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IFE: nº 5.301 - 22 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL: “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”
2 GESEL: Com uso recorde, geração térmica já ilumina 32 de cada 100 casas no País

3 Proposta estimula consumidor a produzir energia
4 MME aprova 88 projetos prioritários para os próximos 6 meses
5 Parlamentares querem retomar discussão sobre marco legal e GD após recesso
6 Transmissoras tem valores referentes a CDE e Proinfa fixados pela Aneel
7 Aneel libera UTE Geo Elétrica Tamboara para teste

Empresas
1 Amazonas Energia assina confissão de dívida de R$ 808,7 mi
2 Enel aprofunda ligação entre mercado livre e renováveis com investimentos de R$ 5,6 bi
3 Fitch afirma ratings da Cesp e de sua emissão de debêntures
4 Para CEO da Neoenergia, racionamento seria “segunda pandemia” para o país
5 Neoenergia foca em brownfields para o fim do ano e 2022
6 Setor de energia premia empresas por projetos "excepcionais"
7 Equinor lança programa que visa atrair inovações e soluções para operação no Brasil

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia no longo prazo se estabiliza e deve se manter por algum tempo
2 Comerc: consumo de energia encerra o semestre com pequena alta de 0,62% no país
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 27,3% da capacidade

4 CCEE: liquidação de Angra e cotas somam R$ 1,1 bi em junho

5 Atrasado, Programa Resposta da Demanda segue sem data de quando entra em vigor

Mobilidade Elétrica
1 Porsche faz parceria com a BASF para baterias de alto desempenho
2 BASF: Economia circular
3 Estudo desmente mito sobre poluição de carros elétricos

Inovação
1 Presidente da Neoenergia comenta sobre iniciativa de hidrogênio verde
2 Mar do Norte: Projeto da Cerulean vai abastecer três usinas de hidrogênio verde
3 Gen2 Energy e Element 2 desenvolverão cadeia de abastecimento de hidrogênio verde
4 Hexagon Purus expande aplicação do hidrogênio para transporte marítimo

5 Artigo: “Cidades do futuro: quatro inovações no setor elétrico”

Meio Ambiente
1 BNEF: Para alcançar net zero em 2050, é preciso investir até US$ 173 tri
2 Rolls-Royce publica roteiro para neutralidade climática

Energias Renováveis
1 ONS aponta recorde de geração solar no Nordeste
2 Energia solar: investimento em painéis gera economia de 95% na conta de luz
3 Expansão solar impulsiona soluções nacionais para gestão de ativos e O&M das usinas
4 Intelbras vê êxito em atuação no mercado de energia solar

5 Focus troca fornecedor e escolhe Trina Solar para 671 MW na Bahia
6 Neoenergia prevê início de operação de parque eólico na PB nos próximos meses
7 Construção de complexo eólico da Statkraft oferece vagas para diversas áreas
8 Plano Safra amplia crédito para financiamento de energia renovável

9 Participação das energias renováveis da Colômbia chega a 86,5% em junho

10 Energias renováveis estão a caminho de fornecer um terço da geração elétrica dos EUA em 2030

11 EDP Renováveis adquire portfólio no Reino Unido por 71 mi de libras
12 Japão elevará meta de energias renováveis para 2030 para 36-38%, corte de combustíveis fósseis

Gás e Termelétricas
1 Térmicas têm oportunidades para novos negócios em meio à crise

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel propõe abertura temporária do ACL para mitigar crise hídrica
2 ePowerBay:dez maiores consumidores livres tiveram demanda de 3,539 GW Médios em maio

Economia Brasileira
1 FGV: PIB vai crescer 5,2% com reação maior nos serviços
2 Alta da arrecadação federal é conjuntural e deve perder força, dizem especialistas

3 Governo quer desbloquear até R$ 4,5 bi em despesas com corte em projeção, diz fonte
4 Arrecadação de impostos aumenta 46% em junho sobre 2020
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 MARTINS, Marcos Aurélio Izumida. “Cidades do futuro: quatro inovações no setor Elétrico”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL: “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”

Acontece no próximo dia 27/07, às 10h30, o Webinar “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”. O hidrogênio é considerado um vetor energético reconhecido pela sua capacidade de promover a descarbonização em inúmeros setores, inclusive aqueles de difícil redução de emissões. Além disso, por ser o elemento mais abundante do universo e estar, na maioria das vezes, associado a outros elementos como o carbono ou oxigênio, o hidrogênio pode ser obtido de diversas maneiras. Uma delas é por meio da biomassa. Neste sentido, este evento tem como objetivo promover o debate em torno do papel da biomassa na economia do hidrogênio, haja vista as potencialidades do Brasil nesta rota tecnológica. O evento contará com as participações de Antonio Stuchi (Raízen), Daniel Lopes (Hytron), Eduardo Serra (ES+OS Consultoria) e Paulo Emílio (ABH2). A moderação será de Nivalde de Castro, Coordenador do GESEL. Inscreva-se já: https://forms.gle/BDb7YHSHf7iUJB8E6 (GESEL-IE-UFRJ - 22.07.2021)

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2 GESEL: Com uso recorde, geração térmica já ilumina 32 de cada 100 casas no País

A necessidade de reter água nos reservatórios das hidrelétricas tem produzido um volume recorde no consumo diário de energia gerada a partir das fontes térmicas. Na segunda-feira, 19, entre cada 100 lâmpadas acesas no Brasil, 32 se alimentaram de energia extraída a partir da queima de gás, óleo diesel, biomassa e carvão, além da fonte nuclear. Os registros oficiais mostram que, na última década, ocorreram apenas três ocasiões em que as térmicas responderam, sozinhas, por um terço da produção diária de energia. Na avaliação do pesquisador sênior do grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Roberto Brandão, essas métricas precisam ser reavaliadas. "Os modelos computacionais que o ONS usa sobre a geração são muito otimistas e isso acaba impactando no planejamento. Não é por acaso que o órgão costuma ser mais conservador em relação a seu modelo e aciona mais térmicas que o indicado", diz Brandão. "No ano passado, o cenário mostrava que o País estaria em uma situação mais confortável com as hidrelétricas. Mesmo assim, o Operador despachava térmicas acima do previsto. Por isso, está na hora de rever esse modelo." "Um pouco da gravidade da situação está associado a isso. A severidade poderia ser menor. É necessário que tenhamos parâmetros de aversão a risco dos sistemas computacionais", comenta Brandão. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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3 Proposta estimula consumidor a produzir energia

