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IFE
13/11/2025

IFE Diário 6.309

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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13/11/2025

IFE nº 6,309

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.309

Leilões

Aneel amplia escopo do leilão de transmissão de 2026 e envia edital ao TCU

A Aneel aprovou a minuta do edital do leilão de transmissão previsto para 27 de março de 2026, que agora segue para análise do TCU, ampliando o certame de cinco para dez lotes, com investimentos estimados em R$ 5,8 bilhões e previsão de 14,2 mil empregos diretos. O edital preliminar contempla 888 quilômetros de linhas de transmissão e 4.800 MVA em capacidade de transformação, com projetos distribuídos por 11 Estados, cujas obras deverão ser concluídas entre 42 e 60 meses após a assinatura dos contratos. Parte dos lotes foi incluída de forma provisória por envolver instalações com recomendação de caducidade devido a atrasos em concessões anteriores, e sua inclusão definitiva dependerá da extinção formal desses contratos pelo MME até fevereiro de 2026. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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São Bento vence leilão de iluminação pública com proposta de R$ 196 mil ao mês

A Prefeitura de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, em parceria com a Caixa Econômica Federal, realizou na B3 o leilão para concessão dos serviços de iluminação pública do município. A São Bento Lightning Solutions foi a vencedora ao apresentar contraprestação mensal de R$ 196 mil, representando um deságio significativo de 40,10%. A parceria pública-privado (PPP) prevê investimentos superiores a R$ 46 milhões ao longo dos 16 anos de duração do contrato, além de contemplar a modernização, eficientização, manutenção e operação completa do parque. Ademais, entre as principais melhorias estão a implementação de um sistema de monitoramento remoto em tempo real nas principais vias da cidade. Por fim o projeto promete gerar economia, maior eficiência na prestação dos serviços e mais segurança para os moradores. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025) 

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Aneel homologa Leilão A-5 com 63 usinas hidrelétricas e investimento de R$ 5,46 bi

A Aneel homologou o resultado parcial do Leilão A-5 de 2025, confirmando a habilitação de 63 das 65 usinas vencedoras do certame. O leilão de energia nova realizado em 22 de agosto contratou 384,5 MW médios de empreendimentos hidrelétricos com até 50 MW de capacidade instalada. Os contratos têm início de suprimento em 1º de janeiro de 2030. Entre as usinas contratadas estão oito Centrais Geradoras Hidrelétricas, 55 Pequenas Centrais Hidrelétricas e Hidrelétricas de menor porte. Os empreendimentos têm potência instalada total de 815,6 MW e investimento estimado em R$ 5,46 bilhões. (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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Regulação

Energisa avalia impactos da possível obrigatoriedade da Tarifa Branca

Em São Paulo, em 07/11, o diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia da Energisa, Fernando Maia, comentou sobre a possibilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adotar os estudos propostos na nota técnica referente à Tarifa Branca. Maia destacou que a Tarifa Branca, originalmente uma opção, não teve grande adesão, mas agora, se tornando obrigatória, poderia incentivar os consumidores a usar energia mais barata nos períodos de excedente, beneficiando o sistema como um todo. Durante uma teleconferência sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre, Maia também mencionou o foco atual da Energisa na modalidade "A4 verde", especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O executivo Guilherme Perdigão Nascimento ressaltou que a questão da Tarifa Branca é recente e que a empresa está avaliando como se adaptar a essa nova realidade. A discussão sobre a Tarifa Branca e suas implicações econômicas e operacionais para a Energisa evidencia a busca por soluções que equilibrem a oferta e demanda de energia, visando benefícios tanto para os consumidores quanto para o sistema elétrico como um todo. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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GESEL/UFRJ e Energy Exemplar realizam Seminário PLEXOS

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/UFRJ), em parceria com a Energy Exemplar, realizou, no dia 11 de novembro, no Instituto de Economia da UFRJ, o Seminário “PLEXOS®: ferramenta para construção de Cenários do SEB”, voltado à apresentação e aplicação do software de simulação integrada PLEXOS no contexto do Sistema Interligado Nacional (SIN). A ferramenta, que utiliza otimização matemática (MILP) e modelagem multi-horizonte, é referência mundial em simulações de eletricidade, gás, hidrogênio e água. O evento foi aberto pelo Professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do GESEL-UFRJ, que destacou a importância da parceria GESEL/Energy Exemplar para o avanço das pesquisas em modelagem e planejamento energético no Brasil. Três apresentações principais marcaram o seminário: A primeira foi de Carlos Romero (Energy Exemplar), que apresentou a visão geral e os casos de uso do PLEXOS, destacando sua capacidade de simular mercados integrados e planejar expansão e operação com menor custo. Romero abordou também a migração do sistema para a nuvem (PLEXOS Cloud), que oferece vantagens em armazenamento e análise de congestionamento. Na sequência, Felipe Valdebenito (Energy Exemplar) conduziu uma demonstração de diversos casos de uso internacionais do Plexos, indo do planejamento da expansão do sistema elétrico, simulações de baterias, despacho hidrotérmico e simulações integradas de gás, eletricidade e hidrogênio. A terceira e última apresentação foi de Roberto Brandão (Diretor-científico do GESEL/UFRJ), que apresentou aplicações do PLEXOS no SIN, incluindo estudos sobre usinas reversíveis, armazenamento na transmissão e avaliação da flexibilidade das hidrelétricas. Brandão também anunciou que o Dataset do SIN, desenvolvido pelo GESEL, será disponibilizado para usuários do Plexos para ampliar o uso da ferramenta no país. O seminário ressaltou o papel do PLEXOS como ferramenta estratégica para os estudos do GESEL-UFRJ, ampliando a capacidade de análise e simulação do setor elétrico brasileiro. Sua aplicação permite explorar cenários complexos de operação, expansão e armazenamento de energia, contribuindo para o aprimoramento do planejamento do SIN e para a formulação de políticas que impulsionem a transição energética e a modernização do setor elétrico nacional. Acesse as apresentações e assista ao vídeo completo do evento em nosso site, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2025)

