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IFE: nº 5.348 - 29 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel promove audiência pública sobre regulação econômico-financeira
2 Aneel aprova novas tarifas de 21 permissionárias
3 Aberta consulta sobre requisitos de serviços auxiliares de centros de operação e de telecomunicações
4 Artigo: “A energia mais cara é aquela que não se tem”: a energia de papel

Empresas
1 Fusão na Omega é positiva para a empresa, diz Ativa
2 2W Energia acelera o hub Energy Connection
3 Webinar do Cepel abordará soluções tecnológicas para redução de perdas comerciais em distribuidoras de energia

Leilões
1 CCEE e Aneel realizam Leilão de Energia Nova nesta quinta-feira, às 10h
2 Leilão de reserva de capacidade previsto para dezembro é tema de duas consultas públicas
3 Leilão de Energia Nova A-5 de 2021: EPE publica dados sobre Margens de Escoamento

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Norte opera com 62,1% de sua capacidade

Mobilidade Elétrica
1 SP: Ônibus elétricos são 1,6% da frota em circulação na cidade
2 Jaraguá do Sul: Vereadores aprovam lei que prevê infraestrutura de recarga para VEs em condomínios
3 Volkswagen apresenta veículos elétricos ID.3 e ID.4 no Brasil
4 Peugeot e-Expert: van 100% elétrica chega ainda em 2021 no Brasil

5 Para suprir o mercado de mobilidade elétrica, Elev chega ao Brasil
6 Brasileira recebe R$22 mi de fundo americano
7 Reino Unido: escassez de combustíveis faz aumentar pesquisas por VEs

Inovação
1 Hidrogênio verde, um nicho promissor para o Brasil
2 Reino Unido: MPA e Hanson UK experimentam com sucesso o hidrogênio em um forno de cimento
3 LONGi apresenta seu módulo premium Hi-RO Onyx na Solar Solutions International Expo na Holanda
4 Turbo Energy apresenta seu novo produto SunBox para gerar, armazenar e gerenciar energia solar na Intersolar

Energias Renováveis
1 Engie Brasil adquire Assu Sol do RN por até R$ 41,2 mi
2 Enel X vai construir nove usinas fotovoltaicas para atender agências do Bradesco
3 Elecnor vai construir linha de transmissão para 1,6 GW de energia solar no Brasil
4 Gasoduto eólico offshore atinge 413GW

5 Reino Unido precisa de 112 GW de energia eólica nova para atender à energia zero líquida
6 Artigo: “Direito do consumidor na Geração Compartilhada de Energia Elétrica”

Gás e Termelétricas
1 Contratos futuros de carvão e coque sobem com aperto na oferta

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Legislação atual não é adequada para ampliação do ACL, diz Barral
2 CNE classifica como equivocada a proposta de abertura do ACL
3 Agentes divergem sobre novo marco legal para o ACL

Economia Brasileira
1 Brasil cria 372.265 vagas de trabalho com carteira em agosto
2 Crise hídrica derruba otimismo das empresas

3 FGV: mais de metade das micros e pequenas empresas estão sem reservas financeiras
4 Tesouro: sem gasto com pandemia, país teria déficit zero
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CAVALCANTI, Carlos. “A energia mais cara é aquela que não se tem”: a energia de papel.
2 PITTA, Renata; TRIBUCI, Einar. “Direito do Consumidor na Geração Compartilhada de Energia Elétrica”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel promove audiência pública sobre regulação econômico-financeira

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a realização de audiência pública virtual (AP27/2021) no próximo dia 20 de outubro para receber contribuições à proposta de consolidação de normas relativas ao tema “Regulação Econômico- Financeira – Regulamentação das Operações”. O evento será transmitido pelo canal da Aneel no YouTube. A minuta de Resolução Normativa contém aprimoramentos em oito atos normativos em cumprimento ao Decreto 10.139, de 2019, que determina a consolidação ou revogação de normas tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. Segundo a análise dos técnicos, foram necessárias algumas alterações para atualizar itens que são inaplicáveis ou correções pontuais que buscam conferir maior clareza ao texto, apesar de não contemplar alteração de mérito na proposta. “Essa proposta vai ao encontro do compromisso institucional da Aneel em dar transparência às suas ações e em promover o constante diálogo com o público externo”, afirmou a diretora Elisa Bastos em seu voto. A proposta consta como atividade 89 da Agenda Regulatória 2021-2022. Os documentos relacionados à audiência pública estão disponíveis, assim como, as orientações para os interessados em se manifestar na audiência pública podem ser encontrados neste link. (Aneel – 28.09.2021)

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2 Aneel aprova novas tarifas de 21 permissionárias

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (28/09), novas tarifas para Permissionárias de Distribuição de Energia Elétrica com aniversário contratual em 30/09/2021. Nesse contexto, a decisão abrange 21 empresas localizadas nos estados de São Paulo e Santa Catarina, das quais 19 passam pelo processo de Reajuste Tarifário Anual (RTA) e outras duas por Revisão Tarifária Periódica (RTP). (Aneel – 28.09.2021)

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3 Aberta consulta sobre requisitos de serviços auxiliares de centros de operação e de telecomunicações

