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l IFE: nº 5.238 - 20 de abril de 2021 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Economia Brasileira Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME diz que setor elétrico está preparado para retomada da economia brasileira O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o setor elétrico está preparado para a retomada da economia brasileira. Segundo ele, isso é possível pois o governo, junto com demais agentes, traça planos que permitem a expansão e segurança energética do País. "O setor elétrico brasileiro é muito robusto, temos planejamento", afirmou no evento "Conexão Band News". "Passamos agora por um período de crise hidrológica, a maior em 91 anos e, se não tivéssemos planejamentos, não estaríamos no dia de hoje com energia", disse. Albuquerque ressaltou que o setor está preparado para dar sua contribuição na retomada do País por meio dos leilões já realizados e os que estão previstos para esse ano. O MME prevê a realização de seis certames em 2021. O ministro ainda citou ofertas na área de petróleo e gás e mineração. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 2 Norma sobre Sistema de Medição para Faturamento recebe contribuições A Aneel está recebendo contribuições da sociedade para avaliar a necessidade de intervenção regulatória sobre os requisitos, a implantação, a coleta de dados e a manutenção do Sistema de Medição para Faturamento (SMF). Trata-se de tomada de subsídios promovida em conjunto com o ONS. A instalação do Sistema de Medição para Faturamento (SMF) é estabelecida pelos submódulos 2.14 – “Requisitos mínimos para Sistemas de Medição para Faturamento” e 7.11 – “Implantação do Sistema de Medição para Faturamento dos Procedimentos de Rede”, aprovados pela Resolução Normativa nº 903 de 2020. A análise e a identificação de problemas regulatórios foram motivadas por diversas demandas, tendo como base os dados de processos analisados pela Agência entre os anos de 2016 e 2020, quando disponíveis. (Aneel – 19.04.2021) 3 Tomada de subsídios discute base de dados da Tust e TUSDg A Aneel abriu Tomada de Subsídios com a base da dados que será utilizada no cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para Centrais Geradoras (TUSDg) do ciclo 2021-2022. A tomada de subsídios não tem como objetivo discutir os valores das tarifas e das receitas consideradas nos processos tarifários. Está disponível, porém, o arquivo utilizado no cálculo da Tust do ciclo 2020-2021, contendo as receitas preliminares projetadas para o horizonte do Plano Decenal de Expansão 2029, para fins de simulação. Em janeiro desse ano, a Aneel emitiu ofícios orientando as transmissoras e as distribuidoras sobre o procedimento de atualização da base de dados para o ciclo 2021-2022. Em março, a agência recebeu do ONS a versão preliminar da base de dados de cálculo da Tust e TUSDg, com base no Plano de Ampliações e Reforços e nos dados encaminhados por distribuidoras e transmissoras. (CanalEnergia – 19.04.2021)
Empresas 1 MP para desestatização da Eletrobras é prorrogada em 60 dias Em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira, 16 de abril, a Eletrobras informou que a Medida Provisória 1.031/2021, que dispõe sobre as condições para desestatização da companhia, teve seu prazo de vigência estendido em 60 dias, conforme ato do presidente da Mesa do Congresso Nacional, Senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), com a data limite passando a ser 22 de junho. Outra informação confirmada pela empresa é a renúncia de Wilson Ferreira Junior ao cargo de conselheiro da estatal, cujo mandato iria até o final deste mês. Em carta, o executivo explicou que está com um grande volume de trabalho simultâneo no exercício da presidência da BR Distribuidora, sendo esse o motivo para sua saída antecipada. (CanalEnergia – 19.04.2021) 2 MP da privatização da Eletrobras aprovada até junho O ministro do MME, Bento Albuquerque, reforçou na segunda-feira, 19, que o governo está otimista de que a MP que trata da capitalização da Eletrobras seja aprovada pelo Congresso Nacional até junho deste ano. "A expectativa dita pelos próprios presidentes da Câmara e do Senado, é que nós tenhamos essa Medida Provisória transformada em lei em junho deste ano", afirmou durante evento "Conexão Band News". O ministro voltou a falar que a capitalização é importante para que a empresa possa voltar a investir e se tornar mais competitiva no setor elétrico. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 3 Itaipu dará suporte para Fundação PTI A Itaipu Binacional vai auxiliar a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI) a atingir a independência financeira. O objetivo da empresa é de que a instituição execute seu plano de sustentabilidade dentro do prazo e em boas condições, sem precisar do aporte da binacional. De acordo com dados da companhia, só em 2021, o aporte financeiro da Itaipu foi de 27% do orçamento do PTI, valor que já foi muito maior no passado. O PTI promove projetos de pesquisa e desenvolvimento com foco em agronegócios, energias, segurança de infraestruturas críticas, turismo e cidades inteligentes. (Brasil Energia - 19.04.2021) 4 Chesf direciona R$ 5 mi para melhorias em barragens 5 Compra da AES Inova pela EDP Grid é autorizada O Cade aprovou, sem restrições, a compra da plataforma de Geração Distribuída (DG) AES Inova pela EDP Grid. Esta operação tem valor estimado de R$ 177 milhões, sendo aproximadamente R$ 101,7 milhões referentes ao valor do ativo e o restante em investimentos para o desenvolvimento de projetos. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 6 Audiência virtual discutirá revisão tarifária da Cocel (PR) A Aneel realizará nesta quinta-feira (22/4), às 10h, a Audiência Pública nº. 008/2021 para debater com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica 2021 da Companhia Campolarguense de Energia – Cocel. A empresa atende a 53,6 mil unidades consumidoras localizadas no município paranaense de Campo Largo. A audiência em questão está vinculada à Consulta Pública nº. 012/2021 e trata ainda da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da empresa para o período de 2022 a 2026. Tendo como índice proposto para os consumidores cativos de baixa tensão em média, 7,38%, já para os de alta tensão foi de 13,60%, gerando um efeito médio ao consumidor de 9,61%. (Aneel – 19.04.2021) 7 Copel finaliza reservatório e ponte da PCH Bela Vista A Copel finalizou o processo de enchimento do reservatório da pequena central hidrelétrica Bela Vista, instalada no rio Chopim, entre os municípios de Verê e São João, sudoeste paranaense. A obra de R$ 224 milhões envolve 29,8 MW entre quatro unidades geradora, para uma produção estimada a 100 mil pessoas. Agora os trabalhos concentram-se na conclusão da montagem dos equipamentos na casa de força da usina, que abriga os conjuntos de turbinas e geradores. Nas próximas semanas, serão realizados os testes pré-operacionais das turbinas. Também estão em andamento as obras de instalação da linha de distribuição de 18 quilômetros em alta tensão, que vai levar a energia a ser gerada na PCH até a subestação Dois Vizinhos. (CanalEnergia – 19.04.2021) 8 Isa Cteep fará 8ª emissão de notas promissórias A Isa Cteep informou que o seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada na última quinta-feira, 15 de abril, a realização da 8ª emissão de notas promissórias comerciais, em série única, da companhia. Segundo a companhia, serão emitidas 800 Notas Comerciais, com valor nominal unitário de R$ 1,5 milhão na data de emissão das Notas Comerciais, totalizando um montante de R$ 1,2 bilhão, sendo o prazo de vencimento das Notas Comerciais de 1.096 dias corridos contados da data de emissão das Notas Comerciais. (CanalEnergia – 19.04.2021) 9 Cepel contrata FGV para apoiar seu reposicionamento no mercado O Cepel contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para ajudar a elaborar seu planejamento estratégico para os próximos anos, que visa enfrentar as transformações e se reposicionar no mercado perante a modernização do setor elétrico brasileiro. O trabalho abordará questões cruciais para o Centro, como a estruturação em unidades de negócio, aproveitando sua reconhecida credibilidade e potencializando a capacidade de levar a pesquisa aos níveis mais elevados de maturidade tecnológica. Segundo o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, a ideia no momento é buscar parcerias estratégicas que possam alavancar produtos e soluções já disponíveis para