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IFE: nº 66 - 20 de julho de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Análise dos efeitos de políticas na difusão da ME
2 UE: carregadores ainda são insuficientes
3 Espanha: aporte bilionário em programa de incentivo a ME
4 Espanha: vertentes do programa de incentivo a ME
5 EUA: Políticas estaduais de promoção a ME
6 EUA: Financiamento federal é fundamental na expansão da rede de carregadores

Inovação e Tecnologia
1 Eve e EDP Brasil assinam acordo para infraestrutura para ‘carro-voador’
2 Nova plataforma de carros elétricos da Volkswagen será 'mecatrônica'
3 Grandes empresas coreanas apresentam investimentos em baterias até 2030
4 LG Chem: plano de investimentos até 2025
5 Carregamento bidirecional e a integração dos VEs com o sistema elétrico

Indústria Automobilística
1 ABVE: Carros elétricos batem recorde de vendas no Brasil
2 BMW: vendas de VEs crescem no Brasil
3 Brasil: caminhão da Volkswagen é o primeiro VE com produção regular

4 Volkswagen: crise energética não deve prejudicar o potencial do e-Delivery

5 Volkswagen projeta margem de lucro da produção de VEs

6 ABB Eletrificação e parceira estratégica com a Volkswagen

7 Volkswagen divulga plano de produção de baterias

8 GM recorre a fornecedor para iniciar produção de furgão elétrico
9 Peugeot promete eletrificação da linha na Europa até o fim do ano
10 Ernest & Young: estudo acerca do futuro do mercado de VEs
11 Honda busca alianças para cumprir medidas de eletrificação

Meio Ambiente
1 Brasil: frotas mais sustentáveis e os caminhões elétricos da Volkswagen
2 Lojas Americanas: esforços para alcançar uma frota “ecoeficiente”
3 Bayer inclui elétricos na frota sem aumento de custos operacionais
4 EU: série de propostas de combate às mudanças climáticas

Outros Artigos e Estudos
1 UCorp: análise comparativa destaca eficiência e baixo custo dos VEs
2 Trajetória do preço dos VEs deve ser de queda
3 Hilton e Porsche inauguram estações de carregamento para VEs
4 SNE Research: Mercado de baterias deve apresentar crescimento significativo

5 Ações que podem valorizar após novo plano climático da UE
6 Regulação para o carregamento de VEs e desafios


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Análise dos efeitos de políticas na difusão da ME

A UE estabeleceu a meta de reduzir as emissões globais de transporte em 60% até 2050 em comparação com 1990. A mobilidade elétrica é considerada um meio adequado para alcançar esse objetivo. Os veículos elétricos a bateria (VEBs) são uma tecnologia madura. Os altos custos de investimento, a faixa de condução limitada e uma infraestrutura de carregamento que ainda não é extensa são atualmente os desafios para a implementação plena desse plano. Nesse estudo, analisa-se, atualmente, como as políticas afetam a disseminação de VEBs nos países com notável participação de mercado. Para tanto, calculou-se o custo total de propriedade (TCO) para cada país. As principais conclusões foram: (i) O custo de investimento de um carro teve o impacto mais significativo no TCO; (ii) O baixo TCO como incentivo não foi suficiente para garantir a divulgação bem-sucedida do BEV; (iii) Incentivos não monetários, como o acesso a determinadas zonas e o uso de faixas de ônibus para BEVs combinados com impostos de registro, preços baixos de eletricidade e altos preços dos combustíveis foram condições muito favoráveis. Para acessar o material completo, clique aqui.

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2 UE: carregadores ainda são insuficientes

Com o novo panorama de expansão da mobilidade elétrica que será impulsionada pela proposta da Comissão Europeia, de proibição da venda de novos veículos a gasolina e a diesel a partir de 2035, surgem questionamentos sobre a capacidade da infraestrutura para atender o crescimento do uso de veículos elétricos. Em setembro de 2020, havia cerca de 250 mil pontos públicos na União Europeia: a maioria deles, terminais de baixa potência, de difícil utilização, concentrados em alguns países, segundo o Tribunal de Contas Europeu. Atualmente, essa é a principal preocupação dos fabricantes, que pedem aos governos que ajudem a instalar terminais em residências e vias públicas. "A Comissão Europeia deve impor padrões para os terminais para que os motoristas possam ter certeza de carregar seus veículos, onde quer que eles forem", disse Julia Poliscanova, representante da ONG europeia Transporte e Meio Ambiente. A presidente da Comissão Europeia considera que deveria haver um posto de recarga a cada 60 km nas principais estradas europeias. (Estado de Minas – 14.07.2021)

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3 Espanha: aporte bilionário em programa de incentivo a ME

O Conselho de Ministros aprovou hoje o Projeto Estratégico para a Recuperação e Transformação Econômica do Veículo Elétrico e Conectado. Segundo o Governo, o objetivo desta iniciativa é criar o ecossistema necessário para o desenvolvimento e produção de VEs e converter a Espanha no Polo Europeu da eletromobilidade. O projeto está baseado na colaboração público-privada e focado no reforço das cadeias de valor da indústria automotiva espanhola, considerada um setor estratégico para o país. O desenvolvimento deste projeto prevê um investimento total de mais de 24 bilhões de euros no período 2021-2023, com uma contribuição do setor público de 4,3 bilhões de euros e um investimento privado estimado em 19,7 bilhões de euros. O Ministério da Indústria estima que a geração de empregos gerada por este projeto poderia chegar a 140 mil empregos e a contribuição para o PIB ficaria entre 1% e 1,7%. Outros impactos esperados seriam atingir 250.000 veículos elétricos registrados em 2023 e entre 80.000 e 110.000 pontos de recarga implantados. (Energías Renovables – 14.07.2021)