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Energisa elogia MP 1.304 por corrigir distorções em cortes de geração por restrições sistêmicas

O diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia da Energisa, Fernando Maia, elogiou o texto aprovado da Medida Provisória 1.304, destacando que ele faz justiça em relação aos cortes de geração por razões sistêmicas, conhecidos como curtailment. Maia explicou que o Encargos de Serviços do Sistemas (ESS) foi criado para compensar geradores que não podiam gerar devido a restrições no sistema de transmissão. Ele ressaltou que o texto da MP exclui ressarcimentos relacionados a excesso de oferta de geração, considerando isso um risco do negócio do gerador, mas defendeu o ressarcimento em casos de cortes por restrições de transmissão como justo. Maia alertou que o texto ainda pode sofrer alterações, pois ainda não foi sancionado. Sobre a proposta de taxar novos empreendimentos de geração distribuída (GD), que chegou a ser considerada durante a tramitação, Maia afirmou não ver motivos para essa tarifa. A posição de Maia reflete a visão da Energisa em relação às questões regulatórias e estratégicas do setor de energia, demonstrando um entendimento sólido das nuances envolvidas nas discussões sobre o mercado energético. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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Transição Energética

COP30/Lula anuncia novo fundo do petróleo para financiar transição energética e ações climáticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou durante a Cúpula do Clima a criação de um fundo específico que concentrará recursos provenientes da exploração de petróleo para financiar projetos voltados para a transição energética e o combate às mudanças climáticas. Essa iniciativa tem como objetivo utilizar parte dos lucros da exploração de petróleo para promover políticas públicas que visam a mitigação dos impactos ambientais e a promoção da justiça climática. Lula ressaltou a importância de direcionar recursos para a transição energética, especialmente em países em desenvolvimento, e destacou a necessidade de enfrentar os desafios relacionados às mudanças climáticas. O Fundo Social, criado em 2010, já representa uma etapa nesse sentido, mas a proposta do presidente é estabelecer um mecanismo ainda mais robusto e específico para lidar com essas questões. A iniciativa de utilizar recursos do petróleo para promover a transição energética é uma estratégia importante no contexto da busca por soluções sustentáveis para o planeta, demonstrando o comprometimento do Brasil em enfrentar os desafios ambientais globais. A proposta de Lula reflete a necessidade urgente de ações concretas e financeiras para combater as mudanças climáticas e promover um desenvolvimento mais sustentável. A criação desse fundo representa um passo significativo na direção de políticas ambientais mais eficazes e alinhadas com os objetivos de redução das emissões de carbono e preservação do meio ambiente para as futuras gerações. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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COP30/Lula fala em processo 'ordenado e equitativo' para afastamento dos combustíveis fósseis

No dia 07/11, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a questão do afastamento dos combustíveis fósseis de forma diplomática, defendendo um processo equitativo e ordenado para a transição energética. Ele ressaltou a importância do acesso a tecnologias e financiamento para os países em desenvolvimento, destacando a necessidade de recursos provenientes da exploração do petróleo para a implementação de medidas socioambientais. Lula também mencionou a visão da Petrobras como uma futura 'empresa de energia', indicando a transição para fontes renováveis e limpas, em consonância com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A proposta de trocar dívidas por financiamento de iniciativas de mitigação climática e transição energética foi reforçada pelo presidente brasileiro, em conjunto com líderes mundiais, como um mecanismo a ser explorado em escala global. A abordagem de Lula na COP30 reflete a preocupação do Brasil em buscar soluções sustentáveis para a crise climática, destacando a importância da cooperação internacional e do apoio financeiro para viabilizar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. A proposta de uma transição equitativa e ordenada dos combustíveis fósseis demonstra o comprometimento do país em enfrentar os desafios ambientais e promover ações concretas para combater as mudanças climáticas. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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COP30: Finep anuncia R$ 460 mi entre três editais voltados à ciência e desenvolvimento sustentável

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciou na COP 30 um pacote de R$ 460 milhões em novas fontes de investimento voltadas à inovação, sustentabilidade e preservação do conhecimento. O destaque é o edital Pró-Amazônia 2025, que destinará R$ 150 milhões para projetos em biotecnologia, biodiversidade, energias renováveis, gestão hídrica, desenvolvimento urbano sustentável, saúde pública, tecnologia da informação e comunicação (TICs), inteligência artificial e conectividade. Os recursos poderão ser aplicados em equipamentos, serviços, bolsas e pesquisa. Outra frente contempla R$ 250 milhões do do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para recuperação, digitalização e difusão de acervos científicos, históricos e culturais. A terceira iniciativa é o edital Fundos de Investimento em Bioeconomia e Sustentabilidade, com R$ 60 milhões destinados a até dois dois fundos de investimento (FIPs). Voltados para as empresas dos setores. A Finep informou ainda que entre 2023 e 2025 aplicou R$ 12 bilhões em 640 projetos de transição energética, volume seis vezes maior que o registrado entre 2019 e 2022. (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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COP30: Be8 e Mercedes testam biocombustível com 99% menos emissões

