l
IFE: nº 5.310 - 04 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL/ Siemens Energy: EAD “Conhecimentos aplicados de Segurança Cibernética ao Setor Elétrico”
2 MME aprova R$ 3,3 bi em projetos de distribuição como prioritários
3 Agência homologa parcialmente prazo de extensão de outorga das hidrelétricas participantes do MRE
4 DOU: Decreto amplia prazo de funcionamento de comitê que acompanha estudos de Angra 3
5 Aneel consente operação comercial e em teste de 521,174 MW
Empresas
1
Eletrobras: Conselho da CGT Eletrosul aprova incorporação da Fote
2 Raízen faz o maior IPO do ano na Bolsa e levanta R$ 6,9 bi
3 EDP Espírito Santo tem reajuste tarifário de 9,75%
4 EDP abre inscrições para Programa de Estágio
5 Jirau Energia recebe certificação de Boas Práticas de Licenciamento
Leilões
1
Aneel recebe relatórios técnicos para Leilão de Transmissão 01/2022
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: carga de energia do SIN fica estável na semana de 24 a 30/07 em 65.499 MW médios
2 PSR: condições de suprimento do SIN pioram entre julho e agosto
3 Reservatórios do Sul voltaram a ter maior recuo nos níveis de armazenamento
4 ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia provenientes de termelétricas sem CVU
5 Obras avançam e UHE São Roque desce primeiro rotor
6 Artigo dos consultores do GISF sobre o uso múltiplo da água
Mobilidade Elétrica
1
Volkswagen deve trazer dois carros elétricos para o Brasil em breve
2 Investimentos da Xiaomi em carros elétricos
3 Demanda por usinas de VEs promoverá surgimento de novos players no mercado
4 Mercado de baterias de lítio crescerá um quarto a cada ano
Inovação
1
Brasil pode liderar produção de hidrogênio verde no mundo com preço competitivo
2 Engie filia-se à Associação Brasileira de Hidrogênio
3 Estados Unidos: Projeto piloto de hidrogênio recebe US $ 1 mi de financiamento do DOE
4 California Fuel Cell Partnership prevê 70 mil caminhões em operação no estado até 2035
5 Espanha: empresas realizam acordo de intenções no segmento do hidrogênio verde
6 Anglo American e Salzgitter Flachstahl firmam parceria para produzir aço verde
Meio
Ambiente
1
Cidades inteligentes precisam reciclar água, dizem especialistas
2 Por que as empresas devem investir em energia limpa
Energias Renováveis
1
Trina Solar fornece painéis para parque fotovoltaico em construção na Bahia
2 Pedras Altas obtém DRO para 174 MW em projetos de geração eólica no Rio Grande do Sul
3 BNEF: gastos com energias renováveis no 1º semestre atinge US $ 174 bi
4 US Wind revela planos de expansão offshore de 1,2 GW
5 Energias renováveis da Espanha atingem 46,1% de participação na geração em julho
6 NREL apoia a ilha de Maui, no Havaí, rumo a 100% de energias renováveis
Gás e
Termelétricas
1 Petrobras vai suspender fornecimento de gás natural para distribuidoras do Nordeste em 2022
2 Galp recebe autorização da ANP para comercializar gás natural
3 Delta Energia recebe registro da ANP de autoimportador de gás natural
4 Potiguar E&P vence chamada pública da Potigás
5 UTE William Arjona tem operação de unidades geradoras prorrogada
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: brasileiro quer escolher fornecedor de energia
Economia Brasileira
1 Despesa com precatórios para pagamento de pessoal deve dobrar entre 2020 e 2022
2 Risco fiscal aumenta e impõe alta firme ao dólar
Biblioteca Virtual
1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. “Uso Múltiplo da Água – Uma Visão Estrutural”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL/ Siemens Energy: EAD “Conhecimentos aplicados de Segurança Cibernética ao Setor Elétrico”
O GESEL, com o apoio da Siemens Energy, desenvolveu o curso de Ensino a Distância (EAD), gratuito, “Conhecimentos aplicados de Segurança Cibernética ao Setor Elétrico”. A ser realizado entre 8 de agosto e 21 de setembro de 2021 – sempre às terças e quintas-feiras, das 18h às 19h30 –, o curso visa apresentar os principais aspectos relacionados à Segurança Cibernética no Setor Elétrico, considerando fatores técnicos, econômicos e regulatórios. Destinado a agentes do setor elétrico e da academia, se propõe a tratar as principais dimensões envolvidas nessa temática, crucial para o processo de transição do setor elétrico global. O curso contará com os seguintes recursos de aprendizagem: aulas síncronas e material de apoio (relatórios, artigos e documentos publicados por instituições nacionais e internacionais). Será pré-requisito para participação no curso a compressão do idioma Inglês. Inscreva-se até o dia 10 de agosto: https://forms.gle/jKuHJkYovGchcRdD7 (sujeito a lotação). (GESEL-IE-UFRJ – 04.08.2021)
<topo>
2 MME aprova R$ 3,3 bi em projetos de distribuição como prioritários
O Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), aprovou como prioritários no mês de julho, para fins de emissão de debêntures incentivadas, dez projetos de investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica até 2022. Os provimentos da pasta referem-se a dez concessionárias e investimentos que devem totalizar R$ 3,3 bilhões abrangendo os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro, Rondônia e Paraná, através da Energisa, além de Rio Grande do Norte e São Paulo, pela Coelba e Elektro. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
3 Agência homologa parcialmente prazo de extensão de outorga das hidrelétricas participantes do MRE
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estendeu o prazo de outorga das usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e os valores apurados da concessão da outorga. O resultado da homologação parcial é composto por 346 usinas, entre Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Usinas Hidrelétricas (UHEs). As empresas beneficiadas deverão, em até sessenta dias, realizar a manifestação de interesse, desistir das ações judiciais vinculadas ao GSF e realizar a renúncia de alegação de direito associada à isenção ou mitigação de riscos hidrológicos. Para o relator Hélvio Guerra, a expectativa é que os agentes retirem as ações sobre o tema na justiça. De acordo com a CCEE, os valores econômico-financeiros a serem compensados aos titulares de outorgas do MRE somaram aproximadamente R$ 8,62 bilhões e foram convertidos em prazo de extensão de outorgas. O prazo médio de cada usina foi de aproximadamente 2,7 anos. Para dar celeridade ao processo de assinatura dos Termos de Aceitação de Prazo de Extensão de Outorga e de Desistência e Renúncia, a ANEEL disponibilizará sistema informatizado para que os interessados preencham os campos a serem impressos nos respectivos termos. (Aneel – 03.08.2021)
