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IFE: nº 5.284 - 29 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na GloboNews
2 GESEL na TV Cultura
3 GESEL: diversificação da matriz ameniza impacto da crise hídrica atual
4 Governo publica MP do Apagão sem previsão de racionamento compulsório
5 Ministério aprova plano de outorgas de transmissão de 2020
6 MME: aumento dos custos das bandeiras é para garantir geração de energia
7 Área técnica da Aneel propõe quase dobrar taxa extra na conta
8 Ministro defende redução voluntária do consumo
9 ONS abre consulta externa para nova versão de Procedimentos de Rede
10 Governo questiona no STF o tombamento do lago de Furnas
11 Setor de energia nuclear aplaude ações de Aras contra leis estaduais

Empresas
1 Itaipu Binacional vai investir R$ 990 mi no sistema de transmissão do Paraguai
2 Leilão de privatização da Sulgás está previsto para acontecer em setembro
3 Equatorial pretende rapidez para atingir metas regulatórias na CEA
4 Equatorial/Lima: volume alto de ligações clandestinas na CEA é oportunidade para regularização
5 Grupo Safira vai investir R$ 30 mi em até 12 start-ups
6 Rio Paraná Energia conclui emissão de R$ 845 mi em debêntures
7 Consumo de energia nas áreas de concessão da Energisa sobe 4,6% em maio
8 Relatório: tarifas causaram aumento no custo da energia elétrica em 16% para a indústria

9 Neoenergia implanta equipamentos em subestações

10 Revisão tarifária da EFLUL (SC) será tema de Audiência Pública

11 Unidade de negócios da Vinci Energies inicia operações no Brasil

12 Alupar amplia operação comercial de hidrelétrica no Peru

Leilões
1 Com investimento previsto de R$ 1,3 bi, Leilão de Transmissão 1/2021 será na quarta-feira 30/6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga subiu 12,8% em maio
2 Consumo de energia cresce 6,8% na primeira quinzena de junho
3 ONS: reservatórios das hidrelétricas continuam em queda na semana de 21 a 27/06

4 Reservatórios do Sul foram os únicos a terem aumentos nos níveis de armazenamento

5 Estudo vê risco maior de racionamento a partir de novembro

6 Bioeletricidade é aposta do MME para contornar crise energética

7 Trabalho integrado e resposta da sociedade podem evitar racionamento

Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen planeja maior fábrica de VEs do mundo
2 Volkswagen só venderá carros elétricos na Europa a partir de 2035
3 Carro 'popular' da Tesla pode estrear antes do previsto
4 Tesla inaugura a primeira estação que usa apenas energia solar para recarregar carros elétricos

5 Tesla se destaca no mercado de energia solar
6 Foxconn investe em fábrica de chips para apostar em carros elétricos
7 Frotas substituem veículos movidos a combustíveis fósseis

Inovação
1 Brasil: Governo apresenta novas iniciativas para o hidrogênio
2 Planos de hub de hidrogênio revelados para Victoria
3 África: Hidrogênio verde pode liderar o desenvolvimento socioeconômico
4 Tasmânia: Fortescue visa construir usina de hidrogênio verde de 250 MW

5 Projeto ALTERA mostra que o silício pode armazenar energia a longo prazo

Meio Ambiente
1 Poluição cai 17% em 2020, mas é urgente intensificar medidas corretivas para evitar que se recupere

Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil atinge marca de 6 GW de energia solar fotovoltaica distribuída
2 Ceará terá fábrica de geradores de energia solar da Renovigi
3 Aurora busca parceiros estratégicos para grandes projetos solares
4 Com aportes que já somam R$ 160 mi, Win aposta em GD para alavancar negócios

5 Ministério enquadra projeto solar fotovoltaico da Ebes Engenharia no Reidi
6 Usinas solares e eólica recebem aprovação para operação comercial
7 Brasil sobe mais uma posição no ranking mundial de capacidade eólica instalada
8 MME aprova como prioritário investimento da Eólica Santo Agostinho em parques eólicos

9 Scala Data Centers recebe certificação de carbono neutro inédita

10 É hora de acelerar a implantação de energias renováveis

11 Tecnologia solar térmica reduziu seus custos mais do que qualquer outra em 2020
12 China inaugura maior usina hidrelétrica desde Três Gargantas
13 Fundo de Transição de Energia da CIP chega ao primeiro fechamento
14 Artigo: “Saindo da Encruzilhada: O Futuro das Renováveis na Transição Energética”

Gás e Termelétricas
1 Bioeletricidade gerada por termelétricas de biomassa com bagaço de cana é maior dos últimos cinco anos

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Migratio Energia se associa à Abraceel

Economia Brasileira
1 Déficit do governo foi de R$ 16 bi, aponta prévia
2 FGV: confiança de serviços sobe e atinge o maior valor desde fevereiro de 2020, aponta FGV

3 FGV: confiança do comércio sobe para nível mais alto desde setembro
4 FGV: IGP-M fica sobe 0,60% em junho e vai a 35,75% em 12 meses
5 Índice de Preços ao Produtor desacelera alta para 1% em maio com queda do dólar
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DUTRA, Joisa; MAURER, Luiz. “Saindo da Encruzilhada: O Futuro das Renováveis na Transição Energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na GloboNews

O coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, deu entrevista ao Jornal da GloboNews, edição das 16h, nesta segunda-feira. Castro explicou, no programa, a diferença entre o que aconteceu em 2001 e o que está acontecendo agora. Veja a matéria na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.06.2021)

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2 GESEL na TV Cultura

O coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, deu entrevista ao Jornal da Cultura, na TV Cultura, nesta segunda-feira. Em comentário sobre a construção de Angra 3, Castro ressalta a importância da construção de novas usinas nucleares para que a matriz elétrica brasileira consiga cada vez mais se diversificar. Aqui, link para o jornal, na íntegra. (GESEL-IE-UFRJ - 29.06.2021)

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3 GESEL: diversificação da matriz ameniza impacto da crise hídrica atual

As duas décadas que separam o racionamento de 2001 e a atual crise hídrica serviram também para deixar o País mais protegido de estiagens, embora o risco de novo corte de consumo seja real. A diversificação das fontes de geração de energia transformou a matriz elétrica brasileira, nos últimos anos, com a entrada da energia eólica e solar, além do incremento da biomassa. Em 2001, a matriz elétrica era composta apenas de energia nuclear (3%), termelétricas (14%) e hidrelétricas (83%), enquanto outras fontes representavam 0,02%. Hoje, a matriz se divide em nuclear (1%), solar (2%), biomassa (9%), eólica (10%), termelétricas (15%), hidrelétrica (62%) e outras (1%). A atual configuração do SIN deixa o Brasil em situação mais favorável do que a observada em 2001, avalia a EPE, em cartilha sobre a crise hídrica, lançada na semana passada. "Risco de desabastecimento tem, mas é baixo. O sistema está folgado, porque a economia não tem crescido e entraram em funcionamento uma série de usinas que foram contratadas lá atrás, com expectativa do crescimento do consumo, que está vindo muito mais lento do que se esperava. Então o sistema tem relativa folga", explicou o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Brandão. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.06.2021)

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4 Governo publica MP do Apagão sem previsão de racionamento compulsório

O governo Jair Bolsonaro publicou no início desta noite (28), em edição extraordinária do DOU, a MP 1.055/21 de enfrentamento dos efeitos da crise hídrica sobre o sistema elétrico. Conforme já era esperado no setor, o texto final excluiu a menção à possível “racionalização compulsória do consumo”. A MP 1.055/21 confirmou ainda a criação de uma nova instância ministerial decisória para adotar as medidas urgentes que possam afastar o risco de colapso no abastecimento do país. Trata-se da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), que contará com a participação do Ministério da Economia. A câmara ministerial, que funcionará excepcionalmente, até o fim de dezembro, deverá compatibilizar políticas energética, recursos hídricos e ambiental. Tais decisões deverão ponderar “riscos e impactos, inclusive, econômico-sociais”. (Valor Econômico – 28.06.2021)

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5 Ministério aprova plano de outorgas de transmissão de 2020