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) enviou um ofício ao MME com cinco propostas para estimular os consumidores a gerarem a própria energia, além de defender a aprovação de um marco legal para dar segurança aos investimentos no setor. O cálculo da associação é de que o estímulo à geração distribuída pode contribuir para implementação de novos 10 GW de capacidade nos próximos dois anos, com projetos de energia renovável, o que ajudaria a recuperação do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas em 15%, em termos de armazenamento. O Projeto de Lei 5.829/19, que institui o marco regulatório da minigeração e microgeração distribuída, está aguardando votação no Congresso. O presidente da associação, Carlos Evangelista, afirma que a maior parte dos projetos de geração distribuída é de energia solar, que tem maior produção nos horários de pico de consumo, no meio da tarde, quando há maior risco de problemas no fornecimento. (Valor Econômico – 22.07.2021)

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4 MME aprova 88 projetos prioritários para os próximos 6 meses

O MME, por meio de sua Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), definiu 88 projetos de energia elétrica como prioritários para fins de emissão de debêntures incentivadas nos próximos seis meses, sendo 59 de iniciativas em geração, 21 de distribuição e oito de transmissão. As concessionárias e agremiações constituídas sob a forma de sociedade por ações têm buscado utilizar cada vez mais o instrumento para financiar seus aportes, tendo em vista a boa aceitação desses títulos no mercado. Dos projetos aprovados pelo MME este ano, foram emitidas 12 debêntures de infraestrutura, com volume total de R$ 4,3 bilhões em investimentos. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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5 Parlamentares querem retomar discussão sobre marco legal e GD após recesso

Apesar de o Congresso ter avançado e aprovado MP’s importantes para o setor elétrico, como a que permite a privatização da Eletrobras, duas propostas ficaram para trás: o novo marco legal do setor elétrico, que tramita há anos, e o projeto que traz novas regras para a chamada geração distribuída. Entre os parlamentares há expectativa de que as discussões possam ser retomadas na Câmara após o recesso parlamentar, mas ainda é incerto se haverá força política e consenso para aprovar as matérias. Diferente da proposta do marco legal, o debate entre "taxar o sol" e "taxar o pobre" foi intenso no primeiro semestre deste ano e chegou a entrar e sair diversas vezes da pauta do plenário da Câmara dos Deputados. A proposta não colocou em lados opostos apenas agentes do setor elétrico, mas conseguiu dividir a base de apoio do governo na Casa. Diante desse cenário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), preferiu não iniciar a discussão do tema no plenário. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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6 Transmissoras tem valores referentes a CDE e Proinfa fixados pela Aneel

A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da CDE de maio deste ano, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 83.463.808,95 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de agosto de 2021. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de setembro, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de agosto, para um valor total de R$ 27.783.397,65. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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7 Aneel libera UTE Geo Elétrica Tamboara para teste

Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 21 de julho, da UG4, de 3,023 MW, da UTE Geo Elétrica Tamboara. Localizada no Município de Tamboara, no estado do Paraná, de titularidade da Geo Elétrica Tamboara Bioenergia SPE Ltda. Foi liberada também a UG2, de 5,1 MW, da EOL Serra da Babilônia F. Localizada no Município de Morro do Chapéu, no estado da Bahia, da empresa Eólica SDB F S.A. E por fim, a UG5, 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 13. Localizada nos Municípios de Bento Fernandes e Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte, da Ventos de Santa Sara Energias Renováveis S/A. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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Empresas

1 Amazonas Energia assina confissão de dívida de R$ 808,7 mi

A Eletrobras comunicou ao mercado nesta quarta-feira (21) que a Eletronorte aprovou o instrumento de confissão de dívidas com a Amazonas Energia (AmE) no valor de R$ 808,7 milhões, montante referente até 6 de julho. Este é o quarto instrumento assinado entre a Eletronorte e a AmE, somando R$ 2,31 bilhões. O acordo é referente a faturas de operação, manutenção e potência de contratos de produtores independentes de energia, vencidos entre novembro de 2020 e julho deste ano. De acordo com o comunicado, haverá carência de 12 meses de juros, com principal encerrando em 30 de junho de 2022. O prazo de amortização será de 60 meses e a taxa determinada pela variação do CDI, acrescida de 2,75% ao ano. A garantia será o recebimento de créditos de sobrecontratação e mercado de curto prazo de aproximadamente R$ 73 milhões e R$ 80 milhões, respectivamente. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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2 Enel aprofunda ligação entre mercado livre e renováveis com investimentos de R$ 5,6 bi

Com 1,3 GW de novos projetos eólicos e solares em construção e investimentos de R$ 5,6 bilhões para os próximos anos, a estatal italiana Enel busca consolidar sua aposta na venda de energia renovável no mercado livre brasileiro, deixando de lado um passado no qual apostou nos contratos longos e estáveis do mercado regulado. Do total em construção, apenas 78 MW, ou 6%, estão contratados no mercado cativo. Seguindo a tendência do setor eólico e solar, desde 2018, a Enel vem reduzindo sua presença nos leilões de mercado regulado. Segundo Nicola Cotugno, presidente da Enel no Brasil, dos € 10 bilhões alocados para a América Latina entre 2021 e 2023, cerca de 40% vão ser investidos no Brasil, que inclui adicionar 1,2 GW em capacidade eólica e 1 GW em capacidade solar fotovoltaica no quadriênio. Para o executivo, a sustentabilidade começa a ter um valor econômico para as empresas e já está resultando em custos financeiros mais baixos no mercado global. (Brasil Energia - 21.07.2021)

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3 Fitch afirma ratings da Cesp e de sua emissão de debêntures

