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IFE
14/02/2023

IFE 5.664

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
14/02/2023

IFE nº 5.664

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.664

Regulação

Artigo GESEL sobre certificação do hidrogênio

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Bruno Elizeu (Pesquisador Júnior do GESEL) abordam as iniciativas e os desafios para a certificação do hidrogênio. Segundo os autores, "a criação de um sistema de rastreamento ancorado em padrões internacionais de produção de hidrogênio exigirá esforços conjuntos de governos, indústrias, organizações da sociedade civil e órgãos técnicos de base científica". (GESEL-IE-UFRJ – 14.02.2023) 
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GESEL: Cultura de desvio de eletricidade dificulta combate às perdas, afirma Nivalde de Castro

Considerada como o “caixa” do setor elétrico, a distribuição de energia vem enfrentando desafios importantes. Os desvios de energia vêm afetando o equilíbrio econômico-financeiro das empresas, como no caso da Light no Rio de Janeiro. O coordenador do GESEL-UFRJ, Nivalde de Castro, salienta que, embora metade das perdas comerciais tenha origem em áreas com restrições operacionais, cujo custo é incorporado nas tarifas dos consumidores, a outra metade é oriunda de áreas “normais”, sem domínio de quadrilhas. “No Rio, isso [o desvio de eletricidade] é uma cultura, o que dificulta o combate [às perdas]”, afirma Castro. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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GESEL: Proposta de revisão da renovação dos contratos de concessão

Recentemente, vem crescendo a preocupação para os agentes econômicos do setor elétrico no sentido que o avanço da geração distribuída (GD) e do mercado livre pode criar distorções consideradas preocupantes para o mercado, sem os aperfeiçoamentos regulatórios esperados. A renovação de concessões de cerca de 20 distribuidoras entre 2025 e 2031 abre uma janela para eventuais companhias reavaliarem a viabilidade do negócio. Neste sentido, o GESEL-UFRJ está estudando uma proposta de eliminar a necessidade de renovação de contratos de concessão, pois as revisões tarifárias periódicas, feitas a cada quatro ou cinco anos, permitem que se possa revisitar constantemente os ativos e conferir a situação econômico-financeira das distribuidoras. A proposta foi levantada recentemente pelo ex-diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, destacou o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro. “Como é um investimento contínuo na melhoria ou ampliação da rede de distribuição e isso é capturado na tarifa nas revisões, a solução para evitar o problema é um contrato de concessão contínuo”, afirma Castro. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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União teria de gastar R$ 161,7 bi para retomar controle da Eletrobras, segundo associação

O governo brasileiro terá que pagar R$ 161,7 bilhões se quiser ter o controle da Eletrobras novamente, bem acima dos R$ 33,7 bilhões obtidos pelo governo Bolsonaro com a venda do controle da então estatal, em junho do ano passado. O cálculo é da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) e leva em conta a “pílula de veneno” (“poison pill”) colocada na lei que permitiu a privatização da empresa, mas com previsão de regulamentação posterior pelo Conselho do Programa de Parceria de Investimento (CCPI). Em outubro, o CCPI publicou a regulamentação da “poison pill”, estabelecendo que qualquer acionista ou grupo de acionistas que ultrapasse, direta ou indiretamente, de forma consolidada, 50% do capital votante e que não retorne a patamar inferior a tal percentual em até 120 dias, realizasse Oferta Pública de Aquisição (OPA), por preço pelo menos 200% superior à maior cotação das ações ordinárias nos últimos 504 pregões, atualizada pela taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). (O Estado de São Paulo – 10.02.2023)
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Fux suspende mudança que reduziu cobrança de ICMS sobre energia elétrica

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que os estados voltem a cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também sobre os serviços de transmissão e distribuição da energia elétrica. A transmissão e a distribuição estavam isentas do ICMS desde o ano passado, quando o tributo incidia apenas sobre o valor da energia em si, não sobre estes serviços relacionados. Fux suspendeu o trecho de uma lei sancionada no ano passado, que havia determinado que o ICMS não incidia sobre esses serviços. A decisão atendeu a um pedido apresentado pelo Colégio Nacional de Procuradores Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg). (O Globo – 10.02.2023) 
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Associações reagem a proposta que reduz poder das agências

Entidades de diferentes setores produtivos tem reagido à proposta do deputado Danilo Forte (União-CE) que retira poder das 11 agências reguladoras federais, ao reduzir o espaço de atuação dessas autarquias. O parlamentar apresentou emenda ao projeto de conversão da Medida Provisória 1.154, determinando que a edição de atos normativos, mesmo nos setores regulados, será feita por conselhos ligados aos ministérios e secretarias que atuarão nas funções de regulação, “deslegalização” e edição de atos normativos. A MP publicada em 1º de fevereiro estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios, de acordo com a nova configuração da Esplanada definida pelo governo. Pela proposta do deputado, os conselhos que assumiriam o papel de instância reguladora seriam compostos por representantes do ministério setorial, da agência, dos setores regulados, da academia e dos consumidores. A emenda altera as leis de criação da Aneel, Anatel, ANA, Anac, Antaq, ANTT, Anvisa, ANS, ANM e Ancine, determinando ainda que as decisões inerentes à atividade de contencioso administrativo serão de competência exclusiva de um órgão julgador independente, no qual se garanta o duplo grau de jurisdição e o direito à ampla defesa e ao contraditório. Para a Associação Brasileira de Agências Reguladoras, a emenda cria um modelo de regulação sem equivalente no mundo e representa alto risco regulatório à infraestrutura do país. A entidade alertou em nota que a mudança transfere a regulação dos contratos de concessão de órgãos permanentes de Estado para conselhos ligados ao governo, facilitando a captura dessas instituições. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Avanço da GD e do mercado livre requer novo modelo de negócio, afirma diretora da FGV

