l

IFE: nº 5.250 - 10 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel multou ONS em quase R$ 5,8 mi por conta do apagão no Amapá
2 MME delega ações do plano de outorgas de transmissão de energia ao ONS
3 CPPI publica portaria com atribuições da Eletrobras e BNDES para desestatização
4 Aneel participa da posse de Rodrigo Limp na presidência da Eletrobras
5 MME: Eletrobras precisa estar apta para concorrer com outras empresas
6 MME: “Limp é um gestor altamente qualificado”
7 Aneel reúne mais de 100 participantes no 3º ENAFIG
8 MME aprova enquadramento de projetos da Vale e da ISA Cteep no Reidi

Empresas
1 Limp: Eletrobras precisa ser capitalizada para ter capacidade de investimento
2 Limp destaca melhora nos indicadores da Eletrobras
3 Eletrobras: posse de Limp tem elogios a Ferreira Jr
4 Eletrobras: venda da estatal será grande teste para Bolsonaro
5 Ruy Flacks Schneider: Limp trará novos direcionamentos, ímpeto e coragem para a Eletrobras
6 Diferimento de saldo de Itaipu somará R$ 978 mi
7 Celesc registra lucro líquido de R$ 199,2 mi no 1º tri
8 Receita do Grupo Enel tem um tombo de 14,4% no primeiro trimestre

9 Neoenergia: LTs dos leilões de 2017 serão entregues neste ano

10 Neoenergia: intensificação nas ações de cobrança levaram PECLD aos níveis pré-Covid

11 Weg fornece sistema de armazenamento para centro de lançamento

12 WEG: parceria com a Vale

13 Renova homologa aumento de capital

14 Enel seleciona 22 projetos na chamada pública de eficiência energética

15 Equatorial: sedes de 15 prefeituras no Piauí estão sem energia por falta de pagamento

16 Cristiane Fernandes é a nova diretora da EDP SP

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS reduz em 1% projeção de carga no SIN para maio
2 ONS: previsão de expansão de 11,4% na carga em maio
3 ONS: previsão de afluências no Sudeste/Centro-Oeste é revisada para 64% da média histórica

4 ONS: CMO cai 1% no sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 172,56/MWh

5 CCEE: valor médio do PLD para 07/05 cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste

6 Rodízio de transformadores ameaça fornecimento de energia no Norte e Nordeste

7 Indústrias têxtil e de bebidas elevam consumo de energia em abril

Mobilidade Elétrica
1 'Retrofit' é boa opção para eletrificação de frotas no Brasil
2 Uso de veículo convertido em vias públicas ainda é irregular
3 EDP quer ter 40 mil pontos de carregamento até 2025
4 Protege: carro-forte elétrico é o primeiro do mundo

5 Protege vê vantagens com carro-forte elétrico
6 Modelos elétricos devem atrair mais de US$ 200 bi no mundo
7 Europa superará a China como maior produtor de VEs do mundo

Inovação
1 Potsdam Institute for Climate Impact Research aponta que combustíveis a hidrogênio podem ser “falsa promessa”
2 IEA: relatório sobre como o noroeste da Europa deve explorar o potencial do H2
3 Enapter demonstra crescente do H2 ao divulgar relatório de seus negócios atuais
4 Agilitas Energy: projeto de armazenamento de energia em Rhode Island

5 Artigo “Hidrogênio: usos, políticas públicas e regulamentação”

Meio Ambiente
1 PNUMA e Climate and Clean Air Coalition: redução das emissões de metano é uma das melhores estratégias para mitigar o aquecimento global
2 Schneider Electric lança projeto para reduzir a pegada de CO2
3 Entrevista com Elizabeth Kolbert

Energias Renováveis
1 Novela do PL da GD promete novo capítulo para dia 12
2 Edmond e Agropermuta: financiamento de projetos de energia renovável
3 Aneel cadastra DRO para 630,8 MW em novos projetos de geração solar fotovoltaica
4 Atlas Renewable Energy obtém empréstimo de US$ 150 mi para projeto solar

5 EDP executa projeto de usina solar para Claro
6 Aneel aprova início da operação em teste de unidade geradora no complexo Serra de Babilônia
7 Neoenergia: complexo eólico será concluído no 2° semestre

Gás e Termelétricas
1 Governo aciona termelétricas e importa energia para driblar falta de chuva
2 Rovema: térmica terá R$ 160 mi em investimento em sistema isolado
3 Delta Energia pede autorização à Aneel para conectar UTE William Arjona ao SIN
4 Gás continua nos planos da Neoenergia com Termope

Economia Brasileira
1 Itaú eleva projeção do PIB em 2021 para 4% e vê IPCA em 5,3%
2 Pandemia ainda deve pesar em balanços de bancos

3 Commodities em alta dão impulso extra à balança
4 FGV: IPC-S fica em 0,33% na 1ª medição de maio
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 RENOVABIO. “Hidrogênio: usos, políticas públicas e regulamentação”.
2 GRANDELLE, Renato. Entrevista com Elizabeth Kolbert.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel multou ONS em quase R$ 5,8 mi por conta do apagão no Amapá

A Aneel aplicou multa no valor de R$ 5,75 milhões ao ONS em razão do apagão ocorrido no Amapá. “Com base nos planejamentos de horizonte diário, mensal e quadrimestral, o ONS deveria ter adotado medidas operativas adicionais de segurança tendo em vista a situação de fragilidade encontrada na Subestação Macapá diante da indisponibilidade do Transformador T2 a partir de 30 de dezembro de 2019”, diz o documento. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), responsável pela subestação, também recebeu multa da Aneel, no valor de R$ 3,6 milhões. Procurado, o ONS informou que apresentará recurso administrativo dentro do prazo de 10 dias, previsto na regulação, “prestando os devidos esclarecimentos e apresentando as evidências para demonstrar que atuou conforme as suas responsabilidades e atribuições, além de seguir as determinações dos procedimentos de rede, que regem a sua atuação”. (Valor Econômico – 07.05.2021)

<topo>

2 MME delega ações do plano de outorgas de transmissão de energia ao ONS

Operador será responsável por realizar ações relacionadas a melhorias de grande porte, reforços para aumento da vida útil das instalações e reforços de pequeno porte. O MME publicou uma portaria que delega a execução de parte do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) ao ONS. Com a mudança, o operador será responsável por realizar ações do volume II e III do POTEE, que são relacionadas a melhorias de grande porte, reforços para aumento da vida útil das instalações e reforços de pequeno porte. Já o volume I, sobre ampliações e reforços de grande porte continuarão sendo coordenados pelo MME. Segundo o ministério, as indicações realizadas nos volumes II e III do plano de outorgas se mostravam muito mais aderentes às competências legais do ONS do que às estabelecidas para os demais entes participantes do processo. (Brasil Energia - 06.05.2021)

<topo>

3 CPPI publica portaria com atribuições da Eletrobras e BNDES para desestatização

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) publicou nesta sexta-feira, 7 de maio, a resolução CPPI no. 176 que estabelece atribuições à Eletrobras necessárias ao processo de desestatização de que trata a Medida Provisória nº 1.031, de 23 de fevereiro de 2021. Essa decisão havia sido tomada ainda em 27 de abril quando o CPPI estabeleceu as atribuições à elétrica e também ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social nesse mesmo processo. A resolução publicada é assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes e pela secretária do PPI, Martha Seiller. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