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou ratings de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Cesp em ‘BB’ e ‘BB+’ respectivamente, com perspectiva negativa e estável, ao mesmo tempo em que classificou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da empresa e de sua emissão de debêntures seniores sem garantias também com estabilidade. A avaliação em Moeda Local e o Rating Nacional de Longo Prazo contemplam o perfil moderado a forte no segmento de geração, apesar da concentração de ativos, com a Fitch entendendo que a companhia deva manter uma estrutura de capital conservadora, forte posição de liquidez e cronograma de vencimento da dívida alongado, mesmo considerando as condições hidrológicas desafiadoras em 2021 e 2022. Já o rating em Moeda Estrangeira da empresa é limitado pelo Teto-país ‘BB’ do Brasil, e sua Perspectiva Negativa reflete a Perspectiva do rating soberano ‘BB–’ do país. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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4 Para CEO da Neoenergia, racionamento seria “segunda pandemia” para o país

O presidente do grupo Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, afirmou que vê capacidade de gestão no governo referente ao setor elétrico para evitar um racionamento de energia durante a crise hídrica, mas destacou que o país enfrentar uma crise no setor “seria uma segunda pandemia”. O executivo ressaltou que o setor tem boas perspectivas para crescer no segundo semestre, em meio ao avanço da vacinação para conter a pandemia, que afetou o consumo de energia e elevou a inadimplência, principalmente no ano passado. Ainda assim, Ruiz-Tagle acredita que o país está mais preparado para enfrentar uma crise no setor do que tinha em 2001, quando ocorreu o racionamento. Ele atribui o cenário melhor hoje à diversificação da matriz elétrica, com maior participação de fontes renováveis e térmicas. (Valor Econômico – 22.07.2021)

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5 Neoenergia foca em brownfields para o fim do ano e 2022

Depois de ficar de fora dos certames no meio do ano e outros processos de licitação recentes, a Neoenergia analisa sua participação no leilão de transmissão marcado para dezembro, ao mesmo passo que avança com seu pipeline de projetos de energias renováveis. Em teleconferência ao mercado na manhã desta quarta-feira, 21 de julho, o presidente do grupo, Mário Ruiz-Tagle, disse que a companhia não identificou sinergias suficientes para os últimos ativos colocados no mercado e que 2021 é um ano de entrega e execução de projetos, ainda que admitindo oportunidades mais à frente. Perguntado sobre avanços no memorando de entendimentos assinado em junho com o Porto de Suape (PE) para um projeto piloto envolvendo uma planta de hidrogênio, o executivo afirmou que a empresa já avalia outros convênios e parcerias para mais iniciativas nesse segmento no Brasil, assim como outras empresas que assinaram acordos semelhantes no Ceará e Rio de Janeiro. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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6 Setor de energia premia empresas por projetos "excepcionais"

O Smarter E Industry Days, um evento internacional realizado esta semana em Munique, homenageou os projetos mais inovadores para uma economia de energia sustentável com seus prêmios E Award 2021. Com esses prêmios, o setor de energia premia empresas que oferecem soluções que antecipam o futuro. A categoria Projetos Extraordinários tem foco em projetos relacionados à energia solar, acumuladores e gestão de energia. Na categoria Energia Renovável Inteligente, este ano a vencedora foi uma usina solar de hidrogênio para uso doméstico. Os prêmios foram entregues ontem, juntamente com o Prêmio Intersolar, em cerimônia virtual realizada via streaming. (Energías Renovables - 21.07.2021)

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7 Equinor lança programa que visa atrair inovações e soluções para operação no Brasil

A Equinor lançou ontem (21) sua primeira iniciativa de inovação aberta da empresa no País, em parceria com a consultoria em inovação corporativa Innoscience. Batizado como Bridge, o programa visa criar conexões com startups, pequenas e médias empresas na busca de soluções para desafios existentes no dia a dia das operações da companhia. Além de testar soluções que possam ser implementadas em um curto espaço de tempo, o objetivo do Bridge é alavancar a cultura de inovação da empresa em conjunto com o mercado fornecedor local. Após as inscrições, as empresas e startups que tiverem soluções selecionadas na primeira fase deverão fazer uma apresentação de sua solução para as áreas de negócios da Equinor. Em um segundo momento, as startups selecionadas participarão de um período de imersão em cada um dos desafios junto à área responsável e, posteriormente, de uma etapa de trabalho por meio de um piloto mínimo viável em que as soluções serão testadas em um ambiente da empresa. O prazo para inscrições se encerra em 29 de agosto e podem ser feitas pelo site www.equinor.com.br/bridge. No início de 2022, os resultados serão avaliados e a Equinor divulgará as startups e empresas selecionadas para eventual continuidade de relação com a empresa. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia no longo prazo se estabiliza e deve se manter por algum tempo

Os preços de referência para energia não tiveram grandes variações em relação à semana anterior, mas que o que chama a atenção é que o preço no longo prazo, que vinha numa ascendência de alta se estabilizou, atingindo um patamar que deve se manter por algum tempo, de acordo com dados compilados pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide. Por outro lado, o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, afirmou que o preço no curto prazo que já estava num patamar elevado, teve uma variação semanal, mas não pode ser considerada uma tendência. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 529,45 por MWh para R$ 543,25 por MWh, uma queda de 2,61% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de apenas 0,32%, menor patamar de alta em comparação às semanas anteriores, enquanto ante igual período de 2020, a alta é de 444,07%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% subiu 2,20% na comparação semanal, passando de R$ 579,84 por MWh para R$ 592,61 por MWh. Na comparação mensal, foi verificada uma queda de 0,11%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 335,29%. Na última semana, o preço de referência no longo prazo para a energia convencional caiu 0,24%, passando de R$ 235,82 por MWh para R$ 235,26 por MWh. Na base mensal, o preço acumula alta de 6,09%, enquanto na comparação anual a elevação é de 57,12%. O índice de energia incentivada 50% de longo prazo registrou um aumento de 0,11% na base semanal, passando de R$ 277,27 por MWh para R$ 277,59 por MWh, enquanto na variação mensal, houve alta de 5,98% no preço. Na comparação anual, a alta é de 48,63%. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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2 Comerc: consumo de energia encerra o semestre com pequena alta de 0,62% no país

