.
(Estado de Minas Internacional – 18.03.2022) (FRANCE 24 – 18.03.2022)




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12 África: Laboratório de energia nuclear da Tanzânia está em fase de conclusão


Um laboratório de energia nuclear ultramoderno da Tanzânia tem fase de conclusão prevista para setembro deste ano. Em construção desde 2017, a instalação recebeu um montante de investimento de 13 bilhões de xelim ugandense e servirá o setor de energia nuclear e a região da África Oriental. Nesse contexto, o objetivo desse projeto é a realização de testes e manutenção de equipamentos e instrumentos sofisticados de radiologia. De acordo com Lazaro Busagara, diretor-geral da Comissão de Energia Atômica da Tanzânia (Taec), a 1° fase do projeto, concluída e inaugurada em abril de 2018, é composta por quatro minilaboratórios e um centro de apoio à segurança nuclear. Nesse caso, os mini laboratórios lidam com dispositivos de fluorescência de raios X, dosimetria de monitoramento de pessoas, dosimetria padrão e um laboratório específico para o corpo humano. Por sua vez, a construção da 2° fase começou em setembro de 2019 e contará com 10 mini laboratórios, incluindo aqueles específicos para radiologia.
(The Citizen – 17.03.2022)


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13 Japão: Qual o impacto do terremoto de 7,6 graus na usina nuclear de Fukushima?


Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa nordeste de Fukushima, no Japão, desencadeando alarmes de incêndio da usina nuclear de Fukushima Daiichi. De acordo com a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), operadora da usina nuclear, as bombas de água em piscinas de armazenamento de combustível gasto em dois prédios de reatores na usina nuclear pararam de operar. Mais tarde, a empresa confirmou que um deles retomou a operação e não havia outras anormalidades nas principais instalações da usina. Em suma, o terremoto teve uma força suficiente para mover entre 2 e 10 centímetros algumas das centenas de tanques sismicamente qualificados, mas não houve vazamento de resíduos nucleares.
(Energy Live News – 17.03.2022)




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14 Cingapura: Aproveitamento de energia nuclear deve ocorrer até 2050



A energia nuclear, antes considerada inadequada para Cingapura, foi identificada, em um novo relatório publicado em março, como uma potencial fonte de energia para o país até 2050. O relatório, encomendado pela Energy Market Authority (EMA), concluiu que a energia nuclear pode, até 2050, suprir cerca de 10% das necessidades do país, haja vista os avanços na tecnologia nuclear que a tornam mais seguras e confiáveis. O uso potencial de energia nuclear no mix de energia de Cingapura foi identificado em um dos três cenários no relatório do Comitê de Energia 2050. Os três cenários diferentes levam em conta as incertezas na geopolítica – como se os países se unirem para combater as mudanças climáticas – e a rapidez com que as tecnologias de energia limpa entram em operação. A energia nuclear foi citada como uma alternativa para contribuir com o mix de energia de Cingapura no cenário em que o mundo está fragmentado geopoliticamente e os avanços tecnológicos estão acelerando nas décadas posteriores. Para ler o Relatório na íntegra, clique aqui. (The Straits Time – 22.03.2022)


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15 Reino Unido e Índia: Pesquisa em energia nuclear para enfrentar as barreiras à inovação


O risco e o custo do desenvolvimento de novas tecnologias de energia nuclear podem ser reduzidos, graças a um novo projeto de pesquisa que reúne cientistas do Reino Unido e da Índia. O projeto de quatro anos – chamado Enhanced Methodologies for Advanced Nuclear System Safety (EMEANSS) – usará dados experimentais e aprendizado de máquina para desenvolver sistemas e modelos de segurança sofisticados em três áreas principais: física nuclear, componentes estruturais e combustíveis. Os sistemas e modelos desenvolvidos por meio da pesquisa também podem permitir melhorias na segurança e eficiência das usinas nucleares existentes. Cientistas do Reino Unido e da Índia trabalharão de forma independente, mas compararão as descobertas à medida que o projeto avança.
(Eurek Alert – 24.03.2022)




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16 Europa: Energia Nuclear é centro de debate energético


