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IFE: nº 5.389 - 02 de dezembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas”
2 Aneel apresenta no Senado ações para superar escassez hídrica e reduzir impactos na tarifa de energia
3 Aneel aprova mudanças no Proret e abre consulta sobre MVE
Transição Energética
1 PPL lança Relatório de Avaliação Climática de 2021
2 A força das energias renováveis está em seu valor, não no preço
3 A descarbonização do cabaz energético irá produzir uma redução dos preços da energia
4 Vattenfall promete reduzir pela metade as emissões de GEE da cadeia de abastecimento
5 Acordo de medição líquida da Duke com defensores das energias renováveis deve aumentar a adoção de energia solar na Carolina do Norte
6 IEA: O crescimento da eletricidade renovável está acelerando mais rápido do que nunca em todo o mundo
7 Os incêndios florestais podem estar bombeando três vezes mais fuligem para o Ártico do que se pensava
8 Como os chips de computador de última geração podem reduzir nossa pegada de carbono?
9 Grades otimizadas e flexibilidade do sistema crítica para alcançar a rede zero
Empresas
1
Wärtsilä está de olho no leilão de reserva de dezembro
2 BTG Pactual amplia compromissos ESG e deve emitir CDBs sustentáveis
3 Pipeline: 2W Energia capta R$ 400 mi e já vale R$ 2,7 bi
Leilões
1
Aneel e CCEE realizam Leilões de Energia Existente nesta sexta-feira
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Novembro termina com SE/CO em níveis acima de 2020
2 Aumento médio da conta de luz pode ficar abaixo de 21% no ano que vem
3 Reservatórios terão 56% da capacidade em maio, diz CMSE
4 Aneel convoca Neoenergia Brasília e pede melhorias no atendimento
5 Copel inaugura uma nova subestação com tecnologia 4.0
Mobilidade Elétrica
1
BYD: produção de carros elétricos no Brasil está no radar
2 Toyota: VEs precisam ser vendidos em grande quantidade e com preços menores
3 Mercedes-Benz: Novo carro elétrico terá autonomia de 1.000 km
Inovação
1
Iberdrola vai co-desenvolver planta de hidrogênio verde de 1GW
Energias Renováveis
1
Regulamentação de usinas híbridas anima setor
2 Comunidades isoladas do Pantanal terão painéis de energia solar
3 Obras de projeto solar na Paraíba avança com trackers
4 Aneel libera operação comercial de eólicas no RN
5 Quantum alugará 100% das Usinas Aurora para Idema
6 EDF e Deep Wind Offshore se unem para licitação de energia eólica offshore na Noruega
Gás e
Termelétricas
1 Demanda de gás natural teve queda de 20% entre 2019 e 2020
2 Consumo de gás em térmicas pode aumentar 60% em 10 anos
3 Governo limita geração de energia por usinas térmicas por melhora nas chuvas
4 Avaliação de segurança para extensão de Angra 1 sairá no final de 2023
5 Irã avança no enriquecimento de urânio em meio a negociações sobre acordo nuclear
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Paraná tem quase 1.600 empresas adeptas ao ACL
2 Clarke Energia recebe investimentos de R$ 6,6 mi
Biblioteca Virtual
1 MACHADO, Antônio; CASTRO, Nivalde de; ALVES, André. “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas”
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Antônio Machado e André Alves (pesquisadores do GESEL) tratam do caminho que está sendo traçado pelos autoprodutores de energia elétrica, apresentando suas principais tendências e como isso altera a visão futura dentro dessa área. Segundo os autores, “o produtor independente de energia e o autoprodutor de energia foram convocados a contribuir para a expansão da capacidade de oferta de energia elétrica através de empresas privadas, por sua conta e risco”. Os autores acrescentam que “de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o mercado livre, com mais de 16.000 consumidores ao final de 2019, negocia mais de 30% da demanda nacional de energia”. Eles concluem que “um aperfeiçoamento na regulamentação da figura do autoprodutor por equiparação se mostra necessária para que sejam evitados desequilíbrios no setor e para que se preserve um ambiente adequado para a expansão da capacidade de geração nos próximos anos, sem a imposição de custos impróprios e demasiados aos consumidores cativos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2021)
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2 Aneel apresenta no Senado ações para superar escassez hídrica e reduzir impactos na tarifa de energia
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, assegurou nesta quarta-feira (01/12), no Senado Federal, que as ações da Agência frente ao cenário de escassez hídrica, agravado pela pandemia, proporcionaram equilíbrio e sustentabilidade ao setor elétrico, além de mitigar impactos na tarifa de energia dos consumidores. A apresentação da Aneel se deu em audiência pública na Comissão Temporária para tratar da Crise Hidroenergética. “Nos deparamos com a pior seca dos últimos 91 anos. A energia que era gerada pela água das hidrelétricas passou a ser suprida por usinas térmicas, um parque gerador mais caro, além de importação de energia da Argentina e Uruguai”, afirmou Pepitone. “Nesse momento, estamos vivendo uma circunstância excepcional com uma confluência de múltiplos fatores”, reiterou o diretor-geral. Pepitone esclareceu que as projeções para a elevação da tarifa de energia em 2022 “não consideram as medidas estruturais para atenuar os custos”. Entre as várias ações para desonerar as tarifas, destacou a antecipação do aporte de recursos da capitalização da Eletrobras (R$ 5 bilhões), o uso de créditos do PIS/Cofins (R$ 7,7 bilhões), e a redução do serviço da dívida da Usina Binacional de Itaipu (R$ 600 milhões). (Aneel – 01.12.2021)
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3 Aneel aprova mudanças no Proret e abre consulta sobre MVE
