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IFE: nº 5.474 - 27 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 05
2 Déficit do setor elétrico repassado ao consumidor sobe para R$ 30 bi
3 MME cria Comitê de Segurança da Informação
4 Aneel autoriza operação de 10 MW da UTE Santa Luz

Transição Energética
1 Governo terá plataforma para registrar crédito de carbono no País
2 Brasil tem enorme potencial para liderar negócios verdes

3 Mercado global deverá priorizar consumo de energia verde
4 Apenas 6% do gasto pelo G20 na pandemia foi para economia verde
5 University of East London e Siemens impulsionam economia verde
6 Painel de distribuição da Siemens acelera o impulso da EWE NETZ GmbH Clean Air
7 Roxtec: um papel fundamental na transição energética
8 Começa a produção em grande escala do NuScale SMR
9 Norwegian Cruise: Compromisso com net zero até 2050

Empresas
1 Aneel aprova aumento das tarifas da Neoenergia Pernambuco e da Equatorial Energia Alagoas
2 Chesf obtém autorização para implantar reforços em transmissão
3 Consumo consolidado na Energisa sobe 5% em março
4 Tinn Amado será o novo presidente da Echoenergia

Leilões
1 Diretoria da Aneel aprova o edital do Leilão de Geração A-4 de 2022, com 75 GW em projetos cadastrados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Governo cria GT para recuperação de reservatórios
2 Região Sul opera com 63,4% do volume útil

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Projeto de lei isenta o Imposto de Importação dos VEs e híbridos no Brasil
2 Brasil: Empresas se unem para popularizar o carro elétrico no País
3 Brasil: Possível padronização das tomadas de carregadores dos VEs
4 Espanha/Catalunha: Aumento no incentivo para VEs e instalação de pontos de recarga

Inovação
1 Wood: Projeto de hidrogênio verde e amônia no Chile
2 Espanha: Apoio financeiro ao ecossistema nacional de hidrogénio renovável

Energias Renováveis
1 EDP mira desenvolvimento de mais um projeto solar
2 Cemig: Instalação de usinar solar em Santa Casa de MG
3 Kora Saúde: Hospitais abastecidos com energia sustentável em 2023
4 Enel Green Power: Operação comercial de parque eólico em PE

5 Espanha/China: Primeiro parque eólico offshore no Mediterrâneo
6 Iberdrola: Aquisição de parque eólico na Austrália
7 Global Wind Energy Council: Desequilíbrio nos mercados ameaça futuro da energia eólica
8 Siemens Gamesa: Venda de ativos renováveis na Europa

9 Porto Rico: Desenvolvimento de 500 MW em energias renováveis

Gás e Termelétricas
1 Obras de Angra 3 devem ser retomadas em agosto, diz diretor da Eletronuclear
2 Gazprom confirma suspensão de fornecimento de gás a Polônia e Bulgária

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Cemig e Codau assinam contrato para fornecimento de energia no mercado livre


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 05

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número cinco. O documento visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas no setor elétrico nacional e internacional, e, por fim, apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório também identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Acesse o relatório aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2022)

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2 Déficit do setor elétrico repassado ao consumidor sobe para R$ 30 bi

A diretoria da Aneel aprovou hoje a proposta de orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2022, no valor de R$ 32,096 bilhões. O montante supera o valor de R$ 23,917 bilhões registrado no orçamento de 2021. A CDE, que reúne as despesas repassadas aos consumidores via tarifa, como resultado de subsídios criados por lei, atingiu o déficit de R$ 30,219 bilhões. No ano passado, a conta ficou no vermelho em R$ 19,581 bilhões. Durante a reunião da diretoria, o relator da proposta de orçamento da CDE, diretor Hélvio Guerra, reforçou a expectativa de receita adicional de R$ 5 bilhões, associada ao processo de capitalização da Eletrobras, para a CDE. (Valor Econômico – 26.04.2022)

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3 MME cria Comitê de Segurança da Informação

O Ministério de Minas e Energia público nesta segunda-feira, 25 de abril, a portaria 643/2022, instituir o Comitê de Segurança da Informação do Ministério de Minas e Energia, para deliberar sobre assuntos relativos à Política de Segurança da Informação do Ministério de Minas e Energia. De acordo com a portaria, o CSI/MME terá como competência assessorar a implementação das ações de segurança da informação; formar grupos de trabalho para tratar de temas e propor soluções específicas sobre o tema; participar da elaboração da Política de Segurança da Informação e das normas internas de segurança da informação; propor alterações à Política e às normas internas do assunto; além de deliberar sobre normas internas de segurança da informação. A portaria diz ainda que o comitê será formado pelo Gestor de Segurança da Informação do Ministério de Minas e Energia, que o presidirá; por um representante da Secretaria-Executiva; um representante das Unidades Organizacionais da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético; da Secretaria de Energia Elétrica; da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ou da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral; e do titular da unidade de Tecnologia da Informação. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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4 Aneel autoriza operação de 10 MW da UTE Santa Luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial, a partir de 21 de abril, da unidade geradora UG1, da UTE Santa Luz, com 10 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no estado de Roraima. Para operação em teste, a Aneel liberou as unidades geradoras da UFV Serra do Mel II, com 13,72 MW de capacidade instalada e da EOL Morro Branco II, com 10,38 MW de capacidade. As usinas estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte e Bahia, respectivamente. Juntas, as usinas irão operar 24,1 MW. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 26 de abril. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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Transição Energética