O avanço da geração distribuída (GD) e do mercado livre pode criar distorções consideradas preocupantes para o mercado, sem os aperfeiçoamentos regulatórios esperados. Só no caso da GD, entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, quando se encerrava o prazo para contratação da modalidade com 100% dos subsídios, cerca de 486 mil projetos pediram conexões às redes de distribuição, totalizando 32 GW. Na avaliação da diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV Ceri), Joísa Dutra, a saída para as distribuidoras encontrarem a sustentabilidade está na chamada separação dos negócios de fio e de energia, prevista no projeto de lei 414/2021, que visa aperfeiçoar o marco legal do setor elétrico. A adoção da iniciativa, segundo ela, deveria ser urgente. “O cenário é difícil para a Light, mas também para todas as distribuidoras, por conta do avanço do mercado livre e da geração distribuída”, disse Dutra. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Operações em teste recebem liberação de 113,1 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 10 de fevereiro, a UG2, da UHE Risoleta Neves, com 46,6 MW de capacidade instalada; e a UG1, da UTE Berneck Lages, com 28,6 MW. Ainda para teste, mas no âmbito da geração eólica, foram autorizadas as UG1 e UG2, da EOL Tucano XVI, com 12,4 MW; as UG11 e UG16, da EOL Ventos de São Januário 19, com 9 MW; e por fim, unidades geradoras das eólicas Serra do Seridó VI, III e IX, que juntas somam 16,5 MW de capacidade instalada. No total, para operação em teste, foram liberados 113,1 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 10.02.2023)
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Mudanças na presidência da EPE

Nesta sexta-feira, dia 10/02, Thiago Barral apresentou pedido formal de renúncia do cargo de Presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ao Conselho de Administração da empresa para assumir o cargo de Secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas Energia (MME), conforme nomeação publicada no Diário Oficial da União. Funcionário de carreira da EPE, Thiago Barral integra a equipe da empresa há 15 anos, permanecendo à frente da presidência da EPE nos últimos quatro anos. Diante da vacância do cargo, e seguindo as diretrizes contidas no Estatuto Social da EPE, coube ao Conselho de Administração designar o presidente interino, o qual deve ser escolhido dentre os atuais membros da Diretoria Executiva. Sendo assim, em reunião ordinária realizada nessa sexta-feira, o Conselho de Administração designou Angela Livino para atuar como Presidente Interina da empresa, que exercerá o cargo até a posse de novo presidente pelo Conselho de Administração, sem prejuízo de suas atribuições como Diretora de Gestão Corporativa. (EPE – 10.02.2023) 
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Transição Energética

Reunião entre Presidente Lula e CEO da Shell busca avanço na transição energética

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a ideia de promover um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o CEO da Shell, Wael Sawan, faz parte de uma “nova abordagem” que ele quer implementar na companhia, junto a CEOs globais das grandes empresas do segmento, como forma de “avançar na transição energética”. “Estamos aproximando a Petrobras das outras grandes empresas do setor para construir novas oportunidades de cooperação tanto no segmento de óleo e gás como para a transição energética. Essa iniciativa está dentro da minha nova abordagem de tratar diretamente com os CEOs globais das grandes empresas do segmento para avançarmos na transição energética", afirmou Prates por meio de comunicado à imprensa. (Valor Econômico - 13.02.2023)
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Shell: Diretores são processados por ação da empresa na crise climática

Um grupo de defesa ambiental entrou com processo contra os diretores da Shell. O grupo alega que a gigante do petróleo falhou em seu plano de reduzir as emissões de carbono. O ClientEarth, um grupo de advogados ambientais que detém uma pequena participação na Shell, disse que abriu um processo contra o conselho da empresa. A organização disse que a reivindicação marca a primeira vez que os diretores corporativos podem ser responsabilizados pessoalmente pela ação de uma empresa em relação aos combustíveis fósseis. O grupo, que disse ter o apoio de investidores institucionais, diz que a empresa não conseguiu estabelecer metas suficientes de redução de emissões. "A Shell está seriamente exposta aos riscos da mudança climática, mas seu plano climático é fundamentalmente falho", disse Paul Benson, advogado da ClientEarth. “Ao não preparar adequadamente a empresa para a transição de emissão zero, o conselho da Shell está aumentando a vulnerabilidade da empresa ao risco climático, colocando em risco seu valor de longo prazo”. A Shell rejeitou as alegações e disse que tinha uma estratégia robusta de transição energética em vigor. "Acreditamos que nossas metas climáticas estão alinhadas com a meta mais ambiciosa do Acordo de Paris: limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais", disse um porta-voz da empresa. "Nossos acionistas apoiam fortemente o progresso que estamos fazendo em nossa estratégia de transição energética", disse. Os diretores da Shell agiram no melhor interesse da empresa, acrescentou o porta-voz. Na semana passada, a Shell divulgou lucro recorde de US$ 41,6 bilhões em 2022. (BroadCast Energia – 10.02.2023)
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BP: Estratégia de transição energética diminui o ritmo da redução da produção de petróleo e gás

