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IFE: nº 5.500 - 02 de junho de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME formaliza inclusão de Petrobras no PPI
2 Aneel autoriza operação em 148,6 MW de projetos de geração
3 Diretores da Aneel tomam posse nessa quinta-feira

Empresas
1 Pessoas físicas devem investir R$ 8 bi em ações da Eletrobras
2 Manter PPI da Petrobras é fator chave para evitar desabastecimento no Brasil
3 Eneva compra UTE Porto do Sergipe por R$ 6,1 bi

Mobilidade Elétrica
1 Toyota quer acelerar discussão sobre tecnologias de VEs para o Brasil

Inovação
1 Toyota/White Martins: Teste de veículo movido a célula de hidrogênio
2 Copel: Startups brasileiras são selecionadas para projetos de inovação
3 Espanha: Primeiro voo comercial utilizando biocombustível

Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil ultrapassa 5 GW em energia solar gerada por grandes usinas
2 Neoenergia: Início da operação de usina solar fotovoltaica na PB
3 Pormade adere à geração distribuída e instala usina solar em fábrica no Paraná
4 Alupar: Montagem de aerogeradores no RN

5 BNZ: Construção de projeto solar em Portugal
6 OWGP: Financiamento de parques eólicos offshore no Reino Unido
7 Siemens Gamesa/Greenalia: Instalação de parques eólicos na Espanha

Gás e Termelétricas
1 Petroleiros ameaçam 'maior greve da história' se governo enviar PL para privatizar Petrobras
2 Rússia corta o fornecimento de gás natural à Dinamarca, diz a empresa


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME formaliza inclusão de Petrobras no PPI

O MME formalizou o pedido de inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Essa medida ocorreu na segunda-feira, 30 de maio, ao Ministério da Economia, conforme havia antecipado o ministro Aldolfo Sachsida em sua posse. De acordo com o MME, “a qualificação da Petrobras no PPI tem como objetivo dar início aos estudos para a proposição de ações necessárias à desestatização da empresa, os quais serão produzidos por um comitê interministerial a ser instituído entre o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Economia”. Na avaliação do MME, essa proposta é oportuna devido à conjuntura energética corrente, em face da situação geopolítica mundial, das discussões sobre o ritmo da transição energética e do realinhamento global dos investimentos. E que esse processo é fundamental para a atração de investimentos e criação de um mercado plural, dinâmico e competitivo que promoverá ganhos de eficiência no setor energético. (CanalEnergia – 01.06.2022)

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2 Aneel autoriza operação em 148,6 MW de projetos de geração

A Aneel liberou o início de operações em 148,6 MW em novos projetos de geração. A Usina Santa Fé obteve autorização para operar comercialmente as unidades geradoras 1 e 2 de sua termelétrica de mesmo nome que somam 12 MW de capacidade instalada liberadas. A termelétrica Santa Fé possui 22 MW de potência no total e está localizada no município de Nova Europa, no estado de São Paulo. Outros 135 MW foram autorizados para iniciar testes no município de Caucaia, no Ceará. Essa capacidade é proveniente das usinas Lavras de 1 a 5, com 27 MW cada. Já a Rovema Energia teve a liberação para iniciar testes nas unidades geradoras de 28 a 54, de 59,55 kW cada, totalizando 1,607 MW de capacidade instalada, da usina solar Machadinho, localizada no município de Machadinho d´Oeste, em Rondônia. (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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3 Diretores da Aneel tomam posse nessa quinta-feira

A Aneel realizará, nesta quinta-feira (2/6), às 15h, a solenidade de posse dos diretores Hélvio Guerra e Ricardo Tili. Promovida na sede da Aneel, a cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal da Agência no YouTube. Tili seguirá na diretoria da Aneel até maio de 2025, na vaga decorrente do término do mandato de Sandoval Feitosa como diretor. Já a recondução de Guerra inicia nesta quinta com mandato até maio de 2024. Os Decretos foram publicados na Sessão 2 do Diário Oficial da União de 18 de abril. (Aneel – 30.05.2022)

