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IFE
14/11/2025

IFE Diário 6.310

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
14/11/2025

IFE nº 6,310

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.310

Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Volume negociado soma R$ 6,2 bi em outubro de 2025

Os contratos futuros de energia negociados no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) somaram R$ 6,2 bilhões em outubro de 2025, alta de cerca de 5% frente a setembro, porém abaixo do volume registrado no mesmo mês de 2024, quando houve recorde histórico. Segundo a plataforma, o mês foi marcado por movimentos de preços em direções opostas ao longo das semanas, embora o fechamento tenha permanecido alinhado ao do mês anterior. O volume de energia transacionado alcançou 26,2 TWh, crescimento de 15,3% sobre setembro, mas ainda 36% inferior ao de outubro passado. Ao todo, foram fechados 7.634 contratos, número 35,4% maior que o do mês anterior, mas 17,6% menor na comparação anual, refletindo um mercado mais ativo mês a mês, porém ainda distante dos níveis excepcionais de 2024. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Cemig: Superação da marca de 200 MWm no Mercado Livre de Energia

A Cemig atingiu em setembro de 2025 a marca de 200 MW médios no mercado livre de energia. A companhia soma 207,9 MWm em contratos e 2.740 unidades consumidoras, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A empresa destaca que todas as companhias do Grupo A, atendidas em alta e média tensão, já podem migrar para o ambiente livre, obtendo reduções que podem chegar a 35% na conta de luz por meio do programa Energia Livre Cemig. E para ampliar o acesso e facilitar a adesão, a distribuidora lançou uma plataforma de e-commerce de energia, que permite simular consumo, comparar ofertas e contratar energia integralmente on-line, oferecendo mais transparência e agilidade ao processo. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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CGC e Urucuia obtêm aval para atuarem como comercializadoras de energia na CCEE

Em São Paulo, no dia 10 de novembro de 2025, as empresas Centrais de Geração Compartilhada (CGC) e Urucuia Geração de Energia receberam autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atuar como comercializadoras de energia elétrica dentro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira e impõe às empresas a obrigação de cumprir as disposições relacionadas ao exercício da atividade de comercialização de eletricidade. Essa autorização representa um avanço significativo no setor de energia, permitindo que essas empresas ampliem suas operações e participem de forma mais ativa no mercado de energia elétrica. A medida também contribui para a diversificação dos agentes no setor, promovendo uma maior concorrência e potencialmente resultando em benefícios para os consumidores finais. A atuação dessas empresas como comercializadoras de energia pode trazer inovações, investimentos e maior eficiência ao sistema elétrico, além de fomentar a geração de energia limpa e sustentável. Este movimento reflete a busca por um mercado de energia mais dinâmico e competitivo, alinhado com as demandas da sociedade por fontes de energia mais sustentáveis e eficientes. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)


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Regulação

Curso GESEL “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética”

O curso “Gás Natural e seu Futuro na Atual Transição Energética” apresenta os fundamentos técnicos, econômicos e regulatórios do setor de gás natural, destacando sua relevância na matriz energética brasileira. Com foco em seus múltiplos usos — da geração elétrica ao setor industrial, transporte e produção de hidrogênio azul —, o programa também aborda biogás, biometano e os desafios regulatórios da Nova Lei do Gás. Além disso, discute as políticas públicas e as perspectivas do setor no processo de descarbonização. O conteúdo está organizado em seis aulas, que percorrem desde os conceitos básicos e a cadeia produtiva até as aplicações práticas, o papel do gás natural no Brasil e as oportunidades de inovação. Ao final, os participantes terão uma visão ampla sobre a inserção do gás natural e de seus derivados no contexto da transição energética. Serão 6 aulas de 2 horas cada, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19 às 21h. Carga horária total de 12 horas. O início do curso está previsto para o dia 17 de novembro. Inscreva-se aqui: https://forms.gle/TdGJj5Epiw8XTHzn9 (GESEL-IE-UFRJ – 21.10.2025)

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Lula decide vetar repasse de indenizações do setor elétrico aos consumidores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a parlamentares que vetará o trecho da Medida Provisória do setor elétrico que repassa aos consumidores cerca de R$ 7 bilhões em indenizações a geradoras eólicas e solares afetadas por cortes de produção determinados pelo ONS, o chamado curtailment. A emenda, incluída de última hora na Câmara pelo deputado Danilo Forte, previa que tanto consumidores cativos quanto livres arcassem com o custo por meio do ESS. A mudança ocorreu após a retirada de uma cobrança que atingiria pequenos geradores de energia solar. A MP, aprovada de forma simbólica na Câmara e no Senado, altera diversos pontos do setor elétrico, e o relator Eduardo Braga já havia recomendado a Lula o veto ao dispositivo. (Estadão - 13.11.2025)

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Maior desafio do setor elétrico é precificação de energia, aponta MME

O maior desafio para o setor elétrico brasileiro no momento é a precificação de energia elétrica no curto prazo. Com a finalização do Projeto Meta que abordou o tema, a ideia do Ministério de Minas e Energia é de colocar essa reforma em curso. De acordo com o secretário executivo adjunto da pasta, Fernando Coli, os pontos da MP 1304 mostram o caminho por onde a pasta deverá seguir. Nesse sentido, a ideia do projeto foi realizar o estudo que avaliasse a necessidade de modificação e caso necessite fazer uma transição gradual com cautela. Em relação as mudanças previstas, os principais citados por Coli, foram a implementação da dupla contabilização e o lastreamento total por contratos da carga. Em sua analise, essas regras deixam o ambiente competitivo do mercado de curto prazo fraco e com poucos estimulos a expanção e continuidade. Por fim, seguindo essa tendência, o CEO da PSR, Luiz Barroso, apresentou três cenário factíveis para a continuidade do projeto: um conservador (com todos os pontos sinalizados), intermediário (com início em 2029) e um terceiro sem nenhuma reforma. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Copel critica exclusão da geração distribuída da MP 1304

A Copel vê como um equívoco a exclusão da geração distribuída (GD) do texto da Medida Provisória 1304, que trata da modernização do setor elétrico. Para o presidente da companhia, Daniel Slaviero, o tema é inevitável e deverá ser enfrentado em breve, sob risco de aprofundar distorções tarifárias e operacionais no sistema. “O assunto que ficou de fora, que não pode ficar, é a questão da geração distribuída. Não foi absolutamente tratada. Em algum momento isso vai ter que ser enfrentado, porque a realidade vai se impor. Esse segmento não pode continuar com o nível de subsídio que tem hoje”, afirmou o executivo durante teleconferência de resultados nesta quinta-feira, 13 de novembro. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Encargos da MP 1.304 podem levar à migração de contratos de comercializadoras, diz Auren

A Auren avalia que dispositivos da MP 1.304 — como taxa de fiscalização e obrigação de destinar parcela da receita de comercialização a P&D — podem incentivar clientes a migrarem contratos das comercializadoras para geradoras do mesmo grupo econômico, buscando reduzir custos e simplificar a cadeia. A empresa entende que, ao onerar a comercialização independente, parte dos consumidores tenderia a concentrar compras em braços de geração verticalizados, alterando a dinâmica competitiva do ACL. O diagnóstico aparece em meio a discussões mais amplas sobre abertura de mercado, curtailment, serviços ancilares e capacidade, e sobre como distribuir custos de políticas públicas sem distorcer escolhas de contratação. Para as traders, o risco é perda de escala e compressão de margens; para os consumidores, o efeito líquido dependerá de portfólios, garantias e estrutura de preços. A leitura regulatória é que calibragem fina será necessária para evitar arbitragem e preservar concorrência e sinalização eficiente. (Megawhat – 13.11.2025)