A companhia britânica de energia BP surpreendeu o setor ao anunciar recentemente a a decisão de desacelerar seu compromisso de reduzir a produção de petróleo e gás até 2030. O presidente-executivo, Bernard Looney, definiu a medida como uma resposta às preocupações com a segurança energética depois da invasão da Ucrânia pela Rússia e enfatizou que o grupo também aumentará os gastos com seus negócios de baixo carbono em US$ 8 bilhões nos próximos oito anos. A vice-presidente executiva da BP para a área de gás e energia de baixo carbono, Anja-Isabel Dotzenrath, por sua vez, declarou que o aumento dos gastos de capital demonstra a continuidade do compromisso do grupo de gerar 50 GW de energia renovável até 2030. Em sua estratégia atualizada, a BP disse que espera apresentar retornos de “dois dígitos” com seus projetos de hidrogênio verde, comparado a 6% a 8% de projetos diretos de energia renovável, e mais de 15% para o biogás, conveniência de varejo e carregamento de VEs. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Rússia e Mianmar assinam contrato para projetos para uso de tecnologias nucleares de uso pacífico

Mianmar terá geração de energia nuclear depois de um Acordo Intergovernamental sobre cooperação no uso das tecnologias nucleares para fins pacíficos. Rússia e Mianmar trabalharão juntos para o uso da tecnologia nuclear em várias áreas, incluindo o treinamento de uma força de trabalho para construir e operar um pequeno reator modular. O Presidente do Conselho de Administração Estatal e Primeiro Ministro de Mianmar, General Min Aung Hlaing, na foto ao lado, disse que o acordo “é uma cooperação não apenas para Pequenas Centrais Nucleares, mas também para a aplicação de tecnologia nuclear em muitos setores e vai melhorar o desenvolvimento sócio-económico do país”. O diretor-geral da empresa russa de energia nuclear Rosatom, Alexey Likhachov, disse que o acordo marcou “um novo capítulo na história das relações Rússia-Mianmar”. Ele disse ainda que a criação de uma nova indústria no país sem dúvida beneficiará o setor de energia, a indústria e a economia de Mianmar. (Petronotícias - 11.02.2023) 
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Empresas

Cemig recebe Selo Bronze em Prêmio Global de Sustentabilidade

A Cemig foi novamente reconhecida no Prêmio Global de Sustentabilidade da Standard & Poor’s, organizadora do Dow Jones Sustainability Index (DJSI), com o Selo Bronze (Top 10% S&P Global ESG Score), o que insere a companhia na lista das empresas mais sustentáveis do mundo. Com o reconhecimento, a Companhia passa a figurar no “The Sustainability Yearbook 2023”, que destaca 708 organizações líderes em sustentabilidade este ano, representando US$ 84 trilhões em valor de mercado. A posição de cada empresa na lista foi definida com base em suas respectivas performances em S&P Global ESG Scores, calculada a partir da Avaliação de Sustentabilidade Corporativa (Corporate Sustainability Assessment – CSA). Segundo a companhia, a manutenção no anuário demonstra o compromisso contínuo da Cemig em adotar as melhores práticas de ESG, sigla em inglês para padrões ambientais, sociais e de governança, fatores determinantes para o crescimento sustentável, com o objetivo de criar valor para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Cemig GT deverá pagar R$ 653,9 mi para Fundações da SAAG

A Cemig GT informou em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 10 de fevereiro, que foi derrotada em processo arbitral que discutia o valor das opções de venda com Fundações de previdência complementar participantes da SAAG Investimentos na UHE Santo Antônio. A estatal foi condenada ao pagamento integral relativo ao preço de exercício das opções constante dos contratos. O valor correspondia a R$ 653,9 milhões em 30 de setembro de 2022. A SAAG também tem participação da Andrade Gutierrez na sua composição. A estrutura de fundos da SAAG é composta por FIP Melbourne, Parma Participações S.A. e FIP Malbec. De acordo com o comunicado, a ação havia sido proposta pela Cemig GT para discussão do valor das opções de venda que foram exercidas pelas Fundações relacionadas à sua participação na estrutura de investimentos. A elétrica mineira revelou estar avaliando as medidas ainda cabíveis e ressaltou que não são esperados impactos econômicos por conta da decisão, pela provisão já estar registrada. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Urca Energia: Comercialização e geração