A Be8 e a Mercedes-Benz do Brasil concluíram a Rota Sustentável COP30, viagem entre Passo Fundo (RS) e Santo Antônio do Tauá (PA) criada para avaliar o impacto do biocombustível Be8 BeVant em veículos pesados com motores Euro 6. Medições preliminares do Instituto Mauá de Tecnologia indicaram redução de cerca de 99% das emissões no critério “tanque à roda” e de aproximadamente 65% no conceito “poço à roda”, resultado que reforça, segundo as empresas, a viabilidade imediata dos biocombustíveis para descarbonizar o transporte rodoviário. A frota testou, em pares, caminhões e ônibus abastecidos com diesel B15 e com BeVant, mantendo consumo e potência equivalentes; segundo a Mercedes-Benz, um caminhão Euro 6 pode evitar a emissão de até 532 toneladas de CO₂ ao longo de sua vida útil usando o biocombustível. O estudo seguiu metodologias reconhecidas internacionalmente, contou com dados certificados e também integrou ação social com a entrega de 20 toneladas de alimentos no Pará. Durante a COP30, um dos caminhões abastecidos com BeVant ficará exposto na Green Zone, onde os resultados e a escalabilidade da solução estão sendo apresentados. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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BNDES e Petrobras: Lançamento de edital para compra de créditos de carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras lançaram o primeiro edital do programa ProFloresta+, que prevê a contratação de 5 milhões de créditos de carbono de alta integridade, em iniciativa inspirada nos leilões do setor elétrico. Serão firmados cinco contratos de 1 milhão de créditos cada, originados a partir da restauração ecológica de pelo menos 3 mil hectares por projeto, em áreas privadas ou públicas sob concessão florestal na Amazônia, com prazo de 25 anos. A iniciativa oferece linhas de financiamento específicas — como as do Fundo Clima — com juros de 1% ao ano e prazos de até 25 anos, destinados a apoiar o desenvolvimento dos projetos vencedores. O edital, assim, tem potencial de mobilizar mais de R$ 450 milhões em investimentos. O ProFloresta+ é voltado a projetos greenfield, o que significa que os proponentes deverão estruturar todas as etapas. A primeira entrega dos créditos está prevista para ocorrer em até sete anos após a assinatura dos contratos, com entregas subsequentes a cada cinco anos até o fim do período contratual. Segundo Angélica Laureano, diretora de Sustentabilidade e Transição Energética da Petrobras, essa primeira rodada servirá como referência para o preço e os padrões técnicos de créditos de carbono de alta qualidade oriundos de projetos de restauração florestal nos biomas brasileiros. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Fepam: Abertura de consulta pública sobre inventário de emissões de GEE

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul abriu consulta pública para regulamentar o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no estado. A iniciativa antecede a obrigatoriedade de entrega do inventário por empreendimentos licenciados e tem como objetivo padronizar o reporte das emissões e subsidiar políticas de mitigação climática. A proposta define critérios, metodologias e prazos para o registro de gases como CO₂, CH₄, N₂O e HFCs, entre outros. As contribuições podem ser enviadas até 9 de dezembro, e serão analisadas para a versão final da portaria que instituirá a exigência. O inventário será obrigatório para setores de alto impacto ambiental, como geração de energia, produção de cimento, siderurgia, refino de petróleo, celulose e aterros sanitários. Segundo a Fepam, a medida visa aumentar a transparência das emissões e fortalecer as estratégias estaduais de enfrentamento às mudanças climáticas. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Rio Tinto coloca projeto de lítio na Sérvia em modo de manutenção

A Rio Tinto decidiu suspender temporariamente o desenvolvimento do projeto de lítio Jadar, avaliado em US$ 2,4 bilhões na Sérvia, após anos de impasses envolvendo resistência local e alegações de desinformação russa. A medida ocorre no início da gestão do novo CEO, Simon Trott, que assumiu com a promessa de simplificar operações e priorizar iniciativas de retorno mais rápido. Embora o projeto seja considerado estratégico pela União Europeia e visto pela empresa como relevante para a transição energética, a mineradora afirma que a falta de avanços nas licenças impede a continuidade dos investimentos no ritmo atual. A decisão se junta a uma revisão mais ampla do portfólio, enquanto investidores aguardam a primeira grande apresentação estratégica de Trott, marcada para 4 de dezembro, especialmente após a recente aquisição da Arcadium Lithium por US$ 6,7 bilhões, que reforçou a presença da empresa no mercado global de lítio. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Artigo de Eduardo Belo: "IEA propõe financiar ‘limpeza’ de atividades ‘sujas’"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Belo (jornalista do Valor Econômico) trata do novo relatório da Agência Internacional de Energia, que defende ampliar o “financiamento de transição” para apoiar setores de alta emissão na adoção de práticas mais sustentáveis, argumentando que apenas investir em energia limpa é insuficiente para reduzir emissões globais. O texto propõe mobilizar até US$ 500 bilhões anuais para países em desenvolvimento, evitando a “fuga financeira de carbono” e viabilizando melhorias em setores como aço, cimento, gás natural e minerais críticos. Belo destaca que a descarbonização requer transformar o que já existe, criando instrumentos financeiros rigorosos e pragmáticos que tornem a economia “suja” menos poluente, e observa que, se incorporadas às decisões multilaterais, as propostas podem fazer da COP30 um marco na transição do discurso para ações efetivas. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2025)

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COP30: Brasil lança coalizão global para harmonizar mercados de carbono

