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IFE
11/11/2022

IFE 5.611

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
11/11/2022

IFE nº 5.611

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.611

Regulação

Artigo GESEL: "Resiliência do Setor Elétrico Brasileiro e o desafio da renovação dos ativos de transmissão"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lorrane Câmara (Pesquisadora Plena do GESEL), Maurício Moszkowicz (Pesquisador Sênior do GESEL), Nelson Hubner (Pesquisador Sênior do GESEL) e Lillian Monteath (Pesquisadora Plena do GESEL) abordam a resiliência do setor elétrico brasileiro e o desafio da renovação dos ativos de transmissão. Segundo os autores, “a nível global, o final da vida útil regulatória de ativos de transmissão é apontado como uma das maiores preocupações das empresas do setor elétrico. Pesquisa recente (2021) da Black & Veatch realizada nos EUA, com 500 profissionais do setor elétrico, identificou que o envelhecimento dos ativos seria a terceira maior preocupação, atrás apenas da integração de energias renováveis e da segurança cibernética”. Por fim, concluiu-se que “a título de conclusão, o envelhecimento dos ativos de transmissão é um dos desafios atualmente enfrentados pelo Setor Elétrico Brasileiro e mundial, com, inclusive, a tendência de se acentuar nos próximos anos. Portanto, é crucial que os estudos, metodologias, normas e padrões e a própria regulação evoluam, mitigando cenários de desequilíbrio, nos quais a substituição massiva de equipamentos geraria aumentos abruptos das tarifas ou impactos negativos decorrentes da operação de ativos depreciados seriam verificados sobre o sistema.” (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2022)
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GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 8

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Mobilidade Elétrica número oito. O Observatório de Mobilidade Elétrica do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL–UFRJ) busca contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2022)
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Câmara aprova projeto que susta decisão da Aneel que poderia encarecer custos de transmissão 

A Câmara dos Deputados aprovou hoje, por 210 a 71, o projeto de decreto legislativo que susta efeitos da decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que poderia desencadear em um aumento dos custos de transmissão de energia em locais distantes dos grandes centros de consumo. O texto segue para análise do Senado Federal. Um acordo em torno da proposta apresentada pelo deputado Danilo Forte (União-CE) viabilizou a aprovação do requerimento de urgência na semana passada e do mérito do texto nesta semana. Na justificativa do projeto, o parlamentar cearense alega que a atuação da Aneel representou grave afronta ao Poder Legislativo, já que a agência alterou “o sinal locacional” enquanto os senadores apreciavam uma medida provisória (MP) que tratava do mesmo tema. Essa MP, porém, caducou e perdeu a validade em setembro. (Valor Econômico - 09.11.2022) 
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Câmara aprova PDL que suspende mudanças da Aneel no cálculo de tarifas de transmissão 

A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 9, um projeto de decreto legislativo que suspende regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que tratam da metodologia de cálculo das tarifas de transmissão. As mudanças, segundo cálculos do órgão regulador, podem levar a um aumento de 2,4% na conta de luz no Nordeste e de quase 1% na região Norte. A matéria vai agora para análise do Senado. O texto, que não é bem visto por parte do setor elétrico, derruba duas resoluções normativas da agência reguladora. A primeira, de junho, acabou com o método de estabilização das tarifas de transmissão. O mecanismo permitia estabilidade da tarifa ao longo de 10 ciclos tarifários para vencedores de leilões, com objetivo de equilibrar a divisão de custos de transmissão entre geradoras e consumidores de energia. (BroadCast Energia – 09.11.2022) 
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Aneel: medida prevista em PDL aprovado pela Câmara encarece tarifas para consumidores 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que a manutenção da estabilidade das tarifas dos geradores, prevista no Projeto de Decreto Legislativo (PDL) aprovado nesta quarta-feira, 9, pela Câmara dos Deputados, significa que o ônus da expansão do sistema recairá sobre os consumidores, encarecendo as tarifas. A agência reguladora informou que o fim da estabilização das tarifas busca maior equilíbrio no pagamento da expansão da rede de transmissão entre consumidores e geradores. O PDL, que agora segue para análise do Senado, derruba duas resoluções normativas da agência reguladora. A primeira, de junho, acabou com o método de estabilização das tarifas de transmissão. O mecanismo permitia estabilidade da tarifa ao longo de 10 ciclos tarifários para vencedores de leilões, com objetivo de equilibrar a divisão de custos de transmissão entre geradoras e consumidores de energia. (BroadCast Energia – 09.11.2022) 
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Consumidor de energia pode ter custo extra de R$ 80 bi com PL no Congresso

O potencial adiamento do início da vigência de novas regras para tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição pelos sistemas de micro e mini geração distribuída (GD) pode ter custo bilionário para os consumidores, segundo as distribuidoras de energia. Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a postergação de prazo, proposta em projeto de lei em discussão no Congresso, provocará custo extra de R$ 80,5 bilhões para todos os consumidores de energia até 2045. O dado consta em carta aberta da entidade a deputados e deputadas, que foi distribuída na tarde desta quinta-feira, 10, aos parlamentares. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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Alessandro Cantarino assume como diretor substituto da Aneel 

O superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica, Alessandro D’Afonseca Cantarino, assume como diretor substituto a partir desta quarta-feira, 9 de novembro. O servidor da Aneel vai ocupar a cargo que ficou vago com a saída da diretora Elisa Bastos Silva, até a posse de Agnes da Costa, cujo mandato começa em 3 de dezembro. A portaria com a convocação foi publicada hoje pela Aneel, no Diário Oficial da União. Cantarino é graduado em Engenharia Civil pelo Universidade de Brasília e começou como estagiário da agência reguladora em 2002. Ele é especialista em regulação desde maio de 2005, e já atuou como superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração e como assessor de Diretoria, antes de ocupar a função atual. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Aneel autoriza operação comercial e em teste de mais 143 MW