Na área do trading a companhia celebra 150 contrapartes e R$ 1,1 bilhão em contratos de energia, tendo atingido mais de 3.600 GWh comercializados desde 2022 e faturamento bruto de R$ 240 milhões no ano passado com a originação de produtos criativos para os clientes. “Nesse ano e os próximos serão desafiadores para o setor no sentido de ter êxito na comercialização, visto que os preços da energia estão baixos após a crise hídrica que passou, o que diminui a volatilidade do trading no médio prazo”, analisa CEO da empresa e cofundador do Grupo Urca Energia, Pedro Assumpção. Nesse sentido, a Urca Trading tem pensado em outras alternativas para rentabilizar o capital de forma eficiente, com produtos estruturados em créditos de carbono e olhando os ativos de geração, de olho também na abertura de mercado. Um dos orgulhos são os cerca de 2,3 milhões de toneladas de carbono cancelados voluntariamente em favor da UTE Prosperidade III, e que seria a primeira térmica carbono neutro do Brasil. Segundo Assumpção, é preciso se preparar para a abertura de mercado o quanto antes e quem for “front runner” terá vantagens competitivas num processo similar ao que aconteceu com o setor de Telecomunicações no passado, um negócio intensivo em tecnologia e canais de distribuição. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Greenyellow: Investimentos em eficiência energética

O grupo francês Greenyellow está ampliando a aposta na oferta de serviços voltados à eficiência energética no Brasil. Recentemente, o grupo concluiu a captação de R$ 66 milhões com o Santander através da emissão de debêntures. O montante captado para a área desde 2021 soma R$ 226 milhões. Neste modelo de negócio, os clientes pagam por um serviço de energia sem ter que fazer nenhum investimento em infraestrutura ou equipamentos geradores (Utility As a Service - UaaS, em inglês). A empresa se responsabiliza pelo projeto, investimento e até a gestão e operação no cliente. O diretor-presidente da companhia no Brasil, Marcelo Xavier, explica que as captações financeiras estão alinhadas à estratégia global da companhia, de levantar capital via project finance, a fim de alavancar novos projetos. “Podemos levar mais valor agregado ao cliente, permitindo que haja maior ganho em economia de energia por meio de uma gestão especializada. Entendemos que os contratos com essas características são a tendência nesse segmento e estão alinhados com o que a companhia deseja colocar em prática em todos os países onde atua”, afirma Xavier. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Leilões

Aneel: Edital do leilão de linhas de transmissão é aprovado

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (14) o edital de contratação de novas linhas de transmissão e aumento da capacidade de subestações de energia com previsão de investimento de R$ 15,8 bilhões. A sessão pública do leilão está marcada para 30 de junho deste ano. O edital deve ser publicado no dia 31 de maio, após liberação do TCU. Ao todo, o certame reúne nove lotes com obras e instalação de novos equipamentos em sete Estados (BA, ES, MG, PE, RJ, SE e SP). Se confirmada a contratação, a rede básica de transmissão do país contará com mais 6.184 quilômetros e 400 MVA em capacidade de transformação em subestação de energia. As novas instalações deverão entrar em operação no prazo de 36 a 66 dias, contados a partir da contratação. A assinatura dos contratos está prevista para 29 de setembro. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE divulga primeiro resultado de Exportação de Vertimento Turbinável 

Nesta sexta-feira (10), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disponibilizou os resultados do primeiro processo competitivo de Exportação de Vertimento Turbinável, realizado em janeiro de 2023. Lançado em outubro de 2022, o novo processo competitivo é realizado em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e foi implementado pela Portaria nº 49/2022, do Ministério de Minas e Energia (MME). O objetivo é que a energia vertida – ou seja, energia não utilizada para atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN) e que seria desperdiçada – pelas usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) seja direcionada à uma nova transação comercial com países vizinhos. (CCEE – 10.02.2023) 
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Região Norte cresce 0,3 p.p e conta com 92,4% da capacidade

A Região Norte teve crescimento de 0,3 ponto percentual, no último domingo, 12 de Fevereiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 92,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.136 MW mês e a ENA aparece com 22.987 MW med, o mesmo que 78% da MLT. O subsistema do Nordeste teve aumento de 0,6 ponto percentual e opera com 79,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 40.873 MW mês e a energia natural afluente computa 13.910 MW. A região Sudeste e Centro-Oeste subiu 0,4 p.p e está com 73,6%. A energia armazenada mostra 150.568 MW mês e a ENA aparece com 71.060 MW med, o mesmo que 77% da MLT. A Região Sul contou com níveis estáveis e está operando com 86,8% da capacidade. A energia armazenada marca 17.761 MW mês e ENA é de 5.728 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Falha técnica deixa quase metade de Cuba sem eletricidade

