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IFE
08/03/2023

IFE 5.675

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
08/03/2023

IFE nº 5.675

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.675

Regulação

Subsídios terão impacto de R$ 35 bi na conta de luz dos consumidores em 2023

A diretoria da Aneel definiu que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne subsídios de programas financiados pelos consumidores, terá um orçamento de R$ 34,986 bilhões em 2023. De acordo com a agência reguladora, o volume financeiro movimentado na CDE em 2023 terá o aumento de 8,26% em relação aos R$ 32,096 bilhões registrados no ano passado. O valor tem crescido a cada ano. Em 2021, ficou em R$ 23,917 bilhões. Ao debater o orçamento da CDE 2023, os diretores da Aneel ressaltaram que o órgão regulador não tem poder para cortar os subsídios estabelecidos e precisam repassar para a conta de luz as despesas criadas, em sua maioria, em leis aprovadas no Congresso. Entre as legislações mais criticadas pelo comando da Aneel estão as que preservaram os benefícios financeiros para fontes renováveis, que já não precisam mais de ajuda para se desenvolver, e os descontos para o segmento de geração distribuída. (Valor Econômico - 08.03.2023)
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Conta Bandeira repassará R$ 114,8 mi para distribuidoras

A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de janeiro de 2023. De acordo com Despacho Nº 579, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 06 de março, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 07 de março de 2023, tem o total de R$ 4.098,47. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 09 de março de 2022, tem o total de R$ 114.889.235,86, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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Plenário do STF confirma suspensão de mudança no ICMS de energia

O Plenário do Supremo Tribunal Federal na sessão virtual da última sexta-feria, 3 de março, referendou medida liminar deferida pelo ministro Luiz Fux para suspender dispositivo legal que retirava da base de cálculo do ICMS as tarifas dos serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica e encargos setoriais vinculados às operações com energia. A decisão veio na análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7195, ajuizada por governadores que questionam alterações promovidas na Lei que classifica combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo como bens e serviços essenciais, o que impede a fixação de alíquotas acima da estabelecida para as operações em geral. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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Operação em teste recebe liberação de 58,58 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 04 de março, a UG15, da EOL Ventos de Santa Leia 04, com 4,5 MW, localizada no Rio Grande do Norte; a UG3, da EOL Tucano IV, com 6,2 MW, localizada na Bahia; e por último, as UG1 a UG252, da UFV Janaúba 20, com 47,88 MW, localizada em Minas Gerais. Juntos, os empreendimentos somaram 58,58 MW de capacidade instalada. Para início da operação comercial, a Aneel autorizou as UG1 a UG16, da UTE Nhamundá – COE, que juntas somam 8,18 MW de capacidade instalada e por fim, a UG2, da EOL Serra do Seridó IX, com 5,5 MW. No total, foram autorizados 13,68 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 06 de março. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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Transição Energética

PSR: Empresas mostram interesse em atuar rumo à transição energética

O Brasil está em uma posição privilegiada para descarbonizar sua matriz elétrica. Já é conhecido que cerca de 85% da geração é renovável com custo competitivo. E além disso, há infraestrutura de transmissão para melhor aproveitamento do efeito portfólio das fontes intermitentes associado a UHEs e futuramente as hidrelétricas reversíveis que atuam como baterias. Outro caminho é a biomassa que possui potencial de auxiliar nas atividades de difícil mudança de perfil. Faltava um outro pilar, a posição das empresas nesse processo de transição energética, se realmente estão envolvidos com essa mudança. Em sua edição mais recente, a consultoria PSR trouxe uma prévia dos resultados de um estudo feito em colaboração com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) com o estabelecimento de um roadmap tratando do tema. E a conclusão é a de que o setor empresarial está se preparando para colocar em prática as ações nesse caminho da transição. O resultado completo será divulgado no final deste mês. O estudo, indicou a PSR, foi feito a partir de uma série de 22 entrevistas com associadas ao Conselho. Esse roadmap, explicou a consultoria, apresenta uma seleção de opções de descarbonização de atividades relativas ao setor energético brasileiro. O estudo reuniu tecnologias e soluções que prometem ser promissoras por conciliarem redução de emissões com oportunidade de negócios. Diante das perspectivas a PSR alerta que “é importante o Brasil estar preparado para uma expansão da oferta renovável em escala inédita para que a oportunidade que se apresenta de ‘protagonismo energético’ não seja frustrada.” (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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ABDAN articula frente parlamentar com o objetivo de incentivar políticas públicas

