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IFE: nº 5.203 - 01 de março de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL sobre segurança cibernética
2 Aneel mantém bandeira amarela em março; conta de luz contínua com taxa adicional
3 Abesco pede manutenção de recursos para eficiência energética contratados após setembro
Empresas
1
MP da privatização da Eletrobras recebe 570 emendas de deputados e senadores
2 BR Distribuidora recebe 34ª parcela em dívidas da Eletrobras, total soma R$ 4,732 bi
3 AES Brasil aumentará alavancagem para investir
4 Enel SP tem lucro 26,2% maior em 2020
5 CEEE-GT abre data room para interessados nos ativos de transmissão
6 Volume de energia consumida no Grupo Energisa cresce 0,7%m em janeiro
7 Copel prorroga chamada pública para compra de energia de autogeradores
8 MME enquadra cinco usinas da Votorantim Energia no Reidi
9 Renova Energia: Jive Asset consegue efeito suspensivo para bloquear uso de recursos obtidos
10 Lucros de European Energy aumentam
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS projeta chuvas abaixo da média no Sudeste em março
2 ONS prevê alta de 4,1% na carga de energia do Brasil em março
3 ONS/PMO: CMO cai 23% na primeira semana de março
4 Falha em subestação de Furnas deixa imóveis do DF sem energia
Mobilidade Elétrica
1
Brasil está atrasado na corrida por popularizar os VEs
2 Caminhão elétrico fará entrega da Telhanorte em SP
3 Tesla estuda mudar material utilizado em suas baterias
4 VE de baixo custo vence Tesla na China
Inovação
1
Bolívia planeja adicionar hidrogênio verde à sua matriz energética
2 Lançado empreendimento de produção de hidrogênio verde no Chile
3 Shell: instalação de hidrogênio para desenvolver combustíveis de aviação
4 INEOS lança projeto piloto de hidrogênio na Bélgica
5 Snam e Hera entram em colaboração com hidrogênio verde
6 Furnas se moderniza e traz a transformação digital
Meio
Ambiente
1
ONU: metas do Brasil reduzem em só 0,5% emissões e precisam ser refeitas
2 Quase 1 milhão de pessoas não têm acesso à energia elétrica na Amazônia, diz Iema
3 Artigo de Margaret Franklin: “A transição da sustentabilidade atingiu um momento crítico”
Energias Renováveis
1
Para conglomerados, o futuro demanda energia renovável
2 Aneel autoriza Gold Energia a alterar características técnicas de usinas solares
3 Enel Green Power fará testes em 44,1 MW de geração eólica no Piauí
4 Fabricantes de aerogeradores garantem 5,9 GW em pedidos em 2020
5 AES recebe licença para dar continuidade ao projeto eólico tucano, na Bahia
6 Após crescer mais de 300% em 2020, Trinity Energia planeja avançar em portfólio renovável
Gás e
Termelétricas
1 Consumo de gás natural cai 8,7% em 2020 com efeitos da pandemia
2 BNDES lança programa de estimulo a investimentos no setor de gás
3 ONS/PMO: Despachos de geração térmica caem 6% entre 27/02 a 05/03
4 Distribuidoras do centro-sul publicam edital de nova chamada pública
5 Eneva anuncia declaração de comercialidade de campo na Bacia do Parnaíba
6 MME viabiliza investimento de R$ 110 mi para criação de dutovias em SP
7 Usina térmica de R$ 570 mi da Petrobrás na Bahia vira 'elefante branco'
8 Térmica a carvão em SC está com seu futuro ameaçado
9 Potencial Energia pede fatia para biomassa em leilões
Economia Brasileira
1 Governo estuda estender regime de ‘drawback’ para serviços importados
2 FGV: Confiança empresarial cai pelo 5º mês seguido
3 FGV: IPC-S acelera alta para 0,54% no fechamento de fevereiro
4 Focus: Projeção do mercado para IPCA de 2021 sobe de 3,82% para 3,87%
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 FRANKLIN, Margaret. “A transição da sustentabilidade atingiu um momento crítico”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL sobre segurança cibernética
Acontece no próximo dia 10/03, quarta-feira, às 14h, o Webinar GESEL “A importância da segurança cibernética no contexto das infraestruturas críticas”. O objetivo do evento é a sensibilização para a temática da segurança cibernética, envolvendo atores relacionados a setores de infraestruturas críticas, caracterizados pela prestação de serviços essenciais à sociedade. Serão apresentadas, nesse sentido, as perspectivas da segurança nacional, da energia nuclear e da indústria. Os debatedores serão André Clark (CEO da Siemens), Leonam Guimarães (presidente da Eletronuclear), General Antonio Carlos de Oliveira Freitas (do Gabinete de Segurança Institucional - GSI) e Marcelo Branquinho (CEO da TI Safe). Faça sua inscrição aqui: https://forms.gle/smXedvsfqiczuQZ36. (GESEL-IE-UFRJ – 01.03.2021)