<topo>
4 DOU: Decreto amplia prazo de funcionamento de comitê que acompanha estudos de Angra 3
O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira publica decreto presidencial que amplia, por mais 240 dias, o prazo de funcionamento do comitê interministerial constituído para subsidiar os estudos e acompanhar a implementação da Usina Termonuclear de Angra 3. Criado em 2019, o comitê é formado pelos ministérios de Minas e Energia e da Economia e o Gabinete de Segurança Institucional. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explica que a prorrogação permitirá ao comitê aguardar a conclusão dos procedimentos necessários para que o BNDES efetive a contratação de estudos técnicos, jurídicos e financeiros sobre Angra 3. "A ampliação do prazo de funcionamento do Comitê por 240 dias leva em conta o cronograma de trabalho do BNDES e possibilitará a conclusão satisfatória dos desígnios do colegiado, abrindo caminho para a implementação da Usina, estratégica para o desenvolvimento do setor termonuclear no Brasil", diz a nota. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
5 Aneel consente operação comercial e em teste de 521,174 MW
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 521,174 megawatts (MW) de geração solar, eólica e hídrica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A indústria de polpa de frutas, na Paraíba, recebeu autorização para iniciar a operação em teste de duas unidades geradoras da central solar fotovoltaica Polpa Ideal I e II, de 217,20 MW e 226,40 MW, respectivamente. A Central Eólica SRMN recebeu autorização para operação em teste de dez unidades geradoras do parque eólico Santa Rosa e Mundo II e V, de 4,2 MW cada, localizado no Rio Grande do Norte. A usina eólica Ventos de Santa Martina 11, localizada no Rio Grande do Norte, de propriedade da Ventos de São Felipe Renováveis, recebeu autorização para operação em teste de uma unidade geradora de 4,2 MW. A Eólica SDB recebeu autorização da agência reguladora para operação em teste de quatro unidades geradoras do parque eólico Serra de Babilônia F, de 5,1 MW cada, localizado na Bahia. Por fim, a pequena central hidrelétrica (PCH) Bela Vista, que tem a empresa de mesmo nome como dona, recebeu autorização para operação comercial de uma turbina de 9,774 MW. O empreendimento está localizado no Paraná. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Conselho da CGT Eletrosul aprova incorporação da Fote
O conselho de administração da CGT Eletrosul, controlada da Eletrobras, aprovou, nesta terça-feira, a incorporação da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Fronteira Oeste Transmissora de Energia (Fote). Também foi aprovado, segundo a elétrica, o laudo de avaliação contábil da SPE. Em meados de junho, a empresa pagou R$ 83,101 milhões à CEEE-T pelo ativo. Considerando que a CGT Eletrosul agora é detentora de 100% da Fote, o capital social da CGT Eletrosul não será aumentado, não havendo necessidade de qualquer emissão de ações e, em consequência, do estabelecimento de relação de substituição de ações. Segundo a companhia, a incorporação ainda está condicionada à anuência prévia da SEST e da Aneel e à sua aprovação pelas acionistas nas AGEs da CGT Eletrosul e da Fote. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
2 Raízen faz o maior IPO do ano na Bolsa e levanta R$ 6,9 bi
A Raízen, sociedade entre Cosan e Shell, acaba de realizar a maior abertura de capital de 2021 até o momento. Superando o mercado volátil e ganhando força com o discurso de transição energética, a companhia atraiu grandes fundos de investimento e conseguiu colocar R$ 6,9 bilhões no caixa, informaram fontes de mercado ao Estadão. A empresa fará sua estreia na Bolsa brasileira valendo R$ 76 bilhões e já se posicionando entre uma das empresas mais valiosas da B3, sendo a maior do setor de energia do Brasil. Para conseguir lançar sua oferta, a empresa teve que reduzir suas ambições iniciais e acabou diminuindo o valor de seu IPO, que vinha sendo inicialmente estudado em cerca de R$ 13 bilhões. A aposta dos investidores foi de uma posição de força no processo de transição energética, com o maior foco em produção de energia de fontes renováveis. (O Estado de São Paulo – 03.08.2021)
<topo>
3 EDP Espírito Santo tem reajuste tarifário de 9,75%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 9,75% da EDP Espírito Santo, sendo 6,89% para consumidores em alta tensão e 10,96% para consumidores em baixa tensão. A medida passa a vigorar a partir de 7 de agosto de 2021. O processo é da relatoria Elisa Bastos Silva. A Agência também fixou as tarifas de uso dos sistemas de distribuição (TUSD) e as tarifas de energia elétrica aplicáveis aos consumidores e usuários da EDP Espírito Santo. A Aneel decidiu também homologar o valor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a ser repassada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) à EDP Espírito Santo para custear os descontos da estrutura tarifária. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
4 EDP abre inscrições para Programa de Estágio
A EDP abriu inscrições para seu programa de estágio. A companhia oferece oportunidades em diversas áreas de negócio e possibilita constante desenvolvimento e aprendizagem. Em linha com as diretrizes de seu Programa de Inclusão & Diversidade, a empresa destinará 50% das vagas a estudantes negras e negros. Na edição de 2020, esta meta foi superada, com o percentual ficando em 51%, mais do que o dobro dos 25% registrados em 2019. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de agosto pelo site da companhia, precisam ter disponibilidade para estagiar de 20 a 30 horas semanais e previsão de conclusão do curso a partir de dezembro/2024. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
5 Jirau Energia recebe certificação de Boas Práticas de Licenciamento
