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IFE: nº 5.394 - 09 de dezembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar “Hydrogen Economy: Perspectives and Potentials”
2 Aneel consolida regras para consumidores e usuários do serviço de distribuição
3 Aneel consolida normas para convenção de comercialização
4 Aneel revê metodologia de perdas e receitas e irrecuperáveis
5 Aprovada Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2022/2023
6 Agência aprova metodologia para tratamento das perdas de energia e receitas irrecuperáveis
7 Consulta pública conjunta com a ANA debaterá regras de estações hidrológicas
8 Consolidação dos Procedimentos de Distribuição é aprovada
9 Consulta debate alocação das cotas de energia e de potência de Angra I e II e de Itaipu para pequenas distribuidoras
10 Seminário da Aneel debate geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos
11 Diretor-geral da Aneel é condecorado pelo Global Council of Sales Marketing e pelo Fórum das Américas como Personalidade de energia do ano de 2021
12 MME autoriza contratação de energia para distrito no MT
13 BNDES realiza audiência pública da privatização da Eletrobras
14 TCU retira da pauta análise de processo de privatização da Eletrobras

Transição Energética
1 Brasil impulsionará a sustentabilidade do setor agropecuário com apoio do BID
2 BID destina mais US$ 1,8 bi para desenvolvimento sustentável e integração na ALC

3 Mudanças climáticas: Biden quer tornar governo dos EUA neutro em carbono até 2050
4 DOE solicita feedback sobre as tecnologias de redução e remoção de emissões de carbono prontas para o desenvolvimento
5 Empresas nucleares e de captura de carbono buscam US $ 20 bi enquanto o DOE revive programa de empréstimo
6 Concessionárias japonesas fazem parceria para descarbonizar o setor de energia da Indonésia
7 ExxonMobil planeja atingir emissões líquidas de carbono zero na Bacia do Permian até 2030
8 Por que os investimentos verdes criam mais empregos?
9 As plantas nos dão tempo para desacelerar a mudança climática - mas não o suficiente para pará-la

Leilões
1 Leilão de capacidade: MME divulga garantias físicas de usinas participantes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,5%

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Vendas de carros elétricos triplicam em 2021
2 Mercedes fará investimento colossal em carros elétricos até 2026
3 BMW revela vários lançamentos de carros elétricos para 2023
4 Peugeot anuncia que venderá somente carros elétricos em 2030

Inovação
1 Alemanha: Empresas planejam construir uma das primeiras turbinas a gás com capacidade 100% para hidrogênio em escala industrial
2 O fotovoltaico que vem: lâminas flexíveis para instalar em edifícios, veículos, móveis ...

Energias Renováveis
1 Neoenergia avança em obras do seu primeiro complexo solar para o ACL
2 Solar Group atinge 2 GW em vendas e anuncia ampliação de fábricas em SP
3 Brasil e Dinamarca assinam memorando para cooperação em energia eólica offshore e transição energética
4 Aneel autoriza 82,4 MW de eólica para operação comercial

5 Vestas anuncia encomendas de aerogeradores de 334 MW para um projeto nos EUA e outro no Brasil
6 EUA: Relatório da ACP mostra que energia eólica offshore pode gerar US$ 4,5 bi em receita federal
7 Espanha: Energia eólica supera a nuclear e lidera a geração de eletricidade

Gás e Termelétricas
1 Substituição do diesel importado por gás pode levar 10 anos, diz Abegás


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar “Hydrogen Economy: Perspectives and Potentials”

O GESEL promoverá no dia 16/12, às 9h (horário de Brasília), um webinar internacional com a IRENA – Agência Internacional de Energias Renováveis, intitulado “Hydrogen Economy: Perspectives and Potentials” (Economia do Hidrogênio: Perspectivas e Potencialidades). O evento, todo realizado no idioma inglês, tem como objetivo apresentar o status atual e debater sobre o desenvolvimento da economia de hidrogênio, abordando aspectos técnicos, econômicos, regulatórios e socioambientais de toda cadeia valor. O hidrogênio é reconhecido como um vetor energético transversal, capaz de descarbonizar diversos setores, inclusive aqueles de difícil redução de emissões, como as indústrias e os transportes. Neste cenário, capaz de promover mudanças profundas na economia, diversos países estão buscando inserir o hidrogênio em seus sistemas e, para isso, têm apresentado estratégias, roadmaps ou planos nacionais para estruturação da economia do hidrogênio de acordo com as potencialidades, recursos e necessidades do país. Considerando o estágio nascente desta economia, as estratégias têm buscado, no curto prazo, promover o desenvolvimento de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Projetos Pilotos e também demonstrativos, tendo em vista que estes são capazes de estimular a redução das barreiras técnicas, econômicas e regulatórias de forma que, assim, possam contribuir com a aceitação pública e o ganho de escala. Inscreva-se: https://forms.gle/VVT5vtQeqzwkWkBK7 (GESEL-IE-UFRJ – 09.12.2021)

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2 Aneel consolida regras para consumidores e usuários do serviço de distribuição

Após duas fases de consulta pública com 2.651 contribuições, o conjunto de resoluções que tratavam de direitos e deveres do consumidor e de demais usuários do serviço de distribuição de energia elétrica foi consolidado em uma única norma pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A aprovação aconteceu na última terça-feira, 7 de dezembro, em um processo que, segundo a Aneel, simplifica e deixa a regulação do tema mais clara e acessível à população. Com a decisão, serão revogadas 61 resoluções normativas e parcialmente revogadas outras três. Entre elas está a Resolução 414, que estabelece as condições gerais de fornecimento de energia e era considerado o principal texto que regulava as relações dos consumidores com as distribuidoras. A agência incorporou total ou parcialmente 1.088 contribuições, o que inclui aquelas que a Aneel considerou já contempladas no texto inicial. A norma consolidada prevê a aplicação da devolução em dobro a todos os valores faturados indevidamente pela distribuidora, o que inclui compensações, bandeiras tarifárias, tributos e cobranças de qualquer natureza. Há exceção para o caso de “engano justificável”, quando será ressarcido apenas o que foi cobrado. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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3 Aneel consolida normas para convenção de comercialização

