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IFE
02/06/2023

IFE 5.734

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
02/06/2023

IFE nº 5.734

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.734

Regulação

GESEL: reuniões, workshops e visitas técnicas na Itália e em Portugal

O GESEL organizou, com apoio da EDP e Enel, uma série reuniões, workshops e visitas técnicas de uma comitiva brasileira a usinas em Portugal e na Itália. O grupo contou com representantes do ONS, BNDES, TCU, da Aneel e EPE. A viagem começou em Roma, no último dia 25/05. Foram realizadas algumas apresentações e uma visita à região de Civitavecchia. No dia 28/05, a comitiva foi a Portugal onde realizou uma série de reuniões e visitas à região do Alto Rabagão e à UHR Alqueva, no Alentejo. (GESEL-IE-UFRJ – 02.06.2023)  
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MME/Efrain Cruz: Setor precisa de novo acordo para garantir futuro

De acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, o momento atual é considerado o ideal para que o agentes do setor reflitam sobre as diretrizes que o setor vai tomar para as próximas gerações. Segundo ele, a garantia de suprimento para os próximos anos e a carga estabilizada torna o ambiente confortável para o debate. “Esse é o momento de um grande acordo no setor. Precisamos que todos reflitam o caminhos que estamos trilhando, como se dará o setor nos próximos anos”, explica Cruz, que participou de forma virtual da abertura do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira, 01 de junho. Segundo o secretário, hoje existem assimetrias no setor, com subsídios eternizados que distorcem o modelo tarifário, além de fortes penetrações de energias renováveis e geração distribuída, que acabaram trazendo grandes desafios para a gestão, regulação e operação do setor. Esse acordo faria com que alguns tivessem que abrir mão de algo em prol do setor. Ainda de acordo com Cruz, um crescimento econômico de 3% a 4% demandaria uma expansão de 5 a 7 GW por ano. “Isso traria uma retomada do nosso setor sob o ponto de vista da expansão da geração”. (CanalEnergia – 01.06.2023)
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Governador do RJ critica Light e pede melhorias

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, criticou o desempenho da Light, distribuidora que atende a capital e a maior parte da região metropolitana do estado. Castro reconheceu os problemas enfrentados no tocante ao furto de energia, mas fez uma comparação com as concessionárias de água e esgoto que assumiram em 2021. De acordo com ele, em um ano de concessão, já foram feitas recuperações significativas em locais onde havia gatos de água, como condomínios. Segundo Castro, a Light teve uma grande rotatividade de presidentes, que não conseguiram melhorar os índices da infraestrurura da empresa, o que também contribui para o atual retrato da distribuidora. Ele reconheceu a responsabilidade do governo estadual na incapacidade da distribuidora em avançar em áreas conflagradas, sob domínio de traficantes e milicianos, mas ressalta que não é o único culpado. O governo fluminense quer ter uma interação maior com as distribuidoras do estado. O governador quer definir com a Light e Enel Rio o direcionamento dos investimentos nas regiões que mais apresentarem crescimento, de maneira a fortalecer as duas partes. A Agência CanalEnergia já havia revelado que a equipe de Castro quer participar do processo de renovação das concessões na distribuição, apresentando contribuições sobre as definições de investimentos. (CanalEnergia – 01.06.2023)
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Aneel/Feitosa: Light tem cumprido todas as obrigações setoriais

A situação da Light também foi abordada pelo diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. A holding, que abriga a distribuidora, entrou com pedido de recuperação judicial no último mês de maio, após dívidas de R$ 11 bilhões. Em meio a esse processo, a distribuidora quer antecipar a renovação do seu contrato de concessão. Feitosa não identificou irregularidade no pedido da holding, visto por muitos como burla, já que distribuidoras não podem pedir recuperação judicial. A Aneel foi intimada pela justiça a se manifestar perante o caso. De acordo com Feitosa, a Light tem cumprido todas as obrigações setoriais e que observa a prestação do serviço. “Não há irregularidade nesse aspecto”, avisa. A agência pediu à Light um plano de ação, que está sob avaliação da área de fiscalização. Caso o plano seja descumprido, a fiscalização encerraria o acompanhamento e comunicaria à diretoria. O diretor da Aneel reconhece que a área de concessão é complexa, mas lembra que em 2021 foi feita a metodologia de revisão da Light e no ano seguinte houve a revisão e não houve questionamento. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Transição Energética

