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IFE: nº 5.437 - 23 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo incentivará redução de emissões com mercado de carbono
2 Disputa judicial deve pesar na conta de luz
3 Aneel abre consulta sobre normas para outorga de fontes eólica, fotovoltaica e termelétrica
4 ONS autoriza Termo de Liberação de Receita para ESTE

Transição Energética
1 EUA: indústria renova o pedido de pacote de energia limpa
2 Europa deve se tornar renovável para escapar da crise energética e climática

3 Europa: eleitores escoceses mostram apoio às energias renováveis
4 Joint SDG Fund investirá em um projeto piloto de financiamento verde da Macedônia do Norte
5 Financiamento corporativo para tecnologia climática sobe para US$ 165 bi
6 Pacific Gas and Electric planeja a continuação do processo de descarbonização

Empresas
1 AGE da Eletrobras fica parada por horas
2 Novo diretor-geral brasileiro assume Itaipu
3 Diretoria da Aneel prestigia posse do novo diretor-geral de Itaipu
4 Itaipu financiará duplicação de Rodovia das Cataratas
5 Neoenergia: investimento em distribuição e transmissão

Leilões
1 Aneel homologa resultado do leilão de transmissão 2/2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Sul seguem em queda e chegam a 30,5%

Mobilidade Elétrica
1 Espanha se distancia das potências mundiais e aposta na mobilidade elétrica
2 MAN acelera e antecipa seus caminhões elétricos para 2024
3 Yale: carros elétricos poluem menos que os a gasolina no ciclo de vida

Inovação
1 EPE: Notas Técnicas sobre Hidrogênio Cinza e Hidrogênio Azul
2 Cientistas obtêm hidrogênio de água com alumínio
3 Reino Unido: Financiamento para 24 projetos de armazenamento de energia

Energias Renováveis
1 Abeeólica/FGV: Efeito multiplicador da eólica é de três vezes
2 CGT Eletrosul atingirá 440 MW em energia eólica
3 Colômbia: Potencial de 9 GW em energia eólica offshore
4 França: Mensagens contraditórias sobre a expansão da energia eólica

5 Espanha: Sólida atinge 100 GW em projetos renováveis
6 Áustria: Energias renováveis cobrem 60% do consumo de eletricidade em janeiro

Gás e Termelétricas
1 Exploração de óleo e gás deve crescer 22,7% em 2022 no Brasil


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo incentivará redução de emissões com mercado de carbono

Para conseguir aprovar as questões legais necessárias para a criação do mercado de carbono no Brasil, por exemplo, pauta em andamento no Congresso, é preciso não apenas vontade política, mas também uma ajuda de quem entende de fazer dinheiro e incentivos financeiros. “O Brasil tem características para ser o maior player (participante) do mundo no mercado de carbono. Nosso custo de emissões é 10 vezes menor. Estamos discutindo com o Ministério da Economia e o Banco Central a taxonomia e os critérios mínimos para registrar o carbono no Brasil para garantir que seja carbono de qualidade e que possamos exportá-lo. Temos várias oportunidades de fontes, como renováveis, reflorestamento, agricultura e indústria de baixa emissão. Estamos fazendo reuniões com o setor privado e com o BNDES”, disse o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em painel sobre Economia verde nesta terça-feira, organizado pelo banco BTG Pactual Ele comenta que há um projeto em andamento que analisa o uso de resíduos de aves, suínos, aterros sanitários e outros resíduos para geração de biogás, que pode ser uma fonte alternativa de energia, e de biometano, substituto de combustíveis fósseis. Fala que não apenas será algo bom para o meio ambiente, como também para o bolso de quem adota essas soluções. (Valor Econômico – 22.02.2022)

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2 Disputa judicial deve pesar na conta de luz

Distribuidoras de energia e grandes empresas estão se mobilizando para reunir milhões de reais e cumprir uma decisão judicial liminar de primeira instância que o governo não consegue reverter e pode pressionar ainda mais a conta de luz. O rateio milionário vai bancar um pagamento para a gaúcha Usina Termoelétrica Uruguaiana (UTE Uruguaiana), da Âmbar, empresa de energia do grupo J&F, o mesmo que é dono da companhia de carnes JBS. A CCEE, responsável pela contabilidade do setor, já pagou os R$ 19 milhões considerados justos pelo poder público. Mas a Âmbar conseguiu na Justiça o diretor de receber cerca de R$ 740 milhões, e o pagamento precisa ser depositado até 9 de março. A maior parte dessa despesa vai ser coberta pelas distribuidoras e, quando chegar na conta de luz, vai elevar a tarifa em 0,5%, segundo estimativa da AGU (Advocacia Geral da União). Pela regra, distribuidoras arcam com 70% desse tipo de despesa e grandes consumidores industriais, com 30%. A área jurídica do governo ainda corre contra o tempo para conseguir suspender a decisão ou conseguir autorização para fazer o depósito em juízo, considerando que, efetuado o pagamento, o dinheiro não vai voltar. (Valor Econômico – 22.02.2022)