O Ibama realizou o III Fórum de Programas de Socioeconomia do Licenciamento Ambiental Federal (LAF). Com o objetivo de reconhecer e certificar programas socioeconômicos no LAF que tenham sido planejados e executados em conformidade com as exigências do órgão licenciador, o evento selecionou os programas que apresentaram os melhores resultados e a Jirau Energia foi destaque pelo desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental, na ocasião tendo recebido a Certificação de Boas Práticas de Licenciamento. Na prática, tem funcionado como um instrumento de relacionamento e representatividade, gerando sinergia e força para realização de campanhas, cursos profissionalizantes, entre outras ações educativas e sob demanda de acordo com as necessidades da população. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
Leilões
1 Aneel recebe relatórios técnicos para Leilão de Transmissão 01/2022
O MME encaminhou à Aneel o conjunto de relatórios técnicos para instrução do Leilão de Transmissão 01/2022, que prevê mais de 3 mil km em linhas de transmissão, 3.850 MVA em capacidade de transformação e investimentos estimados em R$ 6,7 bilhões para ampliações na Rede Básica dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Amapá, Pará e Sergipe pelos próximos seis anos. Dentre o conjunto dos empreendimentos indicados, destaca-se a concessão da linha 230 kV Laranjal do Jari – Macapá III, com cerca de 250 km de extensão, que em conjunto com a nova SE Macapá III e LT 230 kV Macapá – Macapá III, conclui a solução de planejamento para a confiabilidade no atendimento a região de Macapá (AP). O documento foi elaborado pela EPE, sob a coordenação do Departamento de Planejamento Energético da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. O certame tem previsão de realização em junho de 2022, com prazo estimado de 42 a 60 meses para entrada em operação das novas obras. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia do SIN fica estável na semana de 24 a 30/07 em 65.499 MW médios
A carga de energia no SIN ficou estável na última semana de julho, em 65.499 MW Méd, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a carga também ficou estável em 36.616 MW Méd, enquanto no Sul houve redução de 1%, para 11.640 MW Med. O Nordeste teve elevação de 2%, para 11.248 MW Méd, enquanto o Norte apresentou redução de 1%, para 5.945 MW Med. Em relação ao mesmo período do mês anterior, também houve estabilidade na carga do SIN. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste, houve redução de 2%, no Sul e no Nordeste, alta de 4% e no Norte estabilidade. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
2 PSR: condições de suprimento do SIN pioram entre julho e agosto
As condições de suprimento do SIN se deterioraram significativamente no intervalo de um mês, e a probabilidade de ocorrer problemas no atendimento à demanda, caso ela seja mais elevada nos próximos meses, aponta o relatório Energy Report, da consultoria PSR. Em um cenário de crescimento mensal de aproximadamente 9% na carga entre agosto e dezembro, totalizando 7,8% de crescimento em 2021, na comparação com o ano anterior. Neste caso, a necessidade de corte na carga varia entre 2,7% e 6,8% entre setembro e novembro. A PSR destacou, ainda, que as análises mais detalhadas de risco de violações de reserva e de corte de carga para os cenários de atenção, indicaram maior tranquilidade de suprimento de ponta para o cenário de demanda do PMO, enquanto para o cenário de demanda mais alta, as análises detalhadas indicam que haveria problemas significativos de atendimento à potência. No estudo, a PSR testou oito cenários prováveis, sendo o pior deles aquele em que há crescimento da carga, sem flexibilização adicional, e sem aumento de oferta. A consultoria destaca também que, as análises de suprimento apresentadas dependem da hipótese de que as hidrelétricas com reservatórios têm ampla capacidade de modulação de potência. O relatório também recomenda que sejam analisadas imediatamente as alternativas para redução do consumo em horas de ponta, inclusive aquelas voltadas para o ambiente de contratação regulada, que pode participar de um programa voluntário de resposta da demanda mediante incentivo financeiro. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
3 Reservatórios do Sul voltaram a ter maior recuo nos níveis de armazenamento
Mais uma semana se iniciou com todos os subsistemas apresentando redução em seus níveis de armazenamento, foi o que apontou os dados do boletim do ONS na última segunda-feira, 02 de agosto, se comparado ao dia anterior. A região Sul voltou a ter maior recuo entre todos os submercados, apontando uma diminuição de 0,7 ponto percentual e estando com 47,2% de sua capacidade. A energia retida é de 9.390 MW mês e ENA aponta 2.802 MW med, valor que corresponde a 25% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 42,88% e 57,09% respectivamente. A Região Nordeste que teve recuo de 0,3 p.p e trabalha com 54,4%%. A energia armazenada indica 28.090 MW mês e a energia natural afluente computa 1.543 MW med, correspondendo a 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 52,94%. A Região Norte apresentou redução, com 0,2 p.p e trabalha com 78,8%. A energia armazenada marca 11.949 MW mês e ENA é de 3.387 MW med, equivalente a 98% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 95,74%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,1 p.p e operam com 25,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 52.430 MW mês e a ENA aparece com 13.094 MW med, o mesmo que 64% da MLT. Furnas admite 24,27% e a usina de São Simão marca 21,92%. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
4 ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia provenientes de termelétricas sem CVU
O Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia elétrica provenientes de usinas termelétricas - UTE sem CVU para atendimento ao Sistema Interligado Nacional - SIN. A medida atende à Portaria Normativa Nº 017, de 22 de julho de 2021, do Ministério de Minas e Energia, que estabelece as diretrizes para o processo e determina ainda que as usinas sejam modeladas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. De modo a viabilizar o envio das ofertas, o ONS disponibilizará uma ferramenta no Portal de Relacionamento do ONS – SINtegre. A partir do dia 4 de agosto, os agentes poderão fazer suas ofertas aqui. (EPE – 03.08.2021)
<topo>
5 Obras avançam e UHE São Roque desce primeiro rotor