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da Consulta Pública nº 062/2021 para discutir os requisitos de serviços auxiliares de centros de operação e de telecomunicações para distribuidoras e consumidores, nesta terça-feira (28/09). A proposta em consulta decorre de análises do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que identificou a não facticidade da regra atual para muitas instalações existentes, tornando-as incapazes de cumprir os Procedimentos de Rede. Com isso, os requisitos voltados os centros de operação em relação aos serviços auxiliares estão estabelecidos no item 2.3 do Submódulo 2.16 dos Procedimentos de Rede (Proret). Já os requisitos mínimos para telecomunicações para distribuidoras e consumidores livres são estabelecidos no subitem 4.2.3 do Submódulo 2.15 do Proret. Entre os resultados esperados com a revisão das normas vigentes estão: ampliação da efetividade do serviço prestado, pois adiciona elementos de segurança em caso de falha do serviço principal; e possibilidade de ganhos de eficiência para as empresas, pois pode haver reduções dos custos globais envolvidos a depender da solução tecnológica adotada. Em suma, os interessados devem enviar suas contribuições via formulário eletrônico, de 29/9/2021 a 12/11/2021. Para mais informações e acesso aos documentos da Consulta, acesse este link. (Aneel – 28.09.2021)

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4 Artigo: “A energia mais cara é aquela que não se tem”: a energia de papel

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Carlos Cavalcanti, vice-presidente da FIESP e diretor titular do departamento de infraestrutura da FIES, trata do crescimento do preço das faturas de energia dos consumidores elétricos devido a problemas decorrentes nas hidrelétricas desde 2013. Segundo o autor, “como resultado, desde 2013 as hidrelétricas que compõem o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) – o condomínio das usinas do SIN – não entregam sua Garantia Física (GF). Nos últimos cinco anos, a energia efetivamente gerada ficou em torno de 80% da GF. Para 2021, a estimativa é que fique abaixo de 75%. E não temos qualquer perspectiva de melhora significativa nos próximos anos”. Ele conclui que “há um jargão repetido exaustivamente nos momentos de crise de energia: “a energia mais cara é aquela que não se tem”. Geralmente é utilizado para justificar os custos astronômicos que são assumidos pelos consumidores, em virtude da falta de planejamento e do modelo falido do setor elétrico. Mas, de fato, energia mais cara é aquela que não se tem: a energia de papel. Ela existe no mundo dos contratos e das burocracias setoriais, mas não garante o abastecimento e empurra encargos bilionários para os consumidores, ano após ano”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.09.2021)

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Empresas

1 Fusão na Omega é positiva para a empresa, diz Ativa

A Ativa Investimentos analisou como positiva a combinação de negócios envolvendo Omega Geração e a Omega Desenvolvimento, aprovada pelos conselheiros. A corretora, reforçou o entendimento quanto importância do movimento para os atuais acionistas de Omega Geração, uma vez que a combinação resultará numa incorporação da Omega Desenvolvimento a um valuation atrativo, precifica Omega Geração (OMGE3) a R$ 40,00, valor aproximadamente 20% superior ao atual, além de considerar como um movimento estratégico, que poderá revelar valorosas sinergias operacionais e financeiras para a nova companhia. A Ativa ressaltou ainda que se a fusão for mesmo aprovada pelos acionistas minoritários em assembleia geral extraordinária que será realizada no dia 28 de outubro, a Omega Energia terá suas ações negociadas no novo mercado da B3 e terá seu capital disposto por 74,4% dos acionistas de Omega Energia e 25,6% de Omega Desenvolvimento. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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2 2W Energia acelera o hub Energy Connection

A 2W Energia fechou parceria com o Energy Connection, plataforma dedicada à inovação do setor de energia. A companhia se torna investidora de projetos especiais para dar suporte ao crescimento de novos negócios. De acordo com o comunicado, a plataforma foi concebida para atender demandas do mercado brasileiro e integrar as iniciativas de inovação que já rodam o Brasil promovendo matchmaking para startups. Sua criação está baseada no conceito da transição energética, transformação digital e internacionalização do setor. O Energy Connection foi inspirado em plataformas globais de empreendedorismo e inovação aberta no mundo, como o Free Electrons e o OneValley, do Vale do Silício. A 2W Energia já tem parceria com a Liga Ventures para aceleração de startups e com a BrazilLab para projetos em GovTechs e Smart Cities. A companhia concluiu sua primeira aceleração de startup em junho, quando investiu na Lead Energy, uma plataforma de diagnóstico energético automatizado da conta de luz. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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3 Webinar do Cepel abordará soluções tecnológicas para redução de perdas comerciais em distribuidoras de energia

O combate às perdas comerciais ou não técnicas, resultantes de erros de medição, erros no processo de faturamento, furtos de energia e irregularidades nos equipamentos de medição, é um desafio para boa parte das distribuidoras no mundo inteiro. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somente em 2019 estas perdas representavam cerca de R$ 7,4 bilhões no Brasil, com impacto direto nas tarifas cobradas aos consumidores finais. Para tratar o tema, que vem demandando cada vez mais atenção da Aneel e dos diversos agentes do setor elétrico brasileiro, o Cepel promoverá, no dia 14 de outubro, a partir das 10h 30min, o webinar Transformadores e Fiscalizadores de Corrente Automonitorados - soluções para redução de perdas em distribuidoras de energia elétrica. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 29.09.2021)

