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IFE
11/11/2025

IFE Diário 6.307

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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11/11/2025

IFE nº 6,307

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.307

Mobilidade Elétrica

LCA Consultores: Mobilidade elétrica exigirá R$ 25 bilhões no Brasil até 2040

O estudo da LCA Consultores, encomendado pelo Instituto MBCBrasil, estima que o avanço da mobilidade elétrica no Brasil demandará R$ 25 bilhões em investimentos até 2040, apenas para a expansão da infraestrutura de recarga. O país já conta com 16,8 mil pontos de recarga. Com uma matriz elétrica 88% renovável e ampla cadeia de biocombustíveis, o relatório defende a necessidade de políticas públicas coordenadas para escalar soluções de forma estruturada e eficiente. A projeção indica que a frota de veículos eletrificados crescerá 44 vezes nos próximos 15 anos, totalizando 17,4 milhões de unidades. A demanda elétrica dos veículos leves deve saltar de 693 GWh em 2025 para 28,7 mil GWh em 2040, avanço de 28,2% ao ano. Entre caminhões e ônibus, o crescimento previsto é de 27,1% anuais. O estudo também destaca o papel dos híbridos flex (bioelétricos), apontados como rota tecnológica eficiente e alinhada às vantagens competitivas nacionais. Entre os principais desafios são apontados: a infraestrutura ainda incipiente, alto custo das baterias (40–50% do veículo), ausência de cadeia de valor nacional, gargalos de conexão elétrica, dependência de minerais estratégicos não beneficiados e a necessidade de desenvolver um mercado de baterias swap. O estudo ainda reforça o papel dos biocombustíveis, cuja demanda deverá crescer impulsionada pelos setores de aviação, transporte marítimo, transporte pesado. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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ABVE: Vendas de VEs crescem 33% em outubro

O mercado de veículos eletrificados leves segue em forte expansão no Brasil, impulsionado sobretudo pelos modelos plug-in (BEV e PHEV). Entre janeiro e outubro de 2025, foram 168.798 unidades vendidas, sendo 81,6% com recarga externa (138.088), um aumento de 10,6 pontos percentuais em relação a 2024, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O segmento já representa 8% das vendas totais de veículos leves no país. O avanço é atribuído à ampliação da infraestrutura de recarga, que saltou de 350 pontos em 2020 para 16.880 em 2025, além da maior oferta de modelos nacionais e importados, com tecnologias mais acessíveis e eficientes. Em outubro, foram 21.369 eletrificados vendidos, alta de 33% sobre o mesmo mês de 2024, mantendo 8,6% de participação de mercado. Os plug-in responderam por 81,7% das vendas (17.444 unidades), sendo 9.458 híbridos plug-in (PHEV) e 7.986 elétricos puros (BEV). Os PHEV cresceram 58,7% em um ano, enquanto os BEV subiram 30,7%. Já os híbridos (HEV e HEV Flex) somaram 3.925 unidades (18,3%), variação anual de 0,6 ponto percentual, e os micro-híbridos (MHEV) atingiram 6.381 unidades, avanço de 10,4% sobre setembro. Ademais, o segmento de ônibus elétricos também apresentou forte expansão, com 87 unidades emplacadas em outubro, aumento de 107% sobre o mês anterior e de 67,3% frente a 2024. No acumulado do ano, já são 636 ônibus elétricos vendidos, crescimento de 145,6%, com destaque para Aracaju (AL), responsável por 16% das unidades do mês, ampliando a presença do Nordeste na rota da mobilidade elétrica. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Expansão da matriz elétrica em 2025 ultrapassa 6,5 GW

Dados da Aneel mostram que, de janeiro a outubro/2025, o Brasil adicionou 6.564,81 MW com 113 novas usinas: 13 térmicas (2.493,05 MW), 48 solares FV (2.277,82 MW), 37 eólicas (1.537,90 MW), 11 PCHs (199,3 MW), 1 UHE (50 MW) e 1 CGH (6,7 MW); em outubro, entraram 19 usinas somando 643,46 MW, com predominância solar (559,47 MW); por estados no acumulado do ano, RJ lidera (1.672,6 MW), seguido de MG (1.038,35 MW) e BA (1.011,7 MW); o PMO da semana 8–14/nov projeta ENA de 82% da MLT no SE/CO e Sul, 80% no Norte e 36% no Nordeste; a expansão mantém a tendência de maior peso solar/eólico, elevando a urgência de rede, ancilares e armazenamento para reduzir curtailment; a leitura para 2026 inclui pressão por planejamento nodal, reforço de escoamento e integração de grandes cargas (data centers). (Megawhat – 10.11.2025)

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Enel SP: Apresentação de redução nas interrupções no fornecimento de energia à Aneel