No âmbito da COP30, o Brasil lançou a Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono, iniciativa que já recebeu apoio de países como China, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e demais membros da União Europeia. A proposta busca estabelecer padrões mínimos e promover a interoperabilidade entre diferentes sistemas de precificação de carbono, reduzindo divergências de regras, fortalecendo a integridade dos créditos e evitando a dupla contagem. Considerada pelo governo brasileiro uma vitória diplomática e um avanço no multilateralismo, a coalizão terá sua primeira reunião no dia 15, quando os países definirão objetivos e governança; o Brasil deve sugerir assumir a coordenação. A iniciativa é voluntária e independente da COP, mas o país espera que futuramente possa influenciar negociações globais. Enquanto isso, a UE destaca resultados positivos de seu mercado de carbono, e o Brasil trabalha para regulamentar seu próprio sistema, que envolverá empresas com emissões acima de 10 mil toneladas de CO₂ anuais. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Artigo de Reynaldo Passanezi Filho: "Matriz elétrica limpa ao alcance do Brasil"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Reynaldo Passanezi Filh (presidente da Cemig) trata do paradoxo do setor elétrico brasileiro, que apesar da rápida expansão de fontes renováveis, enfrenta crescente curtailment, vertimento e maior despacho termelétrico, elevando custos e comprometendo a transição energética. Ele argumenta que o país deve mirar não apenas uma matriz renovável, mas integralmente limpa, evitando a permanência das térmicas até 2050 prevista no planejamento atual e aproveitando vantagens naturais que tornam o Brasil o país que menos precisaria investir para alcançar essa meta. Para isso, defende políticas que valorizem atributos das hidrelétricas, ampliem armazenamento com baterias, fortaleçam redes, estimulem demanda flexível, aprimorem regras de compensação e planejamento, e desenvolvam tecnologias limpas firmes como nuclear e biocombustíveis. O autor conclui que reduzir o desperdício de energia renovável e consolidar uma matriz totalmente limpa pode diferenciar o Brasil na transição global, atrair investimentos e gerar um “prêmio verde”, desde que haja coordenação regulatória, ambição e união do setor. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2025)

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BV e Powersafe: Parceria para o financiamento para armazenamento de energia

O Banco BV e a Powersafe firmaram parceria para financiar projetos de armazenamento de energia, abrangendo desde residências e propriedades rurais até empresas e indústrias de grande porte. A iniciativa busca tornar mais acessível a aquisição de sistemas completos de geração fotovoltaica com baterias, oferecendo condições diferenciadas de crédito e retorno mais rápido sobre o investimento. A linha de financiamento contempla desde baterias residenciais e estações portáteis de energia até sistemas de grande porte (BESS), permitindo que consumidores reduzam custos com eletricidade, aumentem a autonomia energética e garantam maior segurança operacional. De acordo com as empresas, o objetivo é impulsionar o uso de soluções de armazenamento no país, fortalecendo a transição para uma matriz mais limpa e descentralizada. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Crise Climática

Após lançamento de anuário climático, COP 30 discute "mapa do caminho" com prazos para metas

O terceiro dia de COP 30 começa com a expectativa em torno da inclusão de temas na pauta de discussões, em especial a adoção de prazos concretos para as metas dos países em redução de gases, também chamado de mapa do caminho. O presidente André Corrêa do Lago destacou que este será um dia importante para as tratativas, reforçando a urgência dos avanços relacionados a temperatura média global, um tema que dominou os debates dos dias anteriores. Em relação ao Brasil, estão previstos a assinatura de dois acordos principais: o primeiro é uma Carta de Intenções para o Fundo Clima com o Ministério do Meio Ambiente do Brasil, o BNDES e os parceiros europeus KfW e CDP, o segundo é o acordo do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) de cooperação Brasil e França na COP 30. Além disso, recapitulando o segundo dia, entre os destaques, estiveram o lançamento do Anuário da Ação Climática Global 2025, que apresenta um panorama da ação climática global, destacando seus avanços e lacunas, e o lançamento do Plano para Acelerar Soluções (PAS) que integra a nova estrutura de governança para a Coalizão por Parcerias Multiníveis de Alta Ambição (CHAMP). (Agência CanalEnergia - 12.11.2025) 

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Senado: Confúcio Moura alerta para crise climática que atinge o país

Em discurso no Senado em 11/11, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) alertou para o cenário crítico do Brasil diante das mudanças climáticas, citando as enchentes no Rio Grande do Sul, os tornados no Paraná e as secas na região Norte como exemplos da vulnerabilidade das cidades brasileiras. O parlamentar classificou a situação como “de cortar o coração” e ressaltou que o Brasil enfrenta uma das fases mais duras de sua história recente, com milhões de pessoas afetadas e centenas de mortes causadas por desastres naturais. Moura afirmou que esses eventos devem ser vistos como alertas urgentes e defendeu que o debate ambiental seja acompanhado de ações concretas e políticas públicas estruturadas. O senador destacou que o tema precisa ter centralidade na COP 30, reforçando que o país tem responsabilidade de liderar o debate climático global com exemplos práticos e compromissos permanentes com a sustentabilidade. Segundo ele, o Brasil deve ser referência não apenas nos discursos, mas na implementação de soluções reais, capazes de reduzir riscos, proteger vidas e garantir um futuro mais resiliente frente às mudanças do clima. (Agência Senado – 11.11.2025)

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Senado: Plínio critica COP 30 e diz que conferência ignora a realidade amazônica