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Leilões

1 CCEE e Aneel realizam Leilão de Energia Nova nesta quinta-feira, às 10h

Na próxima quinta-feira, às 10h, a CCEE e a Aneel realizarão o primeiro Leilão de Energia Nova A-5 de 2021. O certame prevê a negociação de produtos provenientes de novos empreendimentos de geração hídrica, eólica, solar e térmicas que utilizam como combustíveis resíduos sólidos, carvão mineral ou gás natural. Serão oferecidos contratos com início de suprimento a partir de janeiro de 2026 e duração de até 25 anos, a depender do tipo de fonte. O leilão será realizado com base na Portaria Normativa MME nº 10/2021. O objetivo é atender a demanda do mercado das distribuidoras. Do lado da oferta, estão cadastrados 1.694 projetos, totalizando mais de 93,9 GW de capacidade. Todas as etapas do leilão serão realizadas virtualmente, a partir das 10h, e o público poderá acompanhar a situação dos lotes pelo site da CCEE. (CCEE – 28.09.2021)

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2 Leilão de reserva de capacidade previsto para dezembro é tema de duas consultas públicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abrirá as Consultas Públicas n° 63/2021 e 61/2021, que tratarão respectivamente da sistemática do Leilão nº 11/2021-Aneel, conhecido como Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, e dos futuros contratos de reserva de capacidade, nesta quinta-feira (29/09). O certame, voltado para a contratação de usinas termelétricas, está previsto para 21 de dezembro de 2021. A Consulta Pública n° 63/2021 coloca em discussão o edital do Leilão n° 11/2021, no qual serão negociados dois produtos: Energia e Potência. Com isso, o produto Energia é o mesmo encontrado em leilões de energia de reserva anteriores: envolve a entrega de energia elétrica associada à geração inflexível da central geradora, em megawatt médio (MWmédio), proveniente de novos empreendimentos de geração, na modalidade por quantidade, com a inflexibilidade operativa anual limitada a 30%. O produto Potência, apresentado pela primeira vez, requer a entrega de disponibilidade de potência, em megawatts (MW), a partir de empreendimentos novos e existentes, com característica de flexibilidade operacional, sem inflexibilidade ou com inflexibilidade operativa anual de até 30% – uma condição exclusiva para os empreendimentos que se sagrarem vencedores no Produto Energia. Para o produto Energia, serão firmados contratos de comercialização de energia no Ambiente Regulado (CCEAR), caso as compradoras sejam distribuidoras, e também – uma inovação deste certame – no Ambiente Livre (CCEAL), se a aquisição atender consumidores livres, autoprodutores, agentes comercializadores de energia elétrica, agentes varejistas e os geradores participantes na condição de compradores. (Aneel – 28.09.2021)

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3 Leilão de Energia Nova A-5 de 2021: EPE publica dados sobre Margens de Escoamento

A Portaria de Diretrizes (PRT MME nº 10/2021) do Leilão de Energia Nova A-5 de 2021 foi publicada pelo Ministério de Minas e Energia em 05 de maio de 2021. Poderão participar do certame empreendimentos eólicos, fotovoltaicos, termelétricos e hidrelétricos. A fase de habilitação técnica dos projetos pela EPE já foi finalizada e o Leilão está agendado para ocorrer em 30 de setembro de 2021. De forma a dar transparência ao processo, a EPE revisou o Informe de Cadastramento do Leilão incluindo informações detalhadas sobre o resultado das análises de margem de escoamento. Na revisão do documento são apresentados quantitativos dos pontos de conexão cadastrados, níveis de tensão, e margens de escoamento de área para cada região. O Informe de Cadastramento_Rev2 pode ser acessado na lista de documentos, no fim da página do Leilão A-5/2021. (EPE – 29.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Norte opera com 62,1% de sua capacidade

A região Norte iniciou a semana apresentando redução de 0,3 ponto percentual e trabalhava com 62,1% na última segunda-feira, 27 de setembro, se comparado ao dia anterior. Segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 9.412 MW mês e ENA é de 1.674 MW med, equivalente a 78% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 79,75%. A região Sul apontou uma diminuição de 0,5 ponto percentual e está operando com 31,2% de sua capacidade, A energia retida é de 6.202 MW mês e ENA aponta 6.153 MW med, valor que corresponde a 63% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,36% e 44,77%, respectivamente. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,1 p.p e opera com 17,1% do armazenamento. A energia armazenada mostra 34.837 MW mês e a ENA aparece com 11.210 MW med, o mesmo que 56% da MLT. Furnas admite 14,27% e a usina de Emborcação marca 10,55%. A Região Nordeste diminuiu 0,3 p.p e trabalha com 41,4%. A energia armazenada indica 21.363 MW mês e a energia natural afluente computa 896 MW med, correspondendo a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 40,92%. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 SP: Ônibus elétricos são 1,6% da frota em circulação na cidade

A cidade de São Paulo tem cerca de 14 mil ônibus em circulação neste segundo semestre. Porém, apenas 1,6% desses veículos são elétricos, índice bem abaixo da meta de 18,7% estabelecida pela SPTrans e pela prefeitura para o ano. Dos 219 ônibus elétricos que compõem a frota da capital, 18 são de modelos modernos, alimentados por baterias recarregáveis. Os demais são trólebus, que se utilizam de linhas aéreas para obter energia. Conforme o plano apresentado, em 2020, pela SPTrans e aprovado pela gestão municipal, 2.620 veículos elétricos deveriam compor a frota que roda na cidade neste ano. A pandemia e os altos custos de aquisição são apontados pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente - IEMA como as prováveis causas para esse cenário no setor de transportes. No entanto, a adoção deste tipo de transporte impactaria diretamente no cumprimento das metas de redução de emissão de poluentes, previstas em contrato, por parte da prefeitura, uma vez que os coletivos recarregáveis utilizam uma forma de energia considerada mais "limpa". Segundo o artigo 50 da Lei de Municipal de Mudanças Climáticas, em 2028, a capital paulista deverá atingir redução de: 50% das emissões totais de Dióxido de Carbono (CO2) - em relação aos índices de 2016; 90% das emissões totais de Materiais Particulados (MP) - em relação aos índices de 2016; e 80% das emissões totais de Óxidos de Nitrogênio (NO) - em relação aos índices de 2016. (G1 - 27.09.2021)