A Enel São Paulo apresentou uma redução significativa de 90% nas interrupções no fornecimento de energia superiores a 24 horas, no período de novembro de 2023 a outubro de 2025, durante uma reunião pública com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa destacou a implementação de ações concretas, como o aumento de equipes e a realização de podas arbóreas para evitar interferências na fiação elétrica. Além disso, pontuou melhorias como a mobilização rápida de equipes em situações extremas e indicadores de ocorrências emergenciais. O parecer favorável da Aneel ao desempenho da empresa é crucial para a renovação da concessão em São Paulo, e a votação deve ser estendida até março de 2026. (Broadcast Energia – 09.11.2025)

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Regulação

GESEL publica TDSE 148 “Análise das Contribuições da Consulta Pública nº 007/2025”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) nº 148, intitulado “Análise das Contribuições da Consulta Pública nº 007/2025”. O estudo consolida a avaliação das 70 manifestações recebidas pela ANEEL sobre a abertura do mercado de energia elétrica para o Grupo A e a regulamentação do Open Energy. As contribuições foram sistematizadas em seis eixos temáticos: Simplificação do Procedimento de Migração, Retorno ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), Aplicação de Descontos, Compartilhamento de Dados/Open Energy, Vedação de Condutas Anticoncorrenciais e Campanhas de Comunicação. A análise revelou um tensionamento entre flexibilidade e concorrência, defendidas por Conselhos de Consumidores e comercializadores, e a segurança regulatória e previsibilidade de custos, priorizadas pelos Grupos Integrados. Os debates concentraram-se em temas como a redução dos prazos de migração, a agilidade no retorno ao ACR, a manutenção ou retirada gradual de descontos tarifários, a governança e ritmo de implementação do Open Energy, e os limites à integração vertical entre distribuidoras e comercializadoras. O estudo conclui que o principal desafio da ANEEL é conciliar a liberdade de escolha dos consumidores com a sustentabilidade econômica e o equilíbrio concorrencial do setor, de modo a assegurar uma abertura de mercado eficiente, segura e transparente. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2025)

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Aneel entrega medalhas da Olimpíada de Eficiência Energética

A Agência Nacional de Energia Elétrica premiou n última quinta-feira, 6 de novembro, os vencedores daOlimpíada Nacional de Eficiência Energética 2025. Os três primeiros colocados foram Felipe Feitosa (RR); Izadora Alves (RJ) e Luiza Moreira (SC). A competição nacional reúne estudantes do 8º e do 9º ano do ensino fundamental de escolas de todo o país. A disputa desse ano mobilizou mais de 348 mil alunos e 19 mil professores. Eles participaram de atividades com conteúdo voltado para consumo consciente, uso eficiente de recursos energéticos e impacto ambiental da geração de energia. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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Curso GESEL “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética”

O curso “Gás Natural e seu Futuro na Atual Transição Energética” apresenta os fundamentos técnicos, econômicos e regulatórios do setor de gás natural, destacando sua relevância na matriz energética brasileira. Com foco em seus múltiplos usos — da geração elétrica ao setor industrial, transporte e produção de hidrogênio azul —, o programa também aborda biogás, biometano e os desafios regulatórios da Nova Lei do Gás. Além disso, discute as políticas públicas e as perspectivas do setor no processo de descarbonização. O conteúdo está organizado em seis aulas, que percorrem desde os conceitos básicos e a cadeia produtiva até as aplicações práticas, o papel do gás natural no Brasil e as oportunidades de inovação. Ao final, os participantes terão uma visão ampla sobre a inserção do gás natural e de seus derivados no contexto da transição energética. Serão 6 aulas de 2 horas cada, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19 às 21h. Carga horária total de 12 horas. O início do curso está previsto para o dia 17 de novembro. Inscreva-se aqui: https://forms.gle/TdGJj5Epiw8XTHzn9 (GESEL-IE-UFRJ – 21.10.2025)

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Bandeiras tarifárias devem elevar em 2,8 pontos percentuais a conta de luz em 2025

O sistema de bandeiras tarifárias deve contribuir com um acréscimo de 2,8 pontos percentuais nas contas de luz dos consumidores residenciais brasileiros este ano, segundo projeções da TR Soluções. As análises indicam que os consumidores perceberão uma variação média de 7,1% na tarifa neste ano. Contudo, quando consideradas as bandeiras tarifárias, essa percepção aumenta significativamente para 9,9%. A previsão reflete uma melhora em relação a projeção estimada no final de setembro, com uma revisão que decorre da melhora nas previsões de afluências para os próximos meses. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Movimento que representa indústria pede veto a sete trechos da MP 1.304

