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IFE
01/10/2025

IFE Armazenamento 71

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Leonardo Gonçalves
Pesquisador: Paulo Giovane Silva
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
01/10/2025

IFE nº 71

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Leonardo Gonçalves
Pesquisador: Paulo Giovane Silva
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Armazenamento 71

Políticas Públicas e Financiamentos

China: Plano nacional mira 180 GW de armazenamento até 2027

A China lançou um plano nacional para acelerar a implantação de armazenamento de energia em larga escala entre 2025 e 2027, com a meta de alcançar 180 GW instalados até o fim desse período — mais que o dobro da capacidade atual de 73,8 GW/168 GWh registrada em 2024. O programa prevê cerca de RMB 250 bilhões (US$ 35,2 bilhões) em investimentos e inclui 21 medidas que vão desde a ampliação do uso de baterias de íons de lítio na rede elétrica até a padronização tecnológica, inovação, desenvolvimento de talentos e maior participação no mercado de eletricidade. Segundo a China Energy Storage Alliance, o país já responde por 40% da capacidade global de armazenamento e continua a liderar o setor, tendo instalado sozinho 64% da nova capacidade mundial em agosto de 2025. O plano também reforça a integração do armazenamento com outras políticas estratégicas, como avanços em inteligência artificial e expansão de infraestrutura energética, reafirmando o papel central da China na transição energética global. (Energy Storage – 17.09.2025)

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EUA: Fim do financiamento põe em risco VPP e baterias na rede

A Califórnia, enfrentando um déficit orçamentário de US$ 12 bilhões, decidiu não renovar o financiamento para o programa de confiabilidade da rede e usina de energia virtual (VPP), conhecido como DSGS, que ajudava a estabilizar o sistema elétrico em períodos de alta demanda por meio de recursos distribuídos como baterias e energia solar. A medida ameaça encerrar o programa até 2026, mesmo após ele ter evitado apagões recentes e garantido milhões em economia para consumidores. Defensores, como a Advanced Energy United, alertam que a decisão compromete a transição energética, a acessibilidade e a credibilidade do estado como líder em energia limpa. Enquanto isso, o governo adiou outras decisões ligadas ao financiamento de baterias e microrredes, e críticos defendem alternativas como tarifas dinâmicas para equilibrar a rede. Apesar do corte, projetos de lei em tramitação podem manter vivos os esforços de integração de recursos distribuídos, deixando para 2026 a definição do futuro do programa. (Ess News – 16.09.2025)

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Índia: Licitação prevê 1,5 GWh de armazenamento em baterias

A estatal Uttar Pradesh Power Corp. Ltd. (UPPCL) abriu licitação para selecionar desenvolvedores que implantarão 1.500 MWh (375 MW x 4h) em sistemas autônomos de armazenamento de energia por baterias (BESS) conectados à rede de transmissão do estado. Os projetos serão implementados no modelo build-own-operate (BOO), com contratos de compra de descarga de bateria (BEDPA) firmados com a UPPCL, e receberão apoio financeiro via Fundo de Desenvolvimento do Sistema de Energia (PSDF). A energia para carregamento deverá vir de fontes renováveis, com exigência de um ciclo completo de carga/descarga diário e disponibilidade mínima de 95% por mês, garantindo fornecimento confiável para atender à demanda de pico dos distribuidores de energia locais (DISCOMs). (Ess News – 17.09.2025)

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Lituânia: Governo mira 1,7 GW/4 GWh em armazenamento até 2028

Na Lituânia, os desenvolvedores Green Genius e Olana Energy avançaram com decisões financeiras para dois grandes projetos de armazenamento de energia em bateria: um BESS de 49 MW/196 MWh financiado com € 25,3 milhões do Swedbank Lietuvoje e outro de 70 MW/140 MWh em Šalčininkai, o primeiro projeto internacional da Olana. Esses investimentos respondem à necessidade urgente dos Bálticos de reforçar a segurança energética após a desconexão de suas redes da Rússia. O BESS da Olana deve entrar em operação no final de 2026, oferecendo reserva de frequência e capacidade de backup, enquanto o da Green Genius ficará junto a seu parque eólico de 80 MW em Jurbarkas. O governo lituano, que já destinou mais de € 139 milhões para apoiar a implantação de armazenamento, planeja alcançar 1,7 GW/4 GWh até 2028, cobrindo em média 14,7% dos custos dos projetos com subsídios públicos. (Ess News – 18.09.2025)

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Suíça: Unbound Potential levanta € 14,4 milhões para baterias de fluxo sem membrana