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3 Aneel abre consulta sobre normas para outorga de fontes eólica, fotovoltaica e termelétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (22/02) em reunião de diretoria, abrir consulta pública (Consulta 006/2022) para a complementação da consolidação de normas sobre procedimento e requisitos de outorga de fontes eólica, fotovoltaica e termelétrica. Os interessados poderão enviar contribuições a partir de quinta-feira (24/02) para o e-mail da Aneel. O prazo para a Aneel receber sugestões terminará no dia 11 de abril. O objetivo da consulta é adicionar procedimentos não contemplados nas Resoluções Normativas nº 875/2020 e 876/2020, que tratam do tema. A área técnica identificou a necessidade de inserção de aspectos legais, ajustes de redação e atualização de referências. A consolidação de normas atende ao decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019. O decreto determinou a órgãos e entidades da administração pública federal a consolidação por pertinência temática dos atos inferiores a decreto, assim como a revogação expressa de normas já tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. (Aneel –22.02.2022)

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4 ONS autoriza Termo de Liberação de Receita para ESTE

A Taesa e Alupar informaram que sua subsidiária Empresa Sudeste de Transmissão de Energia (ESTE), obteve na última sexta-feira, 18 de fevereiro, o Termo de Liberação de Receita junto ao ONS. O documento autoriza o recebimento de receita, de R$ 61,8 milhões e R$ 123,6 milhões, respectivamente, a partir de 9 de fevereiro de 2022. Essa receita adicional é resultado da disponibilização das instalações de transmissão para o Sistema Interligado Nacional conforme o prazo regulatório estipulado pela Aneel. Esses valores referem-se ao ciclo 2021-2022. A ESTE é um empreendimento do lote 22, do leilão de transmissão nº 013/2015 (parte 2) e está localizado nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O projeto consiste na implantação da linha de transmissão de 500 kV Mesquita – João Neiva 2, com 236 km de extensão e a subestação João Neiva 2, 500/345 kV. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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Transição Energética

1 EUA: indústria renova o pedido de pacote de energia limpa

As instalações de energia limpa nos EUA caíram 3% em 2021 em comparação com 2020, pois questões políticas restringiam o potencial de novas instalações eólicas e solares, de acordo com um relatório de mercado divulgado pela American Clean Power Association (ACP). De acordo com o relatório, o setor de energia renovável instalou 27.723 MW de novos sistemas eólicos, solares e armazenamento de energia em 2021, incluindo 12.747 MW de energia eólica e 12.364 MW de energia solar. O armazenamento da bateria atingiu o primeiro ano multi-GW, com 2.599 MW colocados em operação em 2021, mais de 1.500 MW em relação a 2020. O ligeiro declínio na instalação de nova geração renovável ocorreu em meio a um impasse em Washington, DC, devido aos incentivos de energia limpa que pararam nas negociações do Build Back Better Act dos democratas. Um grupo de 70 CEOs de energia limpa enviou uma carta à Casa Branca e à liderança do Congresso na semana passada pedindo "aprovação rápida" de legislação que expandiria o crédito fiscal de investimento (ITC) para projetos autônomos de armazenamento de energia. (Utility Dive – 22.02.2022)

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2 Europa deve se tornar renovável para escapar da crise energética e climática

Este ano, a Europa provavelmente gastará quase US$ 1 trilhão em energia, o dobro do que gastou em 2019 . Para as famílias europeias médias, isso significará um aumento de 50% em suas contas de energia. Embora o continente já tenha passado por crises energéticas antes, esta tem riscos especialmente altos por causa da confluência de tensões geopolíticas e do debate acalorado sobre a política de transição energética. Como a Europa se encontrou em sua atual crise energética? Algumas explicações culpam os pés da Europa pelo desmantelamento prematuro de usinas nucleares, redução da produção doméstica de gás, liberalização do mercado regional de gás ou outros movimentos. Estão aumentando as evidências de que a estatal russa de energia Gazprom criou "aperto artificial", nas palavras do diretor da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, enviando muito menos gás do que o esperado para os mercados europeus no auge da demanda de inverno. Esses fatores, sem dúvida, desempenharam um papel na situação atual. Mas a crise atual deve ser entendida como sistêmica, causada pela crença da Europa na falsa promessa de gás natural importado barato. Esse problema não será resolvido até que os formuladores de políticas se façam a pergunta fundamental: na transição para uma economia de baixo carbono, por quanto tempo é de seu interesse contar com a “ponte” instável que é o gás natural. (RMI – 22.02.2022)