Consumidor pagará pelas emissões e externalidades do carbono

A tão proclamada transição energética é um movimento interdisciplinar que demandará custos aos agentes e sobretudo ao consumidor final, que deverá arcar com parte desse processo a partir de incrementos nos preços finais de diferentes produtos industriais que estão reduzindo suas pegadas de carbono. A avaliação foi a tônica do primeiro painel dessa manhã no terceiro e último dia do evento ECOA-PUC-Rio, nessa quinta-feira, 1º de junho. Para a especialista em Sustentabilidade da Firjan, Andrea Lopes, é preciso fechar uma equação que torne a fabricação de produtos brasileiros com menos emissões de dióxido de carbono (CO2) ao mesmo tempo em que fique competitivo nos mercados nacionais e internacionais, sobretudo aos players eletrointensivos e com maior dificuldade em descarbonizar suas operação e toda cadeia logística envolvida. Outras frentes a serem priorizadas e que soam como oportunidades na avaliação de Andrea são os empregos verdes que estão surgindo e a necessidade de desenvolvimento de novas competências para a formação dos profissionais, além de defender mais fomento à pesquisa e inovação no país. (CanalEnergia – 01.07.2023)
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LF Energy: 76% das concessionárias já estão implementando planos de digitalização

De acordo com a última pesquisa da LF Energy, 76% das concessionárias – selecionadas de entrevistados nos EUA, Europa e Ásia-Pacífico – já estão implementando planos de digitalização e 64% estão fazendo uso extensivo de software de código aberto (OSS). Isso é de acordo com a LF Energy, uma fundação de código aberto lançada pela Linux Foundation, com sede nos EUA, em seu estudo de prontidão para transformação de energia de 2023 . O relatório, desenvolvido em parceria com a LF Research, Linux Foundation Training & Certification, G-PST, RWTH Aachen e Zpryme, fornece insights baseados em pesquisas sobre a digitalização do setor de energia por meio de código aberto. De acordo com a pesquisa, 76% das partes interessadas em energia pesquisadas relatam que sua organização tem um plano estratégico claro para digitalização e que já começaram a implementá-lo. Além disso, 64% das partes interessadas em energia usam mais software de código aberto do que de código fechado, no entanto, uma pluralidade (43%) acredita que o consenso da indústria de energia ainda é fundamental para aumentar a adoção de OSS. (Smart Energy – 01.06.2023)
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Empresas

Petrobras aprova revisão de elementos estratégicos do PE 2024-28

O conselho da Petrobras aprovou a revisão dos elementos estratégicos para o plano estratégico 2024-2028 (PE 2024-28), bem como o direcionador de capex de baixo carbono para a faixa entre 6% e 15% do capex total para os cinco primeiros anos do novo plano. Na busca por uma transição energética justa e segura no país, os elementos estratégicos do PE 2024-28 visam preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação do portfólio em negócios de baixo carbono. No segmento de gás, energia e renováveis, a empresa pretende atuar de forma competitiva e integrada na operação e comercialização de gás e energia, otimizando o portfólio e atuando na inserção de fontes renováveis. Entre os elementos estratégicos consta a visão, onde a companhia irá buscar ser a melhor empresa diversificada e integrada de energia na geração de valor, construindo um mundo mais sustentável, conciliando o foco em óleo e gás com a diversificação em negócios de baixo carbono (inclusive produtos petroquímicos e fertilizantes), sustentabilidade, segurança, respeito ao meio ambiente e atenção total às pessoas”. Segundo a companhia, as estratégias visam uma contribuição efetiva da Petrobras para um futuro próspero e sustentável. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Petrobras: Refinaria Riograndense pode ser a primeira biorrefinaria brasileira

