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IFE
17/11/2025

IFE Diário 6.311

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
17/11/2025

IFE nº 6,311

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.311

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para modernizar modelo de formação do preço

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizou nesta quarta-feira (12) o 5º Workshop do Projeto Meta II – Formação de Preço, que marcou a conclusão desta iniciativa estratégica para o Brasil. O evento, em parceria com a consultoria PSR, consolidou todas as propostas de aprimoramento do modelo de precificação de energia construídas ao longo dos últimos 30 meses, com a missão de fornecer subsídios técnicos robustos para as decisões futuras dos formadores de políticas públicas. (CCEE – 13.11.2025)

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Megalinha de transmissão busca ampliar integração de renováveis e evitar blecautes

Um estudo do Ministério de Minas e Energia concluiu que a megalinha de transmissão de 2,5 mil quilômetros entre o Rio Grande do Norte e o Paraná é necessária para reforçar o Sistema Interligado Nacional, ampliando a capacidade de escoamento da energia renovável do Nordeste. O projeto, que deve ser licitado em futuros leilões, será o primeiro do país a usar a tecnologia VSC em longas distâncias, aumentando a exportação de energia da região dos atuais 13 GW para 24 GW até 2035 e permitindo até 60 GW de potência instalada em fontes eólica e solar. A iniciativa deve elevar a resiliência e a estabilidade do sistema, reduzindo riscos de falhas como as que quase levaram o país a blecautes em abril e agosto de 2025, quando o ONS precisou aplicar cortes de geração devido a restrições de transmissão e ao excesso de oferta em relação ao consumo. (Valor Econômico - 16.11.2025)

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Região Sul opera com 91,3% da capacidade

A Região Sul apresentou diminuição de 0,1p.p e estava operando com 94,4% da capacidade, na última quinta-feira, 13 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 19.310 MW mês e ENA é de 9.662 MW med, equivalente a 104% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,03% e 96,19% respectivamente. O Sudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,2 p.p e está em 43,6%. A energia armazenada mostra 89.276 MW mês e a ENA é de 24.563 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT.Furnas admite 32,25% e a usina de São Simão marca 18,37%. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Regulação

Pauta da 39ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Aneel de 2025

A pauta da 39ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Aneel, marcada para 18 de novembro de 2025, reúne sete temas centrais. Dois deles tratam do Leilão de Reserva de Capacidade de 2026, destinados à contratação de empreendimentos termelétricos movidos a gás natural, carvão, óleo combustível, diesel e biodiesel. A reunião também apreciará o resultado da Revisão Tarifária Periódica da DMED, a proposta de abertura de Consulta Pública sobre o rateio dos custos e da geração de Angra 1 e 2 entre os consumidores do SIN e o Plano Emergencial de corte de geração na distribuição. Além disso, serão avaliados recursos administrativos da Diamante Geração, relativos aos CVUs do Complexo Jorge Lacerda, e da Taesa, referente ao desconto de Parcela Variável por Indisponibilidade em ocorrência associada a condições climáticas adversas. Os processos têm relatoria de Fernando Mosna, Gentil Nogueira, Willamy Frota, Agnes da Costa e de Fernando Mosna em voto-vista. Acesse a pauta aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.11.2025)

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Ministro Silveira anuncia R$ 1,4 bi em investimentos do Luz para Todos

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a liberação de R$ 1,4 bilhão em investimentos para a realização de cerca de 43 mil novos atendimentos por meio doPrograma Luz para Todos em comunidades remotas e indígenas no estado. Mais de 150 mil pessoas serão beneficiadas com o acesso à energia elétrica por meio de kits com painéis solares e baterias. O anúncio feito na COP 30, em Belém (PA), prevê a realização de cerca de 40 mil instalações em 47 municípios do Pará. Complementando esse projeto, outros quase três mil kits serão instalados nas comunidades indígenas localizadas nos municípios de Altamira, Bannach, Cumaru do Norte, Faro, Itupiranga, Novo Repartimento, Oriximiná, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu. Os contratos já foram assinados pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A (ENBPar), vinculada ao MME que operacionaliza o programa, e a Equatorial Energia. A execução dos contratos será entre 22 e 34 meses. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Transição Energética

MME/Silveira: Decreto do hidrogênio deve sair esta semana

O decreto que regulamenta o marco legal do hidrogênio de baixo carbono (Leis 14.948 e 14.990) deve ser publicado esta semana. O anúncio foi feito no dia 13 de novembro, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A norma estabelece as diretrizes para as políticas públicas definidas na legislação e trata de dois pilares centrais. O Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). Dentro do texto também é contemplada a inclusão do Regime Especial de Incentivos para a produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro). Em resumo, o documento traz definições técnicas para orientar o processo de certificação do hidrogênio de baixa emissão e detalha o funcionamento do Sistema Brasileiro de Certificação de Hidrogênio (SBCH2) com padrões de intensidade e rastreabilidade. Por fim, as diretrizes são aguardadas com expectativa pelo setor. Os empreendedores ressaltam a importância e a diversidade de métodos de produção, enquanto o governo projeta que as regras impulsionarão a competitividade e a governança do setor. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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COP30 impulsiona debate, mas mercado de títulos verdes segue evolução gradual

