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IFE: nº 5.305 - 28 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel propõe alteração em regras para compra de energia excedente de distribuidoras
2 GESEL no Jornal das Dez da GloboNews
3 MME: vamos intensificar estudo sobre locais para novas usinas nucleares
4 Aneel propõe alteração em regras para compra de energia excedente de distribuidoras
5 ICS: assim como na pandemia, governo está sendo negacionista na crise energética
6 Agência aprova audiência pública sobre normas para Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia
7 UTE Central Energética Alta Mogiana poderá testar 50 MW

Empresas
1 Fiesp critica modelo de venda da Eletrobras e pede abertura total do mercado
2 Presidente da Petrobras faz balanço da sua gestão e enfatiza interesse na transição energética
3 Lucro da EDP aumenta 45,2% no 2º trimestre
4 EDP Brasil investirá R$ 1 bi durante 2° semestre
5 EDP/Cruz: risco hidrológico é muito grande no Brasil devido à dependência da matriz hídrica
6 EDP considera ter boa gestão hídrica diante da crise
7 Credit Suisse: EDP Brasil apresentou resultados regulatórios mais fracos do que o esperado
8 Enel SP investe R$ 10,6 mi na ampliação da subestação Sumaré

9 BID Energy investe em geração para garantir lastro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: reservatórios do Sul e do Sudeste devem fechar o mês abaixo de 50%
2 ONS: reservatórios do Nordeste tem recuo de 0,1 p.p e operam com 55,7%
3 CCEE: consumo de energia já se aproxima a níveis pré-pandemia

4 ONS: demanda por energia sobe 8,1% em junho, puxada por setor industrial

5 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 36,3%

6 Para especialista, redução do consumo deve ser feita agora

7 Necessidade de prever o comportamento da carga é cada vez mais importante, diz De Vitto

8 Recuperação econômica eleva projeção do aumento da carga para 2021

Mobilidade Elétrica
1 Cresce demanda por condomínios adaptados para carregamento de carros elétricos
2 Ecovagas: expansão da oferta de carregadores no Brasil
3 Eletrificação de frotas empresariais apresentam vantagens

Inovação
1 União Europeia: Projetos de hidrogênio devem receber uma parte de Fundo de Inovação
2 Reino Unido: Midlands garante financiamento para veículos pesados movidos a hidrogênio
3 Portugal: Fusion-Fuel produzirá hidrogênio para realizar avaliações em seus usos finais
4 World Energy Council publica documento sobre hidrogênio

5 Moxa lança nova solução IIoT para usinas solares flutuantes
6 Turbina das marés de Orbital é ativada em Orkney

Meio Ambiente
1 Entrevista com Paulo Artaxo

Energias Renováveis
1 Santander capta R$ 780 mi para financiar painéis solares para pessoas físicas e PMEs
2 Com meta de 1GW de solar até 2025, EDP Brasil se vê confortável para enfrentar crise hídrica
3 WDC Networks e Victron Energy fecham parceria para mercado de armazenamento e solar
4 Canadian Solar obtém financiamento de R$ 500 mi para projetos de geração solar

5 Greener: inversores fotovoltaicos ficaram 2,6% mais caros em junho
6 Scala Data Centers fecha contrato para compra de energia renovável da Engie até 2033
7 MDC e Solví Essencis Ambiental firmam parceria para produção de biometano em SP
8 Enerpower inaugura a 'maior' usina solar da República da Irlanda

9 Acciona e SSE Renewables concordaram em explorar oportunidades de energia eólica offshore na Polônia

10 Rendimento de energia eólica do Mar do Norte em alta

Gás e Termelétricas
1 Pandemia faz UTE Jaguatirica II conseguir excludente por atraso em obras
2 Shell, Mitsubishi e Pátria apostam no gás do pré-sal para gerar energia mais barata

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: ‘recontabilização express’ deve reduzir prazos em 85%
2 Artigo sobre as principais alterações na sistemática do recolhimento do ICMS no ambiente de contratação livre

Economia Brasileira
1 Operações do Tesouro Direto somam R$ 2,34 bi em junho
2 IDP encolhe e fica abaixo da estimativa do BC pelo 3º mês

3 Investimento puxa a retomada após a crise, aponta SPE
4 Gasto de turista brasileiro no exterior soma US$ 449 mi em junho
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 JANSEN, Roberta. Entrevista com Paulo Artaxo.
2 NETO, Urias Martiniano Garcia. “As principais alterações na sistemática do recolhimento do ICMS no ACL”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Informativo Setorial GESEL de Hidrogênio

O GESEL, ampliando o esforço de divulgação científica, fiel ao compromisso com a simetria e transparência das informações processadas, está construindo novos informativos setoriais, vinculados diretamente às pesquisas desenvolvidas pelo grupo. O IFE H2, dedicado a notícias sobre o Hidrogênio, oferece informações detalhadas através do acompanhamento de periódicos brasileiros e internacionais, bem como a produção acadêmica destes assuntos. Se você tem interesse neste tema, inscreva-se: http://cadastro-h2.gesel.ie.ufrj.br/. Para conhecer nossos outros Informativos Setoriais, clique aqui: https://geselifes.com/. (GESEL-IE-UFRJ – 28.07.2021)

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2 GESEL no Jornal das Dez da GloboNews

O coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, deu entrevista ao Jornal das Dez, na GloboNews, nesta terça-feira, dia 27/08. Em matéria sobre o aumento das contas de luz no Brasil, Castro explicou que as bandeiras vermelhas, nas contas, persistirão para poder compensar as termelétricas que estão funcionando tempo integral e também estimular os consumidores a diminuir o consumo. Veja a matéria na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.07.2021)

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3 MME: vamos intensificar estudo sobre locais para novas usinas nucleares

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou há pouco, na abertura do seminário Nuclear Trade and Technology Exchange (NT2E), que vai intensificar os estudos para a escolha dos melhores locais para instalação de novas usinas nucleares no Brasil, com objetivo de adicionar entre 8 e 10 GW da fonte nos próximos 30 anos. "Estamos avançando na retomada dos estudos de localização de novos sítios nucleares. Uma parte já foi realizada pela Eletronuclear em parceria com a Coppe/UFRJ. Nossa meta é intensificar esses estudos para que tenhamos a identificação de sítios preferenciais, que permitam ao governo propor ao Congresso Nacional a implantação de novas centrais nucleares", disse Albuquerque no discurso de abertura do evento virtual que está na segunda edição e será realizado até o próximo dia 29. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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4 Aneel propõe alteração em regras para compra de energia excedente de distribuidoras

A Aneel propôs nesta terça-feira, 27, que sejam exigidas garantias financeiras de agentes do setor elétrico interessados na compra de energia excedente de distribuidoras. A proposta passará por consulta pública e poderá receber contribuições de 28 de julho a 10 de setembro. A sugestão feita pela agência atende solicitações recebidas em consultas públicas anteriores que tratavam de outros temas. Segundo a agência reguladora, em 2020, a inadimplência média no Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE) nos anos de 2019 e 2020 foi de 2,04%. No entanto, algumas distribuidoras suportaram inadimplências maiores que 30% em alguns meses. Pela proposta, seriam criadas duas etapas de aporte: garantia financeira de participação no mercado e garantia financeira de fiel cumprimento do contrato. Os valores, segundo a agência, seriam proporcionais ao volume de energia total ofertado. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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5 ICS: assim como na pandemia, governo está sendo negacionista na crise energética