o mercado, especialmente na área de gestão de ativos e softwares para estudos elétricos. (CanalEnergia – 19.04.2021) 10 Omega Energia: Sergio Souza assume diretoria Após ter atuado na divisão de hydro da GE, Sérgio Souza assume a diretoria de Relações Institucionais e Projetos Especiais da Omega Energia. Agora ‘do outro lado da mesa’, o executivo ressalta a chegada à empresa em um momento de expansão, em que a Omega vem se afirmando como uma das maiores geradoras de energia renovável do país. Agora, a missão é fazer a conexão entre os fabricantes de equipamentos e a empresa. “Eu venho para somar nesse crescimento dela, quase vertical e espero poder ajudar a Omega com a minha experiência de mercado, meus contatos e a minha bagagem”, explica. Lidar com o câmbio é eleito por Souza como o maior desafio nesse momento. Na solar, muitos equipamentos são importados, o que já ocorre em menor escala na eólica. Para Souza. “As empresas fabricantes estão com dificuldade de travar um preço em real para o longo prazo, porque elas estão enxergando um risco que é difícil de mensurar”, comenta. (CanalEnergia – 19.04.2021)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CCEE: valor médio do PLD para 19/04 sobe 26% no Sudeste/Centro-Oeste Os dados da CCEE afirmam que o valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças válido para hoje aumentou 26% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 168,66/MWh e R$ 170,64/MWh, respectivamente. No Nordeste a alta foi de 18%, para R$ 140,31/MWh, enquanto no Norte foi registrada uma elevação de 35%, para 136,08/MWh. A máxima do dia ficou em R$ 179,58/MWh para a energia vendida às 18h no Sudeste/Centro-Oeste e em R$ 179,68 no Sul, para a faixa das 19h. Já no submercado Nordeste, o maior valor foi estabelecido em R$ 143,85/MWh, às 23h, e no Norte em R$ 141,17/MWh, às 06h. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 2 ONS: previsão de afluências abaixo da média em todo o país O ONS estima que os volumes dos reservatórios das hidrelétricas deverão atingir um percentual de 82,6% no Norte; 65,7% no Nordeste; 58,2% no Sul; e 34,7% no Sudeste/Centro Oeste até o final deste mês. As afluências ficarão abaixo da média em todas as regiões do país, de acordo com a instituição. O maior volume esperado continua sendo no Norte com vazões de 72% da média de longo termo. Em seguida, o Sudeste/Centro-Oeste terá 58% da MLT, seguido pelo Nordeste com 32% da MLT; e o Sul com previsão de 29% da MLT. (Brasil Energia - 19.04.2021) 3 Falha em subestação corta 445 MW em Manaus O desligamento automático da segunda barra de 230 kV da subestação Jorge Teixeira, na manhã do último domingo, 18 de abril, interrompeu 445 MW de cargas de todo subsistema térmico Mauá III, Tambaqui e Manauara junto ao SIN, informa o ONS. De acordo com o ONS, a recomposição total das cargas levou 29 minutos. (CanalEnergia – 19.04.2021) 4 TCU estima reduzir em 15% consumo de energia até 2025 A Secretaria de Engenharia e de Serviços de Apoio do TCU, revisou para 15% o porcentual de economia no volume de energia consumido pelo órgão, por meio da adição de medidas no Programa de Logística Sustentável 2021 a 2025. Essa economia é calculada comparando o consumo do TCU em 2012, e será alcançada por meio da adoção de uma série de medidas previstas no PLS, entre elas a instalação de painéis fotovoltaicos em área de aproximadamente 1.800 m² nos telhados do TCU. Além disso, o programa também prevê a elaboração de diagnóstico do perfil de consumo de energia do órgão, a implantação de sistema de monitoramento e automação dos elevadores, e estudos de viabilidade de utilização de sistemas de automação para promover mais eficiência e menor impacto ambiental no consumo de energia elétrica. (Broadcast Energia - 19.04.2021)