Uma sociedade entre Petrobras, Braskem e Ultrapar, a Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) vai se tornar a primeira biorrefinaria brasileira, segundo informou a Petrobras. A unidade, que foi a primeira refinaria construída no Brasil, assinou nesta segunda-feira um acordo de cooperação tecnológica com a Petrobras para realizar testes industriais para a geração de produtos petroquímicos e combustíveis de origem inteiramente renovável. Uma vez comprovado o êxito, o contrato de licenciamento da tecnologia da Petrobras já foi negociado. A estatal irá investir cerca de R$ 45 milhões no projeto. "A tecnologia representa uma nova fronteira para o biorrefino no País", destacou a estatal em nota. O primeiro teste industrial está previsto para o próximo mês de novembro, devendo durar até cinco dias. O segundo, será realizado em junho de 2024. A tecnologia que será utilizada foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras. Com o sucesso da iniciativa, a RPR será a primeira refinaria na América Latina a ser convertida para operar como uma biorrefinaria e processar insumos de origem 100% renovável. (Broadcast Energia - 29.05.2023) 
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Energisa diz estar atenta a PL de Rondônia, mas que regulação do setor é atribuição da União

O Grupo Energisa disse estar atento ao Projeto de Lei 82/2023, aprovado na última sexta-feira, 26, pela Assembleia Legislativa de Rondônia, que impede distribuidoras de energia elétrica de suspender o fornecimento por suposta irregularidade no relógio medidor de consumo. A Energisa é responsável pelo serviço no estado desde 2018 e ressaltou, em nota, que "a legislação, concessão e fiscalização do serviço de distribuição de energia elétrica no Brasil é uma atribuição exclusiva da União". De autoria do deputado estadual Nim Barroso (PSD), a proposta diz defender "o direito de defesa prévia ao consumidor antes do auto de infração e multa, respeitando o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório". A Energisa, por sua vez, disse seguir "todos os parâmetros definidos pela resolução normativa 1000/2021, da Aneel, que consolida as principais regras para a prestação do serviço público, incluindo os direitos e deveres dos consumidores". (Broadcast Energia - 30.05.2023) 
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Chesf inicia reforços na subestação Bongi

A Chesf inicia reforços na subestação Bongi (230kV), uma das mais importantes para o atendimento da região metropolitana do Recife (PE). A companhia realizou investimentos na ordem de R$ 130 milhões e o trabalho se desenvolverá ao longo dos próximos 31 meses. O trabalho na subestação do Bongi vai mais que duplicar a potência instalada, passando dos 400 MVA para 900 MVA – medida de transformação de energia. Segundo o presidente da Eletrobras Chesf, João Henrique Franklin, são cinco transformadores com mais capacidade, sendo um de 100MVA, mais a instalação de outros quatro transformadores de 200MVA de potência, além da adequação de instalações (barramentos) e proteções necessárias para a modernização da subestação. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Copel investirá mais de R$ 1 bi em infraestrutura no Oeste do PR

A Copel planeja investir R$ 1,044 bilhão em obras de ampliação e modernização na região do Oeste do Paraná nos próximos anos. Na iniciativa estão os principais programas da empresa, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente. Segundo a companhia, somente em 2023, está sendo aplicado R$ 333,32 milhões em infraestrutura elétrica na região, o que representa quase um quinto do total de R$ 1,8 bilhão que está sendo investido em distribuição de energia em todo o Paraná. A previsão é que sejam aplicados, ainda, R$ 361,65 milhões em 2024 e R$ 350,10 milhões em 2025. A maior parcela é destinada ao Paraná Trifásico, cujas obras, em 2023, somam R$ 103,65 milhões e vão ampliar a malha de redes trifásicas que, além de mais resistentes, contam com equipamentos automáticos com tecnologia para religar a rede em poucos segundos em caso de um desligamento. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Copel deverá realizar oferta de ações até outubro deste ano

Na quinta-feira, 01 de junho, houve a realização de audiência pública sobre o processo de transformação da Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador. O diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Cássio Santana, afirmou que a potencial oferta de ações deverá ser realizada até outubro deste ano. A operação será executada na modalidade de oferta pública de distribuição de ações ordinárias e veda que qualquer acionista ou grupo de acionistas exerça votos em número superior a 10% das ações ordinárias da Copel (True Corporation). Além disso, será criada a ação preferencial de classe especial, onde será de propriedade do Estado do Paraná e conferirá poder de veto nas deliberações da assembleia geral (Golden Share). Santana afirmou durante a audiência que a concessão da principal usina da Copel (Foz de Areia) vence em 2024. E diante deste cenário, o processo de transformação da companhia em True Corporation tem que ser concluído pelo menos 12 meses antes de 21 de dezembro de 2024 para que a concessão da usina possa ser renovada por 30 anos, conforme decreto Nº.9.271. Segundo Cássio Santana, ao transformar a Copel em corporação o objetivo é manter a competitividade para beneficiar o cliente paranaense e ter o mesmo modelo de empresas como a Vale, Embraer e Eletobras. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Copel tem o rating ‘AAA (bra)’ reafirmado pela Fitch