A hidrelétrica de São Roque, localizada no Rio Canoas, entre os municípios catarinenses de Vargem e São José do Cerrito, promoveu na manhã da última terça-feira, 3 de agosto, a descida do rotor de geração da primeira turbina, importante marco da montagem eletromecânica da usina, que terá capacidade instalada de 142 MW, sendo atualmente o maior projeto hidrelétrico em implantação no Brasil. O evento acontece com uma antecipação de mais de 15 dias em relação ao cronograma original, que prevê a entrada da operação comercial do empreendimento para julho de 2022, com o reservatório abrangendo também os municípios de Brunópolis, Curitibanos e Frei Rogério, além da linha de transmissão para Abdon Batista. As obras da UHE foram retomadas no início deste ano com aporte de recursos próprios do acionista, José Antunes Sobrinho, sendo fechada a operação de crédito que permitirá novo avanço substancial para a usina, com R$ 1,1 bilhão em investimentos. De janeiro até agosto foram mobilizadas cerca de 400 colaboradores para os trabalhos, número que será incrementado à medida em que novas frentes de obra sejam retomadas, devendo atingir 650 a 700 a partir de setembro. Quando concluída, São Roque vai gerar royalties de cerca de R$ 4 milhões/ano durante todo o período de concessão, metade revertidos aos municípios. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
6 Artigo dos consultores do GISF sobre o uso múltiplo da água
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota, consultores do Grupo de Pesquisa em Gestão Integrada do São Francisco (GISF), tratam dos usos múltiplos da água, estruturando análises acerca do planejamento elétrico para a operação do SIN. Segundo os autores, “a recorrência, no momento atual, de conjuntura hidrológica crítica ilustra de forma assertiva a necessidade de promoção de ajustes nos processos de planejamento da expansão e operação do Sistema Interligado Nacional-SIN, que digam respeito ao uso múltiplo da água”. Eles concluem que “a constituição de um Grupo Interministerial envolvendo o Ministério de Minas e Energia – MME, o MDR, o ONS, a ANA, a ANEEL, e representantes da sociedade organizada, seria uma medida efetiva para definir as regras preconizadas aplicáveis tanto aos reservatórios dos rios Grandes e Paranaíba, São Francisco, Parnaíba e Tocantins”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.08.2021)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen deve trazer dois carros elétricos para o Brasil em breve
A Volkswagen vai avançar em sua estratégia de eletrificação no Brasil. Segundo informações obtidas pelo jornalista Jorge Moraes, a gigante alemã deve trazer dois de seus carros elétricos presentes no mercado europeu: o compacto ID.3 e o SUV ID.4, ambos com vendas expressivas no continente. Não está claro, porém, como a inserção desses veículos será feita por aqui e nem se eles serão, de fato, vendidos ao público final. A novidade teria sido revelada em reunião virtual com os concessionários da Volkswagen. Nela, foi dito que ambos os carros seriam trazidos ao Brasil para "testes", mesmo que sem dizer de que tipo seriam. A expectativa é de que a montadora importe algumas unidades e as ofereça aos consumidores em lojas específicas, mas apenas em algumas cidades, como São Paulo e Curitiba O ID.3 foi o primeiro carro 100% elétrico da Volkswagen. Feito sob a plataforma elétrica MEB, ele possui três diferentes opções de autonomia, uma com 330km, outra com 420km e a topo de gama, com 550km. A versão que deve ser trazida ao Brasil pode ser a mais cara, de modo a fazer com que a empresa faça uma competição direta com o Chevrolet Bolt, que possui dimensões e motor parecidos. Já o ID.4 é um SUV com porte médio e que, ao menos em termos de preços, preencheria uma lacuna após o Tiguan, hoje o carro mais caro da Volkswagen no Brasil. O ID.4 possui tração integral e autonomia que pode ir de 346 a 522 km, dependendo da versão. Por aqui, ao menos por enquanto, não há um concorrente nessa faixa de potência e porte, já que Audi e-Tron e Jaguar i-Pace são maiores e mais caros. (Canaltech – 03.08.2021)
<topo>
2 Investimentos da Xiaomi em carros elétricos
Depois de alcançar os primeiros postos do mercado mundial de smartphone, a Xiaomi volta a atenção para a indústria de mobilidade. Na segunda-feira (02/08), a empresa chinesa liderou um investimento de US$ 62 milhões, em parceria com a Matrix Partners China e Baidu Ventures, na startup Geometrical Partner, especializada em carros autônomos. Esse é a segundo grande investimento no setor de mobilidade elétrica que a Xiaomi realiza este ano. Em junho, a companhia participou de uma rodada de investimentos que rendeu US$ 190 milhões para a Zongmu, que também pretende desenvolver um sistema de direção autônoma. Mas esses não são os únicos investimentos da chinesa no setor de transporte. Desde 2015, a Xiaomi oferece soluções de mobilidade. Em seu portfólio, a empresa possui uma patinete elétrica com autonomia de 45 km. Em um futuro breve, a companhia pretende lançar uma linha de scooters a eletricidade mais baratas que smartphones, com preços a partir de US$ 566. Os planos de expansão de negócios da fabricante de smartphones vai muito além. Em março, a Xiaomi criou um fundo de US$ 10 bilhões, que serão investidos nos próximos 10 anos, para tornar possível a sua divisão de carros elétricos. Segundo relatório da Reuters, o lançamento do primeiro automóvel a eletricidade da marca está previsto para acontecer em 2023. (Tecmundo – 03.08.2021)
<topo>
3 Demanda por usinas de VEs promoverá surgimento de novos players no mercado
As grandes montadoras tradicionalmente contam com seus próprios fornecedores ou fornecedores especializados para desenvolver motores de combustão interna, mas a era dos veículos elétricos interromperá as comunicações verticais na indústria. Novos nomes surgirão no mercado relacionados ao fornecimento de motores de tração e tubulações associadas. O mercado de baterias de tração é um exemplo de forte crescimento em empresas relativamente jovens. As baterias de tração representam de 30 a 50% do custo de um veículo elétrico e parte significativa de sua massa, portanto, esse componente é de grande importância para as montadoras. Os gigantes do setor automotivo, de acordo com a publicação japonesa, contarão cada vez mais com fabricantes terceirizados de usinas de energia no processo de eletrificação de veículos. O ritmo de expansão dos veículos elétricos é alto o suficiente para gastar muito tempo desenvolvendo seus próprios motores e inversores elétricos, por isso muitas montadoras preferirão trabalhar com novos fornecedores de usinas. Na estrutura do custo principal de um veículo elétrico moderno, a usina pode ser responsável por 5-10%. Os fornecedores tradicionais de componentes automotivos também estão ansiosos para experimentar este segmento de mercado. De acordo com a LMC Automotive, se no ano passado os veículos elétricos representavam apenas 3% do mercado, no final da década eles reivindicarão um quarto de todas as vendas no mercado primário. A redistribuição das esferas de influência nesta área é inevitável, o que abre grandes oportunidades para novos jogadores. (Avalanche Notícias – 03.08.2021)