4 Aneel participa da posse de Rodrigo Limp na presidência da Eletrobras

A Aneel participou na manhã dessa sexta-feira (7/5), no Rio de Janeiro, da posse do ex-diretor da Agência, Rodrigo Limp, na presidência da Eletrobras. A Agência foi representada na ocasião pelo diretor-geral André Pepitone, pelo diretor Sandoval Feitosa, pela diretora Elisa Bastos e pelo diretor Hélvio Guerra. Também participaram da solenidade o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a secretária-executiva do Ministério de Minas Energia, Marisete Dadald, e o presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, Ruy Flaks Schneider. Rodrigo Limp foi diretor da ANEEL entre 2018 e 2020, depois atuou como Secretário de Energia Elétrica no Ministério de Minas e Energia. (Aneel - 07.05.2021)

<topo>

5 MME: Eletrobras precisa estar apta para concorrer com outras empresas

A Eletrobras é uma gigante do setor elétrico brasileiro e mundial e precisa estar apta a continuar concorrendo com outras empresas com energia limpa e segura, a preços competitivos, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "Aos novos tempos desse virtuoso setor, queremos uma nova Eletrobras. Uma empresa cada vez mais forte, com foco em geração e transmissão de energia elétrica, entregando uma energia competitiva e baixa emissão de carbono", disse Albuquerque. Segundo ele, o setor elétrico brasileiro é pujante e capaz de atrair muitos investimentos, no qual o Ministério trabalhará junto com a Eletrobras nos desafios do setor. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

6 MME: “Limp é um gestor altamente qualificado”

Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante cerimônia de posse do novo presidente da Eletrobras, “Limp é um gestor altamente qualificado, com atuação no Congresso, na Aneel e no próprio Ministério, onde eu tive a felicidade de atuar com ele. Certamente ele vai contribuir para o plano estratégico da Eletrobras, por isso não hesitei em indicá-lo ao presidente Jair Bolsonaro”. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

7 Aneel reúne mais de 100 participantes no 3º ENAFIG

A Aneel promoveu entre os dias 5 e 7 de maio, o 3º Encontro Nacional dos Fiscais da Geração (ENAFIG). O evento virtual contou com mais de 100 participantes que compartilharam experiências com o objetivo de promover uma atuação coesa entre a Aneel e as agências estaduais conveniadas para a fiscalização da geração. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, abriu o último dia do evento, nesta sexta-feira (7/5), agradecendo a presença de todos e falando da importância do diálogo e da integração para a atividade regulatória. “Este encontro é uma excelente oportunidade para troca de conhecimento e experiências entre nós da Aneel e nossos parceiros das agências conveniadas. Isso, porque a fiscalização é uma das atividades finalísticas mais importantes da regulação, por meio da qual zelamos pela qualidade da prestação dos serviços aos consumidores, papel primordial da atividade de regulação”, pontuou Pepitone. (Aneel - 07.05.2021)

<topo>

8 MME aprova enquadramento de projetos da Vale e da ISA Cteep no Reidi

A Secretaria de Planejamento do MME aprovou o enquadramento de centrais geradoras fotovoltaicas da Vale e de transmissão da ISA Cteep no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), de acordo com portaria publicada no DOU. No caso da Vale, as centrais geradoras enquadradas foram AC XXII, AC XXIII, AC II, AC XVII, AC IV, AC V, AC VII, AC V, AC XV, AC XV, AC XVII, AC XIX, AC XX, AC XXI, enquanto a ISA Cteep poderá fazer reforços em instalações de transmissão de energia elétrica. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção em determinado empreendimento. (Broadcast Energia - 07.05.2021)


<topo>

 

 

Empresas

1 Limp: Eletrobras precisa ser capitalizada para ter capacidade de investimento

A Eletrobras vai continuar a perseguir o cumprimento das ações previstas em seu plano estratégico e no plano diretor de negócios e gestão, afirmou o novo presidente da estatal, Rodrigo Limp, durante sua cerimônia de posse na sexta-feira (07/05). Limp defendeu o processo de capitalização da estatal, em discussão por meio da MP 1031 no Congresso. “A companhia precisa ser capitalizada para ter capacidade de investimento frente a outros agentes do setor”, disse. Segundo o presidente, a Eletrobras pode ser protagonista na transição energética e no novo contexto do setor elétrico, em meio à sua modernização. (Valor Econômico – 07.05.2021)

<topo>

2 Limp destaca melhora nos indicadores da Eletrobras

Limp destacou os ganhos de eficiência operacional e a melhora em todos os indicadores econômico-financeiros da Eletrobras, citando ainda o bom desempenho dos indicadores técnicos e operacionais mesmo durante a pandemia. Ele também falou do papel fundamental da Eletronorte na recomposição do sistema do Amapá, após o apagão de novembro do ano passado. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

3 Eletrobras: posse de Limp tem elogios a Ferreira Jr

A posse de Rodrigo Limp como novo presidente da Eletrobras foi marcada por elogios ao seu antecessor, Wilson Ferreira Jr, atual presidente da BR Distribuidora. A gestão do ex-presidente, presente ao ato, recebeu amplos elogios do ministro Bento Albuquerque e do próprio Limp, seu sucessor. A capitalização foi a outra vedete da posse, destacada tanto por Limp quanto pelo ministro como a única alternativa para que a empresa retome o caminho do crescimento e aprofunde o processo de transformação tecnológica. Albuquerque ressaltou que a Eletrobras detém cerca de 30% da capacidade de geração e 45% da de transmissão do país, ressalvando que ela já foi maior. O ministro e o novo presidente da Eletrobras destacaram as estimativas de R$ 365 bilhões de investimentos em geração e transmissão presentes no PDE 2030, avaliando que, com a capitalização, a hoje estatal estará apta a ter uma participação relevante nessas inversões. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

4 Eletrobras: venda da estatal será grande teste para Bolsonaro

O Brasil foi o país que mais vendeu empresas estatais nas últimas três décadas. Se estima que, desde a primeira privatização, o setor público como um todo tenha arrecadado o equivalente a cerca de R$ 800 bilhões, de acordo com a taxa de câmbio de sexta-feira. O presidente Jair Bolsonaro chegou a Brasília com o discurso de que seu governo seria o mais liberal já visto na história do país. Em dois anos e quase quatro meses de gestão, porém, o que se viu foi a venda de apenas três estatais. As três operações, todavia, faziam parte da política de desinvestimento que a Petrobras começou a colocar em prática no início de 2015. O grande teste de Bolsonaro será a venda da Eletrobras. Na semana passada, técnicos do governo calcularam que todo o processo de venda da empresa pode gerar R$ 100 bilhões. A privatização da estatal ainda precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado, em votação de MP enviada pelo governo no fim de fevereiro. (Valor Econômico – 10.05.2021)