1 Governo terá plataforma para registrar crédito de carbono no País

Os Ministérios da Economia e do Meio Ambiente (MMA) trabalham em conjunto para desenhar uma plataforma que funcionará como central única para registro de créditos de carbono. Segundo o ministro do MMA, Joaquim Leite, o projeto tem sido desenhado pelos técnicos da Economia, e a expectativa é que a ferramenta seja lançada em maio. Entre os registros que serão possíveis de serem feitos estão as energias renováveis, créditos de floresta e de metano, entre outros. "Estamos desenhando essa plataforma junto com a Economia já há algum tempo, e ela funcionária para os registros brasileiros de créditos de carbono, incluindo tudo, energia renovável, floresta e crédito de metano", afirmou o ministro durante evento promovido pela 2W Energia em São Paulo. Em sua participação no evento, Leite disse que o Brasil tem capacidade equivalente a 50 hidrelétricas de Itaipu para a colocação de projetos de eólicas offshore. A hidrelétrica binacional tem 14 gigawatts (GW) em capacidade instalada de geração. Leite disse também que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aponta capacidade para mais de 1,7 mil GW em empreendimentos. Deste total, 700 megawatts (MW) são de alta atratividade. (BroadCast Energia – 26.04.2022)

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2 Brasil tem enorme potencial para liderar negócios verdes

O Brasil tem enorme potencial para desempenhar o papel de protagonista no mercado de negócios na área ambiental. O impulso para o desenvolvimento desse mercado está nas políticas públicas, formuladas tanto no âmbito da União, Estados e municípios, que já começam a fomentar a realização de negócios nessa área. A Lei 14.119, aprovada em 2021, instituiu a Política Nacional do Pagamento por serviços Ambientais (PSA). Por meio dessa legislação, foram criados mecanismos de incentivos e premiações - financeiros e não financeiros - para compensar atividades individuais ou coletivas que favoreçam a manutenção, a recuperação ou a melhoria de serviços voltados para os vários ecossistemas existentes no país. Em março, o Ministério do Meio Ambiente lançou o Programa Nacional de Redução de Metano de Resíduos Orgânicos (Metano Zero), arcabouço de incentivos formulados a partir da Lei 14.119. O PSA é instrumento que pode facilitar a implantação, pelo setor privado, da chamada agenda global ESG (sigla em inglês para governança corporativa, social e ambiental). (Valor Econômico – 25.04.2022)

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3 Mercado global deverá priorizar consumo de energia verde

Brasil tem a possibilidade de ser a segurança energética do mundo, diz ministro de Meio Ambiente em evento da 2W “O Projeto de Lei 414 trará uma oportunidade única para o Brasil”, disse o deputado Danilo Forte, do União-CE. Caso aprovado, o Projeto regulamentará o Mercado Livre de Energia no Brasil e permitirá a chamada portabilidade da conta de luz. “Temos condições de criar um universo novo e o Brasil não pode perder essa oportunidade”. O deputado afirmou que a energia é um dos principais fatores do desenvolvimento econômico. “Agora temos um período propício para isso com a chegada das eleições e devemos debater os temas como geração de emprego, economia e energia, pois é o novo momento”, ressaltou. Segundo Danilo Fortes, o mercado global vai priorizar o consumo de energia verde e o PL 414 tem a oportunidade de mudar a economia do País. “A energia limpa tem transformado a realidade do nordeste, em especial o Ceará. Por lá já podemos observar essa mudança”, explicou. Ele declarou que no Ceará o setor energético gera muitos empregos e lá os projetos fotovoltaicos já geraram empregos para 14.680 pessoas nesse segmento. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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4 Apenas 6% do gasto pelo G20 na pandemia foi para economia verde

Quando os países começaram a injetar bilhões de dólares em suas economias na tentativa de reduzir o impacto econômico da pandemia, em 2020, rapidamente surgiu a discussão, principalmente na União Europeia, de aproveitar esses recursos para impulsionar a transformação para uma economia verde. Passados dois anos, um grupo de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins analisou os investimentos feitos pelos países do G-20 e concluiu que apenas 6% de um total de US$ 14 trilhões (montante próximo ao PIB chinês) aportado pelos governos acabou indo para políticas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa. O porcentual ficou, inclusive, aquém do registrado depois da crise de 2008/2009, quando foram 16%. Dos recursos públicos desses países, 3% ainda foram para atividades que aumentam as emissões, como a indústria do carvão. “Os governos falam muito sobre crescimento verde como oportunidade, mas, quando se deparam com um problema grande, a reação não é pensar nisso. Nessas ocasiões, eles se voltam aos estímulos tradicionais da economia”, diz Jonas Nahm, professor de Energia, Recursos e Meio Ambiente de Johns Hopkins e um dos pesquisadores por trás do estudo, publicado na revista Nature em março. (O Estado de São Paulo – 25.04.2022)

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5 University of East London e Siemens impulsionam economia verde