O estrategista Graham Stock, da BlueBay Asset Management, avalia que a COP30 reforça a conscientização sobre finanças sustentáveis, mas não representa uma virada brusca para o mercado de títulos verdes, que evolui de forma contínua. Ele destaca avanços das instituições financeiras brasileiras em taxonomias e políticas de sustentabilidade, o foco do governo na agenda econômica verde e a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, vistos como marcos relevantes. Stock aponta que o Brasil poderia, no futuro, emitir títulos atrelados a indicadores de desempenho ambiental ou social, embora isso ainda não esteja em estudo. A terceira emissão de títulos verdes pelo Tesouro, que levantou US$ 2,25 bilhões, é apontada como sinal de maturidade política e de melhor governança, efeito observado também em países como o Uruguai. O estrategista diz não esperar retrocessos na agenda sustentável após 2026, já que o engajamento global dos investidores pressiona governos de diferentes orientações a tratar temas climáticos e sociais como prioridades macroeconômicas. (Valor Econômico - 17.11.2025)

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Acesso à energia limpa avança lentamente e mantém desigualdade na Amazônia Legal

A Amazônia Legal, mesmo sediando a COP30 e concentrando grande parte do potencial hídrico do país, ainda enfrenta forte desigualdade no acesso à energia limpa: embora 82% da capacidade instalada seja hídrica, fontes fósseis ocupam o segundo lugar na matriz e cerca de 1,2 milhão de pessoas permanecem sem eletricidade. Em áreas isoladas dependentes de termelétricas a diesel, a oferta é restrita a poucas horas por dia, o que aumenta emissões e limita serviços essenciais. Especialistas atribuem o atraso à governança centralizada e defendem modelos descentralizados baseados em renováveis regionais. Apesar de avanços como exigências de energia limpa em leilões e iniciativas como o programa Energias da Floresta, 88% da capacidade dos sistemas isolados ainda deriva do diesel. A EPE prevê interligar 33 localidades ao SIN até 2029 e ampliar a contratação de renováveis, mas a transição avança lentamente devido à dependência histórica de combustíveis fósseis e aos desafios logísticos da região. (Valor Econômico - 17.11.2025)

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ABDAN reforça papel estratégico da energia nuclear em três painéis da COP30

O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, destacou a intensa e bem-sucedida participação da entidade na COP30, em Belém, reforçando a posição estratégica da fonte nuclear nas discussões globais sobre sustentabilidade e segurança energética. A associação participou de três painéis organizados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com foco em temas cruciais para o futuro do setor, incluindo os pequenos reatores modulares (SMRs), planejamento energético e a relevância global da fonte nuclear. (Petronotícias – 13.11.2025)

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CCEE reúne líderes na COP30 para debater protagonismo do Brasil na transição energética

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está na 30ª Conferência do Clima, para ampliar os espaços de diálogo com foco na transição energética global. A organização realiza nesta sexta-feira, a partir das 13h30, na Casa Esfera Guest House, o Encontro CCEE na COP – uma mesa redonda que reunirá representantes de algumas das principais instituições do setor elétrico nacional para debater a posição de protagonismo do Brasil no caminho para alcançarmos as metas mundiais de descarbonização da economia e a importância da certificação de soluções de energia renovável. (CCEE – 14.11.2025)

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Brasil estuda criar Fundo de Transição Energética financiado por petróleo e mineração

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o Brasil estuda criar um Fundo de Transição Energética, a ser discutido no CNPE em dezembro. O fundo, ainda em fase inicial, teria como objetivo financiar ações de descarbonização e adaptação climática, usando recursos de atividades não renováveis — como petróleo e mineração — para acelerar a transição para energias limpas. Diferente do Fundo Social do pré-sal, o novo mecanismo focará diretamente na transição energética e na inclusão social. Um grupo de trabalho deve ser formado para definir o modelo e a governança do fundo, que pode se tornar referência internacional. (BroadcastEnergia - 16.11.2025)

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Brasil pode gerar 370 mi de créditos de carbono, 9 vezes sua demanda até 2030