A Aneel liberou 10 empreendimentos a operarem comercialmente ou em teste unidades geradoras a partir desta quinta-feira, 10 de novembro, totalizando pouco mais de 143 MW de capacidade instalada. O destaque fica com as usinas fotovoltaicas Pedranópolis 1 e 3, que colocam em operação comercial 18 unidades geradoras somando cerca de 60 MW. A Ômega, por sua vez, passa a operar comercialmente cinco aerogeradores do parque Assuruá 4 I, totalizando 22,5 MW. A Energética Cambuí coloca em operação em teste a UG1, com 20 MW, da térmica Cambuí,. Já a PCH Foz do Cedro testa a turbina 2, com 12 MW de potência. O parque eólico Jandaíra III testa cinco unidades geradoras somando 17,32 MW de capacidade. O parque eólico Oitis 21 vai testar a UG4, com 5,5 MW e a Eólica Ventos de São Ciro testa o aerogerador 5, com 4,4 MW. Por fim, as empresas Energy Assets do Brasil e Soenergy vão operar em teste duas unidades geradores (3 e 4) da térmica Gurupá-CEPA. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Transição Energética

Brasil tem potencial para liderar economia mundial de baixo carbono, diz estudo

O Brasil tem potencial para se tornar o primeiro país a alcançar a neutralidade de carbono e, com isso, acelerar seu crescimento econômico nos próximos 8 anos, de acordo com um estudo feito por uma consultoria com organizações multilaterais, setor privado, cientistas e comunidades originárias e apresentado na COP27. Segundo os cálculos, o Brasil pode mitigar 1,3 Gton de carbono até 2030 e contribuir com cerca de 1,9 Gton em excedente para o resto do mundo até 2050. Com isso, o país poder se tornar um exemplo de prosperidade econômica sustentável para as próximas décadas. As conclusões são do relatório “The Amazon’s Marathon: Brazil to lead a low-carbon economy from the Amazon to the world”, realizado pela Systemiq Brasil e apresentado nesta quarta-feira (9) na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - a COP27, no Egito. Se alcançar a neutralidade, o crescimento econômico brasileiro pode aumentar em US$100 a US$150 bilhões anuais ao PIB. (Valor Econômico - 09.11.2022) 
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Brasil pode ter papel de destaque na redução de emissões globais de metano, apontam especialistas

O Brasil pode liderar o mundo para alcançar a meta de reduzir em 30% as emissões globais de metano até o fim desta década, aponta estudo divulgado em evento no Brazil Climate Hub, na COP 27 em Sharm El Sheikh, no Egito. Essa meta foi estabelecida pelo Acordo Global do Metano, assinado durante a Conferência do Clima de Glasgow, na Escócia, no ano passado. — o país tem o maior rebanho comercial do mundo, com um rebanho maior que a população. O gado, por ser ruminante e ter fermentação entérica, emite muito gás metano. Mas essa concentração torna o combate às emissões mais localizado em comparação com outros países. Marina Piatto, do IMAFLORA, observa que as técnicas para redução das emissões da agropecuária no Brasil já existem, mas o desafio do setor é adotá-las, pois o custo é elevado. É necessário um plano de investimentos, acrescentou. (Valor Econômico - 09.11.2022) 
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Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, no Egito, terá participação de senadores 

A Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito, até o dia 18, deverá contar com um grupo de 12 senadores em missão oficial. O requerimento para participação no evento, que começou no dia 6, foi aprovado em Plenário. Além dos 12 parlamentares, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também avalia uma possível viagem ao Egito para acompanhar as discussões, que reúnem líderes mundiais em torno do lema "Juntos para a implementação". Os países participantes debatem sobre adaptação climática, mitigação dos gases do efeito estufa, impacto climático na questão financeira e colaboração para conter o aquecimento global. Também devem definir aspectos centrais para a implementação do Acordo de Paris e dar previsibilidade ao financiamento climático. (Senado Notícias – 10.11.2022) 
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Eneva participa amanhã da COP-27, onde mostra impactos socioeconômicos da operação no Maranhão

A produtora de gás natural e geração de energia Eneva vai à Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-27), no Egito, para apresentar os impactos sociais e econômicos de sua operação no Maranhão, onde mantém seu principal ativo de produção e geração, no Complexo do Parnaíba, que tem capacidade instalada de 1,9 GW. Embora não seja uma fonte 100% limpa, o gás natural é encarado como o principal insumo da transição energética no mundo. A diretora da Eneva, responsável pelas áreas de ESG e Recursos Humanos, Anita Baggio, apresenta na manhã desta sexta-feira, 11, os impactos positivos da operação da companhia no município de Santo Antônio do Lopes (MA). Em sete anos de atuação da companhia no local, o Produto Interno Bruto (PIB) do município de 14 mil habitantes foi multiplicado por 12, com efeito direto no índice de desenvolvimento humano da região. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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O resgate da agenda ambiental 

Como em toda transição a um novo governo, algumas políticas do incumbente devem ser continuadas e expandidas. Outras devem ser saneadas. E há as que devem ser radicalmente revertidas. Entre estas, a mais evidente é a ambiental. “Além de termos retroagido, nesse período a agenda avançou muito no mundo todo, mas nós não evoluímos juntos”, disse ao Estadão o ex-secretário do Meio Ambiente João Paulo Capobianco, que colabora com o novo governo. “Temos de fazer uma ação para corrigir perdas e danos, com uma necessidade de acelerar a agenda. Em vez de ‘revogaço’, eu prefiro um ‘avançaço’.” (O Estado de São Paulo – 10.11.2022) 
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Biden divulgará agenda climática dos Estados Unidos na COP27 

O presidente Joe Biden deve chegar às negociações climáticas internacionais da COP27, no Egito, nesta sexta-feira, ansioso para reafirmar a liderança dos EUA, uma vez que os ganhos republicanos em Washington e a guerra na Ucrânia complicam os esforços de seu governo para acabar com a dependência de combustíveis fósseis. A conferência climática das Nações Unidas de duas semanas está ocorrendo, mas muitos líderes mundiais estão mais focados em outras dinâmicas geopolíticas que se desenvolvem rapidamente. A guerra na Ucrânia elevou os preços da energia drasticamente, levando os EUA e seus aliados a lutarem para garantir o fornecimento de petróleo, e os economistas estão alertando que uma recessão global está no horizonte. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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EUA: O roteiro de energia limpa do estado de Washington lidera com equidade e contribuição pública