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3 Europa: eleitores escoceses mostram apoio às energias renováveis

A pesquisa publicada pela RenewableUK revela que a maioria dos eleitores escoceses apoia a construção de mais projetos de energia renovável no país para combater as mudanças climáticas. A pesquisa constatou que 74% disseram que pensariam favoravelmente em um partido político que implemente uma estratégia para fazer isso, com apenas 6% contra. Na pesquisa, 70% dos eleitores disseram que, na última eleição de Holyrood em 2021, votaram em um partido que esperavam construir mais energia renovável na Escócia, com apenas 3% acreditando que o partido escolhido não apoiava as energias renováveis. Bem mais da metade (60%) disse que votou em um partido que apoia a energia eólica onshore, com apenas 3% contra. Embora a maioria dos eleitores de todos os partidos políticos apoiasse o novo desenvolvimento renovável, o apoio foi particularmente alto entre os eleitores do SNP, com 88% querendo mais projetos construídos na Escócia. Cerca de 74% dos eleitores do SNP disseram que votaram em um partido que apoiava a energia eólica onshore na última eleição, com apenas 1% contra. (Renews Biz – 22.02.2022)

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4 Joint SDG Fund investirá em um projeto piloto de financiamento verde da Macedônia do Norte

Selecionado a partir de um conjunto global de submissões provenientes de mais de 100 países, o programa conjunto da Macedônia do Norte para estabelecer um Fundo de Financiamento Verde (GFF) estava entre um total de 10 programas considerados pelo Joint SDG Fund como os mais impactantes e prontos para investimento e ter a maior alavancagem de co-financiamento. Com o apoio financeiro do Joint SDG Fund, este programa estabelecerá um novo veículo financeiro, que fornecerá acesso a financiamento verde acessível para pequenas e médias empresas (PMEs) e indivíduos e famílias (incluindo indivíduos e famílias comercializáveis, mas carentes) para investimentos em energia renovável e soluções de eficiência energética. Com esses investimentos, o GFF contribuirá diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e poluição do ar, além de fortalecer o ecossistema local para o financiamento verde. (EE Online – 22.02.2022)

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5 Financiamento corporativo para tecnologia climática sobe para US$ 165 bi

As empresas de tecnologia climática levantaram US$ 165 bilhões nos mercados público e privado em 2021. Os setores de energia e transporte atraíram a maior parte do capital, com US$ 68,5 bilhões e US$ 67,3 bilhões, respectivamente. As tecnologias populares para investimento foram eólica, solar, hidrogênio e células de combustível, baterias e veículos elétricos – todos os quais precisam de capital para escalar. O maior negócio foi a oferta pública inicial (IPO) de US$ 12 bilhões da empresa de caminhões elétricos Rivian, apoiada por investidores como Amazon e Ford. As tecnologias agrícolas, que vão de carnes alternativas à agricultura vertical, tiveram um ano forte para um setor nascente, levantando US$ 14,9 bilhões. Os maiores acordos incluíram várias fusões reversas do SPAC, como o acordo SPAC de US$ 2,4 bilhões da empresa de bioengenharia GinkGo Bioworks e a rodada de capital de risco de US$ 500 milhões da Impossible Foods. Enquanto os setores de indústria, materiais e edifícios aumentaram totais mais baixos, refletindo um progresso mais lento na descarbonização, novas fontes de financiamento, como fundos de capital de risco específicos para materiais, podem estimular mais investimentos nessas áreas em 2022. (BNEF – 22.02.2022)

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6 Pacific Gas and Electric planeja a continuação do processo de descarbonização

A Pacific Gas and Electric Company (PG&E) apresentou um novo plano de Eficiência Energética (EE) na semana passada à Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia (CPUC), propondo US$ 2,1 bilhões em benefícios aos clientes, esforços de equidade, desenvolvimento de longo prazo de medidas de neutralidade de carbono e mais. O plano se concentra em três áreas: atendimento ao cliente, gestão ambiental e suporte local. “Esta proposta apoia cuidadosamente a acessibilidade do cliente e abraça um futuro descarbonizado, fornecendo aos clientes uma variedade de ferramentas e soluções de eficiência energética”, disse Aaron August, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Engajamento do Cliente da PG&E. (Daily Energy Insider – 22.02.2022)