A Unbound Potential, startup suíça de Thalwil, levantou € 14,4 milhões (US$ 16,9 milhões) em financiamento pré-seed — incluindo € 8 milhões em subsídios públicos não dilutivos — para avançar sua bateria de fluxo redox sem membrana, que promete custos mais baixos, simplicidade de fabricação e durabilidade de mais de 20.000 ciclos com até 85% de eficiência. O sistema utiliza líquidos imiscíveis e hardware mínimo, eliminando a necessidade de membranas caras. A empresa planeja lançar um projeto-piloto até meados de 2026 para demonstrar escalabilidade e já negocia com a Amazon e com o grupo suíço FlexBase, que desenvolve um projeto de 800 MW/1,6 GWh em Laufenburg. A rodada, considerada uma das maiores pré-seed da Europa, foi liderada pela Founderful e contou com investidores como o fundo finlandês Kvanted e o Zürcher Kantonalbank, marcando um passo estratégico para consolidar a visão da empresa de um futuro 100% renovável. (Ess News – 22.09.2025)

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Mecanismos de Inserção de Armazenamento de Energia

Austrália: NEM atinge recorde de 6,5 GWh em armazenamento de baterias

O Mercado Nacional de Eletricidade da Austrália (NEM) bateu novos recordes de armazenamento de energia em bateria no fim de semana de 27 e 28 de setembro de 2025, atingindo pela primeira vez 6.591,5 MWh de capacidade armazenada, um aumento de 11,7% sobre o recorde anterior de apenas dez dias antes. No mesmo período, Nova Gales do Sul registrou descargas recordes em dois dias consecutivos (até 664,3 MW), enquanto Queensland superou seu recorde de carregamento (658,8 MW). Os números refletem a importância crescente dos BESS para equilibrar a rede diante do avanço da geração renovável, que recentemente atingiu 78,6% de participação no NEM. Embora Victoria e NSW concentrem a maior parte da capacidade instalada, Queensland e Austrália do Sul também têm papéis cada vez mais relevantes. Apesar do progresso, os registros atuais representam apenas uma fração da necessidade futura: o AEMO projeta 46 GW/640 GWh até 2050 para sustentar a transição energética, reforçando o papel estratégico de megaprojetos em implantação como a Waratah Super Battery (850 MW/1.680 MWh) e a Stanwell BESS (300 MW/1.200 MWh). (Energy Storage – 30.09.2025)

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Austrália: Usina de UHR passará por reforma entre 2026 e 2027

O governo de Queensland anunciou um investimento de AU$ 48 milhões (US$ 31 milhões) para modernizar a usina hidrelétrica bombeada de Wivenhoe (570 MW/5,7 GWh), em operação desde 1984 e hoje o único sistema PHES ativo do estado. A reforma, conduzida pela estatal CleanCo, incluirá substituição de componentes críticos de turbina, atualização de geradores e instalação de controles digitais, com início em 2026 e conclusão prevista para 2027. O objetivo é garantir confiabilidade e ampliar o papel da Wivenhoe no sistema, especialmente diante da aposentadoria gradual das usinas a carvão até 2035. O movimento marca uma guinada após o cancelamento do megaprojeto Pioneer-Burdekin (5 GW/120 GWh) por custos e impactos ambientais, e ocorre em paralelo à revisão do projeto Borumba (2 GW/48 GWh), cujo orçamento já subiu para AU$ 18 bilhões e foi adiado para 2030. Além disso, o estado lançará em outubro um roteiro energético de cinco anos, que deve priorizar projetos menores de PHES em minas desativadas e reservatórios existentes, como o estudo para converter a mina Mount Rawdon em instalação de armazenamento. (Energy Storage – 24.09.2025)

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Brasil: Leilão de Sistemas Isolados contrata 50 MW com destaque para 30 MW em baterias

O Leilão de Sistemas Isolados 2025, realizado pela CCEE, contratou 50 MW de capacidade para atender comunidades do Amazonas e Pará fora do SIN, movimentando R$ 312 milhões (US$ 58 milhões) em investimentos. O destaque foi o projeto híbrido em Jacareacanga (PA), com 30,1 MW combinando solar, diesel e 30 MW de baterias, que será a maior instalação do tipo no Brasil, empatando com Registro (SP). O consórcio IFX-You.on-Sisol venceu com deságio de 46,89%, investindo R$ 240 milhões e garantindo receita anual de R$ 48,2 milhões. Já a Energias do Acre SPE Ltda. ficou com cinco usinas híbridas solares-diesel em comunidades do Amazonas, somando 20,165 MW, com investimento de R$ 72,8 milhões e deságio de 22%. Ambos os projetos têm início de operação previsto até dezembro de 2027. Um terceiro lote planejado, que atenderia outros municípios amazonenses, foi retirado a pedido do MME. (Ess News – 30.09.2025)

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Brasil: LRCAP Armazenamento busca segurança e flexibilidade com sistemas BESS