O Movimento União Pela Energia, que reúne associações e federações industriais, enviou carta ao presidente Lula pedindo veto a sete dispositivos do texto aprovado da MP 1.304, sob o argumento de que distorcem o mercado e onerãm o consumidor; entre eles, o artigo que garante ressarcimento do curtailment a eólicas e solares transferindo custos aos usuários, com impacto estimado de até R$ 7 bilhões até o fim de 2025; o §8º do art. 16-B da Lei 9.074/1995, visto como restritivo a novos arranjos de autoprodução; o uso de CDE para antenas de rádio e TV na Amazônia Legal, com gasto superior a R$ 5 bilhões/ano; a contratação compulsória de térmicas a carvão até 2040 (custo de cerca de R$ 1 bilhão/ano); e a determinação de 3 GW de biomassa + 3 GW de PCHs, com potencial de R$ 7,9 bilhões/ano sem aderência comprovada às necessidades do sistema; o movimento também critica a prioridade de interligação Porto Velho–Manaus por interferir no planejamento técnico e questiona mudança na Lei de Improbidade; a carta foi endereçada também a Casa Civil, Fazenda, MDIC, MME e MMA. (Megawhat – 10.11.2025)

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Abrace pede veto a seis trechos da MP 1304

A Abrace Energia pediu vetos a seis trechos da MP 1304. De acordo com nota enviada ao CanalEnergia, a entidade entende que a medida incorpora pontos que caminham na direção oposta da modernização e contenção no crescimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Dessa forma, acabam criando novas obrigações e subsídios que pesam sobre a tarifa de toda população. Entre os trechos analisados está o que concebe uma segundasolução para o curtailment que transfere quase todos os custos aos consumidores. Podendo chegar a R$ 7 bilhões até o fim de 2025. Ou ainda o que impõe restrições “injustificadas” a novos arranjos de autoprodução. E que, na visão da associação, cria reserva de mercado, estimulando a expansão de geração mesmo em cenário de sobreoferta. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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Aneel submete à consulta pública regras para monitoramento do mercado de energia

A Aneel abriu a Consulta Pública 033/2025 para aprimorar os procedimentos de monitoramento do mercado de energia elétrica após o “período sombra”. As contribuições poderão ser enviadas até 22 de dezembro para o e-mail cp033_2025@aneel.gov.br. Conforme a divulgação, entre novembro de 2023 a novembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e agentes do mercado participaram do teste de Monitoramento Prudencial em ambiente simulado para praticar mecanismos de segurança com o objetivo de implantar melhorias de procedimentos. A proposta em CP contém Procedimentos de Comercialização (Pdcs), o Manual Algébrico do Monitoramento Prudencial e os relatórios de Análise de Impacto Regulatório (AIR). Entre outros aspectos, estão a manutenção da obrigatoriedade de envio semanal de informações para os agentes e os aprimoramentos no cálculo do Fator de Alavancagem. A Aneel apresenta a proposta como um movimento para modernizar o setor, adequando-o a um mercado mais aberto, que inclui consumidores comerciais e residenciais. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Transição Energética

Alcolumbre: Transição energética é oportunidade de aliar crescimento e justiça climática

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a transição energética é um dos maiores desafios e oportunidades da atualidade, não apenas para o Brasil, mas para o mundo. A declaração foi dada nesta sexta-feira (7), no segundo dia da Cúpula de Líderes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA). O evento, que precede a COP 30, reuniu mais de 40 chefes de Estado e de governo. Durante uma sessão temática sobre transição energética, Davi disse que o Brasil exerce papel estratégico na produção de energia limpa e na preservação ambiental. Ele citou o exemplo da Região Norte do Brasil, especialmente o Amapá, como referência em sustentabilidade. (Agência Senado – 07.11.2025)

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PL de minerais críticos será apresentado a líderes na Câmara

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania – SP) deve apresentar na próxima semana ao colégio de líderes da Câmara dos Deputados uma proposta do que envolve o PL 2780/2024, que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos. Jardim participou de painel no ‘Pre COP 30 Global Summit’, realizado nesta sexta-feira, 07 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ). De acordo com ele, a Câmara decidiu dar total prioridade ao tema, que ganha cada vez mais relevância por conta da transição energética e da digitalização. Jardim é o relator do PL. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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EDF inaugura primeira planta de hidrogênio verde no Brasil, com produção de 18 m³/dia

A EDF power solutions inaugurou sua primeira planta piloto de hidrogênio no Brasil, localizada na Usina Termelétrica (UTE) Norte Fluminense, em Macaé (RJ). O projeto, desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) da Aneel, contou com um investimento de R$ 4,5 milhões. Alimentada por painéis fotovoltaicos, a planta produzirá 18 m³ de hidrogênio por dia, com 99,999% de grau de pureza. O insumo será aplicado nos processos industriais da UTE Norte Fluminense, em especial, no resfriamento dos geradores. Em resumo, além de garantir maior eficiência operacional, a iniciativa permitirá a redução de custos operacionais na usina e, futuramente, será possível comercializar o excedente de H2. Por fim, o projeto conta com diversas características relevantes, como o rastreamento da produção de H2 via blockchain e um sistema de gerenciamento de múltiplas fontes de energia. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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RCGI-USP lança Observatório de Normas por transição energética

O Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa da Universidade de São Paulo (RCGI-USP) lançou o Observatório de Normas, uma plataforma digital gratuita com o objetivo de auxiliar pesquisadores e inovadores no acesso e aplicação de normas técnicas na corrida por soluções para a transição energética. A ferramenta funciona como um banco de dados que correlaciona normas internacionais (inicialmente da International Organization for Standardization-ISO) com metas climáticas brasileiras (as NDCs, do Acordo de Paris), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, tecnologias de baixo carbono e projetos internos do RCGI. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Dois projetos nacionais de bioeconomia disputam prêmio de £1 mi criado pelo Príncipe William

Dois projetos brasileiros de bioeconomia estão entre os finalistas do Prêmio Earthshot 2025, que será entregue no Rio de Janeiro. O prêmio, criado pelo Príncipe William, visa reconhecer iniciativas que ajudam a reparar o planeta. O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e a re.green são os finalistas brasileiros. O TFFF busca financiar a preservação das florestas tropicais, enquanto a re.green usa dados para restaurar áreas degradadas. O prêmio também destaca outros finalistas, como o Quay Quarter Tower australiano e a iniciativa de Barbados para se tornar livre de combustíveis fósseis até 2030. A premiação é dividida em cinco eixos, incluindo restauração da natureza e combate à crise climática. O Brasil busca ampliar sua participação no prêmio, incentivando mais iniciativas tecnológicas e inovações para substituir os fósseis. Projetos de outros segmentos, como oceanos e circularidade nas indústrias de alimentos e moda, também são alvo de interesse. A presença do Brasil no Prêmio Earthshot pode avançar significativamente, contribuindo para soluções em diversas áreas relacionadas à sustentabilidade. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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COP30: Plano prevê mobilizar US$ 150 milhões para reduzir o uso de metano até 2030

Brasil, China e Reino Unido, com apoio da presidência da COP30, anunciaram um pacote para atacar metano, HFCs e outros não-CO₂, chamada “Acelerador de Ação dos Países sobre Superpoluentes”, coordenada pela CCAC; o programa criará Unidades Nacionais de Superpoluentes, inspiradas nas Unidades de Ozônio do Protocolo de Montreal, para institucionalizar políticas permanentes e acelerar mitigação imediata; a primeira fase pretende mobilizar US$ 150 milhões e já conta com aporte inicial de US$ 25 milhões a um grupo de sete países (inclui Brasil, México, Nigéria e África do Sul), com benefícios esperados à saúde pública, produtividade agrícola e resiliência econômica; paralelamente, o Reino Unido lidera uma declaração para o setor de combustíveis fósseis com seis ações, incluindo mensuração/verificação, fim da queima e ventilação rotineiras até 2030 e criação de um painel governamental para desenvolver um mercado de metano próximo de zero, com relato de progresso em 2026; a presidência da COP reforçou que reduzir metano é crucial para manter o aquecimento dentro de 1,5°C. (Megawhat – 10.11.2025)

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COP30: Brasil terá fundo para transição energética financiado por combustíveis fósseis

No 1º dia da COP30, o ministro Alexandre Silveira disse que o Fundo Nacional de Transição Energética será proposto ao CNPE em dezembro e pode servir de referência de governança global, mostrando como destinar receitas de fontes não renováveis (petróleo e minerais críticos) para acelerar a transição; o ministro afirmou que ainda não há modelagem para a parcela da receita do petróleo a ser alocada e que o Brasil pode “liderar pelo exemplo” dada a trajetória de políticas públicas no setor; após controvérsia nos dias anteriores sobre a “existência” do fundo, Silveira reforçou que defende duas alocações: uma vertente para transição energética e outra para inclusão social; a mensagem política mira países que não cumpriram plenamente Acordos de Paris/Copenhague, pedindo mecanismos de governança para metas de descarbonização; a leitura setorial é que um fundo recorrente pode reduzir risco-país de projetos limpos, mas exigirá regras claras de priorização, monitoramento e transparência. (Megawhat – 10.11.2025)