O Brasil tem potencial para gerar 370 milhões de toneladas de créditos de carbono até 2030, volume nove vezes maior que a demanda doméstica estimada. A projeção é de um novo estudo da PwC Brasil, que indica caminhos sobre preparo, estratégia e ações coordenadas entre os setores público e privado para ocupar uma posição de destaque global no mercado de carbono. Conforme a publicação, mais de 90 países e governos regionais já adotaram mecanismos de precificação de carbono, como sistemas de mercados ou taxação. No caso brasileiro, o marco regulatório seria a Lei nº 15.042/2024 que estabelece diretrizes, metas setoriais, ativos e governanças compartilhadas. Além disso, o levantamento disserta sobre como as matrizes renováveis são o grande potencial do país, argumentando sobre as vastas áreas para conservação e restauração de ecossistemas. Essa vantagem coloca o Brasil em posição favorável diante do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) europeu, que tem como mecanismo a taxação de produtos intensivos em carbono importados. Por fim, a pesquisa também indica a diferença entre os preços praticados no mercado de carbono e o real impacto econômico e social da crise climática. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Lançamento do Monitor Eco Invest reforça transparência em investimentos verdes no Brasil

O Tesouro Nacional lançou, durante a COP30, o Monitor Eco Invest Brasil, plataforma que acompanha o andamento de investimentos e projetos financiados pelo programa Eco Invest, focado na transição ecológica. A ferramenta já reúne dados de 12 projetos distribuídos por todas as regiões do país, que somam mais de R$ 12 bilhões em investimentos e abrangem economia circular, transição energética, infraestrutura verde, adaptação climática e bioeconomia. A transição energética concentra o maior volume, com mais de R$ 7,7 bilhões. Os projetos listados pertencem ao 1º Leilão do Eco Invest, que mobilizou R$ 45 bilhões; considerando também o 2º leilão, já são R$ 75 bilhões em compromissos públicos e privados. Um terceiro edital está aberto e um quarto foi lançado na COP30. Segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a plataforma aumenta transparência e consolida o Brasil como referência em soluções financeiras para desenvolvimento sustentável. (Valor Econômico - 15.11.2025)

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B3: Reconhecimento de seis elétricas em três índices ESG

A B3 listou seis grandes empresas de energia elétrica — Cemig, Copel, CPFL, Engie, Isa Energia e Neoenergia — entre as 30 empresas presentes nos três principais índices ESG, durante cerimônia na COP 30. A Cosan também integra o grupo, como única representante do setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Os índices têm focos distintos: o ISE B3 destaca empresas com práticas avançadas de sustentabilidade; o ICO2 B3 prioriza eficiência na gestão de emissões de gases de efeito estufa; e o IDIVERSA B3 reconhece diversidade e representatividade alinhadas ao perfil da população brasileira. Segundo a B3, esses indicadores transformam critérios ESG em fundamentos objetivos para investimento, promovendo transparência, comparabilidade e integração dessas teses nos portfólios financeiros. A lista inclui ainda companhias de varejo, alimentos, finanças, saúde e telecom, como Ambev, Natura, Assaí, Tim, Bradesco, Itaú e Raia Drogasil. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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Be8 e Badesul: Contrato de financiamento para fábrica de hidrogênio verde no RS

O governo do Rio Grande do Sul assinou, via Badesul, o contrato de financiamento para a construção da fábrica de hidrogênio verde da Be8, selecionada na chamada pública do programa estadual H2V-RS. Com licença prévia já emitida pela Fepam e investimento total de R$ 38,7 milhões, a planta será instalada em Passo Fundo, ao lado da nova fábrica de etanol da empresa, e deve iniciar operação em 2027. O projeto inclui também o primeiro posto de abastecimento de hidrogênio para transporte de cargas no país, buscando testar, em condições reais, desempenho, custos e viabilidade do H₂V como substituto ao diesel — com potencial de evitar quase 400 toneladas de CO₂ por ano. A iniciativa integra a estratégia do estado para desenvolver a cadeia produtiva do hidrogênio, atrair investimentos, estimular inovação e diversificar a matriz energética. Uma equipe multidisciplinar monitorará a operação, gerando dados para estruturar uma futura rede de abastecimento replicável no RS e no Brasil.(Agência CanalEnergia – 13.11.2025)

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BNDES: Captação de R$ 1,73 bilhão para mobilidade urbana

O BNDES anunciou na COP30 duas novas captações com o banco alemão KfW, totalizando R$ 1,73 bilhão (€ 280 milhões), voltadas à mobilidade urbana e à expansão de renováveis. A primeira, de € 130 milhões, contará com apoio não reembolsável do governo alemão e deve financiar projetos de eletrificação de frotas de ônibus, além de viabilizar cooperação técnica para atualizar o Guia TPC, que orienta tecnologias e práticas de transporte público. A segunda, de € 150 milhões, será destinada ao financiamento de projetos de energia solar e eólica. O banco destaca que os acordos reforçam o compromisso do país com uma economia de baixo carbono. As iniciativas celebram também os 60 anos de cooperação entre BNDES e KfW, parceria que desde 1965 já financiou projetos estratégicos em renováveis, mobilidade e meio ambiente. As novas captações se somam às cartas de intenção anunciadas no dia anterior para o Fundo Clima, que somam R$ 8,8 bilhões em aportes negociados com o BID e um consórcio de bancos europeus. (Agência CanalEnergia – 13.11.2025)