A UEL estabeleceu uma parceria estratégica com a Siemens para colaborar em sua aspiração líquida zero carbono até 2030. As duas partes identificarão oportunidades para reduzir o uso geral de energia, impulsionar a mudança para energia renovável e transformar seus campi em Docklands e Stratford. A transformação do campus visa tornar cada local neutro em carbono até 2030 e melhorar o bem-estar dos alunos e funcionários. Para isso, eles estarão criando novas oportunidades de aprendizado, apoiando uma cultura digital e implementando tecnologia inteligente. Para ajudar a UEL a atingir suas metas de 2030, a Siemens está oferecendo medidas de melhoria para reduzir o consumo de energia da universidade. Eles também fornecerão soluções de engenharia para produzir energia de baixo carbono no local e especificar e instalar infraestrutura de geração renovável nos dois campos. (Smart Energy – 25.04.2022)

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6 Painel de distribuição da Siemens acelera o impulso da EWE NETZ GmbH Clean Air

A EWE NETZ concluiu agora uma instalação de painéis de média tensão em Brake, na região de Wesermarsch, na Baixa Saxônia, Alemanha. Isso inclui sete painéis de disjuntores NXPLUS C 24 sem gás de flúor do portfólio GIS verde azul da Siemens. Isso torna a EWE NETZ uma das primeiras operadoras de rede na Alemanha a mudar para o gás de isolamento ecológico Clean Air para toda a instalação de quadros de média tensão. Torsten Maus, diretor administrativo da EWE NETZ, comentou sobre a declaração: “A EWE quer se tornar neutra em relação ao clima até 2035. Para conseguir isso [estamos] investindo em nossa infraestrutura. A aparelhagem sem gás de flúor da Brake é uma das primeiras do gênero na Alemanha e uma importante contribuição para um fornecimento de energia sustentável e seguro em nossa região.” Stephan May, CEO da unidade de negócios de eletrificação e automação da Siemens Smart Infrastructure, acrescentou: “Com nosso painel de distribuição sem gás de flúor NXPLUS C 24, permitimos que os clientes obtenham operações de rede sustentáveis, econômicas e à prova de futuro. (Smart Energy – 25.04.2022)

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7 Roxtec: um papel fundamental na transição energética

Como fornecedor especializado de sistemas de vedação, a Roxtec participa da transição energética e contribui para projetos híbridos renováveis, bem como armazenamento de energia e o bom equilíbrio das redes de transmissão e distribuição. A empresa tem uma longa história no setor de energia eólica e colabora com os principais operadores de energia eólica offshore. Nesse âmbito, a Roxtec fornece selos e expertise para parques eólicos onshore e também para usinas solares, além de participar de diversos projetos de desenvolvimento na área de geração de energia renovável. No entanto, a geração de energia não é suficiente. É necessário um armazenamento confiável que permita o uso das redes elétricas de forma equilibrada e otimizada. Quando temos armazenamento, podemos gerenciar adequadamente toda a produção de usinas solares e parques eólicos, mesmo quando a rede está sobrecarregada demais para absorvê-la. A Roxtec colabora com os líderes mundiais em armazenamento, mas também em hidrogênio verde. Este último torna possível usar eficientemente o excesso de energia renovável para criar hidrogênio verde em vez de alimentá-lo na rede. (Energías Renovables – 25.04.2022)


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8 Começa a produção em grande escala do NuScale SMR

A Doosan Enerbility vai começar a fabricar os principais equipamentos para os pequenos reatores modulares NuScale (SMRs), sob um acordo recém-assinado que marca um marco para a produção do NuScale Power Module. Sob um acordo assinado em 25 de abril, a empresa coreana poderia iniciar a produção de materiais de forjamento para os reatores este ano, com a fabricação de equipamentos em grande escala prevista para começar no segundo semestre de 2023. Especificamente, a Doosan iniciará a produção de matrizes de forjamento para o vaso de pressão superior do reator. Espera-se que eles sejam usados na primeira implantação comercial de uma usina de energia NuScale VOYGR para o Projeto de Energia Livre de Carbono (CFPP) da Utah Associated Municipal Power Systems (UAMPS), que deve ser construído em um local no Laboratório Nacional de Idaho nos EUA. A Doosan Enerbility - sob seu antigo nome de Doosan Heavy Industries & Construction - em 2019 assinou um acordo de colaboração comercial com a NuScale para o fornecimento de NuScale Power Modules e outros equipamentos e, juntamente com investidores financeiros coreanos, fez um investimento de capital de quase US$ 104 milhões na empresa SMR de Portland, Oregon. A empresa coreana concluiu uma revisão de fabricação em janeiro de 2021 e a Doosan agora está trabalhando no desenvolvimento de protótipos de componentes. (World Nuclear News – 25.04.2022)

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9 Norwegian Cruise: Compromisso com net zero até 2050

A Norwegian Cruise Line Holdings Ltd, que opera as marcas Norwegian Cruise Line, Oceania Cruises e Regent Seven Seas Cruises, anunciou seu compromisso de atingir emissões líquidas zero até 2050 em suas operações e cadeia de valor. A empresa também se comprometeu a desenvolver metas de redução de gases de efeito estufa (GEE) de curto e médio prazo para garantir seu caminho para o zero líquido. Os novos compromissos climáticos da empresa vêm em cima de sua estratégia de ação climática, que concentram-se em três áreas de foco principais: (1) reduzir a intensidade de carbono; (2) investir em tecnologia e explorar combustíveis alternativos; e (3) implementar um programa voluntário de compensação de carbono. A empresa também anunciou que continuará monitorando e investindo em oportunidades de redução de emissões, trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros para identificar as melhores práticas e acelerar os esforços de descarbonização. (Energías Renovables - 25.04.2022)