O Brasil se prepara para realizar em 2025 o primeiro Leilão de Reserva de Capacidade em forma de potência voltado a sistemas de armazenamento em baterias, conhecido como LRCAP Armazenamento, popularmente chamado de “leilão de baterias”. A iniciativa visa aumentar a segurança e a flexibilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), permitindo ao Operador Nacional do Sistema (ONS) lidar melhor com a intermitência das fontes renováveis, como solar e eólica. O uso de sistemas de armazenamento (BESS) permitirá resposta rápida, estabilidade, suporte de ponta e integração com usinas solares ou atuação de forma autônoma, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste, aproximando-se da demanda. A estratégia inclui também reduzir custos de transmissão ao posicionar baterias próximas às subestações. Atualmente, o país conta com apenas 20,4 MW de capacidade instalada em baterias, um volume ainda incipiente comparado a líderes globais como China, Japão e EUA, o que reforça o papel do leilão como marco para a expansão dessa tecnologia no setor elétrico brasileiro. (Além da Energia– 24.09.2025)

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Canadá: Relatório projeta entre 20 GW e 40 GW de armazenamento até 2050

A Energy Storage Canada (ESC) publicou o relatório Energy Storage Canadian Market Outlook, destacando o armazenamento de energia como peça crítica para atingir as metas climáticas do país, que incluem reduzir as emissões em 45-50% até 2035. O documento mostra avanços regulatórios e de mercado em províncias como Ontário e Alberta, que já somam mais de 670 MW conectados à rede, com destaque para o projeto Oneida (250 MW/1.000 MWh) da Northland Power. O estudo projeta entre 20 GW e 40 GW de armazenamento até 2050, abrangendo tecnologias de curta e longa duração. A ESC reforça que o crescimento dependerá de maior clareza regulatória, evolução dos modelos de mercado e de um cronograma regular de aquisições que aumente a confiança dos investidores, consolidando o papel estratégico do armazenamento na transição energética canadense. (Energy Storage – 18.09.2025)

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EUA: Mercado de armazenamento bate recorde com 5,6 GW no 2º trimestre de 2025

O mercado de armazenamento de energia dos EUA bateu recorde no 2º trimestre de 2025, com 5,6 GW instalados, sendo 4,9 GW em escala de utilidade – volume suficiente para atender 3,7 milhões de residências em pico médio de demanda. Texas, Califórnia e Arizona lideraram, cada um com mais de 1 GW, enquanto regiões como Oklahoma (SPP) retomaram atividade após três anos. A demanda é impulsionada pelo aumento dos preços da eletricidade e pela necessidade de estabilidade da rede. O segmento residencial adicionou 608 MW, crescendo 132% em relação a 2024, com destaque para Califórnia, Arizona e Illinois, enquanto o armazenamento comunitário, comercial e industrial expandiu apenas 38 MW, limitado por custos e barreiras regulatórias. Até 2029, o país deve alcançar 87,8 GW de capacidade, mas a partir de 2027 há risco de retração por conta das regras da Foreign Entity of Concern (FEOC), que podem restringir baterias importadas da China. Mesmo assim, o setor mostra resiliência, apoiado pelo crédito fiscal de investimento (ITC) e pela expansão da fabricação doméstica de células. (Woodmac – 26.09.2025)

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Itália: Capacidade de armazenamento cresce 47% e atinge 2,7 GWh no 2º trimestre

O mercado italiano de armazenamento voltou a crescer no 2º trimestre de 2025 após a queda do início do ano, impulsionado por projetos de grande escala. Segundo a ANIE, a capacidade instalada subiu 47% em relação a 2024, atingindo 817 MW e 2.728 MWh, enquanto o número de sistemas caiu 31%, refletindo a virada para usinas maiores. O segmento residencial recuou 30% e o comercial/industrial 44%, prejudicados pelo fim de incentivos e por incertezas regulatórias, mas o utilitário disparou: +600% em projetos de 1–10 MWh e +150% acima de 10 MWh. O avanço é sustentado por mecanismos como reserva rápida, mercado de capacidade e o futuro MACSE, que prevê leilões para contratar 10 GWh até 2028. No acumulado do semestre, a Itália soma 6,75 GW e 16,4 GWh instalados, muito abaixo da meta do PNIEC de 71,5 GWh até 2030, que exigirá 10 GWh/ano. O lítio domina quase totalmente o mercado (99,7%), ainda centrado em pequenos sistemas residenciais, embora a Sardenha já concentre a maior capacidade em escala de utilidade. (Ess News – 29.09.2025)

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Itália: Eni Storage Systems planeja fábrica de 8 GWh/ano em Brindisi para baterias LFP

A Eni Storage Systems, joint venture entre a Eni e a unidade Fib do grupo Seri Industrial, planeja conquistar mais de 10% do mercado europeu de baterias estacionárias ao criar um polo de produção integrado entre Brindisi e Teverola, na Itália. O projeto prevê uma fábrica em Brindisi com capacidade anual de 8 GWh para baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP), destinadas principalmente a aplicações estacionárias, incluindo a produção local de células, montagem de sistemas de armazenamento e fabricação de material catódico ativo – hoje produzido quase exclusivamente na Ásia. A planta também incorporará processos de reciclagem, reforçando a sustentabilidade da cadeia. Já em Teverola, segue ativa a única linha europeia atual de produção de células LFP, que será complementada pela nova unidade. A joint venture está em fase de licenciamento, engenharia e análise financeira, com previsão de concluir essas etapas até o primeiro trimestre de 2026, quando o projeto deve avançar para a fase executiva. (Ess News – 25.09.2025)