 A Estratégia de Energia do Estado de 2021 (SES) do Estado de Washington fornece um roteiro para Washington cumprir suas metas críticas e ambiciosas de energia e clima: fazer a transição para 100% de eletricidade limpa até 2045 e reduzir as emissões de gases de efeito estufa de acordo com a ciência climática. A SES foi notável pelos esforços da Secretaria Estadual de Energia para combinar ampla participação de interessados e informações técnicas com modelagem detalhada e identificar ações em todos os principais setores da economia do estado. O SES coloca a equidade e a justiça climática em primeiro plano porque as mudanças climáticas infligem o maior dano a comunidades sobrecarregadas e famílias de baixa renda. Prevê uma transição energética que rompe com padrões e narrativas históricas, refletindo a direção legislativa que incorpora a equidade na política energética do estado. (Renewable Energy World – 10.11.2022) 
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Capital privado na transição energética 

Os EUA anunciaram na COP27, a conferência do clima da ONU, um mecanismo de mercado para acelerar a transição energética nos países em desenvolvimento. É uma aliança público-privada que envolve compra de créditos de carbono, redução do uso de combustíveis fósseis e estímulo ao uso de energias renováveis. A iniciativa é do Departamento de Estado americano, com a Fundação Rockefeller e o Bezos Earth Fund. A lógica do Energy Transition Accelerator é que países ou regiões que reduzirem emissões produzidas pela queima de combustíveis fósseis e passem a gerar energia por fontes renováveis acumulem créditos de carbono. Esses créditos seriam comprados por empresas que compensariam suas emissões. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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EUA querem mais capital privado na transição energética de emergentes 

Os Estados Unidos anunciaram ontem na COP27, a conferência do clima das Nações Unidas que ocorre no Egito, um mecanismo de mercado para dar mais velocidade à transição energética em países em desenvolvimento. É uma aliança público-privada que envolve a compra de créditos de carbono, a redução do uso de combustíveis fósseis e estímulo ao aumento de energias renováveis em países em desenvolvimento. A iniciativa é do Departamento de Estado americano com a Fundação Rockefeller e o Bezos Earth Fund. Trata-se da criação do Energy Transition Accelerator (ETA) um programa desenhado para gerar recursos no mercado voluntário de carbono e facilitar a transição energética de países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 09.11.2022) 
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EUA querem crédito de carbono para dar verba privada a projetos de energia limpa em países pobres 

Com o desafio de tentar apoio no Congress, o governo Joe Biden (Estados Unidos) orquestrou uma nova proposta de grandes organizações filantrópicas e empresas para um sistema de comércio de carbono que canalize dinheiro privado para o desenvolvimento de energia limpa a países em desenvolvimento. Buscando aproveitar esse financiamento para uma transição que governos ricos se recusaram a “entrar”, o grupo espera atrair mais de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 518 bilhões) até o fim da década, cortando de 1,3 bilhão a 2,3 bilhões de toneladas de poluição climática, segundo a consultoria Climate Advisers. (O Estado de São Paulo – 09.11.2022)
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Atividades de petróleo e gás são os maiores emissores de gases de efeito estufa, aponta relatório

Os 14 principais poluidores individuais emissores de gases de efeito estufa no mundo são os campos de gás e petróleo e suas instalações associadas, aponta um relatório detalhado apresentado nesta quarta-feira (9) pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore durante a cúpula climática da ONU, COP 27, no Egito. O inventário foi compilado pela Climate TRACE, uma coalizão de pesquisadores, analistas de dados e organizações não governamentais que usam várias fontes abertas, incluindo cobertura de satélite, sensoriamento remoto e inteligência artificial para rastrear exatamente quem está poluindo e quanto. As emissões decorrentes da produção de petróleo e gás já foram estimadas em cerca do dobro do que foi relatado à ONU no ano passado e novos dados sobre vazamentos e queima de metano sugerem que as emissões são provavelmente três vezes maiores do que o relatado, disse Gore. (Valor Econômico - 09.11.2022) 
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Crise energética por guerra ameaça meta climática global 

A tentativa de responder à crise energética, com a aprovação de novos projetos de exploração de gás, coloca em xeque a meta de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C estabelecida pelo Acordo de Paris. A análise é do Climate Action Tracker e foi apresentada na COP27, no Egito. Ao calcular as emissões de todos os projetos de produção de gás em construção — aprovados e propostos entre 2021 e 2050 —, o Climate Action Tracker descobriu que representariam 10% de toda a emissão máxima prevista para manter o aquecimento em 1,5º C até meados do século. O excesso de oferta de gás natural liquefeito (GNL) em 2030 pode chegar até cinco vezes as importações de gás russo feitas pela União Europeia (UE). Isso pode levar a emissões excessivas de quase duas gigatoneladas de CO2 por ano em 2030, bem acima dos níveis de emissão acordados para atingir a meta de zero-líquido até 2050. “A crise energética tomou conta da crise climática, e nossa análise mostra que o GNL proposto, aprovado e em construção excede em muito o que é necessário para substituir o gás russo”, disse Bill Hare, CEO da Climate Analytics, que participou da atualização do relatório. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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Alliance for Industry Descarbonization descreve os principais tópicos de foco e dá as boas-vindas a novos parceiros na reunião inaugural da COP 27 

O grupo, formado por empresas líderes em todos os setores da indústria, realizou sua primeira reunião da Aliança durante o Dia de Descarbonização da COP27 em Sharm El Sheikh, Egito, com a reunião focada em seis pilares e facilitadores: renováveis, hidrogênio verde, bioenergia com captura de carbono, utilização e Armazenamento (CCUS), otimização do processo térmico, capital humano e finanças. Com mais de 30% das emissões globais de gases de efeito estufa e quase 40% do consumo global de energia, o setor industrial é o segundo maior emissor depois da geração de energia. Sem maiores esforços de redução de emissões no setor industrial, a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5° Celsius permanece inalcançável. (IRENA – 11.11.2022) 
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Artigo de Flávia Texeira: “Direto da COP27: a importância da conferência para o clima” 