O primeiro-ministro do Reino Unido disse que pode considerar a mudança para a energia nuclear para compensar o aumento dos preços do gás natural, que dispararam cerca de 150% na Europa desde o início da guerra na Ucrânia. Isso também apoiaria a forte postura climática do Reino Unido de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa (GEE). Contudo, países de alta geração de energia estão se afastando da energia nuclear em direção ao gás natural. O Bloomberg Green Newsletter disse que a geração de energia nuclear da Alemanha em 2021 foi 60% menor que seu pico, a do Reino Unido foi 50% menor e a do Japão foi 87% menor. A energia nuclear ainda não é uma opção para substituir a energia do gás natural. Em 2020, 28 dos 34 países da Europa consumiram mais energia de gás natural do que nuclear. Para substituir todo o gás natural da Europa por energia nuclear, estima-se que de 50 a 150 novas usinas nucleares devem ser construídas. Se a média fosse de 34 países, isso significaria que cada país teria que construir cerca de 1-4 usinas nucleares. Outra opção são os SMRs (pequenos reatores modulares). Nos últimos anos, o DOE gastou mais de US$ 1,2 bilhão em SMRs e agora quer dar a empresas como a NuScale pelo menos US$ 5,5 bilhões a mais para desenvolver e demonstrar projetos de SMR na próxima década, todavia a aplicação prática está provavelmente a cerca de 10, ou até 20 anos de distância.
(Forbes – 20.03.2022)




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17 Emirados Árabes Unidos: Expansão de usina nuclear duplica produção de eletricidade


Os Emirados Árabes Unidos (EAU) ainda dependem de petróleo e gás, embora a energia nuclear esteja aumentando no país e em toda a região. A Emirates Nuclear Energy Corporation disse que a Unidade 2, recém-construída, da Usina de Energia Nuclear de Barakah, já está operacional, fornecendo 1.400 megawatts à rede nacional dos Emirados Árabes Unidos. Isso eleva a eletricidade total produzida pela usina nuclear para 2.800 megawatts, informou a agência oficial de notícias dos Emirados. Em 2020, os EAU se tornaram o primeiro país do mundo árabe a operar uma usina nuclear. Neste sentido, essas medidas fazem parte dos esforços dos Emirados Árabes Unidos para diversificar sua economia e depender menos das vendas estrangeiras de petróleo para a receita do governo. Os EAU preveem que a usina de Barakah produzirá 85% da eletricidade limpa do estado do Golfo até 2025, de acordo com a Emirates News Agency. Por fim, destaca-se que os Emirados Árabes Unidos têm uma meta de zero emissões líquidas de carbono até 2050.
(Al Monitor – 24.03.2022)




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18 China: Acordo prevê projeto de aquecimento nuclear em Liaoning


A empresa estatal de energia elétrica do nordeste da China e a empresa de energia nuclear Liaoning Hongyanhe (LHNPC) assinaram, em 9 de março, um acordo de cooperação para a construção, operação e manutenção de um projeto de demonstração de aquecimento nuclear baseado na central nuclear de Hongyanhe. A usina de Hongyanhe é de propriedade e operada pela LHNPC, uma joint venture entre a China General Nuclear (CGN) e a State Power Investment Corporation (SPIC), cada uma com 45% de participação, com a Dalian Municipal Construction Investment Company com os 10% restantes. O novo acordo marcou a fase de promoção substantiva do primeiro projeto de aquecimento nuclear na província de Liaoning, e está localizado na cidade de Hongyanhe, cidade de Wafangdian, Dalian. O projeto irá fornecer aquecimento para uma área de 242.400 metros quadrados, beneficiando cerca de 20.000 habitantes locais. Salienta-se que a construção está prevista para começar em junho e a conclusão deve ocorrer antes do período de aquecimento de inverno de 2022-23. (Nuclear Engineering – 17.03.2022)


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19 EUA: Orano recebe fundos para reduzir resíduos de reatores nucleares avançados


A Orano anunciou, em 15 de março, que a Orano Federal Services (FS) foi selecionada para receber US$ 2,2 milhões em financiamento de projetos da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Energia dos EUA-Energy (ARPA-E). O financiamento faz parte do programa ARPA-E Optimizing Nuclear Waste and Advanced Reactor Disposal Systems (ONWARDS), que visa aumentar a implantação e uso da energia nuclear como uma fonte confiável de energia limpa e limitar a quantidade de resíduos produzidos a partir de Reatores Nucleares Avançados (AR). A Orano desenvolverá uma unidade modular de tratamento de gases de escape “plug and play” adaptada aos gases de escape criados ao processar combustível nuclear usado de diferentes tipos de AR, incluindo combustível metálico, combustível TRISO e combustível líquido de reatores de sal fundido. O tratamento será otimizado tanto para capturar eficientemente gases radioativos e não radioativos regulamentados, quanto para usar processos de tratamento que por si só gerarão resíduos de baixo nível, adequados para descarte ou armazenamento em decomposição. (Nuclear Engineering – 17.03.2022)