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Crise Climática

Lula defende abandono dos fósseis e transição energética justa na pré-COP30

Durante a Cúpula dos Líderes sobre Transição Energética, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que as decisões sobre o setor energético definirão o sucesso ou fracasso na luta contra as mudanças climáticas. Em discurso na pré-COP30, ele defendeu que o mundo abandone o uso intensivo de combustíveis fósseis e adote energias limpas como base do desenvolvimento econômico. Lula pontuou, no primeiro semestre de 2025, as fontes renováveis ultrapassaram o carvão como principal origem de eletricidade global e que o preço das baterias caiu 90% em uma década. O presidente ressaltou o protagonismo histórico do Brasil, com 90% da matriz elétrica renovável, investimentos em biocombustíveis e motores flex desde os anos 1970. Afirmou ainda que a transição energética é uma oportunidade de transformação social e econômica, gerando empregos e crescimento. Também defendeu ainda que países em desenvolvimento participem da cadeia global de minerais críticos, essenciais para baterias e painéis solares, garantindo renda e segurança energética. O secretário-geral da ONU, António Guterres, por sua vez, reforçou que a “revolução das renováveis chegou”, com 90% da nova capacidade energética mundial em 2024 vinda de fontes limpas e US$ 2 trilhões investidos — três vezes mais empregos por dólar do que os combustíveis fósseis. No entanto, alertou que o planeta ainda caminha para mais de 2°C de aquecimento, pedindo ação imediata: eliminar subsídios fósseis, colocar equidade social no centro da transição, investir em redes e armazenamento e liberar financiamento climático em larga escala. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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COP30: Ineep, FUP e ICS lançam 'Observatório da transição energética justa' em Belém

O Instituto Estratégico de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep) lançará o “Observatório da Transição Energética Justa no Setor de Óleo e Gás” durante a COP30 em Belém, em parceria com a Federação Única dos Petroleiros (Fup) e com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS). Este observatório se concentra em três eixos: política, economia e trabalho, reconhecendo a interconexão entre clima e energia. O Estado é visto como central na consolidação da transição energética no Brasil, com o setor de óleo e gás desempenhando um papel estratégico na mudança da matriz energética. O Ineep destaca a importância de uma transição energética que leve em consideração as condições sociais, ambientais, econômicas e geopolíticas específicas do Brasil, bem como as particularidades do setor de óleo e gás. A diretora técnica do Ineep, Ticiana Alvares, enfatiza a necessidade de um paradigma social e energético que priorize o interesse coletivo sobre os diversos interesses presentes na agenda, associando segurança energética, justiça social e reparação histórica à ação climática e ao desenvolvimento nacional. O diretor técnico Mahatma Ramos ressalta a importância do Observatório na produção de diagnósticos, transparência nas estratégias de negócios e influência nas transformações regulatórias, econômicas e nas relações de trabalho do setor de óleo e gás no Brasil. A iniciativa é resultado da ação coletiva do movimento sindical em parceria com movimentos sociais e populares, buscando colocar os trabalhadores e a agenda do trabalho decente no centro do planejamento do novo paradigma energético no país. Apesar de o Brasil ser um dos principais emissores de gases de efeito estufa globalmente, as emissões associadas à exploração de combustíveis representaram 4,9% das emissões totais do país em 2023, um percentual inferior a outras grandes economias produtoras de energia. A produção nacional de petróleo e gás tem apresentado crescimento contínuo desde 1990, com uma redução significativa nas emissões por barril, evidenciando avanços tecnológicos e operacionais do setor, especialmente no pré-sal. O Ineep destaca a importância de considerar as particularidades do Brasil na transição energética justa, reconhecendo os avanços do setor de óleo e gás e a necessidade de uma abordagem soberana e específica para o país nesse contexto. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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Equatorial Pará: Plano especial de operação para a COP30

A Equatorial Pará elaborou um plano especial de operação para a COP 30, com foco em garantir a qualidade e segurança do fornecimento de energia elétrica durante o evento em Belém (PA). A ação envolve mais de 400 profissionais até o dia 21 de novembro, com monitoramento em tempo real e obras estruturais para reforçar o sistema elétrico na capital e em municípios vizinhos. Foram realizadas inspeções em circuitos e subestações, instalação de equipamentos automatizados e o mapeamento de locais prioritários, como hospitais, órgãos públicos, centros de mídia, aeroporto, terminais e os principais espaços do evento. A operação contará com a Mesa COP, estrutura 24 horas dedicada ao acompanhamento de ocorrências em áreas críticas, além de equipes posicionadas no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e no centro de monitoramento do Parque da Cidade. Para reforçar o sistema, a distribuidora investiu cerca de R$ 87 milhões em obras que deixarão legado permanente para Belém. Entre as principais entregas estão a renovação de 110 km de rede, a criação de um circuito exclusivo para o aeroporto, a instalação de um eletrocentro na subestação do Marco e nova rede no Combú, além da conclusão da conclusão e reformas das Ses Icui, Guamá, Batista Campos, Pedreira e Independência, ampliando a confiabilidade e capacidade elétrica da região metropolitana. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)