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Empresas

1 Pessoas físicas devem investir R$ 8 bi em ações da Eletrobras

As pessoas físicas deverão marcar presença maciça na mega oferta de ações da Eletrobras, em operação que marcará a privatização da estatal de energia. Com a possibilidade do uso do FGTS, a estimativa é de que a participação do varejo chegue a R$ 8 bilhões, de um total de mais de R$ 30 bilhões previstos para a oferta. O período para reserva de ações começa na sexta e vai até o dia 8 (quarta-feira da próxima semana). A definição do preço do papel está marcada para dia 9. Os investidores poderão utilizar até 50% do saldo de suas contas do FGTS, com o limite de R$ 50 mil por indivíduo. O prospecto da oferta de ações limita também que o uso do FGTS não ultrapasse o total de R$ 6 bilhões. A expectativa entre os bancos que coordenam a operação, porém, é de que esse grupo compre até R$ 5 bilhões. Somado a esse montante, outros R$ 3 bilhões, ou 10% da oferta, deverão vir de dinheiro de pessoas físicas não vinculado ao fundo. Além de usar o dinheiro hoje sujeito às regras do Fundo, haverá a possibilidade de troca de ações da Petrobras e da Vale, compradas com esse mesmo recurso, por papéis da Eletrobras. Na intensa agenda de reuniões com o mercado, um dos pontos centrais das discussões tem sido a situação de Furnas, que precisa ser solucionada para que a privatização da Eletrobras vá adiante. É necessário que investidores que possuem papéis da dívida de Furnas - os debenturistas - aprovem um aporte da empresa na Santo Antônio Energia. A assembleia relativa ao assunto foi adiada para a próxima segunda-feira, data máxima para que esse imbróglio seja resolvido. Segundo gestores de fundos que participaram das reuniões, porém, esse não é um risco relevante. (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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2 Manter PPI da Petrobras é fator chave para evitar desabastecimento no Brasil

A manutenção da política de preço de paridade de importação (PPI) pela Petrobras é fator chave para evitar o desabastecimento de diesel no País no segundo semestre, por conseguir atrair a importação do combustível por terceiros, avalia o UBS BB. Segundo os profissionais, os agentes do setor relataram que os níveis dos estoques de diesel durariam 20 dias se as importações fossem totalmente interrompidas. Já o MME considera que este período seria de 38 dias. Na terça-feira, a defasagem média dos preços internos do diesel em relação ao Golfo do México era de 6% e da gasolina de 13%. O banco alerta que a Petrobras pode segurar os preços, principalmente quanto mais próximo for o período eleitoral, evitando grandes altas, mas afirma que confia na manutenção do PPI, já que existe a chance de escassez de diesel se a paridade for totalmente abandonada. (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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3 Eneva compra UTE Porto do Sergipe por R$ 6,1 bi

A Eneva apresentou na segunda-feira, 30 de maio, oferta para a compra da Centrais Elétricas de Sergipe (CELSEPAR) junto à New Fortress Energy (NFE) e à Ebrasil Energia. Pelo acordo, a Eneva irá adquirir 100% das participações acionárias da Usina de Porto de Sergipe com 1,6 GW de potência instalada por R$ 6,1 bilhões. A empresa havia negado que tivesse assinado um acordo na própria segunda-feira pela manhã. Como parte da transação, a Eneva concordou em adquirir além da usina o pipeline adicional de 3,2 GW de projetos de expansão. De acordo com os termos da transação, a Eneva assumirá a dívida atual da Celse, subsidiária 100% detida da CELSEPAR, de R$ 4,1 bilhões. Com o montante desembolsado somado à dívida, o valor da empresa adquirida chega a R$ 10,2 bilhões. Localizada em Barra dos Coqueiros (SE), a central movida a GNL tem capacidade equivalente a 15% da demanda de energia da região Nordeste e estando integralmente contratada no ambiente regulado até dezembro de 2044. A combinação dos ativos da Eneva após essa aquisição vai resultar em aproximadamente 6 GW de capacidade instalada. Recentemente a Eneva adquiriu a Focus Energia e antes desse negócio havia apresentado proposta de aquisição da AES Brasil, mas o negócio não prosperou. (CanalEnergia – 01.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Toyota quer acelerar discussão sobre tecnologias de VEs para o Brasil