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4 Espanha: vertentes do programa de incentivo a ME

O Projeto consistirá em duas vertentes. A primeira consiste em medidas transformadoras de dinamização da cadeia de valor do veículo elétrico e interligado, dirigida aos segmentos centrais da cadeia de valor industrial que garantem a produção destes veículos. A segunda corresponde a medidas facilitadoras, que contribuem tanto para a criação de uma nova mobilidade como para o desenvolvimento do veículo elétrico. A estrutura do projeto possui blocos obrigatórios, como a fabricação de equipamentos originais e de montagem, a fabricação de baterias e equipamentos para hidrogênio e a fabricação de outros componentes do veículo elétrico. Além disso, haverá outras ações específicas que incluem conectividade, microprocessadores, componentes do veículo elétrico inteligente e fabricação de sistemas de recarga. Existem também outros processos transversais relacionados com a economia circular, digitalização e formação de trabalhadores. (Energías Renovables – 14.07.2021)

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5 EUA: Políticas estaduais de promoção a ME

De acordo com a U.S. Energy Information Administration, 91% da energia consumida no transporte dos EUA vem do petróleo, respondendo por 28% da emissão de GEEs no país. Embora as motivações entre os formuladores de políticas variem, muitos estados estão trabalhando para a diversificação dos combustíveis. Para isso, grande parte dos estados têm implementado incentivos para promover a adoção de veículos elétricos, incluindo veículos híbridos plug-in e veículos elétricos a bateria. A partir de novembro de 2020, pelo menos 45 estados e o Distrito de Columbia oferecem incentivos para apoiar a implantação de carros elétricos e infraestrutura de recarga, por meio de legislação estadual ou subsídios estatais. Os estímulos legislativos incluem medidas que preveem isenções de faixa de veículos de alta ocupação, incentivos financeiros para a compra de automóveis eletrificados e equipamentos de recarga, descontos de estacionamentos e reduções na taxa de serviços públicos. Um dos incentivos mais comuns é a redução de preços para carregar os veículos durante os horários de pico. Vários estados implementaram créditos fiscais, descontos e reduções de taxas de inscrição destinadas a promover a adoção. Até o momento, 11 estados adotaram os padrões de veículos de baixa emissão e de veículos de emissão zero. Para obter mais informações sobre as taxas de veículos híbridos e elétricos, clique aqui. (NCSL- 12.07.2021)

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6 EUA: Financiamento federal é fundamental na expansão da rede de carregadores

De acordo com Garrett Fitzgerald, chefe de eletrificação da Smart Electric Power Alliance, o governo federal e os Estados podem ter que gastar dinheiro para expandir o carregamento de VEs, se o país espera ter uma rede de energia neutra em carbono até 2050; o que inclui varejistas de combustível, provedores de carregamento e serviços públicos. E sem esse financiamento federal, especialistas alertam que certas comunidades podem ficar de fora do boom dos veículos elétricos. Hoje, as vendas são significativamente menores em comunidades rurais e de baixa renda. Isso deixaria essas áreas de fora — historicamente, algumas das mais afetadas pela poluição que carros e caminhões— as mais dependentes dos veículos movidos a gás do passado. (CBC - 15.07.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 Eve e EDP Brasil assinam acordo para infraestrutura para ‘carro-voador’

A Eve, subsidiária da Embraer que atua no desenvolvimento de um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL), e a EDP Brasil anunciaram na quinta-feira (15/07) que assinaram um acordo de pesquisa para modelos operacionais de produtos de infraestrutura de carregamento. Dentre os assuntos cobertos pela pesquisa estão a evolução da tecnologia de baterias e sistemas de carregamento, gerenciamento de pontos de carregamento e sistemas de pagamento. Juntas, irão avaliar o desenvolvimento de uma infraestrutura energética de mobilidade aérea urbana viável. A parceria será desenvolvida por meio das equipes de inovação da Eve e da EDP Brasil, em conjunto com sua unidade de investimento em capital de risco no Brasil, a EDP Ventures Brasil. (CanalEnergia – 09.07.2021)

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2 Nova plataforma de carros elétricos da Volkswagen será 'mecatrônica'

A Volkswagen apresentou sua visão da mobilidade do futuro nesta semana. Pensando em um horizonte de tempo até 2030, a montadora explicou a estratégia que vai nortear o grupo nesta década. Herbert Diess, CEO da Volkswagen, deixou imediatamente claro que "em 2030 os carros serão elétricos, autônomos, digitais e conectados". É com base nesses conceitos que os carros para as próximas gerações de motoristas serão projetados. O centro de todos os modelos futuros da Volkswagen será a Scalable Systems Platform (SSP). A nova plataforma será uma base comum para os automóveis de todas as marcas do grupo e substituirá tanto a atual MEB, como a PPE, que o Grupo se encontra prestes a usar para a Porsche com emissões zero. A nova base é definida como uma "plataforma mecatrônica" porque integra os componentes mecânicos e eletrônicos para criar a base para os primeiros carros do grupo alemão com condução totalmente autônoma. Será construída na busca da máxima simplicidade construtiva e ao mesmo tempo máxima modularidade. Precisamente por esta enorme versatilidade, ao longo de todo o ciclo de vida, será utilizada por 40 milhões de veículos pertencentes a todos os segmentos e todas as marcas do Grupo VW. Para criá-la, a Volkswagen alocou 800 milhões de euros, valor que permite a técnicos e engenheiros desenvolver não só a mesma plataforma, mas também todos os módulos conectados a ela. Os primeiros frutos desse processo de inovação serão vistos em quatro anos. (Inside EVs – 14.07.2021)