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Small Modular Reactor


1 Indiana abriu-se para energia nuclear com SMRs


O governador Eric Holcomb aprovou o Projeto de Lei 271 do Senado, que orienta a Comissão Reguladora de Utilidades de Indiana a criar regras quando se trata de construção, compra ou arrendamento de pequenos reatores modulares nucleares (SMRs). Nesse cenário, esses novos tipos de reatores podem fornecer energia livre de carbono e abastecer uma cidade inteira, mas a ressalva é que provavelmente estão muito distantes. Isso porque nenhum SMR foi construído na América e apenas um projeto foi aprovado para uso em Idaho. A partir disso, abre-se brecha para os críticos do PL 271, afirmando a criação da possibilidade de elevação de taxas por parte das empresas de serviços públicos visando a cobertura da pesquisa e desenvolvimento (P&D) da tecnologia.
(WANE 15 – 18.02.2022)




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2 Estados Unidos: Indiana assina projeto de lei para SMRs


O governador do estado de Indiana, Eric Holcomb, sancionou o projeto de lei S. 271, que permite e incentiva a construção de pequenos reatores modulares (SMRs, sigla em inglês). O projeto de lei foi apresentado em 10 de janeiro e foi aprovado pelo Senado em 1º de fevereiro (39 votos a nove). A aprovação pela Câmara dos Representantes ocorreu em 22 de fevereiro (70 votos a 22). O projeto de lei exige que a Indiana Utility Regulatory Commission (IURC), em consulta com o Departamento de Gestão Ambiental do estado, adote regras relativas à concessão de certificados de utilidade pública para a construção, compra ou locação de SMRs, definidos como reatores com capacidade nominal de geração elétrica não superior a 350 MW. As regras devem ser adotadas até 1º de julho de 2023. Os SMRs construídos após 30 de junho de 2023 serão adicionados à lista de projetos de energia limpa que são elegíveis para alguns dos incentivos financeiros de Indiana. (Nuclear Engineering – 24.03.2022)


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3 Mitsubishi Electric e Holtec International: Projeto de sistema I&C para SMR


A Mitsubishi Electric Corporation, anunciou que sua subsidiária norte-americana Mitsubishi Electric Power Products, Inc. recebeu um contrato da Holtec International (Holtec) para agilizar a engenharia de projeto da instrumentação digital e sistemas de controle (I&C) para o pequeno reator modular SMR-160 da Holtec, que é um reator pequeno de última geração com níveis superiores de segurança e confiabilidade, apresentando uma capacidade de resfriamento natural em caso de acidentes. A Mitsubishi Electric e a Holtec começaram a desenvolver projetos preliminares para o I&C do SMR-160 sob um acordo assinado em 2016 e agora irão acelerar essas atividades. A Holtec, que visa garantir uma licença de construção do SMR-160 em 2025, agora está considerando a implantação de um reator de demonstração. (Business Wire – 22.03.2022)


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4 Canadá: Investimento em novo SMR da Westinghouse


O Governo do Canadá anunciou um investimento de CAD$ 27,2 milhões (£ 16,4 milhões) para apoiar a tecnologia de pequeno reator modular (SMR) de próxima geração da Westinghouse Electric Canada. O financiamento permitirá que a empresa licencie com sucesso seu micro reator eVinci, parte de um projeto de CAD $ 57 milhões (£ 34m) que tem o potencial de fornecer uma fonte mais acessível e transportável de energia de baixo carbono, no Canadá . O reator da Westinghouse , projetado para fornecer até 5 MW equivalentes de calor e energia combinados, é facilmente transportável, tem uma vida útil de 40 anos e pode ser instalado no local em menos de 30 dias. O governo acredita que os SMRs têm o potencial de fornecer fortes benefícios econômicos para a economia canadense e apoiar os esforços do país para alcançar emissões líquidas zero até 2050. (Energy Live News – 18.03.2022)


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5 Canadá: Grupos protestam contra incentivo a SMRs