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (07/12), a consolidação das normas da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia (MAE) em apenas uma resolução normativa. A medida foi tomada após a análise das contribuições recebidas pela CCEE em uma audiência pública sobre o tema. Das quatro recomendações encaminhadas, uma foi acatada pela agência. Ao todo, foram analisados 42 atos, que foram revogados ou sofreram ajustes adicionais pela necessidade de atualizar terminologias, melhorar a compreensão dos comandos regulatórios ou simplificar a linguagem, e não envolveram quaisquer alterações de mérito. A consolidação das normas estava prevista no decreto 10.139/2019, que tornou obrigatória a revogação expressa de normas consideradas revogadas tacitamente ou cujos efeitos tenham se desgastado no tempo. (Brasil Energia – 08.12.2021)

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4 Aneel revê metodologia de perdas e receitas e irrecuperáveis

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a revisão da metodologia de tratamento das Perdas de Energia e das Receitas Irrecuperáveis das distribuidoras, retirando dos Procedimentos de Regulação Tarifária os dispositivos que tratavam deste último ponto. De acordo com a Aneel, não mantida inalterada a regra relativa aos Custos Operacionais. O objetivo da alteração, segundo o diretor Sandoval Feitosa, é reconhecer nas tarifas níveis de perdas de energia e de arrecadação “que mesmo um operador eficiente teria, dadas as características da área de concessão na qual atua”. O aprimoramento das regras passou por consulta pública entre abril e agosto de 2020. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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5 Aprovada Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2022/2023

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (07/12), a Agenda regulatória para o biênio 2022/2023, que conta com 108 atividades. Entre as atividades aprovadas, 35 são prioritárias, 58 ordinárias e 15 indicativas. Estão previstas, ainda, 40 Análises de Impacto Regulatório para 2022. Entre as atividades prioritárias, destaca-se a avaliação de ações para aumentar a satisfação do consumidor em relação à prestação do serviço de distribuição, o acesso à transmissão no cenário de expansão de geradores renováveis e o aprimoramento das condições de monitoramento do mercado de energia elétrica. Para o diretor-geral da Aneel e relator do processo, André Pepitone, a Agenda regulatória “é instrumento de planejamento, gestão e participação pública que confere transparência e previsibilidade ao processo regulatório". Estima-se que no próximo ano serão realizadas 28 tomadas de subsídios, 43 consultas públicas, 7 audiências públicas e há, ainda, a previsão de entrega de 59 resoluções normativas. Em suma, a aprovação da agenda ocorre após a realização de tomada de subsídios e audiência pública, nas quais a sociedade teve a oportunidade de contribuir com atividades importantes na Agenda do próximo biênio. (Aneel – 08.12.2021)

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6 Agência aprova metodologia para tratamento das perdas de energia e receitas irrecuperáveis

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (07/12) o aprimoramento da metodologia de tratamento das Perdas de Energia e das Receitas irrecuperáveis e e atualização dos parâmetros dos Submódulos e 2.6 e 2.6-A dos Procedimentos de Revisão Tarifária (PRORET) para aplicação nas distribuidoras de energia elétrica. O novo regulamento inclui aperfeiçoamentos nos Submódulos 2.2 e 2.2-A A do PRORET, em que foram retirados os dispositivos que tratavam de receitas irrecuperáveis, mantendo inalterada a disciplina relativa aos Custos Operacionais. A proposta foi submetida à Consulta Pública (CP 029/2020) de 10 de abril a 10 de agosto de 2020, período em que recebeu contribuições de 18 agentes, enviadas por Instituições do setor elétrico, empresas e conselhos de consumidores. Segundo o diretor-relator Sandoval Feitosa, o objetivo é “reconhecer nas tarifas somente os níveis considerados eficientes, ou seja, o nível de perdas de energia e perda de arrecadação que mesmo um operador eficiente teria dadas as características da área de concessão na qual atua”. Perdas não técnicas (PNT) são decorrentes principalmente de furtos (ligação clandestina, desvio direto da rede), fraudes (adulterações no medidor ou desvios) e erros de leitura, medição e faturamento. (Aneel – 08.12.2021)

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7 Consulta pública conjunta com a ANA debaterá regras de estações hidrológicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu levar a consulta pública o debate sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) referente ao aperfeiçoamento dos requisitos e procedimentos necessários à instalação, operação e manutenção de estações hidrológicas e atualização das curvas Cota x Área x Volume, atualmente sob vigência da Resolução Conjunta ANA Aneel nº 3, de 2010. A consulta, de nº 076/2021, será promovida conjuntamente com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a quem caberá a gestão administrativa dos prazos e das contribuições. Entre os assuntos a serem tratados no debate público, que se estenderá de 15 de dezembro a 13 de fevereiro de 2021, está a inclusão dos empreendimentos hidrelétricos de capacidade reduzida dispensados de outorga do setor elétrico entre os alcançados por uma nova Resolução Conjunta a ser estabelecida após a consulta. A partir da alteração do art. 8º da Lei nº 9.074, de 1995, que ampliou o limite de potência de 1 MW para 5 MW dos empreendimentos hidrelétricos dispensados de outorga por parte do setor elétrico, as outorgadas com usinas de até 5 MW de potência instalada puderam requerer a revogação da outorga do setor elétrico para posterior registro como usina de capacidade reduzida. (Aneel – 08.12.2021)