<topo>

5 Ruy Flacks Schneider: Limp trará novos direcionamentos, ímpeto e coragem para a Eletrobras

O novo presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, trará novos direcionamentos, ímpeto e coragem para a companhia, afirmou o presidente do conselho de administração da estatal elétrica, Ruy Flaks Schneider, durante posse do novo presidente, no Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro. Para Schneider, a trajetória de Limp será ancorada não só pelo seu conhecimento do setor, mas também pelos anos na Aneel e como assessor parlamentar. “Limp se caracteriza por uma capacidade pessoal de ouvir e acatar, mas, principalmente, por força da competência fazendo triunfar o que é o correto. Com esse perfil Bento nos prestigiou”. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

6 Diferimento de saldo de Itaipu somará R$ 978 mi

O saldo da CCEE de Itaipu em 2020 foi positivo em pouco mais de R$ 978 milhões. Com isso, e o decreto nº 10.665, de 2021, que autorizou a Aneel a diferir os pagamentos das distribuidoras à Eletrobras referente ao repasse da potência contratada da usina binacional, os consumidores não terão o repasse de custo equivalente a esse saldo. De acordo com a publicação do Despacho no. 1.285 da Aneel no DOU desta sexta-feira, 7 de maio, as distribuidoras deverão requerer esse diferimento de repasse tarifário. Àquelas que o fizerem, destacou, não haverá o rateio e o crédito do bônus de Itaipu nas faturas de energia elétrica dos consumidores em 2021 em função da utilização do saldo nos termos do Decreto nº 10.665, de 2021. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

7 Celesc registra lucro líquido de R$ 199,2 mi no 1º tri

A Celesc reportou um lucro líquido de R$ 199,2 milhões no primeiro trimestre do ano, com alta de 38,3% ante o mesmo período do ano anterior. O ebtida da companhia no trimestre ficou em R$ 358,1 milhões, 24,9% acima de igual período do ano passado. A receita operacional bruta da Celesc chegou a R$ 3,926 bilhões e a receita líquida, excluindo receita de construção, do período ficou em R$ 2,387 bilhões. Os investimentos cresceram 18,7% nos três primeiros meses do ano para R$ 153,2 milhões, quando comparado aos mesmos meses de 2020. A energia faturada pela distribuidora alcançou 6.866 GWh no trimestre em linha com ano passado (+0,9%). Já a energia faturada pela geradora caiu 1,3% para 172 MWh. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

8 Receita do Grupo Enel tem um tombo de 14,4% no primeiro trimestre

O grupo Enel registrou uma perda de receita de 14,4% no primeiro trimestre de 2021, totalizando 17 bilhões de euros. A companhia também registrou queda no lucro líquido, totalizando 1,17 bilhão de euros, uma queda de 5,7% em relação a igual período de 2020. A empresa atribuiu o mau resultado principalmente devido à mudança atribuível à geração termelétrica e atividades de comercialização na Itália e na Espanha. O resultado também reflete baixas atividades operacionais na Itália e na Espanha e efeitos cambiais adversos na América Latina. O Ebitda caiu 12,3%, totalizando 4,1 bilhões de euros. Por outro lado, os investimentos do grupo italiano aumentaram (2,03 bilhões de euros, um crescimento de 8,8%) especialmente na Enel Green Power, que tem foco em fontes de energia renováveis. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

9 Neoenergia: LTs dos leilões de 2017 serão entregues neste ano

O presidente da Neoenergia, Mário José Ruiz-Tagle, disse que a empresa pretende entregar ainda neste ano as linhas de transmissão adquiridas nos leilões de abril e dezembro de 2017, adicionando uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 287 milhões à companhia. Segundo o executivo, os lotes serão entregues com antecipação em relação ao prazo Aneel, com redução de Capex de aproximadamente 30% em relação ao estimado pela Aneel. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

10 Neoenergia: intensificação nas ações de cobrança levaram PECLD aos níveis pré-Covid

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Neoenergia, Leonardo Gadelha, disse que no primeiro trimestre de 2021 as Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) voltaram aos níveis anteriores à pandemia em todas as concessões de distribuição da empresa, totalizando R$ 108 milhões. A cifra exclui os resultados da CEB-D (Neoenergia Distribuição Brasília), uma vez que a no trimestre a concessão ficou apenas 28 dias sob a administração da companhia. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

11 Weg fornece sistema de armazenamento para centro de lançamento

A Weg anunciou o fornecimento de um sistema de armazenamento de energia e o desenvolvimento de um método para o controle de uma microrrede para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A iniciativa faz parte de uma parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). O sistema chamado “BESS” será feito em baterias de íons de lítio, terá potência instalada de 1 MW e 1 MWh de capacidade. O equipamento está previsto para entrar em operação em abril de 2022 e visa garantir mais segurança no fornecimento de energia durante os lançamentos de foguetes. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

12 WEG: parceria com a Vale

Na última semana, a Weg fechou um acordo com a mineradora Vale para a produção de 69 eletrocentros solares em Minas Gerais. Os equipamentos serão entregues a partir do segundo semestre de 2021 para implantação do Projeto Sol do Cerrado, no município de Jaíba, região norte do estado. O empreendimento será um dos maiores parques de geração de energia fotovoltaica do Brasil, com potência instalada de 766 MWp e capacidade de produção de energia de 1,6 GWh/ano. O início das operações está previsto para o segundo semestre de 2022. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

13 Renova homologa aumento de capital

O conselho de administração da Renova aprovou a homologação parcial do aumento de capital social da companhia. O aumento foi homologado com o valor de R$ 334.396.776,50. O capital social da Renova passa a ser de R$ 3.295.172.753,48, dividido em 100.142.466 ações nominativas e sem valor nominal, sendo 50.854.986 ações ordinárias e 49.287.480 ações preferenciais. A empresa informou que em razão da capitalização dos créditos no aumento de capital, a dívida concursal da companhia foi reduzida em 12,6%, dando prosseguimento à consecução dos meios da recuperação judicial da companhia. Por sua vez, a Cemig informou que a Cemig GT, acionista da Renova, não fez parte do grupo de credores que solicitaram a conversão dos seus créditos em capital, assim como não acompanhou o referido aumento de capital. Desta forma, a participação da Cemig GT na Renova passou de 48,21% para 29,72% no capital votante e de 36,23% para 15,09% no capital total. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

14 Enel seleciona 22 projetos na chamada pública de eficiência energética

A Enel Brasil irá destinar R$ 17,61 milhões para financiar a implementação de 22 projetos selecionados na Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP) referente ao ano de 2020. A iniciativa é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. Os projetos selecionados promovem o consumo eficiente e sustentável de energia, com o objetivo de contribuir para reduzir o valor da conta de luz e promover o desenvolvimento sustentável em sua área de concessão. A economia total no consumo de energia esperada é de 13.936,22 MWh/ano, o que equivale ao abastecimento de 7.657 famílias por mês. Ao todo, 99 projetos foram inscritos na CPP 2020. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