Mobilidade Elétrica 1 GM e LG anunciam 2ª fábrica de baterias A produção de baterias para carros elétricos vai contar com um novo reforço. A GM e a LG Chem anunciaram oficialmente que sua joint venture Ultium Cells LLC construirá a segunda fábrica de células de bateria de íon-lítio nos Estados Unidos (a primeira está em construção em Lordstown, Ohio). O objetivo é "aumentar significativamente a capacidade da GM de liderar a produção de baterias em grande escala". Este novo investimento de US$ 2,3 bilhões, que já era esperado desde março, pelo menos, começará imediatamente a preparar o novo local para a produção de baterias já no final de 2023. A GM e a LG Energy Solution escolheram Spring Hill, Tennessee como o local para a fábrica de baterias. De acordo com o comunicado à imprensa, a planta produzirá células em formato 'pack' que a GM utilizará em kits de bateria Ultium (geralmente de 50 a 200 kWh para uma autonomia de até 720 km). (Inside EVs - 19.04.2021) 2 Samsung irá fornecer baterias para a picape elétrica da Rivian A Rivian anunciou oficialmente que as células da bateria de íon-lítio para seus próximos lançamentos, a picape elétrica R1T e também o SUV elétrico R1S, serão fornecidas pela Samsung SDI. A decisão foi tomada depois que as duas empresas trabalharam juntas em todo o processo de desenvolvimento dos veículos elétricos para garantir testes e caracterização de células mais robustas. "Estamos entusiasmados com o desempenho e a confiabilidade das células de bateria SDI da Samsung combinadas com nosso módulo de alta densidade de energia e design de pacote. O foco da Samsung SDI em inovação e fornecimento responsável de materiais de bateria se alinha bem com nossa visão",disse O CEO da Rivian, RJ Scaringe. (Brasil Energia - 18.04.2021)
Inovação 1 White Martins participará do hub de H2V do Pecém O projeto Hub de Hidrogênio verde no Ceará foi lançado no mês de fevereiro, e a partir de então, diversas empresas querem se juntar a esse projeto que terá e já está tendo, um grande impacto no cenário do hidrogênio no Brasil. Nesse sentido, recentemente, a White Martins, uma empresa que trabalha no mercado de gases industriais e medicinais, assinou um MoU oficializando seu interesse em participar do projeto. A participação da White Martins trará benefícios para os dois lados, uma vez que a empresa irá adquirir experiência para produção do hidrogênio verde, e ganhar experiência na produção de oxigênio por eletrólise, uma vez que é subproduto provindo da água H2O, enquanto o hub de H2V terá participação de uma empresa experiente com gases. (O POVO- 19.04.2021) 2 EUA: Dominion explorando a integração do hidrogênio no sistema de distribuição de gás de Utah A Dominion Energy está explorando vários projetos que usam hidrogênio para eletricidade limpa, armazenamento renovável, transporte e manufatura com o objetivo de descarbonizar setores e atingir zero emissões líquidas. O primeiro projeto piloto da empresa está testando uma mistura de 5% de hidrogênio em um sistema para aprender como o hidrogênio funciona em linhas de gás e eletrodomésticos. Com a obtenção de mais dados a Dominion espera misturar hidrogênio em um sistema maior que atente a mais de um milhão d eclientes de serviço de gás em Utah. (H2 View - 20.04.2021) 3 Austrália: Total Eren assina projeto de hidrogênio verde A Total Eren e a Province Resources assinaram um memorando de entendimento para cooperar na conclusão de um estudo de viabilidade para a instalação de produção de hidrogênio verde de 8GW na região de Gascoyne, Austrália. A província irá tirar proveito da disponibilidade de recursos eólicos e solares na região, O projeto seria desenvolvido em duas etapas e seria de propriedade de um acordo 50-50 entre a Province e a francesa Total Eren, que já tem operações na Austrália com a fazenda solar Kiamal de 256 MW e a fazenda solar Cohuna de 34 MW recentemente conectada, ambos em Victoria. Além disso, o projeto será co-localizado com atividade de exploração de recursos energéticos. (Renew Economy - 19.04.2021) 4 Suíça: projeto produzirá H2 por Hidrelétrica para abastecer veículos A produção do hidrogênio a partir de hidrelétricas não é tão comum pelo mundo, portanto, países que contém uma grande participação da hidrelétrica em sua malha, estão aproveitando para usá-las e produzir o hidrogênio, como é o caso do Brasil e também da Suíça. Nesse sentido, a Axpo, uma empresa de energia da Suíça, está aproveitando o crescimento exponencial do hidrogênio para dar seguimento ao seu planejamento de um projeto de produção de uma usina de eletrólise de 2,5 MW que será alimentada por energia hidrelétrica, e, caso o hidrogênio continue crescendo de forma significativa, a Axpo irá dobrar a capacidade de produção para 5 MW. Ademais, o hidrogênio produzido terá utilização final nos postos de abastecimentos, uma vez que esse setor está crescendo significativamente no país. (Power Engineering International- 20.04.2021)