Após um início de ano com ligeira instabilidade, o consumo de energia encerra o primeiro semestre de 2021 com ligeira alta de 0,62% em junho, em comparação a maio, e após três meses de queda consecutiva, segundo o índice Comerc. Em junho, destaca-se o desempenho do setor de Materiais de Construção, com alta de 8,50% no consumo de energia. A alta está em linha com as previsões positivas para o ano: segundo levantamento da FGV realizado para a Associação Brasileira da Indústria Materiais de Construção, 2021 será o melhor da década para o setor em termos de faturamento deflacionado. A estimativa de crescimento é de 8% para o ano, ultrapassando os R$ 200 bilhões. O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo de mais 3.000 unidades de sua carteira, pertencentes aproximadamente 1.500 empresas que compram energia elétrica no mercado livre. (Petronotícias – 21.07.2021)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 27,3% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 27,3% e apresentando um recuo de 0,1 ponto percentual, na última terça-feira, 20 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com a energia armazenada em 55.538 MW mês e ENA é de 14.431 MW med, equivalente a 62% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 26,55% e a usina de Nova Ponte marca 13,93%. Já o Norte teve redução de 0,1 p.p e está com 81% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.284 MW mês e a ENA aparece com 3.891 MW med, o mesmo que 74% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 97,48%. No Nordeste os reservatórios também contam com diminuição de 0,2 p.p e chegam a 56,4%. A energia armazenada indica 29.124 MW mês e a energia natural afluente computa 1.602 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,64%. A Região Sul apontou maior queda, com 0,9 p.p e está operando com 57% de sua capacidade. A energia retida é de 11.349 MW mês e ENA aponta 3.366 MW med, valor que corresponde a 48% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 58,54% e 60,55% respectivamente. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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4 CCEE: liquidação de Angra e cotas somam R$ 1,1 bi em junho

As liquidações financeiras de cotas de energia nuclear e de garantia física e potência referentes a junho de 2021 movimentaram cerca de R$ 1,1 bilhão. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual as distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). A operação de junho, que envolveu 48 empresas de distribuição, teve adimplência de 100%, movimentando R$ 263.115.768,45. A liquidação de cotas é a operação na qual as distribuidoras de energia pagam uma receita de venda definida pelo governo para as geradoras envolvidas nesse regime. Os empreendimentos enquadrados no regime somam mais de 12 GW médios de garantia física. A operação em junho passado considerou o pagamento de 48 distribuidoras e liquidou R$ 855.558.512,78, também com 100% de adimplência. Ambas as liquidações foram atribuídas à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição, em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/2013. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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5 Atrasado, Programa Resposta da Demanda segue sem data de quando entra em vigor

O programa de Resposta da Demanda, criado com intuito de viabilizar a redução de consumo de energia elétrica em momentos críticos de abastecimento e dar mais flexibilidade à operação do sistema, estava inicialmente previsto para entrar em vigor no início de julho, mas segue sem prazo de quando vai de fato começar. O programa é um piloto que existe desde 2017 e foi prorrogado recentemente pela Aneel. Porém, recentemente, novas discussões foram realizadas com o foco específico na crise hídrica. No início de junho, o MME se reuniu com associações que representam a indústria para tratar da atual condição de atendimento do SIN, das medidas complementares pelo lado da demanda de energia elétrica e ações que podem ser adotadas de forma voluntária pelos grandes consumidores. Na reunião, o governo recebeu contribuições da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia e da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres de como o projeto poderia ser adequado a atual realidade.A ideia é dar um sinal econômico para que os consumidores eletrointensivos desloquem a intensidade do processo fabril para outros horários, ajudando a desestressar o sistema elétrico. Entretanto, só agora o ministério concluiu a instrução relativa à Portaria que trata da oferta de excedentes de geração, em especial a partir da biomassa. O governo garante que o programa sai esse ano, mas sem precisar quando exatamente. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Porsche faz parceria com a BASF para baterias de alto desempenho

A BASF, gigante da indústria química alemã, foi escolhida pela Cellforce Group (CFG), joint venture entre a Porsche e a Customcells, como parceira exclusiva de desenvolvimento de células para sua bateria de íon-lítio da próxima geração para carros elétricos. A futura bateria de alto desempenho será produzida pelo Cellforce Group, com sede em Tübingen, Alemanha, e contará com o fornecimento de matérias-primas da BASF. A planta de produção de baterias deve começar a operar em 2024 com uma capacidade inicial de 100 MWh anuais, suficientes para 1.000 carros elétricos de alto desempenho. "Como fabricante de automóveis, a Porsche pretende ser neutra em relação a CO2 em seu balanço geral até 2030. Neste sentido, uma baixa pegada de CO2, reciclagem em circuito fechado e sustentabilidade estão cada vez mais em primeiro plano," diz Michael Steiner, membro do Conselho Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche AG. Esta parceria e o desenvolvimento das novas baterias de alto desempenho levarão a Porsche à segunda etapa do seu plano de eletrificação. A nova fase terá início com o lançamento do Porsche Macan elétrico em 2023, o primeiro construído na plataforma PPE (Premium Platform Electrical), compartilhada com a Audi e que servirá de base para os próximos Q6 e A6 e-tron. (Inside EVs - 21.07.2021)

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2 BASF: Economia circular

Com suas fábricas de materiais em Harjavalta, Finlândia, e em Schwarzheide, Alemanha, a BASF será capaz de fornecer materiais para baterias com sustentabilidade, visando a menor pegada de carbono ao longo da cadeia de suprimentos em 2022. Para fechar o ciclo, os resíduos de produção da futura fábrica de baterias no Cellforce Group serão reciclados na fábrica de protótipos da BASF para serem usados na reciclagem de baterias em Schwarzheide, Alemanha. Lítio, níquel, cobalto e manganês serão reciclados em um processo hidrometalúrgico e reintroduzidos no processo de produção da BASF para materiais catódicos ativos. (Inside EVs - 21.07.2021)

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3 Estudo desmente mito sobre poluição de carros elétricos