A Secretaria de planejamento do MME aprovou o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (Potee) 2020, que engloba rede básica e demais instalações de transmissão, para a expansão do serviço de transmissão de energia e operacionalização das novas outorgas e autorizações pela Aneel. A pasta determinou ainda que o departamento de Planejamento Energético promova a divulgação das planilhas eletrônicas que contém a relação das instalações, descrição das ampliações, dos reforços e melhorias, datas das necessidades, bem como a classificação das instalações, no site do próprio ministério. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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6 MME: aumento dos custos das bandeiras é para garantir geração de energia

O aumento dos custos das bandeiras tarifárias será elevado porque está se despachando mais usinas termelétricas, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante entrevista à rádio Jovem Pan. Segundo ele, o consumidor terá que arcar para ter segurança no recebimento. “O consumidor paga pelo custo da geração de energia. Temos que despachar usinas mais caras porque as hidrelétricas estão no nível baixo e visa à segurança de todos os consumidores. Se a energia está mais cara, o consumidor procure utilizar o menor possível de energia”, explicou o ministro. A Aneel vai definir amanhã o aumento do custo das bandeiras. De acordo com a consulta pública da própria agência reguladora, o valor das bandeiras deve ter um aumento de 21%. “Quanto ao uso da água para o animal e humano o Ministério avalia sempre, o que estamos fazendo é controlando o impacto para os usos múltiplos das águas”. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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7 Área técnica da Aneel propõe quase dobrar taxa extra na conta

A área técnica da Aneel calcula que o novo patamar da bandeira vermelha nível dois deve subir para algo entre R$ 11,50 e R$ 12,00 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. Esse seria o valor necessário para cobrir todo o custo adicional do acionamento de termelétricas ao longo do segundo semestre deste ano. A decisão final será tomada nesta terça-feira, 29, em reunião pública do órgão regulador, formada por cinco diretores. A sugestão da área técnica não tem caráter obrigatório, de forma que a diretoria pode, se assim desejar, aprovar um valor menor ou maior que o proposto. Se forem acatados, os valores representam um aumento de 84,3% a 92,3% na taxa. A bandeira vermelha nível 2 está hoje em R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Inicialmente, a proposta da Aneel era um reajuste para R$ 7,57 por 100 kWh, de até 21%. Mas no último dia 15, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, já havia afirmado que o reajuste iria ultrapassar os 20% – informação antecipada pelo Estadão/Broadcast em 11 de junho. (O Estado de São Paulo – 28.06.2021)

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8 Ministro defende redução voluntária do consumo

Para enfrentar os efeitos da crise hídrica que atinge o setor elétrico, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu ontem, em rede nacional de rádio e TV, a redução voluntária de consumo de energia pela indústria e pela população. “O uso consciente e responsável de água e energia, reduzirá consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o custo da energia gerada”, disse Albuquerque em mensagem dirigida à população. Ele classificou a crise atual como “período desafiador”. Para a indústria, disse que já está “finalizando o desenho de um programa voluntário que incentiva as empresas a deslocarem o consumo dos horários de pico para os horários de menor demanda”. O programa já existe, mas está sendo aperfeiçoado em discussões entre Aneel e grandes consumidores industriais. Segundo ele, essa medida será adotada “sem afetar a sua produção e o crescimento econômico do país”. Albuquerque reconheceu a gravidade da atual crise hídrica e dos seus efeitos sobre o setor. Diferentemente de pronunciamento anteriores, ele não descartou de forma clara a eventual imposição de um racionamento e admitiu que o momento gera este tipo de apreensão. (Valor Econômico – 29.06.2021)


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9 ONS abre consulta externa para nova versão de Procedimentos de Rede

O ONS disponibiliza para consulta externa a nova versão proposta do documento Procedimental do Submódulo 7.3 dos Procedimentos de Rede – Verificação da conformidade das instalações de transmissão aos requisitos. O documento foi revisado para contemplar o escopo do Projeto Base de Dados das Instalações de Transmissão de Energia Elétrica. Os dados do projeto são relacionados ao Anexo A do referido submódulo, no contexto da integração com o processo de análise da conformidade das características como efetivamente implantadas das instalações de transmissão. Durante o período de consulta externa o ONS receberá comentários e sugestões de melhorias do texto pelos agentes e pela sociedade. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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10 Governo questiona no STF o tombamento do lago de Furnas

Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade protocolada no STF pelo presidente Jair Bolsonaro questiona emenda à Constituição do Estado de Minas Gerais que estabelece o tombamento do lago das hidrelétricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes. A ação foi ajuizada no dia 14 de junho e tem como relatora a ministra Cármem Lúcia. No pedido, Bolsonaro afirma que o tombamento invade a competência privativa da União para legislar sobre água e energia elétrica e explorar os serviços e as instalações de energia elétrica no país. E que também é atribuição exclusiva da esfera federal a instituição do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. A emenda foi aprovada no ano passado pela Assembleia Legislativa de Minas, com a finalidade de assegurar o uso múltiplo das águas, considerando as atividades de turismo, agricultura e piscicultura, além da geração de energia. Ao decretar o tombamento dos reservatórios, a norma estabeleceu a manutenção por Furnas de níveis mínimos de água em cada barragem. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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11 Setor de energia nuclear aplaude ações de Aras contra leis estaduais

Enquanto o país discute as outras fontes de energia na esteira da crise hídrica, o setor de energia nuclear aplaude o movimento da PGR, que, neste mês, propôs a anulação de leis de 18 estados e do DF que limitam as atividades nucleares no país. De acordo com a argumentação da PGR nas ações, a Constituição determina que as leis sobre o tema, incluindo transporte, uso de materiais radioativos e localização das usinas, sejam editadas pela União, e não pelos estados. Depois da divulgação dos pedidos, Augusto Aras recebeu uma carta da Aben o parabenizando pela atitude. No documento, a entidade diz que a energia nuclear é “cada vez mais necessária ao desenvolvimento sustentável do país, sobretudo, no atual momento em que se cogita o risco de racionamento de energia”. (Folha de São Paulo – 28.06.2021)

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Empresas

1 Itaipu Binacional vai investir R$ 990 mi no sistema de transmissão do Paraguai

A Itaipu Binacional se comprometeu a investir US$ 200 milhões, cerca de R$ 990 milhões, em melhorias no sistema de transmissão do Paraguai. O anúncio foi feito na última quinta-feira (24/06), durante o Fórum Temático Ministerial da ONU, onde a empresa também se comprometeu a aplicar US$ 5 milhões, cerca de R$ 24 milhões, ao longo de dez anos para a promoção de energias renováveis e práticas sustentáveis no Brasil. Além destes investimentos, a margem brasileira da Itaipu Binacional está fazendo um aporte similar para a modernização do sistema de transmissão de Furnas, associado à hidrelétrica. Esse aporte também deverá se tornar um compromisso voluntário da empresa, ao longo do processo que vem sendo conduzido pela ONU conhecido como High-level Dialogue on Energy (HLDE, ou Diálogo de Alto Nível em Energia) e que culmina no próximo mês de setembro, juntamente com a assembleia geral da organização. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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2 Leilão de privatização da Sulgás está previsto para acontecer em setembro

O governo do Estado do Rio Grande do Sul pretende realizar em setembro o leilão de privatização da Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás), disse o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana. Segundo ele, a perspectiva é que o BNDES termine a formatação do processo até agosto para a publicação do edital, viabilizando o desinvestimento ainda neste ano. O valor mínimo pela empresa será divulgado junto com o edital. "Estamos trabalhando nisso com o BNDES, para publicar o edital em agosto e realizar o leilão em setembro", comentou. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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3 Equatorial pretende rapidez para atingir metas regulatórias na CEA

Após arrematar a CEA (AP) em lance único no leilão de privatização realizado na última sexta-feira, 25 de junho, a Equatorial Energia prometeu atuar com celeridade para alcançar os níveis regulatórios de perdas. Em teleconferência realizada nesta segunda-feira, 28 de junho, o CEO da Equatorial, Augusto Miranda, não deu prazos, mas deixou claro que esse movimento acontecerá assim que a empresa conseguir um retrato mais nítido da situação da distribuidora. “Acreditamos que vamos acelerar esse turn around“, afirmou. Na teleconferência, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leonardo Lucas, lembrou que a CEA é uma concessão com características diferenciadas. Com 209 mil unidades consumidoras, seu mercado está concentrado em duas cidades, Macapá e Santana. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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4 Equatorial/Lima: volume alto de ligações clandestinas na CEA é oportunidade para regularização