<topo>
4 Mercado de baterias de lítio crescerá um quarto a cada ano
De acordo com as estimativas da Yole Developpement, em 2026 o mercado global de baterias de íon-lítio atingirá US $ 105,6 bilhões. A taxa média de crescimento anual em cinco anos será de 23% e, em alguns anos, ficará na faixa de 20-26% . Em cinco anos, o mercado de baterias de lítio para veículos elétricos deve chegar a US $ 86 bilhões. Os sistemas de armazenamento de energia estacionários totalizarão US $ 3,8 bilhões. Isso é relativamente pequeno, dada a importância do armazenamento intermediário para fontes renováveis. Ao mesmo tempo, os analistas estão confiantes de que o mercado de soluções de armazenamento de energia estacionária para baterias de lítio crescerá, em média, mais rápido do que o mercado de veículos elétricos, em particular – o setor de armazenamento deverá crescer a uma taxa média anual de 32 %. A maior parte da crescente demanda por células de bateria está sendo atendida por vários fornecedores líderes. Ao mesmo tempo, deve-se lembrar que a China controla a extração e processamento das principais matérias-primas para a produção de baterias de lítio, e também possui uma enorme capacidade de produção para a produção de baterias e seus componentes, além de possuir a maior mercado interno de vendas. Embora esta situação não seja adequada para os fabricantes de automóveis europeus. Com a ajuda de empresas coreanas e japonesas, fabricantes europeus e americanos de automóveis e veículos elétricos estão começando a construir fábricas de células de bateria em seu território. As joint ventures também são projetadas para garantir a estabilidade do fornecimento de baterias, cuja escassez é possível por uma série de razões e principalmente devido à produção insuficiente de lítio, cobalto, cádmio e outros materiais para eletrodos de bateria. (Avalanche Notícias – 03.08.2021)
<topo>
Inovação
1 Brasil pode liderar produção de hidrogênio verde no mundo com preço competitivo
O Brasil é capaz de liderar o mercado de hidrogênio verde com um preço competitivo por conta da sua vocação para energia limpa, avaliaram especialistas reunidos em webinar promovido no dia 03/08, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). "Até 2025 as estratégias estarão definidas e o hidrogênio verde vai entrar com força no mercado global, e vai mudar toda a forma de negociação da energia no mundo inteiro", disse Ansgar Pinkowski, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Segundo ele, grandes consórcios já estão sendo formados na Europa para entrar no mercado de hidrogênio verde, e os olhos da Alemanha estão atentos ao Brasil. A estimativa é de que o mercado de hidrogênio verde possa movimentar cerca de 40 bilhões de euros até 2030. No Brasil, até o momento, dois grandes projetos estão sendo desenvolvidos, no Ceará e no Porto do Açu (RJ), informou o consultor técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luciano Oliveira, que não vê barreiras para o início da produção de hidrogênio verde no País. Para Filipe Segantine, gerente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Porto do Açu, o hidrogênio verde que será produzido no Brasil poderá se tornar o mais competitivo do mundo, atingindo o preço de US$ 0,55 por quilo, à frente dos vizinhos Argentina e Chile. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
2 Engie filia-se à Associação Brasileira de Hidrogênio
A Engie anunciou que ingressou na Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), tornando-se a primeira empresa do setor de energia a se filiar à entidade. O principal objetivo da companhia com a união é fomentar parcerias e estudos que impulsionem a adoção de tecnologias de hidrogênio verde no país, além de reforçar sua meta de zerar suas emissões líquidas até 2045. Outro foco da parceria é promover a capacitação de profissionais nessa área. De acordo com a empresa, o mercado de hidrogênio no Brasil depende de uma regulação adequada para se desenvolver. Nesse sentido, ela acredita que seu trabalho junto à ABH2 e suas outras associadas proporcionará oportunidades de alavancar marcos normativos e regulatórios no país, estabelecendo um ambiente de negócios competitivo e atraente para investidores. Atualmente, o Grupo Engie possui 70 projetos de hidrogênio verde industrial em funcionamento. A meta global da empresa é desenvolver 4GW de capacidade instalada de fabricação do elemento, implantar 700 km de redes dedicadas de hidrogênio e operar mais de 100 postos de abastecimento até 2030. (Brasil Energia – 03.08.2021)
<topo>
3 Estados Unidos: Projeto piloto de hidrogênio recebe US $ 1 mi de financiamento do DOE
Um projeto colaborativo entre Southern Company Gas, Electro-Active Technologies e T2M Global, com o objetivo de avançar uma nova tecnologia de resíduos de alimentos em hidrogênio, está definido para receber US $ 1 milhão de financiamento do Departamento de Energia dos EUA (DOE). O projeto, denominado “Novo Sistema de Eletrólise Microbiana para Conversão de Biorresíduos, busca otimizar a geração distribuída de hidrogênio a partir de resíduos alimentares para reduzir a quantidade de poluição produzida em aterros sanitários. Robin Lanier, Diretor de Gás Renovável da Southern Company Gas, disse: “A Southern Company está comprometida em atingir emissões líquidas de gases de efeito estufa em suas operações em toda a empresa, incluindo Southern Company Gas, até 2050. (H2 View – 04.08.2021)
<topo>
4 California Fuel Cell Partnership prevê 70 mil caminhões em operação no estado até 2035