Uma falha na rede elétrica de Cuba fez com que a área centro-leste do país, quase metade do território cubano, ficasse sem energia nesta segunda-feira, 13, informou a Unión Eléctrica (UNE), quase cinco meses após um apagão geral. A empresa estatal explicou em um comunicado, sem muitos detalhes, que uma falha na rede de 220 KV (kilovolts), entre as cidades de Sancti Spiritus e Nuevitas, no centro do país, causou o desligamento total do Sistema Elétrico na zona Centro-Oriental. O sistema energético cubano está em situação precária, como ficou evidente no ano passado, quando os apagões eram diários e prolongados, chegando a 12 horas por dia em algumas regiões. Os efeitos atingiram quase 40% do país em algumas ocasiões. Entre as causas desta situação está a idade das oito termelétricas terrestres do país - com uma média de mais de 40 anos de uso -, o déficit de investimentos no sistema energético nacional e a falta de combustível para as usinas. (O Estado de São Paulo – 13.02.2023)
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Mobilidade Elétrica

Jac Motors e Revo do Brasil fazem parcerias para desenvolver viaturas elétricas

A montadora chinesa Jac Motors fez uma parceria com a Revo para desenvolver quatro protótipos de viaturas elétricas no Brasil. O objetivo é atender os mercados público e privado no País. Segundo as empresas, em nota, a tendência é que a demanda por viaturas elétricas aumente consideravelmente "por conta da economia proporcionada e pelos efeitos no meio ambiente, entre outros benefícios. Órgãos de governo, como a Polícia Militar do Estado de São Paulo, já têm estudos sobre a viabilidade de atualizar a frota com automóveis elétricos". (BroadCast Energia – 10.02.2023)
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Toyota aumenta aposta nos VEs

A Toyota vai aumentar suas opções de carros elétricos a bateria, se apoiando inicialmente na divisão de luxo Lexus. O novo CEO da Toyota, Koji Sato, falou nesta segunda-feira (13) sobre a estratégia da montadora, que dará maior ênfase à mobilidade elétrica, mas ainda se apoiará em outras alternativas de propulsão, como híbridos e a hidrogênio. Segunda a reportagem da Reuters, a nova diretriz, que na verdade não significa uma mudança tão radical assim nos planos, terá ênfase na Lexus, com a meta atingir o patamar de vendas de 1 milhão de carros elétricos por ano até 2030, se transformando em uma marca totalmente elétrica a partir de 2035. A Toyota foi pioneira na popularização dos carros híbridos com o Toyota Prius e diz que esse tipo de propulsão ainda faz sentido para muitos motoristas, principalmente em mercados onde a infraestrutura não está pronta para a adoção em massa dos 100% elétricos, como o Brasil. Além disso, também defendeu o desenvolvimento de carros movidos a hidrogênio para o futuro. De uma forma geral, a Toyota pretende enfatizar seus processos de engenharia e de produção para construir carros elétricos com custo mais baixo. Nesse processo, está o desenvolvimento de uma nova plataforma EV. Outro ponto que a montadora pretende usar a seu favor, para reduzir a distância em relação a outras montadoras em termos de veículos elétricos, é a bateria de estado sólido, tecnologia que promete ser um ponto de inflexão no custo dos carros elétricos, em comparação com os modelos a combustão. (Inside EVs - 13.02.2023)
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Toyota: Desenvolvimento de novo modelo elétrico até 2026

A montadora japonesa Toyota planeja desenvolver um modelo Lexus totalmente elétrico de "próxima geração" até 2026 para atender à crescente demanda por carros de luxo, de acordo com o novo presidente da empresa. “Nosso objetivo é desenvolver veículos elétricos de última geração na marca Lexus, no qual tudo, desde baterias e plataformas até a forma como o carro é construído, será otimizado para BEVs (veículos elétricos a bateria, na sigla em inglês). Como atual chefe da marca, Sato supervisionou o desenvolvimento do primeiro Lexus elétrico, o RZ, que tem lançamento previsto para este ano. O novo presidente da montadora também apontou para a mudança de veículos elétricos nos países desenvolvidos, que é o principal mercado para a marca Lexus, e disse que a Toyota está tentando atender a essas necessidades crescentes. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Tesla terá que abrir rede Supercharger se quiser receber subsídio

A Tesla terá que abrir sua rede Supercharger de carregadores rápidos EV para receber qualquer veículo elétrico que utilize o conector CCS, isso se quiser uma fatia do subsidio bilionário de US$ 7,5 bilhões planejado por Washington para acelerar a adoção do carro elétrico em todo os Estados Unidos. A história foi compartilhada pela Reuters, que explica que a administração Biden quer encher o país com 500.000 carregadores EV nos próximos anos, acima dos 100.000 em 2021, e que quer converter 50% de todas as vendas de veículos novos em elétricos até 2030. É um empreendimento gigantesco que precisa do envolvimento da Tesla e de sua ampla rede de Supercharger, que atualmente conta com quase 5.000 estações e mais de 40.000 conectores em todo o mundo. Mas até agora, a Tesla manteve sua rede de carregamento exclusiva para seus próprios modelos. Isto pode mudar em breve se o fabricante norte-americano quiser obter uma parte do enorme plano de subsídio de 7,5 bilhões de dólares. De acordo com a Reuters, o Departamento de Transportes disse que finalizará esta semana uma exigência que pressionará a Tesla a expandir sua rede para os EVs concorrentes. (Inside EVs - 14.02.2023)
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Nidec: Investimento em centro de P&D na China visando mercado de VEs

