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IFE: nº 5.331 - 02 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
P&D GESEL/EDP anuncia usina de hidrogênio verde no Ceará
2 AHK/GESEL: evento “A Economia do Hidrogênio: Cenário Global e Nacional”
3 GESEL na live do HackingRio
4 Com aporte da Eletrobras, Governo tenta conter tarifa de conta de luz para 2022
5 Mourão: “Pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento de energia”
6 MME/Albuquerque: Risco de racionamento de energia hoje é zero
7 Guedes sobre Eletrobras: todo jabuti com mais de 20 cm foi removido, tartaruguinhas ficaram
8 Aneel altera Procedimentos de Rede para alinhá-los ao Plano de Outorgas da Transmissão
9 Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2021/2022 passa por segunda revisão
10 Aneel reforça debate sobre segurança cibernética no setor elétrico
11 Agência aprova audiência pública para debater itens das Regras de Comercialização
12 Aneel indefere pedido da Eletronorte de reajuste da RAP do linhão Jauru-Porto Velho
13 Aneel autoriza operação comercial em 104,82 MW em projetos de geração
14 MME prorroga por 35 anos concessão do uso do bem público da PCH Rio Timbó
15 Conta Bandeiras repassará R$ 97,7 mi às distribuidoras de energia credoras
16 Abradee/Madureira: Recuperação enfrenta desafio da crise hídrica somada à covid-19
17 Bonificação pela redução do consumo divide associações
18 Conexão BSB: Aneel deve arquivar consulta pública sobre reajuste da bandeira

Empresas
1 Eletrobras/Limp: Resolução de outorgas é sinal de que avançaremos na capitalização
2 Eletrobras/Limp: temos garantido a disponibilidade de ativos para esse estresse do sistema
3 Safra: privatização da Eletrobras deve ser concluída a tempo, mesmo com prazo apertado
4 Credit Suisse: distribuidoras devem ser as mais impactadas por redução voluntária e bandeira
5 Vibra/Ferreira jr: projeção de crescimento da receita é de 20% a 30% até 2030
6 Consulta pública irá debater revisão tarifária da Chesp (GO)
7 Taesa coloca em operação comercial linha de transmissão Janaúba que interliga MG à BA
8 Neoenergia assina protocolo de R$ 224 mi para LTs na Bahia

9 GE fornece tecnologia para linhas de transmissão no Ceará

10 Procel abre chamada de R$ 67,5 mi para prédios públicos

Leilões
1 Aneel homologa resultado final de Leilões de Energia Existente A-4 e A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: cenário hidrológico pesa e preço da energia deve se estabilizar no médio e longo prazo
2 ONS começa a receber ofertas de redução voluntária da demanda de energia
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste contam com 21,3% da capacidade

4 Reservatórios no Sudeste fecham agosto à metade de 2020

5 MCSDEN A-1 e A-2 será processado em setembro

6 BTG: eficácia das medidas para combater crise hídrica são incertas, mas ajuda é bem-vinda

7 Especial: PLD deve se manter no teto em setembro, e agentes avaliam riscos da crise hídrica

8 Entra em operação linha de transmissão para aumentar em 1300 MW o intercâmbio de energia entre Nordeste e Sudeste

Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen confirma lançamento de seis carros híbridos flex no Brasil
2 Locadoras têm mais de 1,5 mil VEs
3 Boticário fecha parceria com a DHL para fazer entregas com VEs
4 Euroville BMW oferece novos carregadores de energia para VEs

5 Grupo CBO investe em sistema de propulsão híbrida para suas embarcações

Inovação
1 Brasil: EDP vai construir a primeira usina de hidrogênio verde do país
2 Rússia: após acordo entre empresas, país aumenta seu compromisso com o hidrogênio para um futuro descarbonizado
3 Alemanha: Renânia do Norte-Vestfália se tornará uma região modelo de hidrogênio com financiamento de € 860 mi
4 Nordex instala a primeira turbina eólica N163 / 5.X

Energias Renováveis
1 Marco legal da GD deve impulsionar investimentos
2 Absolar: É mais barato o governo incentivar geração solar do que pedir economia de energia
3 Heineken e Omega firmam contrato de fornecimento de energia renovável por 10 anos
4 Vulcabras será a primeira calçadista a utilizar 100% de energia limpa na produção

5 EUA: Em 2020, foram instalados 17 GW de energia eólica, 42% da energia nova
6 Alemanha implanta 577 MW solar e capacidade eólica em julho
7 Escócia lançará arrendamentos eólicos offshore para descarbonização de petróleo e gás
8 European Energy lança título verde de 300 mi de euros para apoiar o crescimento da energia eólica e solar

9 Vietnã tem como meta 21 GW de energia eólica offshore até 2045

Gás e Termelétricas
1 MME/Albuquerque: governo pretende apresentar nos próximos meses proposta sobre gás de cozinha
2 Artigo de Newton Duarte sobre a contribuição da cogeração a gás natural para o futuro energético nacional
3 Coluna de Luis Menezes sobre a distribuição estadual de gás canalizado

Economia Brasileira
1 Resultado e cenário incerto levam a revisão de projeções
2 BC não tem ‘planejamento’ para o câmbio, diz Campos

3 Inflação elevada tira força do consumo das famílias
4 FGV Ibre: PIB per capita só volta ao pré-pandemia em 2023
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DUARTE, Newton. “Cogeração a gás natural pode contribuir para futuro energético do País”.
2 MENEZES, Luis. “Coluna Legal: Distribuição de gás canalizado estadual”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 P&D GESEL/EDP anuncia usina de hidrogênio verde no Ceará

O Governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou uma usina de hidrogênio verde em parceria com EDP Energias do Brasil S/A no Complexo do Pecém, em live nas redes sociais nesta quarta-feira, 1º de setembro. Será a primeira usina de hidrogênio verde do Brasil, a ser instalada no Estado, em área da Zona de Processamento da Exportação (ZPE Ceará). O projeto acontece no âmbito de um P&D realizado pela EDP em parceria com o GESEL. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2021)

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2 AHK/GESEL: evento “A Economia do Hidrogênio: Cenário Global e Nacional”

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio), no âmbito da Aliança para o Hidrogênio Verde em associação com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/ UFRJ), promoverá, no dia 14/09/21, às 10h, de forma gratuita, o evento: A Economia do Hidrogênio: Cenário Global e Nacional. Inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2021)

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3 GESEL na live do HackingRio

A pesquisadora Plena do GESEL, Lorrane Câmara, participará, nesta quinta-feira, dia 02/09, às 19h, da Live temática do HackingRio. Serão abordados assuntos que dizem respeito a ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e ODS (Trabalho Decente e Crescimento Econômico). A CEO da HackingRio, Lindália Junqueira, mediará a conversa que conta ainda com Renata Szczerbacki (Petrobras), Vitor Libanio (Vale) e Victor Lamas (Senac/RJ). A transmissão será realizada pela página do HackingRio no Facebook (https://www.facebook.com/hackingrj/) e no seu canal de Youtube (https://youtu.be/NyzGWfw227g). (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2021)

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4 Com aporte da Eletrobras, Governo tenta conter tarifa de conta de luz para 2022

Depois de anunciar a criação de uma nova bandeira tarifária em decorrência da crise hídrica, que vai fazer as contas de luz subirem quase 7% em média neste ano, o governo tenta agora conter as altas das tarifas de energia em 2022. O uso de recursos da privatização da Eletrobras é uma das saídas que o governo está contando no ano eleitoral. Na noite desta terça-feira, o governo decidiu antecipar parte dos recursos que a Eletrobras precisará aportar nas contas de luz, como parte de seu processo de privatização. A empresa, após privatizada, precisará injetar R$ 5 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um super fundo que banca as políticas setoriais. Isso deve representar um alívio de 4% nas tarifas no próximo ano. Mas a equação final para saber o quanto a conta de luz vai aumentar em 2022 não é simples. Fatores como a alta do dólar, a permanência de uma geração de energia por usinas termelétricas (que são mais caras e poluentes) e a correção de alguns contratos de geração de energia pelo IGP-M vão ajudar a pressionar as tarifas finais em 2022. O IGP-M acumula alta de 31,1% em 12 meses, bem maior do que o IPCA (índice oficial de preços), que está em 8,99% em um ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já fez uma conta de que, sem medidas, as tarifas subirão em média 16% no próximo ano, isso sem contar os fatores das bandeiras tarifárias. O governo tenta agora fazer esse número cair para um dígito. (O Globo – 01.09.2021)

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5 Mourão: “Pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento de energia”

O vice-presidente Hamilton Mourão não descarta a possibilidade de haver racionamento de energia, como afirmou há pouco em sua chegada ao Planalto. Contudo, negou que o governo tenha demorado a agir para conter a falta de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. “O governo tomou as medidas necessárias, criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a tempo e a hora no sentido de impedir que haja apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento”, disse. Para Mourão, o atual cenário de risco de racionamento pode perdurar nos próximos anos, caso as usinas mantenham seus reservatórios em níveis considerados baixos. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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6 MME/Albuquerque: Risco de racionamento de energia hoje é zero