Assim como na crise sanitária, o governo adotou uma postura negacionista na crise hídrica e não está assumindo a gravidade da situação, disseram consultores do Instituto Clima e Sociedade (ICS), entre eles o ex-diretor geral do ONS de 2016 a 2020, Luiz Eduardo Barata. Para ele, a intervenção do Congresso Nacional no planejamento do setor, com a indicação de térmicas a gás em locais onde não há combustível, introduzidas na capitalização da Eletrobras, vai encarecer o sistema elétrico por mais 20 anos, quando o mais adequado seria apostar em investimentos consistentes em energias renováveis. "A solução para o futuro não são as térmicas, é preciso recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas com renováveis", avaliou Barata em mesa redonda virtual promovida pelo ICS com os também consultores da entidade Amanda Ohara e José Goldemberg, este último ex-dirigente de empresas do setor como Cesp, Eletropaulo, Comgás e CPFL. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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6 Agência aprova audiência pública sobre normas para Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia

A diretoria colegiada da Aneel aprovou nesta terça-feira (27/7) a realização de audiência pública no próximo dia 13 de agosto para o aperfeiçoamento da proposta de consolidação das normas relativas à Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia (MAE). A audiência pública será virtual, e poderá ser acompanhada pelo canal da Aneel no YouTube. As contribuições no evento irão subsidiar a elaboração de resolução normativa para a Convenção de Comercialização de Energia Elétrica. O aperfeiçoamento atende ao decreto 10.139/2019, que tornou obrigatória a revogação expressa de normas consideradas revogadas tacitamente ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. Para a elaboração de nota técnica, a Agência analisou 42 atos para promover a atualização em terminologias, melhoria dos comandos regulatórios e simplificação da linguagem. (Aneel – 27.07.2021)

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7 UTE Central Energética Alta Mogiana poderá testar 50 MW

A Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 27 de julho, da unidade geradora UG5, de 50 MW, da UTE Central Energética Alta Mogiana. Localizada no Município de São Joaquim da Barra, no estado de São Paulo, da Central Energética Alta Mogiana S.A. A UTE Asja Jaboatão também teve a UG15, de 1,426 MW, liberada para teste. A usina está Localizada no Município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco e é de titularidade da Asja Pernambuco Serviços Ambientais Ltda. Por fim, a EOL Vila Espírito Santo I teve a unidade geradora UG5, de 4,2 MW liberada para teste. A usina está localizada no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte e pertence à Vila Espírito Santo I Empreendimentos e Participações S.A. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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Empresas

1 Fiesp critica modelo de venda da Eletrobras e pede abertura total do mercado

Nota Técnica produzida pela Federação das Indústrias do estado de São Paulo critica o processo de privatização da Eletrobras, aprovado pelo Congresso Nacional no mês de junho. De acordo com o documento, a Federação desde 2017 se mostrou contrária ao modelo proposto pelo governo, alegando vícios de origem, já que ele concede o direito de exploração de um grupo de ativos hidrelétricos, por mais 30 anos, sem licitação, além da descotização das usinas. O texto diz ainda que o projeto ganhou uma série de emendas, os chamados ‘jabutis’, que liquidou as expectativas do setor elétrico em relação à privatização. A nota diz que mesmo que ocorra algum tipo de queda nas tarifas em 2022 e 2023, isso logo será revertido e os consumidores carregarão custos e distorções causadas pela MP por trinta anos. “A oportunidade de privatizar da forma correta foi desperdiçada e o setor sai desse processo totalmente desfigurado”. Para a Federação, não há outro caminho senão o da reforma imediata do setor. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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2 Presidente da Petrobras faz balanço da sua gestão e enfatiza interesse na transição energética

Ao completar 100 dias à frente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna reuniu membros da sua equipe e analistas de mercado para fazer um balanço da sua gestão e sinalizar o futuro da empresa. O plano de investimento para os próximos cinco anos deve ter poucas alterações em relação ao anterior, afirmou Silva e Luna aos analistas. O centro da operação continua a ser a exploração e produção de petróleo e gás natural, sobretudo, no pré-sal. Como Silva e Luna não deu muitos detalhes sobre as mudanças que podem acontecer na área de energias renováveis, os analistas saíram do encontro indagando a dimensão dos projetos e suas implicações nas despesas da companhia. "Nossa principal preocupação é se isso pode implicar num aumento das despesas de capital em novos projetos que podem, eventualmente, comprometer o retorno e prejudicar o ritmo da desalavancagem", afirmou o BTG Pactual, em relatório. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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3 Lucro da EDP aumenta 45,2% no 2º trimestre

A EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 344 milhões no segundo trimestre do ano, um avanço de 45,2% na comparação com o mesmo período de 2020. No semestre, o lucro líquido atingiu R$ 840 milhões, um aumento de 65,3% na mesma base de comparação. O resultado Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 800 milhões no trimestre, alta de 36,3% e no acumulado do ano totalizou R$ 1,8 bilhão, elevação de 43,8% ante mesmo intervalo de 2020. O volume de energia distribuída apresentou um aumento de 16% no segundo trimestre. A EDP investiu R$ 267,3 milhões no segmento de Distribuição no trimestre, um crescimento de 51,6% na comparação com o ano anterior. Ainda no final do segundo trimestre a empresa concluiu a aquisição da AES Inova, plataforma de investimento em geração solar distribuída, detentora de um portfólio de aproximadamente 34 MWp. Com a operação, ampliou em 50% o tamanho de sua carteira de projetos de energia solar, avançando em sua estratégia de crescimento no segmento. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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4 EDP Brasil investirá R$ 1 bi durante 2° semestre

A EDP Brasil deverá encerrar o ano de 2021 com um aporte de R$ 2 bilhões. No acumulado do semestre essa linha do balanço da companhia ficou em pouco mais de 50% desse orçamento. Contudo, esse volume poderá ser elevado em caso de novas aquisições que a empresa eventualmente analisa e que não fazem parte do programa de investimentos orgânicos da companhia. Segundo o CEO da empresa no país, João Marques da Cruz, os aportes planejados serão feitos para a continuidade da implantação de projetos em transmissão, nas redes de distribuição e em geração solar. Sobre aportes em outros ativos no mercado secundário, o executivo diz que a companhia faz seu dever de analisar ativos. Marques da Cruz destaca que a EDP possui um gerenciamento do GSF que ajudaram a potencializar o resultado até este momento. E que no segundo semestre a companhia não terá surpresas em relação ao déficit hídrico por conta dessa gestão que é feita em conjunto com a comercializadora do grupo. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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5 EDP/Cruz: risco hidrológico é muito grande no Brasil devido à dependência da matriz hídrica