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Empresas

Raízen: Venda da usina Continental para o Grupo Colorado por R$ 750 mi

A Raízen anunciou a venda da usina Continental, localizada em Colômbia (SP), para o Grupo Colorado, em uma transação estimada em R$ 750 milhões. O acordo inclui toda a infraestrutura da unidade, a cana própria e os contratos com fornecedores vinculados à operação. Com capacidade instalada de cerca de 2 milhões de toneladas por safra, o pagamento será à vista na conclusão do negócio, sujeito a ajustes usuais e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O Grupo Colorado também assumirá os investimentos de manutenção de entressafra. Segundo a Raízen, a operação integra a estratégia de racionalização do portfólio agroindustrial, voltada à melhoria da rentabilidade e foco em ativos mais estratégicos. A companhia destacou que, após essa e outras alienações já anunciadas, manterá um portfólio de 24 usinas, com capacidade total de moagem de 73 milhões de toneladas por safra. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)


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EDP: Investimento no Brasil estará centrado em redes nos próximos anos

A EDP anunciou que manterá foco apenas em crescimento orgânico no Brasil, sem planos de novas aquisições. No Capital Markets Day, a empresa revelou previsão de aportes anuais de € 400 milhões até 2028, concentrados em redes de distribuição e transmissão, seu principal negócio no país. O CEO global, Miguel Stilwell, destacou que o Brasil segue estratégico, mas que o cenário macroeconômico torna o momento desfavorável a grandes investimentos, embora o grupo continue apostando em infraestrutura elétrica local. O executivo também chamou atenção para o curtailment no Nordeste, causado pelo excesso de geração e limitações na transmissão. Ele defendeu novos investimentos em linhas e baterias para mitigar o problema e apoiar o escoamento da energia renovável. Apesar do potencial do segmento de armazenamento, Stilwell descartou novos projetos de geração no curto prazo e cobrou regulamentação do mecanismo de compensação de curtailment, previsto na MP 1304, como condição essencial para garantir rentabilidade e previsibilidade no setor elétrico brasileiro. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)


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EDP: Plano 2026-2028 prevê € 12 bi e desinvestimentos para financiar novos projetos

A EDP apresentou seu plano de negócios para 2026–2028, com projeção de € 12 bilhões em investimentos, dos quais € 7,5 bi direcionados à EDP Renováveis para eólica, solar e armazenamento de energia com baterias (BESS). O montante anunciado ficou abaixo dos € 25 bilhões anunciados para 2023-2026, com mais de 80% dos recursos para renováveis. A empresa explica que o valor do novo plano observa o aumento da demanda por energia impulsionado por eletrificação e a digitalização da economia, citando data centers nos EUA e Europa como vetores para essa expansão, que “possibilitarão crescimento acelerado” das renováveis. Além disso, a empresa prevê possibilidades para renegociação de contratos, bem como oportunidades de hibridização de parques e aportes em redes de distribuição e transmissão. Segundo o CEO Miguel Stilwell d’Andrade, para financiar o pipeline ao mesmo tempo que se preserva uma estrutura financeira “mais sólida”, o grupo prevê desinvestimentos e rotação de ativos. (Megawhat – 07.11.2025)


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Vibra Energia: Inscrições abertas para programa de estágio

A Vibra Energia abriu inscrições para o programa de estágio Ativagente Estag, com vagas no Rio de Janeiro e no Pará. Podem se candidatar estudantes de cursos técnicos em Administração e Segurança do Trabalho e superiores em áreas como Engenharia, Direito e Administração, com formatura prevista entre 2027 e 2028. Segundo Aspen Andersen, vice-presidente de Gente, Tecnologia e ESG, o estágio é um pilar estratégico da companhia, voltado à inovação e ao desenvolvimento prático dos jovens. O programa oferece trilhas de aprendizagem, mentorias, workshops e desafios com uso de IA, além de atuação em áreas como Jurídico, Comercial, Logística, ESG e Produtos. O objetivo é capacitar talentos, promover diversidade e incentivar protagonismo e colaboração. As inscrições podem ser realizadas até 5 de dezembro. (Petronotícias – 09.11.2025)


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AXIA Energia: Atualização de códigos para ações na B3

As ações da AXIA Energia passaram a ser negociadas com novos códigos na B3 a partir de 10 de novembro, marcando oficialmente a transição da antiga Eletrobras para sua nova identidade corporativa. Na bolsa, as ações passam a ser identificadas como AXIA Energia, com o seguinte detalhamento: AXIA3 (ações ordinárias), AXIA5 (preferenciais classe A) e AXIA6 (preferenciais classe B) no pregão. A empresa já havia anunciado a mudança em 22 de outubro, como parte do processo de rebranding. Segundo comunicado, a atualização dos códigos representa um marco na consolidação da nova fase da companhia, reforçando sua estratégia de posicionamento no mercado. O novo site de Relações com Investidores está disponível desde 24 de outubro, no endereço ri.axia.com.br. A companhia destaca ainda que a mudança de identidade e códigos não altera compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Cemig: Governo de MG envia proposta para abater dívida com a União