Parte importante do plano de recuperação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) passa por reduzir o número de ligações clandestinas e, consequentemente, de perdas da energia, que hoje chegam a 50% do que é injetado na rede da distribuidora. Executivos da Equatorial Energia, durante teleconferência com analistas de mercado e investidores, falaram que ao assumir a nova concessão a empresa pretende aumentar a fiscalização nas áreas de maior perda e investir em melhorias na rede, principalmente com digitalização, como forma de reduzir o problema. “Cerca de 50% da energia é perdida, o que gera oportunidade de recuperação para a companhia e, para isso, temos plano com fiscalização nas áreas de maior perda e em regiões com ligações clandestinas e gambiarras”, disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores grupo, Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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5 Grupo Safira vai investir R$ 30 mi em até 12 start-ups

O grupo de energia Safira está ampliando seu programa de apoio a start-ups. A expectativa é investir até R$ 30 milhões em até 12 empresas de diversas áreas, como comércio eletrônico, seguros e energia limpa, entre outros. A próxima rodada de aceleração começa em outubro. “ A tecnologia e as aplicações das mais variadas categorias colaboram não só para a modernização e o desenvolvimento do setor energético brasileiro, mas de todos os setores, de modo que queremos identificar projetos relevantes e inovadores, e investir neles, fornecendo todas as condições para que atinjam a maturidade e sejam colocados em prática”, afirma o diretor executivo do Grupo Safira, Mikio Kawai Junior. (O Globo – 29.06.2021)

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6 Rio Paraná Energia conclui emissão de R$ 845 mi em debêntures

A CTG Brasil informou que a sua subsidiária Rio Paraná Energia concluiu a emissão de R$ 845 milhões em debêntures, com oferta restrita para investidores profissionais. Cerca de R$ 650 milhões do valor total serão destinados ao financiamento parcial da segunda etapa de modernização das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, localizadas no rio Paraná. Segundo a CTG Brasil, o plano para melhoria das usinas foi iniciado em 2017 e representa o maior projeto de modernização de hidrelétricas da história do país, com investimento previsto de R$ 3 bilhões. A segunda parte da iniciativa inclui a modernização de oito unidades geradoras, sistemas auxiliares elétricos e mecânicos, além da implantação de um novo Centro de Operação da Geração (COG). Os outros R$ 215 em debêntures captados pela Rio Paraná Energia têm vencimento em três anos, com rendimento anual equivalente ao CDI mais 1,20% ao ano. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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7 Consumo de energia nas áreas de concessão da Energisa sobe 4,6% em maio

O consumo consolidado de energia elétrica tanto do mercado cativo quanto do livre nas áreas de concessão do Grupo Energisa teve um crescimento de 4,6% no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, fechando com 2,97 GWh. Considerando o consumo não faturado, o total foi de 8,9%. Esse resultado foi influenciado pela base mais baixa de comparação em maio de 2020 (-5,7%), um dos meses mais afetados pelas restrições associadas à pandemia da Covid-19. Neste contexto, todas as distribuidoras registraram aumento de consumo no mês. O destaque ficou com a classe industrial, que cresceu 12,5%, superando o patamar pré-pandemia, e para a classe comercial que registrou avanço de 12,7%, resultado impulsionado, principalmente, pelos desempenhos de shoppings e centros comerciais nas áreas de concessão. A classe rural também apresentou crescimento, mas só de um dígito, com 7,7%. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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8 Relatório: tarifas causaram aumento no custo da energia elétrica em 16% para a indústria

O Grupo ASE analisou uma amostra de 700 pontos de fornecimento de alta tensão durante os primeiros dias de junho para determinar o impacto na indústria da nova estrutura tarifária e do novo calendário de eletricidade. A nova tarifa de energia elétrica representa um aumento no custo da energia elétrica para a indústria de 16% O Grupo ASE, empresa que se dedica a agregar procura, preparou um relatório: “Impacto económico do novo regime tarifário na indústria transformadora espanhola”, no qual analisa o impacto da nova tarifa de energia elétrica no setor. As duas conclusões principais foram que o custo da eletricidade aumenta 16% em média; e que como a inércia dos processos energéticos da indústria é superior a duas horas, a existência de trechos de uma e duas horas impede esses consumidores de manobrar para acomodar sua forma de consumo ao cronograma proposto. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables - 29.06.2021)

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9 Neoenergia implanta equipamentos em subestações

A Neoenergia está implantando dois compensadores síncronos em subestações integrantes do Lote 14 (Leilão Aneel 004/2018) em construção no Rio Grande do Sul. A companhia destacou que os equipamentos, voltados a reforçar a estabilidade, qualidade e confiabilidade ao serviço, são os primeiros do tipo que a companhia irá operar no Brasil. As instalações dos equipamentos, de acordo com a Neoenergia, acontecem nas subestações Marmeleiro 2, de tensão em 525 kV, e Livramento 3, em 230 kV, localizadas em Santa Vitória do Palmar e em Santana do Livramento, respectivamente. A expectativa é que as obras durem até setembro de 2021. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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10 Revisão tarifária da EFLUL (SC) será tema de Audiência Pública

O processo de revisão tarifária da empresa Força e Luz Urussanga Ltda. (EFLUL) será discutido em audiência pública virtual na próxima quinta-feira (01/7) a partir das 10h pelo canal da Aneel. A audiência pública será a oportunidade para os consumidores conhecerem o processo elaborado pela Aneel. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 12h da próxima quarta-feira (30/6). Para os consumidores residenciais – B1 o aumento foi de 7,32%, para os consumidores cativos de baixa tensão aumento de 8,39%, para os consumidores de alta tensão o aumento foi de 10,05%, o que gerou um efeito médio ao consumidor de 9,14%. (Aneel – 28.06.2021)

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11 Unidade de negócios da Vinci Energies inicia operações no Brasil

A Vinci Energies iniciou a operação de sua nova unidade de negócios no Brasil. A Axians, empresa de tecnologia da informação e comunicação, já está presente em mais de 25 países e pretende dobrar de tamanho até 2025. Só em 2020, a marca faturou mais de € 2,6 bilhões no mundo e os negócios de TI representam 18% do faturamento total da Vinci Energies, que em 2020 foi de € 13,7 bilhões. Para iniciar a sua estratégia local, a empresa adquiriu recentemente a Planus, integradora de tecnologia com 33 anos de mercado e que em 2020 faturou cerca de R$ 125 milhões. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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12 Alupar amplia operação comercial de hidrelétrica no Peru

A Alupar Investimento comunicou ao mercado que sua controlada, a Sociedade La Virgen S.A.C., localizada no Peru, obteve autorização para iniciar, a partir de 26 de junho, a operação comercial da unidade geradora 1 da UHE La Virgen, com capacidade de 31,23 MW, totalizando, conjuntamente com a UG2, capacidade de 62,48 MW, conforme Despacho 918-2021 do COES (Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado Nacional), datado de 24 de junho de 2021. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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Leilões

1 Com investimento previsto de R$ 1,3 bi, Leilão de Transmissão 1/2021 será na quarta-feira 30/6

A Aneel realizará às 10h da próxima quarta-feira, 30/6, o Leilão de Transmissão nº 1/2021, na sede da B3 em São Paulo. O leilão terá cinco lotes, para a construção e manutenção de 515 quilômetros em linhas de transmissão e de 2.600 megavolt-ampéres em capacidade de transformação de subestações. A expectativa de investimento é de R$ 1,3 bilhão e estima-se a criação de 3.057 empregos diretos. Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 36 a 60 meses, contemplarão seis estados – Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. O valor global da Receita Anual Permitida de referência a ser paga aos empreendedores é de aproximadamente R$ 187,2 milhões. A minuta de edital recebeu 109 contribuições de 12 participantes, por meio da Consulta Pública nº 71/2020. Em maio, a Aneel promoveu um workshop de esclarecimentos técnicos sobre os principais pontos do certame. (Aneel – 28.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga subiu 12,8% em maio