Um novo estudo mostrou que os carros elétricos continuam sendo mais limpos e emitindo menos gases de efeito estufa do que os automóveis movidos a combustão. O estudo foi publicado pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, na sigla em inglês), um grupo de pesquisa sem fins lucrativos. “Há lobby de partes da indústria automotiva dizendo que veículos elétricos não são muito melhores se levar em conta a produção de eletricidade e a produção de baterias. Queríamos investigar isso e ver se esses argumentos são verdadeiros”, disse Georg Bieker, pesquisador do grupo. O relatório estimou as emissões de carros elétricos de médio porte registrados neste ano de 2021 na Europa, Índia, China e Estados Unidos, grupo que representa 70% das vendas de carros novos no mundo. Segundo o ICCT, ao longo da vida de um automóvel limpo, as emissões são entre 66% e 69% mais baixas do que um carro a gasolina, na Europa, por exemplo. Os números variam de acordo com a região. Nos Estados Unidos, o valor fica entre 60% e 68%. Já na China, por exemplo, um país que usa mais energia vinda do carvão mineral, as emissões causadas pelos carros elétricos são de 37% a 45% menores. A Índia é o lugar com menor percentual, mas ainda assim um resultado interessante, com 19% a 34% menos poluição por parte dos veículos. O estudo leva em consideração carros novos, emplacados em 2021 e com estimativa de 18 anos de circulação. Os autores ainda observaram a matriz energética sob a política existente em cada região, assim como as projeções da Agência Internacional de Energia sobre a futura fonte de eletricidade. (Olhar Digital - 21.07.2021)

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Inovação

1 Presidente da Neoenergia comenta sobre iniciativa de hidrogênio verde

Depois de assinar em junho um memorando de entendimentos com o Porto de Suape (PE) para desenvolver um projeto piloto de uma usina de hidrogênio verde, a Neoenergia já avalia outras parcerias para projetos nesse segmento no Brasil. Inicialmente, a ideia do projeto em Pernambuco é gerar hidrogênio para consumo da Termopernambuco, usina térmica operada pela Neoenergia no Estado, mas Mário Ruiz-Tagle, presidente do grupo, disse que o projeto pode ser estendido para atender ao consumo de outras indústrias em Suape. “O hidrogênio verde se enquadra na política global do grupo Iberdrola”, afirmou. O executivo acrescentou que a empresa vai focar seu crescimento no Brasil na área de geração de energias renováveis e disse que vê perspectivas para geração de energia eólica em alto mar no país. Além disso, Ruiz-Tagle destacou que o segmento de linhas de transmissão segue no radar da Neoenergia. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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2 Mar do Norte: Projeto da Cerulean vai abastecer três usinas de hidrogênio verde

A Cerulean Winds, uma empresa que desenvolve projetos eólicos flutuantes com financiamento independente e comercialmente viáveis, assinou um contrato com o Px Group, um grupo de empresas que atuam em diversos mercados, para assim conseguir implementar 200 aerogeradores no Mar do Norte. Quando a implementação dos aerogeradores estiver concluída, o projeto terá uma capacidade de 3GWh de geração de energia. Portanto, 1,5 GWh desse total de energia será utilizada para abastecer três usinas de hidrogênio que estarão localizadas no norte da Inglaterra, nordeste da Escócia e na ilha escocesa de Shetland. O projeto está buscando não apenas descarbonizar o setor elétrico, mas sim o energético, uma vez que o hidrogênio verde que será produzido, vai ser utilizado na indústria. (Power Engineering International – 21.07.2021)

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3 Gen2 Energy e Element 2 desenvolverão cadeia de abastecimento de hidrogênio verde

A Gen2 Energy e a Element 2 uniram forças para desenvolver uma cadeia de fornecimento plug and play para hidrogênio verde certificado, que será fornecido às instalações de abastecimento de hidrogênio da Element 2 no Reino Unido. A dupla disse hoje (22) que assinou um acordo para o esforço que permitirá a Gen2 Energy vender, e Element 2, comprar uma quantidade definida de hidrogênio para as estações. Elemento 2 para vender o hidrogênio a um preço competitivo. O Element 2 receberá seus primeiros volumes comerciais de Gen2 Energy de hidrogênio em 2023. Comentando sobre a notícia, Andrew Hagan, Diretor de Desenvolvimento da Element 2, disse que o acordo com a Gen2 Energy é outro passo empolgante à medida que a empresa a estabelecer a infraestrutura de hidrogênio do Reino Unido. Os planos divulgados hoje ajudarão a Element 2 a atingir sua meta de implantar 800 bombas de hidrogênio em todo o Reino Unido até 2027. (H2 View – 22.07.2021)

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4 Hexagon Purus expande aplicação do hidrogênio para transporte marítimo

O transporte marítimo está entre um dos setores de difícil descarbonização. Para descarbonizar o setor, a Hexagon Purus acredita que o hidrogênio pode desempenhar um papel importante e desenvolveu uma nova divisão marítima de hidrogênio, Hexagon Purus Maritime. O estabelecimento da nova divisão aplicará a tecnologia de hidrogênio na empresa na indústria marítima, com a Noruega sendo o ponto focal inicial. Com a expectativa de que as soluções de hidrogênio na indústria naval crescerão nos próximo anos, a Hexagon pretende ocupar a vanguarda da transição e ser capaz de atender à demanda da indústria por soluções de hidrogênio. (H2 View – 22.07.2021)

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5 Artigo: “Cidades do futuro: quatro inovações no setor elétrico”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Marcos Aurélio Izumida Martins, Gerente Técnico e Produção do Centro de Energia Sustentável da Fundação CERTI trata dos novos avanços da tecnologia em diversos segmentos incluindo o setor elétrico que são possíveis de traçar novos caminhos para atender a população e criar cidades do futuro. Segundo o autor, “a digitalização da rede elétrica torna-se essencial para atender a população e contribuir para o crescimento do país”. Ele conclui que “embora caminhe lentamente, as inovações no setor de energia elétrica já são uma realidade e devem contribuir para uma distribuição mais segura e equilibrada de energia elétrica no país”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.07.2021)