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Crise Climática

COP30: Reunião de parlamentos reafirma papel do Legislativo nas decisões climáticas

A reunião interparlamentar da COP 30, em Belém, aproximou congressistas das negociações climáticas, discutindo desafios para transformar compromissos em leis, garantir orçamento e avançar nas metas das NDCs e na adaptação para populações vulneráveis. Representando a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Gianluca Crispi reforçou que parlamentares são essenciais para converter demandas sociais em ações e recursos, enquanto o senador Humberto Costa destacou a urgência de marcos regulatórios robustos, fiscalização e investimentos em infraestrutura resiliente. O deputado Claudio Cajado defendeu que políticas climáticas firmes exigem parlamentos fortes e cooperativos. No debate sobre NDCs, participantes ressaltaram que metas ambiciosas dependem de financiamento, regras claras e supervisão legislativa, lembrando que a lacuna entre legislação ambiental e implementação ainda é grande. Também se alertou para riscos de pressões políticas que fragilizem planos nacionais. Na sessão sobre adaptação, autoridades da ONU enfatizaram que prevenção e resiliência são deveres internacionais, guiados pelo direito humano a um meio ambiente saudável, e que adaptação é investimento, não custo. Destacaram ainda a insuficiência do financiamento global e a urgência de integrar mitigação e adaptação para reduzir impactos futuros. (Agência Senado – 14.11.2025)


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América Latina precisa de US$ 47 bi anuais para adaptação climática, aponta BID

O relatório do BID em parceria com a Marsh McLennan aponta que a América Latina e o Caribe enfrentam um déficit anual de US$ 47 bilhões até 2035 para cumprir seus planos de adaptação climática, com recursos ainda fragmentados, insuficientes e dependentes de gastos públicos pós-desastre em países já muito endividados. O estudo destaca que eventos extremos tendem a se intensificar até 2050, ampliando pressões fiscais e expondo grande parte da população urbana e rural a inundações que também ameaçam infraestrutura crítica. Para reduzir riscos, recomenda integrar resiliência ao planejamento público, adotar soluções baseadas na natureza, fortalecer mercados domésticos e usar instrumentos financeiros inovadores, além de acelerar o uso de IA no monitoramento climático. O documento cita iniciativas bem-sucedidas como o Eco Invest no Brasil, projetos de manguezais na Colômbia e microrredes em Honduras, concluindo que investir em adaptação é urgente e traz benefícios amplos. (Valor Econômico - 17.11.2025)

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COP 30: Parlamentares da América Latina e Caribe lançam manifesto em prol do combate da crise climática

A rede latino-americana e caribenha de líderes legislativos lançou uma Declaração Conjunta para a COP 30 cobrando mais ambição e compromisso global diante da crise climática. Entregue pela senadora Leila Barros à secretaria-executiva da conferência, o documento reforça que não há transição justa sem o Poder Legislativo, responsável por transformar promessas em leis, orçamento e mecanismos de controle. O texto, chamado de “Chamado Global por um Futuro Climático Mais Justo”, destaca seis eixos prioritários, defendendo que compromissos multilaterais, como o Acordo de Paris, Escazú e Agenda 2030, sejam plenamente incorporados às legislações nacionais e acompanhados de fiscalização efetiva. A declaração enfatiza proteção a defensoras ambientais, transparência e participação social, além da vulnerabilidade da região, onde impactos como escassez hídrica, perda de biodiversidade e deslocamentos recaem de forma desigual sobre povos indígenas, comunidades tradicionais, mulheres e populações periféricas. Reafirma princípios como não regressão, justiça climática e financiamento adequado pelos países desenvolvidos, rejeitando modelos que mantenham a região apenas como exportadora de “commodities verdes”. O documento lista prioridades como transição energética renovável, mineração sustentável, redução de metano, proteção de biomas e oceanos, água como direito humano, agricultura de baixo carbono, gestão de riscos, mobilidade sustentável e apoio a povos insulares. Os parlamentares comprometem-se ainda a integrar a agenda climática aos orçamentos, fortalecer o controle legislativo e garantir participação social. (Agência Senado – 14.11.2025)

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Empresas

CPFL: Lucro sobe 3,3% e chega a R$ 1,3 bi no 3º tri 2025

A CPFL Energia compartilhou as demonstrações financeira do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no 3T25, alta de 3,3% frente ao mesmo período de 2024, com receita operacional líquida de R$ 11,3 bilhões (+4,4%) e Ebitda estável em R$ 3,16 bilhões. A dívida líquida somou R$ 28,7 bilhões, com alavancagem de 2,19x. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro atingiu R$ 4,1 bilhões, praticamente em linha com 2024, enquanto a receita líquida somou R$ 32,5 bilhões (+6%) e o Ebitda chegou a R$ 10 bilhões (+1,9%). Os investimentos no trimestre foram de R$ 1,7 bilhão (+19,2%), concentrados majoritariamente na Distribuição (R$ 1,4 bilhão) e com R$ 215 milhões aplicados em Transmissão. No acumulado do ano, o Capex alcançou R$ 4,39 bilhões, 12,6% acima do ano anterior, com expectativa de fechar 2025 em R$ 6,5 bilhões. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Emae: Lucro líquido atinge recorde de R$ 287 mi no 3º tri 2025