Em artigo publicado pelo Além da Energia, Flávia Texeira (Gerente de Meio Ambiente, Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da ENGIE Brasil) aborda a importância da Conferência das Partes 27 (COP – sigla em inglês para Conference of the Parties) para o clima mundial. A conferência teve início no dia 06 de novembro deste ano. Segundo a autora, “para a ENGIE Brasil, o debate sobre mercado de carbono do Artigo 6.4 é muito importante, pois vemos como uma oportunidade para o financiamento de ações de descarbonização no país – em especial dada a ambição de crescimento em energias renováveis anunciada pelo Grupo ENGIE e o fato da empresa no Brasil estar rumando para ser 100% renovável. Providencialmente, portanto, neste ano, os temas de destaque da COP27 são: (1) a redução das emissões, (2) a limitação de riscos físicos devido às mudanças climáticas e (3) o financiamento para a transição para a economia livre de carbono”. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2022)
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Artigo de Luis Adolfo Beckstein: "Roadmaps para a transição energética"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luis Adolfo Beckstein (Mestre em Economia, pesquisador do Grupo de Economia da Energia e Regulação da UFF e consultor de investimentos estrangeiros) aborda questões sobre a busca por minerais críticos como lítio, cobre e polissilício. Segundo o autor, “outra questão estratégica é a busca por minerais críticos (lítio, cobre, polissilício, níquel e terras raras). A garantia de suprimento desses minerais é parte indissociável de uma estratégia bem-sucedida de transição energética. A demanda por minerais críticos para tecnologias de energia limpa deve aumentar de duas a quatro vezes até 2030, dependendo do cenário, como resultado da expansão da implantação de energia renovável.” (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2022)
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Empresas

Eletrobras tem prejuízo de R$ 88 mi no 3°trimestre

Em seu primeiro balanço da Eletrobras 100% depois da privatização, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 88 mil no terceiro trimestre, ante os R$ 965 milhões que teve de ganhos no mesmo período do ano passado. No ano, a empresa soma resultado positivo de R$ 4,1 bilhões, queda da 19% na comparação com os nove primeiros meses de 2021. O resultado ebitda e o ebitda ajustado caíram no trimestre, em 54% e 36%, respectivamente. Somaram R$ 2,4 bilhões e R$ 3,2 bilhões. No ano, essa duas linhas do balanço da companhia estão em R$ 10 bilhões e R$ 13 bilhões. O volume de energia vendida no trimestre recuou 28,1% e no ano está 25% menor. A receita operacional líquida ajustada ficou 13% menor no trimestre com R$ 8 bilhões e no ano em R$ 25 bilhões, nível 4% maior que no mesmo período de 2021. De acordo com a empresa, o prejuízo foi impulsionado por fatores como a deflação do IPCA (-0,37%) e do IGPM (-1,43%) sobre a receita de transmissão, impactando em quase R$ 2 bilhões, a amortização dos novos ativos de geração e despesas financeiras das obrigações junto à CDE e projetos especiais, totalizando R$ 757 milhões, e ainda, a provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) em relação à Amazonas Energia, em R$ 486 milhões. Somam-se a isso contingências no valor de R$ 874 milhões com destaque para a Chesf. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Eletrobras: energia vendida recua 28,1% no 3ºtri22

As vendas de energia da Eletrobras somaram 33,3 mil GWh no terceiro trimestre, queda de 28,1% na comparação com os 46,3 milhões anotados na mesma etapa do ano passado. No ano, a companhia acumula vendas de 107,3 GWh, 25% abaixo dos 143 GWh dos primeiros nove meses de 2021. Excluindo as energias de Itaipu e Eletronuclear referentes a 2021, que deixaram de fazer parte do grupo após a capitalização, o volume de energia vendida cresceu 1,9%, considerando m as energias vendidas das usinas sob o regime de cotas, bem como pelas usinas sob regime de exploração e que comercializam energia para os mercados livre (dos grandes consumidores) e regulado (das distribuidoras). Os volumes relacionados à usina Santo Antonio, recém incorporada pela Eletrobras, não foram considerados. O preço médio de venda no Ambiente de Contratação Regulada (ACL) alcançou R$ 295,51 por MWh no terceiro trimestre, enquanto no Ambiente de Contratação Livre (ACL) o preço ficou em R$ 189,60/MWh. O preço médio de venda registrado para o ano de 2022 é de R$ 206,08/MWh. Em termos de receita, a Eletrobras anotou receita operacional de geração de R$ 6,754 bilhões no terceiro trimestre, alta de 18% frente ao mesmo período do ano passado. Neste caso, porém, houve impacto de R$ 1,185 bilhão relacionado à consolidação da Madeira Energia S.A. Com lastro de 8 mil MW médios de energia, entre recursos próprios e compras de terceiros, a Eletrobras anotava ao final do terceiro trimestre um volume de vendas em contratos para 6,761 MW médios, restando um saldo de energia descontratada de 1.245 MW médios, ou 13%. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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Plano Estratégico traçará o caminho da ‘nova Eletrobras’