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Empresas

1 Aneel aprova aumento das tarifas da Neoenergia Pernambuco e da Equatorial Energia Alagoas

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 18,98% das tarifas da Neoenergia Pernambuco (antiga Celpe). As novas tarifas serão aplicadas a partir do próximo sábado (29) para 3,9 milhões de clientes de 184 municípios pernambucanos e do distrito estadual de Fernando de Noronha. As contas de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios vão sofrer alta de 18,97%. Já os grandes consumidores (indústria e comércio de grande porte) terão as tarifas elevadas em 19,01%. Com a aprovação do reajuste tarifário anual, o custo da energia da distribuidora pernambucana, controlada pelo Grupo Neoenergia, saltou de R$ 619 por megawatt-hora (MWh) em 2021 para R$ 735/MWh em 2022. Com isso, a concessionária subiu da 34ª posição do ranking nacional de tarifas mais caras para 10ª posição, o que pode ser alterado até o final do ano com aprovação dos reajustes de outras concessionárias de distribuição. A Aneel também aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 19,88% das tarifas da distribuidora Equatorial Energia Alagoas (antiga Ceal). As novas tarifas serão aplicadas a partir da próxima terça-feira (3) para 1,2 milhão de clientes de 102 municípios alagoanos. As contas de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios vão sofrer alta de 20,13%. Já os grandes consumidores (indústria e comércio de grande porte) terão as tarifas elevadas em 19,24%. O custo da energia da concessionária alagoana, controlada pela Equatorial Energia, saiu de R$ 626 por megawatt-hora (MWh), registrado em 2021, para R$ 750/MWh, em 2022. A distribuidora subiu da 29ª posição do ranking nacional de tarifas mais caras para 7ª posição. A colocação deve ser alterada até o final do ano com aprovação dos reajustes de outras companhias. (Valor Econômico – 26.04.2022)

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2 Chesf obtém autorização para implantar reforços em transmissão

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, foi autorizada pela Aneel a implantar reforços em instalação de transmissão sob sua responsabilidade. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da segunda-feira, 25. Dentre as obras autorizadas estão a instalação de um banco de reatores de barra monofásicos RT6 500 kV - 150 Mvar, na subestação C.GRANDE III, além de um módulo de conexão com disjuntor, em 500 kV, para o reator de barra RT6 500 kV - 150 Mvar. O prazo para o início da operação comercial foi estabelecido em 36 meses. Depois de pronto, o projeto fará jus a uma receita anual permitida (RAP) de R$ 2,799 milhões. (BroadCast Energia – 26.04.2022)

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3 Consumo consolidado na Energisa sobe 5% em março

O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre, nas áreas de concessão do Grupo Energisa em março, apresentou aumento de 5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No período, o alívio de restrições e clima quente contribuíram com resultado. A maioria das classes apresentou crescimento, sobretudo residencial, comercial e industrial, representando 77% do incremento. Em março, dez das 11 distribuidoras do grupo apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão. A Energisa Rondônia teve alta de 15,8%; a Energisa Mato Grosso do Sul subiu 7,5%; a Tocantins, com alta de 12,9%, Energisa Paraíba, com aumento de 5,6% e Energisa Sul Sudeste subiu 5%, foram responsáveis por 90% do crescimento. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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4 Tinn Amado será o novo presidente da Echoenergia

A Equatorial anunciou no último dia 20 de abril, que o Conselho de Administração da Echoenergia elegeu Tinn Amado para ser o Diretor Presidente da geradora, em substituição a Edgard Corrochano, que permanece no Conselho de Administração da empresa. O CA também elegeu Carlos Eduardo de Almeida Bueno Fontoura para o cargo de Diretor de Finanças, em substituição a Lara Monteiro da Silva que renunciou ao cargo no final de março de 2022. A Echoenergia foi adquirida pela Equatorial em outubro do ano passado, com a operação sendo concluída em março deste ano por um preço de R$ 7 bilhões. Com as escolhas, a diretoria da Echoenergia será composta por Tinn Freire Amado, Diretor Presidente; Carlos Eduardo de Almeida Bueno Fontoura, Diretor de Finanças; Liu Gonçalves de Aquino, Diretor de Operações; Rafael Brasiliense Pereira, Diretor de Comercialização; e Marco Antonio Ottoni Pereira da Silva, Diretor de Controladoria. Já o Conselho de Administração da Echoenergia será formado por Augusto Miranda da Paz Júnior; Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima; Edgard Corrochano; Luis Henrique de Moura Gonçalves; Felipe Dutra e Tiago Noel. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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Leilões