Após o governo realizar diversas reuniões para tratar da crise hídrica em menos de uma semana, anunciando a bandeira tarifaria de ‘escassez hídrica’, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou risco de racionamento. “Risco de racionamento hoje é zero. Temos oferta de energia suficiente para atender a demanda. Monitoramos o sistema 24 horas por dia”, disse o chefe da pasta, em entrevista à CNN Brasil. Segundo ele, o objetivo do discurso de ontem em cadeia nacional de rádio e televisão foi para orientar a sociedade e os consumidores da gravidade hídrica, já que o País é dependente da geração hidrelétrica. “Economizando de forma voluntária o custo de geração de energia será mais barato e não teremos que importar energia da Argentina ou do Uruguai e nem despachar usinas termelétricas que são mais caras. Estamos procurando reduzir o custo da geração de energia e dar flexibilidade ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Estamos trabalhando diuturnamente”, explicou Albuquerque. Indagado sobre a demora do governo em informar a sociedade sobre a gravidade da crise hídrica, o ministro disse que o governo vem adotando medidas deste outubro de 2020. “Naquela oportunidade as previsões estavam diferentes do que imaginávamos, já importávamos energia e fazíamos o despacho de usinas térmicas desde o final do ano passado”, explicou o mesmo. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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7 Guedes sobre Eletrobras: todo jabuti com mais de 20 cm foi removido, tartaruguinhas ficaram

Nesta quarta-feira (01/09), o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o projeto de privatização da Eletrobras, estatal focada em geração e transmissão de energia, foi aprovado com algumas “tartaruguinhas” inseridas pelos parlamentares, embora “jabutis” maiores tenham sido removidos do texto. Jabuti é o nome dado a matérias estranhas ao texto, muitas vezes inseridos por parlamentares para assegurar vantagens a setores aliados ou a seus redutos eleitorais. A uma plateia de parlamentares e empresários, Guedes disse que o projeto de privatização da Eletrobras foi positivo para o governo, apesar das críticas. “Não vou dizer que foi o melhor do mundo, mas foi bem longe do que estão falando aí”, disse. “Fiquei até um pouco triste, não foi um apoio tão grande quanto esperávamos”, afirmou o ministro. Porém, para Guedes, foi mantido no texto aquilo que é “razoável, digerível, compreensível”, diante da legitimidade de parlamentares para “defender suas regiões”. Uma das “tartaruguinhas” que ficaram no texto seria a previsão de recursos para a revitalização do Rio São Francisco. Um fundo para esse fim receberá R$ 350 milhões anuais durante uma década. Ele também defendeu outro ponto da lei, que impôs a obrigação de o governo contratar termoelétricas a gás natural, mesmo em locais onde não há reservas nem gasodutos e que são exportadoras de energia - nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Triângulo Mineiro. Em suma, o ministro reagiu às críticas disparadas contra a privatização da Eletrobras. (O Estado de São Paulo – 01.09.2021)

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8 Aneel altera Procedimentos de Rede para alinhá-los ao Plano de Outorgas da Transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (1º/9) a alteração de submódulos dos Procedimentos de Rede, sob responsabilidade da Agência, de modo a harmonizá-los com as novas diretrizes para elaboração do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), determinadas pela Portaria nº 215/2020 do Ministério de Minas e Energia (MME). O POTEE trata dos passos para a outorga de serviços de transmissão, desde os estudos de planejamento até a realização dos leilões, abordando ainda a autorização de reforços e melhorias em instalações de transmissão existentes. A Portaria MME nº 215/2020 modificou o rito do plano, transferindo a atribuição de publicação do documento, que passou da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do MME para o Operador Nacional do Sistema (ONS). Com a mudança, tornou-se necessária a reformulação da participação da Aneel na elaboração do Plano de Ampliações e Reforços (PAR) e do Plano da Operação Elétrica (PEL), os quais subsidiam o POTEE. Ambos são de responsabilidade do ONS e, com o despacho aprovado nesta quarta-feira pela Aneel, passam a integrar um único instrumento. Por esse motivo, foram ajustados alguns dos submódulos nos Procedimentos de Rede, como a definição das instalações estratégicas; premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos. O tema recebeu 69 contribuições de agentes do setor durante a Consulta Pública nº 020/2021, de 27/4 a 14/6/2021. (Aneel – 01.09.2021)


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9 Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2021/2022 passa por segunda revisão

Foi aprovada, na 32ª Reunião Pública de Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a segunda revisão da Agenda Regulatória da Aneel 2021/2022. O documento apresenta à sociedade a programação de atividades normativas da Agência no período de dois anos. A necessidade de alteração decorre de mudanças nas Leis n. 14.120/2021, 14.182/2021, da publicação do Decreto nº 10.707/2021, da revisão da Portaria Aneel nº 6.405/2020 entre outros. Entre as principais alterações estão: inclusão da atividade que visa regulamentar a contratação de reserva de capacidade, na forma de potência; inclusão da etapa de participação pública em oito atividades; inclusão da atividade de aprimoramento dos requisitos de serviços auxiliares de centros de operação e de telecomunicações para distribuidoras e consumidores livres. A agenda informa todas as discussões relacionadas a processos normativos que irão demandar a participação pública: tomadas de subsídios, consultas e audiências públicas e, ainda, a deliberação dos processos por parte da Diretoria Colegiada, momento em que é facultada a manifestação de todos os interessados no tema em discussão. Os principais valores que regem sua elaboração são a previsibilidade e a comunicação com a sociedade. (Aneel – 01.09.2021)

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10 Aneel reforça debate sobre segurança cibernética no setor elétrico

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (1º/9) a abertura da segunda fase da Consulta Pública 007/2021 que debate a segurança cibernética no setor elétrico brasileiro. O objetivo é ampliar a discussão com a sociedade sobre a regulamentação do tema a fim de estabelecer diretrizes para prevenir incidentes e promover a adoção de práticas robustas para minimizar os riscos de ataques cibernéticos. No espaço, os interessados poderão acessar os documentos relacionados, como a minuta de resolução elaborada pela área técnica da Aneel. Na primeira fase da Consulta Pública 007/2021, houve ampla participação da sociedade. No período de 11 de março a 26 de abril, 42 contribuições de consumidores, fornecedores de redes de telecomunicações, agentes do setor, instituições e associações foram enviadas à Agência. A premissa foi receber subsídios relacionados ao Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR). Após análise das sugestões, a Aneel decidiu pela segunda fase da Consulta Pública, para tratar da regulamentação de itens da política de segurança cibernética. A proposta inclui a necessidade de compatibilizar as normas de acordo com o porte da empresa; informar casos de crise à Agência; compartilhar de incidentes cibernéticos relevantes entre os agentes e a Aneel; aplicar periodicamente uma metodologia de avaliação de maturidade regulatória; prever a segmentação de redes de operação da rede de TI e da internet; e procedimentos de resposta rápida para contenção de incidentes. As contribuições para a segunda fase serão recebidas a partir desta quinta-feira (2/9) a 18 de outubro, por meio de formulário eletrônico disponível no site da Aneel. (Aneel – 01.09.2021)

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11 Agência aprova audiência pública para debater itens das Regras de Comercialização

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá realizar, no próximo dia 9 de setembro, audiência pública virtual para apresentar proposição de Resolução Normativa com a consolidação de normas das Regras de Comercialização, aplicáveis ao Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (1º/9) em reunião pública da diretoria colegiada. O tema está no item 68 da Agenda Regulatória da Aneel 2021/2022 e, por se tratar de atos sem alteração de mérito, foram dispensadas as etapas de Consulta Pública e Análise de Impacto Regulatório. As orientações para a participação na Audiência Pública 025/2021 estarão disponíveis no site da Aneel. (Aneel – 01.09.2021)

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12 Aneel indefere pedido da Eletronorte de reajuste da RAP do linhão Jauru-Porto Velho

A diretoria da Aneel indeferiu um pedido da Eletronorte de reajuste de 13% da receita anual permitida (RAP) da linha de transmissão Jauru – Porto Velho, reiterando que apesar de ser um serviço público regulado, os concessionários de transmissão precisam assumir riscos inerentes ao seu negócio. Nesse contexto, o indeferimento foi aprovado por unanimidade. Segundo Hélvio Neves Guerra, diretor da Aneel que relatou o processo, “na análise do pedido de reequilíbrio econômico-financeiro da Eletronorte não foram identificados fatores imprevisíveis e extraordinários à concessionária que levassem ao desequilíbrio contratual; e sim, fatos atrelados as condições de risco do negócio, que deveriam ter sido devidamente precificados”. A Eletronorte entrou com um processo administrativo em 2019 alegando que o atraso de 55 meses no início da operação da linha contratada no primeiro leilão de transmissão, em 2009, foi devido ao atraso de 828 dias (mais de dois anos) no cronograma de licenciamento ambiental. Portanto, estava fora do controle da empresa. Sendo assim, pleitearam os procuradores da estatal, a empresa teria direito ao reequilíbrio econômico-financeiro por meio de ajuste da RAP. Para Guerra, a TIR não é objeto de contrato e também para indeferir o pleito da empresa, ele argumentou que não houve qualquer alteração contratual ou na regulamentação que “afetasse o equilíbrio financeiro inicial”. (Brasil Energia – 01.09.2021)