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Meio Ambiente

1 BNEF: Para alcançar net zero em 2050, é preciso investir até US$ 173 tri

A Bloomberg publicou o Relatório New Energy Outlook 2021. O documento indica que a transição energética pede investimentos substanciais em infraestrutura. O caminho para a neutralidade de emissões de carbono ainda é incerto. O NEO da BNEF descreve três cenários distintos onde cada um alcança a neutralidade de carbono contando com uma combinação de diferentes tecnologias. Apesar da incerteza em torno do custo total de cada cenário descrito pelo NEO, a BNEF estima que os investimentos em fornecimento de energia e infraestrutura se situem entre US$ 92 trilhões e US$ 173 trilhões ao longo dos próximos trinta anos. O investimento anual precisará mais do que dobrar para atingir este objetivo, passando de cerca de US$ 1,7 trilhão por ano hoje, para algo em torno de US$ 3,1 trilhões e US$ 5,8 trilhões por ano, em média, nas próximas três décadas. O setor de eletricidade é o que mais precisa se desenvolver na próxima década, reduzindo as emissões em 57%, a partir dos níveis de 2019, até 2030, e em 89% até 2040. No entanto, cada setor da área de energia precisa reduzir as emissões de forma acentuada para alcançar a neutralidade de carbono. As emissões de transporte rodoviário devem cair 11% até 2030, e despencar durante a década de 2030 para atingir 80% abaixo dos níveis de 2019 em 2040. Para alcançar estas reduções drásticas de emissões, em linha com a longa trajetória até a neutralidade de carbono nesta década, tecnologias de redução comercialmente disponíveis precisam ser implementadas em cada setor. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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2 Rolls-Royce publica roteiro para neutralidade climática

A Rolls-Royce Power Systems esboçou o roteiro para a neutralidade climática, a meta é que até 2030 a empresa reduza as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 35% em comparação com as emissões de 2019. Para isso, a empresa irá apostar tecnologias zero carbono, como: sistemas de células a combustível a hidrogênio, bem como, motores a hidrogênio e metanol. Os engenheiros também estão desenvolvendo conceitos para sistemas Power-to-X descentralizados. Outras soluções sustentáveis serão consideradas, como sistemas de armazenamento de energia de bateria, sistemas de propulsão híbridos para aplicações marítimas e ferroviárias, sistemas de energia para soluções descentralizadas e ecologicamente corretas. Independentemente do princípio ou combinação de tecnologias escolhida, a empresa irá considerar o equilíbrio completo de GEE, ou seja, irá considerar o ciclo de vida do produto. Para acessar o documento clique aqui. (Green Car Congress – 22.07.2021)

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Energias Renováveis

1 ONS aponta recorde de geração solar no Nordeste

Apesar do inverno, os raios solares continuam intensos na região Nordeste. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou na última segunda-feira, 19 de julho, novo recorde de geração solar fotovoltaica. A geração instantânea (pico) alcançou 2.211 MW, às 12h14, montante suficiente para atender a 20% da demanda do subsistema do Nordeste naquele momento. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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2 Energia solar: investimento em painéis gera economia de 95% na conta de luz

Com a crise hídrica, o custo da energia elétrica tem subido nos últimos meses, com o acionamento da bandeira vermelha no patamar 2 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para reduzir a despesa com a conta de luz, muitos consumidores têm investido na instalação de painéis fotovoltaicos, que podem gerar uma economia de 95% no fim do mês. Segundo levantamento do Portal Solar, holding de energia solar no país, o interesse em projetos fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos cresceu 117% de janeiro a maio deste ano. O custo do kit de painéis para geração de energia solar, porém, não é baixo, começando em média em R$ 15 mil. Para uma família de quatro pessoas de classe média, com uma conta de luz mensal entre R$ 400 e R$ 500, o investimento ficar entre R$ 20 mil e R$ 25 mil. (O Globo – 21.07.2021)

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3 Expansão solar impulsiona soluções nacionais para gestão de ativos e O&M das usinas

Se as projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se confirmarem, até 2026, mais 515 usinas fotovoltaicas de geração centralizada, somando 20 gigawatts (GW) em capacidade instalada, entrarão em operação comercial. Somente este ano, está previsto o acréscimo de 1,4 GW da fonte solar na matriz elétrica nacional – um aumento de 80% em relação a 2020, quando 793 megawatts (MW) passaram a operar comercialmente. Assim como foi na expansão da geração eólica, a inserção da tecnologia fotovoltaica no Sistema Interligado Nacional (SIN), em maior escala, tem trazido desafios para a operação e manutenção das usinas. Esse cenário aponta para a necessidade de investimentos em soluções tecnológicas, adequadas à realidade do sistema elétrico brasileiro e às condições ambientais de cada região, para assegurar o melhor desempenho dos complexos fotovoltaicos. Nesse período de “maturação” das tecnologias das grandes plantas de geração fotovoltaica no país, especialistas do Lactec – centro de tecnologia e inovação com alta expertise no setor elétrico – têm trabalhado em frentes de estudos e serviços tecnológicos (full service), que visam ao monitoramento de ativos, análises de falhas e análises estrutural e de integração dos componentes das usinas. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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4 Intelbras vê êxito em atuação no mercado de energia solar

A Intelbras, empresa catarinense com 45 anos de atuação e que desde 2019 passou a incorporar sistemas de energia solar fotovoltaica ao portfólio de soluções que oferece, espera ter um crescimento de 100% no segmento solar este ano em relação ao ano passado. Em entrevista ao EnergiaHoje, o diretor de energia solar da Intelbras, Marcio Osli, classificou como “sensacional” o período em que a empresa vem atuando no segmento. “Trabalho há 24 anos na Intelbras. Posso dizer que o crescimento mais rápido e exponencial da empresa está sendo na energia solar. Superou nossas expectativas”. (Brasil Energia - 21.07.2021)

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5 Focus troca fornecedor e escolhe Trina Solar para 671 MW na Bahia

A Focus Energia decidiu trocar de fornecedor e celebrou um contrato com a Trina Solar para a entrega de módulos fotovoltaicos bifaciais no âmbito do Projeto Futura 1, que prevê 22 parques solares e 671 MW de potência na Bahia. Segundo a empresa, a decisão acontece diante da negativa da Risen Energy em cumprir as condições acordadas em contrato, o que poderia colocar em risco a realização do empreendimento, sendo também parte do plano de contingência estruturado pela companhia com a finalidade de mitigar os riscos e garantir o cumprimento tempestivo do cronograma da iniciativa. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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6 Neoenergia prevê início de operação de parque eólico na PB nos próximos meses