O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, disse durante teleconferência de resultados da empresa que o risco hidrológico no Brasil é muito grande, devido à dependência da matriz hídrica, e sinalizou que a empresa tem buscado uma postura transparente e a mitigação dos problemas com gestão de portfólio. “É verdade que temos os riscos de contraparte, mas temos adotado medidas corretas para gerir esse risco”, comentou ele durante teleconferência de resultados do segundo trimestre deste ano. Já o diretor de Geração e Comercialização, Luiz Otavio Assis Henriques, destacou que a empresa deve entrar 2022 com a necessidade de fazer hedge, e disse que os custos de usinas térmicas despachadas e deslocamento de risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) devem ser mantidos. “Continuamos com posição ligeiramente long para 2022 e com hedge”, afirmou. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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6 EDP considera ter boa gestão hídrica diante da crise

Com o agravamento da crise hídrica no Brasil, a EDP vem trabalhando para mitigar qualquer impacto adicional e considera estar sendo bem-sucedida nessa tarefa. A empresa controlou o risco hidrológico do segundo trimestre deste ano através das medidas de proteção do portfólio, como repactuação do GSF, operações de hedge e garantia física descontratada. Como resultado, a companhia aumentou sua margem bruta em R$ 27,1 milhões, utilizando a gestão integrada entre a sua comercializadora e geradoras hídricas nas transações de compra e venda de energia. O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, comentou que a gestão hídrica é realizada com base no gerenciamento da geração em conjunto com a atividade do trading de energia. “Estamos tendo muito sucesso com base nesse modelo de operação e queremos continuar com este formato”. A empresa possui 2,2 GW de capacidade instalada hídrica. (Brasil Energia - 27.07.2021)

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7 Credit Suisse: EDP Brasil apresentou resultados regulatórios mais fracos do que o esperado

A EDP Brasil apresentou resultados regulatórios mais fracos do que o esperado, embora ainda bons na perspectiva anual, avalia o Credit Suisse. Segundo relatório do banco, o resultado reflete despesas gerenciáveis mais altas e resultados ligeiramente mais fracos do que o esperado no braço de geração, que foi parcialmente compensado pelo forte aumento nos volumes nas unidades de distribuição. Os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano apontam que também ocorreu melhor alocação de energia. "A receita consolidada aumentou 27,7% na comparação anual principalmente como resultado de aumentos tarifários e fortes desempenhos de volumes em suas unidades de distribuição, como resultado de temperaturas mais altas e recuperação econômica", escrevem. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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8 Enel SP investe R$ 10,6 mi na ampliação da subestação Sumaré

A Enel Distribuição São Paulo começou as obras para ampliação da capacidade de fornecimento de energia da subestação Sumaré, na Zona Oeste de São Paulo. O projeto receberá investimento de R$ 10,6 milhões e beneficiará cerca de 24 mil clientes em seis bairros da capital paulista. A previsão de conclusão das obras é março de 2022. O objetivo da obra é ampliar a capacidade de fornecimento da subestação em 20 Megavolt Ampere (MVA). Os técnicos vão substituir três transformadores de 15/20 MVA por dois novos transformadores com 32/40 MVA, além da instalação de um sistema de proteção e controle digitais para operação remota da subestação pelo Centro de Operação da Distribuição da concessionária, em Barueri (SP). (CanalEnergia – 27.07.2021)

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9 BID Energy investe em geração para garantir lastro

Num momento de crescimento e sofisticação do mercado livre de energia elétrica, comercializadoras independentes, como a BID Energy, vêm buscando investir em ativos próprios de geração, como forma de garantir lastro para suas vendas e dar mais confiabilidade aos clientes. Segundo o sócio-fundador, Leandro Parizotto, estão no radar aquisições de usinas já operacionais e também projetos para serem desenvolvidos do zero. A ideia da comercializadora é investir em torno de R$ 300 milhões no braço de geração nos próximos cinco anos, tudo com recursos próprios. Em paralelo, a comercializadora continua reforçando suas áreas técnicas e de análise de risco. Para o futuro, a BID Energy estuda fornecer energia para o “varejo” do setor elétrico: pequenos estabelecimentos, principalmente comerciais e de serviços, com carga relativamente baixa, até 1 MW. Outra comercializadora que tem a geração em seu plano de negócios é a 2W Energia. Numa primeira fase, a companhia pretende atingir 1,1 gigawatt (GW) de capacidade instalada até 2024. O primeiro empreendimento é o complexo eólico Anemus (RN), de 138 MW de potência, que já teve sua estruturação financeira concluída e está com máquinas contratadas. (Valor Econômico – 28.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: reservatórios do Sul e do Sudeste devem fechar o mês abaixo de 50%

O ONS projetou que os reservatórios do Sul devem fechar o mês de julho com 47,6% de sua capacidade, enquanto no Sudeste/Centro-Oeste o armazenamento será de 26%. Em contrapartida, os níveis dos reservatórios do Norte devem chegar a 80% de sua capacidade. Para o Nordeste, a previsão é de 54,6%. Os dados são do boletim do PMO para a semana de 24 a 30/07. O relatório ainda prevê um avanço 3,0% na carga no SIN, em comparação com julho de 2020, chegando a 65.200 MW médios. O Nordeste será o subsistema com maior expansão na carga, com alta de 10.927 MW médios, seguido do Norte, com crescimento de 5.912 MW médios. O avanço nas regiões deverá ser superior a 8%. (Brasil Energia - 27.07.2021)

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2 ONS: reservatórios do Nordeste tem recuo de 0,1 p.p e operam com 55,7%

Todos os subsistemas apresentaram redução em seus níveis, na última segunda-feira, 26 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. Região Nordeste que teve recuo de 0,1 ponto percentual e trabalha com 55,7%. A energia armazenada indica 28.750 MW mês e a energia natural afluente computa 1.600 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 53,84%. A Região Norte apresentou o mesmo nível de redução, com 0,1 p.p e trabalha com 80,2%. A energia armazenada marca 12.161 MW mês e ENA é de 3.358 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 96,95%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,2 p.p e operam com 26,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 54.097 MW mês e a ENA aparece com 14.558 MW med, o mesmo que 61% da MLT. Furnas admite 25,65% e a usina de São Simão marca 21,24%. Novamente a Região Sul apresentou a maior queda com 0,8 p.p e opera com 52,6%. A energia retida é de 10.457 MW mês e ENA aponta 2.610 MW med, valor que corresponde a 42% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 51,90% e 58,77% respectivamente. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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3 CCEE: consumo de energia já se aproxima a níveis pré-pandemia