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13 Aneel autoriza operação comercial em 104,82 MW em projetos de geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial em 104,82 megawatts em projetos de geração nas fontes eólica, solar e termelétrica. Deste total, 95,24 MW são da usina fotovoltaica Sol do Sertão VIII. Os empreendimentos ficam no município de Oliveira dos Brejinhos, em na Bahia, e pertencem à Araxá Energia. Também foi autorizada a operação de 4,2 MW da eólica Ventos de Santa Martina 13, correspondente à unidade geradora 4. O empreendimento está localizado entre os municípios de Bento Fernandes e Riachuelo, no Rio Grande do Norte. Já a termelétrica São José obteve autorização para operar comercialmente a unidade geradora 6 de 5,37 MW. Ela está localizada no município de Igarassú, em Pernambuco. Além disso, a Enel Green Power foi autorizada a realizar testes operacionais nas unidades geradoras 1 e de 5 a 10, cada uma com 4,2 MW, da usina eólica Cumarú III. Ela ficará em Pedra Grande no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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14 MME prorroga por 35 anos concessão do uso do bem público da PCH Rio Timbó

O Ministério de Minas Energia (MME) prorrogou por 35 anos a concessão de uso de bem público para exploração do potencial de energia hidráulica, localizada no rio Timbó, nos municípios de Irineópolis e Porto União, em Santa Catarina, por meio da pequena central hidrelétrica (PCH) Rio Timbó, com potência instalada de 5,5 megawatts (MW). Pela portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU), a prorrogação da concessão é válida a partir de 13 de setembro de 2014. O MME determinou ainda que a energia elétrica produzida pela PCH se destina ao uso exclusivo de autoprodução, sendo que o excedente não consumido pelas unidades da autorizatária deverá respeitar a restrição de livre comercialização. Além disso, será recolhido no dia 20 de todo mês o valor de R$ 52,1 mil referente à modicidade tarifária do uso do bem público da PCH Rio Timbó, ajustado pelo prazo remanescente de 23 anos de outorga, sendo a data-base abril de 2021. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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15 Conta Bandeiras repassará R$ 97,7 mi às distribuidoras de energia credoras

A Conta Bandeiras repassará R$ 97,709 milhões às distribuidoras e permissionárias de energia elétrica credoras até o dia 08 de setembro. Os valores são referentes às operações realizadas em julho deste ano. A informação foi publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Os valores serão repassados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, a Aneel informou que as concessionárias e permissionárias devedoras da Conta Bandeiras devem repassar até 02 de setembro o montante total de R$ 30,075 milhões. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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16 Abradee/Madureira: Recuperação enfrenta desafio da crise hídrica somada à covid-19

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, avalia que a economia vem dando sinais de recuperação nos últimos meses, mas que ainda reflete a covid-19 e a crise hídrica. Segundo ele, o setor teve redução de mercado no ano passado, em função das medidas de restrição adotadas no enfrentamento da pandemia e o setor de distribuição de energia encontra-se em fase de recuperação. "Ainda não atingimos os números que prevíamos, e agora nos deparamos com um novo desafio da crise hídrica emendada com a da covid-19 que ainda não acabou", disse. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve retração de 0,1% no segundo trimestre, frustrando as expectativas do mercado, que previa um crescimento de 0,2% no período. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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17 Bonificação pela redução do consumo divide associações

O programa de bônus para quem reduz o consumo de energia coloca entidades em lados opostos. Enquanto os grandes consumidores de energia avaliam como positiva as medidas que o governo federal vem tomando para o enfrentamento da crise hídrica sem precedentes, o segmento que representa o mercado cativo não enxerga os benefícios. E mais, acredita que no final das contas o bônus embutido nos ESS e a perda de receita das distribuidoras – pagos pelo consumidor – praticamente anulam os ganhos com a redução de consumo. A Abrace reconhece o esforço que o MME tem feito para reduzir o impacto do consumo de energia, principalmente nos momentos de pico. O gerente de Energia Elétrica da Abrace, Victor Iocca, diz que ainda não dá para saber se as empresas vão reduzir a demanda ou deslocar a produção para fora do horário de pico, mas ele avalia que esse segmento tem grande potencial de ajudar o sistema. A Associação Nacional dos Consumidores de Energia entende que os custos da tarifa superam o bônus ao consumidor. O presidente da entidade, Carlos Faria, lembra que assim foi na pandemia, em que todos pagaram a Conta-Covid, em que foi dado um crédito emergencial a distribuidoras de energia. Entretanto, surgiu a proposta de que o Tesouro aportasse essa bonificação, passando os custos do consumidor para o contribuinte. Faria, por sua vez, aponta uma terceira via. “Não deveria ser pago integralmente pelo consumidor, todos deveriam fazer parte dos esforços e ajudar a pagar essa conta”, diz. Já para o especialista em regulação energética da Mercurio Trading, Eduardo Faria, o bônus que o governo ofereceu compensa os custos da bandeira, já que o consumidor que economizar 10% ou mais terá um bônus de R$ 50 por 100KWh pela redução, enquanto o aumento pela bandeira “Escassez Hídrica” é de 14,20 R$ /100KWh no total consumido. Uma das poucas coisas que os envolvidos concordam é que que faltou mais comunicação por parte do governo em esclarecer a gravidade da situação e como todos podem contribuir mais ativamente para evitar o pior. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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18 Conexão BSB: Aneel deve arquivar consulta pública sobre reajuste da bandeira

A criação de uma nova faixa da bandeira tarifária, batizada de "bandeira escassez hídrica", deixou incertezas sobre o desfecho da consulta pública feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o reajuste da bandeira vermelha patamar 2. É possível que o processo seja arquivado sem que a diretoria colegiada do órgão analise as contribuições enviadas pelas distribuidoras e pelas associações dos consumidores. Em tese, caberia à Aneel decidir sobre o valor da bandeira, já que tem atribuição para definição das tarifas. Mas, ontem, 31, após o anúncio oficial da nova faixa, a agência reguladora apenas encaminhou ofício para comunicar às empresas sobre a decisão da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) e o imediato cumprimento da resolução. O documento foi dirigido aos presidentes das distribuidoras. Se a consulta pública for arquivada, a metodologia do sistema de bandeiras não será alterada, ainda que as discussões na diretoria tenham apontado que o método atual não capta a gravidade da crise hídrica e tem gerado rombos carregados pelas distribuidoras até o reajuste anual das tarifas. Parte dos diretores do órgão resistia a uma mudança mais profunda nesse sistema. A decisão do comitê do governo acabou por "esconder" essa divergência - que ficou exposta nas discussões sobre a regulamentação de operação de socorro às distribuidoras durante a pandemia, conhecida como conta-Covid. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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Empresas

1 Eletrobras/Limp: Resolução de outorgas é sinal de que avançaremos na capitalização

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, afirmou há pouco que a Resolução publicada ontem pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabelece os valores de outorga que serão pagos pela estatal no processo de sua privatização, segue o cronograma previsto, o que para ele é um sinal positivo. A Eletrobras terá que pagar à União R$ 23,2 bilhões pelos novos contratos de concessão de suas usinas hidrelétricas, assim que for concluída a capitalização, e terá que antecipar R$ 5 bilhões à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no ano que vem, de um valor total de R$ 29,8 bilhões previstos para abater parte dos custos das contas de luz parcelado em 25 anos. Segundo Limp, a antecipação dos R$ 5 bilhões decorrem da preocupação do governo com a tarifa de energia. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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2 Eletrobras/Limp: temos garantido a disponibilidade de ativos para esse estresse do sistema

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, considera que o governo está enfrentando bem a crise hídrica, e a Eletrobras tem contribuído com a disponibilidade de suas usinas para mitigar o problema. Ele reconheceu que a crise é "gravíssima", mas avaliou que será possível passar por esse período. Limp destacou que o governo antecipou medidas como o despacho de térmicas desde outubro do ano passado, as restrições hídricas, a flexibilização do uso de combustíveis, entre outras medidas regulatórias. "O governo tem sido diligente desde o início para enfrentar a crise, que realmente é gravíssima", afirmou. Segundo Limp, a Eletrobras tem adotado estratégias de reparos e manutenção para deixar as usinas da empresa disponíveis para ajudar a enfrentar o estresse do sistema elétrico. "O que é bom para o setor e também bom para a Eletrobras", ressaltou. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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3 Safra: privatização da Eletrobras deve ser concluída a tempo, mesmo com prazo apertado