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2 Jaraguá do Sul: Vereadores aprovam lei que prevê infraestrutura de recarga para VEs em condomínios

O vereador Onésimo Sell (MDB) pretende estabelecer a obrigação da implantação de infraestrutura para estações de recarga de baterias de veículos elétricos e híbridos nas novas edificações multifamiliares em Jaraguá do Sul. A proposta só valeria para os novos condomínios que tiverem o projeto de construção protocolados na Prefeitura jaraguaense a partir da vigência da lei. Os residenciais com apartamentos de área menor do que 80m2 ficariam de fora da obrigatoriedade. O PL prevê que condomínios com unidades habitacionais com áreas entre 80m2 e 110m2 devem possuir pelo menos a infraestrutura parcial para estação de recarga exclusiva para cada garagem. Já os condomínios que tenham unidades com áreas superiores a 110m2 devem possuir a infraestrutura completa para as estações. A matéria ainda estabelece que as demais categorias de edificações que contenham 100 vagas de estacionamento ou mais devem possuir a infraestrutura completa dimensionada e instalada com as estações de recargas para no mínimo 5% do total de vagas, cabendo ao proprietário do empreendimento a definição sobre os critérios de uso e cobrança do serviço de recarga. O projeto foi aprovado em primeira votação na sessão da Câmara Municipal na terça-feira (28) e ainda precisa passar pela segunda votação dos parlamentares para ser enviado para sanção do prefeito Antídio Lunelli. Mesmo assim, o texto da matéria ainda prevê que as regras só entrarão em vigor seis meses após a data da sua publicação e serão implementadas para projetos de obras de construção protocolados a partir desse momento de vigência. (OCP News - 28.09.2021)

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3 Volkswagen apresenta veículos elétricos ID.3 e ID.4 no Brasil

A Volkswagen apresentou pela primeira vez os veículos elétricos ID.3 e ID.4 para o Brasil e principais mercados da América Latina. Em live realizada nesta terça-feira (28), a marca alemã reafirmou o seu compromisso com a transição energética, que no país contará com carros elétricos, híbridos e flex. Em outra frente, a marca alemã escolheu o Brasil para sediar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis para mercados emergentes. Dali, sairão novas soluções e tecnologias que envolvem o desenvolvimento de veículos híbridos flex, entre outras inovações. Voltando aos carros elétricos, Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina, destacou a importância desses veículos no futuro da marca e assegurou o lançamento deles no Brasil como forma de compor uma frota cada vez mais limpa até atingir a meta de carbono zero em 2050. No entanto, disse que ainda não é hora de falar em datas e modelos para o nosso mercado, o que irá ocorrer mais adiante. (Inside EVs - 28.09.2021)

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4 Peugeot e-Expert: van 100% elétrica chega ainda em 2021 no Brasil

A Peugeot confirmou que lançará a sua van 100% elétrica, a e-Expert, no Brasil ainda em 2021. O anúncio foi feito pelos executivos da marca durante o lançamento do novo e-208 GT, primeiro eletrificado da marca no país. A estratégia é certeira, pois o segmento de veículos comerciais elétricos é um dos que mais crescem no mercado brasileiro. Embora tenha confirmado o lançamento, a marca francesa não divulgou detalhes ou configurações da e-Expert. No entanto, provavelmente seguirá a mesma estratégia do e-208 GT de trazer configuração idêntica à oferecida na Europa. Isso significa que a van Peugeot e-Expert, construída na plataforma 'multi-energia' EMP2, pode chegar ao nosso mercado com duas opções de autonomia. Na primeira configuração, a e-Expert tem o esquema de bateria de 50 kWh composta por 18 módulos, o que confere autonomia de 230 km no ciclo WLTP. Já a segunda opção traz a bateria de 75 kWh, composta por 27 módulos e autonomia de 330 km no mesmo padrão europeu. Para a recarga, a van elétrica pode vir com um carregador de bordo monofásico com 7,4 kW ou trifásico de 11 kW. Pensando no esquema de trabalho das empresas, o tempo de carregamento rápido CC de 0 a 80% da capacidade pode ser feito em aceitáveis de 30 minutos (50 kWh) ou cerca de 45 minutos (75 kWh) usando um carregador de 100 kW. Em termos práticos, uma simples parada para acomodar objetos ou cargas para transporte. A data exata de lançamento, primeiros mercados nacionais que serão atendidos e preços ainda não foram divulgados. (Inside EVs - 28.09.2021)

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5 Para suprir o mercado de mobilidade elétrica, Elev chega ao Brasil