A Neoenergia deve iniciar a operação comercial dos primeiros aerogeradores do complexo eólico de Chafariz, na Paraíba, nas próximas semanas, informou o presidente do grupo, Mário Ruiz-Tagle, durante teleconferência de resultados nesta quarta-feira. O projeto, que inclui 15 parques com capacidade de 471,2 megawatts (MW), está atualmente em fase de testes. A expectativa é que as 25 unidades geradoras atualmente em teste entrem em operação comercial ao longo do segundo semestre do ano. A companhia também antecipou do início das obras do complexo solar Santa Luzia (PB). Com capacidade instalada total de 149,3 MWp, o empreendimento é o primeiro da companhia para a geração fotovoltaica centralizada. A previsão é de entrada em operação em 2022. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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7 Construção de complexo eólico da Statkraft oferece vagas para diversas áreas

A Statkraft Brasil iniciou, em janeiro deste ano, a construção do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, localizado em Uibaí e Ibipeba, na Bahia. A estratégia de atuação da companhia em território brasileiro é de triplicar a capacidade de geração de energia renovável até 2025. Segundo a companhia, desde o início das obras já foram contratados mais de 400 profissionais. A expectativa é que aproximadamente 750 pessoas sejam contratadas durante toda a construção. Atualmente, existem 85 vagas disponíveis para o processo seletivo. Para saber mais, clique aqui. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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8 Plano Safra amplia crédito para financiamento de energia renovável

O Plano Safra foi anunciado há um mês e prevê a concessão de R$ 251,2 bilhões em créditos a produtores rurais. No caso da energia renovável, o Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (ABC) teve aumento de 101% nos recursos, na comparação com a edição anterior do plano. A linha disponibilizou R$ 5,05 bilhões em recursos com taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano, carência de até oito anos e prazo máximo de pagamento de 12 anos. Com o Programa ABC passando a permitir o financiamento de energia renovável, quatro programas de financiamento do Plano Safra passaram a incorporam o uso de energia solar pelo agronegócio. Pronaf, Inovagro, Prodecoop e Programa ABC representam R$ 26,9 bilhões para investimentos em projetos no meio rural, um aumento de 56% em relação aos R$ 17,3 bilhões da edição anterior. (Brasil Energia - 21.07.2021)

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9 Participação das energias renováveis da Colômbia chega a 86,5% em junho

A Colômbia produziu 86,53% de sua eletricidade de fontes de energia limpa e renovável em junho, disse a operadora de rede do SIN, XM Compania de Expertos en Mercados. A participação das renováveis permaneceu estável em relação a maio - então era de 86,75% - já que a produção total de eletricidade do país aumentou 3,57% no comparativo mensal para uma média de 200,38 GWh por dia em junho. (Renewables Now - 21.07.2021)

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10 Energias renováveis estão a caminho de fornecer um terço da geração elétrica dos EUA em 2030

Uma análise conduzida pela SUN DAY Campaign de dados divulgados na última década pela Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) e a Federal Energy Regulatory Commission (FERC), bem como previsões de curto prazo por ambas as agências sugerem um forte crescimento contínuo de fontes de energia renováveis. No entanto, a menos que seja acelerado, esse crescimento ficará aquém das metas de energia limpa do presidente Biden para 2030. Os dados da EIA dos últimos dez anos indicam que as energias renováveis podem representar um terço da geração elétrica dos EUA em 2030, com a energia eólica e solar combinadas fornecendo cerca de 23% e a combinação de biomassa, geotérmica e hidrelétrica contribuindo com outros 10%. (Renewables Now - 22.07.2021)

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11 EDP Renováveis adquire portfólio no Reino Unido por 71 mi de libras

A EDP Renováveis, subsidiária da EDP Portugal, celebrou um contrato com a Vento Ludens e Wind2 no valor total de até 71 milhões de libras esterlinas para a aquisição de um portfólio de energia eólica e solar no Reino Unido, que somam capacidade instalada de 544 megawatts (MW). O acordo entre as partes consiste em um parque eólico de 5 MW em funcionamento desde 2012, com uma tarifa de aquisição para 20 anos, 192 MW de projetos eólicos em fase avançada de desenvolvimento, que participarão nos próximos leilões local e no mercado privado do Reino Unido, com o objetivo de iniciar operações até 2025. A parceria entre EDP Renováveis, Vento Ludens e Wind2 prevê também 347 MW de projetos em desenvolvimento, sendo 229 MW da fonte eólica e 118 MW de geração solar. A presença no Reino Unido reforça a presença global da empresa, diversificando e complementando a sua participação em projetos offshore. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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12 Japão elevará meta de energias renováveis para 2030 para 36-38%, corte de combustíveis fósseis

O Japão apresentou hoje um esboço de sua estratégia de energia básica revisada, na qual a participação das energias renováveis na matriz energética do país em 2030 aumenta para 36% -38%. A versão anterior da estratégia exigia uma contribuição muito menor para as energias renováveis de 22% -24% para o mesmo ano. O aumento segue a decisão do Japão de abril de aumentar sua meta de redução de carbono para 46% com base nos níveis de 2013 até 2030, de uma meta anterior menos ambiciosa de 26%. (Renewables Now - 22.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Térmicas têm oportunidades para novos negócios em meio à crise

O acionamento das usinas térmicas para compensar a baixa geração hidrelétrica na crise hídrica ocorre em meio a uma movimentação para novos investimentos no setor. As usinas mais caras acionadas para ajudar a garantir o fornecimento no SIN, na atual crise hídrica, estão gerando caixa para as companhias que as operam e têm levado a novas oportunidades de negócios. Nesse contexto, a Delta Energia, que opera uma das térmicas mais caras em atividade hoje no país, a UTE William Arjona (MS), pretende investir para reduzir os custos do projeto, por meio do fechamento de ciclo da usina. Dados do ONS mostram que William Arjona tem o CVU mais caro hoje entre as unidades acionadas no país, de R$ 1.741,11 por MWh. A térmica começou a operar em junho e deve permanecer ligada pelo menos até o fim do ano, garantindo receitas para o grupo antes mesmo de o mercado de gás sentir os efeitos da abertura em curso. Além de investimentos nos ativos, operações de fusões e aquisições de termelétricas estão no radar das companhias. É o caso da própria EBE, que está vendendo suas duas unidades de geração a carvão, as usinas Pampa Sul (RS) e a Jorge Lacerda (SC). As usinas foram acionadas nos últimos meses, mas a venda segue a diretriz estratégica global do grupo francês para a descarbonização do portfólio. Os novos negócios geram uma expectativa de que térmicas recebam investimentos que otimizem suas operações e levem a uma redução nos custos. Contudo, os novos aportes ainda não afastam os temores de um forte aumento nos encargos de serviço do sistema (ESS) em 2022. (Valor Econômico – 22.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel propõe abertura temporária do ACL para mitigar crise hídrica