O próximo plano estratégia da Eletrobras revelará as perspectivas de investimentos da nova fase da empresa. A ideia é de que esse direcionamento seja revelado no 1º trimestre de 2023 junto aos resultados anuais de 2022. Em linhas gerais a empresa deverá apresentar um cenário de investimentos anuais entre R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões com foco nas fontes renováveis. O CEO da empresa, Wilson Ferreira Júnior, disse que os mais recentes movimentos em relação a obras mostram que a empresa recuperou sua capacidade. Ele relaciona a Santo Antônio Energia, que passou a ser consolidada no balanço da empresa, o início das obras do linhão Manaus-Boa Vista, que prevê aporte de R$ 3 bilhões, mais a perspectiva de ser garantidor para a retomada de Angra 3 fora do escopo do que foi chamado plano de aceleração do caminho crítico da central nuclear. No segmento de comercialização, a Eletrobras deverá ver um volume de energia a ser descotizado a partir de janeiro de 2023. A empresa não descarta, por exemplo, a aquisição de uma comercializadora. Ainda no plano de antecipar possíveis movimentos está a descarbonização da matriz de geração da empresa. Nesse sentido, disse o executivo, é previsto a saída da Eletrobras de Candiota 3 que tem contrato até início de 2025. No sentido de desinvestimentos, a previsão de ter até R$ 4,4 bilhões em vendas deverá ser viabilizada pela empresa até o final do terceiro trimestre do ano que vem. No foco está inclusive o que classificou como descruzamento de operações com empresas onde a Eletrobras possui sociedade em mais de um ativo e que pode interessar à contraparte ter mais concentração em uma sociedade deixando outra. Ele não citou em quais empreendimentos pode ocorrer mas, relatou que já há agentes do mercado nessa situação que sinalizaram estarem interessadas em negociar. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Eletrobras prevê encerrar ano com 64 SPEs

A Eletrobras prevê encerrar o ano de 2022 com 64 SPEs em sua estrutura. Desde dezembro de 2016 até 2021 a empresa efetuou 103 operações de desinvestimentos que renderam R$ 3 bilhões e a perspectiva para um cenário de curto prazo é de que as operações previstas somem R$ 4,4 bilhões. A informação foi revelada pelo CEO da companhia, Wilson Ferreira Júnior, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do terceiro trimestre de 2022 nesta quinta-feira, 10 de novembro. Ele não revelou quais ativos devem entrar nessa lista de venda, mas citou que são participações não estratégicas em empresas de capital aberto e fechado. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Wilson Ferreira Júnior/Eletrobras: PDV deve ter payback em 11 meses

O programa de demissão voluntária que a Eletrobras iniciou esse mês teve em apenas nove dias 1.223 inscritos. O prazo vai até o dia 18 deste mês e a previsão é de que o impacto seja de R$ 1,1 bilhão. Contudo a estimativa da empresa é de que o retorno dessa medida seja de apenas 11 meses. O CEO Wilson Ferreira Júnior lembrou durante teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre que os desligamentos ocorrerão a partir de dezembro e vão até abril de 2023. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Equatorial: Lucro sobe e vai a R$ 553 mi no 3º trimestre

A Equatorial Energia terminou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido ajustado de R$ 553 milhões, valor 11,8% acima do lucro do mesmo trimestre do ano passado, de R$ 494 milhões. A receita operacional líquida da Equatorial no trimestre teve um recuo de 8,1%, ficando em R$ 8,8 bilhões. O Ebitda consolidado ajustado trimestral da Equatorial é de R$ 1,71 bilhão, apresentando um aumento de 18,6%. No acumulado do ano, o lucro líquido da Equatorial chegou a R$ 1,2 bilhão, caindo 8,1% em relação ao registrado até setembro de 2021. A receita operacional subiu 18,7%, indo a R$ 19,2 bilhões, enquanto o Ebitda de R$ 5,25 bilhões mostrou um aumento de 40,1%. No terceiro trimestre, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$ 1,7 bilhão, 109% superior a 2021, devido ao maior volume de investimentos executado no segmento de distribuição. Em nove meses do ano, os investimentos chegam a R$ 3,6 bilhões, crescendo 88% em relação ao aferido até setembro de 2021. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Equatorial espera fechar compra da Celg-D até o fim do ano

A Equatorial deve concluir a compra da Celg-D (atual Enel Goiás) até o fim do ano. Em teleconferência de resultados realizada nesta quinta-feira, 10 de novembro, o CEO Augusto Miranda revelou que o processo está caminhando bem na Agência Nacional de Energia Elétrica. A Celg-D foi comprada da Enel em setembro por R$ 1,57 bilhão. Durante a apresentação, o executivo disse ainda que a compra foi a maior da história do grupo no segmento de distribuição levando o grupo para uma nova região do país, a Centro-Oeste, além de uma adição de três milhões de clientes. Reuniões com a atual dona da concessão, a Enel e a Aneel analisam as condições dos indicadores da distribuidora. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Engie tem alta no lucro de janeiro a setembro e revisa para cima projeções para 2022

A concessionária de energia francesa Engie registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 10,67 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2022, alta de 47,7% ante o mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 85,3%, para 69,3 bilhões de euros. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) cresceu 84,4%, para 7,3 bilhões de euros, com um efeito total positivo de 236 milhões de euros impulsionado principalmente pela valorização do real brasileiro e o dólar americano. As redes fora da França se beneficiaram de maiores contribuições na América Latina, impulsionadas principalmente pelo desempenho em transporte de gás no México e no Brasil, diz a empresa. Para o inverno europeu de 2022 e 2023, a Engie mitigou a exposição a volumes previamente adquiridos da russa Gazprom e, para o inverno seguinte, disse estar confiante de que volumes adicionais contratados por meio de novas fontes de fornecimento, juntamente com uma queda na demanda, contribuirão para substituir a necessidade de volumes russos e permitirão que a Engie atinja os níveis de armazenamento necessários. Para 2022, a Engie agora espera um lucro líquido recorrente na faixa entre 4,9 bilhões de euros e 5,5 bilhões de euros, ante projeção anterior de entre 3,8 bilhões e 4,4 bilhões de euros. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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Copel: venda de energia cai 7,2% no 3°tri22 ante 3°tri21, para 4.256 GWh

A venda de energia pela Copel GT caiu 7,2% no terceiro trimestre de 2022 ante o mesmo intervalo de 2021, para 4.256 GWh, incluindo a geração oriunda das usinas Foz do Areia e PCH Bela Vista, mas excluindo a termelétrica Araucária. A variação é explicada, principalmente devido à redução de contratos com consumidores livres, informou a companhia. Já os parques eólicos houve aumento de 40,0% no período, para 794 GWh, influenciado pela aquisição do Complexo Eólico vilas, que desde dezembro de 2021 entrou no portfólio da companhia. Já na geração de energia, no acumulado deste ano até setembro, a empresa produziu 16.858 GWh, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Copel, esse resultado deve-se principalmente pela geração hídrica que aumentou. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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Copel quer vender termelétrica Araucária até o fim de 2024 para focar em energias renováveis