1 Diretoria da Aneel aprova o edital do Leilão de Geração A-4 de 2022, com 75 GW em projetos cadastrados

O certame será realizado em 27 de maio pela Agência a partir da plataforma de negociação disponibilizada pela CCEE. O edital e demais documentos relativos ao Leilão nº 3/2022-Aneel, também chamado Leilão de Energia Nova A-4 de 2022, foram aprovados nesta terça-feira (26/4) pela Diretoria Colegiada da Aneel. A EPE cadastrou 1.894 projetos com possibilidade de participação no certame, totalizando 75.250 megawatts (MW) de potência. nbA Aneel informou também os preços iniciais e de referências do Leilão, conforme estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia. Assim, para empreendimento participante sem outorga ou com outorga e sem contrato, para fonte hidráulica e termelétrica a biomassa, o preço inicial será de R$ 315,00 por megawatt-hora (MWh) e de R$ 225,00/MWh para as fontes eólica e solar fotovoltaica. Já os preços de referência, aplicados aos empreendimentos com outorga e com contrato, será de R$ 268,45/MWh para projetos de pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), de R$ 187,69/MWh para projetos de usinas hidrelétricas (UHEs) e de R$ 204,65/MWh para usinas eólicas. Entre os projetos cadastrados pela EPE para o certame, aqueles relacionados à geração por fonte eólica e solar fotovoltaico reúnem 73.256 MW de potência, 97,35% do total disponível para inscrição na disputa. A Região Nordeste concentra aproximadamente 70% dos projetos e da potência cadastrados, com destaque para as fontes eólica e solar. (Aneel – 26.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Governo cria GT para recuperação de reservatórios

Foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 26 de abril, o despacho do presidente da República com a resolução Conselho Nacional de Política Energética que cria o Grupo de Trabalho para elaboração do plano para viabilizar a recuperação dos reservatórios de regularização do País, ao longo de até dez anos. O grupo havia sido aprovado pelo CNPE no começo do mês. Ao encerrar as atividades, o GT deverá submeter o plano para viabilizar a recuperação dos reservatórios de regularização integrantes do SIN ao CNPE até a data limite de 31 de maio de 2022. O GT vai ter como diretrizes a priorização para a dessedentação humana e animal; garantia da segurança energética do SIN; segurança dos usos múltiplos da água; curva de armazenamento de cada reservatório de acumulação a ser definida anualmente; e flexibilização da curva de armazenamento dos reservatórios em condições de escassez definida pela Agência Nacional de Água e Saneamento em articulação com o ONS. Esse grupo vai ser coordenado pelo MME e contará com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional; da EPE e do ONS. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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2 Região Sul opera com 63,4% do volume útil

Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 0,9 ponto percentual na última segunda-feira, 25 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 63,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 12.464 MW mês e ENA é de 12.048 MW med, equivalente a 155% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 81,35% e 42,35%, respectivamente. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: Projeto de lei isenta o Imposto de Importação dos VEs e híbridos no Brasil

Um novo projeto de lei que tem como objetivo conceder a isenção de Imposto de Importação para veículos elétricos e híbridos no país aguarda aprovação para pode ir à votação na Câmara. A proposta de autoria do senador Irajá, do PSD do Tocantins, especificamente isenta da cobrança do Imposto sobre Importação os veículos elétricos e híbridos, que também podem ter propulsão com motor a gasolina, álcool ou diesel fabricados no Brasil, ou seja carros 100% elétricos e também os modelos híbridos flex/gasolina/diesel. O benefício fiscal valeria até 31 de dezembro de 2025. Irajá destacou que 80% da matriz energética do Brasil vem de fontes renováveis, a exemplo das hidrelétricas e energias solar, eólica e de biomassa. E que não faz sentido o País não incentivar o uso de veículos eletrificados. O senador argumentou que o Brasil depende da importação de peças para a montagem dos automóveis elétricos ou híbridos. Segundo Irajá, a isenção do Imposto de Importação, que hoje é de 35%, poderá reduzir o preço final, que ainda é elevado para os padrões brasileiros. O impacto do custo final poderia reduzir na ordem de 10% a 20% o preço dos VEs e híbridos para o consumidor. Se aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto de lei que isenta do Imposto de Importação os carros elétricos e híbridos seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo Plenário do Senado. (Inside EVs - 25.04.2022)

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2 Brasil: Empresas se unem para popularizar o carro elétrico no País

Nove empresas ligadas ao setor automobilístico anunciaram na segunda-feira, 25, uma aliança para estimular o desenvolvimento do mercado de veículos com zero emissões de carbono no País. Entre as metas do grupo, formado por companhias como 99, Caoa Chery, Unidas, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Zletric e Ipiranga, estão o aumento da participação de carros elétricos para 10% das vendas totais no mercado nacional — hoje, a modalidade representa menos de 2% do mercado — e a criação de 10 mil estações públicas de carregamento. A aliança serve para unir as pontas da cadeia para estimular a demanda e a oferta. A 99, que planeja eletrificar 100% de sua frota até 2030, lidera a aliança em prol do carro elétrico. Para este ano, a companhia prevê 300 veículos eletrificados em sua frota, com foco em São Paulo. Embora a 99 não abra valores de investimento na aliança, em 2022, a empresa está investindo cerca de R$ 100 milhões em uma estratégia para tornar o veículo mais acessível para o motorista de aplicativo e contribuir para tornar suas finanças mais "saudáveis". (O Estado de São Paulo – 25.04.2022)

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3 Brasil: Possível padronização das tomadas de carregadores dos VEs

As tomadas de carregadores de carros elétricos devem ser padronizadas em breve no Brasil. Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), confirmou que a pedido do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), foi montado um Grupo de Trabalho para isso. Dessa forma, eles esperam que as fabricantes de VEs produzam o mesmo tipo de entrada para conectar automóveis às bases de recarga espalhadas pelo Brasil. (Inside EVs - 25.04.2022)