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Empresas

1 AGE da Eletrobras fica parada por horas

A previsão era de tempo bom e sem turbulências para a AGE da Eletrobras. Pelo mapa de voto à distância a perspectiva apontava para a aprovação com larga margem dos 12 itens que compõem a proposta da administração da companhia no processo de privatização, ou capitalização da estatal, uma vez que a União, acionista majoritária com mais de 60% da empresa não exercerá seu direito de compra de novas ações que serão emitidas. Contudo, depois de duas horas de realização o cenário mudou e a AGE foi suspensa por algumas horas e posteriormente retomada. Até o fechamento desta reportagem a AGE não tinha sido concluída, mas alguns dos assuntos foram aprovados como o item 4 que trata dos programas sociais e de revitalização de bacias do São Francisco, do Parnaíba, bem como os programas para os rios Madeira e Tocantins e na área de influência do lago da UHE Furnas. As informações que circulam por meio de fontes que acessaram o ambiente dessa assembleia é de que um acionista contrário à privatização manifestou seu posicionamento, levou a discussões e a uma consequente suspensão para organização de respostas aos questionamentos. Esse clima foi o oposto na votação à distância antecipada que é permitida pela lei. De acordo com o mapa dos resultados, publicado pela Eletrobras, em apenas quatro de 12 itens houve poucos votos contrários, 5 dos itens registraram abstenções de acionistas, e ainda, 4 itens da pauta (2,3,4,6 e 8) tiveram apenas votos favoráveis. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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2 Novo diretor-geral brasileiro assume Itaipu

O almirante Anatalício Risden Junior assumiu nesta terça-feira, 22 de fevereiro, o cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. Ele ocupava o cargo de diretor financeiro executivo da metade brasileira da central de geração. A cerimônia de posse foi realizada em Brasília, no Itamaraty, e contou com a presença da cúpula do setor elétrico como um todo. Em seu discurso, o novo diretor geral afirmou que continuará com a gestão que vem sendo desenvolvida com foco nas obras como na modernização da subestação e linhas de corrente contínua de Furnas, e ainda, na construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai. Além disso, ressaltou sua ligação com a cidade de Foz do Iguaçu e o caráter de desenvolvimento econômico e sustentável da usina. Um dos pontos mais aguardados pelo setor elétrico em relação à usina binacional, a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu foi citado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ele ressaltou que essa ação é realizada em um contexto positivo. E que os dois sócios do empreendimento serão beneficiados com essa revisão do acordo. Segundo Albuquerque a solução que é trabalhada visará ser favorável aos dois países. E sinalizou ainda que essa energia, trazendo ao contexto nacional, chegará em um momento em que o setor passa por um processo de modernização onde em poucos anos os consumidores de energia poderão acessar o mercado livre, que hoje representa cerca de um terço do consumo. E ressaltou ainda que o governo vem trabalhando para oferecer segurança energética com a contratação de novas capacidades de geração, principalmente de fontes eólica, solar e de PCHs. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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3 Diretoria da Aneel prestigia posse do novo diretor-geral de Itaipu

A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prestigiou, nesta terça-feira (22/2), a posse do novo diretor-geral de Itaipu Binacional, o almirante Anatalicio Risden Junior. A cerimônia aconteceu no Palácio do Itamaraty e contou a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro. Representaram a Agência o diretor-geral André Pepitone e os diretores Sandoval Feitosa, Efrain Cruz e Hélvio Gerra.O almirante ocupou o cargo de diretor-financeiro executivo da binacional desde 2019. Anatalicio será o 14º diretor-geral brasileiro da binacional e o quinto militar a comandar a hidrelétrica, ele assume o cargo no lugar do general João Francisco Ferreira. Participaram da cerimônia, ainda, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o Ministro das Relações Exteriores, Carlos França e o Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. (Aneel –22.02.2022)

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4 Itaipu financiará duplicação de Rodovia das Cataratas

Foi publicado no Diário Oficial da última quinta-feira, 17 de fevereiro, pelo governo do Paraná, a abertura de licitação para as obras de duplicação e restauração da BR-469, a Rodovia das Cataratas, principal acesso ao Parque Nacional do Iguaçu (PNI), em Foz do Iguaçu, no valor de R$ 186 milhões. O investimento é resultado de uma parceria entre os governos federal e estadual com a Itaipu Binacional, responsável pela maior parte dos recursos. A obra atende à necessidade do fluxo crescente de veículos de turistas que visitam as Cataratas do Iguaçu, especialmente em períodos de alta temporada e feriados. A rodovia também passa pelo aeroporto, hotéis e outros atrativos turísticos, além do trevo que dá acesso à Argentina. As obras contemplam justamente o trecho entre o trevo e o PNI, totalizando 8,7 km de extensão. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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5 Neoenergia: investimento em distribuição e transmissão