O governo federal está subsidiando o desenvolvimento de pequenos reatores nucleares modulares (SMR, sigla em inglês), apesar das objeções das comunidades indígenas. A tecnologia deveria servir como uma alternativa aos geradores a diesel, alertaram os oponentes na semana passada. “Não há garantia de que os SMRs produzirão energia de maneira segura e confiável no Canadá”, disseram os grupos indígenas em um comunicado, depois que o ministro da Inovação, François-Philippe Champagne, anunciou subsídios de US$ 57 milhões para a Westinghouse Electric mover seu reator e-Vinci para licenciamento. Eles disseram que sistemas do tipo que a Westinghouse está desenvolvendo “não são a resposta energética para comunidades remotas”, pois “não competem quando comparados com outras alternativas”. Em um estudo realizado em 2020, “o custo da eletricidade das SMRs foi muito superior ao custo da energia eólica ou solar, ou mesmo do abastecimento de diesel atualmente usado na maioria dessas comunidades”, acrescentou o comunicado. (The Energy Mix – 20.03.2022)


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6 China: SMRs podem garantir primeira metrópole neutra em carbono


A cidade de Hong Kong, com US$ 12,8 bilhões alocados no orçamento de 2022-23, distribuídos por 30.000 hectares, situados no extremo norte do “Eastern Knowledge and Technology Corridor”, oferece uma excelente oportunidade para projetar um sistema de transporte neutro em carbono, construído e alimentado por uma fonte de eletricidade neutra em carbono gerada internamente. Embora não haja terra suficiente para energia solar ou eólica, Hong Kong pode ser projetada para produzir eletricidade neutra em carbono. A solução passa por instalar mini reatores nucleares de última geração, chamados de pequenos reatores modulares (SMRs, sigla em inglês). Os SMRs podem ser contidos dentro de um prédio comum do tamanho de uma fábrica, no meio de uma pequena área de segurança, usando muito menos espaço e concreto do que as usinas nucleares convencionais e, portanto, consideravelmente mais barato de construir. O próprio reator nuclear está dentro de um recipiente de contenção afundado em uma piscina e projetado para desligar passivamente e com segurança quando a eletricidade é cortada ou desligada. Os SMRs são considerados significativamente mais seguros do que as usinas nucleares convencionais e, em Hong Kong, poderão produzir toda a energia elétrica neutra em carbono exigida pelas 350.000 residências e o suficiente para abastecer toda sua frota de veículos. (South China Morning Post – 12.03.2022)


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7 AIEA e União Europeia discutem sobre segurança energética e SMRs


A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse, em 15 de março, que altos funcionários da AIEA e da União Europeia (UE) discutiram uma série de questões estratégicas durante a oitava reunião de altos funcionários UE-AIEA em Viena. O enviado especial da UE para a Não-Proliferação e Desarmamento, Marjolijn van Deelen, expressou a “grave preocupação da UE com os crescentes riscos de segurança e proteção nuclear na Ucrânia, como resultado da agressão militar da Rússia e ataques indiscriminados a várias instalações nucleares”, e reafirmou total apoio da UE à iniciativa do Diretor-Geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, de garantir a segurança de todas as instalações nucleares na Ucrânia. Os funcionários da AIEA e da UE também discutiram as oportunidades de colaboração em apoio ao desenvolvimento e implantação de pequenos reatores modulares (SMRs, sigla em inglês). A Plataforma da AIEA sobre SMRs, lançada no ano passado, é um balcão único para todos os aspectos do desenvolvimento, implantação e supervisão de SMR, e a Parceria Europeia SMR visa apoiar a implantação de SMRs na UE no início da próxima década. (Nuclear Engineering – 17.03.2022)


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8 Tri-City Herald: “Pequenos reatores nucleares modulares são mais seguros do que as consequências das mudanças climáticas”


Em artigo de opinião publicado pelo Tri-City Herald, Richard Badalmente, cientista do Laboratório Nacional do Departamento de Energia dos Estados Unidos, aborda os novos SMRs e as preocupações da sociedade com a energia nuclear. Segundo Richard, “produzir eletricidade a partir da energia nuclear é mais seguro do que esperar que as consequências das mudanças climáticas nos matem”. O autor conclui que, “o design modular do SMR permite que os usuários ampliem as plantas para atender às necessidades de energia atuais e futuras, e dá às concessionárias latitude estratégica na exposição financeira. Mas sua vantagem mais importante em relação aos combustíveis fósseis, bem como à energia eólica e solar, é que eles são uma fonte de energia despachável livre de carbono. Por fim, destaca que os pequenos reatores nucleares modulares e outros reatores avançados de próxima geração devem servir como um passo essencial no desafio de alcançar o NetZero”. Para conferir o artigo na íntegra, clique aqui. (Tri-City Herald – 28.02.2022)