A Toyota vai apresentar ao governo, na próxima terça-feira, 7, mais três tecnologias de veículos eletrificados para tentar acelerar a discussão sobre como o País vai se posicionar no processo de transição do setor automotivo, movimento que já ocorre globalmente. Além das versões já fabricadas no mercado brasileiro com a inédita tecnologia híbrida flex, a empresa trouxe do Japão automóveis híbridos plug in, 100% elétricos e a célula de combustível. A apresentação ocorrerá em Brasília e deve reunir ministros e representantes de universidades que trabalham no desenvolvimento de novas tecnologias de mobilidade. A Toyota iniciou testes no País da versão do Mirai, da Lexus (marca de luxo do grupo), movida a célula de hidrogênio. O projeto tem parceria com a White Martins, que instalou um posto de abastecimento de hidrogênio na fábrica do grupo em Sorocaba (SP). O presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, diz que a intenção da empresa é mostrar a diversidade de tecnologias disponíveis pela marca globalmente, mas reforça que, para o mercado brasileiro, segue apostando nos híbridos flex - podem usar gasolina ou etanol como combustível que alimenta o motor elétrico. A Toyota do Brasil negocia com a matriz um novo plano de investimentos para definir quais os futuros veículos a serem produzidos nas fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, ambas em São Paulo. O último plano de R$ 1 bilhão se encerrou em 2020, com o desenvolvimento do Corola Cross híbrido. (O Estado de São Paulo – 31.05.2022)

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Inovação

1 Toyota/White Martins: Teste de veículo movido a célula de hidrogênio

A Toyota e a White Martins anunciaram nesta terça-feira (31) uma parceria para teste de veículo movido a célula de hidrogênio. Na fábrica da montadora japonesa em Sorocaba, no interior de São Paulo, foi instalada uma subestação, alimentada periodicamente com cilindros de hidrogênio, fornecidos pela fábrica da White Martins em Vinhedo (SP). Esses cilindros abastecem o Mirai, um modelo movido a célula de hidrogênio já vendido no Japão com essas características e que foi trazido para o Brasil para testes e demonstrações. Ao longo de um ano, aproximadamente, o Mirai trazido para o Brasil será usado em demonstrações que a Toyota organizará para apresentar as diferentes tecnologias de energias limpas veiculares disponíveis no mercado global. A ação envolverá a área governamental, ambientalistas, acadêmicos e pesquisadores. O veículo movido a célula de hidrogênio ainda é uma novidade na maior parte dos países e não há previsão de sua comercialização no Brasil. (Valor Econômico – 31.05.2022)

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2 Copel: Startups brasileiras são selecionadas para projetos de inovação

A Copel divulgou os resultados da primeira edição do programa de "Copel Volt". Da iniciativa, que recebeu mais de 200 inscrições de projetos do mundo inteiro, foram selecionadas cinco startups, sendo três brasileiras e duas internacionais, com foco em eficiência energética, comercialização de energia, eletromobilidade, eficiência operacional e fidelização de clientes. As startups foram selecionadas com base na capacidade de execução, grau de inovação dos projetos e o impacto que a solução pode trazer ao mercado. A partir disso, a Copel poderá viabilizar novos modelos de negócios, incluindo novos produtos e serviços. Em comunicado ao mercado, a empresa afirma que a iniciativa reforça a sua cultura de inovação e estabelece maior integração com arrojadas soluções para os principais desafios do setor elétrico brasileiro, com ganhos para a Copel e seus clientes. (Broadcast Energia – 31.05.2022)

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3 Espanha: Primeiro voo comercial utilizando biocombustível

