l
IFE: nº 32 - 11 de fevereiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Transição Energética
1 Mocean Energy vai implantar conversor de energia das ondas na EMEC
2 EDF Renewables: segunda fase de parque eólico offshore do Reino Unido
3 EDF começa a trabalhar em instalação fotovoltaica flutuante na França
4 Shell mira em energias renováveis com foco no hidrogênio
5 WoodMac com hidrogênio verde: vai acontecer mais rápido do que qualquer um espera
6 Grupo Prysmian se reestrutura de olho nas oportunidades em energia e na transição digital
Geração Distribuída
1
Geração Distribuída cresce 97% em janeiro no Brasil
2 Mais empresas se dedicam exclusivamente à energia solar
3 Energia solar avança no Brasil
4 Rio de Janeiro ultrapassa 20 mil conexões de energia solar
5 Sabesp inaugura primeira usina solar
6 GreenYellow anuncia R$ 350 mi para GD solar e eficiência no Brasil
Armazenamento Distribuído
1
Siemens Energy trabalha em projeto de armazenamento de bateria na Califórnia
2 Ford aposta na fabricação de baterias
3 O pipeline de armazenamento de bateria do Reino Unido atinge 16 GW
4 Powin Energy levanta $100 milhões para competir no mercado de armazenamento
Mobilidade Elétrica
1
Ford fecha parceria com o Google para acelerar transformação
2 Nissan: VE a célula de combustível de etanol
3 UE: 2,9 bilhões de euros para inovação de baterias
4 Montadoras tradicionais precisam investir em infraestrutura de recarga
Gestão e Resposta da Demanda
1
Startup nordestina que reduz conta de luz de empresas chega a São Paulo
Digitalização
1
Acciona desenvolve GreenH2chain®
2 Inteligência Artificial e Machine Learning para eliminar “gatos” na rede
3 Neoenergia inova com tecnologia MPLS
4 GESEL: digitalização do setor elétrico coloca em discussão a segurança cibernética
5 GESEL: ataques às empresas do setor elétrico indicam pandemia cibernética
6 Neoenergia desenvolve ferramenta que simula o futuro do setor elétrico
Eventos
1
IRENA: Inovações para sistemas operacionais de energia com aumento da participação de renováveis variáveis - uma perspectiva regional
Artigos e Estudos
1
Artigo de Luiz Penha sobre segurança de dados
2 Artigo de Joe Miller (Financial Times) sobre a Siemens
3 Artigo GESEL: “Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico Brasileiro”
Transição Energética
1 Mocean Energy vai implantar conversor de energia das ondas na EMEC
A desenvolvedora de energia das ondas de Edimburgo, Mocean Energy, está se preparando para implantar seu protótipo em escala do conversor de energia das ondas Blue X no European Marine Energy Centre (EMEC) em Orkney, Escócia. O Blue X foi fabricado em Fife, Escócia, e foi financiado pelo programa Novel WEC da Wave Energy Scotland. É uma jangada flutuante com dobradiças com uma geometria única que melhora o desempenho e aumenta a capacidade de sobrevivência ao mergulhar nas ondas maiores. (Energy Global – 01.02.2021)
<topo>
2 EDF Renewables: segunda fase de parque eólico offshore do Reino Unido
A EDF Renewables planeja construir a fase dois do parque eólico Blyth Offshore Demonstrator na costa de Northumberland, Reino Unido, usando tecnologia eólica offshore flutuante. A primeira fase do parque eólico consiste em cinco turbinas eólicas e foi construída em 2017. Tem uma capacidade de geração de 41,5 MW e foi um dos primeiros parques eólicos offshore do Reino Unido a utilizar fundações flutuantes e submersas de gravidade. A capacidade para a fase dois ainda não foi finalizada, mas a autorização atual para o parque eólico BOD é de no máximo 99,9 MW, restando uma capacidade de 58,4 MW. O cronograma de desenvolvimento para a fase dois do BOD ainda não foi finalizado, no entanto, estando sujeito à programação detalhada, e a meta é que seja totalmente comissionado até a primavera de 2025. (Energy Global – 03.02.2021)
<topo>
3 EDF começa a trabalhar em instalação fotovoltaica flutuante na França
A EDF Renewables iniciou a construção de sua primeira instalação fotovoltaica flutuante, que será construída em um reservatório no município de Lazer, na França. O projeto contribuirá para o cumprimento das metas de desenvolvimento de energia fotovoltaica estabelecidas pelo governo francês. A usina solar flutuante de 20 MW, que será construída em um reservatório que abastece a hidrelétrica Lazer, ocupará uma área de 24,5 hectares, cerca de dois terços da superfície do reservatório. O comissionamento do projeto está programado para a primeira metade de 2022. O projeto irá gerar eletricidade suficiente para cobrir o consumo anual de 12.500 habitantes. (Renews – 03.02.2021)