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9 Romênia: Last Energy planeja instalar SMR no país


O primeiro-ministro Nicolae Ciuca disse que a Last Energy, com sede em Washington DC, conduzirá um projeto de demonstração na Romênia em cooperação com instituições científicas nacionais, com a possibilidade de ampliar a implantação de sua tecnologia de pequeno reator nuclear modular (SMR, sigla em inglês). De acordo com um acordo assinado em novembro, a Romênia planeja implantar um chamado reator modular pequeno ou SMR de 462 MW, que deve ser construído pela NuScale Power dos Estados Unidos até 2028. (Balkan Green Energy News – 15.03.2022)


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10 IAEA: TSR se expande para abranger SMR e outros projetos inovadores de reatores


Os pequenos reatores modulares (SMRs, sigla em inglês) estão entre as tecnologias nucleares inovadoras em desenvolvimento e estão começando a ser implantadas para ajudar a atender a demanda de energia e as metas de emissões líquidas zero. Mais de 70 projetos comerciais de SMR estão em desenvolvimento em 17 países e visam resultados variados e para diferentes aplicações, como eletricidade, sistemas de energia híbrida, aquecimento, produção de hidrogênio, dessalinização de água e vapor para aplicações industriais. O surgimento desses projetos inovadores de reatores levou a AIEA a expandir seu Serviço de Revisão de Segurança Técnica (TSR, sigla em inglês) para programas de energia nuclear, para incorporar as novas diretrizes para a revisão de segurança de projeto conceitual. “Decidimos revisar o escopo das diretrizes para adicionar elementos que as tornarão mais versáteis, não apenas para reatores refrigerados a água, mas também para outros tipos de tecnologias, como HTGRs, MSRs e reatores rápidos”, disse Alexander Duchac, IAEA Oficial de Segurança Nuclear. (IAEA – 23.02.2022)


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11 Kärnfull Next e GE Hitachi: Parceria para desenvolvimento e implementação de SMRs


A empresa sueca de energia Kärnfull Next colaborará com a GE Hitachi Nuclear Energy para implantar pequenos reatores modulares (SMR, sigla em inglês) na Escandinávia. O memorando de entendimento assinado entre as duas empresas inclui o BWRX-300, um SMR de circulação natural refrigerado a água de 300MW com sistemas de segurança passiva. A missão é aumentar a energia confiável e livre de fósseis na Suécia. Para este fim, a GE Hitachi Nuclear Energy começará a estabelecer uma série de pequenos reatores modulares na região o mais rápido possível. “A Suécia tem uma experiência significativa com energia nuclear e, especialmente, tecnologia de reatores de água fervente”, disse Jon Ball, vice-presidente executivo da GEH. Atualmente, a Kärnfull Next está preparando os locais de desenvolvimento planejados em toda a Suécia e conduzindo discussões com investidores após garantir, com sucesso, o financiamento inicial da Corespring Invest. (Power Engineering – 15.03.2022)


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12 Estados Unidos: Dairyland considera implantação de SMR da NuScale


A cooperativa de geração e transmissão de eletricidade dos EUA, Dairyland Power, assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a NuScale Power para avaliar o potencial de implantação da tecnologia de pequeno reator modular (SMR, sigla em inglês) da NuScale. Sob o MoU, as duas empresas trabalharão juntas para explorar a tecnologia SMR da NuScale e apoiar o processo de due diligence da Dairyland na avaliação de soluções de energia acessíveis, confiáveis e livres de carbono. A Dairyland – com sede em La Crosse, Wisconsin – fornece as necessidades elétricas por atacado para 24 cooperativas de distribuição e 17 concessionárias municipais, fornecendo energia para mais de meio milhão de pessoas em quatro estados: Wisconsin, Minnesota, Iowa e Illinois. Em apoio ao portfólio existente da Dairyland, as usinas de energia VOYGR da NuScale são flexíveis e capazes de realizar manobras de carga para atender às necessidades de capacidade da rede devido à intermitência da geração eólica, solar e hidrelétrica, facilitando o crescimento das energias renováveis. Além disso, a tecnologia da NuScale é particularmente adequada para colocação em locais de usinas de carvão aposentadas, preservando empregos críticos no setor de energia e ajudando as comunidades anfitriãs a facilitar a transição para um sistema de energia descarbonizado”. (World Nuclear News – 24.02.2022)


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13 Canadá: OPG prepara trabalho inicial para começar construção de SMR