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Aneel: Suspensão de normas de transmissão vai obrigar revisão de tarifas

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou na última quarta feira (12/11) que a eventual suspensão pelo Legislativo de resoluções da agência sobre sinal locacional e tarifas de transmissão vai obrigar o órgão a reverter os efeitos benéficos desses normativos. Feitosa destacou que a intensificação do sinal de preço para os geradores nos últimos anos reduziu em 20% a tarifa de transmissão para consumidores de 18 estados brasileiros. “Eu terei que reabrir processos tarifários em todas as concessionárias de distribuição do Brasil, porque umas diminuíram e outras aumentaram [o valor]. Então, terei que recalcular a tarifa. Isso terá que ser feito por meio de revisões tarifárias extraordinárias”, explicou o diretor, em conversa com jornalistas. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Modernização tarifária: Aneel promove debate sobre eficiência econômica no setor elétrico

Como será a conta de luz do futuro? Pensando no consumidor e na eficiência econômica no setor elétrico brasileiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reuniu especialistas, acadêmicos, representantes do governo e do setor produtivo, nesta quarta-feira (12/11), no evento Tarifas do Futuro: Experiências e Caminhos para a Modernização. O encontro ocorreu em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube, e debateu novas abordagens regulatórias que possam estimular a modernização das tarifas de energia, garantir eficiência econômica no setor elétrico e ampliar os benefícios aos consumidores. Para tratar da modernização das tarifas e os novos caminhos para a regulação baseada em evidências, inovação e diálogo com a sociedade, o diretor-geral, Sandoval Feitosa, participou da mesa de abertura, oportunidade na qual destacou que nos últimos anos a Agência tem "acompanhado mudanças profundas no perfil do consumidor e no papel das distribuidoras". (Aneel – 12.11.2025)

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Transição Energética

MME/Silveira: Decreto para hidrogênio de baixa emissão sai na próxima semana

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o decreto que regulamenta as Leis nº 14.948/2024 e nº 14.990/2024 será assinado “na próxima semana”, destravando diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) e para o regime especial de incentivos Rehidro. O texto deve definir critérios de certificação de hidrogênio de baixa emissão com análise de ciclo de vida, metodologia de medição de GEE e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Certificação de Hidrogênio (SBCH2), incluindo padrões de intensidade de emissões e rastreabilidade. Após a publicação, o MME inicia a fase de implementação em conjunto com o Coges-PNH2, o MDIC e a Fazenda. A sinalização ocorre em meio à COP30 e a anúncios paralelos sobre hubs e offtakers, e busca dar previsibilidade regulatória a projetos industriais e portuários. Para investidores, a clareza sobre certificação é peça-chave para acesso a mercados exigentes (UE, Reino Unido) e para a bancabilidade de projetos com e-metanol, amônia e power-to-X. A expectativa é que o decreto também organize competências institucionais e prazos, reduzindo incertezas jurídicas e operacionais. Em síntese, o governo tenta alinhar ambição climática, competitividade industrial e atração de capital para a cadeia do H₂ de baixa emissão. (Megawhat – 13.11.2025)

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MME/Silveira: Fundo de transição energética deve receber recursos do petróleo e da mineração

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação do fundo nacional de transição energética durante a Cúpula do Clima, com recursos provenientes da exploração do petróleo e mineração. Ele destacou a importância da mineração sustentável, especialmente de minerais críticos e estratégicos, para financiar a transição energética. O objetivo do fundo é acelerar a transição energética no Brasil e servir de exemplo global de descarbonização das matrizes energética de mobilidade e transporte. Detalhes sobre o fundo ainda não foram divulgados, mas o Conselho Nacional de Política Energética discutirá a criação de um grupo de trabalho para modelá-lo e estudar as fontes de recursos. O Fundo Social do Pré-Sal e royalties de petróleo e mineração são considerados como possíveis fontes de financiamento. O BNDES poderá operar o fundo, seguindo o exemplo do Fundo Nacional de Mudanças do Clima. A iniciativa visa promover o desenvolvimento social e regional do país, além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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CNPE vai avaliar em dezembro GT sobre fundo com recursos do petróleo e mineração

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) irá discutir a criação de um Fundo específico para medidas de combate à mudança climática, abastecido com recursos do petróleo e da mineração. O presidente Lula mencionou a importância de direcionar parte dos lucros da exploração de petróleo para a transição energética, visando enfrentar a mudança do clima e promover a justiça climática. Atualmente, o Fundo Social gerencia recursos do pré-sal para o desenvolvimento social e regional do Brasil em diversas áreas. Com o novo Fundo em estudo, os recursos seriam direcionados para medidas de prevenção e adaptação às mudanças climáticas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforça a importância de destinar recursos do petróleo para a transição energética, argumento também utilizado para defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial. A proposta visa fortalecer a atuação do Brasil no enfrentamento da mudança climática, direcionando recursos estratégicos para a sustentabilidade e a mitigação dos impactos ambientais. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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MME/Silveira: Meio ambiente e desenvolvimento econômico caminham juntos

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a interligação entre meio ambiente e desenvolvimento econômico durante sua participação no lançamento de um sistema de geração renovável em Fernando de Noronha. Ele destacou a criação do fundo nacional de transição energética anunciado pelo presidente Lula, que visa acelerar a descarbonização das matrizes energéticas do Brasil. Silveira defendeu a exploração dos recursos naturais do país, como petróleo e minerais, como fonte de recursos para impulsionar a transição energética global. Além disso, ressaltou a importância de avançar na exploração do potássio para garantir a soberania alimentar do Brasil e não depender de outros países. O ministro reiterou a necessidade de negociar com o meio ambiente de forma sustentável, visando o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Presidente da COP diz que Brasil é petrolífero e tem lugar especial para debater fim dos fósseis

O presidente da 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), André Corrêa do Lago, destacou a posição "especial" do Brasil como país petrolífero para discutir a transição para fontes de energia mais sustentáveis. Apesar de ser um grande produtor de petróleo, o Brasil também é líder em energias renováveis e conservação ambiental. A liberação da licença ambiental para a Petrobras explorar petróleo na região da Amazônia gerou controvérsias antes da COP-30. O presidente Lula defendeu a exploração de petróleo como fonte de recursos, mas também apoiou a transição para o fim dos combustíveis fósseis. Durante a COP-30, Corrêa do Lago enfatizou a necessidade de discutir a transição de forma justa e equitativa, seguindo os princípios de responsabilidades comuns, porém diferenciadas. O fim do uso de fósseis é essencial para resolver a crise climática, e apesar de não ser um tema central na COP-30, há pressão para sua discussão. Encontrar uma fórmula que envolva os países produtores de fósseis na transição é um desafio para a conferência, segundo o presidente da COP-30. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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COP30 recoloca sustentabilidade no centro da competitividade empresarial

A COP30 é vista por Jean-Charles Branden, da Bain & Company, como um marco para recolocar a sustentabilidade no núcleo das estratégias de negócios, apesar do esfriamento recente do debate e das dificuldades de implementação de compromissos ambientais. Ele avalia que a transição climática deixou de ser tema periférico e que empresas precisam atuar ativamente na construção de modelos sustentáveis, com foco em execução, adaptação e resiliência. Branden aponta o Brasil e o Sul Global como protagonistas desse novo ciclo, impulsionados por recursos naturais e diversidade industrial, enquanto EUA e Europa perdem protagonismo. Para ele, companhias que integram sustentabilidade ao crescimento inovam mais, reduzem riscos e garantem vantagem competitiva, tornando essencial a presença do setor privado na COP para gerar compromissos concretos. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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COP30: CCEE promove mesa redonda sobre certificação de energia e transição energética