A Repsol e a Iberia deram mais um passo em sua aliança para reduzir as emissões no setor aeronáutico com o primeiro voo de longo curso com biocombustível produzido na Espanha. O voo inaugurou a rota Madrid-Washington com um avião bimotor Airbus A330-200, com capacidade para 288 passageiros e atualmente um dos aviões mais eficientes da companhia aérea. Josu Jon Imaz, CEO da Repsol, disse: "um setor como o aeronáutico necessita de soluções como os biocombustíveis para um processo de descarbonização como o que estamos a viver. O empenho da Repsol e da Iberia coloca-nos na vanguarda neste aspecto e consolida nossa posição como empresa de energia com o objetivo de atingir zero emissões líquidas até 2050, sendo a primeira empresa do setor a adotar essa meta ambiciosa". (Energías Renovables - 01.06.2022)

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Energias Renováveis

1 Absolar: Brasil ultrapassa 5 GW em energia solar gerada por grandes usinas

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 5 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. De acordo com a Absolar, as usinas de grande porte equivalem a 2,2% da matriz elétrica do País. Desde 2012, a energia solar centralizada, cujos projetos são adquiridos em leilões do governo, já trouxe mais de R$ 26,7 bilhões em novos investimentos e mais de 150 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos, informou a Absolar. "As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado", disse em nota o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia, ressaltando a velocidade da construção de uma usina do segmento. "São menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica", complementou. Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (BA, CE, PB, PE, PI e RN), Sudeste (MG e SP) e Centro-Oeste (TO). (Broadcast Energia – 31.05.2022)

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2 Neoenergia: Início da operação de usina solar fotovoltaica na PB

A Neoenergia volta ao noticiário para informar sobre o início da energização e operação em teste do seu primeiro complexo de parques de energia solar, construído no município de Santa Luzia, na Paraíba. O Neoenergia Luzia marca a entrada da companhia na geração fotovoltaica centralizada, com capacidade instalada de potência total de 149,3 MWdc, suficiente para abastecer mais de 150 mil residências. A operação comercial está prevista para começar a partir de julho. O complexo possui 228.780 painéis solares de modelo bifacial – mais eficientes por captarem a radiação solar direta e a irradiação refletida pelo solo na face inferior do módulo. Toda a energia gerada nas plantas solares do Neoenergia Luzia será alocada no Ambiente de Contratação Livre (ACL), sendo 100% já vendida até 2026. (Petronotícias – 31.05.2022)

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3 Pormade adere à geração distribuída e instala usina solar em fábrica no Paraná

A fabricante de portas de madeira Pormade investiu R$ 24 milhões na instalação 10 mil de placas fotovoltaicas com capacidade para produzir 5 MW no modelo de geração distribuída (GD), em sua fábrica na cidade de União da Vitória, no Paraná. Com o projeto de geração, a empresa que ter 100% de sua produção com energia solar fotovoltaica. A instalação de painéis solares tem sido adotada por empresas que buscam reduções de custo que, em alguns casos, podem passar de 30%, e atender metas de responsabilidade social e ambiental (ESG, da sigla em inglês). (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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4 Alupar: Montagem de aerogeradores no RN

A Alupar concluiu a montagem dos seis aerogeradores do parque eólico São João, que faz parte do complexo Agreste Potiguar, de 25,2 MW, localizado na cidade de Jandaíra, no Rio Grande do Norte. Cada turbina tem 4,2 MW. Em comunicado, a empresa informou que com mais esta fase concluída com êxito, "a Alupar reforça o foco na execução de seus projetos, demonstrando compromisso com o crescimento sustentável, disciplina financeira, eficiência operacional e geração de valor aos seus acionistas". Na região, a Alupar também tem em desenvolvimento o parque eólico Santa Régia, com 15 aerogeradores de 4,2 MW cada, totalizando 63 MW. (Broadcast Energia – 31.05.2022)

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5 BNZ: Construção de projeto solar em Portugal