<topo>
4 Shell mira em energias renováveis com foco no hidrogênio
Além de abandonar o combustível fóssil, a companhia anglo-holandesa também espera aumentar seu apelo aos investidores que estão preocupados com a perspectiva dos gigantes da energia em um mundo em movimento para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. O crescimento do biocombustível e do hidrogênio ocupou seu lugar no centro das atenções, já que a Shell vê seu potencial no futuro imediato. A nova estratégia oficial da empresa será apresentada no dia 11 de fevereiro. Espera-se que seja muito diferente das já reveladas pela BP e pela Total, pois ela pretende se posicionar como intermediária entre os produtores de energia verde e os consumidores alimentados por ela. Outros gigantes da energia têm investido bilhões em projetos renováveis, mas este não deverá será o ângulo da Shell. (Petronotícias – 04.02.2021)
<topo>
5 WoodMac com hidrogênio verde: vai acontecer mais rápido do que qualquer um espera
O hidrogênio verde deve desempenhar um papel importante no mix geral de energia, com seu desenvolvimento provavelmente ocorrendo mais rápido do que qualquer um prevê, de acordo com um novo relatório da Wood Mackenzie. O relatório, 2050: The Hydrogen Possibility, detalha como o pipeline de projetos cresceu nove vezes desde outubro de 2019, para impressionantes 26 GW. As estratégias nacionais de hidrogênio estabeleceram metas totalizando 66 GW de capacidade do eletrolisador, sugerindo que há muito mais crescimento por vir. As previsões sobre quando o hidrogênio verde pode ser competitivo com os métodos existentes de produção de alto carbono continuam se acelerando. (GreenTech Media – 05.02.2021)
<topo>
6 Grupo Prysmian se reestrutura de olho nas oportunidades em energia e na transição digital
O Grupo Prysmian está fazendo uma reestruturação de gestão global renovada para potencializar o enfoque da administração na captura das oportunidades estratégicas da transição global para economias baseadas na baixa emissão de carbono e na digitalização. Esta reestruturação segue a conclusão da integração da marca General Cable, que ampliou o Grupo e proporcionou ampla diversificação geográfica. O Conselho de Administração do grupo confirmou a lista de candidatos a diretores a ser votada na Assembleia Geral convocada para aprovar o Relatório Financeiro de Declarações da Empresa para o encerramento de 2020. O evento marca o término do mandato de três anos do atual Conselho e submete aos acionistas a lista de candidatos ao cargo para o próximo mandato. (Petronotícias – 07.02.2021)
<topo>
Geração Distribuída
1 Geração Distribuída cresce 97% em janeiro no Brasil
A Geração Distribuída (GD) cresceu 97% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 4,804 GW de potência instalada, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em relação à quantidade de sistemas instalados, houve crescimento de 96% no mês passado, para 391,8 mil unidades. Frente a dezembro, o crescimento foi de 2% tanto na potência instalada, quanto no número de unidades conectadas no sistema de GD. (Broadcast Energia - 02.02.2021)
<topo>
2 Mais empresas se dedicam exclusivamente à energia solar
Entre as empresas que atuam em geração distribuída de energia solar fotovoltaica, o percentual daquelas que se dedicam exclusivamente à fonte chegou a 42,3%, um crescimento expressivo em relação aos 30,9% verificados no final de 2019. Os dados são de estudo estratégico da Greener, em pesquisa com 1.579 companhias no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021, representando as 14.700 empresas ativas no mercado de integradores fotovoltaicos. Os outros 57,7% das empresas mantêm um portfólio diversificado. Eficiência energética (24,7%), automação (22,2%) e aquecimento (11,1%) estão entre os principais serviços oferecidos pelas companhias além da geração distribuída. (Brasil Energia - 03.02.2021)
<topo>
3 Energia solar avança no Brasil