Em um momento em que o mundo busca acelerar a implementação das metas climáticas, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE realiza, nesta sexta-feira (14), a partir das 13h30, na Casa Esfera Guest House, em Belém, o Encontro CCEE na COP — uma mesa redonda que reunirá representantes de instituições estratégicas, como a ABEEólica e o BNDES, além de autoridades como o deputado federal Arnaldo Jardim, para discutir a certificação de energia renovável confiável e o futuro do mercado de rastreabilidade ambiental. O evento acontece durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - COP30, marcada pela intensificação dos compromissos de descarbonização e pela busca de soluções efetivas para uma transição energética justa e segura. (CCEE – 13.11.2025)

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COP30/Dan Ioschpe: Hoje há uma agenda unificada em torno das iniciativas de sustentabilidade

No evento Climate Implementation Summit, durante a COP30 em São Paulo, o empresário Dan Ioschpe, Campeão de Alto Nível do Clima, destacou a unificação da agenda de ações para o desenvolvimento sustentável. Ele enfatizou a importância de uma única agenda negociada e trabalhada com todas as partes envolvidas. Ioschpe ressaltou a base do balanço global para estabelecer objetivos a longo prazo, considerando o momento político desafiador. A COP30 não introduziu novas iniciativas, mas concentrou-se em dar continuidade e fortalecer as existentes. Cerca de 700 iniciativas climáticas foram mapeadas, identificando responsáveis, implementações necessárias, KPIs e cronogramas. O foco é demonstrar soluções inspiradoras e acelerar a implementação de medidas sustentáveis. Ioschpe enfatizou a transparência e a colaboração entre as partes como fundamentais para alcançar os objetivos climáticos. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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COP30: Guterres diz que investimento em energia limpa somou US$2 tri e pede recursos a emergentes

Durante uma mesa redonda sobre transição energética, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que o investimento global em energia limpa ultrapassou US$ 2 trilhões, superando os recursos destinados aos combustíveis fósseis em U$ 800 bilhões. Ele ressaltou que as energias renováveis estão se tornando a fonte mais barata de eletricidade em muitos países e que cada dólar investido nelas gera três vezes mais empregos do que em combustíveis fósseis. Apesar dos avanços, Guterres alertou que é preciso acelerar a transição energética, já que os compromissos atuais estão aquém do necessário para limitar o aquecimento global a 1,5 grau. Para alcançar essa meta, ele enfatizou a importância de alinhar leis e políticas com uma transição justa, eliminar subsídios aos combustíveis fósseis, apoiar trabalhadores afetados e investir em redes de energia limpa e eficiência. Guterres também destacou a necessidade de fornecer financiamento para países em desenvolvimento e promover a cooperação internacional para atrair investimentos privados. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Setor de biocombustíveis celebra 50 anos do Proálcool e pressiona COP30 por protagonismo global

O setor privado brasileiro de biocombustíveis celebrou os 50 anos do Proálcool em Belém e lançou uma carta à COP30 defendendo que biocombustíveis sejam reconhecidos como solução imediata para a crise climática. Anfavea, Bioenergia Brasil, Unica e MBCBrasil pedem que países incluam o etanol e outros biocombustíveis em suas NDCs, adotem mandatos de mistura com combustíveis fósseis, padronizem critérios de sustentabilidade e criem mecanismos de financiamento específicos. Líderes setoriais destacam que o Brasil, que iniciou o Proálcool em 1975 para enfrentar a crise do petróleo, hoje abastece sua frota leve com alto nível de descarbonização e pode servir de modelo internacional. O interesse global nos biocombustíveis cresce novamente diante do atraso das renováveis e da necessidade de reduzir emissões em setores como a aviação. As entidades defendem que eletrificação e biocombustíveis são complementares e que o Brasil atualize sua NDC à medida que essas soluções avancem. (Globo Rural - 14.11.2025)

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Expansão sustentável dos biocombustíveis: O modelo brasileiro e seus impactos positivos

Diante dos desafios globais de descarbonização e segurança energética, o Brasil avança como referência global na produção sustentável de biocombustíveis, demonstrando que é possível ampliar a oferta energética sem pressionar novas áreas agrícolas. A adoção de técnicas "poupa-terra" e o aproveitamento de pastagens degradadas revelam caminhos viáveis para conciliar expansão produtiva com conservação ambiental, reforçando o papel estratégico dos biocombustíveis na transição para uma matriz energética mais limpa. Além de contribuir para a descarbonização, o modelo brasileiro de bioenergia promove a utilização eficiente de coprodutos na alimentação animal e estimula a geração de empregos em toda a cadeia produtiva. Essa integração entre produção de alimentos e energia renovável, com destaque para a agricultura familiar e políticas públicas como o Selo Biocombustível Social, evidencia a importância de estratégias articuladas que aliem desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade. (EPE – 13.11.2025)

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Agricultura Familiar se consolida como pilar da Transição Energética Brasileira

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) destaca, em nova publicação, o papel estratégico da agricultura familiar na transição energética nacional, por meio do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). Desde sua criação em 2004, o programa tem promovido a inclusão produtiva de pequenos agricultores na cadeia do biodiesel, gerando emprego, renda e contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Dados recentes apontam crescimento na renda bruta anual das famílias envolvidas e no número de cooperativas participantes. O estudo também analisa o impacto do Selo Biocombustível Social (SBS), que certifica a participação da agricultura familiar na produção de biodiesel, e traz um panorama das regiões e matérias-primas envolvidas. As regulamentações mais recentes buscam incentivar a diversificação de culturas e ampliar a atuação nas regiões Norte, Nordeste e Semiárido, promovendo maior equidade territorial nas políticas energéticas. Acesse o estudo aqui. (EPE – 12.11.2025)

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BNDES e Bradesco lançam certificadora de carbono

O BNDES, o Bradesco e o Fundo Ecogreen anunciaram o lançamento da Ecora, certificadora 100% brasileira decréditos de carbono. A iniciativa, que conta com a consultoria técnica da Aecom, nasce com o objetivo de fortalecer a infraestrutura climática do país e impulsionar a economia de baixo carbono. De acordo com as empresas, a Ecora será a primeira certificadora a atuar em todos os biomas brasileiros, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica, com expertise local, abordagem integrada e certificação totalmente digital. A proposta é consolidar o Brasil como protagonista global na agenda climática e na economia verde. O projeto é considerado estratégico para o desenvolvimento do mercado nacional de carbono, ao reduzir a dependência de organismos internacionais e estabelecer padrões de governança e metodologias adaptadas às realidades regionais. Com tecnologia avançada e rigor técnico, a certificadora promete garantir segurança, transparência e credibilidade aos créditos emitidos. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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ABNT recebe certificado de acreditação para projetos de carbono

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recebeu, em Belém (PA), o certificado de acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), tornando-se autorizada a validar projetos de gases de efeito estufa (GEE). O reconhecimento, concedido pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre), abrange o escopo de florestação e reflorestamento. O credenciamento insere a ABNT Certificadora na infraestrutura nacional de certificação climática, etapa essencial para garantir credibilidade e transparência aos projetos que buscam gerarcréditos de carbono. A acreditação segue os padrões das normas internacionais ISO 17029 e ISO 14065, adotadas no Brasil pela própria ABNT. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Transpetro: Conquista do Selo Diamante do Pacto pela Sustentabilidade do MPOR