O mercado de mobilidade elétrica no Brasil não para de crescer. Dados da Anfavea mostram que em 2035, cerca de 60% da frota brasileira deve ser de carros elétricos. E para atuar no crescimento e amadurecimento do segmento, a Elev chega ao mercado. Para o consumidor, a Elev chega para ser um parceiro completo para quem dirige um veículo elétrico. Com o aplicativo, que apresenta diversas informações sobre os mais de 600 eletropostos no País e em 3 idiomas, o motorista terá acesso a localização do ponto mais próximo de recarga e a rota para chegar até lá. Já para empresas, a Elev vai ser provedora dos postos de recarga, fazendo desde a análise do local, planejamento, instalação e gerenciamento do equipamento. Além disso, a empresa atua com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) junto às distribuidoras de energia elétrica, que agora ganham um novo mercado de atuação, trazendo mais estrutura para o futuro do Brasil. A companhia terá investimento inicial de mais de R$400 mil e pretende expandir para a América Latina. (Info Channel - 28.09.2021)

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6 Brasileira recebe R$22 mi de fundo americano

A GreenV, mobilitytech que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica, recebeu um aporte de R$22 milhões de um investidor americano. A startup nasceu dentro da AZ Energy, empresa referência em eletromobilidade no Brasil e líder em instalação de pontos de recarga no país. A empresa, que já conta com 1.500 pontos e está presente em 23 Estados, quer ampliar sua presença significativamente até 2025. Com o investimento, a GreenV tem como principal objetivo escalar o mercado brasileiro e ampliar sua oferta de serviços e soluções em tecnologia para mobilidade em todo o país. No portfólio de clientes da mobilitytech está, por exemplo, a Porsche. A startup é a responsável pela instalação de infraestrutura de recarga para veículos elétricos da marca alemã em todo o território nacional. Além disso, a startup é value provider da ABB, empresa líder mundial na fabricação de carregadores de carga rápida e fornecedora da Enel X, braço de mobilidade elétrica da multinacional italiana Enel, que desenvolve projetos de eletromobilidade para a Nissan, Mercedes e VEC Itaú. Com o aporte, a empresa tem planos de consolidar o protagonismo no mercado brasileiro e sanar uma dor frequente dos donos de carros elétricos: a preocupação com a falta de pontos de recarga. Além do aumento de pontos de recarga, a startup já tem em seu planejamento estratégico de desenvolvimento mais de 70 inovações que serão lançadas no mercado brasileiro até 2025, com base na Metodologia da Aceleradora de startups 10X Digital. (Novo Momento - 27.09.2021)

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7 Reino Unido: escassez de combustíveis faz aumentar pesquisas por VEs

Os britânicos estão com falta de gasolina, então estão pesquisando carros elétricos no Google como nunca. O site de informações sobre carros usados Carguide.co.uk descobriu que as pesquisas online por carros elétricos dispararam para 16 vezes o volume médio em um dia, um pico sem precedentes. O registro de veículos elétricos está em uma tendência ascendente no Reino Unido, com 7.388 registros de veículos elétricos somente em agosto. A escassez de gás no Reino Unido provavelmente acelerará essa tendência e também aumentará o interesse do público por carros elétricos. (Electrek - 28.09.2021)

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Inovação

1 Hidrogênio verde, um nicho promissor para o Brasil

O hidrogênio verde poderá se converter em uma nova fronteira tecnológica para a indústria química nacional, um segmento energético que poderá tornar o Brasil líder mundial em um momento de transição para a economia de baixo carbono. Um dos trunfos do Brasil no cenário energético global é a complementariedade entre suas fontes renováveis, um contraste em relação ao resto do planeta, porque boa parte dos países desenvolvidos ainda usa carvão de forma considerável. Um dos principais polos de produção que despontam no país está no Ceará, mais precisamente no porto de Pecém. O novo combustível já está trazendo investimentos no país. A EDP do Brasil anunciou em agosto a instalação de projeto-piloto para implantação de uma usina de hidrogênio verde no porto de Pecém, com capacidade de produção de 250 vazão normal metro cúbico por hora (Nm3/h) do gás. Para o presidente da Siemens Energy Brasil, André Clark, o país tem aspectos que podem torná-lo “imbatível” na produção de hidrogênio. (Valor Econômico – 29.09.2021)

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2 Reino Unido: MPA e Hanson UK experimentam com sucesso o hidrogênio em um forno de cimento

Um forno de cimento do Reino Unido operou com sucesso com tecnologia de hidrogênio para se tornar o primeiro do mundo na utilização dessa tecnologia para energia de cimento, disse a Associação de Produtos Minerais (MPA) hoje (29 de setembro). Liderado pela MPA e pela Hanson UK e apoiado com £ 3,2 milhões ($ 4,32 milhões) pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS), o teste abre com sucesso o caminho para a operação zero líquido usando hidrogênio. Ao utilizar hidrogênio para a fabricação de cimento em escala comercial, a mistura no teste consistia em hidrogênio entregue por caminhão-tanque, bem como farinha de carne e ossos (MBM) e glicerina. Se o hidrogênio for totalmente implementado para todo o sistema do forno, estima-se que cerca de 180.000 toneladas de dióxido de carbono poderiam ser economizadas a cada ano apenas no local de Ribblesdale. (Broadcast Energia – 29.09.2021)

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3 LONGi apresenta seu módulo premium Hi-RO Onyx na Solar Solutions International Expo na Holanda