O monitoramento do SIN registrou que a demanda por energia em maio teve crescimento de 12,8%, se comparado com o mesmo período de 2020. O consumo chegou a 67.661MW med. A recuperação do setor industrial, principalmente das indústrias voltadas para exportação, aliado às condições de temperatura mais elevadas do que as esperadas para o período foram os principais fatores que influenciaram no avanço da carga. As informações estão no boletim mensal de carga do ONS. Caso comparado com o mês anterior, houve uma variação negativa de 1,9%. No total acumulado, dos últimos 12 meses, registrou-se uma variação positiva de 3,8%, em relação ao mesmo mês em 2020. Vale ressaltar que os meses de abril e maio de 2020 foram os mais impactados pelas medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19, ocasionando uma redução média de 11,1%, na carga do SIN, nesses dois meses em 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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2 Consumo de energia cresce 6,8% na primeira quinzena de junho

Na primeira quinzena de junho, o consumo de energia elétrica registrou alta de 6,8% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo dados da CCEE, foram consumidos 60.958 MW médios ao longo do período, contra 57.079 MW médios verificados um ano antes. Segundo a organização, o consumo de eletricidade no Brasil está há 11 meses consecutivos em alta, e segue se recuperando do recuo provocado pelas medidas restritivas contra a pandemia de Covid-19. O avanço foi influenciado pela demanda do mercado livre, que aumentou 20,4%, ao passar de 17.632 MW médios na primeira metade de junho do mês passado para 21.232 MW médios. Já no mercado regulado, o consumo de energia apresentou ligeiro crescimento, de 0,7%, ao passar de 39.448 médios para 39.725 MW médios. Ao desconsiderar o efeito das migrações entre os ambientes, observa-se um crescimento de 3,0% para o ambiente regulado e de 15,3% para o ambiente livre. Na análise regional, o Ceará foi o estado que apresentou o maior crescimento percentual no consumo de energia durante o período, com alta de 20%, apontou a CCEE. Em seguida vem o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte, ambos com alta de 15%, Minas Gerais e Pará com 11% e São Paulo, com 10%. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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3 ONS: reservatórios das hidrelétricas continuam em queda na semana de 21 a 27/06

Os níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN mantiveram trajetória de queda na semana entre 21 e 27 de junho nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, houve redução de 0,68 ponto percentual (p.p.) em relação à semana anterior, para 29,42% dos níveis armazenados. Em relação ao mesmo período de 2020, eles estão 23,70 p.p. mais baixos. A região Sul é a única que apresentou elevação nos níveis de água armazenados nos reservatórios, com alta de 1,42 p.p. na semana e de 26,72 p.p. no ano, ficando em 62,48%. No Nordeste, a redução foi de 0,76 p.p. em base semanal, para 59,48% e de 29,68 p.p. em relação ao ano passado. Já no Norte, a queda foi de 0,51 p.p. em relação à semana anterior, para 83,18%, mas elevação de 0,12 p.p. frente aos volumes observados um ano antes. De acordo com o mais recente PMO, divulgado na última sexta-feira, a estimativa é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas fique em 63% da MLT em julho, no Sudeste/Centro-Oeste, 53% no Sul, 43% no Nordeste e 80% no Norte. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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4 Reservatórios do Sul foram os únicos a terem aumentos nos níveis de armazenamento

Quase todos os reservatórios do país iniciaram a semana apresentando recuo em seus níveis de armazenamento. A região Norte teve redução de 0,1 ponto percentual e opera com 83,2% de sua capacidade, no último domingo, 27 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada está em 12.616 MW mês e ENA é de 5.759 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,69%. O submercado do Nordeste apresentou recuo de 0,1 p.p e trabalha com 59,5% da capacidade. A energia armazenada indica 30.690 MW mês e a energia natural afluente computa 1.747 MW med, correspondendo a 38% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 57,93%. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste também tiveram mesmo nível de diminuição, com 0,1 p.p e estão com 29,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 59.912 MW mês e a ENA aparece com 19.146 MW med, o mesmo que 65% da MLT. Furnas admite 30,48% e a usina de Itumbiara marca 9,58%. A Região Sul foi a única a apresentar aumento em seus reservatórios, com 1 p.p e opera com 62,5%. A energia retida é de 12.433 MW mês e ENA aponta 10.894 MW med, valor que corresponde a 447 da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 68,96% e 57,51% respectivamente. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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5 Estudo vê risco maior de racionamento a partir de novembro

Um estudo minucioso feito pela Ampere Consultoria, com o título de “Racionamento 2021”, aponta que o maior risco de um racionamento aberto de energia no Brasil ainda este ano está concentrado em novembro, na transição do período seco para o úmido, com possibilidade de se estender para o primeiro trimestre de 2022, verão no país, período no qual o consumo cresce por causa das altas temperaturas. O racionamento (ou racionalização compulsória) do consumo viria caso o conjunto de medidas previsto pelos órgãos de planejamento e operação do SIN não surtam o efeito esperado. Do conjunto de oito iniciativas a serem tomadas antes do recurso extremo, o trabalho considera esgotados com o que já está sendo feito os dois primeiros casos: despacho de térmicas fora da ordem de mérito e flexibilização da operação hidráulica. Antes de se debruçar sobre a crise hídrica deste ano e seus efeitos sobre o setor elétrico, o estudo examina minuciosamente as causas do problema, concluindo, a partir de várias referências em estudos específicos, que o déficit recorrente no chamado “quadrilátero dos reservatórios” do SE/CO, decorre de uma combinação de uma série de razões difíceis de precisar as origens, mas que contam com importante contribuição da ação humana, materializada no desmatamento da Amazônia e na emissão de gases do efeito estufa. A partir daí o trabalho relaciona as medidas que foram tomadas no racionamento de 2001, incluindo a adoção do horário de verão, medida revogada em 2019 pelo governo. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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6 Bioeletricidade é aposta do MME para contornar crise energética

O volume de energia produzida a partir da biomassa atingiu um recorde no último mês de maio e é a aposta do MME para contornar uma possível crise energética no País. Dados da CCEE mostram que as termelétricas que usam o bagaço da cana-de-açúcar foram responsáveis pela geração de 4.255 MW médios - o maior montante dos últimos cinco anos para o período. O avanço na produção estimulou o MME a ampliar a oferta deste tipo de energia nos próximos meses. Em 22 de junho, o órgão publicou a portaria nº 527 a fim de abrir consulta pública e estabelecer diretrizes para ampliar a produção energética das UGTs. A iniciativa partiu do CMSE, que procura alternativas para garantir o suprimento de energia elétrica no país frente ao baixo desempenho previsto das usinas hidrelétricas. Em Nota Técnica, o MME afirma que os armazenamentos dos reservatórios equivalentes permanecem baixos, em especial no Sudeste e Centro-Oeste, que finalizou o mês de abril com 34,7%. Por outro lado, entre 2016 e 2020 o Brasil ganhou 33 novas usinas de biomassa e ampliou a geração de megawatts médios em 15%. A oferta será administrada pelo ONS, e atenderá ao SIN. Após consulta, a proposta deve receber o aval do CMSE. A geração de energia pode ocorrer mensalmente com produção até seis meses. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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7 Trabalho integrado e resposta da sociedade podem evitar racionamento