A Transpetro recebeu o Selo Diamante do Pacto pela Sustentabilidade, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR), durante a COP30. A conquista reconhece o desempenho em práticas ambientais, sociais e de governança. O resultado decorre da comprovação de metas e iniciativas em áreas como diversidade, integridade, gestão de resíduos e economia circular, dentro de um processo que envolveu 63 empresas dos setores portuário, aeroportuário e hidroviário. O selo garante benefícios como prioridade no acesso a financiamentos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), critérios de desempate em concessões e maior celeridade em processos administrativos. Segundo o presidente Sérgio Bacci, a distinção reforça o compromisso da companhia com inovação, eficiência e impacto socioambiental positivo. Durante a COP30, a Transpetro também apresenta a exposição “O Caminho da Energia”, que mostra a evolução de suas operações rumo à sustentabilidade, além de exibir fotos vencedoras do Concurso Limpa Brasil e promover debates e sessões do Cine Transpetro. (Petronotícias - 12.11.2025)


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Neoenergia tem metas de descarbonização validadas pelo SBTi

A Neoenergia recebeu a validação do Science Based Targets Initiative (SBTi) para suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, que incluem o compromisso de atingir emissões líquidas zero em toda a cadeia até 2039, tomando 2021 como ano-base. A certificação é considerada estratégica porque reforça o cumprimento dos KPIs vinculados ao financiamento de R$ 550 milhões concedido pela IFC em 2022 à Neoenergia Coelba. O anúncio ocorre durante a participação da empresa na COP30, em Belém. Segundo o presidente Eduardo Capelastegui, a companhia segue empenhada em antecipar soluções que integrem inovação, sustentabilidade e geração de valor. O SBTi reúne entidades como CDP, Pacto Global da ONU, WRI, WWF e We Mean Business Coalition. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Sabesp aposta em baterias e diversificação energética para cortar custos e fortalecer operação

A Sabesp anunciou vive um processo de transformação ao tratar energia como ativo estratégico, conforme declaração da diretora de gestão de energia, Gisele Cunha de Abreu. Agora como empresa privada, a companhia enfrenta o desafio de universalizar os serviços de saneamento até 2029, o que exige R$ 70 bilhões em cinco anos, com a energia figurando como um dos maiores custos operacionais. Nesse contexto, a Sabesp prepara testes com sistemas de armazenamento por baterias (BESS) para aumentar segurança energética e eficiência das usinas solares já instaladas, além de avaliar potencial de serviços auxiliares à rede. A empresa avalia que a tecnologia pode fortalecer a operação dos mais de 9 mil pontos de consumo e reduzir riscos associados a falhas no suprimento paulista. A iniciativa integra uma estratégia energética diversificada, que inclui geração distribuída fotovoltaica, autoprodução renovável e forte presença no mercado livre, onde a Sabesp entre os sete maiores compradores, com carga acima de 330 MW médios. Segundo Abreu, a diversificação melhora eficiência, reduz custos e ajuda a manter tarifas mais atrativas. A diretora também relacionou a estratégia energética aos compromissos ambientais: em um estado de baixa disponibilidade hídrica, a empresa mira reduzir 43% das emissões de Escopo 2, reforçando o vínculo entre gestão energética, sustentabilidade e resiliência hídrica. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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AIE: Era da eletricidade chegou e dispara demanda global

A edição mais recente do World Energy Outlook da Agência Internacional de Energia (AIE) destaca a necessidade de os governos buscarem maior diversificação de fontes de abastecimento e maior cooperação entre si para ajudar a navegar pelas incertezas do futuro. Países no mundo inteiro enfrentam ameaças urgentes à segurança energética e riscos crescentes a longo prazo em uma gama sem precedentes de combustíveis e tecnologias. Isso coloca a energia no centro das tensões geopolíticas e a eleva a uma questão fundamental de segurança econômica e nacional. Outra constatação do relatório é que a era da eletricidade chegou. Segundo a agência, em todos os cenários, a demanda por eletricidade cresce mais rápido do que o consumo total de energia. Isso não se limita mais a economias emergentes. O crescimento vertiginoso da demanda proveniente de data centers e inteligência artificial contribuirão para o aumento do consumo de eletricidade em economias avançadas. Em setembro, o Brasil fez o pedido para ser membro da AIE. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Crise Climática

COP30 começa com desafio de superar descrença sobre avanço

A cidade de Belém, no Pará, sediará a 30ª edição da Conferência do Clima da ONU (COP-30) a partir de 10 de novembro. A conferência enfrenta desafios de credibilidade devido ao descrédito nas negociações climáticas. Com 198 partes no regime climático da ONU, as decisões da COP dependem do consenso dos participantes, mas a falta de implementação e ambição nos acordos é criticada. A presidência da COP30 busca focar na implementação das metas climáticas. Os quatro temas centrais incluem a transição justa para um modelo de baixo carbono, com divergências entre países ricos e pobres. A transição para o fim dos combustíveis fósseis, acordada na COP28, requer um cronograma. Com o Acordo de Paris completando dez anos, a revisão das metas de emissão é crucial, mas apenas 67 países submeteram novas metas até agora. A adaptação climática é prioritária para o Brasil, com expectativas de estabelecer indicadores para a Meta Geral de Adaptação. Aumentar o financiamento para a adaptação climática é um objetivo importante. As negociações na COP30 envolvem desafios como definir os ricos, liderar a descarbonização e distribuir financiamentos para a transição climática. Apesar das projeções indicarem que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C não será alcançada, cada esforço para reduzir as emissões é crucial para prevenir maiores catástrofes. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Web Summit 2025 debate financiamento climático e tecnologias para reduzir emissões

O Web Summit 2025 reuniu mais de 71,3 mil participantes em Lisboa e, mesmo distante da COP30, colocou a crise climática no centro das discussões. A professora Gbemi Oluyele, do Imperial College London, alertou que o financiamento climático segue desbalanceado, com muito capital voltado à mitigação, que oferece retorno financeiro, e pouco para adaptação, apesar de seu impacto direto sobre cadeias produtivas. Ela defende que empresas deixem de tratar investimentos contra desastres como utilidade pública e os encarem como essenciais à continuidade dos negócios. Na área tecnológica, a startup americana Twelve apresentou avanços na chamada “fotossíntese industrial”, transformando CO₂ em combustíveis e materiais, com apoio de grandes investidores como United Airlines, Coca-Cola e Microsoft. A empresa investe US$ 400 milhões em uma planta piloto de combustível sustentável de aviação, enquanto o Brasil também busca ampliar sua produção de SAF. (Valor Econômico - 14.11.2025)

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Copel: Reconstrução gratuita das ligações de energia devastadas por tornado no Paraná

A Copel comunicou que irá reconstruir gratuitamente as ligações de energia dos imóveis destruídos pelo tornado de categoria F3 que atingiu Rio Bonito do Iguaçu em 7 de novembro. A distribuidora também suspendeu temporariamente a emissão e a cobrança das faturas dos consumidores do município. Equipes técnicas da companhia já vistoriaram 742 imóveis liberados pela Defesa Civil, e em 249 deles será necessário refazer as estruturas de ligação. A reconstrução será feita com recursos, materiais e mão de obra da própria Copel, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE). A medida foi oficialmente comunicada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 10 e integra o pacote de ações emergenciais diante do estado de calamidade pública decretado pelo governo paranaense. Segundo o Simepar, o tornado registrou ventos entre 300 e 330 km/h e causou ampla devastação na zona urbana do município. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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COP30: BNDES assina acordos de R$ 8,8 bilhões para Fundo Clima