Em 2020, a potência instalada em energia solar no país chegou a 7,5 GW, crescimento de 64% em comparação ao ano anterior (4,6 GW). Os investimentos privados seguem crescendo, com destaque para o segmento de geração distribuída. Como apontam dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2020, o setor atraiu R$ 13 bilhões em investimentos, com 80% desses recursos destinados a pequenos sistemas de geração solar. Somente na geração distribuída, o crescimento na capacidade instalada em 2020 foi de 2,2 GW. Hoje, o Brasil possui mais de 350 mil instalações de energia solar fotovoltaica conectadas à rede. Para 2021, a expectativa da Absolar é de que a potência instalada no País chegue a 12,6 GW. (O Estado de São Paulo – 06.02.2021)
<topo>
4 Rio de Janeiro ultrapassa 20 mil conexões de energia solar
O estado do Rio de Janeiro atingiu a marca de 20.635 conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por seus 92 municípios, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Atualmente, são cerca de 23.817 consumidores fluminenses de energia elétrica que contam com a geração distribuída de energia solar fotovoltaica. O Rio de Janeiro é o oitavo estado brasileiro com mais potência instalada de energia solar na geração distribuída. A região possui 187,8 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. O território fluminense responde sozinho por 4% de todo o parque brasileiro de energia solar distribuída. (Brasil Energia - 05.02.2021)
<topo>
5 Sabesp inaugura primeira usina solar
A Sabesp inaugurou na última terça-feira (02/02), no município de Orindiúva, a primeira usina solar fotovoltaica do seu programa de geração distribuída. A planta tem capacidade de 1 MW, com potencial de geração de 1,9 milhão de kWh ao ano. A energia produzida na usina de Orindiúva compensará em créditos o consumo de eletricidade que a Sabesp tem em suas instalações operacionais de água e de esgoto no município e em mais seis cidades da região. (Brasil Energia - 05.02.2021)
<topo>
6 GreenYellow anuncia R$ 350 mi para GD solar e eficiência no Brasil
Pensando em avançar ao máximo com seus projetos de geração distribuída enquanto a regulação brasileira com subsídios à modalidade ainda não é alterada, a GreenYellow, multinacional de origem francesa que atua há seis anos no Brasil, anunciou que pretende investir até R$ 270 milhões neste ano na construção de plantas fotovoltaicas e mais R$ 80 milhões em projetos de eficiência energética, a maioria ligados a retrofit de iluminação ou refrigeração. (Agência CanalEnergia – 05.02.2021)
<topo>
Armazenamento Distribuído
1 Siemens Energy trabalha em projeto de armazenamento de bateria na Califórnia
A Siemens Energy anunciou que projetará, construirá e comissionará um sistema black-start na Marsh Landing Generating Station, da Clearway, Califórnia, EUA. Os recursos de black-start permitirão que a estação reinicie o fluxo de eletricidade para os sistemas auxiliares da instalação sem o suporte de uma fonte de alimentação externa no caso de uma interrupção ou situação de blackout. A Siemens Energy irá projetar e construir um sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) personalizado que pode suportar até três tentativas de reiniciar uma unidade em Marsh Landing dentro de uma hora. A Marsh Landing é uma planta de ciclo simples de quatro unidades e é capaz de partidas rápidas que minimizam as emissões enquanto aumentam para potência total em apenas 12 minutos. (Energy Global – 02.02.2021)
<topo>
2 Ford aposta na fabricação de baterias
Pouco tempo após o anúncio do encerramento da produção de veículos no Brasil, a Ford divulgou um novo comunicado com os resultados financeiros globais (positivos) do quarto trimestre de 2020. Nessa mesma ocasião, a marca confirmou que irá dobrar os investimentos em mobilidade elétrica e veículos autônomos. O novo investimento também será aplicado na produção própria de baterias, em oposição a estratégia anterior de adquirir o componente principalmente de terceiros. Vale lembrar que a montadora anunciou no passado que irá produzir dois veículos baseados na plataforma MEB da Volkswagen na Europa. (Inside EVs – 05.02.2021)
<topo>
3 O pipeline de armazenamento de bateria do Reino Unido atinge 16 GW
Mais de 16 GW de capacidade de armazenamento de bateria estão operando, em construção ou sendo planejados no Reino Unido em 729 projetos. Isso representa um aumento de 10,5 GW em 600 projetos identificados em dezembro de 2019, de acordo com o último relatório de Inteligência de Projetos de Armazenamento de Energia da RenewableUK. O relatório identifica 1,1 GW de capacidade de armazenamento da bateria operacional em comparação com 0,7 GW em dezembro de 2019. Outros 0,6 GW estão em construção, 8,3 GW de capacidade foram aprovados e 1,6 GW estão no sistema de planejamento. Além disso, 4,5 GW estão em estágio inicial de desenvolvimento para submissão futura ao sistema de planejamento. (Renews – 05.02.2021)