A Cemig recebeu, em 6 de novembro, o Ofício SEDE/SECADJ nº 66/2025 do Estado de Minas Gerais, informando que o governo estadual encaminhou proposta à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda para adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Precatórios (PROPAG). A proposta inclui diversos ativos destinados à amortização extraordinária da dívida pública estadual, com a participação societária do Estado na companhia especificamente listada entre esses ativos. Entretanto, a estrutura proposta adota o modelo de corporação, conforme estabelecido no Projeto de Lei nº 3.053/2024, atualmente em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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Leilões

Leilão de baterias em 2026 terá contratos de 10 anos para sistemas a partir de 30 MW

O Ministério de Minas e Energia(MME) publicou a Portaria no 878/2025, que abre Consulta Pública para tratar das diretrizes do leilão de capacidade específico para baterias. A previsão é de que o certame seja realizado em abril de 2026. O foco será a negociação do Produto Potência Armazenamento, em que o compromisso de entrega consiste em disponibilidade de potência, em MW com contratos de 10 anos. Os sistemas precisam ter pelo menos 30 MW. De acordo com a proposta do MME, o sistema de armazenamento deve ser capaz de realizar a recarga completa em até seis horas e o Operador poderá despachar a energia armazenada por mais de quatro horas por dia, desde que a potência fornecida nesse período adicional seja proporcionalmente inferior à potência máxima que a bateria pode fornecer em quatro horas. Outra possibilidade que a proposta abre é a utilização das baterias para ampliar a flexibilidade e mitigar situações de excedentes de energia. Por fim, a EPE e o NOS devem identificar, até o início do cadastramento, postos de conexão no SIN cuja implantação das baterias proporcione benefício sistêmico adicional. (Agência CanalEnergia - 10.11.2025)

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Energias Renováveis

Aneel libera testes para parques eólico e solar que somam 6,4 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste, a partir de 7 de novembro, a UG10, da EOL Ventos de São Rafael 09, e das UG1 a UG20, da UFV Ape Clube Dores. No total, somando ambas, foram liberados 6,4 MW para teste. (Agência CanalEnergia - 07.11.2025)

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Gás e Termelétricas

TCU vê inércia do governo na oferta de áreas para petróleo e gás e estima prejuízo trilionário

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) tomem medidas urgentes para reverter a redução na oferta de áreas e autorizações para exploração de petróleo e gás natural. Uma auditoria operacional revelou falhas na governança do setor, com risco elevado à segurança energética e à sustentabilidade fiscal. Estimativas apontam prejuízos de até R$ 10 trilhões, principalmente devido a perdas de investimentos. O TCU destacou que a diminuição na oferta de blocos exploratórios não decorre de uma estratégia de transição energética, mas sim de ineficiências administrativas. O ministro relator ressaltou a importância do setor de óleo e gás para a economia nacional e a necessidade de conciliar a exploração com os compromissos de descarbonização. Foi determinada a instalação de uma comissão interministerial e a adoção de medidas para concluir estudos em bacias específicas. Recomendações incluem a criação de rotinas integradas entre os ministérios e a ANP para agilizar as autorizações. O TCU alertou para o descumprimento de prazos legais e destacou sua atuação na emissão de novas manifestações conjuntas para evitar paralisações no setor a curto prazo. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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Prio/Monteiro: Temos que resolver a compressão de gás, é o que está faltando em Albacora

A empresa Prio anunciou que conseguiu estabilizar a produção do campo de Albacora Leste, localizado na bacia de Campos. O presidente da companhia, Roberto Monteiro, informou que apesar disso, ainda há uma questão pontual a ser resolvida em relação à compressão de gás. Monteiro destacou que a plataforma do campo receberá melhorias de integridade no próximo ano, visando aumentar a eficiência operacional. Durante uma videoconferência sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre, o presidente ressaltou que o campo de Albacora Leste tem operado de forma estável e segura, alcançando níveis de eficiência comparáveis a outros campos da companhia. Ele enfatizou que a compressão de gás tem sido um desafio conhecido e crucial para a empresa, sendo necessário resolver essa questão para otimizar a operação da plataforma. Para lidar com questões menos críticas, a Prio planeja utilizar um Flotel para realizar obras de integridade na plataforma, como a troca de válvulas, tubos e pintura. Monteiro ressaltou a importância de resolver os problemas nos sistemas críticos para evitar paradas e melhorar a eficiência operacional. Em resumo, a Prio está focada em resolver a questão da compressão de gás em Albacora Leste para alcançar maiores níveis de eficiência e estabilidade na produção de petróleo. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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Cade julga na próxima semana suposto cartel na revenda de GLP em Campos dos Goytacazes

