04/08/2015
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GESEL: variável de incertezas muito grande no setor de petróleo e gás

O preço do barril de petróleo caiu pela metade nos últimos 12 meses, e a tendência não é de voltar a subir até o final do ano. A despencada gera uma onda global de demissões no setor: mais de 150 mil empregos já foram cortados. No Brasil, no entanto, está difícil separar o contexto internacional da limpeza feita na maior companhia de exploração de petróleo do país, a Petrobras. A operação Lava Jato é ainda mais danosa no cenário nacional do que a diminuição no valor do óleo negro, na avaliação do coordenador do Grupo de Estudos sobre o Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro. “O setor de petróleo e gás no Brasil está em uma situação muito pior do que a média mundial. Estavam previstos investimentos bilionários no pré-sal, de quase US$ 300 bilhões nos próximos cinco anos”, avalia. “A queda do preço do petróleo diminuiu a receita esperada e, consequentemente, induz a uma necessidade de revisão dos investimentos.” Castro observa que os investimentos no pré-sal também foram duramente afetados. “Tem um efeito quase destruidor em toda a cadeia produtiva. Você tem uma paralisação dos investimentos em curso porque todos estão sob suspeita de corrupção”, lamenta o professor da UFRJ. “O preço do petróleo em queda pode até ser precificado, mas o da operação Lava Jato, por ter um impacto político muito grande, não. Isso faz com que não se tenha mais previsão de nada, o que coloca uma variável de incertezas muito grande.” (RFI – 04.08.2015)

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