Interessada em avançar com seu plano de descarbonização do portfólio até 2030, a Copel espera avançar com a venda da termelétrica Araucária de 484 megawatts (MW) num prazo máximo de dois anos, e acelerar os investimentos em energias renováveis. Também estão à venda a hidrelétrica Foz do Areia e a Compagás, distribuidora de gás natural. Segundo o diretor-presidente da companhia, Daniel Slaviero, todo o dinheiro obtido com a venda de ativos será reinvestido nos segmentos considerados prioritários pela empresa: geração de energia renovável nas fontes eólica e solar, obtenção de concessões de transmissão em leilões, e melhora nos serviços de distribuição no Paraná. A empresa não considera, neste momento, novas aquisições de hidrelétricas. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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UBS/BB: Venda da Amazonas Energia pode ser saída para evitar perda da concessão

A venda da Amazonas Energia poder ser uma maneira para evitar que a Aneel cancele a concessão da distribuidora por problemas financeiros e de qualidade do serviço, disseram os analistas do UBS BB, Giuliano Ajeje e Guilherme Reif, em relatório. De acordo com eles, os donos da companhia buscam um potencial comprador ou novos sócios, e algumas empresas como EDP, Equatorial e BTG Pactual seriam potenciais interessados no ativo. Ainda segundo o relatório, de acordo com o último comunicado público da empresa, a dívida líquida da Amazonas Energia foi de R$ 7,7 bilhões no final de 2021, enquanto a base de ativos regulatórios líquidos da Amazonas Energia foi de R$ 2,1 bilhões em 2021. Já o valor da empresa seria de R$ 1,7 bilhão a R$ 2,3 bilhões. Com a inadimplência da Amazonas Energia, sua venda poderia ser positiva para a Eletrobras, maior detentora de títulos de dívidas da empresa da Região Norte, avaliam os analistas do UBS BB. (BroadCast Energia – 09.11.2022) 
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CPFL/Estrella: GD deve ter impacto relevante no 4ºtri22

A CPFL Energia espera um impacto significativo do crescimento das instalações de geração distribuída em sua área de concessão ao longo do quarto trimestre deste ano, tendo em vista se tratar da última janela de oportunidade para consumidores aderirem ao segmento com condições mais vantajosas. A partir do ano que vem, começam a valer novas regras de cobrança de tarifas de transmissão e distribuição sobre os sistemas de geração própria, o que deve aumentar o prazo de retorno desse investimento. “GD deve trazer um impacto relevante no quarto trimestre”, comentou o presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, em entrevista ao Broadcast Energia. Ele destacou que no terceiro trimestre a migração de consumidores para essa modalidade já resultou em um impacto de 2,3% nas vendas de energia à classe residencial. A expectativa da companhia é encerrar o ano com entre 6% e 8% de impacto da geração distribuída. Estrella comentou sobre a “pressão” para postergar o subsídio em um ano, conforme proposto no projeto de lei no projeto de lei 2703/2022, apresentado pelo deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) na semana passada. Segundo ele, a postergação do prazo não afeta tanto as distribuidoras, mas pesa para os consumidores cativos que não migrarem para GD, que acabarão arcando com o subsídio a quem implantar o sistema sem a cobrança da tarifa. Estrella comparou os montantes de subsídios pagos para o programa de baixa renda, que atende a quase 15 milhões de consumidores, ao custo de R$ 3,5 bilhões, estimados para 2023, enquanto GD responde hoje por 1,38 milhão de consumidores, com expectativa de subsidio de R$ 5,4 bilhões. “Não faz o menor sentido e se postergar esse número vai ser ainda maior”, disse. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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CPFL se prepara para participar de leilão de transmissão em dezembro

A CPFL Energia está se preparando para participar do próximo leilão de transmissão, marcado para 16 de dezembro. “Estamos definindo quais lotes vamos [disputar]”, comentou o presidente da companhia, Gustavo Estrella. O leilão oferecerá ao mercado seis lotes, que somam 710 km de linhas de transmissão e 3.650 MVA em capacidade de transformação de subestações, além da manutenção do serviço de 743 km de linhas de transmissão e de 2.200 MW em subestações conversoras. Juntos, os empreendimentos tem investimento estimado em R$ 3,51 bilhões. Estrella admitiu, porém, que a maior expectativa da companhia está com os projetos previstos para serem ofertados ao mercado no ano que vem, que podem somar R$ 50 bilhões em investimentos. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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EDP ES abre chamada pública de R$ 2,3 mi para eficiência energética

A EDP Espírito Santo está com as inscrições para a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética. A Companhia disponibilizará um total de R$ 2,3 milhões para o incentivo de projetos que tenham como objetivo a conservação e o uso racional da energia elétrica na área de concessão, e que serão aplicados pela Distribuidora no próximo ano. As inscrições podem ser feitas pelo site edpes.gestaocpp.com.br até o dia 23 de janeiro de 2023. As iniciativas devem abranger benefícios públicos e/ou privados, promovendo a transformação por meio da eficiência energética, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. Podem ser beneficiadas ações de pessoas físicas e jurídicas que visem a melhoria ou a substituição de instalações na rede elétrica, equipamentos e sistemas de controle de uso de eletricidade, a fim de reduzir o consumo de energia em residências, comércio, indústrias, prédios públicos e particulares, hospitais públicos e entidades beneficentes, iluminação pública, entre outros. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Prejuízo da Santo Antonio Energia soma R$ 2,8 bi até setembro