O fabricante asiático de painéis solares Longi escolheu a Solar Solutions International Expo para apresentar, seu módulo Hi-RO Onyx, um painel premium projetado para uso em telhados de edifícios residenciais. Combinando os wafers monocristalinos proprietários da LONGi, a série Onyx apresenta células divididas e tecnologia Zero Busbar (ZBB), que torna as barras brilhantes típicas que correm através das células e conduzem eletricidade invisíveis. Segundo o fabricante asiático, Onyx é uma série de alta eficiência e alta potência que desenvolveu para o segmento residencial e é particularmente adequada para coberturas onde o espaço é muito limitado e a estética um valor a ter em conta. Esta série atinge uma potência máxima de quatrocentos watts de pico (400 Wp) e o módulo, uma eficiência superior a 22,2%. A série oferece dois módulos monofaciais. O Oynx está disponível na Holanda e no norte da Europa. (Energías Renovables - 28.09.2021)

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4 Turbo Energy apresenta seu novo produto SunBox para gerar, armazenar e gerenciar energia solar na Intersolar

Turbo Energy , apresentará na feira Intersolar Europe Restart 2021 o seu novo produto SunBox, uma solução multifuncional para a geração, armazenamento e gestão inteligente de energia solar energia. A equipe integra softwares com inteligência artificial, o que permite maior economia e segurança adicional nas funções de alimentação elétrica. Esse sistema, além de permitir o consumo de energia solar a qualquer hora do dia, possui softwares baseados em inteligência artificial que otimizam a economia gerada pela energia solar. SunBox tem a capacidade de otimizar a gestão de energia tendo em conta a tarifa elétrica contratada, a previsão inteligente da geração solar e os padrões de consumo da casa, sobre os quais aprende e toma decisões a respeito. Além disso, o SunBox possui recursos como redução de pico, modo de backup e proteção contra tempestades que fornecem valor adicional para o usuário. (Energías Renovables - 28.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Engie Brasil adquire Assu Sol do RN por até R$ 41,2 mi

A Engie Brasil comunicou na noite desta terça-feira (28) que adquiriu a Assu Sol Geração de Energia em uma operação de até R$ 41,2 milhões. A empresa é detentora do projeto do Complexo Fotovoltaico Assu Sol, no Rio Grande do Norte. Segundo a Engie, o projeto, que tem capacidade instalada estimada de até 750 megawatts (MW), será desenvolvido na mesma região onde a companhia opera a Usina Fotovoltaica Assu V. A aquisição deverá ampliar o potencial da capacidade instalada em até 50%, passando a totalizar mais de 2,2 gigawatts (GW), diz a companhia. A operação foi realizada entre a controlada Engie Brasil Energias Complementares Participações, como compradora, e as empresas Infinito Energy Investimentos e Participações e Atlântica Solar Power, como vendedoras. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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2 Enel X vai construir nove usinas fotovoltaicas para atender agências do Bradesco

A Enel X e o Bradesco firmaram contrato para o desenvolvimento e construção de nove usinas fotovoltaicas de geração distribuída nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Com capacidade instalada total de 11 MWpm, as plantas serão responsáveis por gerar energia limpa para mais de 300 agências do Bradesco nos três estados. O acordo foi estabelecido pelo prazo de 10 anos, com possibilidade de prorrogação do prazo contratual. O projeto de geração distribuída da Enel X para o Bradesco vai evitar a emissão anual de cerca de 12 mil toneladas de CO², o que corresponde à neutralização que seria obtida a partir do plantio de cerca de 86 mil árvores. (Petronotícias – 28.09.2021)

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3 Elecnor vai construir linha de transmissão para 1,6 GW de energia solar no Brasil

A empresa espanhola de infraestrutura Elecnor SA anunciou nesta terça-feira que sua subsidiária brasileira está construindo uma linha de transmissão que permitirá a conexão de 1,6 GW de capacidade solar em Minas Gerais. Batizado de Solaris, o projeto de mais de 200 km (124,3 milhas) exigirá um investimento de 18,5 milhões de euros (21,6 milhões de dólares). Ele está sendo promovido pela desenvolvedora indiana de transmissão de energia Sterlite Power Transmission Ltd. Com início de operação previsto para 2022, esse link garante a conexão das usinas solares localizadas no norte de Minas Gerais ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (Renewables Now - 29.09.2021)

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4 Gasoduto eólico offshore atinge 413GW

O pipeline global de projetos eólicos offshore está agora em 413 GW, de acordo com pesquisa da equipe de Project Intelligence da RenewableUK. O pipeline inclui projetos que estão totalmente operacionais, em construção, aprovados ou em planejamento, disse o R-UK. O Reino Unido mantém a primeira posição com 10,4 GW, mas a China está alcançando 9,4 GW e a Alemanha está com 7,7 GW. Globalmente, 35,3 GW estão totalmente operacionais. O Reino Unido tem um gasoduto total de 63,2 GW de capacidade eólica offshore. A China está ligeiramente à frente com 64,4 GW e os EUA estão em terceiro lugar com 40,5 GW. O pipeline inclui projetos em todos os estágios de planejamento, incluindo o desenvolvimento inicial, mas não se pode presumir que todos serão construídos, disse o R-UK. (Renews - 29.09.2021)

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5 Reino Unido precisa de 112 GW de energia eólica nova para atender à energia zero líquida