As atividades de preparação antecipada estão programadas para começar no local do futuro pequeno reator modular (SMR, sigla em inglês), da Ontario Power Generation (OPG), após a concessão de um contrato de CAD 32 milhões para a primeira fase de preparação do local e infraestrutura de suporte para o Novo Projeto Nuclear de Darlington. O trabalho de infraestrutura coberto pelo contrato de CAD 32 milhões (USD 25 milhões) concedido ao fabricante e construtor multi-comércio de Ontário ES Fox inclui trazer serviços como água, energia elétrica, tecnologia da informação e estradas para o local, que é adjacente à usina nuclear de Darlington da OPG. usina elétrica. Sujeito às licenças necessárias e aprovações regulatórias, espera-se que o trabalho de preparação comece ainda este ano. Outras aprovações regulatórias serão necessárias antes que a construção do SMR possa começar. O Darlington New Nuclear Project é o único local no Canadá com uma avaliação ambiental aceita e licença de preparação do local. A OPG selecionou no ano passado o BWRX-300 SMR da GE Hitachi Nuclear Energy para o local, onde diz que o primeiro SMR comercial em escala de rede do Canadá poderia ser concluído em 2028. (World Nuclear News – 11.03.2022)


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14 Reino Unido: Projeto de SMR da Rolls-Royce é aprovado para revisão


O Office for Nuclear Regulation (ONR) do Reino Unido, juntamente com os reguladores ambientais da Inglaterra e do País de Gales, foram solicitados pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) para iniciar uma Avaliação de Design Genérico (GDA) para Rolls-Royce SMR. Em novembro, a Rolls-Royce SMR Limited apresentou um Aviso de Intenção para solicitar a Entrada GDA à BEIS para seu projeto SMR de 470 MWe, que é baseado em um pequeno reator de água pressurizada. O BEIS realizou agora um processo de triagem inicial para confirmar a capacidade e capacidade da empresa de entrar com sucesso no processo GDA. “Esta revisão concluiu que o projeto está pronto para entrar no processo GDA”, disse o ONR. “A avaliação começará assim que os arranjos necessários em torno de prazos e recursos forem implementados”. GDA é um processo realizado pelo ONR, a Agência Ambiental (EA) e Recursos Naturais do País de Gales para avaliar os aspectos de segurança, proteção e proteção ambiental de um projeto de usina nuclear que se destina a ser implantado na Grã-Bretanha. A conclusão bem-sucedida do GDA culmina com a emissão de uma Confirmação de Aceitação do Projeto (DAC) do ONR e uma Declaração de Aceitação do Projeto (SoDA) do EA. (World Nuclear News – 07.03.2022)


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Documentos e Bibliografias Especializadas de SMRS


1 Relatório DOE: “Implications and Opportunities for Commercial Deployment of Small Modular Reactors”


O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) em seu Exame da Assistência Financeira Federal no Mercado de Energias Renováveis tratou o tema “implicações e oportunidades para implantação comercial de reatores modulares pequenos” (traduzido do inglês para o português). Nesse caso, visto um cenário no qual a assistência financeira na forma de mandatos de demanda e incentivos financeiros é essencial no desenvolvimento da indústria de renováveis, o estudo é dividido em cinco diferentes segmentos. Deste modo, este relatório apresenta esses incentivos, discute como eles foram utilizados na última década – estimulando o investimento no setor renovável –, fornece dados sobre seu custo e sua eficácia no cumprimento dos objetivos políticos e oferece observações sobre como os pequenos reatores nucleares modulares (SMRs) poderiam se beneficiar de formas semelhantes de apoio governamental. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (DOE)



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2 Relatório DOE: “Purchasing Power Produced by Small Modular Reactors: Federal Agency Options”


O relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) tem como objetivo o fornecimento de orientação às agências federais sobre a aquisição de energia gerada por pequenos reatores modulares (SMRs) de acordo com as autoridades federais existentes. Para isso, divide-se o assunto em sete etapas, começando com informações básicas destinadas a familiarizar o leitor com os benefícios e desafios oferecidos pelos SMRs e o estado atual do setor de energia dos Estados Unidos. Em seguida, identifica-se as principais considerações de financiamento para projetos de energia e uma visão geral das autoridades legais atuais que as agências federais utilizam para comprar energia. Por fim, mostra-se as considerações que as agências federais avaliam ao tomar decisões de compra de energia e um projeto nacional, o IDAHO SMR. Em resumo, apresenta-se um roteiro que as agências federais podem querer seguir ao tomar decisões de compra de energia que podem envolver um SMR. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (DOE)