A Neoenergia ampliou seus investimentos em redes de distribuição e transmissão em 2021, somando capex de R$ 6,1 bilhões nas duas áreas, aumento de 16% na comparação anual. Os aportes possibilitaram a expansão das concessionárias, além da entrega de todos os lotes adquiridos nos leilões de transmissão da Aneel em 2017, com antecipação média de 15 meses. As cinco distribuidoras – Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Brasília (DF) contaram com R$ 3,9 bilhões em recursos. Considerando o quarto trimestre, o aporte nas concessionárias chegou a R$ 1,1 bilhão, crescendo 35% em relação ao mesmo período de 2020. Do montante, R$ 2,6 bilhões foram destinados à expansão de redes, que inclui, entre outras atividades, a construção de novas subestações e redes de distribuição. Todas as novas subestações possuem automatização, além de permitirem o monitoramento e a gestão a distância, diretamente dos centros de operações das concessionárias. aumentando a confiabilidade da operação. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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Leilões

1 Aneel homologa resultado do leilão de transmissão 2/2021

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22/2) a homologação do resultado e adjudicação do leilão de linhas de transmissão nº 2/2021. No certame, realizado em 17 de dezembro do ano passado, foram arrematados os cinco lotes de empreendimentos que vão passar por cinco estados: Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os investimentos são estimados em R$ 2,9 bilhões. As concessões incluem a construção, a operação e a manutenção das instalações de transmissão de energia elétrica a serem integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Somados, os empreendimentos totalizam 902 quilômetros (km) de linhas e 750 megavolts-ampere (MVA) em capacidade de transformação. (Aneel –22.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Sul seguem em queda e chegam a 30,5%

Em queda contínua, os reservatórios da região Sul apresentaram recuo de 0,5 ponto percentual, e trabalhavam com 30,5% na última segunda-feira, 21 de fevereiro, se comparado ao dia anterior. Segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 5.998 MW mês e ENA é de 1.786 MW med, equivalente a 36% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 33,61% e 29,71%, respectivamente. A região Nordeste apresentou crescimento de 0,7 p. p e está operando com 80,6% de sua capacidade. A energia retida é de 41.667 MW mês e ENA aponta 17.578 MW med, valor que corresponde a 167% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 76,13%. Já o submercado do SE/CO aumentou 0,3 p.p e opera com 55,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 113.785 MW mês e a ENA aparece com 76.795 MW med, o mesmo que 113% da MLT. Furnas admite 75,83% e a usina de Emborcação marca 51,68%. A Região Norte cresceu 0,3 p.p e trabalha com 97%. A energia armazenada indica 14.841 MW mês e a energia natural afluente computa 33.620 MW med, correspondendo a 130% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,85%. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Espanha se distancia das potências mundiais e aposta na mobilidade elétrica

A China anunciou que os incentivos para compradores de veículos de energia alternativa serão reduzidos em 30% este ano e serão removidos até o final do ano. O Reino Unido reduziu pela segunda vez os auxílios à aquisição de veículos elétricos, agora são 1.500 libras (1.798 euros ao câmbio atual), metade do que no início de 2021. A Alemanha prorrogou os atuais incentivos por um ano, mas planeja apertar os requisitos, embora também tenha indicado que deixará de financiar pontos de carregamento privados. Isso se reflete no relatório de vendas de energia elétrica em 2021 e nas previsões da PwC para 2022. No entanto, a Espanha tem atualmente o programa Moves III, plurianual até 2023, que tem um orçamento de 400 milhões de euros, estando pendente o novo programa Moves Flotas. O relatório sobre vendas elétricas em 2021 e previsões para 2022 da PwC mostra que várias potências mundiais, como a China ou o Reino Unido, reduziram as ajudas públicas para a implantação da mobilidade elétrica, após a grande pressão financeira que enfrentam após a pandemia”, que impactará diretamente a expansão dos veículos elétricos em 2022", segundo a Europa Press. A Espanha, no entanto, decidiu apostar na mobilidade sustentável e, longe de reduzir as ajudas neste domínio, o que fez foi aumentar os fundos disponíveis para expandir a mobilidade elétrica. (Energías Renovables - 21.02.2022)

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2 MAN acelera e antecipa seus caminhões elétricos para 2024