A California Fuel Cell Partnership divulgou um documento voltado para caminhões elétricos pesados alimentados por célula a combustível. O documento intitulado "Fuel Cell Electric Trucks: A Vision for Freight Movement in California and Beyond", prevê que 70 mil caminhões em operação serão apoiados por 200 estações de abastecimento de hidrogênio até 2035. Segundo o documento, para que isso aconteça é necessário políticas que desbloqueiam e aceleram o investimento privado para alcançar esta etapa provisória em direção a uma meta maior. O documento também enfatiza a necessidade de tecnologias de veículos com emissão zero. Atualmente, caminhões pesados representam apenas 2% dos veículos nas estradas da Califórnia, mas estes representam 9% das emissões de gases de efeito estufa do estado. (California Fuel Cell Partnership – 03.08.2021)
<topo>
5 Espanha: empresas realizam acordo de intenções no segmento do hidrogênio verde
A Repsol, a 15ª maior petroleira do mundo, a Petronor, uma outra empresa petrolífera com origem espanhola, e a Bosch, uma empresa de engenharia eletrônica, realizaram um acordo de intenções para desenvolver projetos para com o hidrogênio na Espanha. Os projetos tem como intuito desenvolver diversas usinas de hidrogênio que sejam alimentadas por eletricidade renovável, para assim produzir o hidrogênio verde e posteriormente usar em diversos usos finais. Em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado no segmento da indústria, mobilidade e residencial, nesse último caso, para aquecimento da residência. Os projetos são mais um passo na programação de desenvolvimento da indústria de hidrogênio e seu compromisso com a consolidação do Corredor de Hidrogênio Basco. (Fuel Cells Works – 03.08.2021)
<topo>
6 Anglo American e Salzgitter Flachstahl firmam parceria para produzir aço verde
O hidrogênio tem sido visto como um combustível essencial para descarbonizar os setores de difícil abatimento das emissões. Nesse contexto, a Anglo American e Salzgitter Flachstahl assinaram um memorando de entendimento (MoU) para promover a descarbonização da indústria siderúrgica, explorando maneiras de reduzir as emissões de carbono. O projeto tem como objetivo substituir o uso do carvão no alto forno para produção de aço de redução direta, sendo assim, os parceiros irão pesquisar matérias primas adequadas para a produção de aço de redução direta à base de gás natural e hidrogênio. A parceria poderá explorar o desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio mais amplas. (Anglo American – 04.08.2021)
<topo>
Meio
Ambiente
1 Cidades inteligentes precisam reciclar água, dizem especialistas
As cidades ao longo da história sempre se esforçaram para garantir água. As cidades de hoje usam portfólios de tecnologias para conservar o abastecimento, como represas de 60 andares, produtos químicos, bombas centrífugas e banheiros especiais. E, no entanto, as cidades do futuro terão que fazer mais. Um relatório recente da ONU afirma que a mudança climática tem aumentado a frequência, gravidade e duração das secas, que contribuem para a insegurança alimentar, a pobreza e a desigualdade. O relatório também diz que “a seca foi o único gatilho físico de mudança política de longo prazo em 5 mil anos de história humana registrada”. E pede ação urgente e uma transformação da governança para gerenciar o risco das secas modernas de forma mais eficaz. “À medida que as cidades continuam a crescer, terão mais demanda por água de muitos setores: residencial, industrial, ecológico”, diz Enrique Vivoni, hidrólogo da Universidade Estadual do Arizona. “Os planejadores de cidades precisam pensar no futuro, não apenas em 5, 10 anos, mas talvez 50 ou 100 anos.” Especialistas apontam para uma maneira pela qual todos no planeta podem economizar água: usá-la mais de uma vez. Reciclamos plásticos e metais, mas por que não água? Dragan Savic, diretor-presidente do KWR Water Research Institute nos Países Baixos, acredita que reciclar em casa é uma “enorme” oportunidade. (Valor Econômico – 03.08.2021)
<topo>
2 Por que as empresas devem investir em energia limpa
O movimento de compra de energia renovável por empresas vai além da constante oscilação de valores da energia elétrica. As boas práticas de governança ambiental, social e corporativa – o tão comentado ESG –, as exigências mais expressivas em relação à sustentabilidade, tanto por parte de acionistas e stakeholders quanto pelo consumidor final, além da redução da emissão de carbono, também são fatores que estão fazendo com que haja uma ascensão desse mercado no Brasil. Além do custo mais baixo das energias solar e eólica em relação a outras fontes energéticas – mais caras e poluentes –, a abundância de ambos esses recursos no Brasil faz com que o país tenha grande potencial para promover sua geração e consumo. O crescimento do mercado livre é, inclusive, decorrente da queda do preço da energia limpa nos últimos anos, o que vem chamando a atenção das empresas. O investimento de longo prazo para uso de energia renovável garante também estabilidade e previsibilidade financeira, uma vez que contratos dessa natureza costumam ser extensos, de mais de 10 anos. Esse fato ainda traz segurança em relação ao controle orçamentário para o período estipulado no acordo. (Brasil Energia – 03.08.2021)
<topo>
Energias Renováveis
1 Trina Solar fornece painéis para parque fotovoltaico em construção na Bahia
A Trina Solar irá fornecer os módulos fotovoltaicos do projeto Futura 1, complexo com 22 parques de energia solar que está sendo desenvolvido pela Focus Energia, no município de Juazeiro, no estado da Bahia. O parque será implementado em três fases. Na primeira delas, será implementada ao todo uma capacidade instalada de 850 MWp. As operações estão previstas para começarem em abril de 2022. A remessa inicial de módulos sairá da China em 108 contêineres na segunda semana de agosto e conta com 59.292 módulos bifaciais de 600W. “A Trina Solar possui a tecnologia mais avançada e os módulos mais potentes e com ótimo desempenho. Isso ajudou a Focus a escolher-nos”, afirmou o vice-presidente para América Latina e Caribe da Trina Solar, Álvaro García Maltrás. (Petronotícias – 03.08.2021)
<topo>
2 Pedras Altas obtém DRO para 174 MW em projetos de geração eólica no Rio Grande do Sul