Em pronunciamento no Senado em 11/11, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou duramente a COP 30 afirmando que o evento repete o padrão de promessas vazias e discursos políticos sem resultados concretos. Segundo ele, as conferências climáticas “ignoraram a realidade amazônica” e se transformaram em palcos de hipocrisia, distantes das necessidades socioeconômicas da população da região. O parlamentar destacou que, embora o Amazonas seja o maior estado da federação e rico em recursos naturais, 58% da população vive abaixo da linha da pobreza, e entre nove e dez milhões de amazônidas não têm renda sequer para comprar uma cesta básica. Plínio lembrou ainda que, após 30 edições da COP, muitas promessas seguem sem cumprimento, a exemplo do financiamento climático de US$ 100 bilhões anuais previsto no Acordo de Paris, que não foi efetivado. Ele também criticou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FTTT), proposto pela ministra Marina Silva, alegando falta de transparência sobre os recursos e desconexão com as demandas reais da Amazônia, como geração de emprego, renda e infraestrutura. Plínio concluiu afirmando que a região “não pode ser condenada à pobreza eterna” e que não cabe aos amazônidas “salvar o planeta”. (Agência Senado – 11.11.2025)

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Artigo de Jorge Arbache: "Comércio, um vetor de eficiência climática"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (professor de economia da Universidade de Brasília) trata da mudança de paradigma que vê o comércio internacional não como vilão climático, mas como instrumento eficiente de descarbonização ao permitir que a produção migre para países com matrizes mais limpas, reduzindo emissões globais e custos da transição. Ele explica como essa “arbitragem de carbono” pode tornar mais eficaz importar produtos de baixo carbono do que buscar reduções domésticas, destacando o potencial excepcional do Brasil, cuja matriz elétrica renovável permite ao país se tornar plataforma de produção de bens intensivos em energia e líder do chamado powershoring. Arbache critica o protecionismo verde crescente, que ele considera contraditório com os objetivos climáticos, e defende um novo multilateralismo que una comércio e clima com regras transparentes, corredores de comércio verde e harmonização regulatória. Para o autor, integrar comércio e transição energética gera ganhos econômicos, fiscais e sociais para exportadores e importadores, além de ser o caminho mais rápido e pragmático para acelerar a descarbonização global. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2025)

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COP30: União Europeia defende avanços climáticos sem romper arquitetura do Acordo de Paris

A União Europeia afirma que as divergências da COP30 sobre comércio, financiamento climático, transparência e ambição não configuram uma divisão Norte-Sul, destacando que muitos países em desenvolvimento também demandam maior compromisso global para reduzir emissões. Enquanto pequenas nações insulares pressionam por uma discussão sobre a lacuna entre metas atuais e o necessário para limitar o aquecimento a 1,5°C, a UE apoia mais ambição, mas reforça que será preciso ampliar as fontes de financiamento além dos países ricos. O bloco relativiza demandas do grupo LMDC, que inclui China e Índia, sobre barreiras comerciais e obrigações de financiamento, argumentando que o volume de recursos previstos pelo Acordo de Paris é insuficiente e deve contar com contribuições também do setor privado e de economias emergentes, especialmente após cortes dos EUA. Para destravar a negociação, os europeus defendem que a presidência brasileira utilize uma “cover decision” para incorporar temas sensíveis, incluindo transparência e a forma de lidar com a lacuna de ambição, sem alterar a arquitetura do acordo. A UE afirma ver a COP30 como crucial para orientar o caminho global de mitigação e enxerga cooperação tecnológica, como hidrogênio verde e captura de carbono, como oportunidade; também minimiza preocupações sobre eventual interferência de última hora dos EUA. (Valor Econômico - 13.11.2025)

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Empresas

Aprovado reajuste médio de 19,72% nas tarifas da distribuidora Chesp

As tarifas da Companhia Hidroelétrica São Patrício, Chesp vão aumentar em média 19,72% a partir de 22 de novembro. O índice é resultante do reajuste anual da distribuidora, que terá efeito médio de 20,72% na baixa tensão e de 14,30% para os consumidores da alta tensão. O aumento aprovado pela Aneel será aplicado a 41,2 mil unidades consumidoras atendidas pela distribuidora. Além disso, para o consumidor residencial da concessionária, o índice de reajuste será de 20,48%. A exceção é o consumidor que tem GD, cujo reajuste será de 7,18%. Por fim, no grupo A3a, o aumento será de 27,01%, enquanto no A4 o efeito percebido é de 12,49%. (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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Eneva: Lucro mais que triplicou no 3º tri 2025

A Eneva divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025. A empresa encerrou o período com lucro líquido de R$ 351,7 milhões, um avanço de 242,6% em relação aos R$ 102,7 milhões do mesmo trimestre de 2024. A receita operacional líquida atingiu R$ 4,4 bilhões, alta de 71,5%, enquanto o Ebitda somou R$ 1,8 bilhão, crescendo 60,7%. Ainda, os investimentos no período chegaram a R$ 1,56 bilhão, aumento de 62% sobre o terceiro trimestre do ano anterior. Segundo a Eneva, o trimestre marcou novo recorde histórico de Ebitda, o quarto consecutivo, resultado do forte desempenho operacional, maior despacho térmico, e da expansão dos segmentos de comercialização de gás On-Grid e Off-Grid. Além disso, contribuíram para os resultados os ativos adquiridos no fim de 2024. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Copel registra queda no lucro, mas amplia Ebitda e acelera modernização da rede

A Copel registrou queda no lucro trimestral devido à deterioração de R$ 220,1 milhões no resultado financeiro, consequência de maior endividamento para financiar investimentos, e a um recuo de R$ 25,9 milhões em equivalência patrimonial após a incorporação da transmissora Mata de Santa Genebra. Apesar disso, o Ebitda recorrente cresceu 7,8% e atingiu R$ 1,34 bilhão, impulsionado pelo avanço do mercado de distribuição, pela consolidação de ativos estratégicos e por ganhos de eficiência. Os investimentos somaram R$ 981,4 milhões, alta de 74%, com 85,6% destinados à Copel Distribuição e focados em projetos como Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente. A companhia celebrou a otimização do portfólio, a venda da hidrelétrica Baixo Iguaçu e o avanço do processo de migração para o Novo Mercado, marcado pelo aumento da participação de investidores estrangeiros, que já representam 53% do capital privado. Com valor de mercado de R$ 42 bilhões, a Copel mantém plano anual de investimentos de R$ 2,6 bilhões e alavancagem de 2,8 vezes, enquanto lida com cortes de geração impostos pelo ONS, que chegaram a 34,4% no trimestre. A empresa estuda participar de novos leilões de capacidade, baterias e transmissão. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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Taesa: Lucro líquido recua 16,8% e fica em R$ 340,6 mi no 3º trimestre de 2025