O consumo de energia no SIN cresceu 1,5% na primeira metade de julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, ao verificar 59.706 MW médios ante 58.853 MW médios, respectivamente, de acordo com dados da CCEE. No ano, esse foi o menor percentual de crescimento registrado, quando comparado com o mesmo período em 2020, consolidando o desempenho da demanda nos níveis pré-pandemia. Segundo a Câmara, quando se compara o consumo com a primeira metade de julho de 2019, a taxa de expansão é de 1,2%. Para Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE, o país retomou o ritmo de crescimento mais próximo da média histórica do setor e a tendência é de se observar aumentos gradativos no consumo ao longo do segundo semestre. No mercado regulado, a demanda retraiu 4,1% na comparação anual, caindo de 39.953 MW médios para 38.302 MW médios. Já o mercado livre verificou alta de 13,3% no consumo – de 18.900 MW médios para 21.405 MW médios. O número é puxado pelo aumento no número de migrações. Desconsiderando esse movimento, o mercado cativo teria queda de 1,9% e o livre, de 8,4%. No olhar regional, a CCEE apontou maiores crescimentos no consumo nos estados do Espírito Santo e Ceará (10,0%), Paraíba e Santa Catarina (9,0%), Maranhão (7,0%) e Sergipe e Pará (6,0%) – nesses dois últimos, a demanda foi puxada pelo mercado livre. Entre os ramos de atividade, o setor têxtil (26,3%) e o de serviços (35,8%) foram os de maior destaque. O comércio avançou 19,2%. (Brasil Energia - 27.07.2021)

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4 ONS: demanda por energia sobe 8,1% em junho, puxada por setor industrial

A demanda por energia subiu 8,1% em junho, para 66.707 megawatts médios (MWmed), na comparação com igual mês do ano passado, puxada pela recuperação do setor industrial voltado para exportação, aliado ao aumento de confiança do setor de serviços, e em um momento de escassez hídrica que compromete a geração hidrelétrica do País, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS). O subsistema Nordeste teve destaque com carga de energia com uma variação positiva de 10,1% ou 10.847 MW médios; seguido pela região Norte, que registrou demanda 10% maior ou 5.914 MW médios. A região Sul, teve aumento de 9,2% ou 11.693MW médios e o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou incremento de 6,9% ou 38.253MW médios. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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5 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 36,3%

O SIN registrou no fim da última segunda-feira (26/07) armazenamento de 36,3% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta terça (27/07). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,4%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 26,6%, uma queda de 0,2 pontos em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,5%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 55,7%, queda de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,5%. O subsistema Norte registrou 80,2% de sua capacidade, queda de 0,1 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 2,6%. O Sul apresentou nível de 52,6% de armazenamento, variação negativa de 0,8 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -11,7% no acumulado do mês. (Brasil Energia - 27.07.2021)

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6 Para especialista, redução do consumo deve ser feita agora

O engenheiro Márcio Cataldi, ex-técnico do ONS, atualmente professor do curso de Engenharia Ambiental da UFF, avalia que o governo vem subestimando os riscos decorrentes da crise hídrica e propõe a adoção imediata de medidas de incentivo à redução do consumo, como foi feito no apagão de 2001. Essas medidas começariam por dar descontos, ou até isenção, na conta de luz ao consumidor de baixa renda, cabendo ao governo compensar as distribuidoras. Cataldi, que possui um blog onde vem acompanhando o desenrolar da crise, afirmou que desde dezembro do ano passado já se sabia que o quadro que se desenhava iria exigir a tomada de medidas especiais, começando pelo uso do mecanismo de bandeiras tarifárias. O governo, no entanto, só adotou a bandeira vermelha, patamar 1, em maio deste ano, passando ao patamar 2 em junho, quando a crise ganhou contornos mais drásticos e o CMSE recomendou flexibilizar restrições hídricas sob risco de perda da governabilidade da bacia do Paraná. Para o professor da UFF, o governo vem tratando a crise atual como decorrência do que seria a pior seca dos últimos 91 anos no período 2020/2021, quando, na verdade, ela seria “uma tragédia anunciada”, consequência de 10 anos sucessivos de redução progressiva do regime de chuvas. Nesse contexto, ele entende que os cenários mais pessimistas que vêm sendo traçados pelo ONS, como a nota que prevê, como pior hipótese, a importação de 2,1 GW de energia em novembro para dar sustentação à carga, são, na verdade, otimistas. “O cenário não considera, por exemplo, que vamos ter uma La Niña no final do ano”, disse. Segundo Cataldi, os especialistas hoje só estão divididos sobre a intensidade do fenômeno, mas não quanto ao seu retorno, reduzindo as chuvas no centro-sul do país. A proposta do especialista é que sejam definidas imediatamente essas medidas de estímulo à redução do consumo no segmento residencial de baixa renda, considerando que para os segmentos de renda mais elevada a medida teria pouco efeito na prática. (Brasil Energia - 27.07.2021)

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7 Necessidade de prever o comportamento da carga é cada vez mais importante, diz De Vitto

O planejamento do setor elétrico vem se tornando cada vez mais complexo e desafiador frente a crescente participação de fontes não despacháveis sob demanda e a evolução de novas tecnologias com o potencial de alterar o padrão de consumo, por isso, cada vez mais, a necessidade de prever o comportamento da carga é muito importante. Para o sócio da Tendências Consultoria, Walter De Vitto, a economia condiciona o crescimento da demanda, assim como a massa de renda do trabalho, ou seja, o volume de renda para gastar. Segundo ele, a carga de energia tenderá a ser alternar com maior frequência e intensidade ao longo do dia, levando a uma demanda por maior flexibilidade no despacho de usinas. Por outro lado, há o aumento da participação de fontes como eólica e solar ou até mesmo de térmicas com elevada inflexibilidade da oferta de energia. "Nesse contexto, conhecer e prever o comportamento da carga torna-se cada vez mais importante para o gerenciamento do sistema elétrico e o planejamento robusto da expansão do parque gerador", explica De Vitto. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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8 Recuperação econômica eleva projeção do aumento da carga para 2021

Dados da 2ª Revisão Quadrimestral da Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – período 2021-2025, divulgados pelo ONS, EPE e CCEE, apontam uma expectativa de crescimento de 4,6% na carga de 2021 em relação ao ano anterior, considerando uma alta do PIB de 5,0%. O resultado representa um acréscimo de 1,4 pontos percentuais (ou 1 GWmédio) em relação ao apontado na projeção anterior, publicada em março de 2021. O resultado reflete o otimismo na recuperação econômica decorrente do PIB do 1º trimestre acima do esperado e o avanço na vacinação contra Covid-19, levando a uma revisão da projeção de PIB de 2021 de 3% para 5%. A evolução da pandemia, a intensidade da escassez hídrica para os setores da economia e a efetividade das medidas de gestão tomadas e a dinâmica inflacionária, poderão representar dificuldades para a concretização do cenário. Nos anos seguintes, o crescimento projetado na comparação anual é de 2,9% em 2022, de 3,6% em 2023, de 3,6% em 2024 e de 3,6% em 2025, conforme tabela abaixo. Confira a apresentação completa aqui. (EPE – 27.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Cresce demanda por condomínios adaptados para carregamento de carros elétricos