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating ‘AAA (bra)’ de Longo Prazo da Copel e de suas subsidiárias Copel Geração e Transmissão e Copel Distribuição. A classificação é o mais alto na escala da Fitch. Ao mesmo tempo, a perspectiva dos ratings corporativos foi mantida como estável. Em comunicado, a Copel destacou que a preservação do rating na nota máxima da escala da Fitch confirma o seu compromisso com a agenda estratégica sustentável de aumento da eficiência em todos os negócios, disciplina na alocação de capital e avanços em governança corporativa. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Cemig irá fornecer energia à mineradora canadense G Mining Ventures

A Cemig assinou um contrato de venda de energia elétrica com a empresa Brazauro Recursos Minerais, subsidiária integral da canadense G Mining. O PPA assegura o fornecimento de energia renovável para o projeto de mineração Tocantinzinho Gold, atualmente em construção no Estado do Pará e com previsão de produção comercial no segundo semestre de 2024. A parceria garante a compra e venda de energia elétrica para o período de março de 2024 a dezembro de 2026, representando mais de 100% da demanda esperada durante o período de comissionamento, ramp-up e produção comercial inicial. Considerando um estudo feito em 2022 pela empresa, o custo total incluindo energia, transmissão, distribuição e outras despesas e impostos para os anos de 2024 a 2026, representam uma redução de aproximadamente 25%. Para o diretor executivo da G Mining, Louis-Pierre Gignac, a parceira é um importante marco na redução de riscos que estipula um preço fixo com um fornecedor de energia elétrica confiável. Segundo o executivo, a energia de baixo custo, gerada a partir de fontes hidrelétricas renováveis, garantirá que o projeto Tocantinzinho esteja em uma posição dentro do quartil inferior na curva global de produção de ouro, tanto em termos de custo quanto de emissões de carbono. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Cemig é multada por descumprir prazos relativos à geração distribuída

A diretoria da Aneel multou a distribuidora Cemig em R$ 1,2 milhão por descumprimento dos prazos do procedimento de acesso de micro e minigeração distribuída (MMGD). Ao todo, a empresa terá de pagar R$ 8,7 milhões considerando também outras infrações. O processo foi votado no bloco aprovado pelos três diretores presentes na reunião da terça-feira, 30. O relator Ricardo Tili atendeu a área técnica que já havia reduzido a multa total de R$ 13,6 milhões para o valor aprovado há pouco. A empresa pleiteava ainda a conversão das penalidades para advertência, mas não foi atendida. A agência entendeu que não foram apresentadas "novas comprovações para descaracterização das irregularidades constatadas, sendo que a autuada apenas se restringiu a relatar que as ações necessárias já foram tomadas para regularização". A iniciativa, embora bem vista, não elimina a infração comprovada, viabilizando apenas a atenuação da penalidade, como foi feito, explicou o relator em seu voto. Além dos prazos relativos à MMGD, foram consideradas infrações relativas a não garantia do atendimento de futura demanda de seu mercado de energia elétrica e a cobrança de custos de flexibilidade operativa ao acessante nas obras de conexão. (Broadcast Energia - 30.05.2023) 
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Deslistagem da EDP deverá movimentar R$ 5,7 bi

A EDP publicou o edital de OPA, acrônimo para oferta pública de ações, que poderá levar ao fechamento de capital da subsidiária brasileira da empresa. O pedido feito à Comissão de Valores Mobiliários foi deferido e diante disso o edital publicado. O valor da operação poderá chegar a R$ 5.715.808.674,45, resultado da aquisição de até 240.868.465 ações, ou 41,45% do capital social total e votante da companhia. Para alcançar esse valor o preço por Ação Objeto da Oferta será de R$ 23,73. A empresa explicou que esse preço já se encontra ajustado pela declaração de dividendos no valor de R$ 152,5 milhões equivalente a R$ 0,269366954 por ação, conforme aprovado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da companhia, em 11 de abril de 2023. A OPA está em vigor por 42 dias, a contar da data de publicação do edital, isto é, com início em 31 de maio de 2023 e término em 11 de julho de 2023. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório em todos os sistemas do SIN