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4 Espanha/Catalunha: Aumento no incentivo para VEs e instalação de pontos de recarga

O Departamento de Ação Climática, Alimentação e Agenda Rural, por meio do Instituto Catalão de Energia (Icaen), aumentará em 65 milhões de euros a linha de ajuda para a promoção da mobilidade sustentável Moves III , destinada a subsidiar a aquisição de veículos elétricos e a instalação de pontos de carregamento para veículos elétricos. A chamada foi aberta a 2 de outubro com um orçamento inicial de 65 milhões de euros, tendo recebido desde então 7.748 pedidos de ajuda para a compra de viatura e 4.052 pedidos de ajuda para instalação de pontos de carregamento. O alargamento do orçamento, dotado de recursos dos fundos europeus Next Generation, abrangerá todos os pedidos recebidos até agora. A linha destinada à renovação de veículos já consumiu 106% do orçamento inicial, enquanto a linha destinada à instalação de infraestrutura de recarga já supera 125% do orçamento inicial. Os novos recursos disponíveis serão compartilhados igualmente entre as duas linhas. (Energías Renovables - 22.04.2022)

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Inovação

1 Wood: Projeto de hidrogênio verde e amônia no Chile

A empresa britânica de consultoria e engenharia Wood será responsável pela concepção do projeto H2 Magallanes desenvolvido pelo grupo Total Eren, uma instalação de produção de hidrogênio verde em grande escala, a ser localizada na comuna de San Gregorio, na região de Magallanes, sul do Chile. O trabalho de Wood abrange o desenvolvimento de um complexo integrado de energia fora da rede para produzir amônia (NH3) a partir de hidrogênio verde, evitando a emissão de até 5 milhões de toneladas de CO2 anualmente. O complexo incluirá até 10 GW de capacidade eólica instalada, juntamente com até 8 GW de capacidade de eletrólise, uma usina de dessalinização, uma usina de amônia, transmissão e backup de energia e instalações portuárias para transportar a amônia para os mercados doméstico e internacional. (Energías Renovables – 22.04.2022)

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2 Espanha: Apoio financeiro ao ecossistema nacional de hidrogénio renovável

A Ministra da Ciência e Inovação do governo da Espanha, Diana Morant, apresentou na última sexta-feira (22) no Centro Nacional de Hidrogénio (Puertollano) o Plano Complementar de Energias Renováveis e Hidrogénio, um programa de investigação co-governado e co-financiado entre o Ministério e oito comunidades autónomas, que terá um orçamento total de 88,5 milhões de euros, dos quais 69,2 milhões provêm do Ministério da Ciência e Inovação. O objetivo do Plano Complementar é “promover as energias renováveis e o hidrogénio como solução para a eletrificação do sistema energético nacional, bem como a descarbonização dos transportes e da indústria”. No âmbito deste programa, as regiões de Castilla La-Mancha, País Basco, Astúrias, Aragão, Canárias, Navarra, Extremadura e a Comunidade de Madrid trabalharão para estabelecer, incorporar e fortalecer as energias renováveis em todo o território em conjunto com o Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC, na sigla em espanhol). (Energías Renovables – 22.04.2022)

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Energias Renováveis

1 EDP mira desenvolvimento de mais um projeto solar

A EDP Brasil acelera seu plano de expansão em geração solar. Com a meta de chegar a 1 GWac de potência instalada em projetos fotovoltaicos até 2025, a companhia anunciou na semana passada o investimento na usina Novo Oriente Solar e já inicia os trabalhos visando viabilizar mais uma usina solar ainda este ano, segundo o presidente da companhia, João Marques da Cruz. "Novo Oriente é o segundo investimento que está sendo feito em solar de grande dimensão - o primeiro foi Monte Verde, no Nordeste, que foi anunciado em outubro - e estamos trabalhando para que neste ano haja um terceiro; e queremos que, para o ano (de 2023), haja mais dois, sempre com essa dimensão de trezentos e poucos megawatts-pico, que significa 250 MWac", disse Cruz, em entrevista ao Broadcast Energia. Com previsão para início de operação em 2024, Novo Oriente será localizada em Ilha Solteira (SP) e terá capacidade instalada de 254 MWac, num investimento estimado em cerca de R$ 900 milhões, considerando a métrica de custo de R$ 3,5 milhões a R$ 3,8 milhões por MWac, para projetos dessa natureza. Assim como os demais projetos solares que a EDP está construindo ou pretende construir, trata-se de uma iniciativa feita em conjunto pela EDP Brasil e EDP Renováveis na proporção de 50% para cada empresa. Segundo Cruz, o atingimento da meta de 1 GWac de energia solar por parte da EDP Brasil até 2025, entre usinas de porte grande (centralizadas) e pequeno (geração distribuída), é a resposta da companhia à transição energética e às mudanças climáticas. (BroadCast Energia – 26.04.2022)

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2 Cemig: Instalação de usinar solar em Santa Casa de MG