15 Equatorial: sedes de 15 prefeituras no Piauí estão sem energia por falta de pagamento

Pelo menos 15 prefeituras estão com sedes sem energia por inadimplência, nesta última sexta-feira (07/05), de acordo com levantamento da Equatorial Piauí. Além disso, a empresa informou que outros 134 municípios estão aptos a ter o fornecimento suspenso pelo mesmo motivo. A concessionária ressaltou que a suspensão do fornecimento é indicada pela Aneel e que o Tribunal de Justiça do Piauí reconheceu, em decisão na terça (04/05), que o procedimento pode ser realizado, contanto que não seja suspenso o fornecimento para serviços essenciais. O presidente da Associação Piauiense dos Municípios, Paulo César, divulgou vídeo em que afirma que o município presta serviço essencial, que por isso não pode ter o fornecimento suspenso, e que há outras formas da empresa cobrar o débito. Segundo a concessionária, a dívida acumulada com os municípios totaliza hoje mais de R$ 104 milhões e que, ao deixar de arrecadar, a prestação de serviço pode ser prejudicada para todos os clientes e o poder de investimentos para melhoria na distribuição também é limitado. (G1 - 07.05.2021)

<topo>

16 Cristiane Fernandes é a nova diretora da EDP SP

A EDP anunciou Cristiane Fernandes como nova diretora de sua distribuidora em São Paulo. Com bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo e mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, a executiva possui 20 anos de experiência no setor e vai liderar um investimento recorde da companhia no Estado. Segundo a EDP, entre 2021 e 2025, a EDP destinará R$ 3 bilhões à sua área de concessão no estado, praticamente o dobro do realizado no intervalo anterior. A EDP destacou que a empresa terá como foco a expansão da rede, preparando o sistema elétrico para o desenvolvimento das 28 cidades da área de atuação; melhorias operacionais, redução de perdas, como o combate ao furto de energia; investimento em digitalização e atendimento ao cliente. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS reduz em 1% projeção de carga no SIN para maio

O ONS reduziu a projeção de carga de energia no SIN em 1%, para 66.819 MWm, em relação à estimativa inicial divulgada pela instituição, segundo o mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje. O novo número corresponde a uma elevação de 11,4% na comparação com a carga registrada no mesmo período no ano passado. O índice expressivo de crescimento é influenciado pela baixa base de comparação, já que em maio de 2020 houve forte redução do consumo devido às medidas de isolamento social implementadas no país naquela época. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

2 ONS: previsão de expansão de 11,4% na carga em maio

A primeira revisão semanal do PMO para maio aponta um aumento de 11,4% na carga na comparação com o mesmo período de 2020.Em todos os submercados o crescimento está previsto na casa de dois dígitos. No Sudeste/Centro-Oeste em 11,1%, Sul com 12,4%, Nordeste com 11,2% e no Norte está em 12,1%. Os volumes de vazões estimadas para o final do mês de maio estão bem abaixo da média histórica, dando continuidade ao cenário de pressão hídrica que o país vem vivendo. O mais elevado está no Norte com 82% da média de longo termo. Na ponta contrária está o Sul com apenas 25% da MLT. No NE a previsão também está na metade inferior com 40% e no SE/CO em 64% da média histórica de 91 anos. O deplecionamento do nível dos reservatórios no SE/CO continua, a expectativa é de encerre o mês de maio com uso de apenas 32% da capacidade total ante os atuais 33,9%. No Sul ainda é esperada elevação passando de 55,1% para 55,7% em 31 de maio. No NE está outra redução, de 66,2% para 63,9% e no Norte aumento de 0,7 ponto porcentual, para 83,7%. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

3 ONS: previsão de afluências no Sudeste/Centro-Oeste é revisada para 64% da média histórica

O ONS revisou a previsão de afluências nos reservatórios das principais represas da região Sudeste/Centro-Oeste em 1 ponto percentual (p.p.), chegando a 64% da MLT, ante uma estimativa anterior de 63%. No Sul a estimativa foi reduzida em 1 p.p., para 25% da MLT, contra 26% da semana passada, enquanto no Nordeste houve aumento de 1 p.p., para 40% da média. No Norte a elevação foi de 4 p.p. para 82%. A projeção anterior para os submercados era de afluências de 39% e 78% da MLT, respectivamente. Caso estas afluências se confirmem, a projeção do ONS é que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste terminem o mês em 32,3% de sua capacidade, em 57,0% no Sul, em 63,8% no Nordeste e em 83,7% no Norte. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

4 ONS: CMO cai 1% no sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 172,56/MWh

O Custo Mensal da Operação para a próxima semana (08 a 14 de maio) caiu 1% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 172,56/MWh. Já nos submercados Nordeste e Norte, o CMO passou de R$ 0,00/MWh para R$ 85,72/MWh. As informações foram publicadas no mais recente PMO, divulgado na última sexta-feira (07/05) pelo ONS. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

5 CCEE: valor médio do PLD para 07/05 cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste

O valor médio do PLD para o Sudeste/Centro-Oeste e o Sul caiu 1% na última sexta-feira (07/04), para R$ 234,38/MWh e R$ 234,86/MWh, respectivamente, de acordo com os dados da CCEE. No Nordeste houve redução de 8%, para R$ 162,04/MWh e no Norte de 3%, para R$ 157,94/MWh. A máxima do dia no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi estabelecida em R$ 272,77/MWh, às 18h, enquanto no Nordeste foi de R$ 203,23/MWh, às 00h, e no Norte de R$ 164,88/MWh, às 05h. Já o menor valor do dia foi de R$ 146,16/MWh em todos os submercados para a faixa das 03h. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

6 Rodízio de transformadores ameaça fornecimento de energia no Norte e Nordeste

Pouco mais de cinco meses após o apagão que deixou grande parte do Amapá convivendo com falta de energia por 22 dias, o sistema elétrico do norte do país ainda convive com consequências da crise, que levou a um revezamento de transformadores entre instalações do Norte e Nordeste. Esta semana, a Aneel estabeleceu prazos para que a operadora da subestação responsável pelo apagão finalmente reponha os equipamentos danificados pela explosão em novembro de 2020 e devolva aqueles emprestados para manter o fornecimento ao Amapá. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia, operadora da subestação de Macapá, diz que vai cumprir os prazos estabelecidos pela Aneel, que preveem a entrega dos equipamentos até o fim agosto. A companhia comprou dois novos equipamentos, ao invés de mandar os danificados para conserto. (Folha de São Paulo - 07.05.2021)

<topo>

7 Indústrias têxtil e de bebidas elevam consumo de energia em abril

As indústrias têxtil e de bebidas tiveram aumento significativo no consumo de energia elétrica em abril, segundo levantamento da CCEE, a qual avalia o movimento como um sinal da recuperação gradual. No ramo têxtil, a demanda saltou 98,2% em comparação com o mesmo período de 2020, quando a produção estava praticamente parada, segundo a entidade. Foi a segunda maior alta entre as 15 atividades acompanhadas pela CCEE, ficando atrás só do segmento de automóveis. A indústria de bebidas também avançou, com alta de 56,7% no consumo de energia no mês passado. Segundo a CCEE, o resultado é reflexo da produção que se manteve em patamar elevado na pandemia para suprir a demanda dos consumidores em casa. (Folha de São Paulo - 07.05.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 'Retrofit' é boa opção para eletrificação de frotas no Brasil