Os brasileiros estão entre o público mais interessado por carros elétricos no mundo, atrás apenas da China. Em levantamento, realizado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), projeta que, no Brasil, a frota de elétricos e híbridos chegue a 42.269 unidades em 2021. No ano anterior, as vendas de veículos eletrificados no País bateram novo recorde, com aumento de 66,5% nos emplacamentos em relação. Acompanhando a tendência, surgem condomínios adaptados para atender essa demanda e entregar aos moradores praticidade, segurança e economia. Ricardo Laham, engenheiro civil e CEO da Vila 11, empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay em São Paulo, acredita que o movimento deve se fortalecer, principalmente por estar diretamente ligado aos princípios da sustentabilidade. Algumas tecnologias já estão presentes no cotidiano das pessoas. Laham conta que uma delas possibilita identificar e destinar imediatamente o custo de energia ao apartamento que carregou seu veículo, o que dispensa a necessidade de rateio pelo condomínio. As incorporadoras Benx e Nortis já oferecem a tecnologia em seus empreendimentos e incluem tomadas para carregar carros elétricos em suas garagens. Um desses empreendimentos é o Parque Global da Benx, localizado às margens do Rio Pinheiros. Serão entregues 6 pontos para recarga de elétricos, além de infraestrutura para a inserção de mais 120 pontos futuros, caso o condomínio sinta a necessidade. A Nortis, empresa com foco em empreendimentos de arquitetura autoral de médio e alto padrão, também possui empreendimentos em que os moradores podem recarregar carros elétricos. (O Estado de São Paulo - 27.07.2021)

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2 Ecovagas: expansão da oferta de carregadores no Brasil

Com o passar dos anos e o crescimento do mercado de carros elétricos no Brasil, as empresas vem buscando fórmulas para melhor atender os clientes. Recentemente, por exemplo, a rede de estacionamentos Estapar e a Enel X se juntaram para criar uma rede semipública de postos de recarga gratuita de veículos. Chamada de Ecovagas, o objetivo do projeto é incentivar o uso de veículos sustentáveis no Brasil. O projeto prevê a instalação de mais de 200 estações de recarga em cerca de 100 pontos premium em todo o País. Atualmente, os postos da rede podem ser encontrados em 23 cidades brasileiras. Eles estão espalhados por shoppings, aeroportos, hospitais, arenas. Alem disso, outros lugares que possuem estacionamentos administrados pela Estapar. Enquanto isso, a Enel X é quem fica responsável pela parte dos carregadores. Segundo a empresa, os postos usam o plug Tipo 2 (padrão americano). Ou seja, a maioria dos veículos vendidos por aqui podem aproveitar do serviço. Os equipamentos utilizados oferecem um carregamento inteligente, de acordo com a empresa. Isso significa que os motoristas podem carregar 80% da bateria em 3 horas. Além disso, os motoristas podem usar o celular para consultar o mapa com as vagas disponíveis. Até o momento, as empresas já possuem acordos com a Volvo e com o grupo Stellantis. No caso do grupo norte-americano, a ampliação das rede semipública de postos é um dos objetivos. Agora, uma das vantagens oferecidas para os clientes é a recarga gratuita dos veículos. O projeto Ecovagas chega em um momento bastante importante para o mercado brasileiro, em que, nos últimos meses, por exemplo, já vimos diversos lançamentos de carros elétricos. Além disso, o mercado de vendas vive uma boa fase. Assim, atualmente, é possível encontrar desde veículos comuns até comerciais leves com a tecnologia. (Garagem 360 - 27.07.2021)

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3 Eletrificação de frotas empresariais apresentam vantagens

Com a chegada dos modelos elétricos no mercado brasileiro, alguns responsáveis pela gestão de frotas de empresas já começam a fazer as contas. Embora o preço de aquisição desses veículos (ainda) seja comparativamente mais alto, suas vantagens podem gerar uma economia substancial no médio e longo prazo. Segundo Guilherme Cavalcante, CEO da Ucorp, a economia operacional obtida com a adoção de uma frota de veículos elétricos é muito significativa. “Podemos usar um número mágico, 10: os EVs têm 10 vezes menos peças e demandam 10 vezes menos custos com manutenção” diz o executivo. “Dentre os benefícios, temos também a diminuição na produção de CO² e maior eficiência quando colocado em movimento, com melhor desempenho”, afirma. Além do custo com peças, fluidos e a mão de obra nos seviços de oficinas, por terem suas revisões em períodos mais espaçados que os dos carros a combustão, os elétricos ficam menos tempo parados. Por outro lado, a ausência, pelo menos por enquanto, de uma rede de eletropostos mais significativa ao longo das rodovias restringe seu uso em trajetos mais longos. Como exemplo, um EV atual, como o Chevrolet Bolt, oferece cerca de 400km de autonomia, necessitando de 30 minutos para recarregar o equivalente a 144km de rendimento em um equipamento de carga ultrarrápida. A tendência é que as vantagens para a adoção dos veículos elétricos aumentem nos próximos anos. (iCarros - 27.07.2021)

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Inovação

1 União Europeia: Projetos de hidrogênio devem receber uma parte de Fundo de Inovação

O Fundo de Inovação da União Europeia está investindo € 118 milhões (US $ 139 milhões) em 32 pequenos projetos inovadores, relacionados a tecnologias de baixo carbono, como hidrogênio, localizados em 14 Estados-Membros da UE, Islândia e Noruega. Além dessas doações, 15 projetos localizados em 10 Estados-Membros da UE e na Noruega se beneficiarão de assistência ao desenvolvimento de projetos no valor de até € 4,4 milhões (US $ 5,2 milhões) com o objetivo de antecipar sua maturidade. As concessões apoiarão projetos que visam trazer tecnologias de baixo carbono para o mercado em indústrias de uso intensivo de energia, com o hidrogênio definido para desempenhar um papel fundamental nesse sentido. Frans Timmermans, Vice-Presidente Executivo para o Acordo Verde Europeu da Comissão da UE, disse que o aumento do Fundo de Inovação proposto no Pacote Fit for 55 permitirá à UE apoiar ainda mais projetos no futuro, acelerá-los e colocá-los no mercado o mais rápido possível. (H2 View – 28.07.2021)

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2 Reino Unido: Midlands garante financiamento para veículos pesados movidos a hidrogênio

A licitação denominada H2GVMids, desenvolvida pela Energy Research Accelerator com apoio da EDF, Midlands Engine e CENEX, atraiu financiamento do programa Zero Emissions Road Freight do Departamento de Transporte do Reino Unido. A licitação visa o desenvolvimento de veículos pesados movidos a hidrogênio, agora que o financiamento foi obtido, os parceiros irão preparar o terreno para um programa de demonstração de caminhões de 44 toneladas movidos a hidrogênio verde em Midlands. O projeto H2GVMids envolve a identificação de toda a infraestrutura necessária, incluindo estações de abastecimento de hidrogênio, desenvolvimento do caso de negócios e sistema de entrega e estabelecimento de um sistema de arrendamento experimental para operadores de caminhões. (Midlands Engine – 27.07.2021)

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3 Portugal: Fusion-Fuel produzirá hidrogênio para realizar avaliações em seus usos finais