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Austrália: Inauguração de BESS de 400 MWh reforça integração solar em Nova Gales do Sul

A RWE alcançou um marco na transição energética da Austrália com o registro no AEMO do Limondale BESS (50 MW/400 MWh), em Nova Gales do Sul — o primeiro sistema de bateria em escala de rede do país com oito horas de duração. Composto por 144 Tesla Megapacks, o projeto pode despachar energia em potência total por oito horas, algo raro em baterias de íons de lítio, tradicionalmente mais curtas. Localizado junto ao parque solar Limondale (249 MW), o sistema agora entra na fase de testes, com comissionamento completo previsto até o fim de 2025. Apoiado por um contrato de serviço de longo prazo da primeira licitação de armazenamento de longa duração do estado, o BESS armazenará excedentes renováveis diurnos e os liberará em horários de pico, reforçando a estabilidade da rede. Globalmente, a RWE já opera mais de 1,2 GW em armazenamento e vê a Austrália como mercado estratégico, onde também avança em projetos solares e eólicos como o Theodore Wind Farm de 1 GW em Queensland. (Ess News – 30.09.2025)

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Projetos de Armazenamento de Energia em Larga Escala

Alemanha: País precisa de 100 GWh até 2030, mas tem apenas 3 GWh instalados

A alemã Voltfang fechou um acordo de € 250 milhões (US$ 295 milhões) com a gestora de infraestrutura Palladio Partners para financiar e operar sistemas de armazenamento de energia em escala de rede até 2029. Os primeiros projetos, previstos para entrar em operação já no início de 2026, devem somar centenas de MWh, com foco em serviços de rede elétrica. A parceria usará módulos de baterias originalmente produzidos para veículos elétricos, mas nunca utilizados, reforçando o caráter sustentável da solução. O fundo da Palladio é voltado a investidores institucionais, como fundos de pensão, e vê o momento como estratégico devido à queda nos custos tecnológicos e ao aumento da demanda por armazenamento. Segundo a Voltfang, a Alemanha precisará de 100 GWh de capacidade de armazenamento até 2030 e 180 GWh até 2045, mas hoje conta com apenas 3 GWh instalados, destacando a urgência da expansão. (Ess News – 24.09.2025)

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Alemanha: Phenogy inaugura maior sistema de baterias de íons de sódio da Europa

A suíça Phenogy inaugurou na Alemanha sua primeira instalação comercial de armazenamento com baterias de íons de sódio, marcando também a maior do tipo em operação na Europa. O sistema PHENOGY 1.0, instalado em um contêiner de 20 pés próximo ao aeroporto de Bremen, entrega 400 kW de potência e quase 1 MWh de capacidade, operando em modo ilha junto a um painel solar de 50 kW e abastecendo carregadores de veículos elétricos. A solução integra oito inversores Sunny Island X 50 da SMA, adaptados para lidar com a ampla faixa de tensão típica do sódio, superando um dos principais desafios dessa tecnologia. Embora a densidade ainda seja inferior ao lítio-ferro-fosfato (LFP), o sódio surge como alternativa mais sustentável e estratégica, dada a abundância do material e a possibilidade de desenvolver cadeias de suprimento locais independentes da China. A Phenogy busca se tornar fabricante verticalmente integrada, apostando que a resiliência da cadeia de valor e a tolerância térmica da tecnologia atrairão clientes estratégicos mesmo antes de alcançar a plena competitividade econômica. (Ess News – 25.09.2025)

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Austrália: Projeto BESS de 400 MW/1,6 GWh entra em avaliação ambiental

A Hydrostor obteve US$ 55 milhões da Export Development Canada para avançar o projeto Silver City A-CAES (200 MW/1.600 MWh) em Broken Hill, Austrália, que usará armazenamento de ar comprimido avançado para fornecer até oito horas de energia limpa, substituir geradores a diesel e garantir estabilidade da rede em uma microrrede local alimentada por renováveis. O projeto já tem aprovações ambientais, contratos de rede com a Transgrid e de longo prazo com a AEMO Services, com início de construção previsto ainda em 2025. Em paralelo, outro grande projeto de bateria no país, o Belah BESS (400 MW/1.600 MWh) em Queensland, entrou em avaliação ambiental sob a Lei EPBC. Desenvolvido pela LPRP Renewable Energy e Eku Energy, o sistema apoiará o NEM com 20 anos de operação planejada, criando até 150 empregos na construção e reforçando a expansão do armazenamento em larga escala na Austrália. (Energy Storage – 18.09.2025)

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Austrália: CIS seleciona 16 projetos com 15,37 GWh em armazenamento de BESS