<topo>
4 Powin Energy levanta $100 milhões para competir no mercado de armazenamento
A startup de armazenamento de energia Powin Energy levantou mais de $100 milhões em investimentos de capital para competir com rivais mais bem financiados no mercado de baterias de rede em grande escala, como Tesla, Fluence e Wärtsilä. Esses concorrentes são empresas de armazenamento de bilhões de dólares em capital aberto, enquanto Powin é uma empresa autossuficiente sediada em Tualatin, Oregon, que conseguiu construir por conta própria cerca de 600 megawatts-hora de armazenamento. O investimento é um dos maiores em uma empresa de armazenamento em rede (o maior foi para a Fluence, com seu investimento de US$125 milhões da Autoridade de Investimentos do Qatar algumas semanas atrás). (GreenTech Media – 05.02.2021)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 Ford fecha parceria com o Google para acelerar transformação
A Ford anunciou uma parceria global com o Google. Segundo a montadora, o objetivo é acelerar sua transformação digital e "reinventar a experiência de veículos conectados". Jim Farley, presidente e CEO da Ford afirma que, enquanto a marca promove a transformação mais profunda de sua história com eletrificação, conectividade e direção autônoma, o Google e a Ford juntos estabelecem uma potência de inovação capaz modernizar ainda mais seus negócios. Várias montadoras anunciaram nos últimos meses parcerias estratégicas com companhias de tecnologia para darem conta do desenvolvimento de VEs e principalmente os autônomos. Entre essas parcerias estão a da GM e Microsoft e da Geely com a Baidu. A Hyundai também pode anunciar em breve parceria com a Apple para desenvolvimento de veículos autônomos. (O Estado de São Paulo – 01.02.2021)
<topo>
2 Nissan: VE a célula de combustível de etanol
Enquanto a Volkswagen parece estar desenvolvendo o seu VE abastecido com etanol, a Nissan já possui essa tecnologia à venda no Japão. Trata-se do e-Power, que usa um motor a combustão para alimentar o elétrico. É esperado que o novo Nissan Kicks no Brasil receba a opção e-Power entre 2022 e 2023. Este será o primeiro passo da Nissan rumo ao projeto e-Bio Fuel Cell, que pretende criar um VE movido a célula de combustível feita de etanol. A tecnologia é capaz de converter o álcool em hidrogênio, e transformá-lo em eletricidade por reação química. A principal diferença é que o sistema com a célula de combustível dispensa o motor a combustão. Ou seja, o carro do futuro da Nissan vai evoluir do modelo misto (combustão + elétrico) para o puramente elétrico, que emite vapor d’água pelo escape. É nesse ponto que a Volkswagen quer chegar. (O Estado de São Paulo – 01.02.2021)
<topo>
3 UE: 2,9 bilhões de euros para inovação de baterias
A UE aprovou na semana passada um plano que inclui dar ajuda estatal a Tesla, BMW e outros para apoiar a produção de baterias de VEs e ajudar o bloco a reduzir as importações da China, líder da indústria. A aprovação da UE do projeto europeu de inovação de baterias de 2,9 bilhões de euros, que inclui mais de 40 empresas, segue o lançamento em 2017 da European Battery Alliance para apoiar a indústria durante o abandono dos combustíveis fósseis. (Automotive News Europe – 01.02.2021)
<topo>
4 Montadoras tradicionais precisam investir em infraestrutura de recarga
Os VEs não podem ter sucesso sem desenvolver uma rede nacional de redes de carregamento rápido em paralelo com os carros. Os atuais modelos de negócios de VEs estão condenados, a menos que os fabricantes que apostaram seus futuros neles invistam ou coordenem uma rede robusta de carregadores. Essas são as observações em um estudo aprofundado da indústria feito por professores de administração da Universidade da Califórnia. Os pesquisadores dizem que, embora as grandes montadoras tradicionais tenham desenvolvido VEs, eles essencialmente ignoraram o lado da estação de carregamento da equação. Enquanto isso, a Tesla trabalhava nos dois lados do mercado construindo uma rede suficientemente ampla de estações de recarga de alta velocidade antes de vender muitos carros. Existem cerca de 4.000 estações de carregamento super-rápidas de alta tensão nos EUA, e a maioria delas está disponível apenas para veículos Tesla. (Green Car Congress – 02.02.2021)