A Pedras Altas Energia obteve Despacho de Requerimento de Outorga (DRO) para 174 megawatts (MW) em projetos de geração de energia eólica que serão construídos no município de Pinheiro Machado, no Rio Grande do Sul. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). As usinas que obtiveram o DRO são a Cacimbinhas (21 MW), Candiotinha (30 MW), Invernada da Pedra Grande (27 MW), Potreiro dos Trilhos (18 MW), São João Batista (30 MW), São Manoel (27 MW), Serra do Veleda (21 MW). (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
3 BNEF: gastos com energias renováveis no 1º semestre atinge US $ 174 bi
O mundo gastou um recorde de US $ 174 bilhões (EUR 146,5 bilhões) em projetos e empresas de energia renovável durante os primeiros seis meses de 2021, de acordo com um novo relatório da BloombergNEF (BNEF). O último Renewable Energy Investment Tracker da empresa de pesquisa mostra que este investimento total, um aumento de 1,8% no ano, foi impulsionado por um financiamento recorde do mercado público, de US $ 28,2 bilhões, e níveis recordes de capital de risco (VC) e compromissos de capital privado em US $ 5,7 bilhões. Mesmo assim, o investimento global é 7% inferior em relação ao valor registrado no segundo semestre de 2020. (Renewables Now - 03.08.2021)
<topo>
4 US Wind revela planos de expansão offshore de 1,2 GW
A US Wind anunciou planos de expansão para o desenvolvimento de até 1200 MW adicionais de energia eólica offshore com o novo projeto Momentum Wind. Em plena capacidade, o Momentum Wind incluiria até 82 turbinas e será o projeto de energia limpa mais ambicioso de Maryland. A US Wind disse que o projeto seria capaz de satisfazer totalmente as metas de energia eólica offshore do estado e fazer um progresso substancial em direção às metas de energia renovável e redução de gases de efeito estufa de Maryland. Por meio das fases de desenvolvimento, construção e operações da Momentum Wind, o projeto deve sustentar cerca de 3.500 empregos e gerar investimentos diretos de centenas de milhões de dólares na economia de Maryland. (Renews - 04.08.2021)
<topo>
5 Energias renováveis da Espanha atingem 46,1% de participação na geração em julho
A Espanha produziu 46,1% de sua eletricidade a partir de fontes de energia renováveis em julho, disse a operadora espanhola Red Electrica de Espana (REE) no último relatório de estimativas. A produção de energia verde do país atingiu 10.411 GWh, aumento de 13,4% em relação a julho de 2020. Os parques eólicos geraram 4.279 GWh em julho, o que representou um aumento de apenas 0,7% em relação ao ano anterior. A produção fotovoltaica da Espanha aumentou 35,4% no ano para 2.576 GWh, atingindo o nível mais alto de produção desde que a REE começou a manter registros em 2007, disse a operadora da rede. A energia nuclear liderou o mix de eletricidade da Espanha em julho com uma participação de 22,7% na produção total, seguida da energia eólica com 18,9%. No período de janeiro a julho, a participação combinada do vento ultrapassou a da energia nuclear. (Renewables Now - 03.08.2021)
<topo>
6 NREL apoia a ilha de Maui, no Havaí, rumo a 100% de energias renováveis
Espera-se que a ilha de Maui, no Havaí, se torne a primeira rede elétrica desse tamanho a funcionar 100% com energia eólica e solar em uma base instantânea, disse na semana passada o Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA (NREL), que é ajudando a ilha a se preparar para aquele momento. Maui tem atualmente quase 200 MW de energia eólica e solar e deve adicionar 175 MW de usinas híbridas de armazenamento solar até 2024, o que será suficiente para abastecer seus cerca de 70.000 clientes sem geração convencional durante muitas horas do ano, explica a NREL. (Renewables Now - 04.08.2021)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Petrobras vai suspender fornecimento de gás natural para distribuidoras do Nordeste em 2022
A Petrobras comunicou às distribuidoras do Nordeste do País que não vai mais fornecer gás natural em 2022. O rompimento acontecerá após décadas de abastecimento contínuo e ininterrupto. O anúncio pegou de surpresa os Estados, que têm cerca de cinco meses para promover uma chamada pública para buscar novos fornecedores, prazo considerado curto por alguns deles. O temor é que não seja possível substituir a Petrobras a tempo e o suprimento aos consumidores seja interrompido, num primeiro momento, segundo fontes de governos. A interrupção é mais um passo dado de retirada da Petrobras do mercado nordestino para se concentrar no Sudeste. A comunicação de suspensão do fornecimento de gás, no ano que vem, foi feita diretamente às empresas distribuidoras, que têm os governos estaduais como sócios. O tratamento, no entanto, foi diferenciado, de acordo com o tamanho e a importância dos mercados de gás. Para a Bahia, maior consumidor da região e um dos maiores do País, a estatal disse que não vai suspender o abastecimento até que seja firmado novo contrato com outra empresa fornecedora. O mesmo deve acontecer no Ceará e em Pernambuco. Para mercados menores, no entanto, a petrolífera não deu a mesma garantia, segundo fontes. (O Estado de São Paulo – 03.08.2021)
<topo>
2 Galp recebe autorização da ANP para comercializar gás natural
A Superintendência de Infraestrutura da ANP autorizou a Galp Energia do Brasil a exercer a atividade de comercialização de gás natural, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União. A autorização da ANP não contempla a atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido, Gás Natural Liquefeito e a realização de projeto para uso próprio ou estruturante, cuja outorga é disciplinada por outra resolução da ANP. Pelo despacho, a autorização à Galp será cancelada no caso de não serem mantidas as condições para o exercício da atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
3 Delta Energia recebe registro da ANP de autoimportador de gás natural
A Superintendência de infraestrutura da ANP autorizou o registro da Delta Energia, responsável pela usina térmica William Arjona, como autoimportador de gás natural, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União. Com isso, o empreendimento fica registrado como autoimportador de gás natural, com consumo máximo diário de 1.350 metros cúbicos por dia (m³/dia). Segundo a ANP, a validade do registro de autoimportador é válido apenas na ocorrência de celebração de contrato entre a Delta e a distribuidora estadual que atribua a esta última, no mínimo, a operação e manutenção das instalações e dutos à jusante do respectivo ponto de entrega.