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) registrou lucro líquido de R$ 353,5 milhões entre janeiro e setembro de 2025, o maior de sua história e 285,5% acima do ano anterior, refletindo maior eficiência operacional, melhor gestão e melhora financeira. No 3T25, o lucro atingiu R$ 287,5 milhões, fortemente impulsionado pela indenização recebida da Petrobras. O ebitda ajustado cresceu 55,1%, somando R$ 167,2 milhões, com margem de 41,1%, enquanto a receita líquida ficou estável e os custos e despesas recuaram 14,4%. A posição de caixa se manteve robusta, em R$ 495,3 milhões. Após a privatização, a companhia acelerou projetos de modernização de usinas, reforço de governança e ações de sustentabilidade. Entre os avanços estão a vitória no leilão para a PCH Edgard de Souza, que exigirá R$ 200 milhões em investimentos, a conquista do rating AAA da Fitch e a alta disponibilidade da Usina Henry Borden, de 99,6%. A empresa também avança na automação, digitalização e uso de IA, além de ampliar ações ambientais como o plantio de 100 mil mudas no Rio Pinheiros e na Billings. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Renova: Prejuízo vai a R$ 44,6 mi no 3º tri 2025

A Renova Energia apresentou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou prejuízo de R$ 44,6 milhões no período, ampliando perdas frente ao 3T24, reflexo sobretudo do resultado financeiro e do aumento das compras de energia para compensar o curtailment. Apesar disso, a receita líquida cresceu 107,7%, alcançando R$ 143,9 milhões, impulsionada pela maior geração, disponibilidade dos ativos e estratégia comercial. O ebitda ajustado avançou 66% no trimestre, para R$ 31,7 milhões, enquanto no acumulado do ano somou R$ 71 milhões (+3,4%). As despesas ficaram negativas em R$ 2,6 milhões, revertendo o saldo positivo de 2024. A companhia atingiu geração bruta recorde de 450,4 GWh (+13,3%) e líquida de 328,5 GWh (+8%), mesmo com cortes que representaram 27,1% da geração. No trimestre, avançou também o Projeto Satoshi — data center acoplado ao Complexo Alto Sertão III — com primeiros módulos entregues e testados, previsto para operar no 4T25 como solução para mitigar curtailment e monetizar melhor os ativos. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Light: Lucro cai 79% e fica em R$ 33 mi 3º tri 2025

A Light divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou lucro de R$ 33 milhões no período, queda de 79% ante o 3T24, pressionada pelo maior custo de compra de energia, especialmente na geração. A receita líquida consolidada atingiu R$ 3,6 bilhões, recuo de 2,3%, afetada pela menor demanda devido às temperaturas mais baixas, parcialmente compensada pelo bom desempenho da Light Com. O Ebitda ajustado somou R$ 508 milhões, queda de 15%, apesar da melhora em contingências e provisões. A empresa encerrou o trimestre com sólido caixa de R$ 2,6 bilhões e dívida bruta proforma de R$ 7,8 bilhões, refletindo a reestruturação concluída no fim de 2024. Os investimentos cresceram 60%, totalizando R$ 472 milhões, sendo R$ 457 milhões na distribuidora. O mercado de energia recuou 5,3% (-307 GWh) devido ao inverno mais frio e ao avanço da geração distribuída (GD), cujo impacto chegou a 330 GWh. Excluindo a GD, a queda teria sido de 4,1%. Nos últimos 12 meses, as perdas totalizaram 11.037 GWh, 454 GWh abaixo do ano anterior. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Serena: Lucro recua 56% e fica em R$ 16,6 mi no 3º tri 2025

A Serena Energia reportou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa encerrou o período com lucro líquido de R$ 16,6 milhões, queda de 56% na comparação anual, apesar do avanço de 89% na receita líquida, que superou R$ 2 bilhões, e do Ebitda 4% maior, em R$ 523,4 milhões. A dívida líquida permaneceu estável em R$ 8,7 bilhões, com alavancagem de 4,4x. As vendas na plataforma própria cresceram 171%, mas a produção recuou 5%, atingindo 2.891 GWh, sobretudo devido ao curtailment, cujo impacto líquido foi de 303 GWh. Em contraste, o Complexo Bahia teve desempenho forte, equivalente ao recurso P48, favorecido por melhores condições de vento em setembro. A companhia também destaca que 94% de sua produção média está contratada até 2034 e que, desconsiderando os cortes de geração, haveria um incremento anual de 0,6% frente a 2024, enquanto, considerando o curtailment, o resultado aponta retração de 5%, refletindo sobretudo a entrada de novas usinas de geração distribuída. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Serena: Oficialização da saída da B3