A Santo Antonio Energia, concessionária responsável pela UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW), encerrou o terceiro trimestre de 2022 com prejuízo líquido acumulado no ano de pouco mais de R$ 2,8 bilhões, mais que o dobro das perdas reportadas um ano antes, que estavam em R$ 1,1 bilhão. O resultado operacional ficou em R$ 216 milhões, queda de 81% ante 2021. A receita líquida da companhia atingiu R$ 3 bilhões, 8% superior quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O resultado ebitda somou R$ 807 milhões, recuo de 54%. A geração de energia no acumulado dos 9 meses somou 14,6 milhões de MWh, superior em 1,38% quando comparada ao mesmo período de 2021. Segundo a empresa, quando desconsiderados os efeitos não recorrentes relacionados à arbitragem junto ao Consórcio Construtor Santo Antônio (CCSA), essa linha do balanço teria sido de R$ 1,7 bilhão, em linha quando comparado ao mesmo período de 2021. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Confirmada multa de R$37,3 mi a Energisa MT 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica manteve multa de R$ 37,3 milhões, aplicada pela fiscalização à Energisa Mato Grosso. A penalidade à distribuidora é resultante, segundo a Aneel, de falhas na prestação do serviço de energia elétrica, especialmente em relação aos indicadores de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e frequência das interrupções no fornecimento de energia. A fiscalização da agência apontou o descumprimento dos limites desses indicadores em diversos conjuntos de consumidores, em especial no ano de 2021. A falha foi agravada pelo descumprimento do Plano de Resultados acertado para empresa, com metas para melhoria na qualidade do serviço. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Alupar vê leilão de transmissão com mais desafios

Citando o impacto da alta na taxa de juros, variações no preço dos insumos e dificuldades com epecistas que remontam os efeitos da pandemia, o CFO da Alupar Investimento, José Luiz de Godoy Pereira, disse que vê como incerto o nível de competitividade do leilão de transmissão em 2023, mas afirma que a tendência aponta para que os retornos sejam mais realistas que outrora. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Taesa analisa os próximos leilões de transmissão

Após divulgar que obteve um lucro líquido consolidado de R$ 302,5 milhões no terceiro trimestre de 2022, a Taesa afirmou que irá participar do próximo leilão de transmissão, programado para o próximo dia 16 de dezembro. Durante teleconferência realizada com investidores nesta quinta-feira, 10 de novembro, o diretor de negócios e gestão de participações, Fábio Antunes Fernandes, afirmou que a companhia irá participar do próximo leilão. Segundo ele, a companhia irá se colocar de uma forma tranquila para participar. Fernandes ainda declarou que todos os lotes a Taesa faz um estudo minucioso. O CEO da companhia, André Augusto Telles Moreira, também afirmou que serão investidos cerca de R$ 50 bilhões em leilões entre 2022 e 2023. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Siemens Gamesa encerra ano fiscal 2022 com prejuízo de € 940 mi

A Siemens Gamesa encerrou o ano fiscal de 2022 com um prejuízo líquido de € 940 milhões, uma piora ante as perdas de € 627 milhões do mesmo período anterior. No trimestre de julho a setembro (que se refere ao último trimestre do ano fiscal, contudo, a empresa reportou lucro de € 286 milhões, alta de € 6 milhões na comparação com 12 meses antes. A receita anual somou € 9,8 bilhões no ano fiscal de 2022, queda de 4%, e no quarto trimestre, a receita totalizou € 3,4 bilhões, alta de 17,8% ano a ano. O EBIT pré PPA e antes dos custos de integração e reestruturação totalizou € 375 milhões, com uma margem EBIT de 11,1%. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Leilões

MME disponibiliza sistema para leilões de energia existente A-1 e A-2

O MME disponibilizou o sistema de declaração digital (DDIG) com o modelo de declaração de necessidades de compra de energia elétrica e o termo de compromisso de compra de energia elétrica do agente de distribuição. Os leilões estão previstos para serem realizados em 2 de dezembro de 2022. Os agentes de distribuição deverão apresentar suas declarações preenchendo os documentos com vistas aos leilões de energia existente A-1 e A-2, de 2022, sendo que poderão retificar ou ratificar as declarações de necessidade anteriormente encaminhadas. Os leilões preveem contratações de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes, via contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR) na modalidade por quantidade de energia elétrica, com início de suprimento a partir de 1º de janeiro de 2023, Leilão A-1, e 1º de janeiro de 2024, Leilão A-2. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se aos R$ 55,70 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 55,70 MWh no dia 10 de novembro, em todos os submercados do País, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está neste patamar desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e cada submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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CCEE: R$ 463 mi foram liquidados no Mercado de Curto Prazo em setembro

As operações financeiras do Mercado de Curto Prazo (MCP) referentes a setembro deste ano, resultaram na liquidação de R$ 463 milhões, dos R$ 1,59 bilhão contabilizados, divulgou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta quinta-feira. Dos montantes não pagos, R$ 959 milhões estão relacionados a liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF) no mercado livre. Os parcelamentos, incluindo os vinculados ao pagamento dos débitos abertos depois da repactuação do risco hidrológico, foram de R$ 176 milhões no período. Com isso, a inadimplência efetiva correspondeu a R$ 245 mil. (BroadCast Energia – 10.11.2022) 
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CMSE: SIN deve terminar novembro com mais de 50% de armazenamento

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) se reuniu nesta quarta-feira, 09 de novembro, para avaliar as condições de suprimento eletroenergético ao Sistema Elétrico Brasileiro (SIN). Um dos destaques foi a apresentação do ONS mostrando que os estudos prospectivos indicam o pleno atendimento tanto em termos de energia como de potência até abril, fim do período úmido, com perspectivas de níveis de armazenamento superiores aos verificados no último ano. Para novembro, é esperado que o armazenamento dos reservatórios no SIN fique acima de 50% da capacidade, entre 50,4% e 51,6%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a projeção varia entre 46,3% e 48,6%. Em outubro, o SIN fechou com 54,8% da capacidade. Nas regiões foram verificados armazenamentos equivalentes de 49,5%, 91,5%, 60,3% e 57,9% nos subsistemas SE/CO, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Volume sobe e reservatórios do Norte operam com 56,6%