A BNZ, produtora independente de energia que desenvolve, constrói e opera projetos de energia solar fotovoltaica, obteve autorização na Região Norte de Portugal para iniciar a construção de um parque solar fotovoltaico na comunidade intermunicipal do Ave com capacidade instalada de 49 MWp. A BNZ espera que a planta esteja operacional em 2023. Esta será a primeira central da BNZ a ser construída em Portugal, país onde se prevê instalar uma capacidade aproximada superior a 400 MWp até 2024. Segundo a empresa, a produção de eletricidade deste projeto seria capaz de suprir as necessidades anuais de eletricidade de cerca de 14.000 residências. (Energy Global - 01.06.2022)

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6 OWGP: Financiamento de parques eólicos offshore no Reino Unido

A Offshore Wind Growth Partnership (OWGP) lançou sua mais recente chamada de financiamento "Development Grant", disponibilizando 2 milhões de libras para empresas do Reino Unido que desejam acelerar seu crescimento na cadeia de suprimentos eólica offshore. Os subsídios podem ser usados como despesas de capital ou operacionais em projetos que desbloquearão um potencial de crescimento significativo do setor eólico offsore do Reino Unido, gerando empregos e oportunidades. Subsídios de até £ 500.000 estão disponíveis para cobrir até 50% do orçamento total dos projetos. (Energy Global - 01.06.2022)

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7 Siemens Gamesa/Greenalia: Instalação de parques eólicos na Espanha

A Siemens Gamesa e a produtora independente de energia Greenalia vão instalar três parques eólicos na província de La Coruña, no noroeste da Espanha, para uma capacidade total de 110 MW. Os três parques eólicos serão equipados com 22 turbinas SG 5.0-145, um dos modelos mais potentes da empresa e adequados para locais com ventos de nível médio. Os parques eólicos – Campelo, Bustelo e Monte Toural – estão localizados nos municípios de Coristanco, Santa Comba e Carballo, e devem entrar em operação até o final de 2023. O acordo com a Greenalia também inclui a manutenção das turbinas para um período de 25 anos. A energia que esses parques eólicos produzirão ajudará a evitar a emissão de aproximadamente 300.000 toneladas de CO2, o equivalente às emissões de aproximadamente 170.000 veículos. (Energy Global - 31.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Petroleiros ameaçam 'maior greve da história' se governo enviar PL para privatizar Petrobras

Se o governo enviar um Projeto de Lei para a privatização da Petrobras, como vem sendo especulado em Brasília, os petroleiros prometem deflagrar a maior paralisação da história da categoria, com apoio dos caminhoneiros, motoristas de aplicativos e de grande parte da sociedade brasileira, disse hoje na Câmara dos Deputados, o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros. Dia 02/06 a categoria fará mobilizações pelo País para marcar o início das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), em conjunto com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), e protestar contra a privatização da Petrobras. A representante dos empregados no Conselho de Administração da Petrobras, ressaltou que a privatização da empresa não é tão simples e que não se trata apenas de ceder o controle da estatal, mas de afastar o interesse público na manutenção do controle sobre a produção, refino, distribuição de combustíveis em território nacional e que autorize a perda do controle acionário. (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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2 Rússia corta o fornecimento de gás natural à Dinamarca, diz a empresa

A maior empresa de energia da Dinamarca, Ørsted, disse que a Rússia cortou o fornecimento de gás nesta quarta-feira, 01, diante da recusa de pagar em rublos. Moscou suspendeu anteriormente o fornecimento de gás natural à Finlândia, Polônia e Bulgária pelo mesmo motivo. A Ørsted disse que ainda esperava poder servir os seus clientes. "Estamos firmes na nossa recusa de pagar em rublos, e temos nos preparado para este cenário", disse o CEO Mads Nipper. "A situação sustenta a necessidade de a UE se tornar independente do gás russo, acelerando a acumulação de energias renováveis". Uma vez que não há gasoduto que vá diretamente da Rússia para a Dinamarca, Moscou não poderá cortar diretamente o fornecimento de gás à Dinamarca, que ainda o poderá obter, a Ørsted disse. A mudança da Rússia significa que a Dinamarca deve comprar mais gás no mercado europeu, acrescentou a empresa. (BroadCast Energia – 01.06.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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