A Fusion-Fuel, uma empresa que tem como missão fornecer ao mundo soluções inovadoras de hidrogênio verde, está realizando um projeto de P&D para avaliar diversos usos finais do hidrogênio, como o uso na eletricidade, misturado ao gás natural nos gasodutos e compressão e engarrafamento de hidrogênio para aplicações industriais. Para produzir o hidrogênio, o projeto que será localizado em Portugal utilizará uma planta de energia solar com fonte primária para alimentar o eletrolisador HEVO desenvolvido pela própria empresa. O eletrolisador produzirá um total de 15 toneladas de hidrogênio verde por ano. Para converter a energia química do hidrogênio em energia elétrica e assim avaliar o uso deste vetor energético na eletricidade, a Fusion-Fuel precisou fazer parceria com uma empresa fornecedora de células a combustível, a Ballard Power Systems. (H2 View – 27.07.2021)

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4 World Energy Council publica documento sobre hidrogênio

O World Energy Council (WEC), em conjunto com a PwC e o U.S. Electric Power Research Institute (EPRI), publicou um briefing de inovação sobre hidrogênio, intitulado “Hydrogen on the horizon: rady, almost set, go?”. O documento visa fornecer informações sobre o desenvolvimento do hidrogênio no mundo para a comunidade que atua no setor energético e fomentar o diálogo comunitário com vários stakeholders e diferentes níveis sobre o papel do hidrogênio nas transições de energia. Segundo o documento, a visão dos países sobre o papel do hidrogênio na transição é diferente, enquanto a Ásia e a Europa parecem mais focadas na demanda, o Oriente Médio e o Norte da África se concentram no fornecimento de energia. Uma avaliação comparativa dos cenários da demanda mundial de hidrogênio estimou que o hidrogênio pode ser responsável por 6 a 25% do consumo global de energia até 2050. O documento também mostra que o desenvolvimento do mercado de hidrogênio enfrenta desafios, mas os fatores ambientais e políticos têm despertado o interesse de países ou governos. Para acessar o documento completo clique aqui. (World Energy Council – 27.07.2021)

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5 Moxa lança nova solução IIoT para usinas solares flutuantes

Nos últimos anos, a Internet das Coisas Industrial (IIoT) está sendo usada em usinas solares flutuantes para superar os desafios de manutenção. Como um dos primeiros fornecedores de soluções baseadas em IIoT, Moxa tem experiência em primeira mão do uso eficaz de IIoT para melhorar as operações e manutenção em projetos de energia verde. A solução de conectividade Moxa IIoT permite que os proprietários monitorem a geração de energia e as condições do equipamento por meio de um sistema SCADA em tempo real. Ele também pode realizar verificações de manutenção em dispositivos quando ocorrem problemas de funcionamento. A plataforma SCADA será configurada para enviar automaticamente um alarme e gerar uma tarefa de manutenção no sistema, que pode então ser rastreada pelo proprietário.A experiência tem mostrado que a eficiência de uma estatística de potência íons com um sistema central de monitoramento e manutenção podem aumentar em pelo menos 20% em comparação com outros sem tal sistema. Com novos avanços na tecnologia solar, métodos de construção aprimorados e IIoT, as usinas solares flutuantes podem finalmente se libertar das restrições e limitações que as impedem de decolar. (Energy Global - 28.07.2021)

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6 Turbina das marés de Orbital é ativada em Orkney

A turbina de maré de O2 da Orbital Marine Power iniciou a geração de energia conectada à rede no Centro Europeu de Energia Marinha em Orkney. A turbina flutuante, que a Orbital afirma ser a mais poderosa do mundo, está ancorada na Queda de Guerra, onde um cabo submarino conecta a unidade offshore de 2 MW à rede elétrica local em terra. Fabricado e lançado em Dundee no início do ano antes de ser rebocado para Orkney, o O2 é a primeira turbina comercial da Orbital e representa o culminar de mais de 15 anos de desenvolvimento de produto líder mundial no Reino Unido. Em outro elemento inovador do projeto, o O2 é fornecer energia para um eletrolisador onshore para gerar hidrogênio verde que será usado para demonstrar a descarbonização de requisitos de energia mais amplos. Espera-se que a turbina de 74 m de comprimento opere nas águas de Orkney pelos próximos 15 anos, com capacidade para atender à demanda anual de eletricidade de cerca de 2.000 residências no Reino Unido com energia limpa e previsível de águas de fluxo rápido. A Orbital agora tem como objetivo comercializar sua tecnologia por meio da implantação de matrizes multi-MW. (Renews - 28.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Entrevista com Paulo Artaxo

Em entrevista publicada no Estadão de São Paulo, Paulo Artaxo, integrante do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), falou sobre os eventos extremos e como estes podem estar associados às mudanças climáticas. Paulo Artaxo também comentou sobre o que esperar do novo relatório do IPCC que será publicado no dia 9 de agosto. Segundo o entrevistado, a onda de calor no Canadá, incêndios nos Estados Unidos, enchentes na Alemanha já são um indicativo que o planeta já enfrenta uma emergência climática e que o próximo relatório do IPCC indicará o agravamento acelerado da situação climática. “Estamos entrando em uma situação de emergência climática, isso é indiscutível. A mudança climática já está aqui conosco, não é uma questão do futuro, mas do presente.”, diz Artaxo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.07.2021)

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Energias Renováveis

1 Santander capta R$ 780 mi para financiar painéis solares para pessoas físicas e PMEs

O banco Santander Brasil captou R$ 780 milhões da International Finance Corporation (IFC), Grupo Banco Mundial. Esse fundo tem como objetivo uma linha de crédito específica para aquisição de painéis solares para pessoas físicas e também pequenas e médias empresas (PMEs). O objetivo é alavancar o programa de financiamento de energias renováveis e apoiar soluções de energia fotovoltaica como alternativas à conexão de diferentes negócios e residências na tradicional rede elétrica do País. O projeto vai auxiliar na diversificação da matriz energética e contribuir para a redução do uso de combustíveis fósseis. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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2 Com meta de 1GW de solar até 2025, EDP Brasil se vê confortável para enfrentar crise hídrica

Em teleconferência com investidores para apresentar os resultados do segundo trimestre de 2021, os executivos da EDP Brasil acreditam que estão em posição confortável para enfrentar os efeitos da crise hídrica, que têm impactado boa parte das empresas do setor elétrico. Segundo o CEO da EDP no Brasil, João Marques da Cruz, a empresa vem se antecipando aos possíveis riscos hidrológicos protegendo o portfólio com investimentos em energia solar. A meta é alcançar 1 GW em capacidade instalada até 2025, com foco na geração distribuída e utility scale por meio de PPAs corporativos. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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3 WDC Networks e Victron Energy fecham parceria para mercado de armazenamento e solar

A empresa de tecnologia WDC Networks e e a fabricante de equipamentos de transformação e armazenagem de energia Victron Energy firmaram um acordo de fornecimento para o mercado brasileiro de energia solar e armazenamento. Com a parceria entre as companhias, a WDC espera conseguir maior presença no mercado nacional, com opções off-grid e de armazenamento para residências, empresas e para o agrobusiness. Já a Victron se beneficia ao fechar parceria com uma distribuidora brasileira que conhece o mercado. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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4 Canadian Solar obtém financiamento de R$ 500 mi para projetos de geração solar