O segmento nuclear está se movimentando no Congresso Nacional para a criação de uma frente parlamentar para estimular políticas públicas para o desenvolvimento de tecnologias e atividades nucleares. A proposta é encabeçada pelo deputado federal Julio Lopes (PP-RJ) e tem o apoio da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), que acredita que a nova legislatura da Câmara dos Deputados debaterá mais o tema. Um dos objetivos da frente parlamentar é consolidar a participação política das empresas que fazem parte da cadeia produtiva de base nuclear, como as de bens de capital, de construção e montagem, do segmento de consultoria e engenharia, de operação de usinas e de unidades fabris de sistemas e equipamentos. “Na geração de energia, a principal pauta será a viabilidade das usinas nucleares, em termos econômicos e técnicos. Também queremos pautar a questão da irradiação de alimentos, um tema importante em todo o mundo. Diversos países não aceitam mais produtos que não estejam irradiados. E o Brasil, hoje, perde uma oportunidade enorme de exportar seus produtos com maior valor agregado. Então é um tema importante ainda a ser trabalhado”, afirma o presidente da ABDAN, Celso Cunha, que diz que há diversas associações envolvidas. Especificamente em energia, o setor tem interesse no andamento das obras da usina de Angra 3. O Brasil tem o desafio de finalizar a construção do empreendimento na cidade de Angra dos Reis (RJ), que se arrasta desde 1984. (Valor Econômico – 08.03.2023)
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Comissão Europeia elabora lei para produção de tecnologia emissão zero

A Comissão Europeia está se preparando para divulgar um projeto de lei que exigirá que a União Europeia tenha capacidade de fabricação de tecnologia de emissão zero suficiente para atender a 40% de suas necessidades anuais de implantação até 2030. A legislação também estabelecerá metas específicas para a indústria de produção de energia solar fotovoltaica, turbinas eólicas, bombas de calor, baterias, eletrólitos e outros dentro do bloco. O objetivo é simplificar o processo de licenciamento e reduzir a burocracia associada a tecnologias estratégicas, e espera-se que os desenvolvedores solicitem o rótulo "Projeto de Resiliência de Emissão Zero". A lei deve ser apresentada em 14 de março e discutida pelos Estados membros e pelo Parlamento. (Renewables Now – 06.03.2023)
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Mercado de armazenamento de bateria na Suécia crescerá 2-4x em 2023

Cerca de 100-200 MW de armazenamento de bateria em escala de rede podem entrar em operação na Suécia este ano, disse a desenvolvedora local Ingrid Capacity. Em uma entrevista realizada no Energy Storage Summit, o diretor de estratégia (CSO) Nicklas Backer disse que havia cerca de 70MW online até o final do ano passado, o que significa que o mercado pode até quadruplicar de tamanho este ano. As necessidades de equilíbrio do país têm sido historicamente fornecidas por sua capacidade hidrelétrica. (Energy Storage – 07.03.2023)
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Empresas

Petrobras volta aos eventos internacionais falando dos investimentos também em outras fontes de energia

A Petrobras participará da feira internacional de petróleo e gás CERAWeek 2023, em Houston, nos Estados Unidos. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, falará sobre a busca por diversidade de fontes para reduzir a emissão de carbono na indústria de energia. A empresa também participará de reuniões com CEOs de outras companhias e de um encontro promovido pela Oil & Gas Climate Initiative. A diretoria da Petrobras também participará de painéis sobre investimentos prioritários na indústria de energia e sobre como a transição energética está sendo viabilizada pela produção de petróleo com baixa emissão de carbono. (Petronotícias - 06.03.2023)
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Casa dos Ventos inaugura escola no RN