A Cemig, por meio do projeto Cemig nos Hospitais, irá realizar a instalação de um sistema de geração solar fotovoltaica na Santa Casa de Misericórdia de Araxá. As obras foram iniciadas nesta semana e devem ser concluídas nos próximos meses. A iniciativa tem o objetivo de levar novas tecnologias sustentáveis para os hospitais que, com as ações de eficiência juntamente com a geração de energia, terão seus custos reduzidos. A Cemig informou que nesta ação, o investimento previsto para a Santa Casa de Misericórdia de Araxá é de aproximadamente R$ 350 mil. Serão instalados cerca de 186 módulos fotovoltaicos, distribuídos em uma área de aproximadamente 391 m². A usina terá a potência instalada de 75 kWp, com expectativa de geração de 112 MWh/ano de energia. Essa energia é suficiente para atender a 78 residências mineiras. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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3 Kora Saúde: Hospitais abastecidos com energia sustentável em 2023

A Kora Saúde, rede hospitalar que atua no Brasil, prevê chegar a 2023 com 100% de seus hospitais abastecidos com energia sustentável. A primeira unidade a passar 100% para energia solar é o Hospital Anchieta, localizada no Distrito Federal. A unidade conta com nove mil módulos fotovoltaicos de 335 Wp, capaz de gerar 510,6 MWh por mês e aproximadamente 6132,5 MWh/ano, energia suficiente para abastecer o consumo de mais 1.800 residências em Brasília. Além do Hospital Anchieta, outras oito unidades da Kora Saúde já atuam no mercado livre de energia, desde 2019. São elas: Hospital Meridional Cariacica (ES), Hospital Meridional Praia da Costa (ES), Hospital São Mateus Cuiabá (MT), Hospital Meridional São Mateus (ES), Hospital Meridional Vitória (ES), Hospital Meridional São Francisco (ES), Hospital São Mateus (CE) e Hospital OTOclínica (CE). Para Jefferson Luna Brito, Diretor Executivo de Engenharia e Expansão da Kora Saúde, neste ritmo, a expectativa da empresa é que, até o final de 2023, as seis unidades restantes também estejam com o fornecimento do mercado livre de energia em vigor. Com essa iniciativa da geração distribuída, a companhia espera ter uma redução da conta de energia em torno de 25 a 40% em cada unidade. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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4 Enel Green Power: Operação comercial de parque eólico em PE

A Enel Green Power Brasil anunciou a operação comercial do parque eólico Fontes dos Ventos II, localizado em Tacaratu, Pernambuco. O novo projeto eólico possui 99 MW de capacidade instalada e envolveu um investimento de cerca de R$430 milhões. O parque possui 18 aerogeradores e será capaz de gerar mais de 421 GWh de energia por ano. Do ponto de vista da sustentabilidade, a produção de energia da usina tem potencial para evitar a emissão do equivalente a 230 quilotoneladas de CO2 por ano. O parque eólico Fontes dos Ventos II está instalado na mesma região onde a Enel Green Power opera desde 2015 o parque híbrido solar e eólico, que combina o parque eólico Fontes dos Ventos I e o projeto Fontes Solar, com uma capacidade instalada total de 89,9 MW. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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5 Espanha/China: Primeiro parque eólico offshore no Mediterrâneo

O parque eólico offshore Beleolico, promovido pela empresa italiana Renexia, acaba de ser inaugurado na costa de Taranto, no sul da Itália. Trata-se do primeiro parque eólico offshore do Mediterrâneo, com 30 MW de potência. De acordo com as estimativas do promotor, o parque produzirá 58.000 MWh de energia por ano, eletricidade equivalente à demanda anual de sessenta mil residências, e evitará a emissão de 730.000 toneladas de dióxido de carbono ao longo de sua vida útil, que Renexia estima durar por 25 anos. (Energías Renovables – 25.04.2022)

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6 Iberdrola: Aquisição de parque eólico na Austrália

A Iberdrola adquiriu os direitos daquele que será seu maior parque eólico onshore do mundo, com 1 GW de potência, no norte de Queensland, Austrália. Os aerogeradores que serão erguidos no parque, denominados Mount James, serão distribuídos por uma área de mais de 50.000 hectares. A instalação - informa a Iberdrola - já concluiu seus estudos ambientais. "O norte de Queensland possui recursos eólicos e solares abundantes, grandes extensões de terra escassamente povoada e uma força de trabalho qualificada para construir e operar projetos de infraestrutura de energia em grande escala”. Com o novo parque eólico, a empresa elevará seu portfólio na Austrália para mais de 3 GW e poderá desempenhar "um papel importante em cumprir a meta de descarbonizar a economia da Austrália, que inclui 50% de energia renovável até 2030 em Queensland", explica a empresa. (Energías Renovables – 25.04.2022)

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7 Global Wind Energy Council: Desequilíbrio nos mercados ameaça futuro da energia eólica

Apesar do otimismo de agentes econômicos em relação ao futuro da energia eólica, um problema persiste: os fabricantes de turbinas ainda lutam para traduzir a demanda crescente em lucro. “O que vejo é um fracasso colossal de mercado”, disse Ben Backwell, diretor executivo do Global Wind Energy Council, em referência a uma incompatibilidade entre as metas de governos para energia eólica e o que acontece de fato. “O risco é que não estamos no caminho certo para emissões zero líquidas – e o outro risco é que a cadeia de suprimentos se contraia, em vez de expandir". A retração da energia eólica pode ter consequências devastadoras, pois ela deve desempenhar um papel fundamental nos esforços globais de transição para a energia verde. Para limitar o aquecimento global a apenas 1,5ºC, o mundo precisaria começar a adicionar cerca de 390 GW de parques eólicos por ano até 2030, de acordo com a Agência Internacional de Energia. Em 2021, apenas cerca de um quarto dessa quantidade de capacidade eólica foi adicionada. (Valor Econômico – 25.04.2022)