A Taesa compartilhou seus resultados do tercerio trimestre de 2025. A emoresa registrou lucro líquido de R$ 340,6 milhões no período, resultado 16,8% menor em relação ao mesmo trimestre de 2024. O lucro líquido regulatório, por sua vez, alcançou R$ 323 milhões, com alta de 5,2%, enquanto a receita líquida subiu 19,1%, atingindo R$ 1,1 bilhão. Ainda, o Ebitda regulatório somou R$ 548,8 milhões, com crescimento de 12,6%. A dívida líquida atingiu R$ 11,98 bilhões, alta de 9,3%, e a alavancagem financeira ficou em 4,1 vezes, ligeiramente acima do ano anterior. Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado pelos maiores investimentos nos empreendimentos Ananaí, Tangará, Saíra e em reforços de São Pedro, além de redução na Parcela Variável. Esses efeitos foram parcialmente compensados por menores aportes em Pitiguari e Novatrans, já em operação, e pela queda na receita de correção monetária, reflexo do menor IGP-M no período. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Taesa vê regras para renovação de concessões saindo "nos próximos meses", diz CEO

A Taesa vê o regramento para renovação das concessões de transmissão próximo de acontecer. Em teleconferência ao mercado no dia 12 de novembro, o CEO da empresa, Rinaldo Pecchio Jr, afirmou que espera o processo ocorrer "nos próximos meses" e que a companhia tem trabalhado em estudos para avançar no diálogo junto ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel. Sobre o último leilão, sem arremate da companhia, o diretor de negócios, Mauricio Dall’Agnese, comentou sobre a competitividade do certame, que atraiu mais de 20 investidores e registrou um deságio global na casa de 48%. Apesar disso, a empresa mantém otimismo e enxerga muitas oportunidades no ano que vem com a perspectiva de dois leilões. Além disso, também salienta que o tema das baterias integra o futuro do setor, mas a regras que ainda estão sendo construídas. Por fim, segundo a diretora financeira e de RI, Catia Pereira, fez dois importantes esclarecimentos ao mercado: a emissão de ações para captação de recursos não está em discussão no conselho de administração, assim como o pagamento de dividendos adicionais. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025) 

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Taesa: Distribuição de R$ 323 mi e convocação de assembleia para eleição de novo conselheiro

O Conselho de Administração da Taesa aprovou a distribuição de R$ 323 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), sendo R$ 144,5 milhões (R$ 0,42/Unit) em JCP e R$ 178,8 milhões (R$ 0,52/Unit) em dividendos intercalares. Além disso, a empresa convocou assembleia extraordinária para 15 de dezembro, em formato digital, com pauta principal a eleição de um novo membro do Conselho de Administração. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Neoenergia Coelba: Empréstimo de € 300 mi junto ao BEI para expansão da rede

A Neoenergia Coelba firmou um empréstimo de € 300 milhões com a EIB Global, braço do Banco Europeu de Investimento (BEI), para modernizar e expandir a rede de distribuição de energia elétrica na Bahia. Os recursos serão aplicados na ampliação da infraestrutura elétrica, construção de novas ligações e instalação de equipamentos de automação, com foco em aumentar a eficiência e a confiabilidade do fornecimento. O projeto busca levar energia limpa a mais comunidades, especialmente de baixa renda, contribuindo para as metas do Brasil de eficiência energética e expansão das fontes renováveis. Assinado em julho e celebrado durante a COP 30, em Belém, o acordo integra o Pacto Ecológico entre a União Europeia e o Brasil e está alinhado à Estratégia Global Gateway europeia. Segundo Solange Ribeiro, vice-presidente da Neoenergia, a iniciativa garantirá que as fontes renováveis cheguem de forma segura e equitativa às comunidades baianas, fortalecendo a transição energética no estado. A execução das obras ocorrerá ao longo dos próximos anos. (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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Light: Renovação da concessão auxilia recuperação judicial, avalia Fitch

A Fitch Ratings considerou a recomendação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para renovar por 30 anos a concessão da Light Serviços de Eletricidade (RJ) um marco decisivo para a recuperação financeira do grupo. A agência avalia que, se aprovada pelo governo federal, a medida permitirá redução adicional do endividamento e melhores condições regulatórias para a distribuidora, refletindo o cumprimento dos requisitos de qualidade e gestão financeira após a reestruturação da dívida. Em junho de 2025, o grupo registrava dívida de R$ 9,6 bilhões, uma queda de 19% frente aos R$ 11,8 bilhões de setembro de 2024. Desse total, R$ 2,1 bilhões referem-se a novos instrumentos financeiros da holding Light S.A., que serão convertidos em capital caso a renovação seja confirmada. O plano de recuperação judicial também prevê aporte de até R$ 1,5 bilhão em caixa pelos acionistas. A Fitch destacou ainda que os parâmetros regulatórios da nova concessão serão determinantes para o desempenho futuro da Light. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Light: Plano Verão 2025/2026 prevê reforço de campo e integração com órgãos públicos