O Banco Safra avalia que o processo de privatização da Eletrobras deve ser concluído dentro do prazo, o até primeiro trimestre de 2022, apesar do cronograma apertado. A projeção vem após a companhia informar ontem que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução que determina o valor do benefício econômico dos novos contratos de concessão da estatal, condição definida na Lei nº 14.182/2021 para a capitalização. O analista Daniel Travitzky classificou a aprovação como mais um passo em direção ao processo de privatização. Ele destaca que as eleições presidenciais de 2022 podem trazer algum ruído, mas não devem impedir que o governo federal conclua a privatização a tempo. Diante desse cenário, o Safra reitera a recomendação 'outperform' (acima do desempenho médio do mercado) para os papéis da Eletrobras. O preço-alvo estipulado para o papel ON é de R$ 53,8 e para o PNB, R$ 55,3. Os valores representam potenciais de alta de 43% e 46,4%, respectivamente. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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4 Credit Suisse: distribuidoras devem ser as mais impactadas por redução voluntária e bandeira

Para o Credit Suisse, as distribuidoras de energia devem ser as mais impactadas pelas novas medidas estipuladas pelo governo para combater a crise hídrica, incluindo o programa de redução voluntária e o novo mecanismo de bandeira de preços. Por outro lado, as transmissoras não devem sentir os efeitos das medidas. O banco complementa que considera o monitoramento da hidrologia é fundamental para o cenário atual. Em relação às distribuidoras, a equipe do Credit considera que o programa de redução voluntária pode ter um reflexo ligeiramente negativo, com a redução de volumes. No entanto, o efeito deve ser limitado diante da possibilidade de um pedido de equilíbrio econômico e alguma "almofada" de vendas potenciais de energia de contratos de compra e venda de energia (PPAs, na sigla em inglês) regulados no mercado spot, limitado a 5% da demanda total. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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5 Vibra/Ferreira jr: projeção de crescimento da receita é de 20% a 30% até 2030

A Vibra Energia planeja ampliar sua receita de 20% a 30% até 2030, segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior. No evento Investor Day, realizado virtualmente, ele apresentou as projeções, mas não informou os valores e também não disse qual será o investimento no período. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) deve avançar 50% até 2030. Deste total, de 20% a 30% virão de novos negócios, como de comercialização de energia elétrica, que deve crescer de três a quatro vezes nos próximos nove anos. A projeção de crescimento do fluxo operacional de caixa é de 180%, no período, por conta dos novos negócios, que vão responder por até 80% deste crescimento e por 30% dos investimentos (Capex). Além disso, a empresa conta com uma melhora na alavancagem. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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6 Consulta pública irá debater revisão tarifária da Chesp (GO)

A Aneel aprovou nesta terça-feira (31/8) a abertura de Consulta Pública nº 057/2021 para discutir o aprimoramento da proposta de Revisão Tarifária Periódica da Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp) – empresa que atende cerca de 37 mil unidades consumidoras goianas. Definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas e entrarão em vigor a partir de 22 de novembro de 2021. Os índices foram impactados, especialmente, pelos componentes financeiros* e custos com encargos setoriais. Além dos índices tarifários, a proposta também prevê a revisão os limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora para o período de 2022 a 2026. As contribuições à consulta pública deverão ser enviadas entre 1º de setembro e 15 de outubro de 2021 para o e-mail: cp057_2021@aneel.gov.br. Será possível discutir a proposta, ainda, por meio da Audiência Pública nº 024/2021, que será realizada em sessão virtual, em 29 de setembro de 2021. Mais informações sobre processos tarifários podem ser encontradas no link entendendo a tarifa, e no aplicativo Aneel Consumidor – disponível para dispositivos móveis Android ou IOS. (Aneel – 01.09.2021)

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7 Taesa coloca em operação comercial linha de transmissão Janaúba que interliga MG à BA

A Taesa iniciou hoje a operação comercial na linha de transmissão de 500 kV que interliga Minas Gerais à Bahia, passando pelas cidades de Pirapora, Janaúba e Bom Jesus da Lapa. Houve antecipação de seis meses na entrega do empreendimento em relação ao previsto e redução de 18% no Capex estimado pela Aneel no leilão de transmissão 13/2015. A construção da linha de transmissão teve custo de R$ 1 bilhão e adicionará uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 213,6 milhões por ano à empresa. Por mês, ela significará uma receita de R$ 18 milhões à Taesa. O empreendimento tem capacidade para transportar 1.600 megawatts (MW) de potência, energia suficiente para atender ao consumo de cinco milhões de pessoas. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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8 Neoenergia assina protocolo de R$ 224 mi para LTs na Bahia

A Neoenergia avança para delinear o projeto de duas linhas de transmissão nos municípios baianos de Jaborandi e Correntina, tendo assinado na última terça-feira, 31 de agosto, um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), por meio de sua controlada EKTT 6 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica. A expectativa é que a empresa invista R$ 124 milhões em Jaborandi e R$ 100 milhões em Correntina para implementação das LTs. Na fase de construção estão previstos 661 empregos na região e 12 postos de trabalho diretos e indiretos na operação. Segundo Informe Executivo de Energias Renováveis da SDE do mês de julho, as fontes solar e eólica devem representar cerca de R$ 30,9 bilhões em investimentos no território baiano. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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9 GE fornece tecnologia para linhas de transmissão no Ceará

A Grid Solutions, unidade de negócios da GE Renewable Energy, irá fornecer uma tecnologia para o controle de um sistema de transmissão em corrente alternada que será desenvolvido em Jaguaruna (CE). O equipamento será destinado a um empreendimento arrematado recentemente em um leilão pela empresa Dunas Transmissão de Energia. O lote prevê a implementação de LTs nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A solução envolve um compensador estático de reativos (SVC na silga em inglês) de 500 kV da GE, de -150 a +300 Mvar. O sistema é fundamental para facilitar a inserção da energia renovável em redes elétricas que não foram originalmente desenvolvidas para isso. A empresa também informou que irá fazer a atualização e a modernização de um sistema SVC construído na década de 80 em um empreendimento em Montevidéu, no Uruguai. (Brasil Energia – 01.09.2021)

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10 Procel abre chamada de R$ 67,5 mi para prédios públicos

Com investimento recorde para projetos de eficiência energética em edificações públicas, começa nesta quarta-feira, 1º de setembro, as inscrições para a Chamada Pública Procel – Eficiência Energética no Setor Público, que investirá R$ 67,5 milhões em projetos em todo o país. O edital contempla a modernização de edificações públicas federais, estaduais e municipais existentes, localizadas em todo o território nacional. As propostas técnicas poderão ser enviadas até 30 de novembro. De acordo com Elisete Cunha, arquiteta do Procel, novas formas de pensar a edificação, tanto em sua concepção quanto no seu uso, permitem uma melhor racionalização e gestão do consumo de energia elétrica, além da redução de emissões de Gases de Efeito Estufa. Mais informações sobre o edital e inscrições estão disponíveis no link. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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Leilões

1 Aneel homologa resultado final de Leilões de Energia Existente A-4 e A-5

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta quarta-feira (1º/9), a homologação final do resultado e adjudicação dos Leilões nº 4 e nº 5/2021-Aneel, denominados LEE A-4 e A-5 de 2021, respectivamente, destinados à compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração a partir de fonte termelétrica a gás natural e a carvão mineral nacional. No Leilão nº 4/2021-Aneel foram negociados 983 lotes, de 0,1 MW médio cada, ou seja, 98,3 MW médios, ao preço de venda médio de R$ 51,15/MWh. Este valor representou o deságio médio de 52,47% com relação ao preço-teto estabelecido. Já no Leilão nº 5/2021-Aneel foram negociados 642 lotes, de 0,1 MW médio cada, correspondendo a 64,2 MW médios, ao preço de venda médio de R$172,39/MWh, o que representou o deságio médio de 45,79% com relação ao preço-teto estabelecido. Em ambos os Leilões houve apenas uma Proponente Vencedora, a Petróleo Brasileiro S.A., a partir da comercialização de energia elétrica oriunda da Usina Termelétrica – UTE Cubatão. A usina entrará em operação comercial antes do início do suprimento, previsto para 1º de janeiro de 2025 (A-4) e de 2026 (A-5). Os contratos estipulam a entrega de energia ao longo de 15 anos. Para o Leilão A-4, estão cadastradas quatro usinas na Região Norte, com 1.902 MW; 26 na Região Nordeste, com 11.710 MW; três no Centro-Oeste, com 1.526 MW; 25 no Sudeste, com 14.587 MW; e 12 na Região Sul, com 3.308 MW. Poderão fazer parte do Leilão A-5 os mesmos projetos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul, 23 projetos na Região Nordeste, com 12.621 MW, e 37 na Região Sudeste, com 20.984 MW a serem negociados. (Aneel – 01.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: cenário hidrológico pesa e preço da energia deve se estabilizar no médio e longo prazo