O núcleo para o desenvolvimento de baterias é o Centro Técnico eMobility, localizado em Nuremberg, na Alemanha, onde as primeiras baterias para testes de veículos elétricos e testes internos foram produzidas desde então em pequenos lotes. Para reforçar a aceleração do seu cronograma de eletrificação, a MAN apresentou um protótipo quase versão de produção de um novo caminhão elétrico durante um evento realizado no último fim de semana em Nuremberg. Já faz um tempo que a MAN vem desenvolvendo caminhões elétricos, mas sua abordagem para emissão zero seguirá dois caminhos: a eletrificação e os veículos a células de combustível. A gigante alemã acredita que a tecnologia do hidrogênio pode ser uma alternativa para os veículos pesados e transporte rodoviário. No entanto, a marca afirma que as metas para veículos a hidrogênio são de longo prazo. Eles só devem começar a chegar ao mercado por volta de 2030, quando a empresa acredita que a infraestrutura de abastecimento de hidrogênio verde já esteja melhor estabelecida. Além disso, a MAN está ciente que será necessário um amplo trabalho de conscientização sobre a transição para veículos elétricos. Nesse sentido, a empresa lançará junto com seus caminhões elétricos uma ampla gama de serviços de pós-venda, suporte, soluções digitais e opções de carregamento para os clientes. (Inside EVs – 22.02.2022)

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3 Yale: carros elétricos poluem menos que os a gasolina no ciclo de vida

Os veículos elétricos oferecem uma experiência mais limpa e de menor emissão para os consumidores, mas alguns céticos têm criticado as práticas de mineração, fabricação e carregamento necessárias para suas baterias como menos limpas do que as empresas de VEs afirmam. No entanto, a Universidade de Yale realizou um estudo e descobriu que as emissões indiretas de veículos elétricos, da matéria-prima ao mercado, são muito menores do que as de veículos que queimam combustíveis fósseis, de acordo com uma matéria da Revista Antropoceno. Com muitas montadoras tradicionais migrado para os elétricos, os resultados levantam uma questão importante sobre os verdadeiros custos de carbono da eletrificação. Publicado em dezembro na Nature Communications, o estudo utilizou ferramentas de avaliação do ciclo de vida e modelagem de energia para analisar e coletar dados sobre emissões indiretas de veículos convencionais em comparação com os elétricos. Em seguida, os pesquisadores calcularam quanto seria o custo do carbono sobre esses valores e que efeito poderia ter no mercado automotivo. Os resultados sugerem o que muitos já supõem - que a implementação de uma taxa de carbono poderia resultar em toda uma eliminação gradual dos veículos a gasolina, acelerando significativamente as reduções de emissões. Sendo assim, em comparação com os carros a gasolina, as emissões indiretas de veículos elétricos ainda são tão baixas que um imposto sobre o carbono das emissões indiretas e diretas do escapamento resultaria em emissões muito menores e aumento das vendas de veículo elétricos, explica o professor de Economia da Yale, Ken Gillingham. A equipe de pesquisa também explica que as práticas de energia renovável e descarbonização estão se tornando cada vez mais populares, o que levará a menores emissões de carregamento e produção nos próximos anos. Por sua vez, escreve a equipe, "a adoção em larga escala de veículos elétricos é capaz de reduzir as emissões de CO2 através de mais canais do que o esperado anteriormente". (Inside EVs – 23.02.2022)

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Inovação

1 EPE: Notas Técnicas sobre Hidrogênio Cinza e Hidrogênio Azul

O hidrogênio é o elemento mais abundante do universo; entretanto, raramente é encontrado em sua forma elementar na Terra, onde deve ser produzido a partir de uma matéria-prima contendo-o, mediante o consumo de energia. A produção de hidrogênio através de combustíveis fósseis apresenta-se como o principal processo para obtenção deste energético. Os presentes estudos são as primeiras Notas Técnicas da Diretoria de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com foco em produção de hidrogênio a partir de gás natural (Hidrogênio Cinza, Azul e Turquesa), já anunciado pela EPE. Os dois estudos publicados apresentam a produção de hidrogênio através do gás natural usando a tecnologia de reforma a vapor. A nota técnica com foco no hidrogênio cinza apresenta os principais aspectos técnicos, econômicos, logísticos, de segurança e estudos de caso desta rota que se apresenta como o estado da arte da produção atual de hidrogênio. Também está sendo publicada a nota técnica com foco no hidrogênio azul que conta com a aplicação de captura de carbono, serão apresentados os aspectos da produção de hidrogênio a partir do gás natural e as técnicas de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) que visam à redução de emissões de dióxido de carbono oriundo do processo de produção do hidrogênio. (EPE – 22.02.2022)

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2 Cientistas obtêm hidrogênio de água com alumínio