Os reservatórios do Norte apresentaram alta de 0,1 ponto percentual e operavam com 56,6% da capacidade na última terça-feira, 08 de novembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada aparece com 8.664 MW mês e ENA é de 4.029 MW med, equivalente a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os níveis hidroelétricos no Sudeste/Centro-Oeste admitem 49,3%, após redução de 0,1 p.p. A energia armazenada mostra 100.747 MW mês e a ENA é de 21.948 MW med, valor que corresponde a 84% da MLT. Na região Nordeste o volume útil diminuiu em 0,2 p.p e aparece com 60,4%. A energia armazenada indica 31.220 MW mês e a energia natural afluente computa 3.947 MW med, correspondendo a 45% da MLT. Já na região Sul houve recuo de 0,4 p.p e o submercado trabalha com 91,3%. A energia armazenada marca 18.683 MW mês e ENA é de 8.915 MW med, equivalente a 100% da MLT. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Brasil registra alta na geração hidrelétrica e forte queda na produção de energia térmica

As fontes hidrelétrica e termelétrica vivem momentos diferentes no Brasil, conforme revelou a nova edição do Boletim Mensal de Energia divulgado nesta semana pelo MME. A publicação destaca um aumento de mais de 13% na oferta de energia hidráulica este ano em relação a 2021. Também foi verificada uma forte queda na geração térmica a carvão e a gás natural em 2022, de mais de 40% em cada. “O forte aumento da geração hidráulica é decorrente da melhora dos índices pluviométricos este ano aliada às estratégias adotadas na gestão da crise hídrica de 2021. Isso resultou em maiores níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas”, disse o ministério. “Houve também uma perspectiva de melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica. Estima-se que 46,7% da matriz energética este ano será composta por fontes renováveis. Já na matriz elétrica, essa participação é de mais de 85%”, acrescentou. (Petronotícias - 09.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Peugeot/Stellantis: Brasil terá 'crescimento exponencial' nas vendas de VEs

No evento de lançamento do novo Peugeot e-2008 no Brasil, a marca francesa aproveitou para falar um pouco sobre seu posicionamento e estratégia de eletrificação no país, com ênfase na expansão da linha de carros elétricos e oferta de mais serviços relacionados para melhorar a experiência do cliente. E essa expansão da mobilidade elétrica se dá em um cenário que a marca vê como bastante promissor. Apoiada na mudança de mentalidade do consumidor, a transição energética tende a se tornar cada vez mais rápida, o que é algo positivo no Brasil, na visão da Peugeot. Para exemplificar, a marca francesa mostrou o resultado de uma pesquisa onde os consumidores brasileiros se mostram cada vez mais inclinados aos temas carro elétrico, transição energética, meio ambiente e questões como ESG (Governança ambiental, social e corporativa). Nesse cenário, a montadora e o grupo Stellantis como um todo, veem uma forte expansão nas vendas de veículos elétricos no país. O quadro mostra alguns dados e a projeção de vendas para os próximos cinco anos: foram 2.900 carros elétricos vendidos em 2021, número que passará para 8.500 unidades neste ano, chegando a 90.000 unidades estimadas para 2027. (Inside EVs - 10.11.2022) 
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Inovação Tecnológica

Biogás também quer participar do hidrogênio verde

Assim como eólicas e solares, o biogás é mais uma fonte de energia que pode ser transformada em hidrogênio verde. O hidrogênio hoje é produzido de forma predominante pela rota de reforma a vapor do metano, que é usada nas refinarias para produzir hidrogênio e outras aplicações. O biometano pode entrar no processo substituindo o gás natural. Em painel realizado durante o Fórum de Energia Renováveis, em Natal (RN), a coordenadora técnica da Associação Brasileira do Biogás, Letícia Lorentz, revelou que a estrutura existente de produção de hidrogênio pode ser descarbonizada com a troca. De acordo com ela o biometano já pode ser aplicado no modelo existente.O uso do biogás traria uma maior eficiência e um menor custo em relação a eletrólise e traria a incorporação dos atributos ambientais e sociais para a cadeia do H2 Verde. As boas perspectivas para a fonte proporcionaram um salto no número e empresas associadas da Abiogás, chegando a 135. No país hoje são 394 MW de potência instalada. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Energias Renováveis

Países asiáticos economizam US$ 34 bi com uso de energia solar em 6 meses

Sete países da Ásia economizaram aproximadamente US$ 34 bilhões entre janeiro e junho deste ano ao utilizarem energia solar, de acordo com um relatório feito por três think tanks climáticas apresentado durante a COP27. A maior parte da economia está na China, segundo o documento. O valor corresponde a 9% dos custos totais de combustíveis fósseis que os países incorreram no mesmo período em 2022. A China atendeu 5% da demanda nacional de eletricidade com geração solar e, assim, evitou gastar US$ 21 bilhões em importações de carvão e gás no primeiro semestre de 2022. O Japão foi o segundo em impacto, com economia de US$ 5,6 bilhões graças ao uso de energia solar. Na Índia, foram US$ 4,2 bilhões a menos com a mesma medida. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Comercialização de fontes renováveis no mercado livre bate recorde

Dados da Abraceel mostram que a produção das fontes renováveis incentivadas, solar centralizada, eólica, pequenas centrais hidrelétricas e a biomassa, bateu recorde em agosto de 2022, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 20 GW médios, atingindo 20,6 GW médios. A maior parte dessa produção, 11,1 GW médios, precisamente 54%, foi direcionada ao mercado livre de energia, ambiente de contratação onde fornecedores e consumidores podem negociar livremente as condições do fornecimento. As duas marcas foram as maiores já alcançadas no histórico do setor elétrico. O crescimento na geração elétrica por fontes renováveis tem sido acompanhado pela expansão da comercialização da produção no mercado livre de energia, que se consolida cada vez mais como principal ambiente comercial para escoar a energia renovável. (CanalEnergia – 09.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

CÂMARA, Lorrane; MOSZKOWICZ, Mauricio; HUBNER, Nelson; MONTEATH, Lillian. "Resiliência do Setor Elétrico Brasileiro e o desafio da renovação dos ativos de transmissão".

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TEIXEIRA, Flávia. “Direto da COP27: a importância da conferência para o clima”.

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BECKSTEIN, Luis Adolfo. "Roadmaps para a transição energética".

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