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País nesta quinta-feira. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no montante mínimo estabelecido pela Aneel desde 14 de setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh, e não apresenta oscilações ao longo do dia de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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MME: Pelos próximos 2 a 3 anos, teremos tranquilidade com relação a suprimento energético

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Efraim Cruz, afirmou há pouco, em transmissão online, que pelo menos nos próximos dois ou três anos o Brasil tem suprimento energético garantido, mas que é preciso costurar um grande acordo no setor elétrico para garantir a sustentabilidade desse suprimento. "Pelos próximos dois, três anos teremos momentos de muita tranquilidade, mas é uma oportunidade para trazer o setor para um nível de sustentabilidade", disse durante a abertura do Fórum dos Líderes de Energia, no Rio de Janeiro, representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Cruz disse que o setor elétrico ainda possui muitas assimetrias, "provocado por uma colcha de retalhos que são os subsídios", e que esse acordo com o setor poderia ajudar a resolver essa questão. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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Região Nordeste opera com 88,9% da capacidade após queda de 0,2 p.p

Os reservatórios do Nordeste apresentaram queda de 0,2 ponto percentual e estão operando com 88,9% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 31 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 45.957 MW mês e ENA de 2.495 MW med, equivalente a 54% da MLT. A região Norte diminuiu 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 98,7% da capacidade. A energia retida é de 15.100 MW mês e ENA de 12.784 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,15%. A energia armazenada mostra 176.534 MW mês e a ENA é de 32.270 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. Os reservatórios da Região Sul caíram 0,3 p.p e operam com 82%. A energia armazenada é de 16.767 MW mês e a energia natural afluente marca 3.660 MW med, correspondendo a 55% da MLT. (CanalEnergia – 01.07.2023)
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PSR e centro italiano vão medir impacto da atuação do ONS

A PSR e Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta assinaram contrato com o Operador Nacional do Sistema Elétrico para o desenvolvimento de ferramentas que consigam medir, em termos financeiros, os impactos positivos da atuação do ONS no setor elétrico e na população. A iniciativa faz parte da segunda fase do projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (Projeto Meta II), e tem investimento previsto da ordem de US$ 38 milhões. O projeto será financiado com recursos do Banco Mundial e terá vigência até 28 de maio de 2025. A contratação foi feita pelo ONS, em processo de licitação. Coordenado pelo MME, o Projeto Meta prevê ações de apoio à eficiência em todos os setores do MME, com medidas que visam não apenas à competitividade, mas também à modernização institucional desses setores. O contrato firmado pelo ONS é um dos subprojetos vinculados à proposta. O trabalho prevê o lançamento de um boletim anual, que será divulgado em canais digitais. A PSR e a instituição italiana devem desenvolver também um conjunto de indicadores que permitam avaliar a evolução do Sistema Interligado Nacional e a performance do Operador em suas atividades. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

GWM confirma lançamento da marca de VEs ORA no Brasil

Em 2019 a GWM criou a ORA, uma subdivisão exclusiva de carros elétricos urbanos que nasceu de uma parceria com a BMW na China. Agora, após iniciar operações em alguns países da Europa, a marca se prepara para desembarcar no Brasil, no momento em que a GWM acelera suas operações por aqui, prometendo a chegada de 10 lançamentos. Durante o último episódio do Podcast #ElectricDays, o InsideEVs Brasil conversou com Oswaldo Ramos, CCO da GWM no Brasil, onde o executivo falou sobre a estratégia de operação, pós-venda, análise do nosso mercado, eletrificação e, por fim, a confirmação da vinda da submarca Ora ao Brasil. Além de confirmar o lançamento da marca de carros elétricos, Osvaldo destacou que para o Brasil não existirá a nomenclatura do 'gato' usada na China e alguns mercados (Good Cat, White Cat, Punk Cat, Funky Cat...). Por aqui, os modelos serão designados por siglas, segundo o executivo. (Inside EVs – 01.06.2023) 
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Stellantis inaugura sua primeira gigafábrica de baterias na França