A terceira rodada do Esquema de Investimento em Capacidade (CIS) da Austrália concedeu 16 projetos totalizando 4,13 GW/15,37 GWh em armazenamento de baterias, após receber propostas oito vezes superiores à capacidade disponível. Os projetos vencedores, distribuídos por Nova Gales do Sul, Victoria, Queensland e Austrália do Sul, terão duração média de 3,72 horas e somam AU$ 3,8 bilhões em conteúdo local, além de benefícios sociais como empregos, investimentos em comunidades e acordos com povos das Primeiras Nações. O esquema garante segurança de receita e protege consumidores de preços voláteis, fortalecendo a transição energética do país. Entre os destaques estão grandes BESS da Akaysha Energy e da Atmos Renewables, que reforçam a estabilidade da rede. O governo já prepara novas licitações para Austrália Ocidental, simplificando o processo para acelerar investimentos em energia limpa. (Energy Storage – 17.09.2025)

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Austrália: Estado aprova quase 5 GWh em novos projetos de armazenamento

O estado de Victoria, na Austrália, aprovou quase 5 GWh em novos sistemas de armazenamento de energia. A Pacific Green recebeu aval estadual acelerado para o Portland Energy Park (1 GW/2,5 GWh), projeto de AU$ 1,3 bilhão que será o maior BESS do estado, construído em fases até 2026 e com forte conteúdo local. Já a Edify Energy obteve aprovação federal para o projeto Nowingi (300 MW solar + 300 MW/2,4 GWh BESS), com 8 horas de duração e início de obras previsto para 2026. Paralelamente, a canadense La Caisse anunciou a compra da Edify por AU$ 1,1 bilhão, garantindo capital para dois projetos híbridos de 900 MW/3,6 GWh e para seu pipeline de mais de 11 GW. Essas movimentações reforçam Victoria como polo de investimentos em armazenamento, apoiadas por políticas que aceleram licenciamento e atraem bilhões para a transição energética. (Energy Storage – 23.09.2025)

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Austrália: Expansão de 4,13 GW/15,37 GWh do mercado de capacidade reforça metas de energia renovável

A Austrália concluiu a maior rodada do Esquema de Investimento em Capacidade (CIS), no qual a licitação 3 atraiu 124 propostas somando cerca de 34 GW/135 GWh, mais de oito vezes o volume esperado, e resultou na seleção de 16 projetos de baterias de íons de lítio que entregarão 4,13 GW/15,37 GWh até 2029, energia suficiente para atender o pico de carga de 3,5 milhões de residências; além de apoiar a meta de 82% de eletricidade renovável até 2030, os projetos devem gerar US$ 3,8 bilhões em conteúdo local, benefícios para comunidades das Primeiras Nações e 2.000 empregos, destacando empreendimentos como a bateria Teebar (400 MW/1600 MWh) e iniciativas da Equis e da Akaysha Energy, distribuídos principalmente entre Nova Gales do Sul, Victoria, Queensland e Austrália do Sul. (Ess News – 16.09.2025)

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Chile: Enertis Applus fortalece portfólio de 15 GWh em baterias

A Enertis Applus, empresa espanhola de consultoria técnica, anunciou sua participação em dois novos projetos de armazenamento de energia no Chile, atuando na due diligence técnica e garantindo a viabilidade ambiental, financeira e de qualidade. O primeiro é o projeto Domeyko, liderado pela Verano Energy, que combina 83 MW de geração solar com um BESS de 300 MW/660 MWh e recentemente obteve US$ 204 milhões em financiamento. O segundo é o BESS de 446 MW/3,5 GWh associado à usina solar Elena da Grenergy, parte do megaempreendimento Oasis de Atacama, que garantiu US$ 270 milhões e pretende alcançar quase 11 GWh em baterias e 2 GW em energia solar. Com esses novos contratos, a Enertis Applus soma 2,7 GW/11,9 GWh de projetos já financiados e mantém um portfólio de 4,4 GW/15 GWh em fase avançada, reforçando sua atuação de mais de 20 anos no Chile em áreas como renováveis, infraestrutura e mineração. (Ess News – 16.09.2025)

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Chile: Projeto combina 170 MW de energia fotovoltaica com 1 GWh em armazenamento

O Chile aprovou o projeto do Parque Fotovoltaico Pampino, da Zelestra Chile, que combina uma usina solar de 170 MW com um robusto sistema de armazenamento de 1,02 GWh, um dos maiores planejados no país. Com investimento de US$ 263 milhões, a iniciativa ocupará 467 hectares na comuna de Pozo Almonte, região de Tarapacá, e será conectada ao Sistema Elétrico Nacional por meio de duas linhas de 220 kV e subestação própria. A construção deve iniciar em junho de 2028, com operação prevista para setembro de 2029 e vida útil estimada em 37,1 anos. O armazenamento de larga escala permitirá maior estabilidade e flexibilidade na rede, otimizando o aproveitamento da geração solar intermitente e fortalecendo a segurança energética regional. Além disso, o projeto deve ter impactos sociais e econômicos relevantes durante sua execução, com até 800 empregos temporários na construção e um corpo operacional permanente, ainda que reduzido, ao longo de sua operação. (Ess News – 26.09.2025)