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3 Grandes empresas coreanas apresentam investimentos em baterias até 2030

Os fabricantes sul-coreanos de baterias para carros elétricos irão investir pesadamente em P&D e expansão da capacidade de produção nesta década. O investimento combinado até 2030 deve chegar a 40,6 trilhões de won, o equivalente a US$ 35 bilhões. Todo esse esforço em torno da transição energética recai quase que inteiramente sobre os três grandes concorrentes sul-coreanos: LG Chem/LG Energy Solution, SK Innovation e Samsung SDI. Eles expandiram a capacidade de produção de um total de 59 GWh anuais em 2016 para 217 GWh em 2020 e estão acelerando para níveis ainda mais altos. De acordo com a Bloomberg, os fabricantes sul-coreanos detêm um terço do mercado global de baterias para VEs até agora neste ano. A LG Energy Solution anunciou um investimento de 15,1 trilhões de won (US$ 13,1 bilhões) até 2030, incluindo 9,7 trilhões de won em P&D. A SK Innovation anunciou recentemente que, até 2030, gostaria de expandir sua capacidade de produção para mais de 500 GWh de energia anualmente. No caso da Samsung SDI, os planos provavelmente não são tão ambiciosos, mas ainda assim a empresa irá promover uma forte expansão em sua posição. (Inside EVs – 17.07.2021)

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4 LG Chem: plano de investimentos até 2025

A LG Chem investirá 6 trilhões de KRW (US $ 5,3 bilhões) em materiais de bateria até 2025, de acordo com o CEO da LG Chem, Hak Cheol Shin. O investimento faz parte de um plano de 10 trilhões de KRW (US $ 8,8 bilhões) em novos motores de crescimento. Mais de 30 projetos estão sendo revisados para a empresa fazer uma mudança para um portfólio de negócios baseado em ESG. O objetivo da LG Chem é se tornar a maior empresa de materiais de bateria abrangente do mundo. No mercado de materiais para baterias, que deve crescer rapidamente de 39 trilhões de KRW (US $ 34 bilhões) em 2021 para 100 trilhões de KRW (US $ 87,5 bilhões) até 2026, prevê-se que as demandas por inovação de materiais se fortalecerão para melhorar o desempenho e corte de custos. Para acompanhar essa previsão, a empresa planeja expandir a escala de produção de CNT da Companhia Petroquímica de 1.700 toneladas em 2021 para triplicar ou mais até 2025. A LG Chem ampliou sua capacidade de produção ao concluir a planta 2 de CNT, capaz de produzir 1.200 toneladas por ano para atingir o mercado de aditivos condutores de ânodo para baterias de íon-lítio em abril, enquanto expande continuamente as capacidades de produção, como fazer os preparativos para iniciar a construção da planta 3 neste ano. (Green Car Congress – 17.07.2021)

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5 Carregamento bidirecional e a integração dos VEs com o sistema elétrico

Mais VEs estão se tornando capazes não apenas de armazenar energia para dirigir, mas também para alimentar edifícios e redes mais amplas, devido a uma funcionalidade chamada "carregamento bidirecional". Tal tecnologia emergente poderia manter geladeiras, luzes e internet acesas durante emergências, eliminando ou reduzindo o impacto da maioria das quedas de energia. O carregamento bidirecional também tem o potencial de tornar toda a rede elétrica mais verde e eficiente, permitindo o aumento e melhor uso da energia eólica e solar. Até agora, a maioria dos veículos elétricos foram projetados em torno de uma carga unidireta, tirando energia da rede para carregar suas baterias e liberando-a apenas para alimentar o veículo. Com carregamento bidirecional, os veículos também são capazes de descarregar energia de suas baterias, alimentando-a de volta em edifícios e na rede quando conectados. O Nissan Leaf e o Híbrido Plug-in Outlander da Mitsubishi são atualmente os únicos modelos de consumo no mercado canadense que têm carregamento bidirecional. Contudo, outros fabricantes disseram que seus veículos terão o recurso em breve, incluindo a picape F-150 Lightning da Ford e todos os VEs da Volkswagen. Alguns veículos não consumidores, como ônibus escolares feitos pela LionElectric, com sede em Quebec, também suportam o carregamento bidirecional. Para saber mais sobre os novos projetos envolvendo a tecnologia bidirecional, clique aqui. (CBC - 14.07.2021)