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em Brasília terá uma única pauta na sessão de julgamentos da próxima quarta-feira, 12 de novembro de 2025. O caso em questão é um processo administrativo iniciado em 2018 que investiga um possível cartel no mercado de revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. O processo em análise envolve a apuração de práticas anticoncorrenciais por parte de empresas do setor de revenda de GLP na região mencionada. O suposto cartel teria como objetivo controlar preços, restringir a concorrência e prejudicar os consumidores. Essas práticas, se confirmadas, representam uma violação das leis de defesa da concorrência e podem resultar em penalidades para as empresas envolvidas. A investigação desse caso específico é de grande importância para o Cade, pois reforça o compromisso do órgão em combater práticas anticompetitivas e garantir um ambiente de mercado justo e transparente. O resultado desse julgamento terá repercussões significativas não apenas para as empresas envolvidas, mas também para o setor como um todo e para os consumidores da região de Campos dos Goytacazes. A decisão final do tribunal do Cade sobre esse caso poderá estabelecer um precedente importante no combate a cartéis e outras condutas prejudiciais à livre concorrência. Portanto, a expectativa em torno desse julgamento é alta, pois ele representa um passo importante no fortalecimento das práticas de defesa da concorrência no Brasil. Com a data marcada para a próxima quarta-feira, a sessão de julgamentos do Cade promete ser um momento crucial para a resolução desse caso e para a promoção de um ambiente de mercado mais justo e competitivo em Campos de Goytacazes e em todo o país. A sociedade aguarda atentamente o desfecho dessa investigação e as consequências que ele trará para o setor de revenda de GLP e para a defesa da concorrência no Brasil. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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CMSE estimulará maior precisão da declaração de disponibilidade de termelétricas Merchant

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu, em reunião realizada em São Paulo no dia 05/11/2025, incentivar maior precisão na declaração de disponibilidade de usinas termelétricas merchant, que atuam no Mercado de Curto Prazo (MCP) sem contratos de longo prazo. Além disso, foram discutidas iniciativas para aumentar a assertividade e confiabilidade dos dados utilizados nos estudos energéticos e elétricos, sem detalhamento específico das medidas a serem adotadas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assegurou o pleno atendimento de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) até abril de 2026, prevendo a utilização complementar de usinas termelétricas, a operação otimizada das hidrelétricas do Rio São Francisco e o aproveitamento estratégico do reservatório de Itaipu em cenários de alta demanda e condições climáticas desfavoráveis. Quanto às condições meteorológicas, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicou que as próximas duas semanas devem apresentar um padrão típico de início de estação chuvosa, com previsão de chuvas em torno da média nas bacias do Sudeste e Centro-Oeste, abaixo da média na bacia do Rio Madeira e com variação entre média e acima da média nas bacias do Uruguai e Jacuí, devido à influência de um ciclone na região Sul. (BroadcastEnergia - 10.11.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Shell Energy, Casa dos Ventos e Boven: Autorização para importar energia do Paraguai para o ACL

As empresas Shell Energy, Casa dos Ventos Comercializadora e Boven Comercializadora receberam autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para importar energia elétrica do Paraguai. Essa permissão permite que as empresas participem da disputa por contratos de fornecimento de energia no mercado livre brasileiro. A energia a ser importada deve ser objeto de contrato no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e seguir diretrizes estabelecidas em portaria específica. A norma estabelece que a energia importada deve ser do Sistema Interconectado paraguaio, excluindo a energia de Itaipu, com limite de 120 MW médios mensais. A importação será feita pela Subestação Margem Direita, conectada à Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional. A importação será contínua e limitada por restrições eletroenergéticas. Em caso de restrição na transmissão de Itaipu, o Operador Nacional do Sistema (ONS) priorizará a energia da usina. Ainda, não haverá compensações por restrições ou interrupções na importação. (Broadcast Energia – 09.11.2025)


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Scatec: Obtenção de aval para braço de comercialização atuar como agente da CCEE

A Scatec Brasil Comercializadora, subsidiária da empresa norueguesa de energia renovável Scatec, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atuar como agente comercializador de eletricidade na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Atualmente, a Scatec opera duas usinas solares no Brasil: uma em Quixeré, Ceará, com 162 MW, e outra em Assú, Rio Grande do Norte, com 531 MW. Além disso, está construindo o projeto solar Rio Urucuia, em Pintópolis (MG), com 142 MW, o que elevará sua capacidade instalada no país para 835 MW. A autorização representa um passo significativo para a expansão das operações da Scatec no mercado de energia brasileiro, que reforça seu compromisso com a geração de energia limpa e renovável. (Broadcast Energia – 09.11.2025)

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Biblioteca Virtual

EQUIPE DE PESQUISA GESEL. TDSE 148 “Análise das Contribuições da Consulta Pública nº 007/2025”.

Acesse o texto clicando no link.

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