Em razão dos altos preços e da falta de infraestrutura, a chegada de VEs no país está sendo dificultada, para enfrentar essas dificuldades, empresas como a Ambev e Protege tem investido no 'retrofit' de veículos a combustão para elétricos. Após a decisão da Ambev de converter 102 caminhões a diesel de sua frota em elétricos, a Protege também recorreu ao serviço para seus carros-fortes a diesel, pretendendo substituir gradualmente sua frota de 800 carros-fortes por versões elétricas ou outros tipos de mobilidade mais limpa. O retrofit é feito pela Eletra, fabricante de ônibus elétricos, híbridos e trólebus. A FuelTech, de Porto Alegre (RS), também vem realizando a conversão de automóveis de passeio, e planeja ter mil oficinas próprias e credenciadas em todo o País para fazer as conversões. Todas essas iniciativas são possíveis devido ao powertrain elétrico (motor e inversor) que substitui o sistema a combustão, produzido pela Weg, sendo a única fabricante do kit no hemisfério Sul. É possível que a empresa tenha concorrente no futuro. A alemã ZF, com várias fábricas no País, estuda a produção local do kit e-trofit, já disponível na Europa e EUA para converter veículos a diesel em elétricos. "Observamos um grande interesse do mercado para o e-trofit e há grandes potenciais se pensarmos na frota circulante brasileira", diz o presidente da ZF América do Sul, Carlos Delich. (Terra - 08.05.2021)

<topo>

2 Uso de veículo convertido em vias públicas ainda é irregular

A legislação brasileira dificulta, para pessoas físicas, a mudança do tipo de combustível no documento do carro. Sem a mudança, o uso do veículo convertido a eletricidade em vias públicas é irregular. "É preciso mudar a legislação, pois esse é um mercado crescente e o mundo todo está fazendo conversões", afirma Anderson Dick, diretor geral da FuelTech. Para homologar o veículo modificado tem de fazer teste de frenagem e de segurança. Os órgãos de trânsito exigem um documento chamado de CAT que só é fornecido a fabricantes, importadores, encarroçadoras ou transformadoras de veículos. O diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Flavio Sakai, defende a criação de normas de regulamentação que garantam a segurança e a viabilidade de veículos convertidos para a eletricidade. "Quando a montadora desenvolve um veículo, são feitos testes vinculados ao projeto, como centro de gravidade e distribuição do peso; quando ocorre a transformação, nada disso vale mais e precisa ser reavaliado", afirma. (Terra - 08.05.2021)

<topo>

3 EDP quer ter 40 mil pontos de carregamento até 2025

A EDP planeja uma expansão de seus pontos de carregamento, para que alcançe o nível de 40 mil pontos até 2025, a nível global, incluindo Portugal, Espanha e Brasil. Para essa expansão da rede, a EDP vem buscado parcerias com empresas “de elevada capilaridade”, principalmente em Portugal. (JN - 08.05.2021)

<topo>

4 Protege: carro-forte elétrico é o primeiro do mundo

Um veículo transformado em elétrico iniciou testes este mês em São Paulo. Com o resultado, a Protege pretende substituir gradualmente sua frota de 800 carros-fortes por versões elétricas ou outros tipos de mobilidade mais limpa. “É o primeiro carro-forte totalmente elétrico no mundo”, informa Marcelo Baptista de Oliveira, presidente da Protege, segunda maior empresa de transporte de valores no País. O projeto teve investimento de R$ 1 milhão, valor repartido com a Eletra, fabricante de ônibus elétricos, híbridos e trólebus. (O Estado de São Paulo – 08.05.2021)

<topo>

5 Protege vê vantagens com carro-forte elétrico

A empresa, que decidiu por realizar o ‘retrofit’ do carro-forte a diesel, notou várias vantagens do carro movido a eletricidade. Segundo Marcelo Baptista de Oliveira, presidente da Protege, o custo de manutenção de um elétrico é metade em relação a um veículo a diesel. Além disso, a retirada do motor permitiu ampliar a área do cofre e a do habitáculo, conferindo maior espaço para transporte e maior conforto para os quatro ocupantes da cabine. O peso do veículo também diminuiu, aumentando a velocidade de saída num caso de fuga. (Terra - 08.05.2021)

<topo>

6 Modelos elétricos devem atrair mais de US$ 200 bi no mundo

Nove das principais montadoras globais anunciaram até agora aportes de mais de US$ 200 bilhões no desenvolvimento e produção de veículos elétricos na Ásia, Europa e América do Norte, a maior parte para ser gasta até 2025, a conta é da consultoria KPMG internacional e o valor não inclui cerca de US$ 60 bilhões investidos em startups, nem os montantes que estão sendo gastos por montadoras de menor porte e fabricantes de autopeças. Nos próximos três anos está prevista, por enquanto, a chegada de 250 novos modelos 100% elétricos das várias fabricantes, porém mesmo com tantos investimentos em carros movidos a baterias, o mercado global vai manter significativa frota de modelos a combustão. De acordo, com a aposta de sete instituições, existe a previsão de que que a participação dos elétricos na frota global daqui a dez anos será de 24% a 37%. Segundo Ricardo Bacellar, líder da área automotiva da KPMG no Brasil, o motor a combustão vai permanecer por várias décadas e conviverá com outros tipos de veículos eletrificados, como híbridos e a célula de combustível, isso se dará pela complexidade do processo de transformação da matriz energética e também por um período de adaptação, visto que, os veículos a combustão foram onipresente por mais de 100 anos. Também haverá um desafio para o setor de fornecimento de peças. (O Estado de São Paulo – 08.05.2021)

<topo>

7 Europa superará a China como maior produtor de VEs do mundo

A Europa está caminhando para ultrapassar a China como maior produtor de VEs, até 2030. Esse movimento se deve ao empenho demonstrado pelo continente na luta contra as alterações climáticas, implicando em um estreitamento da legislação, que incentiva ainda mais a transição para VEs, paralelamente ao investimento das fabricantes na produção de carros e componentes para elétricos. Além disso, as autoridades chinesas reduzirem os subsídios, ao passo que os governos de países como a Alemanha, Espanha e França introduzem fortes incentivos à compra de carros elétricos, é vantajoso para a Europa. Para que essa tendência se confirme é necessário que a Europa, também, realize investimentos na criação de uma indústria de baterias. (ppl ware - 08.05.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Potsdam Institute for Climate Impact Research aponta que combustíveis a hidrogênio podem ser “falsa promessa”

O Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) publicou um artigo analisando os potenciais e riscos para as metas climáticas do hidrogênio. Segundo os pesquisadores, o uso do hidrogênio deveria ser voltado principalmente para setores como: aviação ou processos industriais, uma vez que são difíceis de eletrificar. Esses combustíveis tem uma produção ineficiente, cara e uma disponibilidade incerta para substituir amplamente os combustíveis fósseis. Os pesquisadores explicam que depender universalmente dos combustíveis à base de hidrogênio e manter as tecnologias de combustão ameaça aumentar ainda mais a dependência de combustíveis fósseis e emissões de gases do efeito estufa. Isso porque, os combustíveis à base de hidrogênio provavelmente serão escassos e não competitivos por pelo menos mais uma década. No entanto, acrescentam que havendo um contínuo progresso tecnológico impulsionado pela precificação de carbono, bem como subsídios e investimentos em hidrogênio e industriais, o hidrogênio poderia se tornar competitivo em termos de custos em 2040, o que torna a visão a longo prazo dos combustíveis à base de hidrogênio promissoras. on should come first to assure a safe future for all.” (Potsdam Institute for Climate Impact Research – 06.05.2021)