A França está acelerando em direção a um futuro de emissão zero. Depois do forte impulso ao hidrogênio e às energias renováveis, sobre o qual falamos há algumas semanas, o país inaugurou hoje sua primeira "gigafábrica" dedicada a baterias para carros elétricos. Fortemente desejada pelo presidente Emmanuel Macron, que antecipou os planos há alguns dias, ela foi construída graças aos fundos da Automotive Cells Company (ACC), uma nova joint venture entre Mercedes-Benz, Stellantis Group e TotalEnergies. A nova e primeira giga fábrica de baterias da França foi construída na região de Pas-de-Calais, na Alta França, imediatamente ao sul do importante e homônimo porto comercial, um ponto de conexão diária com o Reino Unido. As três empresas escolheram a região como o local ideal para criar esse novo centro por vários motivos. Entre eles, está a proximidade com o oceano, algo essencial para garantir um fornecimento constante e tranquilo de matérias-primas. Indo direto ao ponto, a nova fábrica entrará em operação no verão de 2023. Em uma nota, a empresa anunciou que, quando estiver totalmente operacional, será capaz de produzir acumuladores para cerca de 500.000 veículos elétricos anualmente, com a possibilidade de expandir esse número já grande na próxima década. (Inside EVs – 01.06.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Comissão do Hidrogênio Verde deve visitar projetos de produção no RN

A Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) aprovou quatro requerimentos durante uma reunião, incluindo a realização de uma audiência pública sobre hidrogênio verde no Rio Grande do Norte e uma visita a projetos de energia limpa no estado. A comissão também convidou representantes da empresa Unigel para uma audiência sobre financiamento do parque produtivo de hidrogênio no Brasil e agendou uma visita à fábrica experimental de hidrogênio no Parque Tecnológico Itaipu Brasil. Além disso, foi sugerida a inclusão da usina de Itaipu em uma audiência pública futura. A comissão foi criada para impulsionar o hidrogênio verde como fonte de energia no Brasil e funcionará em 2023 e 2024. (Agência Senado - 31.05.2023)
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Energias Renováveis

Solar atinge 30 GW e ultrapassa R$ 150 bi em investimentos

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada em energia solar fotovoltaica, representando 13,7% da matriz elétrica do país. Em maio, houve um aumento de 2 GW, totalizando 30 GW. Desde julho de 2022, a energia solar fotovoltaica tem crescido em média 1 GW por mês. A fonte solar trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em investimentos desde 2012, além de gerar mais de 911,4 mil empregos e evitar a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2. A energia solar é amplamente utilizada na geração distribuída, com 21,1 GW de potência instalada, enquanto as usinas solares de grande porte possuem 9,3 GW. O uso dessa fonte de energia limpa e barata estimula a reindustrialização do país, diversifica o suprimento de eletricidade e reduz a pressão sobre os recursos hídricos, evitando aumentos na conta de luz da população. (CanalEnergia - 31.05.2023)
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Claro alcança 200 MW em capacidade instalada de geração distribuída

A operadora de telecomunicações Claro alcançou 200 MW em capacidade instalada de geração distribuída (GD), por meio de 85 usinas em operação. Essa energia é produzida por meio das fontes solar fotovoltaica, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada. Os empreendimentos estão em funcionamento para atender à demanda da 25 mil unidades consumidoras, respondendo por 70% do consumo de energia da própria empresa, em Estados como Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. A Claro ainda possui usinas em construção em outras localidades. Em outra frente, a operadora compra energia no mercado livre e tem contratos de longo prazo, no modelo Power Purchase Agreement (PPA), para aquisição de energia eólica, com o objetivo de atender a 100% de seu consumo em unidades de média tensão, o que faz com que seus data centers, prédios administrativos e operações de grande porte utilizem somente energia limpa. (Broadcast Energia - 30.05.2023)  
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Appian e Detronic firmam parceria para segmento de energia limpa