Em meio à crise hídrica que limita a produção de energia hidrelétrica no Brasil, sobretudo no Sudeste/Centro-Oeste, maior centro consumidor do país, especialistas vem debatendo as perspectivas, desafios e as medidas até então tomadas pela operação do setor, julgando que a atual folga estrutural da matriz elétrica nacional e o pouco crescimento da demanda limitam a chance de racionamento ou apagão em 2021. “Não acredito em racionamento, mas só conseguiremos evitar se houver um trabalho integrado do Operador e uma resposta da sociedade, porque com o clima não podemos contar”, disse o ex-diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, durante o webinar Gesel/CanalEnergia na última quarta-feira (23/06). Barata entende a necessidade de ações extra setoriais principalmente nas restrições dos reservatórios, onde se é obrigado a despachar mais energia do que se precisa, impedindo por vezes a exploração das fontes eólica ou térmica em suas magnitudes, o que ajudaria a reduzir ao máximo o uso das UHEs para recompor o armazenamento. O engenheiro de formação defende a recomposição dos reservatórios através de recursos renováveis, que além de serem ambientalmente amigáveis estão com preços competitivos, afirmando que estudos da GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional) mostram que os lagos das hidrelétricas atingiriam níveis de 40% a partir desse processo. Para ele, o país tem dificuldade em contratar energia nova por um descompasso dos contratos com a realidade, por razões variadas e por não ter realizado as modificações completas no setor. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volkswagen planeja maior fábrica de VEs do mundo

A Volkswagen tem realizado algumas alterações para fortalecer a indústria de carros elétricos. Em Wolfsburg, a companhia vai transformar uma planta na "maior fábrica de elétricos do mundo", tendo ainda um plano em andamento para reduzir o preço desses automóveis. A montadora já confirmou também que não fabricará novos motores que rodam a partir de combustíveis fósseis. (Tecmundo – 28.06.2021)

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2 Volkswagen só venderá carros elétricos na Europa a partir de 2035

A Volkswagen anunciou que vai parar de vender carros com motor de combustão na Europa a partir de 2035. A informação foi confirmada por um membro do conselho de vendas da marca, Klaus Zellmer, em entrevista para a agência de notícias Reuters. A companhia vai focar apenas em automóveis elétricos. Neste período de transição, o objetivo é que a modalidade já seja responsável por 70% das vendas da marca no continente, algo que será possível graças não só às mudanças promovidas, mas também a políticas locais e subsídios de governos. Após a mudança na Europa, os próximos territórios a pararem de ter motores a combustão serão Estados Unidos e China, mas sem um prazo concreto. Em seguida, será a vez de África e América do Sul, vistos como locais mais complicados por condições de infraestrutura e políticas ainda precárias. Até 2050, toda a frota da Volkswagen deve ser de zero emissões. (Tecmundo – 28.06.2021)

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3 Carro 'popular' da Tesla pode estrear antes do previsto

O Tesla Model 2, visto por muitos como o futuro 'carro popular' da Tesla, está a caminho. Aparentemente, ele pode até ser lançado já em 2023. Se trata do carro mais barato da marca, e irá custar ao redor de US$ 25.000 (R$ 123.700) nos Estados Unidos. Agora, mesmo considerando uma tributação diferente e o fato de que na Europa os carros norte-americanos tendem a custar mais, independentemente de outros fatores. Tudo girará em torno das já famosas células 4680, que segundo a empresa de Elon Musk permitirão baterias com custos reduzidos quase pela metade em relação às atuais, caindo abaixo do limite de US$ 100 por kWh. Além de prometer até 16% a mais de autonomia com a mesma capacidade. De acordo com as estimativas, com um 'pack' de 50 kWh, o novo modelo básico da Tesla pode ter autonomia de cerca de 400 km com uma única carga. No momento, ainda é difícil saber mais detalhes sobre o projeto. Ainda existe um problema, que diz respeito à capacidade de produção. A Tesla está atualmente lutando para atender à todas as encomendas recebidas. E os problemas com a Gigafactory de Berlim não ajudam. Se a empresa quiser fazer um carro de volume ainda maior, primeiro terá que pensar em como organizar a produção e a logística. Tanto do ponto de vista das fábricas como do ponto de vista dos processos. (Inside EVs– 28.06.2021)

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4 Tesla inaugura a primeira estação que usa apenas energia solar para recarregar carros elétricos

A Tesla inaugurou sua primeira estação de carregamento Supercharger na China que usa painéis de energia solar para uma recarga 100% sustentável. A nova estação de carregamento é a primeira em todo mundo e ganha destaque por coletar mais de 3.000 horas de luz por ano. A estação fica localizada na cidade de tibetana de Lhasa e segundo um anúncio da Tesla, a escolha do local foi devido a abundância de luz que existe nessa zona montanhosa. Essa é a primeira estação de recarga completa da Tesla que possui um armazenamento independente de energia solar. Os painéis de energia solar que foram montados no teto da estação de carregamento de carros elétricos, coletam a energia do sol, que é armazenada através de acumuladores e então, por fim, disponibilizada para os Superchargers Tesla. (Click Petróleo e Gás – 28.06.2021)

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5 Tesla se destaca no mercado de energia solar

A Tesla se interessou por energia solar em meados de 2016. Para entrar no mercado, a Tesla comprou a Solar City, empresa californiana, por cerca de US$ 2,6 bilhões e atualmente a empresa faz parte da Tesla Energy. Logo após essa compra, a montadora anunciou que busca evoluir ainda mais nesse setor de energia renovável. Nessa área, a empresa de elétricos produz e instala painéis de energia solar fotovoltaicos e também dispositivos de armazenamento de energia Powerwall, que armazenam a energia produzida pelo sol e utilizam para alimentar residências e também carregar carros elétricos. No ano passado (2020), a montadora de Elon Musk tomou a decisão de desenvolver seus negócios no ramo de energia solar em território chinês e anunciou a contratação de uma liderança para a abertura de um escritório Solar Roof no país. (Click Petróleo e Gás – 28.06.2021)

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6 Foxconn investe em fábrica de chips para apostar em carros elétricos

A Foxconn anunciou o investimento em US$ 25,78 milhões em ações na fabricante de semicondutores Dagang NeXchange, a DNeX. Fundada na Malásia, a DNeX deve ser utilizada especialmente nos campos conhecidos na indústria como "3+3", expressão para as três áreas-chave de carros elétricos, saúde digital e robôs, desenvolvidas a partir de três tecnologias: Inteligência artificial, semicondutores e comunicações de nova geração. Mais especificamente, a Foxconn quer expandir o domínio em carros elétricos. A companhia está especialmente interessada em uma fábrica de wafers de 8 polegadas de uma marca parceira, a SilTerra, que pode alimentar esse setor a partir de processos menos exigentes de produção. Até 2023, a empresa pretende até passar a cuidar dos próprios automóveis. A Foxconn não está apenas pensando só no futuro. A empresa também sofre com a crise no setor de semicondutores e até já avisou a Apple, que é a sua principal parceira comercial atual, que a escassez de chips vai piorar em 2021. (Tecmundo – 28.06.2021)

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7 Frotas substituem veículos movidos a combustíveis fósseis

Gradualmente, grandes empresas estão adicionando às suas frotas veículos menos poluentes, como os movidos a eletricidade e a biometano, um combustível que resulta da purificação do biogás, produzido a partir de resíduos orgânicos oriundos, por exemplo, de aterros sanitários. Em linha com o Acordo de Paris, tratado mundial que visa reduzir emissões de gases de efeito-estufa (GEE) e mitigar o aquecimento global, elas definiram suas metas de sustentabilidade e a substituição dos veículos movidos a combustíveis fósseis que poluem a atmosfera. Grandes empresas como o Mercado Livre, Nestlé Brasil, DHL e Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, tem realizado investimentos nessa direção. No entanto, essa ampla adoção de veículos mais limpos ainda esbarra em alguns fatores, como a baixa disponibilidade de infraestrutura de carregamento para os veículos elétricos. Nesse sentido, algumas dessas empresas tem investindo em pontos de carregamento em suas próprias instalações. A DHL ainda utiliza painéis solares para a recarga de seus veículos elétricos. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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Inovação