<topo>

2 IEA: relatório sobre como o noroeste da Europa deve explorar o potencial do H2

A Agência Internacional de Energia, em conjunto com o Programa Internacional de Energia Clingendael, divulgou um relatório discutindo sobre as políticas e potencial do hidrogênio no noroeste da Europa, com o intuito de destacar prioridades a serem seguidas para conseguir explorar todo o potencial do hidrogênio na região. Em primordial, o relatório afirma que as políticas públicas atuais nos países da região são essenciais, mas que não podem se limitar a isso, políticas regionais devem ser criadas, para que assim os países interajam entre si para desenvolver ainda mais o potencial regional do hidrogênio. Por fim, no relatório é destacado os quatros pontos para explorar todo o potencial do hidrogênio na região: Aproveite o grande potencial não utilizado para cooperar com o hidrogênio na região noroeste da Europa; identifique o que é necessário para desenvolver um mercado regional integrado; desenvolver esquemas de apoio com uma visão holística da cadeia de valor do hidrogênio; identifique as melhores oportunidades para descarbonizar simultaneamente a produção atual de hidrogênio e implantar um suprimento adicional de baixo carbono. (IEA – Abril de 2021)

<topo>

3 Enapter demonstra crescente do H2 ao divulgar relatório de seus negócios atuais

A Enapter, uma empresa que fabrica eletrolisadores de membrana de troca de ânions (AEM), deixa mais claro do que nunca como o hidrogênio está em uma grande crescente ao divulgar relatório sobre o desenvolvimento dos seus negócios atuais. No relatório informa que apenas nos primeiros quatro meses a empresa já foi contratada diversas vezes, com um valor total de 5,5 milhões de euros, destacando um mês específico, o último, abril, que foi registrado 3,8 milhões de euros em entradas de pedidos, e espera-se que os próximos meses continuem em uma grande crescente. Ademais, o relatório também informa que no primeiro trimestre, 150 eletrolisadores foram entregues e em 17 países, o que demonstra que vários países estão investindo no hidrogênio e não há uma concentração de tecnologias e produção. (Fuel Cells Works – 09.05.2021)

<topo>

4 Agilitas Energy: projeto de armazenamento de energia em Rhode Island

A desenvolvedora de energia distribuída Agilitas Energy está iniciando o trabalho de pré-construção de seu mais recente projeto de armazenamento de energia de bateria, um sistema de íon-lítio de 3 MW / 9 MWh em Pascoag, Rhode Island, EUA. “O sistema de armazenamento em bateria nos permitirá modernizar nossa infraestrutura e evitar a reconstrução mais cara das linhas de transmissão existentes. Os sistemas de armazenamento de energia da bateria ajudam a cumprir nossa meta de controlar os custos enquanto garantimos energia confiável ”, disse Mike Kirkwood, Gerente Geral do Distrito. Este é o primeiro sistema de armazenamento de energia de bateria a ser construído pela Agilitas Energy em Rhode Island e está planejado para entrar em operação comercial no 2T22. (Energy Global – 07.05.2021)

<topo>

5 Artigo “Hidrogênio: usos, políticas públicas e regulamentação”

O hidrogênio tem ganhado espaço no debate nacional e internacional devido ao potencial de descarbonização de setores de difícil eletrificação. Nesse contexto,o artigo aborda que atualmente o uso do hidrogênio é direcionado principalmente para fins industriais, hospitalares ou na produção de fertilizantes. O artigo também analisa as vantagens competitivas para o uso energético do hidrogênio no Brasil, como a disponibilidade de matéria prima para a sua produção, bem como, a existência de normas que são aplicadas para os atuais usos do hidrogênio. No entanto, essas normas não são suficientes para a inserção do hidrogênio na matriz energética, uma vez que deixa diversas questões em aberto, existindo, segundo o autor, um “vácuo legislativo”. Sendo assim, é necessário normas, regulações e políticas públicas específicas, os órgãos brasileiros já se movimentam nesse sentido. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) propôs a elaboração de diretrizes para um Programa Nacional do Hidrogênio, até junho; bem como instituiu um programa de incentivo à adoção de combustíveis sustentáveis e de baixas emissões (Combustível do Futuro). Além disso, o país tem um histórico de políticas para o mercado e incentivo de fontes renováveis que já são adotadas, que podem ser tomadas de exemplo para contribuir para a dinamização do segmento hidrogênio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.05.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 PNUMA e Climate and Clean Air Coalition: redução das emissões de metano é uma das melhores estratégias para mitigar o aquecimento global

Um novo relatório do PNUMA e da Climate and Clean Air Coalition, liderada pela ONU, chegou à conclusão que reduzir as emissões de metano podem limitar o aquecimento global em 0,3 graus até 2045 e seria melhor estratégia para mitigar os efeitos do aquecimento global, uma vez que essas emissões são 80 vezes mais poderosas que as de CO2 em relação ao aquecimento global. No entanto, ao contrário do CO2, que permanece na atmosfera por centenas de anos, o metano pode se decompor em uma década. Isso significa que reduzir as emissões desse gás pode reduzir rapidamente a taxa de aquecimento no curto prazo. Devido ao rápido crescimento da agricultura industrial que impulsiona o consumo excessivo de carne e laticínios, as emissões de metano da pecuária e do estrume aumentaram drasticamente em 70% desde 1961 e espera-se que representem uma parcela crescente de emissões futuras de metano. Nesse sentido, é fundamental travar a expansão da pecuária industrial e desenvolver um plano de redução intensiva de gado. (Energías Renovables – 07.05.2021)

<topo>

2 Schneider Electric lança projeto para reduzir a pegada de CO2

A Schneider Electric, empresa de transformação digital de gerenciamento e automação de energia, lançou o Projeto Carbono Zero. Sob a nova iniciativa, a empresa fará parceria com seus mil principais fornecedores, que representam 70% das emissões de carbono da companhia, para reduzir pela metade as emissões de CO2 de suas operações até 2025. A iniciativa faz parte das metas de sustentabilidade da Schneider para 2021-2025. A empresa fornecerá ferramentas e recursos aos participantes para ajudá-los a definir e atingir as próprias metas de redução de carbono. Eles também trabalharão para atingir seus objetivos por meio de iniciativas de descarbonização, como eficiência energética ou energias renováveis. O Projeto Carbono Zero permitirá o intercâmbio de melhores práticas com colegas e parceiros para acessar outras soluções inovadoras para a descarbonização. Para saber mais, clique aqui. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

3 Entrevista com Elizabeth Kolbert

Em entrevista ao GLOBO, a jornalista Elizabeth Kolbert, fala sobre o bestseller “Sob um céu”, lançado em abril. Na obra, a jornalista aborda sobre os impactos ambientais causados pelo homem e técnicas ambiciosas de intervenção climática estudadas em centros de pesquisa. Na entrevista, também afirma que espera que a pandemia COVID-19 mude a relação entre a humanidade e a natureza. Quando questionada sobre se o governo Bolsonaro conseguirá impedir o aumento das emissões no Brasil, a jornalista respondeu que ”ele tem que fazer o dever de casa” e acrescentou que o discurso inicial do presidente provocou uma reação negativa no cenário mundial. “O Brasil tem um ecossistema crucial para o planeta, a Amazônia, e deve mantê-la intacta. O desmatamento não pode ser considerado aceitável, porque aquilo que é destruído não volta mais. Inicialmente, Bolsonaro dizia a outros líderes: ‘Deixem-nos em paz, vocês já prejudicaram suas florestas, então podemos fazer o mesmo com a nossa’. Isso provocou uma reação negativa muito grande no mundo”, disse Kolbert. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.05.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Novela do PL da GD promete novo capítulo para dia 12