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3 Relatório DOE: “Small Modular Reactors: Adding to Resilience at Federal Facilities”


Intitulado como uma expansão do relatório “Purchasing Power Produced by Small Modular Reactors: Federal Agency Options”, o estudo “Small Modular Reactors: Adding to Resilience at Federal Facilities”, do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), tem como objetivo identificar a necessidade de resiliência energética e como um SMR pode fornecer tal serviço para agências federais. Dentro do documento, como exemplo ilustrativo, é utilizado um projeto SMR que está sendo desenvolvido pela Tennessee Valley Authority (“TVA”), em Oak Ridge, Tennessee, em um local adjacente ao Departamento de Energia dos EUA (“DOE”) e à Administração Nacional de Segurança Nuclear dos EUA (instalações “NNSA”). Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (DOE)



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4 Relatório ERIA: “Global Situation of Small Modular Reactor: Development and Deployment”


O relatório “Global Situation of Small Modular Reactor: Development and Deployment”, do Instituto de Pesquisa Econômica para ASEAN e Ásia Oriental (ERIA), tem como objetivo abranger não só os benefícios que pequenos reatores modulares (SMRs) trazem, mas também apresentar os desafios presentes para sua implementação e seu desenvolvimento. Com esse intuito, o estudo resume as características técnicas dos SMRs e esclarece de onde essas características se originam. Em seguida, apresentando levantamentos da situação atual e planos para o desenvolvimento e implantação de SMRs em países líderes como os EUA. Além disso, há a concentração em características técnicas dos reatores e nas perspectivas de viabilidade econômica e esquemas regulatórios. Por fim, ao mesmo tempo, as pesquisas fornecem insights sobre o status do planejamento, estudos de viabilidade e cooperação e acordos relacionados à implantação de SMRs em outros países, como Indonésia, Filipinas, Polônia, República Tcheca, Estônia, Finlândia, Jordânia e Quênia. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (ERIA)



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5 Relatório IAEA: “Advances in Small Modular Reactor Technology Developments”


O relatório “Advances in Small Modular Reactor Technology Developments”, do Departamento de Energia Nuclear (IAEA), tem como objetivo fornecer aos Estados Membros uma visão geral concisa do status mais recente dos projetos SMR. Para isso, o documento relata os avanços no desenvolvimento de design e tecnologia de SMRs de todas as principais linhas de tecnologia dentro da categoria de SMRs. Nesse caso, abrange-se reatores refrigerados a água terrestres e marítimos, reatores refrigerados a gás de alta temperatura, reatores de espectro de nêutrons rápidos refrigerados a metal líquido, sódio e gás, reatores de sal fundido e o recente desenvolvimento de uma subcategoria chamada micro reatores modulares com potência tipicamente até 10 MW(e). Além disso, como novidade, a edição de 2020 traz algumas informações sobre os ciclos de combustível associados e o gerenciamento de resíduos radioativos dos projetos de SMR relatados. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (IAEA)



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6 Relatório IAEA: “Benefits and Challenges of Small Modular Fast Reactors”


O relatório do Departamento de Energia Nuclear (IAEA) apresenta-se como a ata de uma reunião técnica sobre benefícios e desafios dos rápidos e pequenos reatores modulares (SMRs) em setembro de 2019. Deste modo, a reunião reuniu projetistas e pesquisadores para a discussão de possíveis benefícios desses reatores e os sistemas inovadores associados, que ajudarão em sua implantação segura, econômica e precoce. Além disso, outro objetivo era a identificação dos desafios dos SMRs rápidos e o encontro de possíveis soluções para abordar os problemas relacionados. O encontro, nesse caso, foi dividido em 4 sessões: (I) SMRs rápidos resfriados a sódio, (II) SMRs rápidos resfriados a metal líquido pesado, (III) aspectos de segurança de SMRs rápidos e (IV) tecnologia e pesquisa em apoio ao desenvolvimento de SMR. Em resumo, esta publicação apresenta os resumos das sessões de discussão técnica e de grupo, conclusões e recomendações discutidas na reunião, bem como os trabalhos apresentados no evento. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (IAEA)



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7 Relatório IAEA: “Considerations for Environmental Impact Assessment for Small Modular Reactors”