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Indústria Automobilística

1 ABVE: Carros elétricos batem recorde de vendas no Brasil

Segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), o emplacamento de carros e comerciais leves movidos a eletricidade atingiu um novo recorde no primeiro semestre. De acordo com a entidade, 13.899 automóveis elétricos novos foram comercializados nos primeiros seis meses do ano, 84% de crescimento em comparação com o mesmo período de 2020. Somente em junho, foram 3.507 emplacamentos. Pela primeira vez, um comercial leve foi o elétrico mais vendido no Brasil. “A adoção dos 100% elétricos será inicialmente puxada por corporações que busquem de fato cumprir com o ESG, que tenham aplicações de serviço 24/7, que estejam abertas para abastecê-los com energias limpas como a fotovoltaica, e que aqui na TB Green chamamos de projeto 'Sun to Wheel'. Não é apenas o veículo elétrico, formamos internamente os 'green pilots' que pertencem às minorias sociais, dirigem de forma eficiente e dão exemplo de cidadania e comportamento correto no trânsito", acredita Carlos Roma, diretor geral da TB Green. Adalberto Maluf, diretor de Marketing e de Sustentabilidade da BYD, destaca os papéis das iniciativas pública e privada na ampliação do modal elétrico. “De um lado, governos locais criam incentivos para a logística verde, e de outro, as empresas vêm fortalecendo sua agenda ESG, com a mobilidade elétrica sendo uma das melhores formas de reduzir emissões e construir um ambiente urbano mais limpo e saudável a todos”, diz. (Webmotors – 16.07.2021)

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2 BMW: vendas de VEs crescem no Brasil

A BMW divulgou os números de vendas de automóveis no Brasil no primeiro semestre de 2021. A marca alemã comemora um crescimento recorde nas vendas de carros eletrificados. De acordo com os dados do Renavam, a marca bávara comercializou 6.573 unidades nos seis primeiros meses de 2021, o que significa um crescimento de 43% em comparação com o resultado registrado entre janeiro e junho do ano passado. No caso da linha de carros eletrificados da BMW, foram vendidas no país 926 unidades de todos os modelos da linha de modelos totalmente elétricos e híbridos plug-in, um salto de 180% em comparação com o volume registrado nos primeiros seis meses de 2020. Com um portfólio de eletrificados composto pelas versões híbridas dos modelos Série 3, Série 5, Série 7, X3, X5 e também o totalmente elétrico i3, a BMW se prepara para ampliar as opções no Brasil com o futuro lançamento dos totalmente elétricos BMW iX e i4, modelos da nova geração da gama zero emissão que começam a chegar aos mercados europeu e norte-americano ainda este ano. (Inside EVs – 12.07.2021)

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3 Brasil: caminhão da Volkswagen é o primeiro VE com produção regular

O primeiro veículo nacional movido a eletricidade e produzido em larga escala é um caminhão. A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o e-Delivery oficialmente na terça 13/07, modelo voltado para o transporte urbano de cargas. A menor necessidade de infraestrutura justifica a escolha por um caminhão urbano. Como a autonomia é suficiente para atender a um dia de trabalho, é possível concentrar a recarga nas garagens no período da noite, por exemplo. Há duas versões, com capacidade para 11 ou 14 toneladas. As baterias de íon de lítio permitem rodar até 250 km com uma carga completa nas versões mais caras. A depender da configuração do veículo e da capacidade do carregador, é possível recuperar 80% da energia em 45 minutos. O preço, contudo, é bem mais alto em comparação aos modelos a diesel. A versão 4×2 com 110 km de autonomia parte de R$ 780 mil. A opção elétrica mais completa, 6×2 e com autonomia de até 250 km, é comercializada por R$ 980 mil. A VWCO diz que o custo será diluído por meio da redução de gastos com manutenção e combustível. Fatores como a desvalorização do real e o encarecimento dos insumos influenciam, mas com o ganho de escala, a Volks avalia que os preços podem cair. A empresa precisa lidar ainda com a escassez global de componentes, principalmente semicondutores. Apesar dos valores envolvidos, a utilização de caminhões elétricos de pequeno porte no lugar dos veículos a diesel é uma das soluções para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades. Outra vantagem é a redução do ruído. (Folha de São Paulo – 13.07.2021)

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4 Volkswagen: crise energética não deve prejudicar o potencial do e-Delivery

Mesmo com a atual crise hídrica, que levou o governo a elevar o preço da energia, o presidente da VWCO, Roberto Cortes acredita que o e-Delivery tem grande potencial de vendas. Um dos motivos é o compromisso das empresas em zerar a emissão de carbono nos próximos anos. Além disso, o executivo acredita que o problema atual (de falta de chuvas) deve ser resolvido logo. “As empresas terão opção de não usar energia do sistema elétrico, pois também oferecemos alternativas de instalação de placas de energia solar em suas garagens”, afirmou o vice-presidente de vendas e marketing, Ricardo Alouche. Os sistemas de abastecimento serão oferecidos pela montadora em parceria com a Siemens, ABB e GDSolar. Há modelos de carregadores que fazem o abastecimento em 45 minutos. A bateria de lítio é importada da empresa CATL, da China, pela Baterias Moura, parceira da Volkswagen no projeto. A empresa agrega componentes e faz a instalação no veículo. Também será responsável pela reciclagem das baterias após o uso nos veículos, que tem duração de cinco a oito anos. Cortes afirmou que o próximo passo da empresa, já em estudos, é o desenvolvimento de ônibus elétricos, projeto incluído no programa de investimento de R$ 2 bilhões da empresa entre 2021 e 2025. (O Estado de São Paulo – 14.07.2021)

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5 Volkswagen projeta margem de lucro da produção de VEs