O Reino Unido precisa instalar 112 GW de energia eólica até 2030 para atingir um sistema de eletricidade zero líquido e atingir sua meta de um corte de 78% nas emissões de carbono até 2035, de acordo com um relatório da empresa de tecnologia Wartsila. O país também deve aumentar rapidamente a quantidade de capacidade flexível, como armazenamento de energia de bateria e usinas de equilíbrio térmico, para equilibrar a variabilidade de tais níveis elevados de energia renovável, disse o relatório 'Front-loading Net Zero'. Wartsila disse que mais de 6 GW de nova energia eólica devem ser instalados a cada ano, quase o triplo do ritmo atual de implantação para alcançar eletricidade zero líquida. Acrescentou que, para atingir um sistema de energia 100% renovável, o Reino Unido também precisará de 52 GW de soluções de flexibilidade, incluindo 18 GW de armazenamento de energia de bateria e 34 GW de usinas de equilíbrio térmico. (Renews - 29.09.2021)

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6 Artigo: “Direito do consumidor na Geração Compartilhada de Energia Elétrica”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Einar Tribuci e Renata Pitta, advogados, tratam da relação entre a evolução da teoria finalista no campo da geração compartilhada de energia. Com a evolução da teoria finalista ao longo dos anos, passamos a contar com o finalismo aprofundado, pelo qual o consumidor passou a ganhar uma interpretação ampliada, sendo considerado como todo aquele que apresenta algum tipo de vulnerabilidade perante o fornecedor. Dessa forma, pode se dizer que os consumidores de energia no âmbito da GD possuem vulnerabilidade técnica em face das empresas geradoras, tendo em vista que eles, na qualidade de clientes, desconhecem as particularidades técnicas da operação, muitas vezes atraídos tão somente pelo benefício econômico que poderão auferir com a redução na tarifa de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Contratos futuros de carvão e coque sobem com aperto na oferta

Os contratos futuros de carvão metalúrgico e do coque da China subiram nesta terça-feira (28), alimentados por preocupações com a oferta restrita em meio ao endurecimento das regras de emissões de Pequim, embora a demanda por ingredientes siderúrgicos permaneça morna com as usinas reduzindo a produção. “Sob a restrição de consumo de energia e a política ambiental, a oferta e a demanda por coque contraíram”, escreveram analistas da Huatai Futures em nota. As importações de carvão metalúrgico da Mongólia ainda estão lentas, enquanto a escassez de carvão térmico também afetou indiretamente a oferta de mistura de carvão metalúrgico, acrescentou a Huatai Futures. Os preços do carvão metalúrgico na Bolsa de Commodity de Dalian subiram 5,4%, para 3.000 iuanes (463,95 dólares) por tonelada, e fecharam em alta de 5,1%, a 2.992 iuanes por tonelada. Os contratos futuros de carvão térmico na Bolsa de Commodity de Zhengzhou atingiram seu limite de 8% durante a sessão e terminaram em alta de 7%, para 1.329 iuanes por tonelada. (O Estado de São Paulo – 28.09.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Legislação atual não é adequada para ampliação do ACL, diz Barral

O presidente da EPE Thiago Barral afirmou que o arcabouço legal vigente não é adequado para lidar com a nova realidade de ampliação do Mercado Livre, já que a legislação básica do setor é de 2004. Segundo ele, o segundo elemento que motiva a separação lastro e energia é que atualmente o Brasil tem uma expansão muito mais diversificada da matriz e as fontes têm características distintas. “O arcabouço legal vigente não é adequado para lidar com essa nova realidade”. “A política energética deve se moldar a um conjunto de objetivos, como a garantia de suprimento, a liberdade do consumidor, a capacidade de financiabilidade de projetos, inovação, sustentabilidade ambiental e preços transparentes”, disse. Barral acrescentou que a separação de lastro e energia “é fundamental para a abertura ordenada do mercado e alocação justa dos custos e viabiliza mais eficiência econômica na expansão da oferta de energia elétrica”. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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2 CNE classifica como equivocada a proposta de abertura do ACL

A representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários, Clarice Ferraz, disse que é um equívoco a proposta de abertura do mercado livre. A avaliação ocorreu durante debate na Comissão de Minas e Energia sobre a proposta de alteração do marco regulatório do setor elétrico para criar um mercado livre no País por meio do PL 414/21. Segundo Ferraz, o desafio do setor elétrico é primeiro entregar energia limpa e com garantia de abastecimento. Esse novo desafio surge com a necessidade de uma transição energética, que é debatida no mundo inteiro. Apesar de o Brasil ser referência mundial em energias renováveis, Ferraz destaca que temos apenas 10% de energia eólica e 2% de solar. A executiva discordou de diversos pontos colocados no debate em que se coloca a questão da liberdade de escolha dos consumidores. Para ela, é fundamental que antes o Brasil acesse os problemas estruturais do setor. Ela critica o PL 414/21, afirmando que esse mercado competitivo que está sendo defendido pelo projeto não tem se mostrado uma estrutura ótima para assegurar a transição. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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3 Agentes divergem sobre novo marco legal para o ACL