Em um cenário no qual as características técnicas específicas de pequenos reatores modulares (SMRs) introduzem novas possibilidades de implantação de energia nuclear, sob muitos regimes regulatórios, o relatório de avaliação de impacto ambiental é um pré-requisito para o licenciamento e uma ferramenta importante para confirmar que o local potencial é adequado para a futura construção e operação de um reator desse tipo. Com isso, o relatório “Considerations for Environmental Impact Assessment for Small Modular Reactors”, do Departamento de Energia Nuclear (IAEA), tem por objetivo fornecer uma fonte de informações atuais sobre considerações dos estudos de Impactos ambientais (EIAs) relacionadas a SMRs. Dentro desse objetivo geral, a publicação discute aspectos das SMRs que podem alterar os fatores ambientais impactantes desse tipo de usina em comparação com os fatores das grandes centrais nucleares atuais. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (IAEA)



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8 Relatório IAEA: “Technology Roadmap for Small Modular Reactor Deployment”


O relatório “Roteiro de Tecnologia para Implantação de Pequeno Reator Modular” (Traduzido do inglês) do Departamento de Energia Nuclear (IAEA) tem como objetivo fornecer aos Estados Membros um conjunto de roteiros genéricos que podem ser usados na implantação de pequenos reatores modulares (SMRs). Por sua vez, esses roteiros baseiam-se nos mais recentes contributos dos Estados-Membros que atualmente utilizam esta tecnologia. Deste modo, a publicação enfatiza as atividades dos proprietários/organizações operacionais, que impulsionam a demanda e os requisitos para projetos de reatores; designers, que desenvolvem as tecnologias; e reguladores, que estabelecem e mantêm os requisitos regulatórios. Além disso, no documento é cedida uma metodologia para desenvolver um roteiro tecnológico para reatores com horizontes de desenvolvimento mais longos e apresentada informações sobre oportunidades e desafios emergentes para essa tecnologia nuclear relativamente nova. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (IAEA)



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9 Relatório OCDE: “Small Modular Reactors: Nuclear Energy Market Potential for Near-term Deployment”


O relatório “Pequenos reatores modulares: potencial do mercado de energia nuclear para implantação no curto prazo” (Traduzido do inglês) do Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) surge em como uma tentativa de quantificar o tamanho do mercado que os pequenos reatores modulares (SMRs) poderiam representar no curto e médio prazo. Com esse intuito foi lançado um projeto na Agência de Energia Nuclear (NEA) para coletar e analisar dados econômicos e de mercado sobre os SMRs, incluindo estimativas de custo de produção fabril. Sendo assim, os dados para este estudo – coletados por meio de questionários e entrevistas com fornecedores de SMR e clientes em potencial – foram usados para avaliar o potencial de implantação comercial de SMR em todo o mundo. Em suma, apenas projeções de curto a médio prazo (2020-2035) e tecnologias maduras (ou seja, SMRs baseadas em tecnologias de reatores de água leve) foram consideradas no estudo. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (OCDE)



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10 Relatório OCDE: “Small Modular Reactors: Challenges and Opportunities”


Agência de Energia Nuclear (NEA) lançou sua mais recente contribuição a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), O relatório “Pequenos Reatores Modulares: Desafios e Oportunidades” (Traduzido do inglês). Neste contexto, o documento fornece uma visão abrangente das tecnologias de Pequenos Reatores Modulares (SMRs) para avaliar as oportunidades e, mais importante, os principais desafios que essas tecnologias precisam superar para alcançar a implantação em larga escala e a competitividade econômica. Para isso, ocorre o fornecimento de uma visão geral dos aspectos técnicos, econômicos e de mercado de publicações anteriores e explora-se questões de licenciamento, regulatórias, legais e da cadeia de suprimentos. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (OCDE)



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11 Whitepaper da Reuters: “Small Modular Reactors: Overcoming the Licensing Dilemma”


Com o primeiro Pequeno Reator Modular (SMR) recebendo a aprovação do projeto NRC no final de 2020, a corrida para trazer os SMRs ao mercado está em andamento. Nesse contexto, o whitepaper “Pequenos Reatores Modulares: Superando o Dilema do Licenciamento” (Traduzido do inglês) da Reuters, agência de notícias britânica, fornece informações especializadas sobre como superar problemas de licenciamento de SMRs e os aspectos positivos desse licenciamento em comparação com grandes reatores nucleares, incluindo projetos mais simples e tecnologia inerentemente mais segura. Para ter acesso ao conteúdo completo na íntegra, clique aqui. (Reuters)



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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lucca Zamboni e Vinicius Botelho
Pesquisadores: Cristina Rosa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.

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