A Volkswagen elevou a meta de lucro operacional para 2025 - ano em que pretende se tornar líder no mercado de VEs - para algo entre 8% e 9% da receita. A faixa anterior era de 7% a 8%. A diferença equivale a pelo menos € 2 bilhões a mais no lucro por ano. Na primeira atualização de sua estratégia desde 2020, a Volkswagen projeta que a margem de lucro na produção de carros elétricos será similar à dos modelos com motor a combustão “dentro dos próximos dois a três anos”, em grande parte como resultado das pressões da regulamentação e de impostos mais altos. Em meio aos altos gastos dos rivais preparando-se para o fim do motor a combustão interna, a Volkswagen está investindo € 35 bilhões no desenvolvimento de seus veículos elétricos. Ontem, a montadora projetou que, em 2040, quase todos seus veículos vendidos nos Estados Unidos, Europa e China serão movidos a baterias elétricas. (Valor Econômico – 14.07.2021)

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6 ABB Eletrificação e parceira estratégica com a Volkswagen

A ABB Eletrificação, líder global no segmento de recarga para mobilidade elétrica, será parceira estratégica da Volkswagen Caminhões e Ônibus no e-Consórcio, que está dando início a uma nova era de produtos e soluções para o ecossistema de transporte e logística. Em conjunto com aliados de peso mundial para o negócio, a montadora passa a oferecer consultoria para a viabilização da mobilidade elétrica. A ABB será responsável pelo fornecimento da infraestrutura de recarga no cliente, levando ao e-Consórcio sua vasta experiência mundial em mobilidade elétrica. Com um portfólio completo de soluções e serviços de carregamento, a empresa oferece desde diferentes estações com elevada capacidade energética a soluções inteligentes e diversificadas para o abastecimento de vários veículos em um mesmo local. Os carregadores de alta potência têm a capacidade de alimentar os caminhões com 24 a 150 kw/h de acordo com a sua configuração, além de permitirem a recarga de múltiplos veículos simultaneamente. Para a melhor escolha, a ABB e demais parceiras vão atuar ainda junto com a Volkswagen Caminhões e Ônibus na orientação do cliente. Em linha com o conceito sob medida da marca, os clientes vão ter sempre à disposição uma equipe especializada da montadora e de seus parceiros para orientar sobre a melhor solução de carregamento e energia para a aplicação visando ao melhor custo total de operação. (SEGS – 16.07.2021)

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7 Volkswagen divulga plano de produção de baterias

A Volkswagen anunciou planos para construir uma nova gigafábrica na Espanha, com capacidade anual para produzir 40 GWh, que se somará às fábricas já em construção na Suécia e Alemanha. O executivo-chefe da Volkswagen, Herbert Diess, disse que o grupo será “um dos maiores usuários de baterias globalmente”, cobrindo 80% de seu “volume elétrico” com produção própria de baterias em 2030. O grupo pretende produzir seu primeiro veículo a baterias elétricas “acessível”, com preço entre € 20 mil e € 25 mil, na Alemanha a partir de 2025. Ambos os planos dependeriam de subsídios estatais, segundo a Volkswagen. Além da fábrica na Espanha, a Volkswagen confirmou que a fábrica de baterias planejada para Salzgitter, a cerca de 50 km da sede do grupo em Wolfsburg, agora será construída em colaboração com a Gotion High-Tech, da China. No total, a Volkswagen pretende construir seis gigafábricas na Europa até 2030, com uma capacidade produtiva total de 240 GWh por ano. O diretor de finanças do grupo, Arno Antlitz, disse a analistas que a companhia planeja pagar do próprio bolso por apenas uma das fábricas, com as demais sendo financiadas por meio de parcerias. Projeta-se que, no continente, a indústria automotiva toda precisará de pelo menos 30 gigafábricas para dar conta da demanda. (Valor Econômico – 14.07.2021)

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8 GM recorre a fornecedor para iniciar produção de furgão elétrico

A divisão de VEs comerciais da GM, a BrightDrop está fazendo tudo o que pode para lançar a tempo seu modelo EV600. Para isso, a empresa pretende recorrer a um fornecedor para iniciar a produção da van elétrica até o fim de 2021. Segundo a matéria do Automotive News, com base em relatos de pessoas familiarizadas com assunto, a GM irá contar com a ajuda da alemã Kuka AG para produzir seus primeiros veículos elétricos comerciais e iniciar o mais rápido possível as entregas para a FedEx. Nenhuma das empresas comentou os rumores, mas pelos planos oficiais a GM começaria a produzir sua van elétrica em uma fábrica canadense do grupo a partir de novembro de 2022, com sucessivos aumentos na capacidade de produção nos dois anos seguintes. De acordo com as fontes citadas na matéria, a Kuka começará a montar a van comercial em pequenas quantidades, com um total previsto de 500 unidades produzidas artesanalmente na fábrica do fornecedor em Livonia, Michigan, de acordo com as fontes e documentos da GM. O plano da empresa consiste no investimento de US$ 800 milhões na fábrica do Canadá para produzir seu furgão elétrico. A BrightDrop EV600 é uma van elétrica com tração nas quatro rodas, um compartimento de carga de 17.000 litros e autonomia de 402 km com uma única carga. Em termos de capacidade de recarga, o EV600 está pronto para aceitar uma corrente CC a 120 kW. Em uma hora, isso fornecerá energia para rodar 274 quilômetros. (Inside EVs – 12.07.2021)