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou dois acordos durante o terceiro dia da COP 30. Somados, totalizam R$ 8,8 bilhões em recursos destinados ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima). O banco de fomento brasileiro assinou os documentos com instituições multilaterais internacionais. O primeiro foi o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) O segundo com três órgãos europeus, o KfW, da Alemanha, Grupo AFD, da França, e Cassa Depositi e Prestiti (CDP), da Itália. Em nota, o BNDES afirmou que esses acordos representam um marco na cooperação internacional para o enfrentamento da crise climática. Envolvem instituições financeiras do Brasil, Estados Unidos, Europa e organismos multilaterais. Além disso, aponta que o montante captado fortalecerá a capacidade do país de financiar projetos voltados ao desenvolvimento sustentável e à transição ecológica. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Empresas

Cosan: Captação de R$ 1,43 bi com a segunda oferta de ações

A Cosan informou que captou R$ 1,43 bilhão em sua segunda oferta pública de ações ordinárias. O preço foi fixado em R$ 5 por ação, sendo R$ 1 destinado ao capital social e R$ 4 à reserva de capital. Com a operação, o capital social da companhia passou a R$ 10,2 bilhões, distribuído em quase 4 bilhões de ações. As novas ações começam a ser negociadas na B3 em 13 de novembro, com liquidação física e financeira prevista para o dia seguinte (14). Segundo a empresa, a captação reforça a estratégia de fortalecimento da estrutura de capital e amplia a capacidade de investimentos. A oferta ocorre em um momento de forte movimentação da Cosan no mercado de capitais. Na semana anterior, a companhia já havia captado R$ 9 bilhões com a emissão de 1,81 bilhão de ações. O grupo atua nos setores de energia, logística e agronegócio, por meio de empresas como Raízen, Compass, Rumo e Moove. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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CPFL Energia amplia lucro com forte desempenho na distribuição

A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,37 bilhão no terceiro trimestre de 2025, alta de 3,3% sobre 2024, impulsionada sobretudo pelo avanço de 51,8% no lucro do segmento de distribuição. A receita líquida alcançou R$ 11,3 bilhões, crescimento de 4,4%, enquanto o Ebitda ficou estável em R$ 3,1 bilhões. A empresa destacou leve retração do consumo em baixa tensão e no mercado residencial, influenciada por temperaturas mais amenas e pela geração distribuída, embora o consumo per capita siga resiliente. As perdas de energia permanecem acima das metas, e os cortes de geração impostos pelo ONS afetaram 37% da produção, derrubando o lucro da área de geração em 12,9%. A MP 1.304 deve trazer alívio ao prever ressarcimentos às empresas afetadas. A CPFL reforçou sua estrutura de capital com captações de R$ 4 bilhões, manteve alavancagem em 2,19 vezes e elevou investimentos para R$ 1,7 bilhão, destinando mais de 80% à rede de distribuição. A companhia voltou a crescer em transmissão após vencer lote no leilão da Aneel. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Light registra forte queda no lucro impactada por clima ameno e despesas extraordinárias

A Light teve lucro líquido de R$ 33 milhões no terceiro trimestre, queda de 79,3% em relação aos R$ 158 milhões de um ano antes, influenciada por temperaturas mais amenas na área de concessão, despesas financeiras ligadas ao contrato de energia com a Supervia e pelo reconhecimento de parcelamento de contas do setor público. Sem efeitos não recorrentes, o lucro teria alcançado R$ 134 milhões. A receita líquida recuou 2,3%, para R$ 3,63 bilhões, também afetada pelo menor consumo decorrente do clima. O Ebitda ajustado caiu 15%, para R$ 508 milhões, pressionado por custos maiores com pessoal, materiais e serviços, além do impacto das temperaturas reduzidas sobre a demanda. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Equatorial: Lucro líquido cai 38% e fica em R$ 610 mi no 3º tri 2025

O Grupo Equatorial divulgou seus resultados do 3º trimestre de 2025. A empresa registrou lucro líquido de R$ 610 milhões no período queda de 38% na comparação anual, enquanto o lucro líquido ajustado foi de R$ 830 milhões, acima dos R$ 791 milhões do ano anterior. O Ebitda ajustado alcançou R$ 3,4 bilhões, alta de 18,6%, impulsionado pelo crescimento de R$ 200 milhões no segmento de distribuição e pela contribuição da equivalência patrimonial da Sabesp, que somou R$ 315 milhões. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,5 bilhão, piora associada ao aumento da dívida bruta e ao avanço do CDI. A dívida bruta consolidada atingiu R$ 62,7 bilhões, enquanto o PMSO ajustado subiu levemente para R$ 1,14 bilhão. Os investimentos consolidados somaram R$ 3 bilhões, 25% acima do mesmo trimestre de 2024, refletindo maior aporte em distribuição, especialmente em ativos elétricos destinados à expansão, qualidade e redução de perdas, com ativos não elétricos representando 5,2% do CAPEX, ante 8,3% no ano anterior. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Copel: Lucro recua 68,5% e fica em R$ 383,1 mi no 3º tri 2025

A Copel compartilhou as demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou lucro líquido de R$ 383,1 milhões no período, queda de 68,5% frente aos R$ 1,21 bilhão do mesmo trimestre de 2024. A receita operacional líquida avançou 18,7%, para R$ 6,81 bilhões, enquanto o Ebitda, de R$ 1,35 bilhão, recuou 11%. Ainda, o lucro recorrente foi de R$ 374,8 milhões, e o mercado fio da Copel-D cresceu 1,7% no trimestre. Além disso, os investimentos totalizaram R$ 981,4 milhões no período. Já no acumulado até setembro, o lucro líquido somou R$ 1,61 bilhão, queda de 27,1% na comparação anual. A receita líquida atingiu R$ 18,9 bilhões (+13,8%) e o Ebitda foi de R$ 4,67 bilhões, alta de 10,6%. O lucro recorrente no período ficou em R$ 1,4 bilhão. E os aportes alcançaram R$ 2,63 bilhões, superando os R$ 1,82 bilhão investidos nos primeiros nove meses de 2024. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Auren tem queda no Ebitda, mas dobra lucro e dribla impacto do curtailment no 3º tri 2025

A Auren compartilhou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou Ebitda ajustado de R$ 772 milhões no período, queda de 10,4% na comparação anual, impactada sobretudo pelo curtailment (efeito de R$ 196 milhões) e pelo GSF, parcialmente compensados pelo ramp-up dos ativos que entraram em operação em 2024 e pelas sinergias da integração com a AES Brasil. Nos primeiros nove meses de 2025, o Ebitda ajustado somou R$ 3 bilhões (+22,3%). A receita líquida alcançou R$ 3,5 bilhões no trimestre (+12,8%) e R$ 9,4 bilhões no acumulado do ano (+22,5%). O lucro líquido foi de R$ 403 milhões, mais que o dobro do 3T24, e somou R$ 912 milhões nos nove meses, ante R$ 330 milhões em 2024. Ainda, os custos e despesas operacionais e despesas gerais e administrativas (PMSO) recuaram 16% (R$ 58,1 milhões). As despesas ligadas a novos projetos incluíram Sol de Jaíba e a consolidação da Esfera e Way2, enquanto itens não recorrentes envolveram R$ 17,8 milhões da integração da AES Brasil. A disponibilidade dos parques eólicos incorporados chegou a 93,3%, próxima da meta de 95% para 2025. Não obstante, o setor enfrentou forte curtailment — 20,7% para eólicas e 33,1% para solares — combinado ao GSF de 65%, reduzindo a geração total em 1,3%. Ainda assim, o portfólio diversificado da Auren permitiu capturar R$ 66 milhões em ganhos de modulação. Por fim, a dívida bruta fechou o trimestre em R$ 24,8 bilhões, com alavancagem estável em 4,9x Dívida Líquida/Ebitda dos últimos 12 meses. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Equatorial Pará terá que cobrar R$ 191 mi da Brasil Biofuels por falhas e contratos extintos