A Canadian Solar obteve um financiamento de R$ 500 milhões junto aos bancos BTG Pactual e Itaú BBA, que será utilizado para custear o desenvolvimento e a construção de projetos solares no País. "O mecanismo financiará até 70% das contribuições de capital da Canadian Solar em um subconjunto de sua carteira de projetos no Brasil, uma estrutura única no mercado local", disse a empresa em comunicado. Segundo a Canadian, foram desenvolvidos e contratados em leilões federais, regionais e privados, aproximadamente 3 gigawatts-pico (GWp) de projetos fotovoltaicos no Brasil. Desse total, 480 megawatts-pico (MWp) estão em operação e foram vendidos para terceiros. Outros 483 MWp estão em construção, com 80% de participação já vendida, e 2 GWp adicionais estão em desenvolvimento com contratos de venda de energia (PPA, da sigla em inglês). (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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5 Greener: inversores fotovoltaicos ficaram 2,6% mais caros em junho

Levantamento feito pela consultoria Greener mostra que módulos fotovoltaicos ficaram 2,6% mais caros em junho, em comparação com o mesmo mês do ano passado, mantendo a trajetória de alta de preços dos equipamentos neste ano. Em relação a maio, houve elevação de 10% nos valores médios praticados nos aparelhos. De acordo com a consultoria, essa tendência de alta nos preços no mercado de geração fotovoltaica deve se estender para o próximo ano. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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6 Scala Data Centers fecha contrato para compra de energia renovável da Engie até 2033

A Scala Data Centers, plataforma de data centers, assinou um Power Purchase Agreement (PPA), acordo de compra de energia de longo prazo, com a Engie Brasil Energia. O contrato, que prolonga o compromisso da Scala com energia 100% renovável em cinco anos, garante o fornecimento de mais de 1.600 GWh de energia limpa até 2033, volume suficiente para abastecer, por um ano, uma cidade de cerca de 700 mil pessoas. Para a Scala, o acordo com a Engie reforça o compromisso inegociável da companhia em pautar seu crescimento operacional em premissas totalmente sustentáveis. Para a Engie Brasil, oferecer soluções para descarbonizar as operações de seus clientes está em linha com o propósito da empresa de agir para acelerar a transição energética rumo a uma sociedade neutra em carbono. A parceria com a Scala demonstra a importância da sustentabilidade como valor agregado para a prosperidade dos negócios, em harmonia com o futuro das pessoas e do planeta, ressaltou. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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7 MDC e Solví Essencis Ambiental firmam parceria para produção de biometano em SP

A Solví Essencis Ambiental, empresa de aterros sanitários no Brasil, fecharam um acordo que prevê um investimento inicial de R$ 40 milhões em uma planta de geração de biometano a partir da operação da Solví em Caieiras, município de São Paulo. A parceria das empresas atende à demanda crescente dos consumidores industriais por energia renovável e às metas de descarbonização da economia da iniciativa privada e de governos do mundo todo. A unidade vai produzir inicialmente 60 mil m³/dia de biometano a partir de 2023, podendo chegar a 100 mil m³/dia. A oferta ficará disponível para os consumidores conectados aos gasodutos do estado de São Paulo, em especial para grandes clientes que buscam reduzir sua pegada de carbono. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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8 Enerpower inaugura a 'maior' usina solar da República da Irlanda

A Enerpower inaugurou o que afirma ser a maior fazenda solar da República da Irlanda. Desenvolvido em uma joint venture com a empresa farmacêutica Eli Lilly, a instalação de 16 acres ajudará a abastecer uma proporção significativa da planta da Lilly em sua unidade de Dunderrow (perto de Kinsale) com energia sustentável. A fazenda solar montada no solo produzirá até 5,6 MW de energia, permitindo que a Lilly reduza seu uso anual de eletricidade de fontes de carbono em quase 6 GWH e sua pegada de carbono em 2.350 toneladas. Composto por 12.600 painéis solares individuais e custando € 5 milhões, o desenvolvimento foi um investimento conjunto entre a Lilly e a Enerpower, com a Enerpower recebendo o apoio da Autoridade de Energia Sustentável da Irlanda. (Renews - 28.07.2021)

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9 Acciona e SSE Renewables concordaram em explorar oportunidades de energia eólica offshore na Polônia

A ACCIONA Energía e a SSE Renewables concordaram em explorar oportunidades de energia eólica offshore na Polônia, já que o país busca progredir na implantação de cerca de 6 GW de energia eólica offshore até o final da década. Para o efeito, ambas as empresas, que já colaboram na exploração de oportunidades eólicas offshore em Espanha e Portugal, assinaram agora um Memorando de Entendimento (MoU) com vista à formalização de uma joint venture 50/50 para o mercado polaco. (REVE - 27.07.2021)

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10 Rendimento de energia eólica do Mar do Norte em alta

No 1S2021, a energia eólica transmitida do Mar do Norte alemão para a costa pela operadora do sistema de transmissão TenneT totalizou 9.673 TWh 1. Embora seja aproximadamente 16% menor do que no 1S2020 (11,51 TWh), a participação da eletricidade do Mar do Norte na geração total de energia eólica na Alemanha aumentou para 16,63%. Isso é 6,6% a mais do que no 1S2020, quando a participação do Mar do Norte era de 15,6% da geração total de energia eólica. (Energy Global - 28.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Pandemia faz UTE Jaguatirica II conseguir excludente por atraso em obras

A Aneel aceitou o recurso da Azulão Geração de Energia e reconheceu o excludente de responsabilidade de 213 dias na implantação da UTE Jaguatirica II (RR – 140 MW), adiando para 27 de janeiro de 2022 o prazo de início de suprimento. A data inicial para começo da operação comercial era até 28 de junho de 2021. A montagem eletromecânica das unidades geradoras deve ser finalizada até 19 de dezembro de 2021 e a operação em teste até 19 de janeiro de 2022. Em agosto do ano passado, a usina, que é de propriedade da Eneva, havia pedido alteração do cronograma de implantação da térmica, com pleito de excludente de responsabilidade, em razão dos efeitos causados pela pandemia na execução da obra, em especial os atrasos ocorridos na entrega de equipamentos e à redução da força de trabalho. Em maio de 2021, a Azulão apresentou um requerimento, pedindo que não só fossem considerados os atrasos que aconteceram até agosto de 2020, mas também fatos posteriormente ocorridos ainda em consequência da pandemia. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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2 Shell, Mitsubishi e Pátria apostam no gás do pré-sal para gerar energia mais barata