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8 Consolidação dos Procedimentos de Distribuição é aprovada

Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 07/12, a nova minuta de Resolução Normativa relativa à consolidação dos regulamentos relativos aos Procedimentos de Distribuição (PRODIST). Anunciada pela diretoria colegiada da Aneel, a medida responde ao Decreto nº 10.139, de 2019, que determinou, em seu art. 5º, a “revisão e consolidação de todos os atos normativos inferiores a decreto”. A elaboração da minuta não objetivou alterações da regulamentação do tema quanto ao seu mérito. Com foco na desburocratização, transparência e melhor compreensão dos regulamentos da Agência, o trabalho de revisão priorizou conferir às normas maior clareza, precisão e ordem lógica. Também eliminou ambiguidades, contradições e redundâncias dos textos regulatórios. As únicas alterações de mérito foram inseridas em atos normativos relativos à temática “Direitos e deveres do consumidor e do usuário do serviço público de distribuição de energia elétrica”. Entre elas inclui-se o aprimoramento, no PRODIST, dos procedimentos atinentes ao processo de migração de unidades consumidoras para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). (Aneel – 08.12.2021)


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9 Consulta debate alocação das cotas de energia e de potência de Angra I e II e de Itaipu para pequenas distribuidoras

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 7/12, a abertura da Consulta Pública nº 075/2021, destinada a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de alocação das cotas de garantia física de energia e de potência de Angra I e II e de Itaipu para as distribuidoras com mercado próprio inferior a 700 GWh/ano. A participação da sociedade tem início nesta sexta-feira, dia 10/12. O debate foi motivado por alegações de empresas distribuidoras – em especial as de pequeno porte – sobre discrepâncias decorrentes da antecedência do cálculo das cotas de energia, com destaque para as cotas de Itaipu e Angra I e II, que são calculadas com a antecedência de 8 anos. Tendo em vista o mercado reduzido dessas distribuidoras, a alteração do mercado cativo nesse período pode implicar na alocação de energia baseada em cota homologada no passado especialmente divergente da proporção de cotas que seria obtida, com o mesmo mercado cativo, no momento de sua alocação. A Consulta Pública também visa discutir a proposta de cálculo, para as permissionárias, de um componente financeiro semelhante à Conta para Compensação de Variação de Valores dos Itens de Parcela A, existente para as concessionárias. A consulta nº 075/2021 permanece aberta à sociedade até o dia 24 de janeiro de 2022. As contribuições podem ser encaminhadas por meio do e-mail da Aneel. (Aneel – 08.12.2021)

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10 Seminário da Aneel debate geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos

Idealizado pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, o encontro híbrido (online e presencial) contou com a presença dos ministros de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, e do Meio Ambiente (MMA), Joaquim Leite, além dos diretores da Agência, Hélvio Neves Guerra e Efrain Cruz. “A forma atual como os resíduos sólidos urbanos são tratados tem sido um desafio para nossas cidades. Esses mesmos resíduos possuem elevada capacidade energética e com atributos importantes. Os que veem como um problema, prefiro ver como oportunidade”, destacou Feitosa, na abertura do evento. Em sua saudação, por vídeo, o diretor-geral da Agência, André Pepitone, afirmou que “da mesma forma que as energias eólica e solar se expandiram nos últimos anos, espera-se que a gestão e a exploração do potencial energético dos resíduos sólidos caminhem no mesmo sentido. Manter esse espírito de fomento para a expansão das energias renováveis no Brasil é fundamental frente à previsão de mais de R$ 565 bilhões em novas obras do setor que se projeta até 2030”. (Aneel – 08.12.2021)

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11 Diretor-geral da Aneel é condecorado pelo Global Council of Sales Marketing e pelo Fórum das Américas como Personalidade de energia do ano de 2021

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, recebeu o Prêmio Personalidade de energia de 2021, em solenidade promovida nesta quarta-feira (08/12) pelo Global Council of Sales Marketing (GCSM) e pelo Fórum das Américas, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. A premiação foi um reconhecimento ao trabalho da Agência pelos resultados conquistados em 2021, ano de muitos desafios. No evento, estavam presentes na homenagem o ex-presidente da República, Michel Temer, e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ao tempo que celebrou, Pepitone apontou as ações da Aneel que estão levando o Brasil da Pandemia e da Crise Hídrica à sociedade de alta tecnologia e à modernização do Setor Elétrico. Destacou o fato de que o marco regulatório da Aneel – pautado por diálogo, previsibilidade e respeito aos contratos – foi reconhecido por instituições internacionais como Standard & Poor’s, Moody’s e OCDE, que recentemente apontou que a transparência nos processos e a competência técnica da Aneel conferem segurança ao ambiente de negócios do país. (Aneel – 08.12.2021)

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12 MME autoriza contratação de energia para distrito no MT

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quarta-feira, 8 de dezembro, portaria 562, permitindo a contratação para compra ou locação de no máximo 2,45 MW em geração termelétrica no Distrito de Guariba, Município de Colniza, no Mato Grosso. A contratação é excepcional e temporária, limitada a até 60 dias corridos a partir da implantação da solução já definida pela distribuidora do estado para o atendimento e sua interligação no Sistema Regional de Distribuição, através do Programa Luz para Todos. A contratação deverá ser realizada pela concessionária Energisa Mato Grosso e por meio de uma chamada pública. O supridor deverá arcar com o combustível para a geração, que será custeado pela Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis. Ainda de acordo com a portaria, caberá a Agência Nacional de Energia Elétrica monitorar o cumprimento do contrato para que caso algo impeça a efetiva implantação das instalações que vão integrar a localidade ao SIN, informar ao poder concedente. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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13 BNDES realiza audiência pública da privatização da Eletrobras