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8 Siemens Gamesa: Venda de ativos renováveis na Europa

A fabricante de aerogeradores Siemens Gamesa anunciou na última semana que fechou acordo com a SSE para vender ativos de desenvolvimento de energias renováveis no sul da Europa por € 580 milhões. A operação inclui uma carteira de projetos eólicos onshore com uma capacidade total de 3,9 GW em várias fases de desenvolvimento na Espanha, França, Itália e Grécia, com possibilidade de desenvolver até 1 GW de projetos fotovoltaicos na região. Como parte da transação, a SSE Renewables fará parceria com a Siemens Gamesa no fornecimento de turbinas e serviços associados de manutenção de longo prazo para uma parte dos parques eólicos instalados e operados pela SSE nos próximos anos a partir da venda. A expectativa é que o fechamento da transação ocorra durante o ano fiscal de 2022 da Siemens Gamesa. (CanalEnergia – 25.04.2022)

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9 Porto Rico: Desenvolvimento de 500 MW em energias renováveis

A Comissão de Energia de Porto Rico (CEPR, na sigla em espanhol) apresentou um documento preliminar para a segunda das seis tranches planejadas pelo governo para adquirir um total de 3.750 MW de energia renovável e 1.500 MW de armazenamento. O documento, emitido em nome da Autoridade de Energia Elétrica (PREPA, na sigla em espanhol), corresponde à solicitação de propostas para no mínimo 500 MW de capacidade e 250 MW de armazenamento. Neste momento, o petróleo gera 47,4% da eletricidade em Porto Rico, seguido por 33% gerado pelo gás e cerca de 16% pelo carvão. No entanto, o país possui recursos energéticos renováveis abundantes, que atualmente são subutilizados. Por exemplo, um estudo realizado em 2016 pela Universidade de Porto Rico estabelece que, com a infraestrutura adequada e com um custo anual que não ultrapasse US$ 300 milhões, 75% das casas da ilha poderiam suprir suas necessidades com energia solar. (Energías Renovables – 25.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Obras de Angra 3 devem ser retomadas em agosto, diz diretor da Eletronuclear

Começou a contagem regressiva para a tão aguardada retomada das obras da usina de Angra 3, paralisadas desde 2015. O diretor técnico da Eletronuclear, Ricardo Santos, disse hoje (26) durante o evento Nuclear Summit 2022 que a construção da planta de 1.405 MW de potência instalada deve ser reiniciada no mês de agosto. Para lembrar, a retomada começará pela parte de construção civil da usina, dentro do chamado “Plano de Aceleração do Caminho Crítico”. Santos disse que os trabalhos de mobilização já estão em curso. Já existem cerca de 80 funcionários preparando o caminho para a retomada do empreendimento. “A expectativa é que possamos começar as obras colocando concreto em agosto”, declarou o executivo durante o evento. Em fevereiro, conforme noticiamos, a Eletronuclear assinou o contrato para a retomada de Angra 3, no âmbito do Plano de Aceleração do Caminho Crítico, com o consórcio de empresas formado pela Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. (Petronotícias – 26.04.2022)

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2 Gazprom confirma suspensão de fornecimento de gás a Polônia e Bulgária

A estatal russa Gazprom confirmou nesta quarta-feira que suspendeu o fornecimento de gás para Polônia e Bulgária, por falharem em pagar pelo produto em rublos, como exigido por Moscou. Em comunicado, a Gazprom disse que a suspensão para a búlgara Bulgargaz e a polonesa PGNiG ficará em vigor até que pagamentos por gás fornecido desde 1 de abril sejam efetuados em rublos, como determinado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 31 de março. A companhia de gás também ressaltou que Bulgária e Polônia são Estados de trânsito. "Em caso de retirada não autorizada de gás russo de volumes de trânsito destinados a outros países, o fornecimento de trânsito será reduzido por este volume", alertou a Gazprom. (BroadCast Energia– 27.04.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Cemig e Codau assinam contrato para fornecimento de energia no mercado livre

A Cemig e a Codau assinaram contrato para fornecimento de energia no mercado livre com condições que resultarão em grande economia de custos na aquisição de energia elétrica. A Codau escolheu a Cemig, como seu fornecedor no mercado livre, por ter apresentado a melhor oferta de preços no segmento, além de fornecer todo apoio técnico na migração e o certificado de energia renovável. A Codau é responsável pelos serviços de saneamento para cerca de 340 mil pessoas que vivem em Uberaba, e as condições oferecidas pela Cemig viabilizaram uma economia prevista de cerca de R$ 20 milhões. De acordo com a Cemig, diversos clientes do poder público têm buscado a companhia para melhorarem seus custos e poderem assegurar que estão utilizando energia renovável em suas instalações. Conforme regulação do setor elétrico, os consumidores atendidos com tensão superior a 2,3 kilovolts e carga maior que 500 kW são elegíveis ao mercado livre. (CanalEnergia – 26.04.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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