O PL 5.829/2021 estava pautado para votação pelo Plenário da Câmara, mas criação de comissão especial tende a esfriar a urgência estabelecida para projeto de lei. O adiamento para o dia 12/05, quarta-feira, da votação na Câmara de Deputados do PL 5.829/2019, que estabelece o marco legal da geração distribuída (GD), pode ser analisado como uma vitória das distribuidoras e dos demais segmentos contrários à manutenção dos subsídios criados em 2012 para incentivar a expansão desse segmento do mercado. Os setores favoráveis ao projeto, incluindo as PCHs, CGHs e a Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), entre outras entidades, na forma que lhe foi dada pelo substitutivo do relator, deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), estavam confiantes em sua aprovação no plenário na votação prevista para a última quinta-feira (06/05). O projeto tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência. A tendência é que o tema ganhe mais tempo para que seja analisado pelos parlamentares, esfriando a urgência estabelecida para o projeto de lei que fixa o marco legal da GD. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

2 Edmond e Agropermuta: financiamento de projetos de energia renovável

A Edmond fechou uma parceria com a Agropermuta para oferecer condições especiais de financiamento para produtores rurais que desejam desenvolver projetos de energia renovável. O foco principal é para centrais de micro e minigeração distribuída. Com essa solução, os produtores rurais que possuem de mil a sete mil hectares de área produtiva poderão implantar uma usina solar na propriedade e pagar com a própria produção, em três parcelas anuais. Com o acordo, a Edmond atuará como originador cedente da operação e a Agropermuta irá enquadrar o crédito e repassá-lo a seus investidores. A expectativa é que essa forma de financiamento movimente entre R$ 50 milhões e R$ 70 milhões em operações até o fim deste ano. Inicialmente, as empresas visam atingir tickets médios de projetos a partir de 100 kWp até 500 kWp. Depois, com o aumento das operações, a previsão é de que o produto tenha estrutura para projetos maiores de 1 MWp a 5 MWp até o quatro trimestre de 2021. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

3 Aneel cadastra DRO para 630,8 MW em novos projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 630,8 megawatts (MW) em novos projetos de geração na fonte solar fotovoltaica. Desse total, 600 MW são das usinas Alto São Francisco IX a XX, que pertencem à Ortega e Navarro Participações. Elas serão implantadas no município de Jataí, em Goiás. Outros 30,8 MW são da usina fotovoltaica Coremas, que será construída pela Energisa Geração na cidade de Coremas, na Paraíba. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

4 Atlas Renewable Energy obtém empréstimo de US$ 150 mi para projeto solar

A Atlas Renewable Energy, recebeu um empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com um fundo norueguês, DNB Bank, no valor de US$ 150 milhões, para a construção da usina solar fotovoltaica Lar do Sol – Casablanca (359 MWp). A usina fornecerá 805 GWh para as operações da Anglo American em Minas Gerais por ano, o que seria o maior contrato de compra de energia assinado com um consumidor privado no Brasil e indexado em dólares americanos. A estimativa é de que a usina seja capaz de fornecer energia para aproximadamente 390 mil casas por ano. A quantia evitaria a emissão de cerca de 50 mil toneladas de CO2 anualmente. (Brasil Energia - 07.05.2021)

<topo>

5 EDP executa projeto de usina solar para Claro

A operadora Claro energizou mais uma usina solar no Distrito Federal. Responsável pela execução do projeto, a EDP, por meio da EDP Smart, divisão que reúne todo o portfólio de soluções em energia da companhia, será também a operadora da usina de geração distribuída. Segundo a EDP, a usina, instalada em uma área de aproximadamente 6 hectares, possui 11.880 módulos fotovoltaicos com potências de 325Wp e 330Wp, além de 25 inversores, capazes de gerar 6.540 MWh/ano. Esta energia é equivalente ao consumo de 2.725 residências com uso médio anual de 2.400kWh. O empreendimento possibilitará abastecer 110 unidades da empresa de telecomunicações. A EDP informou que este é o segundo projeto da empresa para a operadora no segmento de energia solar. Em junho de 2020, a empresa entregou para a Claro quatro usinas solares de geração distribuída. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

6 Aneel aprova início da operação em teste de unidade geradora no complexo Serra de Babilônia

A Superintendência de fiscalização da Aneel aprovou início da operação em fase de testes da unidade geradora 5, de 5,1 MW, instalada no Complexo Eólico Serra de Babilônia, localizada no município de Morro do Chapéu, na Bahia, de acordo com despacho publicado no DOU. De propriedade da PEC Energia e Rio Energy, o complexo possui 95 unidades geradoras, com capacidade instalada total de 223 MW. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

7 Neoenergia: complexo eólico será concluído no 2° semestre

No segmento de renováveis, a empresa estima que o Complexo Eólico Chafariz será concluído no segundo semestre deste ano, adicionando 471,2 megawatts (MW) à geração de energia da empresa. Já o Complexo Eólico Oitis, tem previsão de entrar em operação no primeiro semestre de 2022, agregando 566,6 MW à capacidade instalada da empresa. Na geração solar fotovoltaica, a empresa estima que os dois parques Santa Luzia entrarão em operação comercial no segundo semestre de 2022. As usinas têm capacidade instalada de 100 MW. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Governo aciona termelétricas e importa energia para driblar falta de chuva

O governo decidiu acionar todas as usinas termelétricas que estejam disponíveis para garantir o suprimento de energia, diante de uma seca histórica na região das usinas hidrelétricas, além de importar eletricidade do Uruguai e da Argentina. O MME garante que as medidas afastam o risco de racionamento, mas a conta de luz tende a ficar mais cara ao longo do ano. A previsão do governo é que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste terminem maio com 32,3% da capacidade. Se confirmado, será o pior registro desde 2001, ano do racionamento de energia. A situação está melhor nas regiões Norte, Nordeste e Sul. Para garantir o suprimento de energia e economizar água, o governo decidiu acionar todas as termelétricas que estão disponíveis para operação, de acordo com o MME. Além de permitir o acionamento das termelétricas, o governo está importando energia da Argentina e do Uruguai desde o início do ano, mas há uma limitação técnica para isso: depende do quanto as linhas de transmissão que ligam o Brasil a esses países conseguem suportar. (O Globo – 08.05.2021)