Meio Ambiente 1 EUA querem cronograma de desmate do Brasil e meta mais ambiciosa para reduzir emissões Na próxima quinta-feira, durante a cúpula do clima organizada pelos Estados Unidos, a Casa Branca espera que o Brasil apresente um compromisso político claro e pragmático com a preservação ambiental. Isso inclui um cronograma de redução gradual do desmatamento e uma meta mais ambiciosa do que a atual para redução de emissões de carbono. O evento será o mais importante teste das relações entre os dois países desde que teve início a presidência de Joe Biden, em janeiro. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta ao presidente americano, na qual se comprometeu em acabar com o desmatamento ilegal no País até 2030 -- uma meta que deriva do Acordo de Paris, assinado em 2015 pelo Brasil. Ainda que o compromisso já existisse, americanos consideram que foi importante ter o sinal do presidente do País de que irá trabalhar para implementá-la. (Energías Renovables – 19.04.2021) 2 EUA devem reduzir suas emissões pela metade para dar o exemplo, diz secretário-geral da ONU O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez nesta segunda-feira um apelo para que os Estados Unidos se comprometam a cortar ao menos pela metade suas emissões de gases causadores de efeito estufa até 2030. Segundo o chefe da ONU, o mundo está “à beira de um precipício” ambiental e um bom exemplo americano poderia desencadear ações similares em outros países. A declaração foi feita no dia do lançamento de um relatório da ONU intitulado “O Estado do Clima Global”, às vésperas da Cúpula de Líderes sobre o Clima, nos dias 22 e 23 de abril. O evento, organizado pelo presidente Joe Biden, é o carro-chefe da reivindicação de liderança global americana na questão climática. A cúpula virtual reunirá 40 chefes de Estado e governo, entre eles o presidente Jair Bolsonaro. O líder russo, Vladimir Putin, anunciou nesta segunda que também participará, “descrevendo os enfoques russos em direção a uma maior cooperação internacional com o fim de superar os efeitos negativos das mudanças climáticas”. (O Globo – 19.04.2021) 3 Reino Unido anunciará meta para reduzir 78% de emissões até 2035, diz “FT” O Reino Unido planeja anunciar nesta semana uma nova meta de redução das emissões de carbono na atmosfera, segundo fontes ouvidas pelo jornal “Financial Times”. O corte proposto será agora de 78% até 2035, na comparação com os níveis de 1990. O anúncio deverá ser feito antes da quinta-feira, quando começa a cúpula climática organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A expectativa é que o democrata também aproveite o evento para anunciar uma nova meta de redução das emissões americanas de CO2. O Reino Unido será sede da próxima Conferência do Clima (COP26), marcada para novembro, em Glasgow. Até então, a meta do governo britânico era reduzir as emissões em 68% até 2030, uma das promessas mais ambiciosas entre as economias desenvolvidas. Como anfitrião da COP26, o Reino Unido tem tentado convencer outros países a adotar metas mais abrangentes antes da cúpula. O país foi uma das primeiras grandes economias a assumir o compromisso de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. (Valor Econômico – 19.04.2021) 4 Emergentes devem acelerar emissão de títulos ‘verdes’ A emissão de “green bonds” (títulos verdes) em mercados emergentes deve mais que dobrar até 2023, ultrapassando US$ 100 bilhões, segundo dois dos maiores “players” do setor. O IFC (International Finance Corporation), braço de investimentos do Banco Mundial, e a gestora de ativos europeia Amundi, que juntos criaram o maior fundo de títulos verdes do mundo com foco em mercados emergentes, projetam que as emissões aumentarão em ritmo bem acelerado em relação aos US$ 40 bilhões em 2020. “A perspectiva para a emissão de títulos verdes em mercados emergentes permanece robusta”, disse Yerlan Syzdykov, responsável global por mercados emergentes da Amundi. “Os esforços de política fiscal em economias emergentes vão trazer recuperação, proporcionando oportunidade para impulsionar o investimento verde em