A diretoria da Aneel determinou à Equatorial Pará a cobrança, em até 30 dias, de R$ 191 milhões em penalidades à Brasil Biofuels. A geradora foi multada por descumprir parte do contrato de comercialização firmado com a distribuidora em 2021, após leilão para atendimento aos sistemas isolados no estado. A primeira penalidade, de R$ 110,8 milhões, foi aplicada por indisponibilidade de seis das dez termelétricas da BBF contratadas no certame. Além disso, a BBF também terá que pagar R$ 80,2 milhões pela extinção dos contratos de compra de energia dessas usinas. Por fim, em relação aos recursos das multas, estas serão usadas em favor da modicidade tarifária, ou seja, o valor vai se tornar um saldo financeiro a ser usado na redução das tarifas. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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Electra: Nomeação de novo CEO da Illian Energias Renováveis

A Illian Energias Renováveis, empresa do Grupo Electra dedicada a projetos de geração renovável centralizada, anunciou a nomeação de Andre Fonseca como novo CEO. Com 20 anos de experiência no setor elétrico, Fonseca traz forte atuação em estruturação e desenvolvimento de projetos, tendo participado diretamente de iniciativas que somam mais de 40 GW em fontes renováveis. O executivo já passou por empresas como Andrade Gutierrez, SulAmérica ING e BF Capital, além de ter sido sócio-diretor da Thymos Energia. Ele é formado em Administração pela PUC-Rio, possui mestrado em Negócios e Gestão Empresarial pela FGV e certificação em Governança Corporativa pelo IBGC. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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Petrobras: FUP critica pagamento de R$ 12 bi em dividendos em meio a negociações trabalhistas

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados criticaram a Petrobras por pagar altos dividendos aos acionistas enquanto enfrentam resistência da empresa em reajustar salários e resolver questões do fundo de previdência Petros durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destacou a disparidade entre os dividendos distribuídos, especialmente para estrangeiros, e os cortes de gastos com os trabalhadores. A categoria rejeitou a contraproposta da estatal em assembleias anteriores. No terceiro trimestre, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 32,7 bilhões, com alta de 23% em relação ao trimestre anterior, e aprovou R$ 12,16 bilhões em dividendos. No acumulado do ano, os dividendos chegam a R$ 32,6 bilhões, representando 34,5% do lucro líquido. Bacelar frisou a importância de um acordo coletivo digno diante da política de distribuição de dividendos da empresa. (Broadcast Energia – 12.11.2025)

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Itaipu defende investimento de R$ 1,3 bi na COP30

A Itaipu Binacional investiu R$ 1,3 bilhão na COP30 e em obras estruturais em Belém, valor que gerou debate entre especialistas, mas foi defendido pelo diretor-geral brasileiro Ênio Verri, que afirma que, por ser regida por tratado internacional e decisões do STF, a empresa não precisa de aval do Congresso para esse tipo de gasto. As ações incluem pavimentação urbana, drenagem, revitalização de áreas históricas e a entrega de um barco movido a hidrogênio. Críticos, porém, questionam a legalidade e a pertinência dos investimentos socioambientais, que já somam US$ 1,51 bilhão anuais e recaem majoritariamente sobre consumidores brasileiros. Verri argumenta que a tarifa da usina permanece baixa e que a sustentabilidade é essencial para garantir a longevidade da hidrelétrica, cuja operação depende da preservação ambiental do entorno. (Valor Econômico - 14.11.2025)

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Cemig registra forte queda no lucro influenciada por base de comparação excepcional

A Cemig reportou lucro líquido de R$ 796,2 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda anual de 75,7%, reflexo de uma base de comparação inflada pelos ganhos extraordinários do ano anterior, quando a empresa registrou R$ 3,15 bilhões em outras receitas, resultantes da venda de participação na Aliança Geração e da revisão tarifária da Cemig GT. A receita líquida avançou 4,6%, para R$ 10,6 bilhões, enquanto o Ebitda caiu 69,7%, para R$ 1,5 bilhão; ajustado, recuou 16,3% devido à redução do mercado cativo, menor energia transportada, margens pressionadas na comercialização e custos maiores relacionados ao risco hidrológico. As despesas financeiras aumentaram para R$ 276 milhões, impulsionadas por emissões de debêntures que elevaram o endividamento. Já os tributos caíram para R$ 49,8 milhões, após impacto atípico no ano anterior. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

SE/CO tem queda de 0,1 p.p e opera com 43,9% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 43,9% na última terça-feira, 11 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 89.841 MW mês e a ENA é de 27.246 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. Furnas admite 32,81% e a usina de Nova Ponte marca 39,16% ARegião Sul teve crescimento de 0,2 p.p e está operando com 94,5% da capacidade. A energia armazenada marca 19.338 MW mês e ENA é de 11.797 MW med, equivalente a 106% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99% e 96,19% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Região Nordeste conta com 47% da capacidade

A região Nordeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual e estão operando com 47% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 12 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 24.286 MW mês e ENA de 1.233 MW med, equivalente a 22% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 41,88%. A regiãoNorte diminuiu 0,3 p.p e os reservatórios trabalham com ,3% da capacidade. A energia retida é de 10.445 MW mês e ENA de 1.678 MW med, valor que corresponde a 35% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 52,06%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,1 p.p e está em 43,8%. A energia armazenada mostra 89.545 MW mês e a ENA é de 26.101 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. Furnas admite 32,6% e a usina de Itumbiara marca 42,93%. Os reservatórios da Região Sul tiveram níveis estáveis e operam com 94,5%. A energia armazenada é de 19.327 MW mês e a energia natural afluente marca 10.523 MW med, correspondendo a 105% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,21% e 96,19% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)

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ONS: Previsão de chuva sobre usinas do Sudeste/CO aumenta e puxa em armazenamento no mês

Segundo o boletim divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as previsões de afluência nos reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade nacional, melhoraram significativamente. Antes estimada em 71% da Média de Longo Termo (MLT), a Energia Natural Afluente (ENA) agora saltou para 82% da MLT, totalizando 25.644 megawatts médios (MWmed). Isso também refletiu na previsão de armazenamento, que subiu de 43,1% para 44,4%. No Sul, a projeção de ENA caiu para 82% da MLT, com armazenamento estimado em 84,7% ao fim do mês. Já no Nordeste, a afluência foi reduzida para 36% da MLT, com armazenamento previsto em 46,4%. No Norte, as previsões de chuvas sobre os reservatórios melhoraram, com a ENA subindo para 80% da MLT, porém o armazenamento encerrará o mês em 57,3%, abaixo dos atuais 71,3%. Essas informações são relevantes para o setor elétrico, pois impactam diretamente na geração de energia e na segurança do abastecimento no país. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Tabocas: Entrega do maior trecho da LT Manaus-Boa Vista após longo licenciamento