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9 Peugeot promete eletrificação da linha na Europa até o fim do ano

A Peugeot anunciou que a linha da marca será eletrificada em 70% na Europa até o final deste ano. A montadora define esse processo como a disponibilidade de pelo menos uma versão totalmente elétrica ou híbrida plug-in de um modelo específico. A meta para 2023 é que atingir 85% e para 2025 é de 100%. No caso dos veículos comerciais, a meta é de 100% já em 2021. O portfólio eletrificado disponível na Europa inclui atualmente apenas dois modelos de passageiros totalmente elétricos, mas a linha de vans elétricas da Peugeot é bastante forte com três modelos. "A eletrificação está no centro de nossa estratégia de "Power of Choice", que dá aos nossos clientes a opção de escolher o trem de força que se adapta às suas necessidades, seja convencional ou eletrificado”, disse Linda Jackson, a CEO da PEUGEOT. Com a chegada da Stellantis, a promessa é de que a Peugeot seja alavancada no Brasil, com mais lançamentos e maior participação de mercado. Isso também inclui a eletrificação, com a chegada do Peugeot 208 elétrico, que ocorrerá nas próximas semanas e futuramente com a estreia do 3008 híbrido e também do veículo comercial Peugeot e-Expert 100% elétrico, ainda sem uma data oficial. (Inside EVs – 15.07.2021)

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10 Ernest & Young: estudo acerca do futuro do mercado de VEs

Os principais mercados estão passando por uma fase de transição, a era dos veículos com motor de combustão interna está chegando ao fim. Alguns governos já estão anunciando que irão proibir as vendas desse tipo de veículo após uma data estipulada e as montadoras estão anunciando quando irão banir os veículos a combustão de suas linhas. Nem todos concordaram sobre um ano específico, mas o ano parece geralmente ser 2030 ou 2035 ou, em alguns casos, 2040. Algumas grandes fabricantes de automóveis também estão seguindo esse exemplo. No entanto, nem todas as montadoras e nem todos os governos estão nesse ritmo. Desse modo, embora no ano de 2030, as opções de carros elétricos serão bastante variadas em comparação com o que se tem hoje, os VEs irão superar os carros a combustão globalmente em termos de vendas. Ainda de acordo com um estudo da consultoria Ernst & Young LLP (EY), os elétricos se tornarão mais populares do que os veículos a gasolina/diesel em 2033. No entanto, isso se aplica apenas aos Estados Unidos, Europa e China. A consultoria também espera que as vendas de veículos a combustão caiam para menos de 1% até 2045. Referindo-se estritamente aos Estados Unidos, o líder global de manufatura avançada e mobilidade da EY, Randy Miller, acredita que o ambiente regulatório do governo Biden será um grande contribuinte, dadas as metas ambiciosas. (Inside EVs – 12.07.2021)

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11 Honda busca alianças para cumprir medidas de eletrificação

O CEO da Honda, Toshihiro Mibe, disse em uma coletiva de imprensa recente que a Honda está aberta para formar uma nova aliança para reduzir os custos de eletrificação e tornar os VEs lucrativos. Neste ponto, não está claro quem seria o melhor parceiro para a Honda, que ao longo dos anos ainda não entrou para valer no segmento dos carros eletrificados. A Honda estabeleceu uma meta estratégica de oferecer apenas carros com emissão zero até 2040, mas daqui a cerca de 10 anos, esse objetivo será de apenas 40% nos principais mercados. A abordagem de curto prazo na América do Norte será uma parceria com a GM para apresentar dois novos SUVs elétricos de grande porte como veículos ano-modelo 2024. A General Motors e a Honda firmaram uma parceria para veículos elétricos, células de combustível de hidrogênio e tecnologia de condução autônoma, o que pode se tornar mais adiante uma parceria mais profunda. Na segunda metade desta década, a Honda apresentará a e:Architecture, "uma plataforma de carros elétricos completamente nova liderada pela Honda”. Atualmente, a fabricante japonesa está fechando algumas de suas fábricas de automóveis no Reino Unido, Turquia e Japão para melhorar a lucratividade. Além disso, a Honda também anunciou globalmente o corte de vários modelos, com vistas à maior eficiência de suas operações rumo a uma transição para a eletrificação, inclusive no Brasil. Toshihiro Mibe mencionou também que o fator diferenciador da Honda podem ser as baterias da próxima geração, mas outras montadoras também estão trabalhando com afinco nisso. (Inside EVs – 19.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil: frotas mais sustentáveis e os caminhões elétricos da Volkswagen

A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou nesta terça-feira (13) a venda de 20 unidades do seu novo caminhão 100% elétrico para a Coca-Cola Femsa. As encomendas somam-se ao pedido de 100 unidades da Ambev e uma que entrará em testes na JBS. O presidente da Volks Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, disse durante nova apresentação do modelo, que 58 empresas estão interessadas no produto. A montadora garante que cinco anos de uso pagam o investimento. No entanto, mais do que a questão do custo-benefício, as empresas têm optado por veículos de transporte elétricos como forma de engajar-se à causa ambiental. No caso das multinacionais, existe pressão das matrizes para que as filiais brasileiras façam sua parte para alcançar metas mundiais de redução de CO2. O caminhão 100% elétrico encaixa-se ao serviço de entregas em centros urbanos. O veículo pode ser carregado na própria transportadora nos horários em que não está em operação e 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios, muito usados na rotina de entregas de produtos. Daí o interesse das empresas de bebidas. (Valor Econômico – 13.07.2021)