1 Brasil: Governo apresenta novas iniciativas para o hidrogênio

Durante o Fórum Ministerial do Diálogo em Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, realizado no dia 24, o governo brasileiro apresentou o pacto energético sobre hidrogênio, que visa contribuir para a consolidação da economia do hidrogênio. A assessora especial em assuntos regulatórios do Ministério de Minas e Energia, Agnes da Costa, anunciou que o governo estreará um Programa de Pesquisa e Desenvolvimento de Hidrogênio, com previsão para iniciar em 2022 e receber as primeiras propostas de projetos. Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que o planejamento energético passará a dar mais importância para o hidrogênio. O presidente da EPE destacou que o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, já aponta o hidrogênio como uma tecnologia disruptiva e essencial para uma economia de baixo carbono, além disso, disse que o Plano Decenal de Energia (PDE) 2031 terá uma seção exclusiva para a fonte de energia e abrangerá detalhes sobre o tamanho do mercado de H2 e quais as oportunidades para novos desenvolvimentos e aplicações. O Diretor do Departamento de Desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia, Carlos Alexandre, anunciou também o lançamento de uma plataforma online que promoverá informações para os cidadãos, companhias e associações sobre o Programa Nacional de Hidrogênio. (Petronotícias – 25.06.2021)

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2 Planos de hub de hidrogênio revelados para Victoria

Um novo centro de hidrogênio será desenvolvido em Warrnambool, cidade do estado de Victoria, na Austrália, como parte do compromisso do estado de ser um líder em energia limpa e verde. Confirmando os planos para o desenvolvimento na segunda-feira (28 de junho), o primeiro-ministro do estado disse que o centro é parte de um plano mais amplo de $ 34,9 milhões, que também prevê a construção de uma bateria. Financiados pelo governo, os projetos serão desenvolvidos para atender aos requisitos específicos em defesa, agricultura, zonas de desastre e ambientes de saúde. Uma vez operacional, a parte de hidrogênio do desenvolvimento, chamada Hycel Technology Hub, desenvolverá e fabricará tecnologia de combustível de hidrogênio, com foco em transporte e veículos pesados, armazenamento e aplicações industriais. Sobre os planos, Gayle Tierney, Ministra do Ensino Superior, disse que os projetos criarão instalações de treinamento e pesquisa de nível mundial no estado. (H2 View – 29.06.2021)

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3 África: Hidrogênio verde pode liderar o desenvolvimento socioeconômico

A África tem visto um grande progresso no desenvolvimento de hidrogênio verde (H2V) em toda a região, com países como a África do Sul, Níger, Mali e Namíbia redirecionando o foco para a utilização de H2V. Juntamente com a Estratégia Nacional de Hidrogênio implementada recentemente pela Alemanha em 2020, tem havido um aumento nos projetos de parceria Alemanha-África na região. O hidrogênio verde pode ajudar a desenvolver o acesso à energia na África, ao mesmo tempo em que lidera o crescimento econômico na região, com a Alemanha estabelecendo ativamente grandes parcerias para alcançar isso. Dentre as iniciativas Alemanha-África, destacam-se o programa de US $ 279 milhões para o desenvolvimento de projetos de H2V na áfrica do Sul iniciado pelo banco de desenvolvimento alemão.Além disso, o projeto H2Atlas prevê a produção de aproximadamente 165 mil TWh de H2V por ano na África Ocidetal. (H2 View – 29.06.2021)

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4 Tasmânia: Fortescue visa construir usina de hidrogênio verde de 250 MW

O governo da tasmânia já vem realizando contribuições para com o hidrogênio, recentemente realizou seu Plano de Ação de Hidrogênio renovável, deixando explícito que o país consegue produzir o hidrogênio verde (H2V) por um baixo preço e contém excelente infraestrutura de energias renováveis, como a hídrica. Após esse documento, diversas empresas se interessaram em aplicar projetos nesse país, como é o caso da Fortescue Future Industries. A empresa já está tratando de negociações para conseguir implementar sua planta de hidrogênio com capacidade eletrolítica de 250 MW em Bell Bay, centro industrial localizado no norte da Tasmânia. A planta será alimentada por energias renováveis, produzindo então o H2V. No mais, a empresa já realizou um acordo com a TasPorts, visando destinar o hidrogênio à Austrália. Por fim, após uma análise, ficou evidente a contribuição deste projeto para o país, ele contribuirá para o desenvolvimento econômico, podendo gerar um aumento líquido de US $ 2 bilhões no produto bruto estadual ao longo da vida do projeto. (H2 View – 25.06.2021)

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5 Projeto ALTERA mostra que o silício pode armazenar energia a longo prazo

ALTERA (Armazenamento Termoelétrico por Aumento da Reflectância) é um projeto de pesquisa e desenvolvimento cujo objetivo principal é a construção de um primeiro demonstrador de uma bateria elétrica de silício fundido. O silício está presente na tecnologia atual de várias formas, sendo utilizado para microeletrônica ou fotovoltaica devido às suas propriedades semicondutoras. No entanto, esta é a primeira vez que é considerado um material de armazenamento de energia. Seu potencial é enorme, visto que, por um lado, é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, depois do oxigênio. Isso permite que seja um material relativamente barato. O projeto, em execução desde setembro de 2020, recebeu no passado mês de dezembro uma ajuda de quase dois milhões e meio de euros, proveniente da convocatória de Missões CDTI 2019. Nesses dez meses de trabalho, a ALTERA completou seu primeiro marco e já apresenta resultados ainda melhores do que o inicialmente esperado, segundo Ignacio Luque Heredia, CEO da Silbat. (Energías Renovables - 28.06.2021)

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Meio Ambiente

1 Poluição cai 17% em 2020, mas é urgente intensificar medidas corretivas para evitar que se recupere

A pandemia Covid-19 causou profundos impactos na economia, a acessibilidade energética é um indicador que regista uma variação mais acentuada, com uma diminuição dos preços de 13% face a 2019, invertendo a tendência ascendente dos últimos anos para voltar aos níveis de 2010. Este fenómeno, associado sobretudo à redução da mobilidade durante o confinamento e as etapas subsequentes de restrições afetaram especialmente os preços do petróleo e, embora em menor escala, do gás natural. De acordo com o relatório da Economics for Energy, a pandemia também contribuiu para a redução das emissões de gases em 17%, isso permitiu algum otimismo quanto ao cumprimento de objetivos de redução de 23% fixados no Plano Nacional Integrado de Energia e Clima. Em termos de emissões por PIB, em 2020, também há uma melhoria em relação ao ano anterior, com uma redução de 5%. No entanto, Labandeira e Linares alertam para a necessidade de ações de reforço para evitar uma recuperação dos níveis de emissões mais rápida. (Energías Renovables - 29.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Absolar: Brasil atinge marca de 6 GW de energia solar fotovoltaica distribuída

O Brasil acaba de bater a marca de 6 gigawatts (GW) de energia solar fotovoltaica instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos, entre outros, informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). O País possui atualmente mais de 518 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede por 652 mil unidades consumidoras. "São mais de R$ 30,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, que geraram mais 180 mil empregos acumulados no período, espalhados ao redor de todas as regiões do Brasil", informou a entidade. A tecnologia está presente em mais de 5.300 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais (1.066 MW), São Paulo (752 MW), Rio Grande do Sul (743 MW), Mato Grosso (450 MW) e Paraná (341 MW). (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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2 Ceará terá fábrica de geradores de energia solar da Renovigi

O governo do Ceará assinou memorando de entendimento, na última sexta-feira (25/06), com a empresa catarinense Renovigi Energia Solar para instalação de uma fábrica de geradores solares fotovoltaicos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. A previsão de investimento é de R$ 12,4 milhões, com recursos próprios da companhia. O projeto estima a produção de cerca de 600 sistemas de geração por mês, significando 7.200 sistemas anualmente. A comercialização dos sistemas se dará, preponderantemente, nos estados da região Nordeste, mas em escala menor deverá atender também à região Norte. As duas regiões representam hoje 22% das vendas da companhia. A expectativa é que passem a responder por 30%. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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3 Aurora busca parceiros estratégicos para grandes projetos solares