Três investidores de grande porte apostam no gás natural do pré-sal para gerar energia elétrica térmica a preço compatível ao de hidrelétricas: a empresa petrolífera Shell, a fabricante de equipamentos Mitsubishi Hitachi Power Systems Americas (MHPS) e o Pátria Investimentos, operador da usina térmica Marlim Azul. Nesse projeto de US$ 500 milhões, em construção no município de Macaé, no norte fluminense, o 'pulo do gato' está no preço do gás, utilizado como insumo, disseram os investidores. Com operação prevista para o início de 2023, a usina será a primeira pensada para agregar valor ao gás do pré-sal. A Shell vai fornecer a matéria-prima, extraída por ela própria da Bacia de Santos, a um valor mais competitivo, porque não será atrelado ao dólar e a cotações internacionais, como fazem concorrentes. A Petrobras, por exemplo, alinha o preço de seu gás ao de importação. Na prática, seus clientes compram o produto brasileiro a preço do importado. (Broadcast Energia - 27.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: ‘recontabilização express’ deve reduzir prazos em 85%

A CCEE passou a dispor de um novo serviço que promete reduzir em cinco meses a percepção do efeito financeiro de recontabilizações. Desde a semana passada a entidade passou a oferecer a ‘recontabilização express’, uma antecipação de valores, caso sejam devidos, para processos solicitados por agentes, desde que atendidos critérios de elegibilidade e que realmente sejam alvo dessas correções que são parte do dia a dia do setor elétrico. Segundo o gerente executivo de Contabilização e Liquidação da CCEE, Edileu Cardoso, essa entrega vem de um processo de diálogo com os agentes que apontavam a necessidade de maior celeridade na percepção do efeito financeiro da recontabilização. Antes, o prazo era de cerca de seis meses depois que o pedido era colocado na CCEE. Inicialmente a expectativa é de que 60% dos pedidos vindos de agentes possam ser elegíveis à essa nova modalidade. Para o segundo semestre a meta é de estender esse serviço também a processos que levam a desconto de penalidade de lastro. Por enquanto, apenas aqueles que alcançam o mercado de curto prazo podem aderir ao novo serviço. Segundo dados da CCEE, são cerca de 250 processos de recontabilização registrados ao ano e esse volume cresce com o avanço do mercado. Desse volume 80% são de pequeno porte e que podem ser antecipados. Os 20% restantes são de questões mais complexas e que devem ser mantidas no rito ordinário. (CanalEnergia – 27.07.2021)

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2 Artigo sobre as principais alterações na sistemática do recolhimento do ICMS no ambiente de contratação livre

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Urias Martiniano Garcia Neto, sócio de Energia Elétrica do escritório Tomanik Martiniano, trata das mudanças regulatórias referentes ao ICMS no mercado livre. Segundo o autor, “é essencial esclarecer que o consumidor é o responsável pelo ICMS decorrente das operações de energia elétrica, nos termos atuais”. Ele conclui que “diante do exposto, é fundamental que os vendedores de energia elétrica que atuem no ACL e demais agentes, observem as disposições contidas no Decreto nº 65.823/2021, bem como regularizem suas operações para evitar eventuais sanções da SEFAZ”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Operações do Tesouro Direto somam R$ 2,34 bi em junho

As operações do Tesouro Direto atingiram R$ 2,34 bilhões no mês de junho, num total de 416.922 operações, informa o Ministério da Economia no Balanço do Tesouro Direto, divulgado nesta terça-feira (27). Os resgates realizados no período somaram R$ 1,53 bilhão, de forma que no período houve emissão líquida de R$ 807,07 milhões. Títulos indexados à inflação foram os mais procurados no mês, com operações que somam R$ 1,01 bilhão e corresponderam a 43,37% do total. Foram seguidos de perto pelos títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), cujas vendas chegaram a R$ 1 bilhão, representando 42,84% das vendas. Títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 323,12 milhões em vendas, ou 13,80% do total. Nas recompras, predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 688,39 milhões (44,85%). Os títulos remunerados por índices de preços totalizaram R$ 526,15 milhões (34,28%) e os prefixados, R$ 320,29 milhões (20,87%). (Valor Econômico – 27.07.2021)

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2 IDP encolhe e fica abaixo da estimativa do BC pelo 3º mês

O ingresso líquido de investimentos diretos no país (IDP) já está há três meses abaixo da estimativa do BC. Ao mesmo tempo, a entrada de recursos em carteira vem ganhando força e já mais do que compensa a remessa líquida registrada no ano passado, causada pela pandemia. Em junho, o Brasil registrou entrada, sempre em termos líquidos, de apenas US$ 174 milhões de IDP, conforme divulgado ontem pela autoridade monetária. A estimativa era de ingresso de US$ 2,5 bilhões. O IDP é considerado por vários economistas a fonte mais estável de financiamento das contas externas. Em entrevista coletiva, o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que o resultado do IDP abaixo do esperado em junho pode ser explicado por um desempenho “pontualmente” negativo dos lucros reinvestidos. A conta ficou negativa em US$ 364 milhões. Além disso, as operações intercompanhia também foram negativas, alcançando US$ 2,2 bilhões. (Valor Econômico – 28.07.2021)

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3 Investimento puxa a retomada após a crise, aponta SPE

O investimento lidera a recuperação da economia após a crise gerada pela pandemia de covid-19, mesmo com a menor participação do setor público, diz a Secretaria de Política Econômica (SPE) do ME. A retomada, acrescenta, está acontecendo a taxas mais altas que nas crises anteriores e o investimento puxa esse processo “a despeito da redução da participação do setor público”, com menores níveis de consumo e investimento estatal. A secretaria afirma que se até 2013 o investimento era, em grande parte, financiado por recursos públicos, hoje isso se dá majoritariamente via setor privado. “Não se deve comparar taxas de investimento, que naquela época eram mais altas que hoje, mas sim, a qualidade desse investimento, que é melhor atualmente”, diz em nota. Para a SPE, a redução do direcionamento de crédito é fundamental para retomada do investimento. O documento destaca que até 2015 foi crescente a participação dos recursos direcionados no total do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), mas que, a partir de meados de 2017, o crédito livre cresceu em percentual do PIB e houve forte expansão no período da pandemia. (Valor Econômico – 28.07.2021)

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4 Gasto de turista brasileiro no exterior soma US$ 449 mi em junho

Os brasileiros gastaram em viagens internacionais US$ 449 milhões em junho, contra US$ 239 milhões no mesmo mês do ano passado, informou hoje o BC. Já os estrangeiros que estiveram no país deixaram US$ 228 milhões, contra US$ 167 milhões em junho de 2020. Assim, houve um déficit na conta de viagens de US$ 221 milhões em junho de 2021, contra US$ 72 milhões um ano antes. O BC calcula déficit de viagens de US$ 3 bilhões em 2021, conforme divulgado no Relatório Trimestral de Inflação. (Valor Econômico – 27.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$5,1755 com variação de -0,24% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$5,1718 com variação de -0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h14 o valor de R$5,1641 variando -0,15% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.07.2021 e 28.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 JANSEN, Roberta. Entrevista com Paulo Artaxo.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 NETO, Urias Martiniano Garcia. “As principais alterações na sistemática do recolhimento do ICMS no ACL”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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