A Appian Capital Advisory LLP, fundo de investimentos britânico, e a Detronic Energia, hub de soluções em energia renovável, anunciaram uma parceria de energia limpa para desenvolvimento de um portfólio de 20 parques solares, com capacidade total de 62,4 MWp, em Minas Gerais. Com isso, a Appian Capital Brazil, unidade de negócios da Appian Capital Advisory LLP, faz importante movimento em sua estratégia de negócios no mercado brasileiro e expande sua atuação também para segmento de energia limpa. Neste primeiro momento, o objetivo da joint-venture, formada entre as empresas, é atender ao mercado regulado, abastecendo o consumidor residencial. Por isso, será desenvolvido um portfólio de usinas solares de pequeno porte, de fácil construção e baixo risco, em Minas Gerais, estado que é uma das regiões mais atrativas para projetos fotovoltaicos, devido à excelente irradiação solar e a incentivos fiscais. A Appian Capital Brazil avalia também oportunidades para construção de fazendas solares adicionais em suas operações. A construção das 20 usinas solares em território mineiro está prevista para o segundo trimestre de 2023. O desenvolvimento do portfólio de energia renovável no Brasil servirá como proteção e reduzirá a exposição da Appian a futuros aumentos de preços de energia em suas operações no país. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Argentina: Massa anuncia financiamento de US$ 1 bi da China a projeto hidrelétrico

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou um acordo com a China para um financiamento de mais de US$ 1 bilhão em um projeto hidrelétrico no rio Santa Cruz. O projeto inclui a construção de duas represas e está sendo conduzido pela China Gezhouba Group Corporation, em parceria com Eling Energía S.A. e Hidrocuyo. Além disso, Massa teve uma reunião de trabalho com a empresa chinesa State Grid para discutir o financiamento da expansão do sistema de transmissão, visando o desenvolvimento de linhas de alta tensão que beneficiarão cerca de 1,8 milhão de argentinos. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
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Energia renovável a caminho de quebrar mais recordes à medida que países ao redor do mundo aceleram a implantação

Espera-se que as adições globais de capacidade de energia renovável saltem um terço este ano, à medida que o impulso político crescente, os preços mais altos dos combustíveis fósseis e as preocupações com a segurança energética impulsionam a forte implantação de energia solar fotovoltaica e eólica, de acordo com a atualização mais recente da Agência Internacional de Energia. O crescimento deve continuar no próximo ano, com a capacidade total de eletricidade renovável do mundo subindo para 4.500 gigawatts (GW), igual à produção total de energia da China e dos Estados Unidos juntos, diz a nova Atualização do Mercado de Energia Renovável da AIE, que foi publicada hoje. As adições globais de capacidade renovável devem aumentar em 107 gigawatts (GW), o maior aumento absoluto de todos os tempos, para mais de 440 GW em 2023. A expansão dinâmica está ocorrendo nos principais mercados do mundo. As energias renováveis estão na vanguarda da resposta da Europa à crise energética, acelerando o seu crescimento nessa região. Novas medidas políticas também estão ajudando a impulsionar aumentos significativos nos Estados Unidos e na Índia nos próximos dois anos. A China, enquanto isso, está consolidando sua posição de liderança e deve responder por quase 55% das adições globais de capacidade de energia renovável em 2023 e 2024. (EE Online – 02.06.2023)
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Gás e Termelétricas

Engie Brasil conclui venda da UTE Pampa Sul

A Engie Brasil informou que concluiu a operação de venda da Usina Termelétrica Pampa Sul. O valor total correspondente da venda é de R$ 450 milhões. A operação de venda também englobou a substituição da garantia corporativa fornecida pela companhia, em favor da Pampa Sul, no âmbito de financiamentos. Em comunicado, a companhia destacou que a conclusão da venda da UTE Pampa Sul consolida uma estratégia importante da Engie Brasil de sair das operações a carvão e tornar-se uma geradora 100% renovável, direcionando esforços e investimentos para a expansão da capacidade instalada de energia limpa na matriz elétrica nacional. (CanalEnergia – 01.06.2023) 
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Embarques de GNL do Catar para a Europa caem em 2023

O Catar está enviando menos gás natural liquefeito para a Europa, onde a queda nos preços reduziu sua atratividade como destino do combustível super refrigerado. Menos de 18% da produção de GNL do Catar navegou para a Europa até agora este ano, abaixo dos 25% em 2022, de acordo com dados de rastreamento de navios. Isso marca uma mudança em relação ao ano passado, quando os preços do gás dispararam com a invasão da Ucrânia por Moscou e enviou os líderes europeus em uma busca mundial para substituir os suprimentos da Rússia. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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