<topo>
Gestão e Resposta da Demanda
1 Startup nordestina que reduz conta de luz de empresas chega a São Paulo
A partir desta quarta-feira (27) estará disponível em São Paulo o aplicativo Clarke Energia, que ajuda empresas a reduzir a conta de luz em meio a uma crise que abateu boa parte dos negócios. A economia consiste basicamente, em alterar as contas para a chamada tarifa branca, modalidade de cobrança que permite ao consumidos pagar valores diferentes em horários de maior demanda. (Folha de São Paulo – 02.02.2021)
<topo>
Digitalização
1 Acciona desenvolve GreenH2chain®
A ACCIONA desenvolveu o GreenH2chain®, a primeira plataforma mundial baseada na tecnologia blockchain que garante a origem renovável do hidrogênio verde. Além disso, a ferramenta permitirá verificar de forma transparente o processo de transporte e entrega dessa energia limpa. Com GreenH2chain®, os clientes da ACCIONA poderão acessar em tempo real uma plataforma digital que lhes permitirá verificar e visualizar toda a cadeia de valor do hidrogênio verde de qualquer lugar do mundo. A ferramenta permitirá que os consumidores de hidrogênio renovável quantifiquem, registrem e monitorem a descarbonização de seu consumo de energia. (REVE – 02.02.2021)
<topo>
2 Inteligência Artificial e Machine Learning para eliminar “gatos” na rede
Denominadas perdas não técnicas e popularmente conhecidas como “gatos”, as fraudes geram enormes prejuízos para o setor elétrico. O primeiro ponto para o combate às fraudes é identificar onde elas ocorrem. Atualmente, medidores inteligentes já estão disponíveis no Brasil para essa tarefa, incorporando os conceitos de Inteligência Artificial e Machine Learning. Com a experiência acumulada em projetos como os da Amazonas Energia e da CPFL Energia, o sistema desenvolvido pela Siemens já abrange mais de 80 algoritmos, que interpretam diferentes variações da rede como eventuais fraudes. A tendência é que a solução se aprimore com a inclusão de novas identificações conforme a leitura dos dados vai aumentando com o tempo. (Agência CanalEnergia – 01.02.2021)
<topo>
3 Neoenergia inova com tecnologia MPLS
A Neoenergia acaba de iniciar um projeto de modernização da rede própria de comunicação das suas quatro concessionárias, Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS). Pensando em garantir a confiabilidade e a segurança em um cenário de transmissão de dados cada vez maior e se antecipar à demanda que será gerada pela expansão das smart grids, será utilizada a tecnologia MPLS (Multi-Protocol Label Switching), uma solução de encaminhamento de dados multisserviços e mais eficiente. A Neoenergia informou que o projeto tem duração prevista de três anos e será iniciado em duas das suas distribuidoras no Nordeste. (Agência CanalEnergia – 02.02.2021)
<topo>
4 GESEL: digitalização do setor elétrico coloca em discussão a segurança cibernética
Ataques cibernéticos têm se tornado uma dor de cabeça para as empresas do setor de energia, um dos principais na mira dos hackers. As ofensivas dispararam com a pandemia e já fizeram como vítimas grandes elétricas, a exemplo de EDP, Enel, Energisa e Light. Especialistas apontam que o sinal de alerta entre as empresas e órgãos do setor já soou há algum tempo - tanto que a Aneel elencou como prioritária a discussão sobre o tema em sua agenda regulatória de 2021-2022. “Antigamente, a superfície de ataque era muito reduzida, composta pelo centro de operação das empresas e, às vezes, alguns terminais remotos. Com a digitalização do setor elétrico e o espalhamento dos sistemas, nas ruas, casas, empresas, essa superfície aumentou”, aponta Maurício Moszkowicz, pesquisador sênior do Gesel, da UFRJ. “Regulação, capacitação de mão de obra, criação de setores de segurança cibernética dentro das empresas, parâmetros para a comunicação desses ataques ao regulador e ao ONS são frentes que tendem a ter avanços no futuro”, destaca Lorrane Câmara, pesquisadora do Gesel-UFRJ. (Valor Econômico – 08.02.2021)
<topo>
5 GESEL: ataques às empresas do setor elétrico indicam pandemia cibernética