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China: Eve Energy inaugura de BESS de 200 MW/400 MWh

A EVE Energy da China conectou à rede o primeiro projeto em escala de utilidade do mundo com células ultragrandes de 628 Ah, marcando um marco na evolução do armazenamento de energia. O sistema de 200 MW/400 MWh em Lingshou (Hebei) foi implementado em apenas uma semana, com 80 unidades de armazenamento Mr. Giant e 40 cabines conversoras, provando a maturidade da tecnologia. Produzidas em massa desde dezembro de 2024, as células Mr. Big de 628 Ah fazem parte da série Mr. Flagship e permitem até 5 MWh por contêiner de 20 pés, otimizando espaço, reduzindo componentes e custos de manutenção. Apesar dos desafios térmicos de células maiores, a solução promete maior eficiência e densidade energética. A EVE também concluiu suas primeiras exportações para Austrália e Europa, consolidando seu papel de destaque em uma corrida global que inclui concorrentes como Hithium (1.130 Ah) e BYD (célula blade de 2.710 Ah e sistema HaoHan de 14,5 MWh). (Ess News – 22.09.2025)

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EUA: BESSt apresenta bateria de fluxo com densidade recorde de 320 Wh/L

A startup norte-americana BESSt apresentou uma bateria de fluxo redox de zinco-poliiodeto que atinge densidade de energia de 320 Wh/L, cerca de 20 vezes maior que sistemas convencionais de vanádio, prometendo transformar o armazenamento de longa duração. Desenvolvida com tecnologia do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL), a solução garante vida útil de 20 a 30 anos, profundidade de descarga de 100% e eficiência de até 80%, com eletrólito estável por 20 anos. Os modelos variam de aplicações residenciais (25 kWh, 5h de uso) a industriais e utilitárias (até 2,4 MW e vários dias de autonomia), sempre em formato modular que separa potência e energia para facilitar a expansão. Além da maior densidade e footprint reduzido, a química é não tóxica, não inflamável e utiliza materiais abundantes nos EUA, eliminando dependência de insumos críticos e custos extras de segurança. A empresa projeta atingir ou superar a meta do DOE de US$ 0,05/kWh em LCOS até 2030, consolidando o sistema como alternativa escalável ao lítio para projetos críticos de infraestrutura e renováveis híbridos. (Ess News – 29.09.2025)

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EUA: Concessionária planeja mais de 1,5 GW em armazenamento até 2032

A Georgia Power lançou uma solicitação de propostas (RFP) para 500 MW de novos projetos de armazenamento de energia, com entrada em operação prevista até 2032, podendo ser sistemas autônomos ou combinados a usinas renováveis existentes ou novas. A iniciativa faz parte do Plano de Recursos Integrados (IRP) de 2022, aprovado pela Comissão de Serviço Público da Geórgia, e se soma ao objetivo de adicionar mais de 1,5 GW de BESS nos próximos anos. Hoje, a concessionária possui 65 MW de capacidade em operação, mas planeja acelerar o crescimento para atender ao aumento projetado de 8,2 GW de carga elétrica em até seis anos. O plano prevê também implantações maiores: 3 GW/ano de armazenamento de quatro horas a partir de 2028 e 3 GW/ano de armazenamento de 12 horas a partir de 2033, reforçando o foco em soluções de longa duração. Com 2,8 milhões de clientes, a Georgia Power busca ampliar a integração de energia solar com baterias, atualmente presente em apenas 17% de seus projetos solares. (Ess News – 26.09.2025)

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EUA: Fourth Power aposta em armazenamento térmico com até 100 horas de armazenamento

O setor de armazenamento térmico de energia (TES) segue desafiador, mas a Fourth Power, de Boston, busca se destacar com uma solução de longa duração que armazena eletricidade em blocos de carbono e a reconverte em energia, oferecendo até 100 horas de armazenamento modular. A empresa, que já levantou quase US$ 40 milhões em rodadas Série A e A+, prepara a demonstração de 1 MWh-e como último passo antes de implantações comerciais. Segundo o CEO Arvin Ganesan, a tecnologia não deve ser vista apenas como fornecedora de calor industrial, mas como recurso seguro e escalável para a rede, sem riscos de fuga térmica ou explosão comuns ao lítio. Embora a eficiência de ida e volta seja inferior à das baterias de íons de lítio, a Fourth Power aposta em atributos como confiabilidade, flexibilidade de duração, segurança da cadeia de suprimentos e menor custo total de propriedade como diferenciais. Para Ganesan, o verdadeiro obstáculo não é técnico, mas sim estrutural: as regras e paradigmas do setor elétrico não evoluem na mesma velocidade da demanda crescente por energia firme, exigindo novas formas de avaliar e contratar tecnologias de armazenamento de longa duração. (Ess News – 29.09.2025)

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EUA: Novos projetos de Michigan, Califórnia e Arizona somam 1,2 GWh em baterias

O mercado de armazenamento em bateria nos EUA avançou com 1,2 GWh em anúncios recentes. A Jupiter Power inaugurou em Michigan o Tibbits BESS (100 MW/400 MWh), o primeiro em escala de utilidade no estado, que fornecerá energia à Consumers Energy e integra um pipeline da empresa de 12 GW. Na Califórnia, a Gore Street Capital iniciou operações do Big Rock BESS (200 MW/400 MWh), adquirido da Avantus e equipado com tecnologia da LS Energy Solutions, prestando serviços ao CAISO sob contrato de 12 anos. Já no Arizona, a GridStor comprou da Strata Clean Energy o White Tank BESS (100 MW/400 MWh), que será operado pela APS em regime de pedágio por 20 anos a partir de 2027. Os três projetos, apoiados por investidores institucionais como BlackRock, Goldman Sachs e Gore Street, reforçam a rápida expansão do armazenamento em grande escala nos EUA. (Ess News – 23.09.2025)

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EUA: VPP podem ofertar 1,3 GW até 2028 com baterias residenciais e comerciais

O Brattle Group analisou o programa Demand-side Grid Support (DSGS) da Califórnia e um teste em julho de 2025 que pode ter sido a maior usina virtual do mundo, reunindo mais de 100.000 baterias residenciais e comerciais para sustentar 539 MW durante duas horas — o equivalente à produção de várias usinas a gás. A pesquisa mostrou que o DSGS, já com 700 MW de capacidade registrada e previsão de atingir 1,3 GW até 2028, pode gerar até US$ 206 milhões em economia líquida, ao substituir termelétricas de pico caras e poluentes em momentos críticos da rede. O programa remunera famílias por compartilharem parte do armazenamento atrás do medidor, tornando-se um modelo de como baterias distribuídas podem reforçar a confiabilidade energética, reduzir custos e acelerar a transição para um sistema menos dependente de combustíveis fósseis. (Ess News – 17.09.2025)

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Itália: Construção de BESS de 100 MW/220 MWh

A Sungrow e a EP Produzione firmaram parceria para implantar um sistema de armazenamento de energia em larga escala em Trapani, na Sicília, que contará com 44 unidades PowerTitan 2.0, totalizando 100 MW/220 MWh. Será o primeiro uso do PowerTitan 2.0 na Itália, tecnologia que integra inversores string diretamente em corrente alternada, oferecendo maior densidade energética e modularidade em um design compacto – ideal para locais onde o custo da terra é elevado. O BESS terá papel estratégico na flexibilidade e estabilidade da rede siciliana, prestando serviços como regulação de frequência, corte de pico e balanceamento em conjunto com renováveis. Para a EP Produzione, que já opera 5,2 GW em usinas termelétricas, o projeto reforça a aposta no armazenamento como elemento central da transição energética e na expansão de seu portfólio de soluções eletroquímicas. (Ess News – 18.09.2025)

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Polônia: Maior BESS do mercado de capacidade entrará em operação em 2027

A DRI, braço de renováveis da ucraniana DTEK, escolheu a Fluence Energy para fornecer a plataforma Smartstack ao projeto Trzebinia BESS (133 MW/622 MWh), que será a maior instalação de baterias a integrar o mercado de capacidade da Polônia a partir de 2027. O sistema garantirá reserva rápida de energia para estabilidade da rede, reduzirá custos por meio de arbitragem e incluirá recursos avançados de cibersegurança — relevantes em um país altamente visado por ataques digitais. Trata-se do primeiro projeto polonês da parceria Fluence-DRI, que já cooperou em seis implantações rápidas na Ucrânia. Para a DRI, o projeto fortalece a segurança energética regional e amplia seu portfólio em mercados emergentes como Croácia, Itália e Romênia. A Fluence, que investe no mercado polonês desde 2022, vê o país como potencial top 5 da Europa até 2030, quando a capacidade local de armazenamento deve saltar de 25 MWh em 2024 para mais de 20 GWh. (Smart Energy – 22.09.2025)

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Polônia: PGE inicia construção de BESS de 981 MWh

A Polônia consolidou dois grandes avanços em armazenamento de energia com contratos de mercado de capacidade. O Grupo PGE iniciou a construção de um BESS de 262 MW/981 MWh em Żarnowiec, um dos maiores da Europa, com baterias LFP fornecidas pela LG Energy Solution Wrocław, responsável também pelo design e construção turnkey. O projeto de US$ 345 milhões deve entrar em operação em 2027 e já garantiu um contrato de capacidade de 17 anos a partir de 2029, reforçando a segurança energética do país ao lado de outros investimentos estratégicos como nuclear e eólica offshore. Paralelamente, a Fluence fechou contrato com a DRI (Grupo DTEK) para fornecer seu sistema Smartstack ao projeto de 133 MW/622 MWh em Trzebinia, previsto para 2027 e também apoiado por contrato de capacidade de 17 anos. Esses marcos refletem a rápida ascensão da Polônia como hub europeu de armazenamento, com expectativa de expansão de apenas 25 MWh em 2024 para mais de 20 GWh até 2030, apoiando a meta de superar 50% de renováveis até o fim da década. (Ess News – 22.09.2025)