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia apresentou uma proposta ao MME e à CCEE para ajudar no enfrentamento à crise hídrica. A ideia é abrir uma nova janela para uma faixa de consumidores de energia ainda não elegíveis ao mercado livre poderem migrar ao ACL. Segundo dados da entidade, se a proposta for aceita seriam mais 345.200 unidades consumidores que teriam essa oportunidade de mudar de ambiente de contratação. Mas essa alteração traria contrapartidas por parte dos consumidores migrados. De acordo com Frederico Rodrigues, vice-presidente de Energia da Abraceel, há três opções de compromisso a ser assumido. A primeira é reduzir o consumo em 20% durante os próximos 18 meses, tendo como base o consumo médio dos últimos 36 meses. O segundo é reduzir nesse mesmo índice e com a mesma duração a sua demanda máxima registrada na ponta do sistema até dezembro de 2020. A terceira é a redução em 20% do consumo médio ou demanda máxima registrada na ponta do sistema durante 8 meses consecutivos, ficando assegurado o direito de migrar ao mercado livre a qualquer tempo após esse período. (CanalEnergia – 21.07.2021)

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2 ePowerBay:dez maiores consumidores livres tiveram demanda de 3,539 GW Médios em maio

Os dez maiores consumidores de energia livres do ACL demandaram 3,539 GW Méd em maio, aponta levantamento realizado pela consultoria ePowerBay. Já os dez maiores consumidores especiais demandaram 400 MW Méd no mês de maio. De acordo com o levantamento, a Albras Alumínio Brasileiro ficou em primeiro lugar no ranking, com 821,4 MW Méd de consumo, seguida pela Braskem, com 499,5 MW Méd, e pela Arcelor Mittal, com 340,0 MW Med. Já a entre os especiais, a Companhia Brasileira de Distribuição é a que tem maior demanda, de 67,2 MW Méd. Em seguida vem a Telefônica Brasil, com 54,8 MW Méd, e a Sendas Distribuidora, com 52,6 MW Med. (Broadcast Energia - 21.07.2021)

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Economia Brasileira

1 FGV: PIB vai crescer 5,2% com reação maior nos serviços

A indústria não deve ser mais o motor do crescimento, mas outros setores vão preencher esse espaço, na avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Devido à melhora da pandemia no país, que traz uma visão mais positiva sobre os serviços, a equipe de conjuntura do FGV Ibre elevou a estimativa para a expansão do PIB em 2021, de 4,8% a 5,2%. A projeção de alta de 0,1% entre o primeiro e o segundo trimestres, feito o ajuste sazonal, foi mantida. A composição esperada para a recuperação, no entanto, agora tem participação maior do setor terciário, aponta a entidade na edição de julho do Boletim Macro. Na abertura do boletim, Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada do FGV Ibre, e Silvia Matos, coordenadora técnica do documento, afirmam que a economia está em um novo ciclo de “moderado otimismo” no início do segundo semestre, temperado por dúvidas sobre a extensão da retomada e a velocidade com que gargalos pré-pandemia vão voltar a se manifestar. (Valor Econômico – 22.07.2021)

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2 Alta da arrecadação federal é conjuntural e deve perder força, dizem especialistas

O forte aumento da arrecadação de impostos no primeiro semestre é conjuntural e há dúvidas sobre sua sustentabilidade, afirma Fabio Klein, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação total cresceu 24,5% em termos reais, de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os fatores por trás desse resultado, Klein cita o aumento da inflação, do comércio exterior, o crescimento do consumo de bens (mais taxados) na pandemia e a base de comparação muito baixa. A pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da FGV Juliana Damasceno concorda com a grande influência do comércio exterior e também de outros fatores recorrentes. “Existe, sim, uma melhora de indicadores econômicos, mas há outros fatores que estão afetando a arrecadação, como o aumento dos preços das commodities, o câmbio depreciado, o preço em dólar das importações e o próprio padrão de consumo nesse novo normal pós-pandemia, em que se consome mais bens, que têm uma taxação mais elevada”, afirma Juliana. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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3 Governo quer desbloquear até R$ 4,5 bi em despesas com corte em projeção, diz fonte

O governo federal deve anunciar nesta quinta-feira (22) o desbloqueio de até R$ 4,5 bilhões em despesas do Orçamento de 2021. O relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado nesta quinta-feira, trará a redução da projeção de algumas despesas ao longo do ano, com base nos dados observados até terça-feira (20), disse fonte do Ministério da Economia. No relatório divulgado em maio, a projeção das despesas para o ano extrapolava o teto de gastos em R$ 4,5 bilhões, por isso esse montante foi bloqueado. Assim, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha associado o desbloqueio ao fato de a arrecadação estar “aumentando assustadoramente”, não é o desempenho das receitas que abriu caminho para mais gastos. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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4 Arrecadação de impostos aumenta 46% em junho sobre 2020

A arrecadação federal de impostos registrou uma alta real de 46,77% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado e chegou a R$ 137,169 bilhões. Com o desempenho do mês, o recolhimento no semestre atingiu a marca de R$ 881,996 bilhões, uma elevação real de 24,49% ante o mesmo período de 2020. Os números foram divulgados pela Receita Federal. Na série atualizada pela inflação, o resultado de junho é o melhor para o mês desde junho de 2011. Já no ano é o melhor da série. Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou uma alta de 59,02% em junho ante o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação total somou R$ 86,258 bilhões (valor corrente). Considerando somente as receitas administradas pela Receita, houve elevação real de 45,68% no mês, somando R$ 133,008 bilhões na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta nominal ficaria em 57,84%. No ano, as receitas administradas somaram R$ 844,935 bilhões, um acréscimo real de 24,63% e nominal de 32,60%. (Valor Econômico – 21.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$5,1901 com variação de -0,91% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$5,1749 com variação de -0,29% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h55 o valor de R$5,1987 variando +0,46% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.07.2021 e 22.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 MARTINS, Marcos Aurélio Izumida. “Cidades do futuro: quatro inovações no setor Elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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