A Light lançou o Plano Verão 2025/2026, um conjunto de ações operacionais e preventivas para reforçar a estabilidade do fornecimento de energia em sua área de concessão, que cobre 31 municípios do Rio de Janeiro. O plano busca minimizar os impactos de temporais, sobrecargas e ligações clandestinas, que tendem a crescer nos meses mais quentes. A iniciativa inclui o reforço das equipes de campo e do Centro de Operações Integrado (COI), além de atuação conjunta com o Centro de Operações Rio (COR) e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ampliando a integração com órgãos públicos. Em situações críticas, a Light poderá quadruplicar o efetivo em campo, mobilizando até 1.400 equipes. Segundo o superintendente João Paulo Parreira, já foram investidos R$ 462,5 milhões em melhorias na rede de distribuição. Em 2025, as ações preventivas da empresa aumentaram 46% em relação ao ano passado, com 18 mil km de rede inspecionados, 73 mil serviços executados e 898 novos equipamentos de proteção telecomandados instalados. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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CPFL Energia: Pagamento da 6ª parcela de dividendos de R$ 700 mi

A CPFL Energia anunciou que realizará o pagamento da sexta parcela de dividendos declarados durante a assembleia geral ordinária (AGO) de 29 de abril de 2025. O pagamento, que totaliza R$ 700 milhões, cerca de R$ 0,60 por ação, está programado para 19 de novembro de 2025. A companhia frisa que farão jus ao recebimento os acionistas que possuíam ações ate a data da AGO. A partir de 30 de abril de 2025, as ações passaram a ser negociadas “ex-dividendo” na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3). (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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Energisa adota cautela e aguarda definição sobre tributação de dividendos

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, declarou que a empresa está aguardando esclarecimentos sobre os impactos do Projeto de Lei 1.087, que modifica as regras do Imposto de Renda para Pessoa Física e afeta os dividendos. Durante uma teleconferência sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre, Botelho mencionou que a Energisa está esperando a sanção presidencial e discutindo possíveis ajustes em outro projeto de lei. Ele destacou a necessidade de uma posição final sobre o assunto antes de tomar decisões sobre transações extraordinárias. A incerteza em relação ao cenário tributário tem levado a empresa a adotar uma postura cautelosa, buscando esclarecimentos para garantir a segurança jurídica de suas operações. A espera por definições claras e a possibilidade de alterações legislativas futuras demonstram a preocupação da Energisa em se manter alinhada com a legislação e proteger seus interesses financeiros. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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Foz do Iguaçu: Prefeitura assina contrato para modernização da iluminação pública

A Prefeitura de Foz do Iguaçu assinou contrato de concessão com a IP Foz do Iguaçu para a modernização completa da iluminação pública da cidade, envolvendo mais de 40 mil pontos de luz. A parceria, com duração de 13 anos e valor total de R$ 123 milhões, representa uma redução de 35% em relação ao orçamento original, gerando economia aos cofres públicos. Atualmente, 83,5% dos 40.806 pontos de iluminação pública ainda utilizam tecnologia convencional. Com essa investida, todos serão gradualmente substituídos por luminárias de LED, capazes de proporcionar 47% de economia no consumo de energia e redução anual de 969 toneladas de CO₂. O projeto inclui ainda a instalação de um sistema de telegestão, que permitirá monitoramento e controle remoto da iluminação, agilizando o atendimento à população. Ademais, a iniciativa prevê iluminação em mais de 800 faixas de pedestre e projetos luminotécnicos especiais em 18 pontos turísticos e monumentos históricos, reforçando o fomento ao turismo e à valorização do patrimônio local. O início das operações está previsto para 1º de dezembro, com foco inicial em áreas de maior fluxo. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)


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Light: Lançamento de sandbox tarifário para áreas vulneráveis

A Light iniciou um projeto de tarifas diferenciadas em comunidades do Rio de Janeiro, com o objetivo de adequar o custo da energia elétrica à realidade socioeconômica dos consumidores, além de reduzir inadimplência e irregularidades. O modelo, inspirado em experiências da Índia e da Colômbia, adota uma tarifa mensal fixa de R$ 90 e mecanismos de incentivo à adimplência, como cashback para quem mantém o consumo dentro do limite previsto. A iniciativa, desenvolvida em formato de sandbox regulatório aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), começou nas comunidades do Chapéu Mangueira e Babilônia, beneficiando mais de 900 famílias, e será expandida para Duque de Caxias nas próximas semanas. O programa também permite que o cashback seja usado em atendimento psicológico ou em comércios locais parceiros, promovendo integração social e econômica. A empresa avalia que o modelo pode ser ajustado conforme a adesão e o comportamento de consumo local. Além disso, a proposta busca também responder ao baixo alcance da tarifa social federal no Rio, onde o consumo médio é de 320 kWh/mês, impulsionado pelo uso intensivo de ar-condicionado. A concessionária defende que o combate às perdas e à inadimplência requer ações conjuntas entre regulação, inovação e segurança pública, destacando que “não existe solução única, mas um conjunto de medidas integradas”. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Axia Energia e Flamengo firmam parceria para neutralizar consumo elétrico da sede do clube