Os preços de referência para a energia estão se estabilizando no médio e longo prazo, com os preços ao redor de R$ 550 por MWh e R$ 240 por MWh, respectivamente, o que mostra que o cenário hidrológico está pesando bastante, de acordo com a consultoria para o setor elétrico Dcide. Para o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, estes preços estão bastante acima da média histórica, sendo que o longo prazo passou desse valor em pequenos trechos do histórico. Segundo ele, caso algum agente tenha que fazer renovação de contrato agora, ele terá um aumento do custo. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 548,18 por MWh para R$ 542,86 por MWh, uma queda de 0,97% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra queda de 1,67%, enquanto ante igual período de 2020, a alta é de 525,41%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% caiu 0,76% na comparação semanal, passando de R$ 598,65 por MWh para R$ 594,10 por MWh. Na comparação mensal, houve retração de 1,19%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço sobe 372,97%. No longo prazo, a última semana teve um aumento o preço de referência para a energia convencional em 0,14%, passando de R$ 238,82 por MWh para R$ 239,15 por MWh. Na base mensal, o preço acumula alta de 2,27%, e na comparação anual a elevação é de 64,40%. O índice de energia incentivada 50% de longo prazo registrou alta de 0,13% na base semanal, passando de R$ 281,64 por MWh para R$ 282,00 por MWh, enquanto na variação mensal houve alta de 2,57% no preço. Na comparação anual, a alta é de 54,38%. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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2 ONS começa a receber ofertas de redução voluntária da demanda de energia

O ONS começou a receber nesta quarta-feira (01/09) as ofertas do programa de Redução Voluntária da Demanda de Energia Elétrica. Os lances do mês de setembro deverão ser enviados por meio do portal SINtegre até 10/09. Para outubro, a data limite para recebimento de ofertas é dia 17/09, em função dos prazos para a realização de estudos eletroenergéticos mensais para a deliberação do CMSE. A iniciativa terá vigência até 30 de abril de 2022. O programa RVD foi criado pelo MME para auxiliar no enfrentamento da crise hídrica e para dar continuidade no suprimento de energia elétrica no país. As ofertas podem ser feitas com duração horária de quatro ou sete horas e os lotes devem ter volume mínimo de 5 MW, para cada hora de duração da oferta. (Brasil Energia – 01.09.2021)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste contam com 21,3% da capacidade

Com os níveis cada vez mais baixos no armazenamento das UHEs e apresentando um recuo de 0,3 ponto percentual, na última terça feira, 31 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão operando com 21,3% de sua capacidade. A energia armazenada está em 43.438 MW mês e ENA é de 11.896 MW med, equivalente a 59% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 17,35% e a usina de Nova Ponte marca 11,87%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram redução de 0,2 p.p e chegam a 49,2%. A energia armazenada indica 25.381 MW mês e a energia natural afluente computa 1.377 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 47,81%. A região Norte apresentou redução de 0,3 p.p e está com 70,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 10.660 MW mês e a ENA aparece com 1.868 MW med, o mesmo que 71% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 87,82%. A Região Sul apontou queda de 0,5 p.p e está operando com 27,6% de sua capacidade. A energia retida é de 5.491MW mês e ENA aponta 2.986 MW med, valor que corresponde a 31% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 13,81% e 44,69% respectivamente. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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4 Reservatórios no Sudeste fecham agosto à metade de 2020

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste encerraram o mês de agosto com volume de 21,3%. Há um ano, os níveis estavam em 42,3%. A queda de mais de 20 pontos percentuais na comparação com agosto de 2020 escancara a má situação da hidrologia no auge do período seco, que acabou por culminar em ações tomadas pelo governo, como a criação do bônus por redução de consumo e a da bandeira de escassez hídrica, estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A usina de Furnas, que operava com 49,2% no ano passado, agora está com 17,35%. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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5 MCSDEN A-1 e A-2 será processado em setembro

A CCEE foi autorizada a realizar o processamento do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova A1 e A-2 em setembro, por meio do MAC. A decisão da Aneel atende pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. A Abradee ponderou que o processamento em setembro possibilitará a troca de contratos entre as distribuidoras, para que aquelas que estiverem com sobras possam suprir pelo menos em parte a necessidade de contratação das que estão com déficit para 2022 e 2023. Isso evitaria custos mais elevados dos contratos dos leilões de energia existente, que tendem a ser precificados com a expectativa de PLD elevado em função da crise hídrica. As distribuidoras terão de apresentar as declarações de necessidade para os leiloes A-1 e A-2 de 2021 até quinta-feira, 2 de setembro. A associação sugeriu ao Ministério de Minas e Energia que os valores possam ser retificados ou confirmados no final de outubro ou em novembro, após o resultado do MCSDEN A-1 e A-2. (CanalEnergia – 01.09.2021)

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6 BTG: eficácia das medidas para combater crise hídrica são incertas, mas ajuda é bem-vinda

O governo federal anunciou ontem mais detalhes sobre duas medidas para enfrentar a crise hídrica: novo patamar da bandeira tarifária e programa voluntário de redução de consumo. A eficácia das iniciativas é incerta, mas, considerando o cenário atual, toda e qualquer ajuda é bem-vinda, avaliam os analistas do BTG Pactual João Pimentel e Gisele Gushiken. Sobre a nova bandeira tarifária, os especialistas consideram que a medida reduz a pressão sobre o capital de gero das empresas de distribuição. Além disso, fornece um incentivo para um menor consumo de energia. No caso do programa de redução voluntária de consumo, o relatório destaca que a meta é reduzir a demanda de energia em 15%. O custo do programa é estimado em R$ 340 milhões por mês e será pago pelos consumidores por meio de ESS. Porém, representará uma economia líquida para o setor, uma vez que o custo do programa (R$ 500/MWh) é inferior ao custo maior das térmicas que estão sendo despachadas hoje (R$ 1500 a 2000 /MWh), ponderam Pimentel e Gushiken. "Os próximos meses serão decisivos: podemos esperar e apostar na próxima estação das chuvas? Ou serão necessárias medidas mais drásticas de antemão? Parece que agora estamos esperando o melhor, mas nos preparando para o pior", escrevem ainda os especialistas. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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7 Especial: PLD deve se manter no teto em setembro, e agentes avaliam riscos da crise hídrica

Apesar da perspectiva de volta das chuvas, o PLD deve permanecer no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh em setembro, ainda refletindo a situação dos reservatórios das hidrelétricas que estão em níveis extremamente baixos, segundo agentes do mercado. Além disso, o mês será marcado pelo andamento dos programas de redução voluntária na demanda, tanto dos grandes consumidores, quanto nos de menor carga, atendidos pelas distribuidoras. "Os preços só começam a cair lá para o final de outubro ou começo de novembro, em cenário muito bom, otimista, porque o solo está muito seco, e para ter ENA em quantidade maior, precisa ter chuva concentrada por muito tempo", comentou o diretor de Regulação da Mercurio Trading, Eduardo Faria. Para ele, a manutenção dos preços mais elevados da energia faz com que o temor por problemas de liquidez no mercado permaneça. Como consequência disso, ele acredita que os agentes aumentaram os níveis de exigência antes de fechar negócios. "O mercado está apreensivo, liquidez está muito baixa e algumas casas mudando critérios para negociar". O diretor da Apolo Comercializadora, Marcelo Pellegrino, tem opinião semelhante. Para ele, o PLD só voltará a patamares mais baixos no final do ano, quando houver uma recuperação parcial dos reservatórios. Pellegrino também destacou que os agentes do setor elétrico ainda olham com cautela o cenário a partir de setembro, devido ao risco de problemas de ponta. As preocupações em relação aos riscos da crise hídrica também foram abordadas pelo diretor de Trading na 2W Energia, Artur Teixeira. De acordo com ele, a tendência é que a entrada do período úmido ocorra com os quatro subsistemas em situação de armazenamento muito baixa, o que faria com que a recuperação seja mais difícil. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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8 Entra em operação linha de transmissão para aumentar em 1300 MW o intercâmbio de energia entre Nordeste e Sudeste

Nesta quarta-feira (01/09) entraram em operação as linhas de transmissão Bom Jesus da Lapa - Janaúba e Pirapora 2, localizadas nos Estados da Bahia e de Minas Gerais, que permitirão aumentar em 1300 megawatts (MW) o intercâmbio de energia entre as regiões Nordeste e Sudeste. As obras do grupo Taesa foram antecipadas em 163 dias em relação ao prazo contratual que estabelece 9/2/2022. O empreendimento é solução estrutural para o aumento da capacidade de transmissão da interligação Nordeste - Sudeste e visa o adequado escoamento dos atuais e futuros empreendimentos de geração previstos para serem implantados na região Nordeste (LER 2013, A-5 2013, A-3 2013 e A-5 2013), diante do excedente de oferta de energia elétrica em certos cenários de geração maximizada, bem como os reforços necessários no sistema receptor nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O empreendimento proporciona ainda rota paralela ao sistema existente da interligação Norte-Nordeste/ Sudeste, o que agrega maior confiabilidade ao sistema. (Aneel – 01.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volkswagen confirma lançamento de seis carros híbridos flex no Brasil

A Volkswagen está engajada em seus projetos de eletrificação da frota e prepara novidades interessantes para o Brasil. A montadora, que já afirmou em entrevista recente ao Canaltech que o futuro do segmento de elétricos e híbridos no país passa pelo etanol, confirmou que prepara o lançamento de seis modelos com a tecnologia híbrida-flex. A informação foi confirmada pelo CEO e presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, em entrevista à Folha de São Paulo. "O futuro da frota é o carro híbrido elétrico, que vai rodar também com etanol", disse o executivo à Folha. A chegada desses modelos com dois motores não vai excluir, por exemplo, que carros elétricos sejam trazidos pela montadora — sempre importados. Vale lembrar que a Volkswagen decidiu trazer para o Brasil seu centro de desenvolvimento de biocombustíveis. Segundo a montadora, o vindouro Centro de P&D funcionará de forma independente quando pensamos em estratégias globais. Segundo estudo publicado pelo World Wildlife Fund (WWF) Brasil, até 2030 os biocombustíveis podem suprir 72% da demanda brasileira de combustível apenas pela otimização das pastagens degradadas atualmente. "Consideramos o etanol um caminho a ser seguido na América Latina, já que a infraestrutura para a mobilidade elétrica deve demorar a chegar por aqui em comparação com países da Europa, China e Estados Unidos. Considerando que em termos de emissões e analisando todo o ciclo de vida, o modelo híbrido com etanol é tão eficiente quanto um veículo elétrico", disse Di Si, ao Canaltech. (CanalTech – 01.09.2021)

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2 Locadoras têm mais de 1,5 mil VEs

Conforme pesquisa da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), no primeiro semestre de 2021 o setor de locação ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1,5 mil veículos elétricos em sua frota total. O inédito levantamento mostrou que o setor atingiu exatas 1.507 unidades licenciadas em nome de empresas de aluguel de carros, conforme estatísticas obtidas pela associação junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Foram pesquisadas as quantidades de automóveis, de comerciais leves, caminhões, ciclomotores, ônibus e motos movidos à eletricidade e licenciados em nome de empresas de aluguel de veículos. Regionalmente, São Paulo é o estado que reúne a maior parte da frota eletrificada das empresas de locação, com 767 unidades licenciadas por empresas de locação. Em seguida vêm Minas Gerais e o Paraná, respectivamente com 378 e 119 unidades, completando o ranking dos três primeiros em quantidade de elétricos nas locadoras no país. Distrito Federal (65), Rio de Janeiro (51) e Santa Catarina (40) também já contam frotas representativas de elétricos no setor de aluguel. O presidente da ABLA, Paulo Miguel Junior, diz que “para não perder o bonde da história, as locadoras precisam seguir atentas ao avanço da presença dos elétricos”. Para Miguel Junior, é visível o desejo de um crescente número de pessoas, especialmente as mais jovens, por sustentabilidade e isso se aplica também ao transporte. “As locadoras estão sendo cada vez mais incluídas entre os principais players de mobilidade urbana e isso implica em necessidade de nos ajustarmos ainda mais rapidamente às novas tendências”, completa o dirigente da associação. (Bahia de Valor – 01.09.2021)

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3 Boticário fecha parceria com a DHL para fazer entregas com VEs

O Grupo Boticário fechou uma parceria com a DHL Supply Chain para a utilização de veículos elétricos nas operações logísticas. O projeto faz parte da meta de ter 100% das entregas feitas por veículos elétricos em todo o País até 2025. Com a parceria, estima-se que mais de 48 toneladas de gases deixarão de ser emitidas por ano a partir de 2022. “Já estamos fazendo entregas com nossas vans elétricas e, em breve, colocaremos caminhões modelo VUC para atender a 40% das lojas localizadas na cidade de São Paulo a partir de agosto”, afirma Gabriela Guimarães, vice-presidente de Retail, E-commerce e Services Logistics da DHL Supply Chain. Com início em janeiro de 2021, a parceria envolve o transporte de produtos das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, BeautyBox, Multi B, Vult, Beleza na Web e O.u.i. Por enquanto, a DHL utiliza uma frota de elétrica inicial de 14 veículos. Os produtos de beleza são trazidos de um Centro de Distribuição em São Gonçalo dos Campos (BA) para um hub de transportes da DHL na Grande São Paulo. De lá, são realizadas as entregas para as cerca de 280 lojas em quase todos os bairros da capital paulista. A iniciativa faz parte dos planos do Grupo Boticário de ampliar seu impacto positivo para a sociedade até 2030. Em abril, a companhia assumiu 16 compromissos socioambientais reunidos na plataforma “Uma Beleza de Futuro”, que incluem neutralizar o impacto ambiental de emissões de GEE, água e energia de 100% da operação direta” e “reduzir em 50% o impacto ambiental de emissões de GEE, água e energia dos nossos fornecedores críticos. Outro aspecto importante da parceria é a diversidade. A DHL Supply Chain está com um programa para formar motoristas femininas para realizar estas entregas. (Mercado e Consumo – 01.09.2021)

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4 Euroville BMW oferece novos carregadores de energia para VEs

A SolarVolt Energia, especializada no desenvolvimento de soluções e projetos completos de energia solar fotovoltaica, acaba de instalar, para a Euroville BMW, novos carregadores para veículos elétricos e híbridos em Belo Horizonte e Nova Lima/MG. Os novos carregadores foram instalados em pontos estratégicos, para atingir a um grande número de pessoas, como os shoppings Cidade, Boulevard, Del Rey e Serena Mall, além do Hotel Ouro Minas. “No primeiro semestre de 2021, a venda de modelos eletrificados da BMW aumentou de forma impressionante frente à 2020. Então, estamos disponibilizando mais pontos de recarga, a fim de oferecer ainda mais conforto e comodidade para nossos clientes”, afirma a coordenadora de marketing da Euroville, Andréa Brasil. (SEGS – 30.08.2021)

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5 Grupo CBO investe em sistema de propulsão híbrida para suas embarcações

O Grupo CBO informou que está investindo em um sistema de propulsão híbrida que possibilitará a alternância entre o diesel e a energia elétrica proveniente de baterias nos motores de suas embarcações. O projeto, desenvolvido pela finlandesa Wärtsilä, já está sendo implementado em um de seus barcos. Este será o primeiro navio na América Latina com a tecnologia. A iniciativa faz parte de uma meta da empresa de embarcações de apoio offshore de médio e grande porte que visa a compensação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerados pela queima de combustíveis fósseis de toda sua frota até 2025. A agenda prevê, que partir deste mês, todos os novos contratos assinados com a companhia terão suas emissões compensadas através da compra de créditos de carbono, pelo período de duração da prestação de serviços. Segundo a empresa, até 2022, o Grupo CBO pretende ter neutralizado suas emissões referentes ao consumo de energia elétrica em todas as instalações administrativas, através da compra de energia renovável, com certificado I-REC. (Brasil Energia – 01.09.2021)

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Inovação

1 Brasil: EDP vai construir a primeira usina de hidrogênio verde do país

A EDP, uma empresa de distribuição de energia elétrica, apresentou, recentemente, um protótipo de usina de hidrogênio verde para ser construída no complexo do Pecém, Ceará. O protótipo vai além do desenvolvimento da usina, pois também desenvolverá a fonte de energia que a alimentará. A empresa planeja construir uma planta movida a energia solar de 3 MW e a mesma fornecerá energia a um eletrolisador que pertencerá a usina. Em termos da quantidade de produção do H2, o eletrolisador poderá produzir até 250 Nm3/h do combustível. No que tange ao investimento, a EDP estima gastar uma quantia de R$ 41,9 milhões. Com previsão para iniciar a operação no final de 2022, esta será a primeira unidade produtora de hidrogênio verde do Brasil. (Valor Econômico – 01.09..2021)

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2 Rússia: após acordo entre empresas, país aumenta seu compromisso com o hidrogênio para um futuro descarbonizado

Um novo acordo assinado hoje (2 de setembro) verá a Rússia explorar novos projetos de hidrogênio e amônia para impulsionar um futuro descarbonizado. A PAO NOVATEK e o Banco Japonês para Cooperação Internacional uniram forças nesse esforço, o que já confirmou que desenvolverá projetos de hidrogênio e amônia na Península de Yamal. Os esforços da dupla também incluirão o desenvolvimento de projetos de energia renovável e captura, utilização e armazenamento de carbono. Sobre os planos, Leonid Mikhelson, Presidente do Conselho de Administração da NOVATEK, disse: "Estamos estudando ativamente opções para reduzir ainda mais nossa pegada de carbono atual da produção de GNL da NOVATEK usando fontes de energia renováveis, captura e armazenamento de carbono e combustíveis à base de hidrogênio em nossos projetos de GNL.” (H2 View – 02.09.2021)

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3 Alemanha: Renânia do Norte-Vestfália se tornará uma região modelo de hidrogênio com financiamento de € 860 mi

Um novo cluster foi estabelecido no Rheinische Revier da Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha, que apoiará a economia do hidrogênio ao fornecer uma região modelo. Fundado pelo instituto de pesquisa Forschungszentrum Jülich e denominado Cluster Helmholtz (HHC-H2), € 860 milhões (US $ 1,02 bilhão) foram investidos no projeto que verá o hidrogênio implementado em toda a área industrial da Renânia do Norte-Vestfália ao longo de 17 anos. O HC-H2 irá principalmente pesquisar, desenvolver e demonstrar tecnologias inovadoras em grande escala para a produção, logística e uso de hidrogênio verde. O foco da pesquisa será em tecnologias que usem infraestruturas existentes ou de baixo custo que ajudem a armazenar e transportar hidrogênio, sendo visto como uma forma de implementar rapidamente o combustível limpo em larga escala. (H2 View – 02.09.2021)

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4 Nordex instala a primeira turbina eólica N163 / 5.X

Em 31 de agosto de 2021, o Grupo Nordex instalou a primeira turbina eólica N163 / 5.X da série Delta4000, conforme planejado no parque eólico cidadão “Janneby” em Schleswig-Holstein, Alemanha. Com seus aprox. Pás de rotor de 80 metros e uma varredura de rotor de 20.867 metros quadrados, o N163 / 5.X é atualmente a turbina Nordex mais eficiente na classe 5MW para locais com vento moderado e leve. Para os mercados globais, o N163 / 5.X já foi premiado com a certificação IEC internacional na forma de Declarações de Conformidade de Avaliação de Projeto, DECS, para alturas de cubo de 118, 148 e 159 metros. (REVE - 01.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Marco legal da GD deve impulsionar investimentos

O marco legal da geração distribuída, previsto no projeto de lei 5.829/2019 aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 18 e que será analisado pelo Senado, deve impulsionar os investimentos nesse segmento, ao dar fim à incerteza sobre a revisão das regras que vêm sendo discutidas nos últimos anos. A sócia de Energia do Tauil & Chequer Advogados, Débora Yanasse, destaca o consenso entre as partes envolvidas para finalmente determinar as novas regras do mercado de GD. Ela conta que muitos clientes do escritório acompanham o tema de perto, especialmente internacionais, e apresentavam muitas dúvidas sobre a revisão regulatória. Com a publicação do marco legal, que ela espera que não demore a acontecer, os investidores terão segurança jurídica para atuar no mercado. O sócio e diretor de operações da Blue Sol Energia Solar, José Renato Colaferro, avalia positivamente o texto do PL, apesar de o segmento ter tido que fazer concessões, como diminuir o período de transição até a cobrança integral da tarifa de uso do sistema de distribuição. Ele aponta que há muitas pessoas que possuem interesse em instalar sistemas de GD, mas ainda não o fizeram devido à indefinição regulatória, o que irá mudar uma vez que o marco legal seja publicado. (Brasil Energia – 01.09.2021)

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2 Absolar: É mais barato o governo incentivar geração solar do que pedir economia de energia

É mais barato para o governo incentivar a energia solar, seja das grandes usinas contratadas em leilão ou pela geração própria em telhados e pequenos terrenos, do que pedir para a população economizar energia, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Ronaldo Koloszuk, um dia depois de o governo admitir o agravamento da crise hídrica e a consequente necessidade de redução do consumo. "As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores", disse Koloszuk em nota. Ele destacou ainda, que para instalar um sistema solar fotovoltaico em uma residência ou pequeno negócio basta um dia, e grandes usinas solares de grande porte levam menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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3 Heineken e Omega firmam contrato de fornecimento de energia renovável por 10 anos

A Heineken e a Omega Energia firmaram um contrato que prevê fornecimento de energia renovável pelo período de 10 anos, a partir de 2023. A energia contratada pela Heineken atenderá por completo o consumo de 13 das 15 cervejarias do grupo, além de mais nove centros de distribuição. Para as demais cervejarias, a companhia está adquirindo energia renovável de outras fontes. O contrato dá à indústria uma condição diferenciada de preço e previsibilidade de custos. Fabiana Polido, diretora comercial da Omega Energia, diz que o custo da energia no mercado livre do Brasil é um dos mais voláteis do mundo. Estima-se que a compra de energia renovável, que, no caso desse contrato, virá de painéis solares e parques eólicos, reduzirá a emissão de aproximadamente 270.000 toneladas de CO2 na atmosfera. Polido, da Omega, diz que de 2020 em diante cresceram as iniciativas em busca de boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), o que também aqueceu a demanda por energia renovável. (O Estado de São Paulo – 01.09.2021)

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4 Vulcabras será a primeira calçadista a utilizar 100% de energia limpa na produção

A Vulcabras, que tem em seu portfólio marcas como Olympikus, Mizuno e Under Armour, saiu na frente das concorrentes e será a primeira calçadista no Brasil a utilizar energia limpa em 100% da sua produção nas unidades fabris de Itapetinga, na Bahia, e Horizonte, no Ceará, por meio da geração eólica numa parceria com a Casa dos Ventos. O contrato entre as partes tem o valor de R$ 150 milhões pelo período mínimo de 13 anos. O projeto Rio do Vento, localizado no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 1.038 megawatts (MW), fornecerá a totalidade do consumo da Vulcabras, o equivalente a 7 megawatts médios, evitando o lançamento de 15 mil toneladas de CO² na atmosfera. "Esse é um projeto que vem sendo estudado há vários anos, ele foi firmado em 2019 com a Casa dos Ventos. No Brasil, somos a única empresa de calçado a produzir 100% por meio da energia limpa", afirmou o presidente da companhia, Pedro Bartelle, em entrevista exclusiva ao Broadcast Energia. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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5 EUA: Em 2020, foram instalados 17 GW de energia eólica, 42% da energia nova

Segundo estudo do Departamento de Energia (Doe, por sua sigla em inglês), conduzido pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi instalada uma capacidade recorde de geração eólica no ano passado nos Estados Unidos, 16.836 MW, elevando o total acumulado a 121.955 MW. O relatório especifica que as instalações eólicas superaram as instalações solares pela primeira vez em vários anos e representaram um investimento de US $ 24,6 bilhões. A energia eólica fornece mais de 10% da eletricidade em 16 estados e mais de 30% nos de Iowa, Kansas, Oklahoma, Dakota do Sul e Dakota do Norte. Melhorias no custo e no desempenho das tecnologias de energia eólica, juntamente com o crédito tributário de produção, são os elementos que têm impulsionado o acréscimo de capacidade de energia eólica e a produção de energia de baixo custo. (Energías Renovables - 01.09.2021)

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6 Alemanha implanta 577 MW solar e capacidade eólica em julho

Sistemas de energia solar com capacidade total de 435 MW e 142 MW de turbinas eólicas onshore foram instalados na Alemanha em julho, mostram dados publicados pela Federal Network Agency. A maior parte da nova capacidade solar, ou 308,8 MW, apresentava usinas conectadas à rede fora das licitações EEG. Destes, apenas 10,2 MW eram sistemas montados no solo. Desde o início de 2021, a Alemanha adicionou quase 3,19 GW de energia solar e cerca de 1,16 GW de capacidade eólica onshore, enquanto as novas usinas de biomassa totalizaram 33,6 MW. (Renewables Now - 01.09.2021)

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7 Escócia lançará arrendamentos eólicos offshore para descarbonização de petróleo e gás

Crown Estate Scotland vai abrir um novo processo de leasing voltado especificamente para projetos eólicos offshore destinados a descarbonizar o setor de petróleo e gás da Escócia, e para projetos de inovação abaixo de 100 MW. O órgão disse na quarta-feira que planeja abrir o processo para inscrições no início do próximo ano. A notícia chega depois que o governo escocês na semana passada iniciou uma consulta, Inovação e Descarbonização Direcionada de Petróleo e Gás, Áreas de Busca do Plano Marinho Setorial da Eólica Offshore, que identificará áreas para arrendamento do fundo do mar. As propostas bem-sucedidas obterão exclusividade sobre áreas relevantes do fundo do mar, e os acordos de opção finais serão concluídos após o governo escocês ter adotado o Plano Marinho Setorial e Eólico Offshore para Inovação e Descarbonização Direcionada de Petróleo e Gás, explicou Crown Estate Scotland. Detalhes adicionais serão fornecidos em novembro. (Renewables Now - 02.09.2021)