A Tabocas concluiu o maior trecho da linha de transmissão Manaus–Boa Vista (500 kV), obra decisiva para integrar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), após mais de 50 anos de isolamento e mais de uma década aguardando licenciamento. Com 551 km dos 724 km totais, o projeto eliminará R$ 600 milhões anuais em custos e cerca de 1,5 milhão de toneladas de CO₂, substituindo a geração fóssil local. Segundo a Tabocas, o maior desafio foi a travessia de 126 km pela Terra Indígena Waimiri Atroari, onde a empresa atuou sob fiscalização rigorosa da comunidade, cumprindo protocolos específicos, limitando equipes, horários e exigindo vacinação de todos os trabalhadores. Para minimizar o impacto ambiental, técnicas como lançamento de cabos por drones foram adotadas. A companhia afirma ter se reinventado para executar a obra com desmate mínimo. A relevância histórica do empreendimento motivou a produção do documentário “LT Manaus/Boa Vista: A Última Fronteira do Desenvolvimento Energético”, lançado durante a COP30. (Agência CanalEnergia - 13.11.2025)


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Furto de energia causa perda de R$ 1,3 bi na Light

O furto de energia elétrica, conhecido como “gato”, continua representando um dos maiores desafios operacionais e financeiros da Light. Apenas em 2024, a distribuidora registrou perdas estimadas em R$ 1,3 bilhão em decorrência de ligações clandestinas em sua área de concessão. Segundo Bruno Rodrigues, superintendente de Serviços Técnicos da distribuidora, o montante seria para abastecer todo o estado do Espírito Santo durante um ano. O valor também reflete o impacto direto na arrecadação pública. “Desse total, aproximadamente R$ 500 milhões deixaram de ser recolhidos em impostos, o que representa menos recursos para segurança, educação e saneamento. É uma perda que recai sobre toda a sociedade”, afirma o executivo. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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MME autoriza Copel, Itaú e J&F a importar e exportar energia com Argentina e Uruguai

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou três empresas, Copel Comercialização S.A., Itaú Unibanco Comercializadora de Energia Ltda. e J&F S.A., a realizar operações de importação e exportação de energia elétrica interruptível com a Argentina e o Uruguai. APortaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12 de novembro. De acordo com o ato, as empresas devem seguir as diretrizes estabelecidas nas Portarias Normativas nº 49, 60 e 86 do MME, que tratam das regras de importação e exportação de energia. As transações devem respeitar as condições definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Mobilidade Elétrica

BMW prepara Araquari para produzir nova geração Neue Klasse com tecnologias avançadas

A BMW já tem estrutura pronta para produzir no Brasil os modelos da nova família Neue Klasse, que incluirá até 40 veículos com baterias mais duráveis, motores elétricos mais eficientes, comandos projetados no para-brisa por realidade aumentada e design renovado. O time de engenharia brasileiro participa do projeto desde o início em parceria com a matriz alemã, e a fábrica de Araquari (SC) deverá fabricar veículos a combustão, híbridos e elétricos da linha, dependendo de um novo ciclo de investimentos que será anunciado além dos US$ 1,1 bilhão já previstos. O iX3 surge como forte candidato à nacionalização, assim como a futura geração do Série 3. A planta, hoje com capacidade para 32 mil unidades anuais, também testa o novo sistema iDrive e o Panoramic Vision, que projeta informações em toda a extensão do para-brisa. Paralelamente, o motor 2.0 turbo flex receberá atualizações e deve ser adaptado a sistemas híbridos leves de 48 volts. (Valor Econômico - 14.11.2025)

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Inovação e Tecnologia

Elea atrai novos parceiros para polo de data centers no Rio de Janeiro

A Elea Data Centers assinou um memorando de entendimento com a Prefeitura do Rio de Janeiro e várias empresas para colaborar no desenvolvimento do 'Rio AI City'. O projeto visa estabelecer um polo de data centers no Parque Olímpico, visando suprir a demanda crescente por processamento de dados e suporte à inteligência artificial. O Rio AI City terá capacidade inicial de 1,5 GW de energia renovável, que será ampliada para 3,2 GW até 2032. O acordo envolve a Companhia Carioca de Parcerias e Investimento, Axia Energia (antiga Eletrobras), Light, Tapestry (divisão do X) e Moonshot Factory (do Google). As empresas se comprometeram a investir recursos humanos, financeiros e tecnológicos no projeto, com a Tapestry focando em inteligência artificial, e Axia e Light na energia elétrica. O Rio AI City será alimentado por energia renovável, e o primeiro data center já está operacional, com a construção do segundo centro em andamento, previsto para operar em 2026. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Brasol: Solução de IA e satélites para detectar e prevenir incêndios em usinas de geração distribuída

O avanço da geração distribuída no Brasil ampliou os riscos associados a incêndios, especialmente em regiões sujeitas a estiagens prolongadas, onde queimadas podem comprometer a infraestrutura elétrica. Para enfrentar esse desafio, a Brasol desenvolveu um sistema preventivo baseado em inteligência artificial integrado ao Programa de Queimadas do INPE, que cruza dados de 11 satélites, monitora focos ativos e aciona protocolos automatizados de verificação e resposta em tempo real. A ferramenta funciona como uma camada adicional de proteção, avaliando a proximidade e a trajetória de incêndios em relação às usinas monitoradas e acionando alertas e inspeções visuais quando necessário. A tecnologia já cobre cerca de 130 ativos e, segundo a empresa, evitou mais de R$ 15 milhões em danos em 2025, ao antecipar riscos e reduzir o tempo de resposta operacional. O sistema combina georreferenciamento, análise de padrões e integração com câmeras e equipes locais, oferecendo comunicação padronizada e rastreabilidade completa dos eventos. Essa abordagem fortalece a segurança e a continuidade da geração distribuída, respondendo à crescente demanda do setor por ferramentas avançadas de gestão de riscos. (Cenário Energia - 13.11.2025)

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Leilões

DOU: MME abre consulta pública sobre portaria para leilão de baterias

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu uma consulta pública sobre a proposta de Portaria Normativa para o Leilão para Contratação de Reserva de Capacidade na forma de potência, por meio de novos sistemas de armazenamento de energia em baterias, denominado LRCAP de 2026 - Armazenamento. A iniciativa visa estabelecer diretrizes e a sistemática para a realização desse leilão, com o intuito de garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, atendendo às necessidades de potência do Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da contratação de sistemas de armazenamento de energia em baterias eletroquímicas. Segundo a minuta da portaria publicada no Diário Oficial da União, o leilão está previsto para ocorrer em abril de 2026. O texto destaca a importância da contratação desses sistemas de armazenamento para assegurar a estabilidade e segurança no fornecimento de energia. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a portaria seria publicada, e o certame está programado para acontecer no próximo ano, após o leilão de reserva de capacidade que contratará usinas térmicas e hidrelétricas. Os interessados podem ter acesso aos documentos e informações sobre a consulta pública no site do MME, no Portal de Consultas Públicas e no Portal Eletrônico Participa + Brasil, durante um período de 20 dias. Essa iniciativa reflete a busca por soluções inovadoras para o setor energético, visando atender às demandas crescentes de energia de forma eficiente e sustentável. A adoção de novos sistemas de armazenamento de energia em baterias representa um avanço tecnológico importante no contexto da matriz energética nacional, contribuindo para a diversificação e modernização do setor. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Energias Renováveis

MME/Silveira: Com descarbonização de Fernando de Noronha reduzimos CCC em R$ 360 mi