A Serena comunicou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou a conversão de registro de companhia aberta da categoria “A” para a “B”. Assim, a partir do encerramento do pregão, as ações de emissão da deixam de ser negociadas na B3. Permanece em curso o prazo para venda de ações à Ventos Alísios Participações Societárias, no contexto da oferta pública de ações. Adicionalmente, Assembleia Geral convocada para 4 de dezembro irá deliberar o resgate compulsório dos papéis em remanescentes em circulação. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)


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Raízen: Moody’s revisa ratings para perspectiva negativa

A Moody’s Local Brasil reafirmou os ratings corporativo e emissor AAA.br da Raízen, mas revisou a perspectiva de estável para negativa devido ao enfraquecimento dos resultados operacionais e ao aumento do endividamento, o que deteriorou as métricas de crédito. A agência avalia que a recuperação dependerá de desinvestimentos e eventuais aportes, ainda incertos em montante e timing, elevando o risco de execução da desalavancagem. Apesar disso, manteve o rating ao considerar que o negócio sucroenergético oferece potencial de margens maiores, embora voláteis, enquanto o segmento de distribuição de combustíveis segue como fonte mais estável de geração de caixa. A análise também destaca a liquidez robusta, a flexibilidade financeira da empresa e o suporte implícito da Shell Brasil Holdings BV, refletido em estrutura societária, garantias cruzadas e cláusulas de vencimento antecipado presentes nas dívidas do grupo. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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Equatorial: Renovação do programa de recompra de ações

A Equatorial Energia confirmou um novo programa de recompra de ações. A decisão encerra antecipadamente o plano vigente desde maio de 2024 e cria o “programa de recompra 2025”, válido por 18 meses a partir de novembro de 2025, com possibilidade de adquirir até 5% das ações em circulação. A iniciativa busca dar flexibilidade estratégica diante da volatilidade esperada em 2026 e abastecer programas de incentivo de longo prazo, como o matching shares. Durante teleconferência com os analistas, a empresa também fez pronunciamento sobre outros assuntos. A respeito da consulta pública dos medidores inteligentes, a companhia destacou que a digitalização deve ser gradual e acompanhada de ajustes regulatórios para capturar benefícios plenos. E quanto à MP 1304, a Equatorial afirmou ver avanços no tratamento do curtailment, nos sinais de preço e na eventual migração de consumidores com consumo acima de 600 kWh para a tarifa branca, estimulando autorregulação do sistema. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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TSEA: Oferta de 130 vagas efetivas em Contagem (MG)

A TSEA energia anunciou a oferta de 130 oportunidades como parte da preparação para a expansão da fábrica de transformadores de potência em Contagem (MG). A unidade terá investimentos de R$ 700 milhões e tem inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2029. A maior parte das oportunidades está concentrada na área de produção fabril, mas também há vagas para técnicos e especialistas. A previsão é que boa parte das vagas seja preenchida até o fim do ano, com o restante concluído até janeiro de 2026. Segundo a empresa, a ampliação do quadro precisa ocorrer de forma escalonada para garantir precisão nos processos industriais. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)


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Brametal: Nomeação de nova gerência de Gente, Cultura & Gestão

A Brametal comunicou a chegada de Luiz Felipe da Silva como novo Gerente de Gente Cultura & Gestão. Formado em Contabilidade e com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV, o executivo possui certificações internacionais e especializações em Gestão Inovadora para RHs (STARTSE) e Gestão de Carreiras e Sucessão (FIA). De acordo com a empresa, com 16 anos de experiência em Recursos Humanos, Silva construiu uma trajetória sólida em empresas nacionais e multinacionais dos setores de Petróleo & Gás, Varejo e Rochas Ornamentais, liderando estratégias de desenvolvimento organizacional, gestão de talentos, cargos e salários, e cultura corporativa. O executivo também tem ampla vivência internacional, com projetos de expatriação para a Argentina, México e Emirados Árabes, além de participação em processos de M&A e implantação de sistemas integrados de gestão. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)


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Axia Energia aprova captação de R$ 3 bi em debêntures para holding e subsidiária

O conselho de administração da Axia Energia, novo nome da Eletrobras, aprovou a emissão de R$ 3 bilhões em debêntures simples, divididos em duas operações ainda não registradas na CVM. A primeira, de R$ 1 bilhão, será destinada à holding, com prazo de dez anos, pagamento semestral de juros e remuneração atrelada ao CDI acrescido de até 0,85% ao ano. A segunda, no valor de R$ 2 bilhões, será emitida pela subsidiária Axia Energia Norte (antiga Eletronorte), com prazo de sete anos e remuneração de CDI mais até 0,65% ao ano. Ambas as ofertas serão públicas, porém exclusivas para investidores profissionais, seguindo o rito de registro automático. (Valor Econômico - 16.11.2025)