A Nidec, maior fabricante de motores do Japão, anunciou recentemente que iniciará a operação plena de um novo centro de P&D na China no próximo mês. O local escolhido reflete a ambição da empresa de aumentar sua participação no maior mercado de VEs do mundo. Localizado a cerca de uma hora de carro do centro da cidade de Dalian, no nordeste da China, o complexo também inclui instalações de produção, uma das quais foi concluída em junho de 2021. A construção do centro de P&D e uma segunda instalação de produção acabaram de ser concluídas. Todo o complexo é cerca de 50% maior do que o outro centro de produção da Nidec em Dalian. A Nidec planeja expandir ainda mais as instalações, com um investimento total estimado em 100 bilhões de ienes (US$ 762 milhões). (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Carregamento sem fio é a esperança para difusão mais acelerada dos VEs

As montadoras e associações da indústria automobilística vêm alertando que poucos pontos de recarga estão sendo instalados para atender ao número esperado de veículos elétricos nas estradas. Eles também estão preocupados com uma possível escassez de materiais para a produção de baterias até a metade da década ou um pouco depois. Neste sentido, analistas acreditam que o carregamento dinâmico — que permite que os VEs sejam recarregados durante a condução — permitirá que recursos limitados sejam usados em mais veículos. “O objetivo desse projeto não é apenas implementar o carregamento sem fio. Entre outros aspectos significativos estão o desenvolvimento e uso de uma ferramenta que ajudará os planejadores de transporte público sobre onde instalar a infraestrutura indutiva para uma determinada cidade ou região”, afirma Andreas Wendt, presidente do braço alemão da Electreon, um grupo israelense que desenvolve sistemas de carregamento para VEs. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Gastos com transporte eletrificado disparam, transição avança

Apenas alguns anos atrás, os observadores questionaram se os consumidores considerariam a compra de veículos elétricos (EVs). Agora, em um cenário automotivo global em constante mudança, os gastos com transporte eletrificado estão subindo vertiginosamente. De acordo com um novo relatório da BloombergNEF, os gastos com transporte eletrificado atingiram US$ 466 bilhões em 2022, um aumento de 54% em relação a 2021. Mais da metade desse total (55%) ocorreu na região APAC, onde a China está liderando a carga de transição de EV. Do total de US$ 1,1 trilhão investido na transição energética global em 2022, o transporte eletrificado contribuiu com notáveis 42%, ficando logo atrás dos US$ 495 bilhões investidos globalmente em energia renovável. (BNEF – 13.02.2023) 
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Inovação e Tecnologia

União Europeia: Regras para definição de hidrogênio verde

A União Europeia (UE) emitiu regulamentação rígida para definir o que considera hidrogênio verde ou renovável, segundo seu plano de transição para essa energia limpa. Isso vai afetar como empresas mobilizarão bilhões de euros em investimentos em fábricas de hidrogênio nos próximos anos. As regras emitidas ontem pela Comissão Europeia, o braço executivo da UE, pretendem aproveitar a demanda por hidrogênio renovável para estimular uma nova onda de investimentos em parques de captação de energia eólica e solar, em vez de absorver grandes volumes da atual capacidade do bloco em energia renovável. As regras também visam garantir que o hidrogênio renovável seja produzido por energia renovável, e não por usinas a gás ou a carvão. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Gás Natural pode representar 40% do H2 em 2050

A 7ª edição do GECF Global Gas Outlook indica que o hidrogênio azul, derivado do gás natural terá um papel importante na transição energética. No chamado Cenário de Descarbonização Acelerada de Energia (AEDS),a estimativa é de que essa modalidade de produção do insumo poderá responder por 40% do hidrogênio produzido anualmente até 2050. “O AEDS projeta que a demanda por hidrogênio pode chegar a 550 milhões de toneladas(mt) até 2050, representando quase 10% do mix total de energia”, aponta a publicação do Fórum dos Países Exportadores de Gás (GEFC). De acordo com o levantamento da entidade, espera-se que o hidrogênio verde seja responsável por 48% da produção até 2050, com 270 mt de produção. Esse volume, estima, exigirá 12.000 TWh. Segundo dados comparativos, isso equivale a 43% da atual geração anual de eletricidade mundial, ou quatro vezes a atual geração de eletricidade a partir de energia eólica e solar, ou a geração total de eletricidade atual na China e nos EUA. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Energias Renováveis

Energia solar atinge 25 GW de potência instalada

O Brasil atingiu a marca de 25 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,6 % da matriz elétrica do País. O mapeamento realizado pela Absolar apontou que em um ano a energia solar cresceu aproximadamente 76%, saltando de 14,2 GW para 25 GW. Desde julho do ano passado, a fonte solar tem crescido, em média, 1 GW por mês. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. (CanalEnergia - 10.02.2023)
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Avanço da GD não pode ser descontrolado, afirma presidente do Instituto Acende Brasil