A Axia Energia firmou uma parceria inédita com o Flamengo para neutralizar todo o consumo de energia elétrica da sede do clube na Gávea entre 2024 e junho de 2025, utilizando 5.502 Certificados de Energia Renovável (RECFY), equivalentes ao mesmo volume em MWh e gerados a partir de fontes limpas. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com uma transição energética acessível e de impacto real, ao mesmo tempo em que fortalece o engajamento do clube com práticas sustentáveis, somente em 2024, o consumo da sede representou 189 toneladas de CO₂. A ação ocorre em um momento de transformação da Axia, que atingiu 100% de geração renovável após desinvestir em usinas térmicas, consolidando-se como a maior geradora de energia limpa do Hemisfério Sul, com 81 usinas e 17% da capacidade elétrica nacional. Enquanto planeja investir R$ 6,7 bilhões até 2027 em infraestrutura e ampliar suas emissões de RECFY, a empresa mantém a meta de zerar emissões líquidas até 2030; já o Flamengo reforça seu papel como referência dentro e fora dos campos, unindo esporte e sustentabilidade. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: R$ 2,53 bi liquidados no MCP em setembro de 2025

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que, em setembro de 2025, no Mercado de Curto Prazo (MCP), foram liquidados R$ 2,53 bilhões dos R$ 2,90 bilhões contabilizados. Os valores não pagos somaram R$ 365,6 milhões, sendo R$ 320 milhões ligados a decisões judiciais vigentes e R$ 45,6 milhões referentes a outras inadimplências. No mês, os agentes com decisões judiciais que os isentam do rateio da inadimplência do risco hidrológico (GSF) tiveram adimplência de cerca de 98%. Já aqueles com liminares que determinam pagamento proporcional registraram 84%, enquanto os sem liminares relacionadas ao GSF receberam aproximadamente 82% de seus créditos. (Agência CanalEnergia - 11.11.2025)

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Energias Renováveis

Matrix Energia inaugura usina solar de R$ 330 mi em Minas Gerais

A Matrix Energia inaugurou sua primeira usina solar centralizada, a UFV Grande Sertão II, localizada em Várzea da Palma (MG). O empreendimento recebeu investimento superior a R$ 330 milhões e possui capacidade instalada de 105 MWp, com 23 MW médios de energia firme. Segundo a empresa, um dos principais diferenciais técnicos do projeto é a operação fora do despacho central do ONS, o que reduz riscos de curtailment e aumenta a estabilidade do suprimento aos clientes. Estruturada na modalidade de autoprodução, a usina está conectada diretamente à distribuidora. A energia gerada será comercializada via plataforma varejista da Matrix, que atende mais de 4 mil unidades de alta e média tensão e 36 mil clientes no total. A companhia afirmou que o projeto já nasceu com 100% da capacidade contratada no mercado livre, com contratos válidos até 2028. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025)

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Biogás e biometano ganham força como motores da economia circular e da transição energética

O biogás e o biometano vêm se consolidando como pilares da nova matriz energética brasileira ao transformar resíduos orgânicos em energia, fertilizante e desenvolvimento regional, criando um ciclo de economia circular que reduz emissões, evita descarte inadequado e agrega valor à cadeia produtiva. A tecnologia tem atraído distribuidoras de gás natural e se integra à estratégia de “adição energética” do Grupo Energisa, que vê nesses combustíveis renováveis uma forma de complementar a matriz existente com segurança e menor intensidade de carbono. Exemplos desse avanço incluem a planta de biometano em construção em Campos Novos (SC), capaz de processar 350 toneladas diárias de resíduos frigoríficos, e a aquisição de participação majoritária na unidade Lurean, no Paraná, que deverá produzir 28 mil m³/dia a partir de 2028. A integração do biometano às redes de distribuição de gás natural amplia sua competitividade e potencial de escala, embora desafios como a limitada cobertura de gasodutos, necessidade de previsibilidade regulatória e padronização de qualidade ainda limitem sua expansão plena. Para a Energisa, o biometano representa não apenas um novo combustível, mas um instrumento estratégico que une sustentabilidade ambiental, competitividade industrial e segurança energética. (Valor Econômico - 12.11.2025)

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Energisa: Novo investimento em biometano mostra interesse em expandir atividade

O diretor presidente da Energisa, Ricardo Botelho, anunciou o segundo investimento da companhia em biometano, ressaltando o interesse em expandir essa atividade. A estratégia da empresa busca criar clusters regionais para trabalhar a energia entre as plantas, sendo a segunda planta adquirida localizada em Carambeí, próximo à Ponta Grossa. Essa região é estratégica devido à presença de agroindústrias, produtores agrícolas e grandes consumidores de gás natural interessados na descarbonização de suas operações. Botelho destacou que a integração entre as frentes de gás natural e biometano não é o principal motivador da expansão do negócio no momento, mas a empresa avaliará projetos em áreas onde já possui distribuição. A prioridade é encontrar locais para replicar o modelo da empresa, com disponibilidade de recursos e mercado absorvedor para fertilizantes e gás natural renovável. A Energisa está focada em expandir sua atuação em locais estratégicos que atendam aos requisitos de seu modelo de negócio, visando promover a sustentabilidade e a descarbonização de operações industriais. (BroadcastEnergia - 12.11.2025)

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Comgás amplia fornecimento de biometano com nova chamada pública para o mercado cativo

A Comgás abriu a segunda chamada pública para aquisição de biometano. O processo, que começou em 3 de novembro de 2025, busca ampliar o fornecimento desse combustível renovável para atender consumidores do mercado cativo. As empresas interessadas em participar deverão enviar suas propostas comerciais até 3 de dezembro de 2025, conforme as definições do edital e seus anexos disponíveis no site da Comgás. (Agência CanalEnergia - 12.11.2025) 

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Biblioteca Virtual

FILHO, Reynaldo Passanezi. "Matriz elétrica limpa ao alcance do Brasil".

Acesse o texto clicando no link.

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BELO, Eduardo. "IEA propõe financiar ‘limpeza’ de atividades ‘sujas’".

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ARBACHE, Jorge. "Comércio, um vetor de eficiência climática".

Acesse o texto clicando no link.

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