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Cemig: Lucro tem queda de 75,7% e fica em R$ 797 mi 3º tri 2025

A Cemig compartilhou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa reportou lucro líquido de R$ 797 milhões no período, queda de 75,7% na comparação anual, enquanto o Ebitda caiu 69,7%, para R$ 1,5 bilhão, apesar do crescimento de 4,6% na receita líquida, que alcançou R$ 10,6 bilhões. A deterioração dos resultados decorreu da menor rentabilidade em comercialização e distribuição, do impacto do GSF e do aumento das despesas financeiras. Na distribuição, a energia entregue caiu 4,4%, refletindo menor consumo em quase todas as classes e a migração para GD e rede básica. A companhia adicionou 203 mil clientes em 12 meses, chegando a 9,55 milhões de consumidores finais. Os indicadores DEC e FEC ficaram novamente dentro dos limites regulatórios, com 9,34 horas e 5,25 interrupções, respectivamente. As perdas totalizaram 11,42%, ligeiramente abaixo da meta, enquanto a arrecadação atingiu 99,1%. Os investimentos somaram R$ 5 bilhões até setembro (+17%), com previsão de R$ 6,3 bilhões em 2025; desse total, R$ 3,6 bilhões foram aplicados na distribuição, incluindo 14 novas subestações e mais de 5,300 km de redes, e R$ 656 milhões em geração e transmissão. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Leilões

CPFL mira leilões de 2026 e prevê expansão com transmissão e projetos de baterias

A CPFL Energia deve manter a atual estratégia de expansão e participação em leilões de infraestrutura elétrica, com foco especial nas oportunidades previstas para 2026, afirmou o presidente da companhia, Gustavo Estrella, durante teleconferência de resultados que aconteceu no dia 14 de novembro. Segundo o executivo, a empresa reformulou seu processo interno de preparação para leilões nos últimos anos, revisitando premissas, modelos financeiros e parâmetros de competitividade. A expectativa é de maior volume de leilões de transmissão e a inclusão dos projetos de armazenamento por baterias, além de uma perspectiva de crescimento do EBITDA, apoiada a uma alavancagem de 2,2 vezes. Por fim, o executivo comentou sobre os efeitos do curtailment no trimestre, e como o impacto negativo de R$ 70 milhões foi praticamente compensado por um efeito positivo de R$ 69 milhões decorrente de melhor desempenho dos ventos no Ceará. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Leilões de energia existente fecham com deságio de 15,45% e economia de R$ 1,18 bi

Os leilões de energia existente A-1, A-2 e A-3 de 2025 foram concluídos com preço médio de R$ 207, 81/MWh e preço marginal de R$ 214,9/MWh. O deságio geral chegou a 15,45% e a economia, de R$ 1,18 bilhão. No total, foram 1.778,6 MW médios contratados, o que representa um montante de R$ 6,4 bilhões em 31,1 GWh de energia de fontes eólica, solar, hídrica e térmica. Detalhando cada segmento do leilão: o primeiro leilão A-1 com deságio de 26,52% tem início de suprimento designado para janeiro de 2026, dentre seus vendedores, Atiaia, Auren e Eleia se destacaram e as maiores compradoras foram as distribuidoras da Enel em São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro. O segundo A-2 teve um deságio de 14,42% e uma transação total de R$ 2,27 bilhões, com Engie, EDP e BTG Pactual como destaques dos vendedores e Enel SP, CE, Amazonas Energia, Light e Celecs como maiores compradoras. Por fim, o A-3 obteve um deságio de 0,99% e seus destaques foram a Enel Trading, Tradener e BTG par o segmento dos vendedores e Enel SP, CE e CPFL Paulista para o segmento dos compradores. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Energias Renováveis

Nextracker vira Nextpower e amplia atuação para plataforma completa de usinas solares

A Nextracker anunciou sua mudança de marca para Nextpower, refletindo a expansão de seu escopo de atuação de fabricante de rastreadores solares para uma empresa de plataforma completa voltada a usinas solares de grande escala. Segundo a empresa, a nova identidade reúne um ecossistema integrado de soluções estruturais, elétricas e digitais que cobre todo o ciclo de vida dos projetos, do design à operação e manutenção. Como parte dessa evolução, a Nextpower lançará uma linha de sistemas de conversão de energia (PCS) em larga escala, com primeiros embarques previstos para 2026. A companhia destaca que a reestruturação ocorre em um momento de forte crescimento da demanda global por eletricidade, impulsionada por IA, data centers, transporte elétrico e eletrificação de edifícios, enquanto a energia solar se consolida como a fonte mais barata e de expansão mais rápida no mundo. A empresa manterá o ticker NXT na Nasdaq, a mesma liderança executiva e todo o portfólio de produtos agora integrado sob a marca Nextpower. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Aneel vai enviar pedidos de prorrogação de hidrelétricas ao MME