A Casa dos Ventos inaugurou a Escola Municipal Antônio Marcelino dos Santos na comunidade de Serra do Lameiro, no município de São Tomé (RN). A edificação integra o programa de reassentamento da companhia, já que estava localizada na área de construção do Complexo Eólico Rio do Vento. Com capacidade para 60 alunos, a unidade educacional irá atender às comunidades de Oticica de Cima, Serrinha, Serra do Lameiro e Gameleira do Bonfim, localizadas no município de São Tomé, vizinhas ao parque eólico. Trata-se do único local disponível para reuniões e encontros sociais dos moradores de entorno. Assim, de dia o espaço é utilizado para a educação das crianças e nos demais horários fica disponível para outros fins como atendimentos médicos, reuniões da associação dos moradores e celebrações religiosas, além da realização de cursos promovidos pela empresa. De acordo com a companhia, durante as discussões sobre o projeto ficou evidente a importância do espaço para o cotidiano dos moradores, como centro de encontro e de promoção do pensamento coletivo e da cidadania. A unidade conta com classes multisseriadas, com aulas do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, além da Educação Infantil (para crianças de 1 ano até 5 anos de idade). Para a construção do espaço, a Casa dos Ventos seguiu os padrões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), discutidos juntamente com os gestores municipais. Na avaliação da Casa dos Ventos, a instalação de projetos eólicos em municípios do semiárido no Nordeste é hoje um dos principais vetores de inclusão social e desenvolvimento regional, com impactos diretos no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHm). Segundo estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), o índice aumentou em até 20%, no período de 2000 a 2010, em municípios onde estão instalados os empreendimentos eólicos. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Eletrosul troca 7,5 mil lâmpadas em sua sede

A CGT Eletrosul finalizou todas as etapas do projeto de modernização de toda iluminação do seu edifício-sede, localizado em Florianópolis (SC). No total foram substituídas 7.450 lâmpadas fluorescentes tubulares na área interna e mais 161 na área externa, sendo 153 luminárias a vapor de sódio no estacionamento e outras oito no pátio. O projeto segue agora para a última fase, com a contratação de empresa certificada para verificar os resultados da renovação, conforme o contrato firmado com a Celesc. O objetivo do projeto iniciado em junho do ano passado é a economia energética de 440 MWh e financeira de R$ 166 mil por ano, com redução de demanda de 10 kW. O investimento é de cerca de R$ 900 mil, com parte do valor repassada pela Celesc, após a execução, e o restante sendo de responsabilidade da CGT Eletrosul. A iniciativa integra o Programa de Eficiência Energética da Aneel, por meio de chamada pública, com coordenação da Gerência de Projeto de P&D e da Divisão de Gestão e Manutenção Predial, Segurança Patrimonial e Bens Patrimoniais. Em agosto, com 40% das lâmpadas substituídas, uma pesquisa de satisfação interna mostrou que 96% do público aprovou a mudança não só pela iluminação mas também pela segurança. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Energisa anuncia vagas de emprego em 12 estados

O Grupo Energisa está com 298 vagas abertas espalhadas em 12 estados do país. A maioria das oportunidades estão nas áreas de Operações, com 139 vagas, Comercial 29 vagas, Construção e Manutenção 28 vagas e Tecnologia da Informação com 16. As posições são para os estados de Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Cada área tem requisitos distintos, mas há chances tanto para quem tem nível médio quanto para profissionais com ensino superior. Atualmente são três modelos de trabalho, híbrido, presencial e home office. Todas as unidades da empresa são certificadas Great Place To Work, com um índice de confiança acima de 70%. Distribuídos nos 862 municípios atendidos pela companhia, a Energisa emprega atualmente cerca de 20 mil trabalhadores diretos e indiretos. Para participar do processo seletivo, basta acessar esse site. Os currículos são recebidos e os candidatos conseguem acompanhar as vagas abertas e os processos em curo. A partir da inscrição, o candidato receberá um e-mail de confirmação e inicia seu processo seletivo. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Leilões

Aneel homologa outorga de usinas da Eneva vencedoras de leilão de reserva de capacidade

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 7, o resultado e outorga das usinas da Eneva contratadas no leilão de reserva de capacidade na forma de energia, realizado em setembro do ano passado com objetivo de contratar energia proveniente de térmicas a gás natural. A contratação das térmicas a gás estava prevista na lei que permitiu a privatização a Eletrobras, aprovada pelo Congresso Nacional. A Eneva foi a grande vencedora do certame, viabilizando dois empreendimentos da empresa, as usinas térmicas Azulão II e Azulão IV, totalizando 568,377 MW de potência injetada. O leilão foi o primeiro realizado para cumprir a lei da Eletrobras. O texto determina que o Poder Concedente contratará reserva de capacidade, mediante geração termelétrica proveniente de gás natural, no montante total de 8 mil MW de capacidade instalada, para início de suprimento entre 2026 e 2030, mesmo em locais sem o insumo e infraestrutura para escoar. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue em R$ 69,04 por MWh em todo País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, 07, em todo Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo dados da CCEE. Com isso, já são quase seis meses de PLD no piso regulatório - esse valor era de R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço praticado não apresenta oscilações ao longo do dia, de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Aneel: Capacidade instalada de geração cresce 2,04 GW no bimestre e Brasil ultrapassa os 190 GW

A capacidade instalada do parque de geração de energia elétrica brasileiro cresceu 2,04 GW nos primeiros dois meses deste ano, e ultrapassou a marca de 190 GW, informou a Aneel. Até a última segunda-feira, 6, o País tinha 23,4 mil unidades geradoras, que ofereciam juntas uma potência fiscalizada de 190,79 GW. Desse total, 83,44% são provenientes de fontes consideradas renováveis, dos quais 53,6%, ou 103,2 GW, de usinas hidrelétricas de grande porte, 13,12% (24,92 GW) de usinas eólicas, e 4,07% de parques solares de grande porte (geração centralizada). As Termelétricas movidas por diferentes combustíveis somavam 46,15 GW, ou 24,70% da matriz. Da expansão observada entre janeiro e fevereiro, destaque para a entrada em operação de nova capacidade eólica, que somava 1,14 GW, mais da metade do volume acrescido à capacidade de geração nacional em 2023 até agora. Somente em fevereiro, 14 usinas movidas pelos ventos passaram a gerar energia. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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ONS: Eclipse Day tem efeito nulo sobre a operação do SIN

O protesto de usuários de energia solar marcado para essa terça-feira, 07, teve efeito nulo para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), com redução de até 600 MW, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em nota. O ato, denominado Eclipse Day, foi convocado pelas redes sociais, e estava previsto para acontecer entre 11h30 e 15h30. A movimentação seria um protesto contra a retirada de subsídios da modalidade de geração distribuída (GD), a partir deste início de ano. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Tíquete médio de contratos negociados na BBCE cresce 184%

Os contratos transacionados em fevereiro no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) mantiveram forte tendência de alongamentos de prazos. Como resultado, foram realizadas operações com tíquete médio 184% superior ao mesmo mês de 2022, registrando ligeira queda de 6% no volume total. Ao todo, foram negociadas 19 mil GWh entre 1.452 contratos e R$ 1,7 bilhão. Como característica do movimento de fevereiro, 56,8% do volume tem vencimento a partir de 2024 e o ativo mais negociado foi a energia para entrega entre janeiro e dezembro de 2024, que representou 19,4% do montante. Segundo o diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Felipe Nasciben, o mês é tradicionalmente um período menos intenso de negócios por menos dias úteis e a celebração do Carnaval. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 85,5% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram aumento de 0,2 ponto percentual na última segunda-feira, 06 de março, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 85,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.489 MW mês e ENA é de 9.863 M MW med, equivalente a 100% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste cresceu 0,2 p.p e está operando com 86,6% de sua capacidade. A energia retida é de 44.759 MW mês e ENA aponta 8.282 MW med, valor que corresponde a 60% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,5 p.p e e operava com 78,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 161.140 MW mês e a ENA aparece com 68.234 MW med, o mesmo que 76% da MLT. A Região Norte contou com níveis estáveis e trabalha com 98,3%. A energia armazenada indica 15.043 MW mês e a energia natural afluente computa 23.373 MW med, correspondendo a 61% da MLT. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil: carros elétricos e híbridos atingem 3,6% de participação em fevereiro

A Anfavea divulgou nesta segunda (6) o balanço mensal do mercado automotivo no Brasil. As vendas como um todo cresceram 5,4% no bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o segmento de eletrificados (híbridos e elétricos) avançou expressivos 45% na mesma base de comparação. Desse modo, o segmento de modelos eletrificados vai bem e continua avançando a passos largos, impulsionado pela crescente oferta de modelos e maior procura por veículos elétricos e híbridos. Em fevereiro foram emplacados 4.300 eletrificados, uma redução de 4,4% na comparação com janeiro, mas um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo mês de 2022, quando foram vendidas 3.500 unidades de modelos elétricos e híbridos. O destaque de fevereiro é mesmo a participação dos eletrificados no mercado automotivo, que atingiu 3,6%, o melhor resultado histórico. Além disso, a Anfavea divulgou estimativa que aponta para um crescimento de 40% nos emplacamentos deste segmento em relação ao ano passado - esta é a primeira vez que a Anfavea divulga uma estimativa de vendas para os eletrificados. Traduzindo em números, no ano passado foram emplacados 49.300 automóveis e comerciais leves eletrificados no país, que pode subir para 70.500 unidades no fechamento de 2023, de acordo com a previsão da entidade. (Inside EVs - 07.03.2023) 
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PL do Senado pode tornar obrigatória a instalação de eletropostos em rodovias federais

O Senado analisará o Projeto de Lei 329/2023, que poderá tornar obrigatória a instalação de pontos recarga para veículos elétricos em postos de combustíveis de rodovias federais. A lei, caso aprovada, visa estimular a adoção de da eletromobilidade no País. O texto apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD/MA) dá o prazo de 12 meses para a instalação da infraestrutura. Contudo, questões técnicas como as especificações técnicas dos equipamentos precisará ser analisada pelo Poder Executivo. (BroadCast Energia – 06.03.2023)
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Marcopolo: Produção dos primeiros ônibus 100% elétricos da marca

A Marcopolo, fabricante brasileira de ônibus, anunciou recentemente que está produzindo os primeiros modelos do ônibus 100% elétrico desenvolvido pela sua engenharia. A empresa divulgou que a linha de produção da fábrica de Caxias do Sul (RS) começa a montar no mês de março o primeiro lote de 30 ônibus elétricos da marca. Até o fim do ano serão, pelo menos, mais 100 unidades, todas para o mercado interno. A estratégia comercial da empresa é começar a colocar seus carros para rodar nas ruas de municípios menores e, por enquanto, não disputar sozinha as grandes capitais. Os protótipos estão na fase final de testes, inclusive em outros países. A empresa já produz no Brasil outros modelos elétricos, mas em parceria. Como, por exemplo, com a chinesa BYD. (Valor Econômico - 08.03.2023)
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99: Carro elétrico permite economia aos motoristas de aplicativo

O carro elétrico ainda é mais caro que um equivalente a combustão, mas como o custo por quilômetro rodado é bem menor, quem dirige por longas distâncias diariamente, que é o caso dos motoristas de aplicativo, consegue reduzir em até 80% os gastos com abastecimento em comparação ao uso de combustível fóssil. Esse dado é o resultado de testes realizados pela 99, que analisou mais de 550.000 km rodados com carros eletrificados (elétricos e híbridos) entre abril de 2022 e fevereiro de 2023, considerando também o custo médio do combustível e da tarifa residencial de energia elétrica no período. As análises são fruto da Aliança pela Mobilidade Sustentável, parceria liderada pela 99 e outras 12 empresas de diversos segmentos, cujo objetivo é democratizar o uso de veículos eletrificados no Brasil e ampliar a infraestrutura de carregamento. Além da vantagem financeira para o motorista parceiro, a 99 informa que eles têm alcançado melhores notas dos passageiros no aplicativo, que ficam entre 4.9 e 5.0. Prova disso é que os condutores têm recebido mais gorjetas no final das corridas. (Inside EVs - 08.03.2023) 
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Barreiras para os veículos elétricos no Brasil

As barreiras enfrentadas pelos veículos elétricos no Brasil vão além de uma infraestrutura de recarga mais abrangente e dos preços altos dos modelos vendidos no País. Especialistas do setor clamam por uma política de eletromobilidade mais clara, que possa contribuir para a redução nos preços dos modelos e a menor taxação de tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Destacam-se cinco fatos que ainda emperram o avanço dos veículos movidos a bateria no mercado brasileiro: i. Falta de política nacional; ii. Autonomia reduzida; iii. Impostos altos; iv. Desinformação sobre bateria; e v. Poucas configurações. (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Barreiras para os VEs no Brasil: Falta de política nacional

Uma das principais reivindicações do setor de mobilidade elétrica está na esfera governamental, como a criação de uma política nacional de eletromobilidade. A iniciativa daria mais confiança e suporte a todos os integrantes da cadeia produtiva, como fabricantes, concessionárias, provedores de infraestrutura e usuário. “Com o esforço integrado, entre governos federal, estaduais e municipais, essa política atuaria na disseminação dos benefícios da mobilidade elétrica nos grandes centros urbanos, como desoneração dos custos de logística embutidos nos preços ao consumidor final e diminuição nas tarifas de transporte público, permitindo maior inclusão social”, afirma Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa especializada em soluções para a mobilidade elétrica. Para ele, a melhoria na estrutura de impostos proporciona incentivos que motivariam maior inserção do veículo elétrico nos transportes públicos e de carga. “O Brasil precisa de estímulos para a produção nacional de veículos elétricos, o que ampliaria a oferta de empregos e a atração de novas tecnologias”, acredita. Segundo David, a elaboração de um marco legal da eletromobilidade seria outro avanço do setor, com o intuito de dar segurança jurídica aos investidores interessados no desenvolvimento do segmento. “O marco estabeleceria as regras para a comercialização da energia elétrica utilizada nos carregadores, assim como tarifas diferenciadas na recarga de bateria fora dos horários de pico do sistema elétrico”, conclui. (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Barreiras para os VEs no Brasil: Autonomia reduzida

No último mês de janeiro, o Inmetro surpreendeu ao determinar a redução de, em média, 30% na autonomia dos carros elétricos informada pelas montadoras. Para o órgão, a medida reflete mais fielmente o uso desse tipo de carro e está alinhada às resoluções do Rota 2030. “A decisão não faz sentido e deixa o consumidor ressabiado, porque ele pode considerar temerário viajar com um carro elétrico e ficar sem bateria no meio do caminho”, afirma Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Barreiras para os VEs no Brasil: Impostos altos

O presidente da ABVE, Adalberto Maluf, destaca que, ainda que a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos elétricos tenha se reduzido no ano passado, ainda é superior em relação aos veículos com motor a combustão. “Um carro 1.0 flex, por exemplo, paga 3,27%, enquanto o imposto do automóvel movido a bateria é de até 10%”, revela. “Baixar um pouco mais seria um estímulo para as vendas.” (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Barreiras para os VEs no Brasil: Desinformação sobre bateria

Muitos consumidores não sabem o que fazer com a bateria ao fim de sua vida útil – que dura de oito a dez anos. Assim, não querem passar por vilão do meio ambiente, e, por isso, adiam a compra do carro elétrico. “Ainda há desconhecimento sobre a segunda vida da bateria”, assinala Adalberto Maluf, presidente da ABVE. Quando não serve mais para fornecer energia ao veículo, o componente pode ser utilizado para iluminar um estabelecimento ou ligar um eletrodoméstico. Depois de totalmente exaurida, a bateria passa por reciclagem. “Algumas informações são muito distorcidas”, diz o presidente da ABVE. “Já ouvi gente dizer que as baterias são produzidas por trabalho análogo à escravidão no Congo e que os carros elétricos provocarão colapso no fornecimento de energia no Brasil – o que não é verdade. Tudo isso espanta o interessado por um carro elétrico.” (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Barreiras para os VEs no Brasil: Poucas configurações

Para se popularizar rapidamente no País, o carro elétrico precisa ocupar mais espaço no portfólio das marcas. “Afinal, faltam representantes em algumas configurações, como picapes, hatches pequenos e SUVs compactos”, diz Adalberto Maluf, presidente da ABVE. “Não adianta oferecer modelos apenas nas versões maiores, que são bem mais caras.” (O Estado de São Paulo - 08.03.2023) 
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Volkswagen eleva a meta de vendas de VEs na Europa

A Volkswagen anunciou um novo e mais ambicioso objetivo de vendas na Europa, que aumentará a participação de veículos movidos a bateria emplacados para 80% até 2030. A meta anterior era de 70% e foi estabelecida em 2021 com a estratégia Accelerate. Agora, no entanto, a empresa quer fazer melhor e se dar outros 10%, necessários para enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada. Explicando a aceleração está Thomas Ulbrich, chefe do setor de New Mobility do fabricante. "Dentro do Grupo, a marca Volkswagen sempre esteve na vanguarda destas questões. Sentimo-nos obrigados a colocar nosso olhar tão alto", explica o executivo durante uma entrevista com a revista alemã Automobilwoche. Naturalmente, é preciso reconhecer que enfrentar o desafio não será fácil. Isto é evidente pelos números, que falam de uma participação de 10% no mercado de carros elétricos em 2022. 80% não está perto, mas Ulbrich acredita nisso: "A meta é extremamente ambiciosa. Este caminho mostra nosso compromisso com a estratégia de eletrificação." (Inside EVs - 07.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

ABB assina parceira com governo do Ceará para desenvolvimento de hidrogênio verde

A ABB assinou um memorando de entendimento com o governo do Ceará para desenvolver um hub de produção de hidrogênio verde no estado, com a empresa buscando se tornar a principal parceira tecnológica no projeto. A ABB conduzirá estudos de viabilidade técnica para a construção da planta e entrará com ativos e tecnologias para ajudar na produção do combustível. Outras empresas de energia, como a Casa dos Ventos, Comerc e EDP Brasil, também assinaram memorandos de entendimento com o Ceará. A EDP Brasil já produziu sua primeira molécula de hidrogênio verde em uma planta construída no Complexo de Pecém. A ABB pretende otimizar as operações da planta, reduzindo o custo de produção de H2 por quilo produzido. (BroadCast Energia – 06.03.2023)
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PSR: Estudo sobre custos do H2 Verde no Brasil

A PSR aponta que realizou estudo sobre os custos do H2 Verde no Brasil em dois modelos de contratação. Um a partir de PPAs no ACL e outro de autoprodução offgrid a partir de um parque híbrido nas fontes eólica e solar. Sendo no primeiro caso classificado como ‘muito competitivo’ por conta da combinação entre as diferentes fontes para que o eletrolisador pudesse operar continuamente, já no segundo em menor escala de competitividade comparado ao Chile e Emirados Árabes. Apesar das vantagens que o Brasil possui, diz a PSR, em muitos casos o país precisará ainda desenhar a regulação e mecanismos para viabilizar o início desse mercado. (CanalEnergia – 07.03.2023) 
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Energias Renováveis

Blue Sol instala 311 módulos FV em telhado e carport para a Porsche

A Blue Sol Energia Solar projetou, instalou e conectou à rede elétrica um sistema de energia fotovoltaica para o centro de reparações automotivas da Porsche em São Paulo. O sistema é composto por 311 módulos que geram 17.866 kWh por mês, o suficiente para suprir 100% do consumo atual de energia do centro e cerca de 88% do consumo futuro estimado. O sistema por módulos são instalados na laje, telhado de alumínio e um carport com 25 vagas. Além disso, o local possui carregadores ultrarrápidos de 350 kW e outros 14 de 22 kW instalados no centro técnico. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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Lemon e NES: Parceria visando gestão de usinas solares

A Lemon Energia e a Navi Energias Sustentáveis (NES) firmaram recentemente um acordo para a gestão de oito fazendas solares que, juntas, totalizam 27 MWp nos estados de Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. O acordo permitirá que a NES conte com uma gestão digital de parte do seu portfólio enquanto que a Lemon reforça seu marketplace que conecta produtores de energia sustentável a pequenos e médios negócios dentro do segmento de geração distribuída. O acordo ocorre pouco mais de seis meses após dois marcos para as companhias: em junho de 2022, a Lemon levantou R$ 60 milhões em uma rodada “Series A” para expandir os negócios. Também nessa época, a Navi Capital lançou seu fundo de geração distribuída com investimentos de R$ 180 milhões, com foco na implantação e operação de fazendas solares. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Albioma planeja aquisições no mercado solar brasileiro de DG

A empresa francesa de energia renovável, Albioma SA, está buscando novas aquisições para expandir seu portfólio de geração distribuída (GD) solar no Brasil. Ela está buscando projetos classificados como GD I, que têm direito a compensação total até 2045. Albioma contratou a Watt Capital para ajudar a encontrar e financiar essas aquisições. A empresa entrou no mercado solar brasileiro em agosto de 2022 com a aquisição de um portfólio de parques fotovoltaicos de 31,6 MWp em quatro estados brasileiros. Albioma pretende focar em projetos localizados em dez estados brasileiros e avaliar sistemas de energia solar com mais de 1 MW para aquisições de plantas operacionais. (Renewables Now – 06.03.2023)
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Enel doará painéis fotovoltaicos à Ucrânia

A Enel vai doar 5,7 mil painéis solares fotovoltaicos com 350 watts cada para a Ucrânia, que serão usados para construir uma usina fotovoltaica de 2 MW em prédios públicos. A entrega dos equipamentos está prevista para o verão europeu deste ano. A doação faz parte de um esforço da UE para fornecer eletricidade fora da rede para prédios civis públicos na Ucrânia, que tem sofrido ataques da Rússia a instalações de energia. (BroadCast Energia – 06.03.2023)
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Petrobras e Equinor vão estudar projetos de até 14,5 GW de eólica offshore

A Petrobras e a Equinor ampliaram a cooperação para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. Além dos dois projetos iniciais, a parceria irá avaliar a viabilidade de parques eólicos em outras regiões do país. A Petrobras tem ambição de neutralizar suas emissões até 2050 e a energia eólica offshore é um dos segmentos prioritários em seu plano estratégico para o período 2023-2027. A empresa investe em projetos de desenvolvimento tecnológico, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte e Santa Catarina. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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EDF Renewables inicia operação comercial em mais uma turbina de projeto eólico na Paraíba

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 2 da usina eólica Serra do Seridó IX, de propriedade da EDF Renewables, na Paraíba. Além disso, a Oliveira Energia recebeu autorização para o início da operação comercial de várias unidades geradoras da usina termelétrica Nhamundá, no Amazonas, totalizando 8,349 GW de capacidade instalada. (BroadCast Energia – 06.03.2023)
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Grupo LATAM realiza primeiro voo internacional usando combustível sustentável de aviação

A LATAM Cargo Chile realizou seu primeiro voo internacional com combustível sustentável de aviação (SAF), um importante passo para a estratégia de sustentabilidade do grupo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O SAF é produzido a partir de matérias-primas alternativas e coprocessado com combustível convencional, resultando em um produto sintético com baixo teor de CO2. A LATAM utilizou 30 mil litros de SAF certificado internacionalmente pela ISCC EU, fornecido pela Air bp, e produzido na refinaria de Castellón. A empresa estabeleceu metas para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e eliminar plásticos de uso único até 2023. O acesso ao SAF na América Latina é um dos maiores desafios enfrentados pelos grupos que buscam promover seu uso na região. (Petronotícias - 03.03.2023)
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Simple Energy: Investimento em energias renováveis visando diversificação de negócios

A Simple Energy decidiu apostar na geração de energia renovável para diversificar as frentes de atuação, no momento em que a comercialização de energia, carro-chefe da companhia, vive expectativa de abertura de mercado. A companhia investiu R$ 140 milhões na sua primeira usina solar, localizada em Minas Gerais, com capacidade instalada de 10 MW, com 90% das obras concluídas. A usina, que corresponde a quatro minicentrais de 2,5 MW, está sendo implantada em parceria com um fundo de investimentos que já possui outros empreendimentos semelhantes. Ademais, a Simple Energy estuda a instalação de novos projetos, nos Estados do Piauí, Ceará e São Paulo: são quatro usinas que somam investimentos adicionais da ordem de R$ 80 milhões, com capital próprio, sem descartar outros modelos de financiamento. (Valor Econômico - 08.03.2023)
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Parlamento alemão aprova mudanças legais para acelerar energias renováveis

O parlamento alemão aprovou um pacote de regulamentações com o objetivo de acelerar a expansão das energias renováveis em todo o país e agilizar os procedimentos de aprovação. O pacote inclui legislação para a implementação do regulamento de emergência da UE a partir do final de 2022 e uma emenda à Lei de Planejamento Regional que se aplica a todas as aprovações para projetos eólicos onshore e offshore e redes elétricas com uma capacidade de 110 kV ou mais que são lançados antes de 30 de junho de 2024. As novas regras também podem ser aplicadas a procedimentos de aprovação que já começaram, e foram aprovadas pelos partidos SPD, Verdes e FDP no Bundestag e pelo Bundesrat. (Renewables Now – 06.03.2023)
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Gás e Termelétricas

CVU da UTE Juiz de Fora é definido pela Aneel

O Diretor Geral da Aneel, Sandoval Feitosa, decidiu conhecer e dar provimento parcial à solicitação da Petrobras para aprovação do Custo Variável Unitário (CVU) da Usina Termelétrica Juiz de Fora, e determinar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que aplique os valores constantes na Tabela 1 para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN), a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação deste Despacho E determinar à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que utilize os valores da Tabela 1 para fins de contabilização da geração verificada de 17 de outubro a 30 de novembro de 2022 e, a partir do mês de dezembro de 2022, efetue a atualização mensal destes valores conforme os parâmetros da Tabela 2, observado o atingimento do montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos, assim como os informe mensalmente para o ONS, para utilização a partir da primeira revisão semanal após a atualização dos valores pela CCEE. (CanalEnergia – 06.03.2023)
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