áreas que incluem energia renovável, infraestrutura urbana verde e agricultura inteligente para o clima.” (Valor Econômico – 20.04.2021) 5 Artigo de André Clark: “A nova diplomacia global do carbono” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, André Clark, General Manager da Siemens Energy Brasil, analisa como os intercâmbios de carbono serão representados nas novas diplomacias internacionais. Segundo o autor, “contudo, diante da alta carga tributária brasileira, não há espaço para a criação de mais um imposto e, dessa forma, a precificação de carbono é a melhor das alternativas postas à mesa. A boa notícia é que somos um “powerhouse” nessa questão e temos a faca e o queijo na mão para adotar o modelo de precificação com integridade climática, governança transparente e participativa”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2021)
Energias Renováveis 1 Aneel registra DRO para 722 MW de empreendimentos de geração fotovoltaica A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 722 MW em novos projetos de geração na fonte solar fotovoltaica nos Estados do Piauí, Goiás e Minas Gerais. Deste total, 350 MW são das usinas Edéia 1 a 7, que a Voltalia Energia implantará no município de Edéia, em Goiás. Outros 270 MW são da empresa Raios de São Francisco Usina Geradora de Energia Elétrica, para as usinas Raios de São Francisco I a IX, que serão construídas em Luís Correia, no Piauí. A agência também conferiu DRO para 102 MW das usinas Nova Era I a II, da Empresa Desenvolvedora de Empreendimentos Energéticos. Elas serão instaladas em Jaíba, no Estado de Minas Gerais. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 2 Piauí investe R$ 1,4 mi em sistemas fotovoltaicos para agricultores familiares A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) do governo do Piauí investiu R$ 1,44 milhão em 18 projetos de implantação de sistemas fotovoltaicos. A geração de energia reduz os custos de produção de agricultores familiares. Os principais investimentos são por meio do Projeto Viva o Semiárido (PVSA) e do Programa de Geração de Emprego e Renda no Meio Rural (Progere II). No total, mais de 1.980 famílias de agricultores já foram beneficiadas, em diversos municípios do estado. Está prevista para este ano a implantação de 910 módulos fotovoltaicos para bombeamento de água para quem tem subsídio de energia para irrigação. O recurso no valor de R$ 11,5 milhões será financiado pelo Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). (Brasil Energia - 19.04.2021) 3 Blue Sol inaugura sua primeira franquia na Paraíba A Blue Sol Energia Solar inaugurou na semana passada a primeira franquia da empresa na Paraíba. Esta é a 29ª unidade da rede no Brasil e a sétima franquia da marca no Nordeste. A iniciativa é parte do Next, novo modelo de franquias da empresa. A expectativa da empresa é de que até o final deste ano a Blue Sol contabilize cerca de 300 franquias com o modelo Next e alcance mais de 330 unidades somadas aos outros modelos da marca. (Brasil Energia - 19.04.2021) A catarinense Reivax Automação e Controle acaba de inaugurar sua linha de produção para a área de energia solar fotovoltaica, de olho na expansão esperada para o segmento nas próximas décadas. Não houve necessidade de investimentos adicionais para a entrada da Reivax no segmento solar porque a estrutura fabril já permitia a produção de sistemas para outras fontes que não a hídrica, tanto que ela já produz equipamentos para o segmento termelétrico. Porém, a entrada com força na energia solar não significa que a empresa esteja pensando em reduzir sua presença nas hidrelétricas, seus principais clientes. A empresa está presente, por exemplo, nas obras de modernização das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, no rio Paraná, ambas da CTG Brasil. (Brasil Energia - 19.04.2021) 5 Tim investe em off-grids solares para levar 4G a regiões remotas Visando avançar com seu plano de expansão da cobertura 4G a todos municípios brasileiros até 2023, a Tim optou pela implementação de sites off-grid envolvendo painéis solares e baterias de lítio para abastecer suas novas torres e antenas, localizadas em áreas de difícil acesso e sem energia elétrica disponível. Os dois primeiros off-grids estão localizados em São Paulo e foram ativados em parceria com a Highline. Um fica em Presidente Bernardes, região Oeste do Estado, fornecendo cobertura 4G para parte da BR 374 (Rodovia Castelo Branco). O outro fica em General Salgado, Centro Oeste paulista, atendendo a SP 463. Outros 13 sistemas também estão em fase de implementação nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pará e Acre – os três últimos em parceria com a IHS e a Winity. (CanalEnergia – 19.04.2021) 6 Brennand Energia obtém enquadramento no Reidi para eólica São Pedro do Lago O MME enquadrou o projeto de geração da eólica São Pedro do Lago, que pertence à Brennand Energia, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Na mesma edição, o MME enquadrou no Reidi o projeto de reforço nas instalações de transmissão da Odoyá Transmissora de Energia. O MME também enquadrou como prioritário o projeto da Guaraciaba Transmissora de Energia, de reforços em instalação de transmissão. Com este enquadramento, será possível emitir debêntures incentivadas para financiar a conclusão do projeto. (Broadcast Energia - 19.04.2021) 7 Neoenergia: esquema especial para transporte de turbinas eólicas A Neoenergia iniciou a montagem dos primeiros aerogeradores que vão formar o Complexo Eólico Chafariz, no Sertão da Paraíba. O trabalho é um dos últimos estágios de implantação dos novos parques e foi iniciado após a chegada das pás e naceles. Essas são as maiores e mais pesadas partes das turbinas, as pás medem 64,5 metros e pesam 21 toneladas, enquanto as naceles têm 13 metros de comprimento e 70 toneladas. Devido ao seu tamanho, a operação de transporte é um verdadeiro desafio logístico, com 24 meses de preparação, entre estudos de viabilidade e autorização de órgãos estaduais e federais. O transporte das pás, assim como das naceles, requer um esquema especial e a viagem dura cerca de três dias. Por segurança, a velocidade máxima permitida é de 50 km/h. Para levar as pás, além do estudo e das autorizações dos órgãos de trânsito, é necessário transitar com escoltas em alguns trechos das estradas, com o objetivo de evitar acidentes. As primeiras pás foram entregues em março e o transporte das 408 deve ser finalizado até dezembro de 2021. (CanalEnergia – 19.04.2021) 8 Projetos eólicos offshore gigantes a serem construídos nos mares da Irlanda Os planos da Irlanda para o desenvolvimento eólico offshore estão começando a tomar forma com dois novos grandes projetos de turbinas eólicas em preparação. Os parques eólicos Moneypoint e Codling, juntos, trariam cerca de 3 GW de capacidade eólica offshore para as costas da Ilha Esmeralda na próxima década. A energia eólica offshore desempenhará um papel importante na descarbonização da Irlanda. De acordo com seu Plano Nacional de Energia e Clima, a Irlanda pretende desenvolver 5 GW de energia eólica offshore até 2030. E com sua nova lei climática publicada, o governo irlandês pretende reduzir as emissões de carbono totais em 51% até 2030 em comparação com 2018. (REVE – 20.04.2021) 9 Wilson Ferreira Jr.: “Geração de energia com resíduos pode tornar agronegócio autossuficente” O ex-presidente da Eletrobras e atual presidente da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Jr., defendeu o uso de resíduos do agronegócio para geração de energia, que, segundo ele, teriam potencial para gerar por ano o dobro do volume de energia da usina hidrelétrica de Itaipu, além de evitar emissões de 200 milhões de toneladas por ano de gás carbônico (CO2) e tornar o setor autossuficiente. "Toda essa biomassa (do agronegócio) poderia gerar 160 terawatts-hora. Eu sou conselheiro de Itaipu, e Itaipu produz metade disso por ano, e é a usina que mais produz energia no mundo. Em termos de biometano, seriam 77 bilhões de metros cúbicos, uma quantia extraordinária", disse, durante apresentação no Fórum Brasileiro do Agronegócio. No caso da energia elétrica, ele informou que o potencial é seis vezes o que o setor do agronegócio consome, enquanto o biometano é praticamente 9 vezes maior, ou 25% da demanda nacional. (Broadcast Energia - 19.04.2021)
Economia Brasileira 1 Atividade econômica avança 1,70% em fevereiro, aponta BC O IBC-Br teve alta de 1,70% em fevereiro, na comparação dessazonalizada com janeiro, conforme divulgado nesta segunda-feira (19) pela autoridade monetária. Em janeiro, o indicador teve alta de 1,25%. Já no acumulado de 12 meses até fevereiro, o IBC-Br caiu 4,02%. Devido às constantes revisões, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No primeiro bimestre de 2021, por sua vez, houve avanço de 0,23%. Na comparação com fevereiro de 2020, houve elevação de 0,98%. Na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o indicador registrou expansão de 1,25% em relação aos três meses encerrados em janeiro. O comportamento do indicador em fevereiro foi influenciado pela queda de 0,7% da produção industrial e pelas altas de 3,7% na prestação de serviços e 0,6% das vendas do varejo. (Valor Econômico – 19.04.2021) 2 Balança comercial tem superávit de US$ 3 bi na terceira semana de abril A balança comercial registrou superávit de US$ 3 bilhões na terceira semana de abril. O valor resulta de exportações de US$ 6,84 bilhões e importações de US$ 3,84 bilhões no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No mês, o superávit soma US$ 6,31 bilhões, com exportações de US$ 15,38 bilhões e importações de US$ 9,07 bilhões. No ano, o saldo positivo chega a US$ 14,22 bilhões. A média diária de exportações no mês até a terceira semana subiu 59%, para US$ 1,39 bilhão, quando comparada com abril de 2020. (Valor Econômico – 19.04.2021) 3 Poupança financeira de famílias cresce R$ 334 bi, diz estudo 4 IBC-Br de fevereiro eleva chances de PIB positivo no 1º trimestre, dizem economistas Sustentado pela reação da mobilidade anterior ao recrudescimento da pandemia e pelos setores de comércio e serviços, o bom desempenho da atividade em fevereiro deve ter vida curta, mas afastou cenários mais pessimistas para a economia no começo do ano. Segundo especialistas, a alta de 1,7% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ante janeiro, feitos os ajustes sazonais, elevou as chances de que o PIB tenha comportamento ligeiramente positivo no primeiro trimestre, apesar da nova rodada de medidas de distanciamento imposta em março. O nível de atividade mensurado pelo BC subiu 0,98% frente a fevereiro de 2020. Na média móvel trimestral, usada para capturar tendências, avançou 1,25% em relação aos três meses encerrados em janeiro, mas ainda acumula retração de 4,02% nos 12 meses até fevereiro. Com o último resultado, o IBC-Br acumulou expansão de 19,5% entre maio de 2020 e fevereiro deste ano, mais do que compensando a queda de 14,4% nos meses de março e abril do ano passado, observa Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs. (Valor Econômico – 19.04.2021) 5 Geladeiras mais eficientes podem economizar R$ 101 bi O Brasil pode economizar R$ 101 bilhões com energia elétrica até 2030 caso as geladeiras à venda atualmente fossem mais eficientes. Mas na direção oposta, mantido o quadro atual, os brasileiros gastariam no mesmo período R$ 400 bilhões. Essa é uma das conclusões preliminares do Instituto Escolhas, que está preparando uma contribuição à consulta pública do Inmetro, que pretende atualizar o Programa Brasileiro de Etiquetagem com a reclassificação das categorias de eficiência energética dos refrigeradores. A expectativa do Inmetro é que em 2030 uma geladeira que seja classificada como A (o grau de maior eficiência) tenha consumo reduzido em 63%, em média, em comparação com as que hoje estão no topo da tabela. No entanto, a proposta do Inmetro prevê os novos valores de etiquetagem a partir de 2026. Assim, a economia seria de apenas R$ 16,8 bilhões em 10 anos, o que corresponde a 17% da economia projetada no cenário ideal. Rafaela Silva, coordenadora de Projetos do Instituto Escolhas, explicou que o PBE não é atualizado há 15 anos, o que fez com que o Brasil atrasado em comparação a outros países. (Brasil Energia - 19.04.2021) O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,5480 com variação de -0,53% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$5,5683 com variação de +0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h57 o valor de R$5,5464 variando -0,39% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –19.04.2021 e 20.04.2021)
Biblioteca Virtual 1 CLARK, André. “A nova diplomacia global do carbono”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ POLÍTICA
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