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Reino Unido: Ofgem pré-seleciona 28,7 GW em projetos de LDES

O regulador britânico Ofgem anunciou que 77 projetos de armazenamento de energia de longa duração (LDES), somando 28,7 GW, passaram para a fase de avaliação do esquema de limite e piso, que garante receitas mínimas para atrair investimentos. Na primeira janela do programa, houve 171 inscrições totalizando 52,6 GW, com tecnologias que vão de baterias de íons de lítio a hidrelétricas bombeadas, fluxo de vanádio, armazenamento de ar comprimido e híbridos. Dos pré-selecionados, 48 projetos são de lítio (20,2 GW), seguidos por 16 de fluxo (2,6 GW) e 5 de hidrelétricas bombeadas (4,6 GW). O processo agora entra em uma fase de oito semanas de envio de informações, com avaliação final prevista para 2026. A iniciativa reforça a estratégia do Reino Unido de viabilizar o LDES como peça central na transição energética, equilibrando riscos de investimento e custos para consumidores. (Ess News – 23.09.2025)

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Wood Mackenzie: Capacidade de VPPs atinge 37,5 GW na América do Norte em 2024

O mercado de usinas de energia virtual (VPP) na América do Norte registrou forte expansão em 2024, atingindo 37,5 GW de capacidade flexível atrás do medidor, segundo a Wood Mackenzie. Embora implantações, compradores e programas monetizados tenham crescido mais de 33%, a capacidade avançou apenas 13,7%, reflexo de barreiras regulatórias, limites em programas de serviços públicos e reformas de credenciamento. A participação de clientes residenciais subiu para 10,2%, ainda prejudicada por restrições de acesso a dados, enquanto 61% das implantações já integram baterias e veículos elétricos, superando tecnologias tradicionais como termostatos inteligentes. Califórnia, Texas, Nova York e Massachusetts concentram 37% das implantações, enquanto PJM e ERCOT lideram em captação de capacidade associada a data centers, que despontam como motores de demanda. O mercado também evidencia maior amplitude, com os 25 principais compradores adquirindo mais de 100 MW cada e metade ampliando operações em 30% ou mais. No entanto, persistem resistências regulatórias: agregadores criticam modelos baseados em tarifas de concessionárias e apontam que a Ordem 2222 da FERC falhou em ampliar efetivamente o acesso de DERs ao mercado. (Woodmac – 17.09.2025)

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Artigos e Estudos

Artigo de Chirag Chawla: Como as baterias de íons de lítio estão remodelando o cenário energético

Em artigo publicado pelo ESS News, Chirag Chawla (fundador e executivo-chefe da Electrent Energy) trata do papel central do armazenamento de energia, em especial das baterias de íons de lítio, na transição energética da Índia, destacando que a tecnologia já deixou de ser um luxo e se tornou essencial para residências e empresas, garantindo confiabilidade, redução de custos e maior integração de renováveis. O autor ressalta que o governo vem apoiando o setor com incentivos fiscais, programas de fabricação doméstica e financiamento de projetos em larga escala, visando ampliar a capacidade instalada para mais de 228,5 GWh até 2030. Apesar dos desafios relacionados à dependência de matérias-primas importadas, a Índia aposta em reciclagem, economia circular e inovação local para fortalecer sua cadeia de suprimentos, consolidando as baterias como base de um sistema energético mais limpo, resiliente e autossuficiente. (Ess News – 29.09.2025)

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Artigo de Lennard Wilkening: Entre os picos: Estratégia de bateria em agosto moderado

Em artigo publicado pelo ESS News, Dr. Lennard Wilkening(cofundador e CEO da suena energy) trata da recuperação modesta das receitas de armazenamento de baterias na Alemanha em agosto, após a forte queda de julho, destacando que mesmo em mercados sem extremos, a flexibilidade e as estratégias adaptativas e multimercado se mostraram superiores às estáticas. Segundo o CEO da Suena Energy, o aumento nas horas de preços negativos, a maior produção solar e sinais auxiliares mais atrativos criaram oportunidades adicionais de arbitragem e serviços de rede, permitindo que o piloto automático da empresa superasse amplamente os benchmarks convencionais. Para Wilkening, agosto confirmou que a maturidade operacional no armazenamento está menos em buscar picos de preço e mais em coordenar recursos de forma consistente entre diferentes mercados, reforçando que a capacidade de adaptação será o diferencial competitivo diante das mudanças sazonais esperadas no outono. (Ess News – 25.09.2025)

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