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC) demonstraram que um composto de gálio-alumínio de fácil produção é capaz de criar nanopartículas de alumínio que reagem rapidamente com a água à temperatura ambiente para produzir grandes quantidades de hidrogênio, sem a necessidade de qualquer entrada de energia. A reação do alumínio e do gálio com a água é conhecida desde a década de 1970. Ela ocorre porque o gálio, que permanece líquido em uma faixa de temperatura muito ampla, remove a camada passiva de óxido de alumínio, permitindo o contato direto do alumínio com a água. O novo estudo, no entanto, inclui várias inovações e descobertas que podem levar a aplicações práticas. (Energías Renovables – 23.02.2022)

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3 Reino Unido: Financiamento para 24 projetos de armazenamento de energia

O governo do Reino Unido concedeu mais de 6,7 milhões de libras esterlinas (US$ 9,1 milhões) de financiamento na primeira fase de sua competição de Demonstração de Armazenamento de Energia de Longa Duração, anunciou hoje o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS). Vinte e quatro projetos do Reino Unido que desenvolvem tecnologias inovadoras de armazenamento de energia receberão parte desse financiamento. Exemplos do conjunto inicial de projetos incluem o desenvolvimento de baterias térmicas, conversão de energia em hidrogênio, demonstração de bateria de fluxo de vanádio e desenvolvimento de tecnologia de armazenamento de energia térmica e de ar comprimido. “Impulsionar tecnologias de armazenamento de energia será vital em nossa transição para uma energia renovável barata, limpa e segura”, disse o ministro de Energia e Mudanças Climáticas, Greg Hands. (Renewables Now – 23.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Abeeólica/FGV: Efeito multiplicador da eólica é de três vezes

A Abeeólica divulgou um estudo que demonstra um efeito multiplicador de três vezes em impactos positivos da energia eólica sobre a economia brasileira. A metodologia calcula efeitos de diferentes tipos de aportes, o levantamento chegou a um valor superior a R$ 210,5 bilhões referentes a implicações indiretas e induzidas, totalizando R$ 321 bilhões. O material foi elaborado pelo pesquisador-associado do FGV-IBRE e economista-sênior da LCA Consultores, Bráulio Borges, e objetivou quantificar as consequências dinâmicas dos investimentos na fonte para o PIB, geração de empregos e redução das emissões de CO2. “Isso significa que cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses, considerando todos os efeitos”, explica o pesquisador. No caso de efeitos ao PIB a análise considerou o valor de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos entre 2011 e 2020. Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, os números mostram que além de ser uma fonte renovável fundamental para a operação do sistema elétrico, a eólica também tem um forte componente de aquecer atividades econômicas nas regiões aonde chegam parques, fábricas e toda a cadeia de sua indústria. (CanalEnergia – 22.02.2022)

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2 CGT Eletrosul atingirá 440 MW em energia eólica

O complexo da CGT Eletrosul a ser implantado no município de Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, terá a capacidade instalada de 302,4 MW — energia equivalente ao consumo de uma região com 1,7 milhão de habitantes. Com a implantação do novo empreendimento, a CGT Eletrosul alcançará a marca de 440 MW de geração a partir da força dos ventos. Na sexta-feira, a CGT Eletrosul informou ao mercado a assinatura de contrato com a WEG, no valor de R$ 2,1 bilhões, para o fornecimento de 72 aerogeradores de 4,2 MW para o Parque Eólico Coxilha Negra. O projeto do Parque Eólico Coxilha Negra já conta com licença ambiental de instalação, emitida pelo Ibama. O sistema de transmissão do empreendimento será composto por duas subestações coletoras. As obras estão previstas para começar até o final do primeiro semestre de 2022. Estima-se a criação de 310 empregos diretos e cerca de 150 indiretos. (Valor Econômico – 22.02.2022)

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3 Colômbia: Potencial de 9 GW em energia eólica offshore

Um relatório preliminar do Esmap (programa de assistência à gestão do setor de energia do Banco Mundial) indica que a região caribenha da Colômbia possui um alto recurso eólico, o que permitirá ao país ter 9 GW de energia eólica offshore até 2050. O relatório inclui os desafios a serem alcançados, observando que sem a participação ativa do governo isto não será possível. O potencial eólico nas águas que correm entre Cartagena das Índias e a península de La Guajira é ainda maior, chegando a 109 GW, segundo o estudo, mas nem todas as áreas são adequadas para a instalação de aerogeradores offshore nessas águas, por questões ambientais e técnicas. Levando em conta essas restrições, o relatório estabelece cerca de 50 GW de potencial a ser desenvolvido, com algumas áreas que poderiam abrigar aerogeradores com fatores de capacidade de quase 70%; isto é, entre os mais altos do mundo. Atualmente, mais de dois terços do fornecimento de energia na Colômbia é fornecido por usinas hidrelétricas, mas sua dependência de carvão e gás está aumentando. Dessa forma, a energia eólica offshore oferece uma boa oportunidade para o país diversificar sua matriz energética de acordo com o relatório do Banco Mundial. (Energías Renovables – 22.02.2022)