(Broadcast Energia – 03.08.2021)
<topo>
4 Potiguar E&P vence chamada pública da Potigás
A empresa Potiguar E&P venceu chamada pública coordenada para aquisição de gás natural aberta pela Potigás, distribuidora do Rio Grande do Norte. Com isso, a Potigás vai adquirir o combustível com valor 35% mais baixo. A empresa pretende contratar, por um período de dois anos, a entrega de 236 mil m³/dia de gás natural a partir de 1° de janeiro de 2022. O volume é suficiente para atender toda a demanda atual do estado. Segundo a petroleira, toda a economia gerada pela contratação será integralmente repassada para o consumidor final. A concessionária estima que se o contrato já estivesse em vigor, o preço do GNV para o consumidor teria redução de R$ 0,65 por m³ na bomba. Os principais pontos que levaram a Potiguar a vencer a negociação foram a apresentação de maiores vantagens comerciais. (Brasil Energia – 03.08.2021)
<topo>
5 UTE William Arjona tem operação de unidades geradoras prorrogada
A Aneel decidiu prorrogar, até 30 de setembro de 2021, a liberação da operação comercial das unidades geradoras UG1 e UG2, de 39,16 MW cada, UG4, de 33,1 MW, e UG5, de 32,696 MW, totalizando 144,116 MW de capacidade instalada, da UTE William Arjona. Localizada no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul, de titularidade da Delta Geração de Energia Investimentos e Participações Ltda. A Aneel autorizou ainda, para início da operação em teste, a partir de 03 de agosto, para fins de contabilização de sua energia, a UG1, de 0,2172 MW, da UFV Polpa Ideal I e a UG1, de 0,2264 MW, da UFV Polpa Ideal II. Ambas localizadas no Município de João Pessoa, no estado da Paraíba, de titularidade da Industria de Polpa de Frutas Ideal Ltda. Para Operação comercial, a Aneel liberou, também a partir de 03 de agosto, as UG1 a UG4, de 5,1 MW cada, da EOL Serra da Babilônia F. Localizada no Município de Morro do Chapéu, no estado da Bahia, da Eólica SDB F S.A. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta última terça-feira, 03 de agosto. (CanalEnergia– 03.08.2021)
<topo>
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: brasileiro quer escolher fornecedor de energia
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia mostra que 81% dos entrevistados querem poder ter a prerrogativa de escolher seu fornecedor de energia. Esse patamar é o mais elevado da série, mas praticamente o mesmo dos dois últimos anos. Esse resultado é atribuído à percepção de que podendo escolher de quem comprar a energia, o preço tende a diminuir. Em 2014, primeira edição da pesquisa, 66% disseram que gostariam de escolher seu fornecedor. Esse índice ficou nessa faixa próxima aos 70% até 2019 quando pulou para o atual nível de 80%. O perfil do consumidor que se mostrou mais favorável está na faixa etária entre 25 e 69 anos, nível de escolaridade com curso superior, classe C no Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Para 79% dos brasileiros ouvidos a conta passou a pesar mais no orçamento familiar. Para 78% as despesas com a conta de luz aumentaram em relação ao que era antes da pandemia. E 68% apontaram que passou a consumir mais energia nesse período. De cada 10 pessoas oito consideram que a tarifa de energia elétrica no país está no patamar muito caro ou caro, sendo 48% e 35%, respectivamente. Apenas 13% consideram ‘justo’ e 3% classificaram como ‘barato’ ou ‘muito barato’. Em 2019 a opinião sobre a percepção do preço era de 87% entre a opção ‘caro’ ou ‘muito caro’. Apesar da variação, mantem-se no mesmo patamar acima de 80% que é verificado desde 2015. (CanalEnergia – 03.08.2021)
<topo>
Economia Brasileira
1 Despesa com precatórios para pagamento de pessoal deve dobrar entre 2020 e 2022
As despesas com pessoal decorrentes de precatórios e sentenças judiciais de pequeno valor devem mais que dobrar entre 2020 e 2022, segundo dados do ministério da Economia informados ao Valor. No ano passado, o total liquidado (a etapa prévia do pagamento da despesa) foi de R$ 6,3 bilhões. Para 2022, os precatórios enviados pelo Judiciário para inclusão no orçamento somam R$ 13,7 bilhões, volume que é 30,2% maior do que os R$ 10,5 bilhões previstos para 2021. De acordo com a Economia, os precatórios e sentenças de pequeno valor para a Previdência que o Judiciário enviou para pagar em 2022 somam R$ 30 bilhões, de acordo com dados da pasta informados ao Valor. O volume é 32,7% maior do que o previsto para ser pago ao longo deste ano e 42,9% maior do que o verificado em 2020. Diante desse salto na conta de precatórios, que ameaçava cobrir todo o espaço para outras despesas do governo em 2022, o Ministério da Economia finaliza uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) na qual garante o pagamento de precatórios de pequeno valor, mas parcela em 10 vezes os valores acima de R$ 66 milhões e cria um fundo com ativos da União e receitas de dividendos, concessões e privatizações, além do pré-sal, para quitar esses volumes parcelados fora do teto de gastos. A medida divide as opiniões de analistas. (Valor Econômico – 03.08.2021)
<topo>
2 Risco fiscal aumenta e impõe alta firme ao dólar
Os riscos fiscais voltaram a guiar os negócios no mercado local nesta terça-feira, no momento em que as discussões em torno do aumento do Bolsa Família e o pagamento dos precatórios estão no centro das atenções. O alívio observado no pregão de segunda-feira durou pouco, e o dólar se ajusta em alta firme desde o início da sessão. Perto de 13h45, a moeda americana era negociada a R$ 5,2361, alta de 1,37% no mercado à vista. Embora se mantenha em alta firme, o dólar se afastou das máximas do dia, quando chegou a R$ 5,2750. A possibilidade de o benefício médio do Bolsa Família aumentar para R$ 400 deixou os mercados surpresos, especialmente no momento em que o governo sinaliza que pode driblar o teto de gastos em relação ao pagamento dos precatórios. O diretor da WIA Investimentos, José Faria Júnior, nota que esse temor fez com que as chances de uma elevação de 1,25 ponto percentual na Selic na reunião de amanhã do Copom, que agora estão em 13% no mercado de opções digitais. Para os profissionais do banco americano, “os custos adicionais de um programa maior seriam mal recebidos pelos mercados e levariam a uma reprecificação negativa tanto nos juros futuros quanto no câmbio”, o que justifica o comportamento dos ativos brasileiros nesta terça-feira. (Valor Econômico – 03.08.2021)
<topo>
Biblioteca Virtual
1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. “Uso Múltiplo da Água – Uma Visão Estrutural”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|