<topo>

2 Rovema: térmica terá R$ 160 mi em investimento em sistema isolado

Vencedora do maior lote do leilão para suprimento aos sistemas isolados, a Rovema Energia vai investir R$ 160 milhões na instalação de uma termelétrica a diesel de 75 MW para vai atender as localidades de Cruzeiro do Sul, Feijó e Tarauacá, no Acre. É um investimento relativamente alto para um contrato de 30 meses de duração, o que torna o projeto bastante ousado e desafiador, admite o CEO da empresa, Adelio Barofaldi. A solução passa pelo reaproveitamento de alguns equipamentos instalados em Rondônia para atender um contrato com a distribuidora da Energisa no estado. O empreendimento chamou a atenção da empresa mais pelo tamanho do lote, conta Barofaldi. O empresário aponta como uma vantagem do projeto a existência de acesso rodoviário por asfalto, que facilita tanto a logística do combustível que chega em barcaças quanto a de manutenção da usina. (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

3 Delta Energia pede autorização à Aneel para conectar UTE William Arjona ao SIN

Após quatro anos desconectada do SIN, a termelétrica William Arjona deve voltar a gerar energia a partir de 1º de junho, agora sob a gestão da Delta Energia. A usina fica em Campo Grande (MS) e foi adquirida pela Delta Energia em 2019. Ela estava desativada desde 2017, a pedido da antiga proprietária, a Engie, que alegou perda da viabilidade econômica para o empreendimento. O pedido de autorização foi encaminhado à Aneel em 28 de abril. Nele constam as propostas para fornecimento de gás natural pela Petrobras e de óleo diesel pela BR Distribuidora e pela Ipiranga Produtos de Petróleo. Esses contratos ainda estariam em fase final de negociação. Na documentação encaminhada ao órgão regulador consta, ainda, as informações de acesso emitidas pela Energisa Mato Grosso do Sul. A previsão é que ela seja conectada à rede de distribuição no ponto da subestação Campo Grande Imbirussu, da Energisa. (Broadcast Energia - 07.05.2021)

<topo>

4 Gás continua nos planos da Neoenergia com Termope

Apesar do foco em renováveis demonstrados nos últimos anos, a Neoenergia ainda tem planos para o gás natural, por meio da sua usina Termopernambuco (PE – 533 MW). Em teleconferência com analistas de mercado realizada na última sexta-feira (07/04), o CEO da empresa, Mario Ruiz-Tagle, revelou que a Neoenergia planeja a possibilidade de prorrogar a operação da usina, cujos contratos vencem nos próximos. Leilões de reserva de capacidade ou de demanda estão nos planos. Há ainda a chance de desenvolver algum tipo de parceria para um projeto adicional – Termopernambuco 2, no mesmo local – em que a Neoenergia seria a operadora da planta. Ruiz-Tagle, também não descartou que caso apareça uma boa oferta a usina possa ser vendida. O executivo descartou a entrada em setores como água e saneamento e se mostrou animado com os resultados já experimentados no pouco tempo em que a empresa está no comando da Neoenergia Distribuição Brasília (antiga CEB). (CanalEnergia- 07.05.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Itaú eleva projeção do PIB em 2021 para 4% e vê IPCA em 5,3%

O Itaú Unibanco elevou sua projeção para o PIB do Brasil em 2021 de 3,8% para 4%, citando que indicadores recentes sugerem impacto econômico da segunda onda de covid-19 significativamente mais moderado do que o observado na primeira. Para 2022, foi mantida a previsão de crescimento de 1,8%. A estimativa para o PIB do primeiro trimestre deste ano foi reduzida marginalmente de uma alta de 0,5% para 0,4%, ante os três meses anteriores, mas a projeção para o segundo trimestre melhorou de queda de 0,5% para retração de 0,1%. O Itaú também revisou sua projeção para a taxa de desemprego ao fim de 2021 de 14,3% para 12,7%. O Itaú revisou sua projeção para o IPCA em 2021 de 4,7% para 5,3%, "incorporando revisão altista em commodities agrícolas, dado o movimento recente nos mercados com incerteza climática nos próximos meses, e bandeira tarifária vermelha 1 em dezembro (de amarela anteriormente)". Tendo em vista o cenário de chuvas abaixo da média no curto prazo, no entanto, há viés para uma bandeira mais alta no final do ano, diz o relatório. Os economistas do Itaú Unibanco mantiveram inalterado o cenário para a taxa básica de juros, após a decisão desta semana do Copom do BC. Na visão do banco, a Selic será elevada em 0,75 ponto percentual na reunião de junho e terminará o primeiro semestre do ano em 4,25%. Para o fim do ano, a estimativa do Itaú é de que a Selic fique em 5,50%. (Valor Econômico – 08.05.2021)

<topo>

2 Pandemia ainda deve pesar em balanços de bancos

Encerrada a temporada de divulgação de resultados dos grandes bancos, os balanços do primeiro trimestre parecem ainda não evidenciar a piora da pandemia no Brasil, que ganhou força entre março e abril. Ainda assim, outros fatores começam a entrar no radar dos investidores, como a perspectiva de recuperação da atividade após o momento mais drástico da crise sanitária, o que deixa o cenário para o desempenho das ações do setor financeiro na bolsa ainda mais complexo. “Os balanços mostram uma recuperação tímida, dado que o Brasil ainda está atrasado com a vacinação. Há uma expectativa para ver se esse cenário se concretiza no segundo trimestre”, afirma o gestor de ações do ASA Investments, Leonardo Morales. Com a retomada da economia americana, os bancos já começaram a reverter provisões. “Os estímulos do governo lá ajudaram os bancos, que tiveram resultados muito bons também por causa da atividade forte do mercado de capitais”, afirma, citando os negócios com ações e renda fixa nos EUA. (Valor Econômico – 08.05.2021)

<topo>

3 Commodities em alta dão impulso extra à balança

A alta surpreendente das commodities abriu espaço para projeções de superávit recorde de balança comercial brasileira e termos de troca superiores aos de 2011, no auge do que foi chamado de superciclo desses ativos. O cenário de bonança promovido pelo impulso externo pode ampliar de perto de 40% em 2020 para cerca de 45% neste ano a participação das cadeias de commodities no PIB, considerando desde extração e produção até exportação e serviços finais. Segundo analistas, porém, a retomada da economia brasileira como um todo em 2021 ainda depende de fatores domésticos, como o ritmo de vacinação, com uma superação da pandemia que torne possível reduzir restrições e elevar a renda disponível. O novo ciclo de commodities, diz Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, deve perdurar ainda por algum tempo. Nos próximos 12 a 18 meses, a esperada reabertura do mundo com a vacinação e o pacote fiscal dos Estados Unidos é o que deve impulsionar a demanda. (Valor Econômico – 10.05.2021)

<topo>

4 FGV: IPC-S fica em 0,33% na 1ª medição de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a acelerar, para 0,33%, na primeira leitura de maio, vindo de 0,23% na medição imediatamente anterior, a do encerramento de abril, e acumulando uma alta de 7,47% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram alta. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,21% para 0,56%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,45% para 1,23%. A próxima apuração do IPC-S, relativa aos 30 dias até a segunda semana de maio, será publicada no dia 17, com segmentação regional no dia seguinte. (Valor Econômico – 10.05.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$5,2270 com variação de -1,01% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$5,2411 com variação de +0,27% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h43 o valor de R$5,2109 variando -0,58% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –07.05.2021 e 10.05.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 RENOVABIO. “Hidrogênio: usos, políticas públicas e regulamentação”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 GRANDELLE, Renato. Entrevista com Elizabeth Kolbert.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