A Aneel vai encaminhar ao Ministério de Minas e Energia dois pedidos de prorrogação de concessões de hidrelétricas antigas. Um deles, é o da UHE Mascarenhas, que vai para o MME com recomendação de renovação da outorga por até 20 anos. O prazo será contado a partir de 12 de março de 2027, data de vencimento da outorga. A usina de 198 MW está localizada nos municípios de Baixo Guandu (ES) e Aimorés (MG). Ela foi outorgada à Energest, que pertenceu à EDP até 2022. Atualmente, a empresa é controlada pela Paraty Energia. (Agência CanalEnergia - 14.11.2025)

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Braskem instala caldeira elétrica em Paulínia para cortar 65% das emissões e reduzir custos

A Braskem anunciou mais um passo para reduzir custos e emissões em sua unidade de Paulínia (SP): a instalação de uma caldeira elétrica movida a energia renovável, em parceria com a ComBio. O equipamento deve entrar em operação no segundo semestre de 2026 e terá capacidade de 12 t/h de produção de vapor, substituindo parte do vapor atualmente gerado por combustíveis fósseis. Segundo a companhia, o uso da nova caldeira permitirá reduzir em cerca de 65% as emissões de CO₂ (escopos 1 e 2) da planta PP3 PLN, contribuindo para a meta corporativa de diminuir 15% das emissões até 2030. O projeto também reduzirá o consumo de fontes fósseis mais caras, ampliando a eficiência e a competitividade operacional. A parceria com a ComBio foi firmada em um contrato de 15 anos, que inclui aquisição, implantação e manutenção dos ativos. A Braskem operará a caldeira, enquanto a ComBio fornecerá suporte técnico e comercial para garantir o desempenho do sistema. Esta é a primeira caldeira elétrica da ComBio aplicada no setor petroquímico. (Petronotícias – 13.11.2025)

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Gás e Termelétricas

Governo prepara reestruturação das estatais nucleares e promete avanços no CNPE em dezembro

O governo federal intensifica as discussões para reestruturar as estatais do setor nuclear, com avanços esperados na reunião do CNPE em dezembro. A iniciativa integra o programa Inova, que busca modernizar e melhorar a governança das empresas públicas. O plano envolve companhias como INB, Eletronuclear, Nuclep e ENBPar, visando reduzir dependência do Tesouro, adotar modelos de gestão mais eficientes — possivelmente inspirado na PPSA — e ampliar a participação privada. O objetivo é garantir sustentabilidade financeira, eficiência e inovação no setor nuclear. (BroadcastEnergia - 16.11.2025)

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Falta de depósito definitivo ameaça operação de Angra 1 e 2 a partir de 2030

A falta de um local definitivo para armazenar rejeitos radioativos ameaça paralisar Angra 1 e Angra 2 entre 2030 e 2031, já que os galpões atuais da Eletronuclear estarão esgotados e o projeto do Centena, sob responsabilidade da Cnen, segue sem área definida ou cronograma após mais de uma década. A ANSN afirma que atrasos no licenciamento e no monitoramento ambiental já tornam impossível cumprir o prazo, colocando em risco 2 GW de geração contínua, cerca de 1% do consumo do país. O TCU constatou que apenas 14% das ações necessárias foram executadas e cobrou alternativas emergenciais, que exigiriam novo licenciamento e deixariam a Eletronuclear vulnerável, pois a destinação final dos rejeitos é atribuição legal da Cnen. Enquanto governo e órgãos de segurança se mobilizam, a Cnen mantém a meta de 2030, mas só deve anunciar o local em 2026, ampliando o impasse que se soma à indefinição sobre a conclusão de Angra 3. (Valor Econômico - 17.11.2025)

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Renascimento da energia nuclear avança na Ásia enquanto o Ocidente enfrenta entraves

A energia nuclear volta a ganhar impulso global graças à necessidade de reduzir emissões e sustentar a crescente demanda elétrica, mas o avanço é puxado sobretudo pela Ásia, em especial pela China, que concentra a maior parte dos novos reatores e já opera o único modelo comercial de quarta geração. Enquanto a AIE prevê que a capacidade nuclear mundial crescerá um terço até 2035, impulsionada também pelos pequenos reatores modulares, o Ocidente permanece estagnado devido a aversão de investidores, custos elevados, atrasos, regulações complexas e desgaste causado por projetos problemáticos como Vogtle e Hinkley Point C. Mesmo assim, EUA e países europeus começam a revisar políticas, acelerar licenciamento e testar novas tecnologias, com apoio potencial de big techs interessadas em energia limpa e estável, ao mesmo tempo em que tensões geopolíticas reforçam o apelo da opção nuclear. (Valor Econômico - 17.11.2025)

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