Não é de hoje que autoridades do setor elétrico, como o ONS e a Aneel, acompanham o tema da segurança cibernética, diante dos incidentes ocorridos em todo o mundo que tiveram como alvo sistemas de empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Em 2019, o ONS propôs critérios e requisitos mínimos de segurança cibernética para a operação e enviou uma carta à Aneel com propostas para estabelecer os controles a serem implementados no chamado de "Ambiente Regulado Cibernético (ARCiber)", composto pelos centros de operação dos agentes e infraestrutura de envio operativos. O coordenador geral do Gesel da UFRJ, Nivalde de Castro, também cobra do governo uma atuação mais forte contra os ataques, utilizando a experiência que vem de fora do País. "Os ataques às empresas do setor elétrico estão crescendo tanto, que isso está indicando o surgimento de uma pandemia cibernética, e o governo precisa tomar iniciativas contra essa pandemia. Seja a nível regulatório, orientando as empresas a terem protocolos de segurança, olhando a experiência internacional", disse. (Broadcast Energia - 05.02.2021)
<topo>
6 Neoenergia desenvolve ferramenta que simula o futuro do setor elétrico
Pensando no futuro, a Neoenergia está aprofundando o projeto Smart Future. Uma ferramenta computacional de simulação que analisa de maneira integrada os impactos econômicos e técnicos de novas tecnologias e marcos regulatórios de forma a criar um modelo sustentável de negócio diante das mudanças do setor elétrico. O projeto é uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel, e está na etapa inicial de pesquisa para identificar cenários internacionais de marcos regulatórios e comportamento do consumidor. Segundo a Neoenergia, o projeto permite a avaliação de cenários de mercado, de tecnologia e de regulação. (Agência CanalEnergia – 05.02.2021)
<topo>
Eventos
1 IRENA: Inovações para sistemas operacionais de energia com aumento da participação de renováveis variáveis - uma perspectiva regional
O webinar conjunto da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), TransnetBW GmbH, um dos quatro TSOs na Alemanha e ICE, Instituto de Eletricidade da Costa Rica, tem como objetivo discutir soluções inovadoras para sistemas de energia operacional com participações crescentes de eletricidade renovável variável. A discussão também visa abordar a dimensão regional, uma vez que ambas as operadoras do sistema fazem parte de um grande mercado regional de eletricidade que facilita a integração de altas parcelas de energias renováveis, aproveitando uma área de equilíbrio maior. O evento ocorrerá no dia 11 de fevereiro. (IRENA – 05.02.2021)
<topo>
Artigos e Estudos
1 Artigo de Luiz Penha sobre segurança de dados
Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Luiz Penha fala sobre os maiores aprendizados em segurança de dados para o ano de 2021. Segundo o autor, entre as principais tendências para 2021 está a adoção de uma visão ampla sobre o tema, livre de julgamentos equivocados e que se apoie em uma procura incessante por conhecimento e embasamento técnico. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.02.2021)
<topo>
2 Artigo de Joe Miller (Financial Times) sobre a Siemens
Em artigo publicado no Valor Econômico, Joe Miller discorre sobre os elogios que o presidente da Siemens, Joe Kaeser, prestou aos investidores ativistas no momento em que as ações da companhia são negociadas nos maiores patamares de sua história. Diferente da opinião comum observada na Alemanha, Kaeser acredita que deve-se prestar atenção nos ativistas, e afirmou que a possibilidade desses investidores exigirem uma mudança na Siemens agiu como catalisadora de sua própria reestruturação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.02.2021)
<topo>
3 Artigo GESEL: “Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico Brasileiro”
Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, e Renata La Rovere, pesquisadora do GESEL, abordam a revisão do Programa de P&D da Aneel, discutida na Consulta Pública nº 74/2021, tendo em vista o cenário de transição energética e de inovações tecnológicas e regulatórias. Os autores apresentam quatro pontos no sentido de contribuir para o aprimoramento do Programa, entendendo que o “principal instrumento de desenvolvimento tecnológico do SEB, o Programa de P&D da ANEEL, possui condições de aprimorar seus objetivos e resultados, colocando-o na trajetória de inovação que a transição energética mundial está impondo, de forma irreversível, ao setor elétrico”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2021)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Monique Coimbra e Walas Júnior
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |