l
IFE: nº 5.467 - 13 de abril de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL sobre desafios para a qualidade de energia com uso em larga escala de VEs
2 Para governo, se Eletrobras não for julgada no TCU, será uma interferência política
3 TCU divulga pauta da próxima semana sem privatização da Eletrobras
4 Ministros do TCU reclamam de sigilo no preço da ação da Eletrobras
5 Aneel reconhece direito de geradores ao recálculo da compensação do GSF
6 Aneel discute revisão do sistema de bandeiras tarifárias
7 Aneel publica regras sobre extensão de outorgas para usinas do MRE
8 Ciocchi/ONS: Não devemos ter despacho fora da ordem de mérito este ano
9 Empréstimo deve sair até a próxima semana, prevê Abradee
10 Artigo de Charles Lenzi, Caetano Kraemer e Isabela Ramagem: “Decisão da ANEEL acolhe tese da ABRAGEL sobre recálculo do GSF”
Transição Energética
1 Investimento da IFC apoiará as metas climáticas do Brasil com a promoção de empréstimos verdes em setores-chave
2 Instituto EDP investe em ações socioambientais próprias e projetos apoiados
3 Enel garante financiamento verde de € 600 mi para a América Latina
4 EUA: Setor de energia limpa vê janela para aprovação de incentivos fiscais federais
5 Canadá tenta equilibrar metas energéticas e climáticas
6 Espanha: Navarra tem nova Lei Foral sobre Mudanças Climáticas e Transição Energética
7 Transição energética: as partes interessadas desempenham um papel vital na descarbonização
8 Capacidade de energia limpa cresce mais de 9% em 2021
9 Estatísticas de capacidade renovável 2022
10 Acúmulo de metano na atmosfera aumenta na taxa mais alta já registrada
11 Energias renováveis levam a maior parte das adições globais de energia em 2021
12 Capital Energy e Google Cloud se unem para digitalizar projetos de energia renovável
13 Ardian lança fundo de energia limpa de mais de 1 bi de euros
14 Ambientalista alerta contra novo procedimento expresso para aprovação de usinas renováveis
15 Indicados ao conselho da TVA apoiam a exploração de opções de energia
Empresas
1
Novo presidente da Petrobras defende biocombustíveis
2 Equatorial demandará R$ 709,6 mi da Conta Escassez Hídrica
3 Superintendência do Cade aprova joint venture de Copersucar e Vibra Energia na área de etanol
4 Enel: Acordo de 600 mi de euros para financiar projetos na América do Sul
Leilões
1
Aneel valida resultado parcial de leilão de reserva de capacidade de 2021
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS afirma que bandeira verde deve continuar no resto do ano
2 Região Sul cresce 0,6 p.p e conta com 52,3% da capacidade
3 Reservatório de Furnas segue mostrando recuperação
4 México: Obrador comemora aprovação da Lei do Setor Elétrico
Mobilidade Elétrica
1
WEG: Instalação de eletroposto off-grid em SC
Inovação
1
Conflito na Ucrânia impulsiona corrida pelo H2 verde na Europa
2 WPD: Parque eólico offshore alimentará usina de hidrogênio na Suécia
3 Capital Energy/Google Cloud: Parceria para digitalizar projetos de energia renovável
4 Projeto Pixil promove a primeira rede transnacional para promover a exploração geotérmica
5 Ilhas Canárias estuda potencial geotérmico em Timanfaya
Energias Renováveis
1
NGK: Investimento de R$ 2 mi em nova usina solar em SP
2 FazSol/Órigo: Acordo para 17 projetos solares
3 Solstar: Linha de crédito para financiamento de energia solar
4 Eólicas somam 26,7 MW de capacidade para teste
5 EOL Jandaíra III inicia teste de 17 MW
6 Copel antecipa operação de Complexo Eólico Jandaíra
7 Casa dos Ventos: Projeto eólico de 220 MW em AL
8 GWEC/GWO: Acordo visa fomentar força de trabalho no setor eólico
9 Alemanha leiloa 1 GW em energia solar no último leilão
10 Aprovações alemãs para projetos eólicos onshore caem no 1° trimestre de 2022
11
Espanha: País será sede de conferência sobre energias renováveis
12 Japão: Sonnedix fecha financiamento para 34 MW de energia solar
13 Fundo autoriza doação para projeto de energia solar na África
Gás e
Termelétricas
1 Ministro destaca papel dos estados no avanço da regulação do gás
2 EPE publica Caderno de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis - 2021
3 Genia Bioenergy vai instalar usina de biogás em Teruel
4 Governo do Irã está decidido a construir mais uma usina nuclear no país
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: PLD mais baixo reduz movimento em março
2 CCEE: Associados aprovam contratação de empréstimo da Conta Escassez Hídrica
3 CCEE: setor tem oportunidade de debater segurança de mercado
4 Varejista da AES Brasil usa parceria para ampliar base de clientes no Nordeste
5 Abertura deve vir com escolhas para consumidor vindo do cativo, diz executiva
Biblioteca Virtual
1 MINGORANÇA, Jeanderson Soares; SANTOS, Marcelo Maestrini dos; SENRA, Paulo Mauricio A. “Desafios do uso em larga escala de veículos elétricos: uma abordagem do ponto de vista da qualidade de energia elétrica”.
2 LENZI, Charles; KRAEMER, Caetano; RAMAGEM, Isabela. “Decisão da ANEEL acolhe tese da ABRAGEL sobre recálculo do GSF”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL sobre desafios para a qualidade de energia com uso em larga escala de VEs
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, intitulado “Desafios do uso em larga escala de veículos elétricos: uma abordagem do ponto de vista da qualidade de energia elétrica”, os pesquisadores do GESEL Jeanderson Soares Mingorança, Marcelo Maestrini dos Santos e Paulo Mauricio Senra tratam dos desafios para a manutenção de um nível satisfatório da Qualidade de Energia Elétrica (QEE) das redes de distribuição com a possível massificação do uso dos Veículos Elétricos. Segundo os autores, “no caso específico da gestão da qualidade da energia, reguladores e distribuidoras deverão acompanhar de perto os efeitos provocados pelo crescimento das demandas em razão das recargas residenciais e, em especial, públicas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2022)
<topo>
2 Para governo, se Eletrobras não for julgada no TCU, será uma interferência política
O governo federal colocou no radar o risco de interferência política no julgamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do processo de venda da Eletrobras. Segundo fontes do governo envolvidas na venda da estatal, integrantes do governo receberam informações de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para os ministros Aroldo Cedraz e Vital do Rego Filho do TCU para falar sobre o privatização da Eletrobras e sinalizar que poderia desfazer a operação, caso eleito. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro. Cedraz é relator do processo e ontem organizou um debate público com transmissão ao vivo sobre a operação. No debate, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) pediu a palavra para criticar duramente a venda da empresa e sinalizar a possibilidade dela ser desfeita depois. Mesmo manifestando confiança na aprovação da venda da estatal pelo TCU, uma autoridade do governo disse à reportagem que, se o julgamento não ocorrer a tempo, será considerada interferência política. Esse auxiliar do presidente Bolsonaro disse que seria inaceitável uma interferência desse tipo e, com ironia, sugeriu ao ex-presidente Lula, que ainda não formalizou oficialmente a sua candidatura, que pegasse a senha e entrasse na fila da eleição. (BroadCast Energia – 08.04.2022)
<topo>
3 TCU divulga pauta da próxima semana sem privatização da Eletrobras
O Tribunal de Contas da União (TCU) frustrou as expectativas do governo federal e acabou de publicar a pauta de julgamento da próxima semana sem constar a análise da segunda etapa da privatização da Eletrobras. O governo aguardava que a Corte de Contas concluísse o processo até a sessão da próxima quarta-feira, 13, para conseguir finalizar a venda da estatal em um mês, até o dia 13 de maio. O ministro Aroldo Cedraz pode, se quiser, pedir a inclusão do processo da pauta a qualquer momento. Mas como informou ontem o Broadcast, ele estará fora de Brasília nas próximas duas semanas. Segundo a pauta divulgada hoje, ele relatará somente três processos na próxima sessão. Apesar de não estar na capital, pessoas próximas ao ministro afirmam que ele ainda pode relatar o processo virtualmente, já que as sessões do TCU ocorrem em modelo híbrido. Por outro lado, uma ala da Corte acha difícil que isso ocorra, tendo em vista a magnitude do julgamento - considerado o mais importante do ano, até o momento, no Tribunal. (BroadCast Energia – 08.04.2022)
<topo>
4 Ministros do TCU reclamam de sigilo no preço da ação da Eletrobras
Folha de São Paulo/Painel: Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) estão incomodados com o sigilo imposto por Aroldo Cedraz ao preço de venda da ação da Eletrobras. Cedraz, que é relator, argumenta ser preciso preservar o dado para não divulgar informação privilegiada a interessados na compra. Os titulares do TCU reclamam que, se não tiverem acesso com tempo hábil para análise, acabarão tendo de pedir vista, adiando ainda mais a votação da capitalização da Eletrobras. Procurado, Cedraz disse que o sigilo é imposto pelo detentor da informação, o BNDES, e que se dispõe a passar os dados aos ministros, se for solicitado. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
<topo>
5 Aneel reconhece direito de geradores ao recálculo da compensação do GSF
A Agência Nacional de Energia Elétrica reconheceu o recálculo da compensação relativa do GSF aos geradores com direito ao deslocamento do prazo de outorga garantido pela lei 14.120/2021, e aos que têm direito a excludente de responsabilidade conferido pela Lei 13.360/2016. A decisão afeta centenas de usinas de fonte hídrica, o que inclui um conjunto grande de pequenas centrais hidrelétricas. O primeiro caso se aplica a PCHs que estavam em operação comercial em 1º de setembro de 2020 e que não sofreram penalidades da Aneel pelo atraso no cronograma de implantação. O segundo inclui pequenas hidrelétricas e outras usinas que poderão ter os valores ajustados futuramente, se houver decisão favorável aos pedidos apresentados à Aneel. A agência também aumentou em 93 dias o prazo de extensão da concessão da usina Jirau, que passou de 754 dias para 847 dias. A UHE Santo Antonio teve 33 dias adicionados ao cálculo anterior, passando de 1.554 para 1.587 dias. O ajuste foi feito para inclusão de período relativo a 2015, que não tinha sido considerado na repactuação do risco hidrológico. (CanalEnergia – 08.04.2022)
<topo>
6 Aneel discute revisão do sistema de bandeiras tarifárias
Em uma semana mais curta, por conta do feriado da Páscoa, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discute na próxima terça-feira, 12, a proposta de abertura de consulta pública sobre a revisão dos critérios para acionamento e valores cobrados no sistema de bandeiras tarifárias. A análise acontece logo após o governo anunciar o acionamento da bandeira verde para todos os consumidores ainda neste mês. Na pauta da reunião diretoria desta semana ainda está prevista a confirmação parcial do resultado do leilão de reserva de capacidade de 2021, destinado a contratar potência e energia de térmicas. Conforme recomendação da área técnica, o relator do processo, diretor Efrain da Cruz, propôs em seu voto homologar o resultado apenas das empresas que venceram o certame sem qualquer apoio de decisões judiciais. Na semana passada, a agência invalidou a habilitação das térmicas que venceram o leilão com apoio de liminares. Os valores de operação dos empreendimentos eram superiores ao previsto no edital. A decisão aconteceu após ministros da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubarem as liminares que garantiam a participação dos empreendimentos no certame. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
<topo>
7 Aneel publica regras sobre extensão de outorgas para usinas do MRE
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou hoje a resolução normativa com regras de comercialização específica para serem aplicadas em casos de impactos financeiros originados pelo risco hidrológico (GSF) em agentes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O ato foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 8. Segundo a agência reguladora, os impactos financeiros apurados para as usinas serão considerados para extensão da concessão das usinas hidrelétricas impactadas. A resolução publicada nesta sexta-feira prevê que as regras agora definidas serão utilizadas também para apuração da extensão de outorga decorrente dos efeitos de limitação de escoamento de transmissão. A discussão do tema na agência aconteceu após algumas empresas apresentarem recursos contra a resolução anterior que regulamenta o prazo de extensão das usinas. O relator, diretor Sandoval Feitosa, votou, entre outros pontos, por reconhecer que os cálculos deveriam ser ajustados para as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio. (BroadCast Energia –08.04.2022)
<topo>
8 Ciocchi/ONS: Não devemos ter despacho fora da ordem de mérito este ano
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Ciocchi, afirmou há pouco que este ano o Brasil não terá problemas de escassez hídrica como no ano passado, devido a um período úmido mais favorável do que em 2021. "Estamos com reservatórios em boa condição e só vamos ter despachos térmicos na ordem de mérito, alguma coisa vamos precisar em setembro ou outubro, mas na ordem de mérito, a expectativa é passar todo esse ano com bandeira verde", disse Ciocchi. O despacho dentro da ordem de mérito quer dizer que não será necessário acionar termelétricas mais caras, como ocorreu o ano passado, para garantir a segurança do abastecimento. Ele explicou que os reservatórios das hidrelétricas atingiram níveis de armazenagem ao final do período úmido como não se via há muito tempo, o que deve garantir um ano mais tranquilo para o consumidor final. O subsistema Sul ainda preocupa, segundo Ciocchi, mas as chuvas de abril estão se mostrando acima das expectativas, o que deve melhorar também o nível de armazenagem de água naquela região. De acordo com Ciocchi, o País começou o período seco este ano com os reservatórios em média de 63%, contra 35% do ano passado no mesmo período. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
<topo>
9 Empréstimo deve sair até a próxima semana, prevê Abradee
O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, acredita que o empréstimo para a cobertura dos custos adicionais da escassez hídrica possa ser liberado até o fim da próxima semana. Um passo importante foi dado nesta segunda-feira, 11 de abril, com a autorização dos associados para a contratação da operação financeira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica A decisão sobre a Conta Escassez Hídrica foi aprovada em assembleia geral extraordinária dos agentes da CCEE. O processo de validação dentro da entidade está concluído, mas os valores e as regras do financiamento ainda dependem de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A informação repassada às distribuidoras é de que o custo do financiamento com um pool de bancos seria o mesmo da Conta Covid, empréstimo de R$ 14,8 bilhões negociado em 2020 para mitigar os impactos da pandemia sobre o caixa do setor elétrico. Na operação com prazo de pagamento até dezembro de 2025 o custo total foi CDI (Certificado de Depósito Interbancário) mais 3,79% ao ano. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
10 Artigo de Charles Lenzi, Caetano Kraemer e Isabela Ramagem: “Decisão da ANEEL acolhe tese da ABRAGEL sobre recálculo do GSF”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Charles Lenzi (presidente executivo da Abragel), Caetano Kraemer (conselheiro da Abragel) e Isabela Ramagem (coordenadora de assuntos jurídicos e regulatórios da Abragel) tratam das consequências do reconhecimento da a compensação por GSF pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo os autores, “através desta decisão da Aneel, os agentes serão devidamente compensados pelos fatores não hidrológicos indevidamente atribuídos ao Mecanismo, garantindo a neutralidade dos efeitos de GSF. Afinal, a compensação, agora, será recalculada levando-se em consideração a data de fim das outorgas vigentes considerando a aplicação do §12 do art. 26 da Lei 9.427/1996.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2022)
<topo>
Transição Energética
1 Investimento da IFC apoiará as metas climáticas do Brasil com a promoção de empréstimos verdes em setores-chave
Uma nova linha de crédito ajudará a aumentar o acesso ao financiamento climático no Brasil, especialmente para projetos relacionados à agricultura inteligente para o clima. A IFC está fornecendo um empréstimo de US$ 100 milhões ao Banco ABC Brasil SA para promover oportunidades de mercado em finanças sustentáveis, ao mesmo tempo em que apoia as metas climáticas do país. O pacote de financiamento da IFC permitirá que o banco especialista de médio porte no Brasil se concentre em dois segmentos: projetos de agricultura inteligente para o clima, desde que os cultivos de cana-de-açúcar, café e laranja tenham certificação elegível; e projetos de geração e transmissão de eletricidade associados a projetos de biomassa de cana-de-açúcar. Como parte da promoção da ecologização do setor bancário no Brasil, a IFC também ajudará o ABC Brasil a desenvolver sua taxonomia climática interna. As mudanças climáticas são uma grande ameaça ao desenvolvimento no Brasil, com potencial de afetar milhões de pessoas, impactando os meios de subsistência agrícolas, aumentando a incidência de desastres naturais e reduzindo o abastecimento de energia, alimentos e água. (EE Online – 11.04.2022)
<topo>
2 Instituto EDP investe em ações socioambientais próprias e projetos apoiados
A EDP, através do Instituto EDP, beneficiou mais de 354 mil pessoas direta e indiretamente ao longo de 2021. De acordo com o Instituto, foram investidos cerca de R$ 22,2 milhões e 66 projetos realizados para o desenvolvimento das comunidades nos estados onde o Grupo EDP está presente: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio Grande do Sul e Tocantins. Além de projetos já consolidados, como é o caso do EDP nas Escolas, que chegou à sua 20ª edição proporcionando inclusão digital, outros novos foram lançados. Em 2021, o Instituto EDP iniciou o Programa Lab de Impacto Social, que busca engajar organizações sociais e parceiros da EDP a adotarem uma cultura de mensuração de impacto social e ambiental de suas ações. Ainda no âmbito social, o edital de apoio a instituições destinou R$ 7 milhões a projetos que beneficiaram diretamente mais de 73 mil pessoas, entre idosos, crianças e adolescentes, por meio do esporte e da promoção à saúde. Foram 38 instituições apoiadas. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
3 Enel garante financiamento verde de € 600 mi para a América Latina
A Enel garantiu uma linha de crédito totalizando € 600 milhões da filial de desenvolvimento do Banco Europeu de Investimento EIB-Global, apoiada por uma garantia da seguradora financeira italiana Sace para investimentos verdes na América Latina. A Enel Green Power Peru recebeu US$ 130 milhões (€ 119 milhões) por meio da instalação para implementar projetos eólicos e solares totalizando quase 300 MW. O restante da instalação apoiará o crescimento dos investimentos sustentáveis do Grupo Enel no Brasil e na Colômbia por meio de projetos de geração de energia renovável e distribuição de energia. O acordo representa a primeira operação vinculada à sustentabilidade do BEI-Sace e o maior financiamento do banco a uma entidade do setor privado fora da Europa. Espera-se que os projetos financiados com essa instalação gerem cerca de 2.307 gigawatts-hora de energia limpa a cada ano, o equivalente ao consumo anual de 1,32 milhão de residências. A instalação está ligada à capacidade da Enel de atingir sua meta de emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo um), medida em gramas de CO2eq/kWh, igual ou inferior a 148 gCO2eq/kWh até 2023. (Renews Biz – 11.04.2022)
<topo>
4 EUA: Setor de energia limpa vê janela para aprovação de incentivos fiscais federais
As partes interessadas em energia limpa veem uma janela nos próximos meses para o Congresso aprovar amplos incentivos fiscais de energia limpa em meio aos altos preços da energia e um calendário legislativo cada vez mais restrito. A não aprovação dos incentivos fiscais propostos provavelmente resultará em "projetos atrasados e cancelados e uma desaceleração, ou mesmo reversão, da onshoring de nossas cadeias de suprimentos domésticas", disse Leah Rubin Shen, diretora de política federal da Economia de Energia Avançada, por e-mail. “Essas são as implicações do mundo real se isso não for aprovado – menos projetos eólicos e solares construídos, esforços lentos para descarbonizar nossa rede e sistema de transporte, enquanto a China continua a dominar o fornecimento de tecnologias, como painéis solares e lítio. baterias de íons, essenciais para construir um futuro de energia limpa", continuou ela. O Senado tem se concentrado recentemente na nomeação de Ketanji Brown Jackson para ser um juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos (EUA), juntamente com vários outros assuntos. (Utility Dive – 08.04.2022)
<topo>
5 Canadá tenta equilibrar metas energéticas e climáticas
A primeira vez que os europeus vieram para a Terra Nova, não foi muito bom para eles. Os vikings fundaram um assentamento por volta de 1000 EC em L'Anse Aux Meadows , no atual Canadá, mas não durou mais de 100 anos, e todos os vestígios de sua presença foram perdidos por séculos. Um milênio depois, a Equinor da Noruega vem explorando a costa de Newfoundland com considerável sucesso. Ele descreve seus ativos na costa leste do Canadá como “uma alta prioridade em nosso portfólio global”. O governo canadense aprovou na semana passada o plano da Equinor de instalar uma instalação de produção flutuante em Bay Du Norddescoberta, em águas profundas cerca de 500 km a nordeste de St Johns, a capital de Newfoundland e Labrador. O projeto é um indicador de como governos e empresas podem estar pensando sobre as perspectivas para os desenvolvimentos de petróleo e gás após a invasão da Ucrânia pela Rússia e o aumento dos preços que se seguiu. A decisão do Canadá de conceder a aprovação ambiental para Bay Du Nord foi controversa , em parte porque Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, é um ex-ativista do Greenpeace. (Wood Mackenzie – 11.04.2022)
<topo>
6 Espanha: Navarra tem nova Lei Foral sobre Mudanças Climáticas e Transição Energética
O novo marco regulatório, institucional e instrumental estabelece obrigações para promover a geração de energia renovável minimizando o impacto ambiental, afetando todas as esferas e áreas de nossa atividade econômica e social. Especifica prazos para a elaboração de planos, regulamentos e entrada em vigor, o que o torna mais exigente e estabelece um regime sancionatório mais rigoroso, e visa reduzir os efeitos negativos das alterações climáticas. A Comunidade Autónoma dispõe de um novo quadro regulamentar, institucional e instrumental para lidar com as alterações climáticas e articula a transição para um novo modelo energético. A Lei sobre Mudanças Climáticas e Transição Energética estabelece obrigações para promover a geração de energia renovável minimizando o impacto ambiental, afetando todas as esferas e áreas de nossa atividade econômica e social: agricultura, pecuária, recursos hídricos, energia, habitação, planejamento urbano, mobilidade , saúde, educação, investigação e transferência de conhecimentos, turismo, sectores industriais, comércio, infra-estruturas, gestão florestal, administrações públicas, cultura ou proteção civil. (Energías Renovables – 08.04.2022)
<topo>
7 Transição energética: as partes interessadas desempenham um papel vital na descarbonização
A Energy Development Corporation vê seus stakeholders como a principal força motriz para descarbonizar o planeta e alcançar nossa missão coletiva de um futuro regenerativo. Fomos ensinados desde a escola primária que, com engenhosidade humana, grandes coisas podem ser realizadas. Uma dessas maravilhas da inovação é a capacidade de aproveitar a energia dos recursos naturais. Mas a maioria dos recursos que os humanos usam para alimentar a vida cotidiana tem um suprimento finito. Entre na energia renovável (RE), onde a tecnologia melhorou aos trancos e barrancos nos últimos anos para permitir que as partes interessadas aproveitem a energia de fontes solares, eólicas, geotérmicas e hídricas sem a preocupação de se esgotar. Energia 100% verde que empodera. Por meio da Green Core Geothermal, Inc. da EDC e da BacMan Geothermal, Inc., os consumidores de energia com uma demanda de pico média mensal de pelo menos 100 quilowatts (KW) nos últimos doze (12) meses agora podem mudar para energia renovável para reduzir suas próprias emissões de carbono pegada e até mesmo seu custo de eletricidade. De acordo com a Administração de Informações sobre Energia dos EUA, existem cinco formas diferentes de ER, a saber, biomassa, energia hidrelétrica, geotérmica, eólica e solar. (EE Online – 11.04.2022)
<topo>
8 Capacidade de energia limpa cresce mais de 9% em 2021
A capacidade global de geração renovável era de 3.064 GW no final de 2021, um aumento de mais de 9% em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O relatório 'Renewable Capacity Statistics 2022' da IRENA mostra que a energia hidrelétrica teve a maior participação com 1230 GW, mas a energia solar e eólica continuaram a dominar a nova capacidade de geração. Juntas, ambas as tecnologias contribuíram com 88% para a participação de toda a nova capacidade renovável em 2021. A capacidade solar liderou com um aumento de 19%, seguida pela energia eólica, que aumentou sua capacidade de geração em 13%, disse a IRENA. A energia eólica cresceu 93 GW no ano passado, em comparação com 111 GW em 2020, segundo o relatório. Cerca de 60% da nova capacidade em 2021 foi adicionada na Ásia, resultando em um total de 1,46 TW de capacidade renovável até 2021. A China foi o maior contribuinte, adicionando 121 GW à nova capacidade do continente. A Europa e a América do Norte – lideradas pelos EUA – ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, com a primeira somando 39 GW e a segunda 38 GW. (Renews Biz – 11.04.2022)
<topo>
9 Estatísticas de capacidade renovável 2022
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) produz estatísticas abrangentes sobre uma série de tópicos relacionados às energias renováveis. Esta publicação apresenta estatísticas de capacidade de geração de energia renovável para a última década (2012-2021) em tabelas trilíngues. Os conjuntos de dados também estão disponíveis em francês (Français) e espanhol (Español). A capacidade de geração de energia renovável é medida como a capacidade máxima de geração líquida de usinas de energia e outras instalações que usam fontes de energia renovável para produzir eletricidade. Para a maioria dos países e tecnologias, os dados refletem a capacidade instalada e conectada no final do ano civil. Os dados foram obtidos de várias fontes, incluindo um questionário IRENA, estatísticas nacionais oficiais, relatórios de associações industriais, outros relatórios e artigos de notícias. A IRENA agradece o apoio de correspondentes nacionais, associações nacionais e internacionais da indústria por sua ajuda na compilação deste conjunto de dados. (IRENA – 08.04.2022)
<topo>
10 Acúmulo de metano na atmosfera aumenta na taxa mais alta já registrada
Pelo segundo ano consecutivo, cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) observaram um aumento recorde nos níveis atmosféricos de metano em 2021, um poderoso gás de efeito estufa. Na verdade, é o segundo maior contribuinte para o aquecimento global causado pelo homem depois do dióxido de carbono. A análise preliminar da NOAA mostrou que o aumento anual do metano atmosférico durante 2021 foi de 17 partes por bilhão (ppb), o maior aumento anual registrado desde que as medições sistemáticas começaram em 1983. O aumento durante 2020 foi de 15,3 ppb. Os níveis de metano atmosférico atingiram em média 1.895,7 ppb durante 2021, ou cerca de 162% acima dos níveis pré-industriais. Com base nas observações da NOAA, os cientistas estimam que as emissões globais de metano em 2021 serão 15% maiores do que no período 1984-2006. (Energías Renovables – 11.04.2022)
<topo>
11 Energias renováveis levam a maior parte das adições globais de energia em 2021
Novos dados divulgados pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) mostram que a energia renovável continuou a crescer e ganhar impulso, apesar das incertezas globais. Até o final de 2021, a capacidade global de geração renovável totalizou 3.064 Gigawatts (GW), aumentando o estoque de energia renovável em 9,1%. Embora a energia hidrelétrica represente a maior parte da capacidade total global de geração renovável com 1.230 GW, as Estatísticas de Capacidade Renovável da IRENA 2022 mostram que a energia solar e eólica continuaram a dominar a nova capacidade de geração. Juntas, ambas as tecnologias contribuíram com 88% para a participação de toda a nova capacidade renovável em 2021. A capacidade solar liderou com um aumento de 19%, seguida pela energia eólica, que aumentou sua capacidade de geração em 13%. “Este progresso contínuo é outro testemunho da resiliência das energias renováveis. Seu forte desempenho no ano passado representa mais oportunidades para os países colherem os múltiplos benefícios socioeconômicos das energias renováveis. (Renews Biz – 11.04.2022)
<topo>
12 Capital Energy e Google Cloud se unem para digitalizar projetos de energia renovável
As duas empresas realizarão um trabalho conjunto de co-inovação nos próximos cinco anos com o objetivo de acelerar o alcance dos objetivos estratégicos da Capital Energy no campo da digitalização e sustentabilidade. A colaboração entre o Google Cloud e a Capital Energy incidirá, entre outras ações, na busca de novas formas digitais para abordar os problemas do core business da empresa renovável, bem como na implementação de iniciativas que possibilitem o desenvolvimento sustentável da mesma. Ambos já estão trabalhando na implementação de soluções de ponta para captura e processamento de dados e na continuidade do desenvolvimento da cultura interna da Capital Energy nessa área. Capital Energy e Google Cloud uniram-se para promover a digitalização do projeto da empresa de energia, no quadro do seu compromisso com a sustentabilidade, através de um exercício de co-inovação e co-investimento. O exercício, por um período inicial de cinco anos, tentará acelerar a realização dos ambiciosos objetivos estratégicos da Capital Energy no campo da digitalização e sustentabilidade. Especificamente, a implementação destas iniciativas contribuirá para o desenvolvimento sustentável do projeto 100% renovável da Capital Energy, que centra a sua estratégia na deslocação de energias poluentes através do desenvolvimento de energias renováveis; eficiência energética; a redução de emissões e a proteção da biodiversidade. (Energías Renovables – 11.04.2022)
<topo>
13 Ardian lança fundo de energia limpa de mais de 1 bi de euros
A casa de investimento privado com sede na França Ardian lançou um fundo aberto de mais de 1 bilhão de euros dedicado ao financiamento de energia limpa. O Ardian Clean Energy Evergreen Fund (ACEEF) tem como meta € 1 bilhão para seu primeiro ciclo de investimento. O fundo é o primeiro fundo evergreen da Ardian Infrastructure, oferecendo aos investidores a oportunidade de aumentar a exposição às energias renováveis e à transição energética. É um fundo do Artigo 9 sob o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis da UE e, portanto, atende aos mais altos padrões sociais e ambientais da Europa. Mais da metade de sua meta de € 1 bilhão já foi investida em um portfólio de 12 ativos eólicos e solares, totalizando 1 GW de capacidade na Europa e nas Américas. O fundo continuará a visar tecnologias renováveis maduras, incluindo energia solar, eólica e hidrelétrica, bem como tecnologias emergentes, como biogás, biomassa, armazenamento e eficiência energética. A estratégia está focada na otimização operacional para maximizar a criação de valor, disse Ardian. (Renews Biz – 08.04.2022)
<topo>
14 Ambientalista alerta contra novo procedimento expresso para aprovação de usinas renováveis
Amigos da Terra, Ecologistas em Ação, Greenpeace, SEO/BirdLife e WWF publicaram uma declaração conjunta pedindo ao Governo que "ajuste" as várias medidas contidas no Plano Nacional em resposta à guerra na Ucrânia que põe em risco a conservação da biodiversidade. As cinco ONGs alertam que o novo procedimento expresso pode levar à autorização de "projetos de alto impacto ambiental sem as garantias mínimas, tanto de consulta pública quanto de avaliação de impacto ambiental", projetos que, segundo ambientalistas, "podem levar à desapropriação remoção forçada da terra, sem garantias processuais suficientes e sem dar voz às pessoas e comunidades afetadas". As organizações não governamentais Amigos da Terra, Ecologistas em Ação, Greenpeace, SEO/BirdLife e WWF abrem sua declaração conjunta com um reconhecimento explícito da "necessidade de agilizar o processamento de energias renováveis em áreas onde é possível garantir que o impacto ambiental dessas instalações não é adverso, como em áreas urbanizadas, urbanizáveis ou industriais, entre outras", mas, logo em seguida, ressaltam que consideram "essencial" que o novo procedimento expresso de aprovação de usinas renováveis não seja aplicado para áreas onde os impactos na natureza podem ser críticos e irreversíveis e que, em qualquer caso, a possibilidade de participação cidadã é garantida desde o início dos procedimentos de avaliação ambiental",conforme estabelecido pelos regulamentos da União Europeia e a Convenção de Aarhus". (Energías Renovables - 11.04.2022)
<topo>
15 Indicados ao conselho da TVA apoiam a exploração de opções de energia
Como a Tennessee Valley Authority está considerando opções para substituir duas usinas a carvão, três indicados ao conselho da concessionária federal de energia disseram a um painel do Senado na quarta-feira que explorariam a adição de mais energia renovável ao sistema da TVA. “A TVA deve estar na vanguarda para garantir preços justos para os contribuintes, incentivar a eficiência energética e fazer a transição rápida para a geração de energia mais limpa", disse o presidente do Comitê de Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado, Tom Carper, D-Del., em comunicado. "Embora a TVA já tenha feito algum progresso em direção a uma transição de energia limpa, outras concessionárias privadas superaram em muito os compromissos de energia limpa e eficiência energética da TVA." Um dia antes da audiência de confirmação, a Southern Alliance for Clean Energy, Appalachian Voices, Sierra Club e outros grupos formaram a Clean Up TVA Coalition para pressionar a concessionária federal a eliminar suas emissões de gases de efeito estufa até 2030, em comparação com sua meta de reduzir as emissões em 80%. até 2035. (Utility Dive – 08.04.2022)
<topo>
Empresas
1 Novo presidente da Petrobras defende biocombustíveis
Indicado para assumir o comando da Petrobras pelo presidente Jair Bolsonaro, José Mauro Coelho deverá ter entre suas prioridades o fortalecimento da atual política de biocombustíveis. Essa bandeira foi defendida pelo futuro titular da estatal, quando ocupava o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Em uma entrevista à agência EPBR, concedida em abril do ano passado, para explicar o programa' Combustível do Futuro', aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Coelho defendeu o aproveitamento das tecnologias já existentes no Brasil, que poderiam ser usadas juntamente com inovações, como a adoção de veículos elétricos leves, o que ele chamou de bioeletrificação. Não podemos ser arrastados por uma tendência global e não aproveitar aquilo que o Brasil tem de grande expertise e grande tecnologia, que são os biocombustíveis e biotecnologia, afirmou o mesmo. (H2 View – 06.04.2022)
<topo>
2 Equatorial demandará R$ 709,6 mi da Conta Escassez Hídrica
O Grupo Equatorial Energia aprovou a adesão de suas controladas à Conta Escassez Hídrica e demandará R$ 709,6 milhões dos R$ 5,3 bilhões autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para custear os custos da geração térmica mais cara e da importação de energia da Argentina e do Uruguai, entre outras medidas adotadas diante do cenário adverso da hidrologia, no ano passado. Do valor total, R$ 239,2 milhões serão destinados à Equatorial Alagoas, R$ 186,3 milhões à CEA, que atua no Amapá, R$ 104,6 milhões para a Equatorial Piauí, R$ 70,2 milhões à Equatorial Pará, R$ 60,9 milhões para a CEEE-D, no Rio Grande do Sul, e R$ 48,5 milhões à Equatorial Maranhão. (BroadCast Energia – 08.04.2022)
<topo>
3 Superintendência do Cade aprova joint venture de Copersucar e Vibra Energia na área de etanol
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a criação de uma joint venture na área de etanol entre a Copersucar e a Vibra Energia, novo nome da BR Distribuidora. O despacho com a decisão está publicado no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o parecer da operação, a nova empresa terá por objeto, em um primeiro momento, o desenvolvimento das seguintes atividades: a compra e venda de etanol; importação e exportação de etanol; e intermediação comercial do etanol. A parceria prevê que a nova comercializadora será gerida de forma alinhada pelas duas empresas, com Vibra Energia dona de 49,99% do capital social total e votante da joint venture e a Copersucar detentora de 50,01%. "A Comercializadora terá exclusividade na comercialização do etanol atualmente produzido pela Cooperativa e no fornecimento do etanol consumido pela Vibra Energia, ou seja, a Comercializadora vai concentrar todas as operações de comercialização, importação e exportação de etanol da Copersucar e da Vibra Energia", cita o parecer. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
<topo>
4 Enel: Acordo de 600 mi de euros para financiar projetos na América do Sul
A Enel, o Banco Europeu de Investimento (BEI), por meio de sua filial de desenvolvimento EIB Global, e a Sace, agência italiana de crédito à exportação, fecharam acordo de até 600 milhões de euros para apoiar programas de energia renovável e eficiência energética no Brasil, na Colômbia e no Peru. Os recursos serão liberados por meio de linhas de financiamento de títulos vinculados à sustentabilidade (sustainability-linked, em inglês) para mitigar os efeitos causados pelas mudanças climáticas. A Enel Green Power Peru, subsidiária do Grupo Enel, receberá US$ 130 milhões, destinados à implantação de projetos eólicos e solares fotovoltaicos de quase 300 MW no Peru. O restante do valor ficará com o Grupo Enel no Brasil e na Colômbia, a ser aplicado em projetos de geração de energia renovável e distribuição. A empresa não informou a proporção do aporte com que cada país vai ficar, nem quais parques renováveis a companhia desenvolverá no Brasil. (Valor Econômico – 11.04.2022)
<topo>
Leilões
1 Aneel valida resultado parcial de leilão de reserva de capacidade de 2021
A diretoria da Aneel validou nesta terça-feira, 12, o resultado parcial do leilão de reserva de capacidade de 2021, destinado a contratar energia de usinas térmicas. A decisão abrange os empreendimentos que não possuem qualquer pendência administrativa ou questões judiciais relacionadas ao certame. Durante a rodada, a primeira realizada no País na modalidade, não houve negociação no "Produto Energia", mas foram contratados 4,6 MW de potência para o SIN. Nesta modalidade, as usinas devem ficar disponíveis para gerar energia quando necessário para garantir o abastecimento no País. Seguindo orientação da área técnica, o relator do processo propôs em seu voto homologar o resultado apenas das empresas que venceram o certame sem qualquer apoio de decisões judiciais. "Concordo que a recomendação se apresenta como a melhor decisão a ser tomada no presente momento, de modo a não comprometer o cronograma previsto no Edital." Na semana passada, a agência invalidou a habilitação de seis usinas que venceram o leilão, mas com valores de operação superiores ao previsto no edital. A decisão aconteceu após o STJ reconhecer o limite de R$ 600 por MWh estabelecido pelo governo e derrubar as liminares que garantiam a participação dos empreendimentos no certame. (BroadCast Energia – 12.04.2022)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS afirma que bandeira verde deve continuar no resto do ano
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou ontem (11) que com a melhora nas chuvas no último período chuvoso, a tendência é que o setor elétrico passe todo o restante do ano de 2022 com a bandeira verde nas tarifas de energia, ou seja, sem cobrança extra. Segundo Ciocchi, isso ocorre porque os reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) chegam ao início deste período seco do ano com um volume de armazenamento de água de 63,1%, atingindo o melhor nível de armazenagem desde 2012, ante os 35,3% do ano passado. O executivo prevê para este ano uma travessia do período úmido para o seco mais segura do que a ocorrida em 2021. Os reservatórios do Sudeste/Centro-oeste representam 70% de toda a capacidade de armazenamento do país. A preocupação é com os reservatórios do subsistema Sul, único abaixo da média, com cerca de 50% de capacidade, mas as chuvas de abril estão acima das expectativas. (Valor Econômico – 12.04.2022)
<topo>
2 Região Sul cresce 0,6 p.p e conta com 52,3% da capacidade
Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 0,6 ponto percentual na última segunda-feira, 11 de abril, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 52,3% de sua capacidade. A energia armazenada marca 10.281 MW mês e ENA é de 11.479 MW med, equivalente a 145% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 68,11% e 37,87%, respectivamente. A região Nordeste apresentou recuo de 0,5 p.p e está operando com 97,1% de sua capacidade. A energia retida é de 50.216 MW mês e ENA aponta 6.546 MW med, valor que corresponde a 84% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 100,29%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste aumentou 0,1 p.p e opera com 65,2% do armazenamento. A energia armazenada mostra 133.419 MW mês e a ENA aparece com 40.462 MW med, o mesmo que 79% da MLT. Furnas admite 83,25% e a usina de Emborcação marca 65,74%. A Região Norte teve queda de 0,3 p.p e trabalha com 98,1%. A energia armazenada indica 15.015 MW mês e a energia natural afluente computa 30.468 MW med, correspondendo a 121% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,01%. (CanalEnergia – 12.04.2022)
<topo>
3 Reservatório de Furnas segue mostrando recuperação
Com volume atual de 83,03 %, o reservatório de Furnas opera com patamar que há muito tempo não era registrado. A seca dos últimos anos trouxe severos impactos econômicos aos municípios do entorno do lago da usina, que dependem dele para atividades como pesca e turismo. Em coletiva a jornalistas nesta segunda-feira, 11 de abril, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Carlos Ciocchi, revelou que o receptáculo da usina mineira está operando sob uma cota de 765,8 metros, quase quatro metros acima da cota 762, considerada pelas cidades lindeiras como a ideal para o aproveitamento de todas as atividades além da geração de energia. Ciocchi ressaltou que um reservatório como o de Furnas não se recupera em apenas uma estação chuvosa. Segundo ele, o interesse do operador é que os níveis pairem na faixa superior, entre 50% e 80%. Para o diretor do ONS, há uma grande chance de ao fim do período seco o nível entregue ser próximo ou mesmo o da cota 762, o equivalente a pouco mais de 50% do volume armazenado. “Essa é uma política que vem de uma recuperação gradual deste reservatório e de outros”, comenta. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
4 México: Obrador comemora aprovação da Lei do Setor Elétrico
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, comemorou
a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que declarou constitucional a polêmica Lei do Setor Elétrico, promovida por seu governo, e afirmou que a sentença abre caminho para resgatar a empresa estatal de eletricidade e garantir que não haja aumentos nas tarifas de energia elétrica. "Estou muito feliz", disse Obrador, durante sua conferência matinal depois de considerar "histórica" e "patriótica" a sentença da mais alta corte. "Com o que foi alcançado ontem, o fardo foi aliviado", afirmou. A lei estabelece que a eletricidade deve primeiro ser comprada de usinas que são propriedade do Estado, que se alimentam principalmente de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e diesel. Se ainda houver demanda poderá comprar eletricidade de usinas privadas de energia renovável e gás natural. Além disso, permite a revogação de licenças obtidas por meio de atos que constituam uma fraude à lei e rever, renegociar ou rescindir contratos firmados com produtores independentes. (BroadCast Energia – 08.04.2022)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 WEG: Instalação de eletroposto off-grid em SC
A multinacional catarinense Weg instalou uma estação de recarga off-grid para veículos elétricos na fábrica da BMW em Araquari (SC). O sistema é coberto por painéis fotovoltaicos e permite novas cargas a partir da energia gerada pelo sol e armazenada em baterias de segunda vida oriundas de carros da montadora alemã e fornecidas pela Energy Source. O diretor superintendente da Weg Automação, Manfred Peter Johann, destacou que o projeto Carport Solar Off-Grid promove o conceito "do sol para a roda" (Sun to Wheel, em inglês) para uma recarga rápida sem o uso de energia da malha de distribuição, ainda que possa também ser conectada. “Quando as baterias estão 100% carregadas é possível também exportar o excedente da energia da rede”, complementa Johann. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
Inovação
1 Conflito na Ucrânia impulsiona corrida pelo H2 verde na Europa
O esforço da Europa para cortar sua dependência do gás natural russo está gerando bilhões de dólares em novos compromissos para a construção de um mercado para o hidrogênio feito com baixo uso de carbono. Um salto de quase 450% no preço do gás na Europa em um ano tornou o combustível alternativo do futuro competitivo em termos de custos cerca de uma década antes do previsto, de acordo com a BloombergNEF. Agora, fundos de investimento estão se juntando a governos e empresas do setor elétrico com planos ambiciosos para tornar o hidrogênio um substituto viável para os combustíveis fósseis em fábricas, transporte e aquecimento. “É uma espécie de ponto de inflexão”, disse Phil Caldwell, diretor executivo da Ceres Power Holdings uma empresa de tecnologia de hidrogênio com sede no Reino Unido. “Você verá esse capital chegando em grande escala agora. Não há como voltar atrás". Cerca de 93% dos produtores, usuários e investidores de hidrogênio que participaram de uma mesa redonda da BNEF mês passado disseram esperar que a guerra impulsione o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde e o apoio à produção doméstica e às importações de fontes confiáveis será fundamental, disseram os participantes. (Valor Econômico – 11.04.2022)
<topo>
2 WPD: Parque eólico offshore alimentará usina de hidrogênio na Suécia
A WPD assinou um memorando de entendimento com a empresa francesa Lhyfe para estabelecer uma instalação de hidrogênio verde nas proximidades do parque eólico offshore Storgrundet (1,02 GW) na costa do município de Soderhamn, na Suécia. A instalação de 600 MW está planejada para ser construída em etapas a partir de 2025 e deverá estar em plena operação em conexão com o comissionamento do parque Storgrundet. A planta está prevista para ter capacidade de produção de cerca de 240 toneladas de hidrogênio por dia. O CEO da WPD Offshore Sweden, Olle Hedberg, comentou: “Estamos muito satisfeitos e orgulhosos por termos conseguido esta parceria com a Lhyfe, que é um dos produtores e fornecedores mais promissores de hidrogênio verde da Europa e que possui grande parte do conhecimento necessário para esse tipo de investimento de longo prazo. O projeto e a colaboração com a Lhyfe são uma parte importante do nosso trabalho estratégico no mercado sueco, onde estamos convencidos de que o hidrogênio tem um papel crucial se quisermos cumprir a transição energética e as ambiciosas metas climáticas da Suécia". (Renews – 11.04.2022)
<topo>
3 Capital Energy/Google Cloud: Parceria para digitalizar projetos de energia renovável
A Capital Energy e a Google Cloud se uniram para promover a digitalização do projeto da empresa energética, no quadro do seu compromisso com a sustentabilidade, através de um exercício de co-inovação e co-investimento. O exercício, por um período inicial de cinco anos, tentará acelerar o êxito dos ambiciosos objetivos estratégicos da Capital Energy no campo da digitalização e sustentabilidade. Especificamente, a implementação destas iniciativas contribuirá para o desenvolvimento sustentável do projeto 100% renovável da Capital Energy, que centra a sua estratégia na deslocação de energias poluentes através do desenvolvimento de energias renováveis; eficiência energética; a redução de emissões e a proteção da biodiversidade. A colaboração com o Google Cloud levará imediatamente a um impacto positivo na gestão ambiental da Capital Energy por meio da redução de sua pegada de carbono, graças ao suporte de seus processos de negócios na nuvem mais sustentável, com zero emissões. Da mesma forma, favorecerá a conquista de um futuro de zero emissões líquidas, tanto no campo do desenvolvimento de infraestrutura como na sua gestão posterior. (Energías Renovables – 11.04.2022)
<topo>
4 Projeto Pixil promove a primeira rede transnacional para promover a exploração geotérmica
Após dois anos e meio de investigação, este projeto tornou-se na primeira rede transfronteiriça (Espanha-Andorra-França) a caracterizar o subsolo através de "imagem geofísica" no domínio da energia geotérmica. A pesquisa da Pixil na área de design de algoritmos de imagem desenvolveu uma nova ferramenta de modelagem paralela de alta ordem para simular experimentos geofísicos do tipo magnetotelúrico (MT) em 3D. Simultaneamente, pesquisadores desenvolveram redes neurais profundas (DNNs) destinadas a resolver o chamado problema inverso. O projeto Pixil (Pyrenees Imaging eXperience: an International network) chega ao fim após dois anos e meio de pesquisa, tornando-se a primeira rede transfronteiriça (Espanha-Andorra-França) a caracterizar o subsolo através de "imagem geofísica" no campo de energia geotérmica. Coordenado pelo Centro de Supercomputação de Barcelona, o PIXIL teve outros cinco parceiros espanhóis e franceses que apoiaram as diferentes áreas de pesquisa do projeto: Universitat de Barcelona, Centro Basco de Matemática Aplicada (BCAM), Pôle Avenia, INRIA e RealTimeSeismic. (Energías Renovables - 12.04.2022)
<topo>
5 Ilhas Canárias estuda potencial geotérmico em Timanfaya
Verificada a capacidade de extrair energia renovável do calor vulcânico, o próximo passo é desenvolver um projeto experimental, através da Universidade Pública de Navarra com o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de gerar energia elétrica sem partes móveis que respeita o meio ambiente, com base nas anomalias geotérmicas deste enclave natural. Essa iniciativa será realizada nos próximos seis meses.O Ministério da Transição Ecológica, Combate às Alterações Climáticas e Ordenamento do Território do Governo das Canárias vai estudar a viabilidade de implementação de energia geotérmica termoelétrica nas instalações do Parque Nacional de Timanfaya, na ilha de Lanzarote. Verificada a capacidade de extrair energia renovável do calor vulcânico, o próximo passo é desenvolver um projeto experimental, através da Universidade Pública de Navarra, que garanta que um gerador termoelétrico seja capaz de aproveitar este recurso e fornecer eletricidade amiga do ambiente, com base nas anomalias geotérmicas deste enclave natural. Essa iniciativa será realizada nos próximos seis meses. O acordo com o grupo de pesquisa '134 Thermal and Fluid Engineering', pertencente à UPNA, inclui o projeto, construção e instalação de protótipos GTEG de 0,5 kW de eletricidade no Ilhéu do Hilário, de modo que em um No futuro, 12 kWh de energia renovável podem ser fornecidos todos os dias para determinadas infraestruturas no Parque Nacional de Timanfaya. O contrato também abrange, entre outros aspectos, os protótipos necessários para transferir essa energia para os controles de acesso do parque e a análise dos dados obtidos para estudar a viabilidade de expansão dessa energia. (Energías Renovables - 12.04.2022)
<topo>
Energias Renováveis
1 NGK: Investimento de R$ 2 mi em nova usina solar em SP
A NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição de alta tecnologia, anunciou o investimento de R$ 2 milhões para instalação de uma nova usina de energia solar dentro de sua fábrica em Mogi das Cruzes, SP. A iniciativa vai ampliar o abastecimento da unidade uma vez que possibilitará o aumento da capacidade de geração em 36%. De acordo com a empresa, o projeto está alinhado com o Ecovison 2030, programa global da companhia que estabelece metas de resposta às mudanças climáticas, expansão de produtos ambientalmente amigáveis, conservação de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos. A NGK informou que no período de um ano deixou de emitir aproximadamente 104 toneladas de CO2, o que corresponde ao plantio de 645 árvores por ano. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
2 FazSol/Órigo: Acordo para 17 projetos solares
A FazSol, joint venture formada pela japonesa Shizen Energy e a Espaço Y, fechou um contrato com a Órigo Energia para a construção de 17 fazendas solares em diferentes localidades do Brasil. Juntos, os empreendimentos somam 33,4 MWp de capacidade instalada, com produção estimada em 65 GWh anual. A previsão é que os projetos sejam concluídos ainda em 2022. Os parques solares serão construídos no Distrito Federal (4 locais), Minas Gerais (2 em Vazante) e Ceará (4 em Mombaça, 4 em Independência, e 3 em Pedra Branca), localização dos clientes da Órigo Energia e para os quais será fornecida a energia produzida. Esses clientes receberão a energia por meio de um sistema remoto de geração distribuída compartilhada. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
3 Solstar: Linha de crédito para financiamento de energia solar
A energytech Solstar planeja lançar em junho uma linha de crédito-piloto de R$ 20 milhões para geração de energia solar. A ideia do projeto é oferecer aos clientes meios facilitados para aquisição dos equipamentos de energia solar. A estratégia da companhia é atacar o mercado residencial que é o menos visto pelos diversos operadores — por conta do volume e tíquete baixo se comparado ao B2B. O presidente da empresa, Matheus Bazan, diz que o braço financeiro prevê a parceria com bancos para desburocratizar esse processo. “Queremos testar este modelo de crédito próprio. Hoje somos um captador, pois metade dos clientes financiam, e a outra metade paga com recursos próprios”, diz Bazan. Com a escalada de juros no Brasil — da mínima histórica em 2021 à casa dos dois dígitos, com o Banco Central enxergando espaço para novas altas —, o setor todo já sente o custo do capital pesando na hora de se financiar. O executivo pondera que a longo prazo a troca da conta de luz pela parcela do financiamento é vantajosa ao consumidor, mas reconhece que a tendência com o aumento de juros é ocorrer uma redução no número de financiamentos. Em 2021, a empresa faturou R$ 100 milhões, um aumento de 300% quando comparado com o ano anterior, e para este ano a receita prevista é de R$ 300 milhões. O plano até 2024 é alcançar R$ 1 bilhão. (Valor Econômico – 11.04.2022)
<topo>
4 Eólicas somam 26,7 MW de capacidade para teste
A Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 12 de abril, de unidades geradoras das eólicas Taboquinha, Tucano VI, Acácia, que juntas, somam 26,7 MW de capacidade instalada. As usinas estão localizadas no estado da Bahia.Para operação comercial, foi liberada a UG1 da UTE Bonfim, com 10 MW, localizada no estado de Roraima. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 12 de abril. (CanalEnergia – 12.04.2022)
<topo>
5 EOL Jandaíra III inicia teste de 17 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 11 de abril, de unidades geradoras da EOL Jandaíra III, com 17 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no estado do Rio Grande do Norte.Para operação comercial, a Aneel liberou 11 MW da PCH Cachoeira, localizada no estado de Rondônia. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11 de abril. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
6 Copel antecipa operação de Complexo Eólico Jandaíra
A Copel informou ao mercado a antecipação de entrada em operação do Complexo Eólico Jandaíra. Cinco unidades geradoras do Complexo, que está localizado no estado do Rio Grande do Norte, e dos quais totalizam 17,3 MW de capacidade instalada, iniciaram na última segunda-feira, 11 de abril, a operação em teste. Durante esse período, a energia gerada será liquidada ao PLD no Mercado de Curto Prazo da CCEE. A companhia destacou que os demais aerogeradores pertencentes ao Complexo entrarão em operação de forma escalonada até o final de 2022, mais de dois anos antes do início do prazo para entrega do suprimento contratado. Quando as 26 unidades geradoras estiverem em operação, a geração eólica passará a representar 14% da capacidade total instalada da Copel. (CanalEnergia – 12.04.2022)
<topo>
7 Casa dos Ventos: Projeto eólico de 220 MW em AL
A desenvolvedora eólica Casa dos Ventos Energias Renováveis planeja investir pelo menos R$ 700 milhões em um projeto eólico de 220 MW no estado de Alagoas, na região Nordeste. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado de Alagoas na semana passada. A Casa dos Ventos estima que irá instalar cerca de 50 aerogeradores para este projeto. A empresa já encaminhou ao instituto Ambiental de Alagoas (IMA) o pedido de licença ambiental e demais documentos necessários para o avanço do projeto. De acordo com o governo do estado, o projeto é um marco importante, já que Alagoas é atualmente o único estado do Nordeste brasileiro que ainda não gera energia eólica em seu território. (Renewables Now – 11.04.2022)
<topo>
8 GWEC/GWO: Acordo visa fomentar força de trabalho no setor eólico
O Global Wind Energy Council (GWEC) e a Global Wind Organization (GWO) assinaram um acordo de dois anos. No escopo dos trabalhos está o mapeamento das necessidades de treinamento da força de trabalho em apoio ao desenvolvimento de energia renovável e atendimento ao aumento de empregos necessários para esse segmento com diante do progresso da transição energética mundial. Entre os termos estão a alavancagem de recursos compartilhados, incluindo conjuntos de dados exclusivos, recursos analíticos e de previsão, que fornecerão informações a todas as partes interessadas do setor eólico. Ben Backwell, CEO do GWEC, lembra que a indústria eólica já criou 1,2 milhão de empregos em todo o mundo, citando dados da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês), e que esse número continuará a crescer à medida que a demanda pela fonte aumenta com a transição energética global. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
9 Alemanha leiloa 1 GW em energia solar no último leilão
A Agência Federal Alemã de Redes BNetzA concedeu 1084 MW de capacidade solar no último leilão do país. Foram apresentadas 209 propostas com um volume de 1116MW, tendo sido 201 propostas vencedoras no concurso de 1 de março. Regionalmente, o maior volume concedido foi na Baviera (488MW, 106 licitações), seguida por Renânia-Palatinado (223MW, 19 licitações), Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental (67MW, 10 licitações) e Sarre (66MW, 16 licitações). A maioria dos lances para áreas aráveis ou pastagens foram localizadas na Baviera (366 MW, 66 lances). Os lances variaram de € 40,0 por megawatt-hora a € 55,0/MWh, sendo que o valor médio ponderado do prêmio nesta rodada é de € 51,9/MWh. A Alemanha também leiloou 275MW de biomassa, atraindo 76 licitações totalizando 81MW. A BNetzA disse que 56 licitações com volume de 68MW foram bem sucedidas. A próxima rodada de licitações solares ocorrerá em 1º de junho e 1º de setembro para projetos de biomassa. (Renews - 12.04.2022)
<topo>
10 Aprovações alemãs para projetos eólicos onshore caem no 1° trimestre de 2022
A Alemanha emitiu aprovações para novos projetos eólicos onshore com uma produção total de 1,04 GW no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 8,2% em termos anuais e levanta preocupações sobre o ritmo de expansão da energia eólica no país. Observou-se também um declínio no número de turbinas homologadas. Nos primeiros três meses deste ano, foi concedida a aprovação para a implantação de 204 máquinas, uma queda de 14% em relação ao ano anterior, disse a associação de energia eólica da Alemanha WindEnergie nesta segunda-feira. A produção significativamente maior de 5,14 MW por turbina eólica em média não é suficiente para compensar o declínio no número de aprovações, disse o chefe da associação, Hermann Albers. Mais uma vez, os estados do sul da Alemanha estão ficando para trás com nove turbinas aprovadas em Baden-Wuerttemberg, quatro na Renânia-Palatinado, três na Baviera e duas na Saxônia, acrescentou Albers. Na Saxônia, as novas máquinas de um total de 8 MW aprovados entre janeiro e março são suficientes para compensar a capacidade perdida no ano passado no estado devido ao desmantelamento. (Renewables Now - 11.04.2022)
<topo>
11 Espanha: País será sede de conferência sobre energias renováveis
O Governo de Espanha associou-se à REN21 (Agência de Energias Renováveis para o Século XXI) para organizar a próxima Conferência Internacional de Energias Renováveis (IREC, na sigla em inglês), em Madrid, de 21 a 23 de fevereiro de 2023, através do Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDAE). A IREC é composta por uma série de conferências políticas de alto nível focadas na transição energética sustentável e atua como uma plataforma comum para líderes de governos, setor privado e sociedade civil abordarem conjuntamente a promoção de energias renováveis. A próxima conferência internacional reunirá mais de 60 representantes de alto nível, incluindo chefes de Estado, primeiros-ministros, ministros e outras autoridades. Da mesma forma, o governo espanhol entende que a IREC se trata de uma oportunidade para demonstrar a liderança espanhola no compromisso com as energias renováveis. (Energías Renovables – 11.04.2022)
<topo>
12 Japão: Sonnedix fecha financiamento para 34 MW de energia solar
A Sonneix Japan fechou financiamento para dois projetos solares no Japão com capacidade combinada superior a 34 MW. A empresa disse que o MUFG Bank foi o principal negociador para uma instalação combinada de ¥ 13.247 milhões (€ 97,3 milhões). O presidente-executivo da Sonnedix, Axel Thiemann, disse: “Estamos muito orgulhosos de nosso crescimento e expansão no Japão, onde nos estabelecemos como um produtor de energia solar independente confiável, desenvolvendo parcerias importantes com instituições financeiras como o MUFC Bank, permitindo-nos continuar construindo e operando usinas de energia solar fotovoltaica, impulsionando a transição energética do país”. (Renews – 11.04.2022)
<topo>
13 Fundo autoriza doação para projeto de energia solar na África
O Fundo Africano de Desenvolvimento, braço do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento, aprovou uma doação de assistência técnica de US$ 5,5 milhões para lançar o projeto Desert to Power na parte leste da região do Sahel, nomeadamente no Djibuti, Eritreia, Etiópia e Sudão. O programa Desert to Power, liderado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, visa implantar 10 GW de energia solar e fornecer eletricidade a cerca de 250 milhões de pessoas em 11 países da região do Sahel - Burkina Faso, Chade, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal e Sudão – até 2030. “Este projeto Desert to Power é oportuno nesta era pós-Covid-19, que destacou claramente a importância de serviços de energia confiáveis. Também chegou em um momento em que a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), um bloco comercial que agrupa governos do Chifre da África, do Vale do Nilo e da região dos Grandes Lagos, planeja levar seu Plano Diretor de Infraestrutura Regional no setor de energia para uma implementação real”, disse o secretário executivo da IGAD, Workneh Gebeyehu. (Renewables Now – 11.04.2022)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Ministro destaca papel dos estados no avanço da regulação do gás
O ministro de Minas e Energia destacou o papel dos estados no aperfeiçoamento da regulamentação atual, ao participar da abertura de seminário em Sergipe sobre um ano da nova Lei do Gás. Albuquerque lembrou que o Brasil todo deve estar integrado, e para isso está sendo feito um trabalho dentro do Conselho Nacional de Política Fazendária e com os governos estaduais. Em um balanço dos investimentos feitos desde o lançamento do novo mercado de gás, ele citou a venda dos sistemas de transporte da Petrobras e os aportes de mais de R$ 11 bilhões em novos terminais privados de Gás Natural Liquefeito e da ordem de R$ 1,9 bilhão em projetos de substituição de térmicas a diesel. Também disse em discurso que em 1º de janeiro desse ano várias distribuidoras estaduais de gás canalizado passaram a ter seus mercados atendidos por novos supridores de gás natural. E onde existia uma só empresa, a Petrobras, hoje atuam sete. O Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, que foi lançado na semana passada, prevê investimentos da ordem de R$ 138 bilhõs no setor nos próximos dez anos, lembrou Albuquerque. Ele falou ainda da resolução aprovada na semana passada pelo Conselho Nacional de Política Energética com diretrizes para a transição para um mercado concorrencial de gás natural. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
2 EPE publica Caderno de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis - 2021
Ao longo de 2021, a EPE publicou diversos estudos e realizou eventos acerca temas variados, todos disponíveis no site da empresa. Este caderno tem por objetivo servir de compêndio dos produtos relacionados a petróleo, gás e biocombustíveis. Apresentam-se resumos de cada estudo e evento, bem como links para acesso aos documentos completos e às transmissões. Busca-se assim uma transparência ativa e a divulgação dos diversos trabalhos produzidos, contribuindo para a formulação, implementação e avaliação das políticas energéticas no Brasil Acesse aqui. (EPE – 12.04.2022)
<topo>
3 Genia Bioenergy vai instalar usina de biogás em Teruel
Esta será a segunda instalação dessas características que entrará em operação na região de Matarraña em apenas alguns meses. A usina de biogás terá capacidade para gerenciar 100 mil metros cúbicos de dejetos por ano, admitindo resíduos de outras áreas da região, que concentram boa parte da produção da suinocultura. A BioSeval Gestão Ambiental, empresa de propriedade da Genia Bioenergy, conquistou a concessão A BioSeval Environmental Management, empresa detida pela Genia Bioenergy , obteve a concessão da Câmara Municipal de Peñarroya de Tastavins (Teruel) para o arranque, operação e conservação de uma estação de tratamento de estrume e outros co-substratos no município. Em um período de 18 meses, essa usina de biogás deverá estar ativa, depois de anos paralisada por falta de rentabilidade, segundo nota. Esta será a segunda instalação dessas características que entrará em operação na região de Matarraña em apenas alguns meses. A usina de biogás terá capacidade para gerenciar 100 mil metros cúbicos de dejetos por ano, admitindo resíduos de outras áreas da região, que concentram boa parte da produção da suinocultura. Com o arranque desta central de biogás, pretende-se resolver os problemas de gestão do chorume nesta área pecuária, através da valorização sustentável dos bioresíduos num modelo de economia circular. Isso significará grandes vantagens econômicas, ambientais e sociais para o setor agrícola que se desenvolve nesta região. (Energías Renovables - 12.04.2022)
<topo>
4 Governo do Irã está decidido a construir mais uma usina nuclear no país
O Irã está seriamente buscando a construção de uma usina nuclear em Darkhovin, segundo um porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI). No dia nacional da tecnologia nuclear do país, celebrado no último sábado (9), o presidente iraniano, Seyyed Ebrahim Raisi, disse que o país continuará a buscar atividades nucleares pacíficas: “A construção de usinas nucleares no Irã não é uma fantasia, mas uma necessidade muito crítica no país. A construção da usina de energia iraniana de 360 megawatts em Darkhovin, que está planejada para produzir 10.000 megawatts de energia nuclear, está sendo seriamente perseguida”. O evento também incluiu a revelação de nove conquistas da AEOI, incluindo desenvolvimentos nas áreas de radiofármacos, indústria de terapias contra o câncer, lasers, sistemas de controle e fotografia. Falando no evento de Teerã, o presidente Raisi disse que o Irã continuará pesquisando em campos nucleares pacíficos, disse. Ele também observou a preparação pela AEOI de uma estratégia para a indústria nuclear do Irã para os próximos 20 anos: “No Dia Nacional da Indústria Nuclear, anunciamos que as atividades nucleares pacíficas, contando com criatividade e medidas inovadoras, continuarão avançando em direção ao progresso crescente.” AEOI disse desde 2007 que pretende construir um reator de água leve de 360 MWe em Darkhovin – também escrito Darkhowin – na província de Khuzestan, no oeste do país. Atualmente, o Irã opera um reator nuclear – o Bushehr 1, de fabricação russa – que foi conectado à rede nacional em setembro de 2011. A construção de uma segunda unidade no local começou em 2019, com operação comercial prevista para 2024. (Petronotícias – 12.04.2022)
<topo>
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: PLD mais baixo reduz movimento em março
A redução dos preços da energia no país levou à queda de 8,9% no volume registrado na plataforma BBCE, quando comparado a fevereiro. A companhia viabilizou no período a negociação de 18.460 GWh, divididos em 4.453 operações e R$ 2,53 bilhões. Na avaliação do presidente da empresa, Carlos Ratto, com preços em queda, houve menor busca pelos negócios de mais curto prazo e o ativo mais líquido foi a energia convencional do Sudeste para junho, seguido de maio e abril. Na análise o BBCE aponta que esse alongamento dos prazos está em linha com as tendências conferidas em fevereiro e janeiro e na contramão do que tradicionalmente ocorre mensalmente. Historicamente, o ativo mais negociado tende a ser o mês subsequente. O executivo apontou em nota que esse movimento já vinha se delineando desde o início do ano e, desde fevereiro, junho já era o ativo mais negociado na plataforma. (CanalEnergia – 11.04.2022)
<topo>
2 CCEE: Associados aprovam contratação de empréstimo da Conta Escassez Hídrica
Os agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aprovaram por unanimidade a contratação da Conta Escassez Hídrica, durante a 69ª Assembleia Geral Extraordinária da organização. Desta maneira, a CCEE tem a anuência poderá atuar como centralizadora das operações de crédito junto a bancos privados. A Conta Escassez Hídrica foi criada para financiar os custos decorrentes da crise hídrica no ano passado, como as despesas com o maior volume de geração termelétrica e a importação de energia da Argentina e do Uruguai, além dos bônus concedidos a consumidores que atingiram as metas de redução voluntária no consumo de eletricidade. Com o aval dos associados, a CCEE contratará o financiamento junto aos bancos participantes da operação e repassará os valores às distribuidoras de energia. Os valores serão homologados mensalmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que também será responsável pela cobrança e pagamento das amortizações do empréstimo a partir do ano que vem. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
<topo>
3 CCEE: setor tem oportunidade de debater segurança de mercado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu duas consultas públicas que têm como objetivo discutir as propostas das Notas Técnicas da CCEE, prazo para contribuições é de 45 dias. A Consulta Pública é a oportunidade para evolução democrática das regras de segurança do mercado de energia. Essa é a avaliação da conselheira Roseane Santos, da CCEE, que atuou de forma direta na elaboração das propostas da entidade para as regras de segurança que foram colocados em consulta pública 10 e 11 de 2022, pela Agência Nacional de Energia Elétrica. São duas as consultas abertas na quinta-feira para recolher contribuições do mercado sobre propostas relacionadas a garantias financeiras e melhorias no monitoramento do setor elétrico. De acordo com a executiva, a Consulta Pública é um passo muito importante para avançarmos em uma das principais bandeiras na CCEE. Ela destaca que o setor elétrico está cada vez mais dinâmico e em ritmo de crescimento. (CanalEnergia – 08.04.2022)
<topo>
4 Varejista da AES Brasil usa parceria para ampliar base de clientes no Nordeste
A palavra de ordem na AES Brasil em termos de organização para a expansão do mercado livre é diversificar de olho no consumidor de menor porte. A empresa que já possui a plataforma Energia+, equipe própria para atender a grandes consumidores e autoprodutores, tem investido ainda em uma parceria com a Tendência Energia para angariar novos clientes para sua comercializadora varejista. O acordo entre as duas partes não é novo, data de 2019, mas mais recentemente chegou ao Nordeste. A Tendência abriu um escritório em Fortaleza (CE) para aproximar-se dos clientes. De acordo com o sócio-diretor da empresa, desde que a pandemia mostrou arrefecimento esses estão preferindo reuniões presenciais. Isso porque o foco da atividade da companhia está nos pequenos e médios consumidores para o comercializador varejista. Segundo o gerente de Comercialização de Energia da AES Brasil, esse é um dos braços da estratégia da empresa nesse segmento. Por ser um mercado pulverizado onde não raro se negocia com o dono do negócio, muitas vezes a relação exigida é presencial. A atuação estava mais centrada no Sudeste e agora os esforços estão no Nordeste. Um dos pontos que levam essa a ser a segunda região geográfica a receber as atenções da empresa é o fato de ser local onde a companhia tem investido em geração. Com os negócios fechados ali há a mitigação de riscos de submercado, por exemplo. (CanalEnergia – 12.04.2022)
<topo>
5 Abertura deve vir com escolhas para consumidor vindo do cativo, diz executiva
A abertura do mercado livre de energia precisa vir acompanhada de alternativas que deem poder de escolha aos consumidores provenientes do mercado cativo – e estes devem observar a possibilidade de adquirir energia incentivada diretamente do mercado livre. Desta forma, a energia incentivada surge como um importante instrumento para impulsionar o crescimento do mercado livre. A avaliação é de Debora Mota, Gerente Comercial e de Gestão de Clientes do Grupo Delta Energia, que detalhou, no último dia 30 de março, as propostas para a ampliação do acesso de consumidores ao ambiente livre, em webinar promovido pela Cogen e pela Unica. Foi feita uma análise do Projeto de Lei 414, que trata da abertura do mercado e que está em tramitação no Congresso. Para ela, o consumidor de baixa tensão, ao aderir ao mercado livre, não usufruiria de alguns benefícios que os consumidores de alta e média tensão possuem no Mercado Livre. Ainda segundo ela, no entanto, da forma como está o relatório original do projeto, não teria o direito ao desconto da TUSD. Mesmo comprando energia incentivada, este consumidor não receberia esse desconto. (CanalEnergia – 12.04.2022)
<topo>
Biblioteca Virtual
1 MINGORANÇA, Jeanderson Soares; SANTOS, Marcelo Maestrini dos; SENRA, Paulo Mauricio A. “Desafios do uso em larga escala de veículos elétricos: uma abordagem do ponto de vista da qualidade de energia elétrica”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2 LENZI, Charles; KRAEMER, Caetano; RAMAGEM, Isabela. “Decisão da ANEEL acolhe tese da ABRAGEL sobre recálculo do GSF”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastro do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|