O BNDES vai realizar no próximo dia 22/12 uma audiência pública para debater o processo de privatização da Eletrobras. A audiência, que acontecerá a partir das 10:00 horas, vai prestar informações ao público, bem como receber sugestões e contribuições ao processo, cuja modalidade é o de capitalização. A audiência será realizada na modalidade virtual e o acesso ainda será divulgado pelo BNDES. Nesta quarta-feira (08/12) está prevista a análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do processo de privatização da companhia. (Brasil Energia – 08.12.2021)

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14 TCU retira da pauta análise de processo de privatização da Eletrobras

O Tribunal de Contas da União retirou da pauta do plenário desta quarta-feira (8) a primeira análise referente ao processo de privatização da Eletrobras, segundo documento atualizado e disponibilizado no site do tribunal. Com isso, a CVM aceita pedido para registro de SPAC da Alvarez & Marsal. Nessa primeira etapa, o TCU irá avaliar o bônus de outorga que a estatal elétrica precisará pagar pela renovação dos contratos de usinas hidrelétricas. Segundo cronograma da própria estatal, a oferta de “follow-on” está prevista para ocorrer até maio de 2022, mas o processo precisa passar por algumas análises até lá. (O Estado de São Paulo – 08.12.2021)

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Transição Energética

1 Brasil impulsionará a sustentabilidade do setor agropecuário com apoio do BID

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou uma linha de financiamento de até US$ 1,2 bilhão para o Brasil com a finalidade de contribuir para melhorar a produtividade e resiliência do setor agropecuário, as receitas e o acesso a serviços básicos na zona rural brasileira. O financiamento é uma linha de crédito condicional para projetos de investimento (CCLIP, na sigla em inglês) cujos recursos poderão ser desembolsados em um período de até 10 anos, em cerca de 10 operações individuais que poderão incluir o financiamento de empréstimos que apoiem projetos de investimento, e estará disponível para o Governo Federal, estados ou municípios, e bancos de desenvolvimento nacional ou regional que façam subempréstimos para investimentos em desenvolvimento sustentável da agricultura. Esse mecanismo de crédito, alinhado com o Plano Estratégico 2020-2031 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), permitirá que o Brasil disponha de um instrumento de financiamento para o desenvolvimento rural em três setores estratégicos. (BID – 08.12.2021)

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2 BID destina mais US$ 1,8 bi para desenvolvimento sustentável e integração na ALC

Os recursos aprovados esta semana impulsionarão políticas e programas de sustentabilidade e inclusão em Barbados, Brasil e República Dominicana, bem como a integração econômica dos países da Bacia do Prata. Do total dos recursos aprovados, mais de 70% serão destinados ao Brasil (US$ 1,3 bilhão). Nesse caso, o BID vai anunciar o total de empréstimos e operações de 2021 no dia 17 de dezembro. A Diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou esta semana cinco operações em um montante de US$ 1,8 bilhão para impulsionar políticas e programas de sustentabilidade e inclusão em Barbados, Brasil e República Dominicana. Os fundos também ajudarão a fortalecer a integração econômica dos países da Bacia do Prata, na América do Sul. Esses recursos apoiarão a estabilidade econômica, o ordenamento territorial e a gestão de recursos hídricos de Barbados. Ainda, contribuirão para a resiliência climática, produtividade agropecuária e acesso aos serviços de água e saneamento no Brasil. Também melhorarão as condições de vida de populações vulneráveis na República Dominicana. (BID – 08.12.2021)

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3 Mudanças climáticas: Biden quer tornar governo dos EUA neutro em carbono até 2050

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará nesta quarta-feira (08/12) uma ordem executiva para reforçar o combate às mudanças climáticas na administração pública. Com o decreto, o governo federal quer cortar suas emissões de carbono em 65% até o fim da década e zerá-las nos 20 anos seguintes. Com as novas medidas, a atividade federal deverá funcionar inteiramente com energia livre de carbono até 2030. Em 2035, a Casa Branca se compromete a deixar de comprar automóveis movidos a combustíveis fósseis, optando por caminhões e carros com emissão zero, em uma frota que atualmente é de 600 mil veículos. Uma década depois, a meta é que a maior parte dos edifícios de propriedade ou alugados pelo governo federal não contribuam para o lançamento de CO2 que está aquecendo o planeta. Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o decreto mostra como os EUA pretendem “liderar pelo exemplo no enfrentamento da crise climática” e diz que, além de reduzir as emissões no governo, a medida também “promoverá investimentos na indústria de energia limpa do país”. “Ao transformar como constrói, compra e gerencia seus ativos e operações, o governo federal apoiará o crescimento das indústrias de energia e tecnologia limpa dos EUA, ao mesmo tempo que acelera o progresso do país em direção a um setor de eletricidade livre da poluição de carbono até 2035”, diz a Casa Branca no comunicado. (Valor Econômico – 08.12.2021)

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4 DOE solicita feedback sobre as tecnologias de redução e remoção de emissões de carbono prontas para o desenvolvimento

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) publicou uma nova Solicitação de Informações (RFI) esta semana da indústria, investidores, desenvolvedores, academia e mais para orientar sua seleção e gestão de investimentos em tecnologias de redução de emissões de carbono e remoção de CO2. O DOE avalia que as tecnologias de descarbonização estão amplamente disponíveis e acessíveis, mas que inovação adicional, demonstração e implantação em larga escala de soluções de gestão de carbono são necessárias. Para alcançar eletricidade totalmente livre de carbono até 2035 e uma economia de carbono zero até 2050, o departamento busca informações sobre vários meios para esses fins: captura direta de ar, captura de carbono de fonte pontual, armazenamento geológico e muito mais. Especificamente, ele deseja cultivar áreas onde a demonstração e a implantação foram limitadas. “Não há tempo a perder entregando os benefícios da Lei de Infraestrutura Bipartidária ao povo americano, que inclui mais de US $ 10 bilhões para implantar tecnologias eficazes de redução e remoção de carbono”, disse a secretária de Energia Jennifer Granholm. (Daily Energy Insider – 08.12.2021)

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5 Empresas nucleares e de captura de carbono buscam US $ 20 bi enquanto o DOE revive programa de empréstimo

Depois de uma calmaria de uma década, o Departamento de Energia (DOE) está analisando 66 pedidos de empréstimo, totalizando US $ 53,6 bilhões para projetos nucleares avançados, linhas de transmissão, veículos elétricos (EV) e outros projetos de energia de ponta, de acordo com Jigar Shah, diretor do Escritório de Programas de Empréstimos do DOE. Com isso, outros 40 pedidos de empréstimo estão em estágio inicial, disse Shah na terça-feira durante um webinar organizado pelo Bipartisan Policy Center, um think tank com sede em Washington, DC. "Estamos abertos para negócios", disse Shah. O programa de empréstimo terá um papel pequeno, mas importante, nos esforços para descarbonizar a economia, de acordo com Brett Feldman , diretor de pesquisa da Guidehouse Insights. "Você precisa de centenas de bilhões de dólares, senão trilhões de investimento", disse ele na quarta-feira. "Não é como se isso fosse a bala de prata, mas é importante obter a dívida do estágio inicial e garantias de empréstimo para fazer as coisas decolarem." (Utility Dive – 08.12.2021)

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6 Concessionárias japonesas fazem parceria para descarbonizar o setor de energia da Indonésia

As empresas de serviços públicos japonesas fizeram parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para desenvolver um roteiro para acelerar a descarbonização do setor de energia na Indonésia. A Tokyo Electric Power Company Inc (TEPCO), a JERA, a TEPCO Power Grid e a Tokyo Electric Power Services Company (TEPSCO) concordaram em co-conduzir a Pesquisa de Coleta de Dados sobre o Setor de Energia na Indonésia para Descarbonização. As quatro empresas estabeleceram uma joint venture para entregar o projeto de novembro de 2021 a março de 2022. O projeto inclui a coleta e análise de dados sobre as tendências atuais do mercado de energia de Cingapura e perspectivas futuras. A JICA quer ajudar a Indonésia a atingir sua meta de se tornar neutra em carbono antes de 2060, conforme prometido pelo governo em julho de 2021 durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Hoje, a Indonésia é o maior consumidor de energia na Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) , respondendo por quase 40% do uso total de energia da ASEAN. A agência vai alavancar roteiros desenvolvidos pelas quatro empresas para ajudar a Indonésia a reduzir sua dependência da geração de energia a carvão e retirar a geração de energia convencional. Espera-se que os roteiros ajudem a Indonésia a atingir sua meta de 23% de sua energia total produzida a partir de fontes renováveis até 2025 e a conter a construção de novas usinas a carvão até 2030. (Smart Energy – 08.12.2021)

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7 ExxonMobil planeja atingir emissões líquidas de carbono zero na Bacia do Permian até 2030

A ExxonMobil planeja atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa de ativos operados na Bacia do Permian até 2030. Os planos são parte do esforço da empresa para reduzir a intensidade das emissões de gases de efeito estufa a montante em 40 a 50 por cento até 2030, em comparação com os níveis de 2016. “Nossos planos inovadores para atingir o zero líquido para as operações da Bacia do Permian demonstram ainda mais nosso compromisso e apoio às ambições da sociedade por um futuro com menos emissões”, disse Darren Woods, presidente e CEO. “Temos planos para reduzir a intensidade das emissões de gases de efeito estufa em nossos negócios, implantando as capacidades e os pontos fortes técnicos que são fundamentais para a ExxonMobil”, explicou o mesmo. A empresa planeja eletrificar suas operações com energia de baixo carbono, que pode incluir eólica, solar, hidrogênio, gás natural com captura e armazenamento de carbono ou outras tecnologias emergentes. Além disso, a ExxonMobil planeja expandir seus programas de detecção de metano usando vigilância por satélite e uma rede de sensores terrestres para monitoramento contínuo e sobrevôos aéreos que identificam vazamentos para reparos rápidos. (Daily Energy Insider – 08.12.2021)


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8 Por que os investimentos verdes criam mais empregos?

Dólar por dólar, energia limpa e outros investimentos verdes geralmente criam mais empregos no curto prazo do que investimentos insustentáveis, de acordo com uma nova análise de estudos. Por exemplo, investir em energia solar fotovoltaica cria em média 1,5 vezes mais empregos do que investir a mesma quantidade de dinheiro em combustíveis fósseis. A restauração do ecossistema também cria 3,7 vezes mais empregos do que a produção de petróleo e gás por dólar. A pandemia de coronavírus foi a maior perturbação para a força de trabalho global em gerações. É também uma desigualdade exacerbada. O desemprego global foi equivalente a 127 milhões de empregos em tempo integral no segundo trimestre de 2021. O número de pessoas que têm empregos, mas vivem na pobreza, aumentou - desfazendo cinco anos de progresso. Embora em alguns países o número de empregos esteja voltando aos níveis anteriores à pandemia, a maior parte do mundo ainda está passando por uma crise de desemprego e subemprego. Este artigo foi publicado originalmente no WRI . (World Economic Forum – 08.12.2021)

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9 As plantas nos dão tempo para desacelerar a mudança climática - mas não o suficiente para pará-la

Como as plantas absorvem dióxido de carbono da atmosfera e o convertem em alimentos, as florestas e outros ecossistemas semelhantes são considerados alguns dos sumidouros de carbono mais importantes do planeta. Na verdade, os Estados Unidos e muitos outros países que participaram da Conferência de Mudança Climática da ONU no mês passado tornaram as soluções baseadas na natureza uma característica crítica de sua estrutura de mitigação de dióxido de carbono sob o Acordo de Paris. Como as atividades humanas causam a emissão de mais dióxido de carbono na atmosfera, os cientistas têm debatido se as plantas estão respondendo fotossintetizando mais e sugando ainda mais dióxido de carbono do que já fazem - e se sim, é um pouco ou muito mais. Agora, uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo Lawrence Berkeley National Laboratory (Berkeley Lab) e UC Berkeley usou uma nova metodologia que combina sensoriamento remoto, aprendizado de máquina e modelos da biosfera terrestre para descobrir que as plantas estão realmente fotossintetizando mais, em 12% fotossíntese global mais alta de 1982 a 2020. Nesse mesmo período, as concentrações globais de dióxido de carbono na atmosfera cresceram cerca de 17%, de 360 partes por milhão (ppm) para 420 ppm. (Berkeley Lab – 08.12.2021)

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Leilões

1 Leilão de capacidade: MME divulga garantias físicas de usinas participantes

O MME definiu na última terça-feira (07/12) a garantia física das térmicas que vão participar do leilão de reserva de capacidade, programado para o próximo dia 21/12. Segundo a Portaria 1.098/2021 da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, os valores apurados perdem a validade e a eficácia para usinas que não contratem energia e/ou potência. A portaria apresenta uma lista com 106 empreendimentos, que totalizam garantia física de 6.327,4 MW médios, para uma potência total listada de 36.257,16 MW. (Brasil Energia – 08.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,5%

O SIN registrou no fim da última terça-feira (07/12) o armazenamento de 26,5% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (08/12). O volume identificado apresentou aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia é de 0,6%. Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste apresentaram crescimento em seus níveis de armazenamento, com 0,1 ponto percentual na última terça-feira, 07 de dezembro, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 20,3% de sua capacidade. A região Norte aumentou 0,3 p.p e está com 33,9% da capacidade. A Região Sul contou com recuo de 0,4 p.p e está operando com 49,6% de sua capacidade. Os reservatórios do Nordeste cresceram 0,3 p.p e contam com 40,1%. A energia armazenada indica 20.700 MW mês e a energia natural afluente computa 7.562 MW med, correspondendo a 70% da MLT. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: Vendas de carros elétricos triplicam em 2021

Em aceleração, as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil já superaram a marca de 30.000 unidades de janeiro a novembro de 2021, segundo os dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores do Ministério de Infraestrutura). Somente no mês de novembro foram 3.505 emplacamentos de VEs e exatamente 30.445 no acumulado de 11 meses, estabelecendo um novo recorde de vendas para os automóveis e comerciais leves com este tipo de propulsão no mercado nacional. O resultado do mês passado representa ainda um crescimento de 26% na comparação com outubro (2.787) e 57% em relação a novembro de 2020 (2.231). Com isto, a participação de mercado dos eletrificados no mês ficou em 2,1%, o melhor resultado histórico - 1,7% se consideramos o acumulado do ano. Ainda responsáveis por grande parte dos emplacamentos entre os veículos eletrificados, os modelos híbridos convencionais emplacaram 17.909 unidades de janeiro a novembro (58% do total). No mesmo período, foram vendidos 10.397 veículos híbridos plug-in (PHEV), ou 34% do total. Considerando somente os carros elétricos a bateria (BEV), foram 2.137 unidades vendidas de janeiro a novembro deste ano, com projeção de fechar o ano com o triplo de vendas na comparação com os emplacamentos de 2020. Isso representa um avanço de 5% para 7% do total entre os modelos eletrificados. A tendência para 2022 é de que as vendas de carros totalmente elétricos continuem em forte crescimento, devido, principalmente aos vários lançamentos que chegarão ao mercado nacional nos próximos meses. (Inside EVs – 08.12.2021)

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2 Mercedes fará investimento colossal em carros elétricos até 2026

O conselho da Mercedes deu sinal verde ao ambicioso plano de investimento que a fabricante alemã desenvolveu para o período de cinco anos 2022-2026, a fim de se tornar uma marca exclusivamente elétrica. E não é apenas isso: a Mercedes estabeleceu o objetivo de se tornar uma empresa "livre de emissões" e "orientada por software". Por essa razão, aprovou a alocação de mais de 60 bilhões de euros que serão utilizados para intensificar as atividades de P&D, a fim de ampliar a gama de modelos de emissão zero e acelerar a pesquisa tecnológica nos campos da digitalização e da condução autônoma. De acordo com o número um da marca premium, a Mercedes-Benz tem todas as credenciais para o sucesso: uma estratégia clara; uma equipe altamente qualificada e motivada; e forte apoio de todo o conselho de supervisão. No entanto, ao mesmo tempo, a empresa reiterou a necessidade de manter uma alta rentabilidade e confirmou que reduzirá os custos gerais de pesquisa e desenvolvimento em 20% de 2019 a 2025. Para conciliar esses cortes com os objetivos estabelecidos, definirá áreas prioritárias para inovar, que serão principalmente aquelas relacionadas à eletrificação. O objetivo, na verdade, é vender exclusivamente carros movidos a bateria em todos os mercados onde for possível até 2030. Operacionalmente, contará com plataformas padronizadas e baterias e arquiteturas escaláveis. Além disso, continuará a pressão para reduzir os custos das baterias. Nesse sentido, vale destacar, por exemplo, a recente entrada de 33% na ACC junto com a Stellantis e também o investimento, sempre junto com o grupo ítalo-francês, na Fatoral, para baterias de estado sólido. (Inside EVs – 07.12.2021)

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3 BMW revela vários lançamentos de carros elétricos para 2023

A BMW vai acelerar a sua transição para a mobilidade elétrica com vários lançamentos em 2023. Na segunda (6/12), a marca premium celebrou a entrega de 1.000.000 de VEs, um número que a BMW quer dobrar em apenas dois anos. Com dois carros elétricos chegando ao mercado neste mês (iX e i4), ambos confirmados para o Brasil, a BMW está estabelecendo metas bastante ambiciosas de vendas de veículos elétricos: Em 2022, a empresa busca dobrar as vendas em relação a este ano. Até 2025, cerca de dois milhões de veículos puramente elétricos devem estar nas mãos dos clientes. Assume-se que até 2030 pelo menos todos os veículos do BMW Group vendidos serão totalmente elétricos. O comunicado ainda destaca que até 2023 a BMW terá pelo menos um modelo totalmente elétrico em 90% dos segmentos atuais do mercado. No total, o Grupo BMW planeja colocar cerca de 10 milhões de veículos totalmente elétricos ou mais nas ruas nos próximos dez anos. Dentro do Grupo BMW, a marca Mini se tornará exclusivamente elétrica a partir de 2030, algo que havia sido divulgado há algum tempo, mas a novidade agora é que a Rolls-Royce também se tornará uma marca exclusivamente de veículos elétricos no mesmo período. (Inside EVs – 07.12.2021)

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4 Peugeot anuncia que venderá somente carros elétricos em 2030

A Peugeot anunciou que em 2030 todos os modelos novos vendidos na Europa serão carros elétricos. Com este anúncio feito durante uma entrevista ao Automotive News Europe, a CEO Linda Jackson declarou sua estratégia para o futuro. No entanto, a marca continuará a oferecer modelos de motores a combustão em mercados onde a eletrificação está em um ritmo mais lento. Assim, a Peugeot se junta à lista de marcas Stellantis que anunciaram a transição completa para os VEs. As outras marcas do grupo como DS, Opel e Alfa Romeo em breve oferecerão apenas modelos movidos a bateria. A Peugeot está entre as marcas mais preparadas para o "grande salto", já que já 70% da sua linha é composta por carros eletrificados. Até 2024, todos os modelos Peugeot terão pelo menos uma versão com propulsão híbrida. (Inside EVs – 07.12.2021)

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Inovação

1 Alemanha: Empresas planejam construir uma das primeiras turbinas a gás com capacidade 100% para hidrogênio em escala industrial

Junto com a Kawasaki Heavy Industries (Kawasaki), um dos principais fabricantes de turbinas do mundo, a RWE Generation SE (RWE) está planejando construir uma turbina a gás movida a hidrogênio em Lingen, Alemanha. Deve ser usado para testar a conversão de hidrogênio de volta em eletricidade na usina elétrica movida a gás de Emsland da RWE. O projeto é um dos primeiros no mundo a utilizar turbina a gás para converter 100% de hidrogênio em eletricidade em escala industrial. A usina, com potência de 34 megawatts (MW), poderá entrar em operação em meados de 2024. A turbina a gás da Kawasaki oferece flexibilidade máxima de combustível: ela pode operar com 100% de hidrogênio, 100% de gás natural e com qualquer combinação de ambos. Isso é indispensável porque a quantidade de gás verde disponível para reconversão irá flutuar frequentemente durante o aumento da economia de hidrogênio antes que a operação contínua com ele seja possível. (REVE - 09.12.2021)

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2 O fotovoltaico que vem: lâminas flexíveis para instalar em edifícios, veículos, móveis ...

O Instituto de Pesquisas Energéticas Catalão(IREC) concluiu a instalação de um novo sistema óptico para a inspeção industrial de processos de fabricação rolo a rolo de dispositivos fotovoltaicos flexíveis na empresa austríaca Sunplugged, uma empresa fotovoltaica inovadora. Os aparelhos projetados pela Sunplugged são de última geração e possuem alta adaptabilidade na forma, estética, potência elétrica, flexibilidade mecânica e leveza. Essas propriedades - relatórios IREC - permitem que a tecnologia ofereça soluções altamente adaptáveis para uma fácil integração de sistemas fotovoltaicos em edifícios, veículos, móveis ou fazendas. O objetivo da empresa austríaca é aplicar a energia fotovoltaica, graças às ferramentas IREC, em todos os setores e reduzir o custo de produção. (Energías Renovables - 09.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Neoenergia avança em obras do seu primeiro complexo solar para o ACL

A Neoenergia instalou a primeira estaca de sustentação para os mais de 233 mil painéis solares previstos para o Complexo Solar Luzia (PB). Com capacidade instalada total de 149,3 MWp, Luzia é o primeiro da empresa para a geração fotovoltaica centralizada para o mercado livre. Em 2022, com esse e outros ativos que estão em construção, mais de 90% da matriz da companhia será formada por energias renováveis. O ativo terá sinergia operacional com os empreendimentos eólicos e de transmissão e está alinhado com o objetivo da Neoenergia de expandir a carteira de geração de energia limpa com criação de valor e contribuir com o desenvolvimento sustentável e de baixo carbono. A construção dos parques irá trazer também benefícios econômicos para os proprietários de terras durante toda a vida do empreendimento. A geração de empregos é outra vantagem das obras, que deverão criar 700 postos de trabalho no pico. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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2 Solar Group atinge 2 GW em vendas e anuncia ampliação de fábricas em SP

A Solar Group, especializada em sistemas de fixação para painéis fotovoltaicos, acaba de atingir 2 GW comercializados em estruturas para projetos de autoconsumo no Brasil. O crescimento da modalidade foi impulsionado pelas altas na conta de luz a partir da crise hídrica e dos reajustes tarifários deste ano, incluindo a bandeira vermelha e a atual bandeira de “escassez hídrica”, que oneraram em cerca de 30% em média a fatura de energia dos brasileiros. Para atender ao crescimento dos pedidos no Brasil e na América do Sul, a empresa anunciou que vai ampliar as duas fábricas de suportes para painéis fotovoltaicos instaladas na Grande São Paulo – Santana do Parnaíba e Itapevi – com investimentos previstos da ordem de R$ 18,7 milhões já em 2022. A fabricante afirma que apresentou um sólido desempenho geral em seus negócios mesmo diante o cenário de incertezas devido à pandemia, com resultados que atenderão às expectativas da organização de atingir a meta de crescimento de 200% no faturamento. A companhia também planeja uma série de lançamentos de novos produtos e tecnologias para os próximos meses. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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3 Brasil e Dinamarca assinam memorando para cooperação em energia eólica offshore e transição energética

De olho na expertise da Dinamarca em eólicas offshore, o Brasil assinou um memorando de entendimento com o país europeu, visando à cooperação e troca de experiências sobre essa fonte. A parceria abrange ainda outras áreas, como a conversão de resíduos em energia, transição energética e integração de energias renováveis. O memorando foi assinado durante reunião em formato virtual, com as participações do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ministro do Clima, Energia e Serviços Públicos da Dinamarca, Dan Jørgensen. Especificamente falando da geração de energia a partir dos ventos marítimos, o documento assinado pelos países prevê “o compartilhamento da experiência e os conhecimentos técnicos (know-how) da energia eólica offshore dinamarquesa a fim de contribuir para a elaboração do quadro regulamentar, desenvolvimento de infraestruturas e estabelecimento de relações com investidores e indústrias, considerando os impactos sociais e ambientais”. (Petronotícias – 08.12.2021)

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4 Aneel autoriza 82,4 MW de eólica para operação comercial

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 08 de dezembro, unidades geradoras da EOL Aura Queimada Nova 01 e EOL Aura Queimada Nova 02, que juntas somam 78,2 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado do Piauí. Além da UG7 da EOL Ventos de Santa Martina 11, com 4,2 MW, no estado do Rio Grande do Norte. E por fim, para operação em teste, a UG8, de 4,2 MW, da EOL Ventos de São Januário 23, localizada no Rio Grande do Norte. Os Despachos foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 08 de dezembro. (CanalEnergia – 08.12.2021)

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5 Vestas anuncia encomendas de aerogeradores de 334 MW para um projeto nos EUA e outro no Brasil

A fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas anunciou o recebimento de dois pedidos de turbinas eólicas totalizando 334 MW. Uma das encomendas vem da empresa Invenergy para impulsionar o projeto eólico Sapphire Sky, localizado no estado de Illinois; a outra vem de um cliente brasileiro não divulgado. O pedido da Invenergy é para um total de 235 MW para turbinas V150-4.2 MW e turbinas V136-3,45 MW em modo operacional de 3,6 MW, e inclui o fornecimento e comissionamento das turbinas, bem como um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000), projetado para garantir desempenho otimizado do ativo. Enquanto isso, o projeto brasileiro, para um total de 99 MW, inclui o fornecimento de 22 turbinas V150-4,5 MW, bem como um contrato de serviço Active Output Management 4000 (AOM 4000) de 15 anos. (Energías Renovables – 08.12.2021)

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6 EUA: Relatório da ACP mostra que energia eólica offshore pode gerar US$ 4,5 bi em receita federal

A American Clean Power Association (ACP) divulgou um relatório mostrando que a expansão do arrendamento eólico offshore nos Estados Unidos pode gerar até US $ 4,5 bilhões em novas receitas federais, criar até 128.000 empregos durante a construção dos projetos e gerar US $ 120 bilhões em investimentos em energia. “Este relatório mostra a força e o potencial da crescente indústria eólica offshore. O aproveitamento dos recursos eólicos offshore da América criará dezenas de milhares de empregos altamente qualificados, revitalizará as comunidades costeiras e fornecerá grandes quantidades de energia limpa confiável para nossos maiores centros populacionais”, disse o CEO da ACP, Heather Zichal. (REVE – 08.12.2021)

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7 Espanha: Energia eólica supera a nuclear e lidera a geração de eletricidade

Aconteça o que acontecer nas próximas três semanas, mesmo que o vento pare de soprar abruptamente, a energia eólica terminará o ano como a primeira fonte de eletricidade na Espanha. Assim, a energia eólica ultrapassará a energia nuclear na matriz elétrica nacional pela primeira vez desde 2013, único ano de toda a série histórica em que os aerogeradores foram a principal tecnologia de geração. Naquele ano, especialmente bom em termos de recursos eólicos, a energia nuclear foi afetada pelo fechamento da usina de Garoña. Desde então, porém, a energia eólica não parou de crescer, nem em termos absolutos nem em termos relativos (em porcentagem do total da energia gerada), tendência que continuará no futuro próximo. O aumento da geração eólica e solar fotovoltaica até agora em 2021 também aproximará a soma de todas as renováveis da metade do bolo de geração: elas contribuirão, juntas, com cerca de 47%, de acordo com a última atualização da Red Eléctrica de España (REE). (REVE – 08.12.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Substituição do diesel importado por gás pode levar 10 anos, diz Abegás

Uma potencial substituição do diesel importado utilizado na frota nacional de veículos pesados por gás natural exigiria a conversão de cerca de 90 mil veículos e levaria, aproximadamente, 10 anos. As estimativas são da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Segundo o diretor da entidade Marcelo Mendonça, atualmente 23% do diesel consumido no País é importado e sua substituição por gás natural seria equivalente a 30 milhões de metros cúbicos diários (m3/d), o correspondente a metade do que atualmente é reinjetado nos poços por causa da falta de mercado e de infraestrutura. (Broadcast Energia – 08.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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