A Usina Solar Noronha Verde, projeto planejado para ser instalado em Fernando de Noronha, teve suas obras lançadas hoje e promete reduzir em R$ 360 milhões a Conta de Consumo de Combustível (CCC), que subsidia os custos de geração de Sistemas Isolados. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou que a CCC é custeada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que financia políticas públicas do setor elétrico brasileiro. De janeiro a novembro, o custo global da CCC no país foi de R$ 8,26 bilhões, sendo o terceiro maior componente da CDE. Os subsídios já arcados pela CDE totalizam R$ 40,6 bilhões, destacando-se os subsídios à geração distribuída e a fontes incentivadas. A Usina Solar Noronha Verde surge como uma importante iniciativa para a sustentabilidade e eficiência energética, contribuindo para a redução de custos e para o avanço das energias renováveis no Brasil. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Neoenergia tentará acelerar projeto de geração limpa em Fernando de Noronha

A empresa Neoenergia foi instada a acelerar a construção da Usina Solar Noronha Verde em Fernando de Noronha, um projeto de R$ 350 milhões para descarbonizar a geração de energia elétrica no arquipélago, que atualmente depende em 95% da geração a diesel. O projeto consiste em uma usina solar de 22,8 MW associada a baterias, a ser implantado em duas etapas. A primeira fase, correspondente a 16% do projeto, estava prevista para maio de 2026, e a segunda, com os 84% restantes, para setembro de 2027. O presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, mencionou que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, solicitou a antecipação dos prazos, visando a operação completa da usina no primeiro semestre de 2027. Com a usina em funcionamento, a ilha estará praticamente descarbonizada em termos de geração elétrica, utilizando a geração a diesel apenas como backup. Isso permitirá o lançamento de novos projetos na ilha e a expansão de metas de veículos elétricos. Raquel Lyra indicou planos de eletrificação do transporte na ilha, apoiados pela Neoenergia, que já instalou usinas solares e carregadores elétricos. A capacidade de geração da usina dobrará, permitindo iniciativas de eletrificação. Capelastegui mencionou a expectativa de renovação dos contratos de concessão das distribuidoras da empresa em outros estados, destacando a prorrogação da concessão em Pernambuco em setembro. A empresa está trabalhando para cumprir os critérios exigidos para a renovação, sem cravar um prazo específico. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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Neoenergia vende participação em três eólicas do Complexo Oitis para a Ambev

A Neoenergia concluiu a alienação das participações acionárias de três eólicas para a Ambev. De acordo com comunicado, a operação envolve 5,73% do capital social em cada parque das sociedades de propósito específico (SPEs) Oitis 3, 5 e 7. Os parques, de titularidade direta da subsidiária de renováveis da companhia e localizados no Piauí, possuem 566,5 MW de capacidade total. Dos quais 55 MW médios serão destinados a Ambev até 2033. Além disso, a operação cumpriu todas as condições precedentes no Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica firmado com as SPE. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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EDF: Início da operação comercial do Parque Eólico Serra das Almas (BA)

O Parque Eólico Serra das Almas, da EDF Power Solutions, iniciou operação comercial na Bahia. Com 58 turbinas e capacidade instalada de 261 MW, o complexo poderá abastecer mais de 600 mil residências, com foco em contratos de autoprodução que garantem energia de baixo carbono, custo previsível e maior competitividade aos consumidores. Durante sua construção, o empreendimento promoveu ações sociais e de capacitação profissional nas comunidades locais, destacando o Projeto Transformação, que beneficiou mais de 160 jovens e adultos com cursos voltados à inserção no mercado de trabalho. Segundo a EDF, a operacionalização de Serra das Almas representa um marco estratégico para a empresa, consolidando sua expertise em soluções de geração limpa e reforçando o compromisso de apoiar clientes na transição energética com fornecimento confiável e sustentável. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Ford desenvolve motor flex para Ranger híbrida com tecnologia brasileira

A Ford anunciou o desenvolvimento de um motor flex para a versão híbrida da picape Ranger, permitindo o uso de etanol e marcando a primeira híbrida plug-in do mercado capaz de utilizar esse combustível. Embora a Ranger seja produzida na Argentina, a tecnologia foi criada pela equipe de engenharia da montadora no Brasil, que atua em Camaçari (BA) e Tatuí (SP), onde a Ford acaba de ampliar e modernizar suas instalações de testes. Segundo Martin Galdeano, presidente da Ford na América do Sul, os 1,5 mil profissionais da equipe local desenvolvem três das oito famílias de motores globais da empresa. A Ranger híbrida plug-in poderá rodar mais tempo no modo elétrico graças ao sistema de recarga por tomada, ampliando eficiência e autonomia. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Energisa: Anúncio de novo investimento na cadeia do biometano

O diretor presidente da Energisa, Ricardo Botelho, anunciou o segundo investimento da companhia em biometano, ressaltando o interesse em expandir essa atividade. A estratégia da empresa busca criar clusters regionais para trabalhar a energia entre as plantas, sendo a segunda planta adquirida localizada em Carambeí, próximo à Ponta Grossa (PR). Segundo o executivo, a região é estratégica devido à presença de agroindústrias, produtores agrícolas e grandes consumidores de gás natural interessados na descarbonização de suas operações. Botelho destacou que a integração entre as frentes de gás natural e biometano não é o principal motivador da expansão do negócio no momento, mas a empresa avaliará projetos em áreas onde já possui distribuição. A prioridade é encontrar locais para replicar o modelo da empresa, com disponibilidade de recursos e mercado absorvedor para fertilizantes e gás natural renovável. (Broadcast Energia – 12.11.2025)


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Gás e Termelétricas

Conpeg pede para ingressar como parte interessada em ADI que trata de gasodutos

O Colégio Nacional de Procuradores Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg) solicitou ingresso como amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.862/DF, que questiona a constitucionalidade do artigo 7º da Lei 14.134/2021. Este artigo define como gasoduto de transporte aquele destinado ao gás natural e que ultrapasse os limites técnicos estabelecidos pela ANP. Procuradores de 20 Estados, incluindo São Paulo, estão envolvidos na petição endereçada ao presidente do STF, ministro Edson Facchin. Eles alegam que a questão é relevante, pois diz respeito à competência da União para regular a movimentação de gás natural, podendo interferir nos serviços de gás canalizado, de responsabilidade dos Estados e do DF. A Abegás apoia a entrada dos procuradores como parte interessada, destacando o interesse dos Estados em defender o que está previsto na Constituição. A discussão sobre a definição dos gasodutos de transporte e a competência regulatória envolvendo gás natural promete ser acalorada e impactar diretamente o setor de distribuição de gás canalizado no país. (BroadcastEnergia - 13.11.2025)

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AIE prevê salto de 30% na capacidade nuclear global até 2035, impulsionada por novos reatores

Após mais de duas décadas de estagnação, a capacidade global de geração nuclear deve crescer cerca de 30% até 2035, segundo a mais recente edição do World Energy Outlook (WEO) da Agência Internacional de Energia (AIE). De acordo com o cenário baseado nas políticas energéticas atuais, a capacidade mundial deve crescer de 420 GWe em 2024 para 728 GWe em 2050. “A produção nuclear global deve atingir um nível recorde em 2025”, afirma a IEA. “Os avanços tecnológicos — especialmente nos reatores modulares pequenos (SMRs) — estão melhorando as perspectivas para a energia nuclear. À medida que a demanda aumenta e cresce a necessidade por eletricidade firme, confiável e de baixas emissões, a fonte nuclear é vista cada vez mais como parte essencial de uma matriz elétrica segura, acessível e diversificada.” (Petronotícias - 12.11.2025)

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