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou mudanças nos Procedimentos de Regulação Tarifária para aprimorar a regulamentação da Conta de Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA), da Sobrecontratação de Energia e Exposição ao Mercado de Curto Prazo (MCP), dos Demais Componentes Financeiros e das Regras de Repasse dos Preços dos Contratos de Compra de Energia. Além disso, foi aberta também a segunda fase do processo de discussão da proposta que trata da apuração dos efeitos tarifários dos produtos mensais e plurianuais do Mecanismo de Venda de Excedentes pelas distribuidoras. O período de consulta pública vai de 1º de dezembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022, e as contribuições devem ser enviadas para o e-mail da Aneel. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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Transição Energética
1 PPL lança Relatório de Avaliação Climática de 2021
A PPL Corporation divulgou seu relatório de avaliação climática atualizado, que destaca os riscos e oportunidades associados às mudanças climáticas, avalia as emissões futuras potenciais e o mix de geração usando a análise de cenário e descreve a estratégia e as metas da empresa para permitir uma transição responsável para um futuro com energia mais limpa. Desde o último relatório de avaliação do clima da PPL em 2017, a empresa tomou uma série de medidas para avançar em suas reduções de emissões e estratégia geral de transição para energia limpa. Isso incluiu a aposentadoria de usinas fósseis que envelhecem, avançando na aposentadoria planejada de outras, reimaginando a rede de energia por meio da inovação e fazendo investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de energia limpa. A PPL definiu uma meta clara de atingir as emissões de carbono zero até 2050, com metas de redução provisórias de 80% dos níveis de 2010 até 2040 e 70% até 2035. Para ajudar a alcançar essas reduções e apoiar nossa meta de zero líquido, a PPL desenvolveu uma estratégia de energia limpa destinada a descarbonizar nossa geração e operações próprias, trazendo tecnologia de rede inteligente e soluções de energia renovável para nossos clientes, e investindo em pesquisa e desenvolvimento necessários para apoiar a implantação de tecnologias de energia limpa confiáveis e acessíveis. (EE Online – 01.12.2021)
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2 A força das energias renováveis está em seu valor, não no preço
O presidente da Associação das Empresas de Energias Renováveis, Santiago Gómez, disse-o no quadro da inauguração, hoje, daquele que passa a ser o grande evento anual do setor: o Congresso Nacional das Energias Renováveis. A cerimónia de abertura do # Renovables2021 contou com uma curta mensagem telemática do ministro do sector . Energías Renovables extrai a seguir o discurso do presidente da associação patronal do setor das energias renováveis, Santiago Gómez. “Nesta associação estamos muito preocupados com os atrasos administrativos na tramitação dos projetos, e parece que pode ser isso que irá determinar no futuro a velocidade de crescimento e o arranque de nova energia nos próximos anos. Estamos em um momento de altos preços da energia no nível doméstico, principalmente do gás natural. Os elevados preços do gás natural que têm um impacto muito direto nos mercados de eletricidade. Esse fato, somado à extrema dependência de nosso país, nos coloca em um cenário nunca desejado por consumidores e governos. Para nós também. Por isso, a transição energética é mais necessária. E o caro é não ter feito isso antes.” (Energías Renovables – 01.12.2021)
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3 A descarbonização do cabaz energético irá produzir uma redução dos preços da energia
A Isotrol conseguiu que suas soluções tecnológicas para o setor de energia já gerenciem mais de 110 GW de potência instalada , a maior parte renovável. É por isso que queríamos falar com Manuel Losada, COO da empresa, sobre as chaves do sucesso, a evolução dos preços da energia, a gestão e manutenção de ativos ou a digitalização. Segundo o mesmo, “por um lado, experiência: trabalhamos com energia há mais de 37 anos. Fomos pioneiros no monitoramento e controle dos primeiros aerogeradores, quando ainda eram protótipos experimentais, há cerca de 30 anos. Todo o conhecimento que acumulamos está refletido nas nossas soluções e na nossa plataforma Bluence, até atingirmos esta conquista, da qual nos orgulhamos muito”. “Por outro lado, essa experiência não teria sido possível sem os nossos clientes, que consideramos ser os seus companheiros de viagem em tecnologia. A origem do nosso nome vem de Engenharia, Software e Controle, para que sempre estivéssemos com um pé na realidade do negócio dos nossos clientes, do nosso lado da engenharia, e outro na transformação digital e problemas tecnológicos. Isto permitiu-nos, à medida que eles evoluíam, adaptar as nossas soluções às suas necessidades, incluindo novas funcionalidades e serviços”, explicou o mesmo. (Energías Renovables – 01.12.2021)
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4 Vattenfall promete reduzir pela metade as emissões de GEE da cadeia de abastecimento
A Vattenfall se comprometeu a reduzir pela metade as emissões de sua cadeia de suprimentos até 2030. A mudança é uma das várias medidas tomadas para apertar a gestão do clima, a fim de ser capaz de chegar a zero emissões líquidas até 2040. Com isso, a empresa disse que sua estratégia de permitir uma vida livre de fósseis dentro de uma geração tem uma perspectiva de cadeia de valor completa. Isso significa que a Vattenfall não apenas trabalha propositalmente para reduzir sua própria pegada, mas também a pegada de fornecedores e clientes. Como um passo importante em direção a um futuro livre de fósseis, a Vattenfall estabeleceu para 2030 uma meta de intensidade de 50% nas emissões da cadeia de suprimentos de bens e serviços, cobrindo todas as camadas de fornecedores. A presidente e executiva-chefe da Vattenfall, Anna Borg, disse: "junto com o grande progresso que fizemos nos últimos anos em relação à descarbonização de nossas próprias operações, o impacto relativo de nossa cadeia de suprimentos está crescendo.” (REVE – 01.12.2021)
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5 Acordo de medição líquida da Duke com defensores das energias renováveis deve aumentar a adoção de energia solar na Carolina do Norte
A Duke Energy e um grupo de defensores e desenvolvedores da energia solar anunciaram na terça-feira um acordo de medição de energia líquida para clientes da Carolina do Norte, que foi submetido aos reguladores estaduais para revisão. O contrato proposto inclui taxas de varejo com base na hora do dia e quando a Duke está passando por pico de demanda. O plano inclui um período de desconto noturno para incentivar os clientes a carregar veículos elétricos (VE) durante a noite. Defensores elogiaram o programa para a criação de caminhos para a adoção de energia solar em telhados e carregamento de EV, bem como para fornecer incentivos para clientes solares residenciais para usar termostatos inteligentes, armazenamento de bateria e muito mais. Este é o segundo estado onde a Duke desenvolveu um plano abrangente de medição líquida com as partes interessadas. (Utility Dive – 01.12.2021)
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6 IEA: O crescimento da eletricidade renovável está acelerando mais rápido do que nunca em todo o mundo
O crescimento da capacidade mundial de gerar eletricidade a partir de painéis solares, turbinas eólicas e outras tecnologias renováveis está em curso para acelerar nos próximos anos, com 2021 esperado para estabelecer um novo recorde de todos os tempos para novas instalações, a AIE diz em um novo report. Apesar do aumento dos custos dos principais materiais usados para fazer painéis solares e turbinas eólicas, as adições de nova capacidade de energia renovável este ano devem aumentar para 290 gigawatts (GW) em 2021, superando o recorde anterior estabelecido no ano passado, de acordo com o última edição do relatório anual do mercado de energias renováveis da IEA . Em 2026, prevê-se que a capacidade global de eletricidade renovável aumente mais de 60% dos níveis de 2020 para mais de 4.800 GW - equivalente à atual capacidade de energia global total de combustíveis fósseis e nucleares combinados. As energias renováveis devem responder por quase 95% do aumento da capacidade global de energia até 2026, com a energia solar fotovoltaica sozinha fornecendo mais da metade. A quantidade de capacidade renovável adicionada ao longo do período de 2021 a 2026 deve ser 50% maior do que de 2015 a 2020. Isso é impulsionado por um maior apoio de políticas governamentais e metas de energia limpa mais ambiciosas anunciadas antes e durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas COP26. (IEA – 01.12.2021)
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7 Os incêndios florestais podem estar bombeando três vezes mais fuligem para o Ártico do que se pensava
As evidências sugerem que os incêndios florestais podem estar acelerando o aumento das temperaturas no Ártico, que está esquentando três vezes mais rápido do que a média global. Isso ocorre porque o carbono negro de incêndios florestais pode entrar na atmosfera e viajar longas distâncias. Os especialistas acreditam que, se esse carbono negro atingir o Ártico, poderá pousar no gelo e escurecê-lo, tornando o gelo mais propenso a absorver a luz do sol e derreter. No entanto, as incertezas permanecem em torno dessa área de pesquisa. (World Economic Forum – 01.12.2021)
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8 Como os chips de computador de última geração podem reduzir nossa pegada de carbono?
Nossos laptops e smartphones são compactos, mas poderosos, por causa da microeletrônica de silício, também conhecida como microchips ou chips, os pequenos cérebros por trás da força digital de quase todos os dispositivos modernos. Mas essa conveniência moderna tem um custo. Em 2030, cerca de 25% da energia mundial - a maior parte produzida pela queima de combustíveis fósseis ricos em carbono - poderá ser consumida por dispositivos eletrônicos, se nada for feito para torná-los mais eficientes em termos energéticos. Os chips de silício se originam de um projeto conhecido como CMOS, abreviação de semicondutor de óxido metálico complementar. Como a Lei de Moore previu pela primeira vez em 1975, os chips de silício CMOS estão se aproximando dos limites em miniaturização e desempenho. Por décadas, os cientistas estiveram em busca de novos materiais eletrônicos que vão além dos limites da Lei de Moore, bem como das restrições dos chips CMOS de silício. Agora, os cientistas Maurice Garcia-Sciveres e Ramamoorthy Ramesh do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley do DOE (Berkeley Lab) estão projetando novos microchips que poderiam ter um desempenho melhor - e exigir menos energia - do que o silício. Nos próximos três anos, eles vão liderar dois dos dez projetos recentemente premiados com quase US $ 54 milhões pelo Departamento de Energia para aumentar a eficiência energética em design e produção de microeletrônica. (Berkeley Lab– 01.12.2021)
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9 Grades otimizadas e flexibilidade do sistema crítica para alcançar a rede zero
Precisamos aumentar drasticamente a flexibilidade em nossos sistemas de energia para garantir integração de energias renováveis suficiente e alcançar as promessas líquidas de zero do mundo e as metas do Acordo de Paris. Este foi um dos sentimentos centrais expressos por Enrique Gutierrez, Analista da Agência Internacional de Energia , em sua sessão na Enlit Europe. De acordo com Gutierrez, a flexibilidade desempenha um papel fundamental para atingir as metas de emissões e como o mundo está rumando para o zero líquido. “Progresso foi feito desde o acordo de Paris, com países anunciando suas promessas zero na COP26 em Glasgow. No entanto, precisamos acelerar a implantação de energia limpa”. A Agência Internacional de Energia (AIE) criou diversos cenários para acompanhar o progresso da descarbonização mundial, bem como para medir o que ainda precisa ser feito. Solar e eólica vão liderar o espaço de geração. No entanto, o cenário de emissões líquidas zero até 2030 requer cerca de 1000 GW de energia solar e eólica para cumprir as metas de descarbonização e acesso à energia. (Power Grid – 01.12.2021)
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Empresas
1 Wärtsilä está de olho no leilão de reserva de dezembro
A Wärtsilä foi uma das fornecedoras de equipamentos para as usinas que negociaram energia no leilão de reserva de capacidade realizado pelo governo no final de outubro. A fabricante viabilizou cerca de 12% da capacidade térmica negociada no certame por meio de 16 grupos geradores que serão instalados em três usinas no Espírito Santo. As máquinas encomendadas estavam na fábrica da Finlândia. Agora a empresa se volta para novos negócios que serão realizados no leilão de 21 de dezembro. “Temos diversos clientes trabalhando em seus projetos para participação no leilão de capacidade, esperamos que tenham sucesso no certame e como consequência novos negócios vão surgir para a Wärtsilä aqui no Brasil”, Jorge Alcaide, diretor de Negócios em Energia da empresa. No certame de outubro os pedidos foram feitos por empresas administradas por fundos geridos pelo BTG Pactual Asset Management. Foram 36 MW na UTE Luiz Oscar Rodrigues de Melo, 75 MW na UTE Povoação 1 e mais 37,5 MW na UTE Viana 1, todas no Espírito Santo e movidas a gás natural. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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2 BTG Pactual amplia compromissos ESG e deve emitir CDBs sustentáveis
Um ano após o lançamento do escopo (framework) de compromissos com a sustentabilidade, o BTG Pactual ampliou o leque de projetos com propósitos ESG (ligados às questões ambientais, sociais e de governança) que passará a financiar e também de instrumentos com o selo da sustentabilidade a partir dos quais pretende captar recursos. Entre eles, a grande novidade, são Certificados de Depósito Bancários (CDBs), ainda sem data prevista, mas que estão sendo estudados para atender a meta de captação “verde” por meio de instrumentos líquidos. A carteira de projetos elegíveis foi expandida para novos segmentos-alvo, como manejo florestal sustentável, agricultura de baixo carbono, financiamento para pequenas e médias empresas, transmissão de energia, gestão de recursos e prevenção à poluição. (O Estado de São Paulo – 01.12.2021)
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3 Pipeline: 2W Energia capta R$ 400 mi e já vale R$ 2,7 bi
A 2W, comercializadora de energia que está investindo em parques eólicos, acaba de ser avaliada em R$ 2,7 bilhões. A companhia de Ricardo Delneri, um empresário que fundou a Renova Energia - uma das pioneiras em energia renovável - levantou R$ 400 milhões em debêntures conversíveis. As debêntures serão convertidas em 15% das ações da 2W em um evento de liquidez, prioritariamente um IPO. Como um instrumento híbrido de capital e dívida, os papéis pagarão CDI mais spread de 6,5% ao ano. As debêntures vencem em quatro anos. A transação foi coordenada pelo Credit Suisse, que distribuiu as debêntures para clientes da wealth e investidores institucionais. “O banco quer fomentar as operações ESG e, no Brasil, nada melhor do que fazer isso ajudando o setor elétrico”, disse o head de operações estruturadas e renda fixa do Credit Suisse Brasil, Stephane Lopes. (Valor Econômico – 02.12.2021)
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Leilões
1 Aneel e CCEE realizam Leilões de Energia Existente nesta sexta-feira
A Aneel promoverá nesta sexta-feira (3/12), com a CCEE, os Leilões de Geração nº 9 e 10/2021, também chamados Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2021. Todas as etapas da negociação serão realizadas no formato virtual e o público poderá acompanhar a situação dos lotes pelo site da CCEE. O certame A-1 negociará produtos por quantidade, para empreendimentos de qualquer fonte, com início de suprimento em janeiro de 2022. Já o A-2 aceitará a oferta de contratos por disponibilidade, para usinas termelétricas a gás natural, gás de processo, carvão mineral nacional e biomassa, ou por quantidade, de geradores das demais fontes. Em ambos os casos, os prazos serão de dois anos. Os preços iniciais para os dois certames, definidos pelo MME, serão de R$ 240,00/MWh para o Leilão A-1, do qual participarão apenas usinas ofertantes do Produto Quantidade; e de R$ 200,00/MWh para os produtos Quantidades e Disponibilidade participantes do Leilão A-2. (Aneel – 01.12.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Novembro termina com SE/CO em níveis acima de 2020
Os níveis na região Sudeste terminaram novembro com volume de 19,7%, de acordo com dados do ONS. Apesar da forte crise hídrica que assolou o país em 2021, os números da região são melhores que os de 2020, quando ao fim de novembro tinha 17,7%. A usina de Furnas estava operando com 16,38% e esse ano está com 21,37% da capacidade. Na região Sul, no ano passado, os níveis estavam em 18,2%. Já esse ano, houve uma melhora substancial nos reservatórios, que operavam com 53,8% ao fim do mês. A UHE Passo Real operava com volume de 45,44% em 2020 e esse ano registra volume de 48,19%. Os níveis do Nordeste, que ao fim de novembro de 2020 tinham volume de 52,2%, viu um recuo acentuado para 37,9% em 2021, quase 15 p.p. Há um ano, a usina de Sobradinho operava com 51,17%, enquanto esse ano encerrou o mesmo mês com volume de 36,83%, outra queda expressiva. A região Norte também teve melhora nos níveis, terminando novembro deste ano com volume de 32,7%. Em 2020, o nível de operação da região estava em 28,9%, levemente abaixo do registrado este ano. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 30,37% da sua capacidade. No ano passado, esse volume estava em 25,19%. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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2 Aumento médio da conta de luz pode ficar abaixo de 21% no ano que vem
O novo financiamento que está sendo estruturado para atender as distribuidoras de energia vai garantir a liquidez do setor elétrico, que vem sofrendo com a disparada dos custos de geração, disse o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Perto de ser formalizada pelo governo, a operação financeira deve seguir os moldes do financiamento contratado pelo setor elétrico no ano passado para fazer frente aos impactos da pandemia. Dessa vez, o objetivo do empréstimo é reduzir o déficit da conta bandeiras e bancar outras medidas emergenciais tomadas durante a crise hídrica, evitando um forte reajuste das tarifas em 2022. O financiamento poderia atingir até R$ 15 bilhões, segundo especialistas. O diretor-geral da Aneel afirmou ainda que o aumento médio das tarifas de energia em 2022 será "muito inferior" à projeção de 21% que consta em documento oficial da Aneel. Segundo Pepitone, o número não considera ações de gestão tarifária que já estão na agenda da Aneel e que devem mitigar o reajuste médio. Na lista de medidas para o próximo ano estão a antecipação de um aporte de R$ 5 bilhões em recursos da capitalização da Eletrobras e a redução do serviço da dívida de Itaipu. (Folha de São Paulo – 01.12.2021)
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3 Reservatórios terão 56% da capacidade em maio, diz CMSE
Os reservatórios do subsistema SE/CO devem chegar em maio de 2022 com 55,9% de sua capacidade máxima, terminando o período de chuvas com um nível de armazenamento 12,9 p.p. superior ao de 31 de maio de 2021, segundo estimativas feitas pelo CMSE. O Comitê traçou um cenário mais positivo para o atendimento da demanda ao longo do próximo ano, sem a necessidade de uso da reserva operativa e o desligamento de algumas térmicas mais caras. Mesmo assim, elas continuarão sendo usadas em larga escala, considerando padrões históricos. De acordo com a nota, o CMSE definiu que “medidas excepcionais” para atendimento à carga e a garantia do atendimento em 2022 continuarão sendo aplicadas, mas haverá reavaliações “periódicas”. O colegiado estabeleceu um limite de 15 mil MW para o despacho adicional de recursos para o atendimento do SIN, incluindo geração de usinas térmicas e importação de energia. Em reuniões anteriores, não havia limitação. No pico, o ONS considerou a geração de cerca de 20 mil MW de térmicas - a capacidade quase total dessas usinas. (Valor Econômico – 02.12.2021)
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4 Aneel convoca Neoenergia Brasília e pede melhorias no atendimento
A diretoria da Aneel se reuniu em 1º de dezembro com dirigentes da Neoenergia Brasília para exigir ações imediatas para melhorar o fornecimento de energia elétrica no Distrito Federal. A convocação ocorreu após o registro de diversas interrupções de energia no DF no último final de semana – além de um aumento de 96% das reclamações registradas contra a distribuidora entre março e novembro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Na reunião a Aneel apresentou piora nos indicadores coletivos de continuidade DEC e FEC. A concessionária firmou o compromisso de apresentar, em 24 horas, um plano de ações emergenciais para os próximos meses. Entre as ações recomendadas pela agência está a ampliação da capacidade de atendimento e a maior agilidade no tempo de resposta ao consumidor. Constam do rol medidas como a construção de uma linha de distribuição 138 kV, instalação de um transformador 138/69kv em SE e instalação de 186 religadores; Manutenção e roçagem em linhas de distribuição, além da reforma de 2 Subestações, Substituição de equipamento em SE e obras de melhoria em redes de distribuição. Com essas ações, a distribuidora prevê atingir os indicadores regulatórios de qualidade em dezembro de 2022. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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5 Copel inaugura uma nova subestação com tecnologia 4.0
A Copel instalou um novo sistema de automação na subestação Ponta Grossa, localizada na região central do Paraná. A solução, chamada SASE 7, gera informações relevantes para análise em tempo real do desempenho dos equipamentos e permite que os ativos sejam gerenciados de forma centralizada. A experiência piloto em Ponta Grossa será estendida a outras subestações do Estado a partir do início de 2022. A grande vantagem do SASE 7 é que ele gera um banco de dados completo e de qualidade a respeito da operação dos equipamentos e de ocorrências na rede. Com isso, a equipe pode criar e consultar relatórios customizados, filtrando com facilidade as informações úteis para analisar situações do passado, do presente e, também, realizar análises preditivas. (Petronotícias – 01.12.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 BYD: produção de carros elétricos no Brasil está no radar
A BYD marcou presença no Electric Experience, evento realizado no interior de São Paulo, para promover a mobilidade elétrica no país. A marca chinesa realizou o lançamento do BYD Tan e também da sua nova estratégia para os VEs de passeio no país. Além de apresentar e dar início à pré-venda do SUV elétrico, a BYD abre uma nova fase de sua atuação no Brasil. A marca chinesa chegou ao país em 2012 e atualmente possui três fábricas em território nacional, uma dedicada à produção de painéis fotovoltaicos e outra de chassis de ônibus elétricos, ambas em Campinas (SP). Recentemente, foi inaugurada a terceira unidade, uma linha de montagem de baterias para ônibus e caminhões elétricos em Manaus (AM). Segundo Adalberto Maluf, diretor de marketing e sustentabilidade da BYD do Brasil, a empresa dará sequência aos lançamentos de VEs e híbridos no país a partir de 2022. Por fim, caso as vendas atinjam os níveis esperados, a produção nacional de carros elétricos e/ou híbridos estaria no radar, mas isso a partir de 2023. Caso se concretize, a produção nacional deveria ocorrer preferencialmente na região de Campinas (SP), em local para a fábrica ainda a ser adquirido, considerando a boa localização, proximidade com as outras unidades da empresa e oferta de mão-de-obra qualificada. (Inside EVs - 02.12.2021)
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2 Toyota: VEs precisam ser vendidos em grande quantidade e com preços menores
Em entrevista ao portal Green Car Reports, o vice-presidente da Toyota para a América do Norte, Cooper Ericksen, afirmou que para que os carros elétricos realmente façam diferença do ponto de vista ambiental, é necessário que eles sejam vendidos em grandes quantidades, a preços menores e realmente populares. Prova disso é que, durante o anúncio do seu primeiro carro elétrico, o SUV bZ4X, a montadora também revelou que iria realizar um investimento de US$ 13,5 bilhões somente no desenvolvimento de baterias, de modo a achar soluções para essa parte fundamental desse segmento. O objetivo é que, no futuro, o valor das células sejam reduzidas pela metade. Para Ericksen, com o passar dos anos, a autonomia não será mais problema para os compradores desses carros, pois as cidades estarão mais bem estruturadas para isso. Desse modo, será mais fácil "manter" um veículo zero emissão sem precisar contar com grandes alcances de bateria. "As baterias são caras e quanto maior você ela for, mais cara ela fica. Eu acho que a longo prazo não é apenas uma questão de alcance, alcance por si só, mas sim combinar a faixa e o preço com o que o consumidor pode pagar", disse o executivo. O próprio SUV elétrico Toyota bZ4X deve ter uma boa autonomia a princípio. Segundo a Toyota, sua bateria será de 71,4 kWh, capaz de fazer o carro rodar 500 km em versões equipadas com tração dianteira e 460 km para os que optarem pelo modelo com tração nas quatro rodas. Por se tratar de um veículo posicionado em um patamar "premium", essa autonomia, segundo a Toyota, é justificada, já que, no plano de popularização dos carros elétricos, os modelos que ultrapassem os 400km de alcance serão vendidos sob a marca Lexus, o braço de luxo da montadora. (CanalTech - 01.12.2021)
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3 Mercedes-Benz: Novo carro elétrico terá autonomia de 1.000 km
Depois do Lucid Air bater o recorde mundial de autonomia, chegando a 836 km, a Mercedes-Benz anunciou que está desenvolvendo um novo modelo que promete bater esse número. Assim, o objetivo é que o carro alcance 1.000 km com uma carga de bateria. Essa meta bastante ambiciosa foi anunciada pelo COO da Daimler Group Research e da Mercedes-Benz Cars, Markus Schäfer, no LinkedIn. Junto, o empresário divulgou algumas imagens do que seria o novo modelo da montadora, que ganhará o nome de Vision EQXX. Além disso, na publicação, o COO informou que a previsão para a revelar o carro é breve, logo no dia 3 de janeiro de 2022. Inclusive, ele ressaltou que o progresso se deu graças ao desenvolvimento contínuo do setor, mas a evolução dos elétricos tende ser ainda mais rápida. De acordo com o post, o objetivo da Mercedes é que o esportivo faça um consumo de apenas um dígito para quilowatts-hora em 100 km. Isso em velocidade de cruzeiro. Ou seja, uma média de 10 kWh/100 km. Esse número pode impressionar a indústria, principalmente, se considerar que, hoje, o carro elétrico mais econômico do mercado é o Tesla Model 3 - na versão com tração dianteira. No total, o consumo desse modelo é de 14 kWh/100 km. Então, seria uma evolução considerável. Mas, para que esse objetivo se torne realidade, o empresário afirmou que o novo EQXX, mais que um car show, é um verdadeiro programa de tecnologia. "Estamos examinando cada bloco de construção de eficiência e não apenas focando em elementos individuais. Nossa equipe de projetos é repleta de especialistas em suas respectivas áreas. No EQXX, eficiência energética, desenvolvimento de conceito de veículo, integração do sistema eDrive, Software e design estão trabalhando lado a lado”, falou Schäfer. (O Estado de São Paulo – 01.12.2021)
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Inovação
1 Iberdrola vai co-desenvolver planta de hidrogênio verde de 1GW
A Iberdrola e a empresa sueca H2 Green Steel (H2GS) firmaram uma parceria para construir uma planta de hidrogênio verde de 1 GW. A instalação produzirá e fornecerá hidrogênio verde a uma torre de redução direta de dois milhões de toneladas, permitindo a produção de Green Steel com 95% de redução nas emissões de dióxido de carbono. O local ficará situado na Península Ibérica, onde estão a ser consideradas várias localizações possíveis, com início de produção previsto para 2025 ou 2026. As empresas vão explorar a oportunidade de co-localizar uma unidade de produção de aço verde capaz de produzir até cinco milhões de toneladas de aços planos verdes por ano, em conjunto com a planta. O empreendimento será financiado com uma combinação de financiamento público, financiamento de projetos verdes e capital próprio e tem um orçamento de aproximadamente € 2,3 bilhões. (Renews - 02.12.2021)
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Energias Renováveis
1 Regulamentação de usinas híbridas anima setor
A notícia de que a Aneel regulamentou o funcionamento de Centrais Geradoras Híbridas (UGH) e centrais geradoras associadas para janeiro de 2023, causou boas expectativas entre os agentes do setor. Diversas fontes ouvidas pela reportagem convergem que a decisão da Agência será um marco para o melhor aproveitamento dos diferentes potenciais energéticos no Brasil. Antes mesmo da regulamentação, a Aneel havia aprovado um projeto piloto de parque híbrido da Joint Venture VTRM, formada pela Votorantim Energia e CPP Investments, o que causou boas expectativas principalmente no setor de energias renováveis. A Abeeólica considera que a aprovação da regulamentação para usinas híbridas é um avanço importante. Segundo a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, a decisão da Aneel é um passo crucial para trabalhar com a complementaridade das fontes renováveis de forma eficiente, aproveitando as características de cada uma, de forma a ter um projeto final robusto e seguro para o sistema. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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2 Comunidades isoladas do Pantanal terão painéis de energia solar
A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) entregou 70 toneladas de alumínio para estruturas de sustentação de painéis solares fotovoltaicos, que irão gerar energia limpa e renovável para comunidades isoladas do Pantanal em Mato Grosso do Sul que não têm acesso a energia elétrica. O projeto, desenvolvido pela Omexom, do grupo Vinci Energies, pretende atender cerca de 5.000 habitantes de sete municípios distribuídos numa área de mais de 90 mil quilômetros quadrados. A previsão de conclusão da instalação dos sistemas é abril de 2022. Foram investidos R$ 10 milhões em cinco anos de estudos de pesquisa e desenvolvimento do projeto, que abrange Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso e Miranda. (Folha de São Paulo – 01.12.2021)
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3 Obras de projeto solar na Paraíba avança com trackers
A STI Norland avançou em mais uma etapa na nova fase de construção do complexo solar Coremas. Foram cravadas 11.300 estacas que darão sustentação para os painéis e rastreadores solares na fase 8 do projeto. A usina tem 312 MWp de capacidade e conta com 93 MW em operação. Até o momento foram cravadas e concretadas 42.400 estacas, de um total de 56.995 que serão entregues até o fim da fase 8 do complexo, previsto para o primeiro semestre de 2022. No total, serão 10 projetos de 31,2 MWp cada, sendo que já estão em operação o Coremas 1, 2 e 3. Ao mesmo tempo, para as obras do Coremas 4, 5, 6, 7 e 8 estão sendo instalados 2.441 restreadores, nesses projetos a capacidade total será de aproximadamente 156 MWp. Ao todo, nas obras do Coremas 1, 2 e 3 foram fornecidos 947 trackers. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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4 Aneel libera operação comercial de eólicas no RN
A Aneel autorizou nesta quarta-feira, 1º de dezembro, o início da operação comercial de muitas unidades geradoras de eólicas no Rio Grande do Norte. O aval foi para as unidades geradoras UG1 a UG7 da EOL Mundo Novo II, na cidade de São Tomé e cada uma com 4,2 MW de capacidade. A Aneel também liberou as unidades UG10 a UG17, de 3,5 MW cada, da EOL Terra Santa I, que fica em Caiçara do Norte. Na EOL Ventos de Santa Martina 1, na cidade de Caiçara do Rio do Vento, o aval foi para as turbinas UG1 UG2, de 4,2 MW cada. Em São Miguel do Gostoso, a EOL Cumarú V, da Enel Green Power, já pode iniciar a operação comercial da UG3, de 4,2 MW. Em Areia Branca, o aerogerador UG6, de 3,5 MW, da EOL Filgueira II, também foi autorizado. No Ceará, na cidade de Trairi, a agência liberou para operação comercial as unidades geradoras EOL Serra do Mato V, de UG1 a UG5, de 4,2 MW. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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5 Quantum alugará 100% das Usinas Aurora para Idema
A Quantum Engenharia assinou contrato de locação das usinas Aurora com o Instituto Nacional de Desenvolvimento em Energias Renováveis e Meio Ambiente, com sede em Franca (SP). Nos próximos 20 anos, a entidade vai distribuir entre seus associados a energia solar gerada pelas quatro unidades da Aurora, situadas em Patrocínio Paulista (SP). As empresas filiadas ao instituto poderão utilizar os créditos de energia limpa para compensar os gastos com energia elétrica. As usinas Aurora começaram a ser construídas em março e quando ficarem prontas, em janeiro de 2022, vão gerar ter capacidade instalada de 4,1 MWp, energia que seria suficiente para atender o consumo anual de duas mil residências. O projeto faz parte dos investimentos da Quantum em geração de energia fotovoltaica. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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6 EDF e Deep Wind Offshore se unem para licitação de energia eólica offshore na Noruega
A empresa norueguesa Deep Wind Offshore e a EDF Renewables, uma subsidiária da companhia elétrica francesa EDF SA, formaram uma joint venture 50/50 para licitar diversas áreas no próximo processo de licitação eólica offshore na Noruega. A joint venture apresentará pedidos para o desenvolvimento de dois parques eólicos offshore em escala comercial nas áreas de Utsira Nord e Sorlige Nordsjo II que a Noruega abriu para a energia eólica offshore. O primeiro é adequado para vento flutuante, enquanto o último acomoda projetos fixos no fundo. “Utsira Nord está idealmente localizada fora de nossa sede e estamos convencidos de que podemos desenvolver um projeto sustentável e de baixo custo que fornecerá energia a uma região que precisa de mais energia e empregos na cadeia de abastecimento”, acrescentou a CEO da Deep Wind Offshore, Knut Vassbotn. (Renewables Now – 02.12.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Demanda de gás natural teve queda de 20% entre 2019 e 2020
Segundo os dados do caderno de gás natural do PDE 2031, elaborado pela EPE e publicado pelo MME, a demanda teve queda de cerca de 20% entre 2019 e 2020 pelos segmentos industrial, comercial, residencial e de GNV devido à crise da covid-19. Esta queda é revertida em 2021. O aumento esperado de demanda nos setores industrial, comercial, residencial e de transportes é de 3% ao ano no decênio. Ao total, a demanda deverá alcançar 47 milhões de m³ ao dia ao final do período do PDE. A faixa de preços colocada como mais provável de ocorrer está no intervalo de US$ 14 a US$ 8 por milhão de BTU em 2031. Esse nível é o menor ao final da década que tem em 2024 a faixa mais elevada que está entre um pouco acima de US$ 10 a até quase US$ 16 por milhão de BTU. A trajetória de preços classificada como de referência varia pouco ao longo dos anos sendo o menor valor de US$ 12,4 em 2031 ao maior que é de US$ 13 em 2027, preços por milhão de BTU. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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2 Consumo de gás em térmicas pode aumentar 60% em 10 anos
A demanda por gás natural para fins de geração de energia em termelétricas poderá apresentar uma elevação de 59,4% até 2031 quando comparado a 2021. Os dados são do caderno de gás natural do PDE 2031, elaborado pela EPE e publicado pelo MME. Se as projeções se confirmarem o consumo passará dos atuais 64 milhões de m³/dia para 102 milhões m³. Esse volume inclui as instalações existentes e as que são previstas no sistema por já terem vencido leilões, além daquelas que podem vir a vencer leilões no horizonte decenal. Mas antes desse aumento é esperada uma queda de 2 milhões de m³ em decorrência do fim de contratos de algumas usinas. Há outra queda mais expressiva, de 2024 para 2025, que passaria de 66 milhões m³ para 59 milhões m³/dia por conta da crise sanitária da covid-19 que levou à postergação da necessidade de UTEs. De acordo com o MME, a oferta nacional de gás na malha integrada tem perspectivas de crescimento de mais de 100% nos próximos 10 anos. A capacidade de importação tem perspectivas de ampliação, com o aumento da capacidade do terminal de GNL da Baía de Guanabara na malha integrada para 30 milhões de m³/dia, já a partir do primeiro ano. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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3 Governo limita geração de energia por usinas térmicas por melhora nas chuvas
Com início do período úmido e previsão de chuvas nos próximos meses, o governo decidiu limitar a geração de energia por usinas termelétricas e importação de energia a 15 mil MWmédios ao longo deste mês. Até então, por conta da grave escassez nos reservatórios, todas as usinas, até mesmo as mais caras, foram acionadas para atender a demanda e evitar falhas no serviço prestado à população. A decisão foi tomada em reunião do CMSE nesta quarta-feira, 1º. Em nota, o Comitê informou que a decisão "busca otimizar o custo total da operação de energia", já que a produção das térmicas é bem mais cara em relação à geração das hidrelétricas. Para bancar os custos dessa e outras medidas emergenciais, o governo criou a "bandeira escassez hídrica", que representa cobrança de R$ 14,20 a cada 100 kWh, e prepara um empréstimo de cerca de R$ 15 bilhões, que será diluído nas contas de luz. (O Estado de São Paulo – 01.12.2021)
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4 Avaliação de segurança para extensão de Angra 1 sairá no final de 2023
Uma equipe da Eletronuclear dedicada ao programa de extensão da vida útil de Angra 1 deve apresentar o resultado da reavaliação periódica de segurança da usina em dezembro de 2023 à Comissão Nacional de Energia Nuclear. A análise dos 14 itens exigidos é um passo importante no processo de licenciamento junto à CNEN, para a extensão por 20 anos do prazo da operação da usina. Há um processo de licenciamento também junto ao Ibama que demanda a apresentação da análise ao órgão ambiental. Isso deverá ser feito no momento apropriado, informou o coordenador da Diretoria Técnica da Eletronuclear e gerente de Geração de Longo Prazo e Renovação de Licença de Angra 1, José Augusto Ramos do Amaral. As licenças atuais, emitidas pela CNEN e o Ibama, vencem em 2024. A central tem 640 MW de potência instalada e começou a operar em janeiro de 1985. A meta é solicitar a extensão da licença até 2044. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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5 Irã avança no enriquecimento de urânio em meio a negociações sobre acordo nuclear
O Irã começou a enriquecer urânio com centrífugas avançadas mais eficientes na planta de Fordow, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica, prejudicando o acordo nuclear de 2015, cujas negociações com o Ocidente foram retomadas nesta semana. O anúncio do organismo da ONU responsável por supervisionar as instalações iranianas parece minar as tratativas que têm o objetivo de trazer Washington e Teerã de volta ao pacto —os diálogos foram suspensos durante cinco meses após a eleição do presidente linha-dura Ebrahim Raisi no Irã. As conversas, que chegaram ao terceiro dia nesta quarta, ocorrem em meio a ceticismo generalizado. A expectativa inicial era salvar o pacto abandonado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump em 2018. Desde então, o Irã passou a violar o tratado —o país afirma querer enriquecer urânio apenas para uso civil. Diplomatas de Irã, Reino Unido, China, Alemanha, Rússia e França estão presentes, mas os diálogos no fundo são negociações indiretas entre Teerã e Washington, já que o país se recusa a se sentar à mesa com um emissário dos Estados Unidos. (Folha de São Paulo – 01.12.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Paraná tem quase 1.600 empresas adeptas ao ACL
Desde que o setor elétrico brasileiro passou a contar com a modalidade do mercado livre de energia, há 26 anos, mais de 1.570 empresas o Paraná que aderiram ao modelo. Atualmente, são mais de 9 mil pessoas jurídicas inseridas no setor, segundo a CCEE. Do total de empresas aptas a entrarem hoje neste segmento no estado, mais de 70% realizaram a migração, segundo dados da CCEE. Até esta quinta-feira (2), cerca de 550 empresas do Paraná estavam elegíveis para adesão ao modelo. De acordo com Ricardo Gedra, gerente da área de informações ao mercado da CCEE, o principal atrativo deste modelo de negócio é a liberdade que ele propicia aos clientes que se encaixam nas regras atuais de contratação. “O mercado livre de energia é um mercado onde os consumidores de energia elétrica tem a possibilidade de escolher o seu fornecedor deste insumo. Hoje, o consumidor que não está neste mercado só tem uma opção que é comprar energia da distribuidora do seu estado, que no caso do Paraná é a Copel”, explicou. (G1 – 02.12.2021)
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2 Clarke Energia recebe investimentos de R$ 6,6 mi
A start up Clarke Energia recebeu investimento estratégico de R$ 6,6 milhões, liderado pela EDP Ventures Brasil, veículo de investimento de capital de risco da EDP. O aporte também foi acompanhado pela CSN Inova Ventures, fundo de corporate venture capital da CSN e pela Niu Ventures, gestora do Vale do Silício, fundada por empreendedores brasileiros e americanos. A Clarke auxilia empresas a reduzir em até 30% a conta de energia. Criada em novembro de 2019, a Clarke atua como um marketplace de mercado livre de energia. A start up planeja utilizar o investimento para se tornar a maior gestora de clientes livres do Brasil e aposta na tecnologia para democratizar o acesso à energia livre. Segundo o CEO e cofundador da Clarke Energia, Pedro Rio, os investidores são extremamente estratégicos e estão entre poucos que investem em energia. Para ele, além de toda bagagem no desenvolvimento de tecnologia, também serão parceiros comerciais que vão ajudar a criar a maior gestora de clientes livres do Brasil. (CanalEnergia – 01.12.2021)
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Biblioteca Virtual
1 MACHADO, Antônio; CASTRO, Nivalde de; ALVES, André. “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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