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2 Lojas Americanas: esforços para alcançar uma frota “ecoeficiente”

A Lojas Americanas inicia neste mês uma operação com automóveis elétricos. A companhia prevê encerrar o ano com uma frota denominada "ecoeficiente" de mais de 500 veículos. Além dos automóveis, a frota também é composta por 150 tuc-tucs e 170 bicicletas comuns e elétricas que atuam na última etapa da logística de entrega de produtos. A iniciativa faz parte das metas de ter 10% do total de entregas com esse tipo de veículo em 2021 e de neutralizar as emissões de carbono de toda a companhia até 2025. A nova frota elétrica é especializada no transporte de carga e deve circular, inicialmente, com 80 utilitários nas áreas metropolitanas de São Paulo, em Campinas e Ribeirão Preto, além da cidade do Rio de Janeiro. Até dezembro, chegarão outros 100 automóveis, para expandir a operação para Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Segundo a companhia, os testes realizados mostram que cada veículo deste tipo possui autonomia de 200 - 250 km, o suficiente para um dia e meio de operação. Os veículos apresentam um custo menor de operação, visto que, os gastos com 'combustível' chegam a uma redução de 90%, dependendo da faixa de horário do carregamento. Os investimentos na iniciativa incluem a compra de veículos, locação de carregadores e carros elétricos, software de gestão, equipes de motoristas e gestão da frota, e adequação da infraestrutura. A companhia realiza adaptações em 21 centros de logística de 'última milha' nas cidades previstas. Dentre as mudanças, está o cabeamento de média tensão de energia nos centros de distribuição e a implementação da tecnologia para gestão da frota. (O Estado de São Paulo – 13.07.2021)

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3 Bayer inclui elétricos na frota sem aumento de custos operacionais

A Bayer está substituindo gradativamente os caminhões a diesel usados no frete por opções menos poluentes. O objetivo é diminuir a emissão de gases de efeito estufa, mas manter os custos sob controle. A companhia tem a meta de atingir a neutralidade de suas operações em 2030. Chamada de Ecorota de ponta a ponta - Fase 1, a iniciativa começou em abril de 2021, com a adoção de transporte ferroviário entre Sumaré (SP) e Rondonópolis (MT). Em junho, a Bayer fez a primeira entrega usando um caminhão elétrico, sem emissão de CO2, em Piracicaba (SP). Segundo a multinacional, entre maio e junho, a adoção de modais sustentáveis evitou a emissão de 110 toneladas de CO2. Em entrevista à epbr, Schirley Wirtti, líder de Cadeia de Fornecimento da Bayer Brasil explica que investir em soluções mais limpas também é uma forma de tornar os fornecedores mais competitivos em avaliações internas da companhia. “Por enquanto, não tivemos custo adicional e sim, em termos gerais, uma pequena economia nos primeiros dois meses, de R$ 72 mil. Isto é possível porque temos influenciado os nossos fornecedores a investir nisto, como um mecanismo de marketing”, conta. A redução de emissões de CO2 pode variar entre de 20% a 100% dependendo da opção adotada, calcula a companhia. Para os próximos quatro meses, são esperados mais quatro veículos movidos a biometano e energia elétrica. (epbr – 15.07.2021)

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4 EU: série de propostas de combate às mudanças climáticas

Uma dúzia de propostas, que ainda precisam ser aprovadas pelos 27 Estados-membros do bloco e pelo parlamento da UE, foram anunciadas na última quarta-feira. Elas incluem planos para tributar o combustível de avião e, efetivamente, proibir a venda de carros movidos a gasolina e diesel dentro de 20 anos. As propostas, no entanto, poderiam enfrentar anos de negociações. Os planos desencadearam sérias brigas internas na Comissão Europeia, braço administrativo do bloco, à medida que os ajustes finais estavam sendo feitos, segundo fontes. É esperada a oposição de alguns líderes do setor, como companhias aéreas e fabricantes de veículos, bem como de estados-membros orientais que dependem fortemente do carvão. As medidas, anunciadas como o plano mais ambicioso da UE até agora para combater as mudanças climáticas, foram nomeadas como o pacote Fit for 55 porque colocariam o bloco no caminho certo para cumprir sua meta de 2030 de reduzir as emissões em 55% a partir dos níveis de 1990. (BBC - 15.07.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 UCorp: análise comparativa destaca eficiência e baixo custo dos VEs

A UCorp, startup nacional de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa focada em veículos elétricos, realizou uma análise comparativa dos carros elétricos e a combustão, com o objetivo de apresentar os diferenciais dos elétricos e demonstrar de maneira simples todas as mudanças e novas tendências da mobilidade. O levantamento da startup comparou tanto a eficiência dos veículos quanto gastos, valor de manutenção e também emissão de CO2. A análise destaca que um carro a combustão chega a ter 2.400 peças, enquanto um carro elétrico tem apenas 250. Para fazer a manutenção periódica de seis meses a diferença de custo é grande. Em um carro elétrico gastamos em média R$ 250,00 e no carro a combustão esse valor chega a R$ 800,00. Na hora de encher o tanque do veículo a combustão temos que desembolsar por volta de R$ 275,00 reais, já uma carga completa em um veículo elétrico custa R$ 22,44. Quando falamos de preservação do meio ambiente, o carro a combustão chega a produzir 3 toneladas de CO2 a cada 20.000 km rodados, enquanto em um carro elétrico esse valor chega a ser de 70 kg. De acordo com o CEO e fundador da UCorp, Guilherme Cavalcante, quando falamos de carros elétricos, o valor da economia chega a ser dez vezes maior. "Quando falamos de frotas eletrificadas temos melhora na gestão das empresas sobre o uso dos carros pelos colaboradores, diminuição de carros nas ruas, diminuição de multas, e economia na locação de carros pelas empresas, o que traz uma redução de gastos absurda!", ressaltou o executivo. (Inside EVs – 17.07.2021)