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8 European Energy lança título verde de 300 mi de euros para apoiar o crescimento da energia eólica e solar

A European Energy A / S colocou um título corporativo verde de EUR-300 milhões (USD 355,3 milhões), anunciado como o maior de seu tipo na Nasdaq Copenhagen e que visa apoiar o investimento em energia eólica e solar. O título sênior verde vence em 2025 e tem preço de 3,75% mais EURIBOR de 3 meses, com piso zero, disse o desenvolvedor dinamarquês na quarta-feira. A emissão foi “significativamente subscrita em excesso” e atraiu o interesse de investidores nórdicos e europeus. Os fundos da transação ajudarão a European Energy a investir em mais projetos de usinas eólicas e solares e a recomprar e resgatar um título verde garantido sênior existente de EUR 200 milhões. De acordo com o relatório financeiro do segundo trimestre da empresa dinamarquesa divulgado em agosto, em meados de 2021, ela tinha 1.129 MW em construção em 26 projetos em sete países. (Renewables Now - 02.09.2021)

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9 Vietnã tem como meta 21 GW de energia eólica offshore até 2045

O Vietnã estabeleceu uma meta de atingir 30 gigawatts (GW) a 50 GW de capacidade de geração de energia eólica offshore até 2030 e 21 GW até 2045. Ele estabelecerá um mecanismo de compra de energia eólica offshore para estimular o mercado em uma tentativa de superar a falta de regulamentação e padrões técnicos para a produção, instalação, operação e manutenção de energia eólica offshore. Ela desenvolverá uma usina eólica offshore que pode “gerar benefícios sustentáveis”, de acordo com um webinar da União de Associações de Ciência e Tecnologia do Vietnã (VUSTA). (REVE - 01.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 MME/Albuquerque: governo pretende apresentar nos próximos meses proposta sobre gás de cozinha

Não só o risco de racionamento de energia é motivo de preocupação para o governo, mas as altas recentes do preço do gás de cozinha também. Em entrevista à CNN Brasil, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou, sem dar detalhes, que deve apresentar nos próximos meses propostas sobre o insumo. Segundo Albuquerque, o governo sempre se preocupa com os mais vulneráveis, principalmente num momento como esse. "A Petrobras ainda é o agente dominando do gás de cozinha, por isso vamos apresentar à sociedade medidas sobre isso", garantiu o ministro. (Broadcast Energia – 01.09.2021)

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2 Artigo de Newton Duarte sobre a contribuição da cogeração a gás natural para o futuro energético nacional

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Newton Duarte, presidente executivo da Cogen, trata da cogeração a gás natural e seus benefícios como alternativa de geração. Segundo o autor, “o Brasil passa por um quadro hidrológico sensível, decorrente do pior período úmido já registrado em 91 anos, gás e biomassas são as principais fontes alternativas à hidroeletricidade”. Ele conclui que “sem sombra de dúvida, a cogeração a gás natural é uma das soluções para que o Brasil possa construir um modelo que amplie a oferta de energia em níveis competitivos, que seja resiliente, eficiente energeticamente, e que esteja próxima aos centros de carga”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2021)

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3 Coluna de Luis Menezes sobre a distribuição estadual de gás canalizado

Em texto publicado na Agência Broadcast Energia, Luis Menezes, sócio e coordenador da área de Petróleo e Gás da Siqueira Castro Advogados, trata da competitividade na distribuição de gás canalizado. Segundo o autor, “dentro da indústria do gás natural, o setor de distribuição sempre foi desafiador. O monopólio constitucional previsto no § 2º do artigo 25, que diz que "Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a regulamentação" sempre gerou debates sobre a possibilidade de aumento da competitividade e entrada de novos agentes”. Ele conclui que “assim, mesmo que ainda de forma muito incipiente, está clara a evolução do setor de distribuição e o aparecimento de novos atores no setor é algo que deve ser celebrado. Por um lado, caberá aos Estados e ao Distrito Federal zelar pela pluralidade e pela competitividade. Por outro, resta à ANP e ao MME oferecerem condições de mercado favoráveis e ficarem atentos para prevenir a prática de infrações contra a ordem econômica.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Resultado e cenário incerto levam a revisão de projeções

A surpresa com o recuo do PIB no segundo trimestre levou parte das instituições financeiras a revisarem suas projeções para o crescimento deste ano e, sobretudo, para 2022. Temores em relação ao risco de racionamento, alta da inflação, crise política e dúvidas sobre a variante delta já vinham fazendo com que o retrato para os próximos meses fosse menos positivo do que o previsto antes. O Goldman Sachs passou a ver crescimento de 4,9% em 2021, ante 5,4% anteriormente; a instituição contempla cenário sem grandes limitações no fornecimento de energia em 2021. Com o diagnóstico de maior risco energético, o JPMorgan rebaixou a projeção deste ano de 5,5% para 5,2%. A MCM Consultores também reduziu sua projeção para 2021 de 5,3% para 5%. Por fim, o Bradesco cortou a estimativa do PIB de 2,2% para 1,8%, mencionando deterioração das condições financeiras e chances de menor impulso global. (Valor Econômico – 02.09.2021)

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2 BC não tem ‘planejamento’ para o câmbio, diz Campos

O presidente BC, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que o crescimento do fluxo cambial para o Brasil, já em andamento, e a conquista da “credibilidade” fiscal devem valorizar o câmbio. Mas lembrou que o câmbio é flutuante e que o BC não tem um “planejamento” para o dólar, intervindo apenas quando encontra disfuncionalidades no mercado. “Começamos a ver um fluxo cambial maior, o dólar tem se comportado melhor nos últimos meses em torno desse nível”, afirmou em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. “Se de fato o Brasil conseguir atingir credibilidade [fiscal], com um dólar desvalorizado, com o preço de commodities - lembrando que nós exportamos muitas commodities -, esse fluxo deve fazer o dólar voltar a um equilíbrio mais baixo. Mas temos um tema de credibilidade. Há uma oscilação grande de entrada e saída de acordo com o que os agentes econômicos entendem que é o futuro do país.” (Valor Econômico – 02.09.2021)

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3 Inflação elevada tira força do consumo das famílias

O nível do consumo das famílias no segundo trimestre de 2021 ficou 1,6% abaixo do observado no primeiro trimestre de 2020, período que foi afetado pelo começo da pandemia, em março do ano passado. Na comparação com o período pré-pandemia, referente ao quarto trimestre de 2019, o nível de consumo está 3% inferior, no segundo trimestre de 2021. De acordo com Rebeca Palis, chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, no período houve um descompasso entre os reajustes salariais e a inflação. Isso teve um impacto direto na renda do trabalho e afetou negativamente a capacidade e disposição das famílias para o consumo. Ademais, justamente entre os meses de maio e junho, novos produtos começaram a subir de preço. Palis comentou que, desde o ano passado, a inflação de alimentos e bebidas está em alta; mas que, neste ano, a inflação dos combustíveis começou a operar em patamar mais expressivo do que aquele observado no ano passado. (Valor Econômico – 02.09.2021)

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4 FGV Ibre: PIB per capita só volta ao pré-pandemia em 2023

Com o desempenho da economia brasileira observado no segundo trimestre, o PIB per capita caiu 0,2%, segundo a FGV Ibre. Mais do que a queda entre abril e junho e o histórico de baixo crescimento nos últimos anos, pesam sobre o bem-estar da população a inflação em alta e o mercado de trabalho ainda frágil, com renda em queda, que afeta especialmente as famílias mais pobres. Essa retração no segundo trimestre ocorre após alta de 1% no primeiro trimestre e queda de 4,8% em 2020. O crescimento médio anual foi de apenas 0,6% entre 2011 e 2020. Apenas no período de 2015 a 2020, houve queda média de 2% por ano. Pelas projeções do FGV Ibre, o PIB per capita só retoma o patamar pré-pandemia em 2023. A estimativa é de avanço de 4,1% em 2021 e de 0,8% em 2022. Para chegar ao pico de 2013, seria preciso expansão média anual de 1,5% do PIB per capita entre 2023 e 2027, o que é difícil de ser alcançado, aponta Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre. (Valor Econômico – 02.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$5,1659 com variação de +0,19% em relação ao início do dia. Hoje (02), começou sendo negociado a R$5,1756, com variação de +0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h46 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$5,1956, variando +0,39% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.09.2021 e 02.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 DUARTE, Newton. “Cogeração a gás natural pode contribuir para futuro energético do País”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MENEZES, Luis. “Coluna Legal: Distribuição de gás canalizado estadual”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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