Com mais de 8 GW em licenças ambientais aprovadas para geração solar fotovoltaica no Norte de Minas Gerais, a Aurora Energia pretende implantar e operar as usinas em conjunto com parceiros estratégicos. Para tanto, busca empresas que possuem capital para investir e interesse em gerar energia para seu próprio consumo ou tenham demanda de outros consumidores para comercialização. O primeiro cluster solar da Aurora Energia foi totalmente vendido para a mineradora Vale no ano passado. O cluster tem capacidade de 1,35 GW, com investimento estimado em US$ 513 milhões. A previsão para entrada em operação é setembro de 2022. A companhia prevê que seus projetos fotovoltaicos irão gerar mais de 700 empregos diretos e pelo menos 5.000 indiretos, nos municípios mineiros de Arinos, Jaíba e Matias Cardoso. A estimativa de investimento a longo prazo ultrapassa R$ 35 bilhões. (Brasil Energia – 28.06.2021)

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4 Com aportes que já somam R$ 160 mi, Win aposta em GD para alavancar negócios

A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos do Grupo All Nations, Win Energias Renováveis, acaba de anunciar mais um aporte milionário para compra de equipamentos e estoque para atender o crescente mercado de energia solar no Brasil. O primeiro investimento de R$ 80 milhões aconteceu no final de 2020 e o segundo em 2021 com a mesma quantia já soma um total de R$ 160 milhões. O aporte é capital próprio dos acionistas do grupo e faz parte do plano estratégico da organização de ampliar a presença no mercado nacional de geração distribuída e abastecer as empresas integradoras e distribuidoras regionais do Brasil que desenvolvem projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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5 Ministério enquadra projeto solar fotovoltaico da Ebes Engenharia no Reidi

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou um projeto de geração solar fotovoltaica da Ebes Engenharia, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). O enquadramento ao incentivo fiscal contempla a central geradora Ebes Solar, localizada no município de Vargem Grande, no Maranhão. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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6 Usinas solares e eólica recebem aprovação para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial, a partir de 26 junho, das unidades geradoras UG1 a UG21, de 1,5 MW cada, da usina UFV Brígida. Localizada no Município de São José do Belmonte, no estado de Pernambuco, da Brígida Solar SPE Ltda. Também foram liberadas as UG1 a UG21, de 1,5 MW cada, da UFV Brigida 2. Localizada no Município de São José do Belmonte, no estado de Pernambuco, Brígida 2 Solar SPE Ltda. E por fim nas liberações comerciais, as UG1 a UG3, UG7 e UG8, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 09. Localizada nos Municípios de Riachuelo e Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte. A agência reguladora também autorizou o início da operação em teste, a partir de 26 de junho, das UG9 e UG10, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no Município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Ventos de Santa Alice Energias Renováveis S.A. E por último, a UG13, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 09. Localizada nos Municípios de Riachuelo e Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, da empresa Ventos de Santo Artur Energias Renováveis S.A. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28 de junho. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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7 Brasil sobe mais uma posição no ranking mundial de capacidade eólica instalada

O país ultrapassou o Canadá ontem e agora passou a ocupar a oitava posição no Ranking Mundial de capacidade instalada de energia eólica elaborado pelo GWEC - Global Wind Energy Council. O Brasil está com 12,76 GW, superando o Canadá, que tem 12.39 GW. “O Brasil vem conquistando posições no Ranking Mundial de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica constantemente. Em 2015 entramos no Ranking em décimo lugar e, desde então, subimos uma posição por ano ”, explica Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). (REVE - 28.06.2021)

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8 MME aprova como prioritário investimento da Eólica Santo Agostinho em parques eólicos

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritário o investimento por parte da Eólica Santo Agostinho, pertencente à Engie Brasil, em usinas eólicas, segundo consta no Diário Oficial da União (DOU). A aprovação pela pasta contempla os parques eólicos Santo Agostinho 3, 4, 5, 6, 13, 14, 17, 25, 26, 27, ambos localizados no Rio Grande do Norte. A aprovação de projeto como prioritário concede aos responsáveis benefícios fiscais de emissão de debêntures, por exemplo. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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9 Scala Data Centers recebe certificação de carbono neutro inédita

Uma das líderes no Brasil em armazenagem e processamento de dados, a Scala Data Centers, há pouco mais de um ano no mercado brasileiro, é a primeira empresa do setor a receber a certificação CarbonNeutral, emitida pela Natural Capital Partners, por operar com 100% de energia renovável. "Agora começa uma trilha de não só apoiar projetos, como também construir nossos próprios projetos, já que o nosso crescimento é exponencial. O nosso consumo de energia era de 30 megawatts (MW) quando começamos em 2020 e já temos 85 MW entre produção e construção, e vou ter mais 200 MW em mais três anos", disse o presidente da Scala no Brasil, Marcos Peigo. Hoje, o consumo da empresa é de 55 MW e recentemente assinou um segundo PPA (Power Purchase Agreements, na sigla em inglês) com a Engie, e outro com a AES no ano passado, o que tornou a Scala um dos maiores consumidores de energia do País. (Broadcast Energia – 28.06.2021)

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10 É hora de acelerar a implantação de energias renováveis

Por ocasião do WorldREnewDay de hoje, a Plataforma Global de Energia 100% Renovável Global100RE apela a todos os governos, comunidades e cidadãos em todo o mundo para acelerar a mudança para a energia renovável. “O caso das energias renováveis está claro há mais de uma década: sabemos muito bem que o mundo precisa mudar totalmente para as energias renováveis. O que é diferente hoje é a urgência de agir: diante das mudanças climáticas, não há mais tempo a perder. As energias renováveis são hoje competitivas em termos de custos, são mais baratas do que os recursos fósseis ou nucleares. Precisamos agora remover todas as barreiras no caminho de um mundo renovável, para que nossos filhos em todos os lugares do planeta possam não apenas se beneficiar de energia renovável suficiente e acessível, mas também para que as gerações futuras não precisem sofrer com a mudança climática sem controle”, disse Stefan Gsänger, co-presidente da Global100RE e secretário-geral da WWEA. (REVE - 28.06.2021)

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11 Tecnologia solar térmica reduziu seus custos mais do que qualquer outra em 2020

Um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável argumenta que, de toda a geração renovável adicionada no ano passado, até 162 gigawatts (62%, de um total de 261 novos gigawatts renováveis) têm custos mais baixos do que a nova opção mais barata baseada em combustíveis fósseis . O relatório revela ainda que a tecnologia que mais baixou seus custos em 2020 foi a térmica solar (tecnologia que dá suporte ao sistema, pois pode armazenar o calor do Sol durante o dia em tanques de sal térmico e liberá-lo por meio de a noite para gerar eletricidade então) e que somente os novos projetos de energias renováveis adicionados em 2020 economizarão até US $ 156 bilhões para as economias emergentes ao longo de sua vida. A tecnologia solar térmica reduziu seus custos mais do que qualquer outra em 2020. (Energías Renovables - 28.06.2021)

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12 China inaugura maior usina hidrelétrica desde Três Gargantas

A usina hidrelétrica de Baihetan, na China, a segunda maior do país, começou a gerar eletricidade nesta segunda-feira, em um marco a favor da redução de emissões de carbono no país. A usina se alimenta do rio Jinsha, no sudoeste da China, e ligou duas de suas 16 unidades geradoras, cada uma com capacidade de 1 gigawatt. A barragem deve operar com capacidade total em julho de 2022. A capacidade total de Baihetan fica atrás apenas da Barragem das Três Gargantas, que opera com 22,5 GW. A construção de Baihetan começou em 2017 a um custo informado de mais de 300 bilhões de yuans (US$ 46,5 bilhões). A energia gerada será enviada para as províncias costeiras de Jiangsu e Zhejiang, onde a concentração de fábricas alimentou uma grande demanda por eletricidade. Espera-se que apenas Baihetan reduza o consumo anual de carvão da China em 19,68 milhões de toneladas. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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13 Fundo de Transição de Energia da CIP chega ao primeiro fechamento

Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) atinge € 800 milhões pela primeira vez com seu novo fundo, CI Energy Transition Fund I (CI ETF I), com um tamanho de fundo alvo de € 2,25 bilhões. O fundo investirá em infraestrutura de energia renovável de próxima geração, incluindo projetos Power-to-X (PtX) em escala industrial e permite que investidores institucionais participem da descarbonização dos chamados setores difíceis de reduzir, como transporte marítimo, produção de aço e agricultura, por meio de o uso de combustíveis e matérias-primas verdes e fertilizantes livres de CO2. (Energy Global - 29.06.2021)