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2 Trajetória do preço dos VEs deve ser de queda

Com a proposta da Comissão Europeia de proibição da venda de novos veículos a gasolina e a diesel a partir de 2035, surgiram preocupações ligadas a ideia de que os veículos vão-se tornar artigos de luxo. No entanto, ainda que o preço dos veículos elétricos, hoje seja mais caro do que os térmicos, este poderá cair rapidamente, pois serão produzidos em série, e o custo das baterias cairá. Segundo o grupo Stellantis, a paridade poderá ser alcançada entre 2025 e 2030. Além disso, seu uso está evoluindo à medida que mais e mais veículos são oferecidos para leasing, o que permite reduzir o preço, destaca Thomas Morel, da empresa McKinsey. Espera-se também que o preço dos veículos a gasolina suba com o aumento das sanções governamentais, sem falar nas multas para fabricantes responsáveis por altas emissões de CO2, explicou a Volkswagen na terça-feira. (Estado de Minas – 14.07.2021)

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3 Hilton e Porsche inauguram estações de carregamento para VEs

A rede de hotéis Hilton e a Porsche inauguraram nas unidades Barra da Tijuca (RJ) e Morumbi (SP) estações de carregamento para carros elétricos. Cada unidade conta com dois pontos de recarga de 11 kW, destinados a veículos compatíveis com o padrão tipo 2, que engloba grande parte dos modelos disponíveis no país. A rede de hotéis e a Porsche têm como foco clientes de alto poder aquisitivo. A Porsche é uma marca de veículos esportivos e é uma das montadoras que vêm lançando modelos elétricos. (Brasil Energia – 13.07.2021)

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4 SNE Research: Mercado de baterias deve apresentar crescimento significativo

Espera-se que o mercado geral de baterias para carros elétricos cresça mais de 7 vezes, de US$ 46 bilhões em 2020 para US$ 352 bilhões em 2030, de acordo com a SNE Research. Essa é uma grande oportunidade de crescimento, mas que ao mesmo tempo requer altos investimentos de capital. Os fabricantes que hoje têm uma grande participação de mercado basicamente têm que investir mais, porque permanecer passivos resultaria em rápida marginalização. O mercado de baterias requer o aumento de volume tanto quanto possível, o que permite aos fabricantes de baterias cobrirem enormes despesas de P&D em novas tecnologias. (Inside EVs – 17.07.2021)

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5 Ações que podem valorizar após novo plano climático da UE

A União Europeia revelou um dos planos mais ambiciosos do mundo para combater as mudanças climáticas em um programa que deverá causar mudanças significativas em indústrias elétrica e automotiva. A Comissão Europeia planeja que a região se torne neutra em carbono até 2050, reduzindo as emissões de carbono em 55% até 2030 e elimine efetivamente a venda de novos carros movidos a gasolina após 2035. Tal ação, impulsiona as montadoras europeias em direção a uma mudança maciça dos motores de combustão interna para aos veículos elétricos. O novo plano ainda tem uma série de obstáculos a serem superados. Para Luke Junk e Alex Barenklau, analistas do banco de investimento Berenberg, o plano da UE representa um incremento positivo para o setor de VEs e acelerará tendências mais amplas, fazendo com que as ações de pelo menos oito empresas se beneficiem. (MarketWatch- 15.07.2021)

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6 Regulação para o carregamento de VEs e desafios

Hoje, a maioria dos proprietários de VEs carregam seus veículos em casa usando carregadores de nível 2 mais lentos. Aqueles sem essa possibilidade, podem se dirigir a um posto de recarga com um carregador comercial mais rápido de Nível 3. No entanto, segundo AJ Siccardi, presidente da Metroplex Energy, é "quase impossível" para os varejistas de combustível lucrar com o carregamento de VEs, por causa de regulamentações que impedem as empresas de vender eletricidade por custos acima da aquisição. Siccardi diz que a capacidade de escolher fornecedores mantém o mercado de combustíveis competitivo e os preços mais baixos para os clientes. A Tesla instalou mais de 25.000 estações de carregamento em todo o mundo apenas para seus clientes. Possuir o carro é a entrada para usar os carregadores da Tesla. Outros provedores de carregamento, como ChargePoint e EVgo, oferecem assinaturas aos clientes ou pagamentos de recargas individuais. Os provedores de carregamento podem oferecer aos motoristas taxas por minuto para o tempo em que estão estacionados ou por taxas atribuídas em assinaturas mensais. Os postos de gasolina têm demorado a instalar o carregamento de VE porque se mostra caro e as margens são pequenas na melhor das hipóteses. (CBC - 15.07.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Brenda Corcino e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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