Ao passo em que a geração distribuída (GD) avança rapidamente no Brasil - entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, quando se encerrava o prazo para contratação da modalidade com 100% dos subsídios, cerca de 486 mil projetos pediram conexões às redes de distribuição, totalizando 32 GW de potência - as preocupações dos agentes econômicos do segmento da distribuição de energia crescem. Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, afirma que o país assiste a uma expansão descontrolada da GD, com efeitos sobre os demais consumidores do país, criando um cenário insustentável. “Geração distribuída, sim. Geração descontrolada, não”, sintetizou. No caso da abertura do mercado, ele entende que ela é bem-vinda, diante da modernização do setor elétrico, com a mudança de postura do consumidor, que deixa um perfil mais passivo para se tornar um “prosumidor”, com a chegada de novas tecnologias. Para isso, ele também ressaltou que a regulação precisaria tratar da separação entre fio e energia: “Para que essa abertura seja sustentável e bem sucedida, é necessário que a regulação solucione uma série de pré-requisitos, como a segurança de mercado, a separação do fio e da comercialização e o tratamento a contratos legados [contratos em vigor, negociados em leilões de energia, com base na previsão de mercado da distribuidora na época da negociação].” (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Grupo Urca prospecta pipeline e pode investir em GD solar em 2023

O Grupo Urca não possui ativos de geração próprio, no mesmo CNPJ do grupo, algo almejado para esse ano, entendendo ser mais uma vantagem competitiva dentro da tese de abertura de mercado, na medida em que é possível controlar mais a demanda e de certa forma a oferta na mesma estrutura, verticalizando a cadeia e gerando ganhos de eficiência. Dentro do grupo são cerca de 40 MW médios de geração a biogás, parte para o mercado livre e outra para Geração Distribuída, com fator de capacidade de quase 95%, o que representaria uns 200 MW de solar instalado. Aliás, os painéis fotovoltaicos podem ser a próxima aposta da companhia na capacidade instalada renovável após o crescimento verificado para o biogás, vendo menos desafios técnicos que uma eólica ou PCH. “Para mercado livre é difícil fechar ainda a conta, a não ser que se consiga estruturar algum modelo muito criativo de off-take das usinas, dos PPAs, mas mesmo assim a diferença de rentabilidade para a GD solar é significativa. Estamos prospectando para ver qual tamanho de pipeline vamos entrar, para além dos investimentos já anunciados”, avalia, salientando que a empresa também poderá investir em GD, vendo uma janela de oportunidade mesmo num mercado com bastante players. O Grupo Urca Energia possui um plano de aportar R$ 500 milhões até o fim de 2023 para expansão da planta de Seropédica (RJ), que passará de 120 mil m³/dia para 200 mil m³/dia de biometano; transformação das térmicas a biogás de Nova Iguaçu e São Gonçalo em plantas para a produção de biometano; uma nova planta de CO2 verde food grade, além de melhoria da logística da Urca Gás, outra associada da holding. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Aquisições marcam entrada do Grupo Santa Maria no segmento fotovoltaico

O grupo Santa Maria comprou em 2022 participação de 51% nas empresas Suno e Engelsun, marcando a entrada do grupo no segmento de energia solar fotovoltaica. Com as aquisições, o Grupo, que já está presente na distribuição, geração, comercialização e serviços de energia, adiciona ao seu portfólio a atuação no segmento de energia solar. A Suno é especializada em importação e distribuição de equipamentos fotovoltaicos e a Engelsun, por sua vez, é uma empresa de desenvolvimento de projetos, focada em grandes usinas de Geração Distribuída e Geração Centralizada. (CanalEnergia - 10.02.2023)
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Artigo de Vinicius Gibrail: "A ascensão da América Latina no mercado de energia solar"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Vinicius Gibrail, diretor-geral da Array STI Norland Brasil, trata da marca histórica de 1 TW de capacidade instalada no mundo, alcançada pela energia solar. Segundo o autor, “a América Latina é um território muito promissor para a geração de energia renovável, em especial a solar, pois conta com alta incidência de luz solar nos países que a compõem e grandes extensões territoriais, que abrem portas para a geração de energia centralizada.” Ele conclui que “esse cenário nos mostra ótimas expectativas para o futuro e nos dão certeza de que a tão necessária transição energética está cada vez mais próxima”. (GESEL-IE-UFRJ – 14.02.2023)
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Gás e Termelétricas

TBG realiza rodada de oferta de capacidade para curto prazo

Entre os dias 13 e 28 de fevereiro, a TBG realizará a 3ª Rodada para oferta de capacidade de transporte de gás natural dos Produtos de Curto Prazo para 2023. De acordo com o cronograma da transportadora, a rodada será realizada em três etapas para disponibilizar contratos de entrada e saída trimestrais, mensais e diários. Os carregadores interessados poderão solicitar a contratação da capacidade de um ou mais produtos, por ponto de entrada ou zona de saída. As contratações de todos os produtos devem ser feitas por meio do Portal de Oferta de Capacidade. Na primeira fase, estarão disponíveis os contratos trimestrais, com vigências previstas para o segundo, terceiro e quarto trimestres deste ano. O período entre os dias 13 e 14 de fevereiro compreende desde a publicação da capacidade disponível até a assinatura do contrato. A modalidade mensal de contrato de curto prazo será ofertada entre os dias 16 e 17 de fevereiro. A aquisição desse produto compreende o período entre março e dezembro deste ano. Os produtos diários, para contratos com período operacional em março, serão liberados entre os dias 27 e 28 de fevereiro. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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CVU da UTE Palmeiras de Goiás é retificado pela Aneel

O Diretor Geral da Aneel, Sandoval Feitosa, retificou o Custo Variável Unitário (CVU) da Usina Termelétrica Palmeiras de Goiás, de responsabilidade da Central Energética Palmeiras, para o valor de R$ 1.450,62/MWh e determinar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que informe à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para a devida recontabilização dos valores, a potência e os montantes de geração ocorridos fora da ordem de mérito de custo no período de 8 de setembro de 2021 a 31 de dezembro de 2021. Ficou determinado ainda à CCEE que proceda com a recontabilização dos valores, considerando o valor de CVU citado acima. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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União Europeia: Queda do preço do gás eleva projeção do PIB

A Comissão Europeia, braço executivo do bloco europeu, declarou recentemente que a economia da zona do euro deve crescer neste ano mais do que o previsto anteriormente, evitando uma recessão técnica. Mas as perspectivas seguem fracas com a inflação e juros elevados pressionando a atividade econômica. Segundo a comissão, o PIB na zona do euro deve crescer 0,9% em 2023, acima do 0,3% previsto em novembro de 2022. A melhora deve-se principalmente aos preços mais baixos de energia, que contribuíram para aliviar as pressões inflacionárias nos últimos meses. (Valor Econômico - 14.02.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Urca liquida R$ 6 mi em tokens no ACL e mira jornada de descarbonização

Visando captar recursos para projetos de venda de créditos de carbono e outros investimentos internos, a Urca Trading realizou a tokenização de seis contratos de energia no mercado livre em uma operação com cinco meses de vencimento, 18% de taxas de juros pré-fixadas (acima da Selic) e garantia dos recebíveis. Mais de mil pessoas físicas se interessaram na liquidação, com a rodada finalizada em janeiro registrando tíquete médio de R$ 5.400,00 por investidor, a um valor mínimo de R$ 100 para participação. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa e cofundador do Grupo Urca Energia, Pedro Assumpção, conceituou os tokens de energia como a representação digital na tecnologia Blockchain Ethereum de contratos no ambiente livre, funcionando como um ativo digital no mercado de bitcoins para alavancagem de capital do tipo renda fixa e sem nenhuma criptomoeda específica por trás da operação. No caso foram pagos mais de R$ 6,3 milhões, com cada investidor que aplicou R$ 100 recebendo R$ 105,98, mas o que a companhia pode observar foram também boletas com aportes maiores, indo de R$ 100 mil até R$ 600 mil. “No fim do dia pegamos um pool de contratos da comercializadora e fazemos uma operação similar a uma securetização de recebível tradicional do mercado financeiro, mas sendo transformado em uma tokenização fungível que pode ser comercializado entre outras pessoas, diferentemente das chamadas NFTs, que são únicos”, esclarece o executivo. Segundo ele, essa é a maior e a segunda operação desse tipo feita no Brasil. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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CCEE abre edital para modernizar arquitetura de aplicações do CliqCCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica abriu licitação para contratar empresas ao processo de modernização da infraestrutura tecnológica do CliqCCEE, o sistema de contabilização e liquidação de todas as operações do mercado. A iniciativa é resultado de uma parceria com o Ministério de Minas e Energia e o Banco Mundial para direcionar investimentos aos projetos de fortalecimento do setor no Brasil. As empresas interessadas têm até 17 de fevereiro para manifestarem interesse e demonstrarem que possuem as qualificações exigidas. Entre os principais pré-requisitos está a larga experiência no desenvolvimento de trabalhos relacionados a revisão de arquitetura de aplicações legadas, kubernetes, spring boot, estruturas híbridas on-premisses e em nuvem, soluções cloud native e com plataformas para CI/CD, tanto comerciais como de código aberto. “O mercado energético brasileiro está cada vez maior e mais dinâmico e queremos proporcionar mais produtividade, flexibilidade e segurança aos mais de 13 mil agentes do setor que realizam diariamente inúmeras transações em nossas plataformas, movimentando um volume expressivo de recursos”, destaca o conselheiro que lidera a área de Tecnologia do Mercado na CCEE, Marco Delgado. (CanalEnergia - 13.02.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; ELIZEU, Bruno. "Principais iniciativas e desafios para a certificação do hidrogênio".

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GIBRAIL, Vinicius. "A ascensão da América Latina no mercado de energia solar".

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