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14 Artigo: “Saindo da Encruzilhada: O Futuro das Renováveis na Transição Energética”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura (FGV CERI) e Luiz Maurer, consultor em energia e estratégia, tratam de dois vieses: as renováveis e a transição energética; deixando explícito que há uma inconsistência de transição energética e os resultados da prática legislativa. Com a atual crise hídrica, uma fonte intermitente, deputados e senadores começam a temer e afirmam que as outras renováveis também são intermitentes, e que as termelétricas contém duplo benefício, que é a promoção da segurança e confiabilidade do suprimento e ainda assegurar a interiorização do gás. As térmicas a gás são capazes de ofertar o que o mercado precisa, quando precisa, e com flexibilidade necessária, diferentemente das renováveis. Por fim, o artigo apresenta os deveres das renováveis para conseguir ter um futuro próspero: é necessário oferecer não uma tecnologia única, mas um portfólio de produtos e contratos que reproduza, da forma mais eficiente possível, a proposição de valor do gás natural, entregando uma energia mais firme, com capacidade (MW) e serviços ancilares associados. Algumas soluções de baixo custo envolvem a combinação de diferentes tecnologias renováveis – solar, eólica e biomassa – no mesmo sítio, racionalizando o uso do sistema de transmissão e eventualmente reduzindo variações sazonais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Bioeletricidade gerada por termelétricas de biomassa com bagaço de cana é maior dos últimos cinco anos

Dados da CCEE mostram que o volume de bioeletricidade gerado em maio foi o maior dos últimos cinco anos para o período. As termelétricas a biomassa, que usam o bagaço da cana-de-açúcar como principal matéria-prima, produziram 4.255 MW médios, montante que também representou 33% da oferta de energia produzida por todas as usinas térmicas no mês. O bom desempenho do segmento exemplifica o quanto o setor sucroenergético pode contribuir para garantir a diversidade de matriz energética do país. O entendimento da CCEE vai ao encontro do MME, que publicou no Diário Oficial da União a Portaria 527, abrindo para consulta pública diretrizes para oferta adicional de geração de energia elétrica proveniente de usinas termelétricas a biomassa. A oferta adicional será utilizada pelo ONS para atender a demanda do SIN, desde que a operação seja aprovada pelo CMSE, do qual a Câmara de Comercialização também faz parte. A Portaria restringe o processo de ofertas aos agentes adimplentes com as obrigações setoriais, inclusive junto à CCEE, e permanece aberta para consulta até 29 de junho. A geração, que será considerada garantia de suprimento energético, poderá ocorrer por período mensal, até o limite de seis meses. De 2016 para 2020, o número de usinas de biomassa passou de 264 para 297, aumentando a capacidade instalada de 12.499 MW para 13.419 MW. Neste período, a geração de megawatts médios anual passou de 2.718 para 3.127, avanço de 15%. (Petronotícias – 28.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Migratio Energia se associa à Abraceel

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) passou a contar com mais uma empresa em seu quadro com a chegada da Migratio e assim, atingiu a marca de 104 associadas. Atuando há 20 anos no mercado de energia, suas associadas respondem por 83% do market share em volume comercializado no mercado livre. Segundo a Migratio, o objetivo é realizar uma gestão completa em energia. E ressalta que em 2018, estruturaram o departamento de trading com foco na demanda dos consumidores e nos últimos dois anos tem se consolidado na comercialização de energia incentivada com 100% de desconto na TUSD. A principal conclusão dessa análise é que o custo da energia elétrica da indústria cresce 16% em média, enquanto a variação da curva de demanda é praticamente nula. Segundo a ASE, por setores, automóvel, plástico e papelão e papel são os que arcarão com maior custo na conta de luz devido às novas tarifas. (CanalEnergia – 28.06.2021)

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Economia Brasileira

1 Déficit do governo foi de R$ 16 bi, aponta prévia

Depois de dois meses no azul, as contas do governo central devem ter apresentado em maio déficit primário de R$ 16 bilhões, segundo prévia calculada pelo pesquisador do Núcleo de Economia do Setor Público da FGV Ibre Matheus Rosa Ribeiro. No mês, a estimativa aponta para receitas 102,3% maiores, em termos reais, do que as de maio de 2020. As despesas, por sua vez, foram reduzidas em 31,3% no mesmo período de comparação. Os cálculos são feitos com base em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do governo federal, que podem ser acessados parcialmente pelos pesquisadores. “Mesmo sendo um resultado negativo, ainda é melhor do que o esperado”, disse Ribeiro. A pesquisa Prisma Fiscal, que capta estimativas do mercado, apontava em sua edição de maio para um déficit de R$ 48,7 bilhões, na mediana das projeções. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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2 FGV: confiança de serviços sobe e atinge o maior valor desde fevereiro de 2020, aponta FGV

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), do Instituto Brasileiro de Economia da FGV subiu 5,7 pontos em junho, para 93,8 pontos, a terceira alta consecutiva no ano, registrando o maior valor desde fevereiro de 2020. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 5,4 pontos. Neste mês, o ICS atingiu maior nível desde fevereiro do ano passado (94,4 pontos) com alta disseminada nos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 4,7 pontos, para 88,7 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (90,2 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 6,7 pontos, para 99,1 pontos, maior patamar desde janeiro de 2020 (100,9 pontos). Os últimos resultados positivos da confiança de serviços mostram que o setor se aproxima do nível pré pandemia. Analisando a média móvel trimestral, é possível notar que depois de iniciar 2021 em ritmo mais fraco, o setor volta a registrar variação positiva, a mais alta desde o início da recuperação quando o resultado era muito influenciado pela base de comparação. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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3 FGV: confiança do comércio sobe para nível mais alto desde setembro

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Instituto Brasileiro de Economia da FGV subiu 2,0 pontos em junho, ao passar de 93,9 para 95,9 pontos, nível mais alto desde setembro de 2020 (99,6 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 7,8 pontos, registrando a segunda alta depois de seis meses de quedas consecutivas. Em junho, a confiança avançou em quatro dos seis principais segmentos do Comércio e foi influenciada pela melhora da percepção com o momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,3 pontos para 104,2 pontos, maior valor desde outubro de 2020 (105,1 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 5,9 pontos para 87,6 pontos. Depois de registrar intensa queda no primeiro trimestre de 2021, a confiança do comércio em médias trimestrais volta a subir influenciada pela melhora da satisfação com o momento presente. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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4 FGV: IGP-M fica sobe 0,60% em junho e vai a 35,75% em 12 meses

O IGP-M registrou inflação de 0,60% em junho, contra 4,10% um mês antes, informou a FGV nesta terça-feira, 29. Com o resultado, o índice acumula alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses. “A combinação de valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities importantes, fez o grupo matérias-primas brutas do IPA cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. Com este movimento, a taxa do IPA registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV/Ibre. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou 0,42% em junho, depois de incremento de 5,23% em maio. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou incremento de 0,57% em junho, ante 0,61% em maio. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 2,30% em junho, depois de marcar 1,80% no mês anterior. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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5 Índice de Preços ao Produtor desacelera alta para 1% em maio com queda do dólar

Com influência da queda do dólar, a chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, desacelerou para 1% em maio, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo IBGE. Em abril, os preços tinham subido 2,19% em relação ao mês anterior. É a menor taxa mensal em todo o ano de 2021, que registrou em fevereiro e março os maiores índices da série histórica, de 5,16% e 4,63%, respectivamente. Segundo o IBGE, a desvalorização do dólar no mês de maio contribuiu para a desaceleração do índice. De janeiro a maio, o IPP alcançou 17,58% de aumento. Nos 12 meses até maio, a alta foi de 35,86%. Até abril, o acumulado chegou a 36,09%, recorde para um período de 12 meses. (Valor Econômico – 29.06.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$4,9278 com variação de -0,34% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$4,9436 com variação de +0,32% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h38 o valor de R$4,9445 variando +0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.06.2021 e 29.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 DUTRA, Joisa; MAURER, Luiz. “Saindo da Encruzilhada: O Futuro das Renováveis na Transição Energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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