Em um debate acalorado na Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados, representantes do setor elétrico defenderam interesses específicos e divergiram sobre a proposta do PL 414/2021, que prevê alteração do marco regulatório do setor elétrico para criar um mercado livre no Brasil. Enquanto executivos ligados a grandes consumidores de energia defendem mercado livre e urgência na aprovação, especialistas principalmente ligados a energias renováveis pedem cautela na mudança das regras. “Esse é o caminho para a modernização. Ele resulta de uma grande convergência do mercado, avança para corrigir o preço da energia e reorganizar o setor”, defendeu Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. O diretor de Regulatório da Omega Energia, Bernardo Bezerra, lembrou que o tema está sendo discutido há mais de 20 anos. Representantes dos segmentos de fontes renováveis pedem mais reflexão e debate, além de aprimoramento de diversos pontos. Para Ricardo Perego Costa, do Instituto Nacional de Energia Limpa, o PL 414 afeta todo o setor elétrico. Em sua opinião, todas as questões do setor elétrico são interligadas e mudanças desta magnitude têm que ser muito mais estruturadas e analisadas para que a gente tenha clareza do seu impacto. Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica concorda que a ação deve ser feita com ponderação e avaliando os impactos de cada uma das medidas propostas. “Inclusive é importante respeitar os contratos já assinados tanto no mercado livre, quanto no mercado regulado para que não exista risco de judicialização no setor”, apontou. (CanalEnergia – 28.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Brasil cria 372.265 vagas de trabalho com carteira em agosto

O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 372.265 vagas com carteira assinada em agosto, resultado de 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões no período, conforme os dados do Caged divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado ficou acima do teto das projeções coletadas pelo Valor Data junto a 16 consultorias e instituições financeiras, de adição de 351 mil vagas, com piso das estimativas em 175 mil e mediana em 311,5 mil. O resultado também é melhor do que o registrado no mesmo mês de 2020, quando foram criadas 242.543 vagas. O saldo de contratações no acumulado dos oito primeiros meses de 2021 está positivo em 2.203.987 postos, resultado de 13.082.860 admissões e 10.878.873 desligamentos no período. No mesmo período do ano anterior, foram fechadas 849.387 vagas. No acumulado do ano, houve abertura de vagas nos cinco setores da economia: Agricultura (186.453), Indústria Geral (469.801), Construção (237.985), Comércio (383.095) e Serviços (927.248). (Valor Econômico – 27.09.2021)

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2 Crise hídrica derruba otimismo das empresas

Análise de empresas por perfil de utilização energética na Sondagem da Indústria, feita pelo FGV Ibre, mostra que a diferença interanual do Indicador de Expectativa da Indústria caiu com força em setembro, atingido terreno negativo. O indicador, feito com base nas perspectivas dos próximos três a seis meses em relação a fatores como produção prevista, emprego previsto e tendência de negócios, mostra que até junho as expectativas de empresas de alta, média e baixa intensidade do gasto com energia elétrica estavam alinhadas. O indicador para indústrias consideradas de alta intensidade, segundo definição do IBGE, como minerais não metálicos, era então de 102,8 pontos. Para as de média, 102,2, e para as de baixa, como informática, 103,4. Apesar de leituras de 100 indicarem otimismo, em julho as perspectivas de empresas de alta e média intensidade começaram a cair e a se distanciar das de baixa intensidade. Esse processo se aprofundou em agosto e em setembro, quando o indicador de expectativa de empresas de alta intensidade chegou a 102,2, o para média, a 102, enquanto o para baixa intensidade ficou em 104,4. (Valor Econômico – 29.09.2021)

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3 FGV: mais de metade das micros e pequenas empresas estão sem reservas financeiras

A falta de reserva financeira atinge mais de metade das micros e pequenas empresas brasileiras, são 52%, de acordo com a pesquisa Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV. Desse conjunto, 12% informam que, além de não disporem de poupança, enfrentam dificuldades para pagar as contas em dia. A pesquisa ouviu 1.500 empresas entre os dias 1 e 27 de agosto. No ano passado, as reservas em poder das microempresas equivaliam a dois meses de faturamento. Hoje, correspondem a três meses. Segundo Carlos Melles, presidente do Sebrae, as medidas adotadas pelo governo, no combate aos efeitos econômicos da pandemia, evitaram uma deterioração mais profunda da situação financeira das empresas, embora tenham prejudicado o lado fiscal, com gastos extras de quase R$ 1 trilhão. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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4 Tesouro: sem gasto com pandemia, país teria déficit zero

O Tesouro Nacional informou que as despesas extraordinárias de combate à pandemia estão superando o déficit primário acumulado no ano, o que sinaliza que, na ausência desses gastos, o governo central já poderia estar registrando superávit. De janeiro a agosto, o déficit acumulado é de R$ 83,3 bilhões, contra R$ 601,3 bilhões no mesmo período do ano passado. Segundo a previsão mais recente, divulgada na semana passada, o governo espera um déficit primário de R$ 139,4 bilhões para o ano, o que equivale a 1,6% do PIB. Em agosto, foi registrado déficit de R$ 9,9 bilhões, ante déficit de R$ 96,1 bilhões em agosto de 2020. O resultado foi melhor do que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal, que indicava um déficit de R$ 24,9 bilhões. Em agosto, a receita líquida teve alta real de 5,2%, enquanto as despesas caíram 41,2%. Já no ano, houve alta de 28,4% pelo lado da arrecadação e queda de 24,4% nos gastos. (Valor Econômico – 28.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 5,4254 com variação de +0,41% em relação ao início do dia. Hoje (29), começou sendo negociado a R$ 5,4131, com variação de -0,23% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h03 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,4360, variando +0,42% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.09.2021 e 27.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CAVALCANTI, Carlos. “A energia mais cara é aquela que não se tem”: a energia de papel.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PITTA, Renata; TRIBUCI, Einar. “Direito do Consumidor na Geração Compartilhada de Energia Elétrica”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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