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4 França: Mensagens contraditórias sobre a expansão da energia eólica

O presidente francês Emmanuel Macron apresentou recentemente sua visão para o caminho do país para a neutralidade de carbono até 2050. Se eleito nas eleições francesas em abril, essa é a estratégia que ele seguirá. O plano envolve uma expansão massiva de usinas eólicas offshore, solares e algumas novas usinas nucleares. Mas os planos de energia eólica onshore são muito menos ambiciosos. Para a energia eólica offshore, o plano é uma boa notícia. No momento, não há parques eólicos offshore de escala comercial totalmente comissionados em águas francesas. A primeira só será concluída em Saint-Nazaire este ano. De acordo com os planos atuais, 12,4 GW de energia eólica offshore devem estar operacionais (3,7 GW) ou em desenvolvimento (8,7 GW) até 2028. Mas, de acordo com a estratégia de Macron, a energia eólica offshore crescerá ainda mais. A França deve ter cerca de cinquenta parques eólicos offshore com uma capacidade combinada de 40 GW até 2050. No entanto, os planos também envolvem uma redução nas ambições eólicas onshore da França. Dobrar os volumes atuais apenas para 36 GW não é consistente com uma rápida transição de energia. Como a França já está atrasada em suas metas renováveis, a energia eólica onshore é vista como uma maneira ideal de avançar. O CEO da WindEurope, Giles Dickson, disse: “Os volumes propostos para a energia eólica onshore são inconsistentes com uma rápida transição energética". (REVE – 22.02.2022)

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5 Espanha: Sólida atinge 100 GW em projetos renováveis

A companhia espanhola Sólida, que participa de projetos fotovoltaicos e eólicos nos 5 continentes, anunciou na terça-feira (22) que "com os últimos contratos, a empresa acaba de ultrapassar 100 GW de experiência em serviços especializados de engenharia e consultoria: 75 GW em energia fotovoltaica, 20 GW em energia eólica, 7 GW em energia termosolar e 0,5 GW em energia de biomassa". A empresa de origem espanhola explica, no comunicado divulgado, que está atualmente imersa em "contratos de grande envergadura, como os projetos das maiores centrais fotovoltaicas da Europa e da América Latina em construção: Francisco Pizarro, de 590 MWp, na Espanha, e Futura, com 852 MWp, no Brasil". Andrés Medina, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Sólida, avalia que "atingir este marco é o reconhecimento da qualidade do trabalho realizado e da confiança dos nossos clientes. Este ano esperamos continuar a crescer fortemente, consolidando a tendência dos últimos anos". (Energías Renovables – 22.02.2022)

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6 Áustria: Energias renováveis cobrem 60% do consumo de eletricidade em janeiro

A eletricidade de fontes renováveis representou 60% do consumo de energia na Áustria em janeiro. As usinas hidrelétricas geraram quase 2.200 GWh de eletricidade e as turbinas eólicas adicionaram 932 GWh, enquanto a demanda no país alpino totalizou cerca de 5.453 GWh no primeiro mês do ano, informou a Austrian Power Grid (APG) nesta terça-feira (22). Os dias ventosos no início deste ano aumentaram a geração de energia eólica em cerca de 70% em comparação com janeiro de 2021, com os estados da Baixa Áustria e Burgenland dando a maior contribuição e alimentando 240 GWh e 233 GWh, respectivamente, na rede elétrica. Apesar da geração de energia verde acima da média, a Áustria tem muito a fazer para atingir sua meta de 100% de energias renováveis em 2030, especialmente na área de infraestrutura. A APG planeja investir 3,5 bilhões de euros (US$ 3,97 bilhões) até 2032 na atualização e expansão da rede elétrica do país. (Renewables Now – 23.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Exploração de óleo e gás deve crescer 22,7% em 2022 no Brasil

As atividades de exploração de petróleo e gás natural devem crescer em 2022, de acordo com projeções da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A previsão do órgão regulador é que 27 poços exploratórios sejam perfurados no país este ano, o que representa um avanço de 22,7% em relação às 22 perfurações de 2021 e de 68,75% ante os 16 poços de 2020. O ano de 2022 deve marcar a volta das campanhas exploratórias na Margem Equatorial, sete anos após o último poço no litoral que vai do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP). A região inclui as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A expectativa é que as primeiras perfurações na região comecem no segundo semestre de 2022. (Valor Econômico – 22.02.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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