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2 Aneel mantém bandeira amarela em março; conta de luz contínua com taxa adicional
A Aneel anunciou na noite desta sexta-feira, 26, que vai manter a bandeira amarela acionada no mês de março. Com a medida, as contas de luz seguem com a cobrança de uma taxa adicional de R$ 1,343 para cada 100 kWh. É o terceiro mês consecutivo que o órgão regulador aciona bandeira neste patamar, ou seja, os consumidores pagaram este valor de taxa adicional em janeiro e fevereiro deste ano. Em dezembro, a agência chegou a aplicar bandeira vermelha 2, patamar mais alto de cobrança. Em nota, a agência reguladora explicou que, apesar das chuvas registradas em fevereiro, os principais reservatórios das usinas hidrelétricas do sistema elétrico ainda apresentam níveis baixos para esta época do ano. O estoque baixo de água deve-se ao volume de chuvas muito abaixo do padrão histórico registrado entre setembro e janeiro. No comunicado, a Aneel ressalta que março ainda é um mês típico de chuvas nas regiões dos reservatórios. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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3 Abesco pede manutenção de recursos para eficiência energética contratados após setembro
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia sugeriu que na regulamentação da Medida Provisória 998 a Aneel considere como recurso comprometido com o programa de eficiência energética todas as chamadas públicas de projetos que tramitaram normalmente, inclusive as que tiveram contratos assinados após 1º de setembro do ano passado. O projeto de lei de conversão (PLV42) da MP foi aprovado pelo Senado no dia 4 de fevereiro, depois de passar pela Câmara, e aguarda sanção presidencial. O texto prevê a transferência de recursos não contratados dos programas de Pesquisa & Desenvolvimento e de Eficiência Energética à Conta de Desenvolvimento Energético, para promover a modicidade tarifária. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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Empresas
1 MP da privatização da Eletrobras recebe 570 emendas de deputados e senadores
A Medida Provisória que analisa a privatização da Eletrobras (MP 1031/21) recebeu 570 emendas de deputados e senadores. O prazo de apresentação se esgotou na última quinta-feira (25/02). Segundo o comunicado, a medida também foi alvo de dois requerimentos de devolução à Presidência da República por ausência dos requisitos constitucionais de urgência e relevância. Um dos pedidos de requerimento foi assinado pelo deputado Denis Bezerra (PSB-CE) , e o outro por líderes de partidos da oposição ao governo Bolsonaro. Agora, a decisão de devolver ou não a MP cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. (Brasil Energia - 26.02.2021)
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2 BR Distribuidora recebe 34ª parcela em dívidas da Eletrobras, total soma R$ 4,732 bi
A BR Distribuidora anunciou nesta sexta-feira o recebimento de aproximadamente R$ 34 milhões correspondente à 34ª parcela do acordo sobre Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs) assinados com a Eletrobras e suas controladas distribuidoras de energia. Desde a assinatura destes instrumentos, a companhia já recebeu um total de R$ 4,732 bilhões. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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3 AES Brasil aumentará alavancagem para investir
A AES Brasil deverá focar em novos investimentos por meio do aumento de dívidas no longo prazo para suportar a expansão de seu portfólio. A empresa considera que seu nível de alavancagem, medido pela relação entre a dívida líquida sobre o resultado ebitda ajustado, de 1,5 vez ao final de dezembro, deverá ser mais elevado no futuro. O primeiro deverá entrar em operação comercial a partir do ano que vem com 322 MW e Cajuína está com 46 MW compromissados com a Minasligas. A CEO da empresa, Clarissa Sadock, disse em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa de 2020, que o foco está na expansão apenas nas fontes eólica e solar. A hídrica não está nos planos da companhia, nem mesmo para a aquisição no mercado secundário. (Agência CanalEnergia – 25.02.2021)
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4 Enel SP tem lucro 26,2% maior em 2020
A Enel Distribuição São Paulo encerrou o ano de 2020 com um lucro líquido de R$ 980,8 milhões, um aumento de 26,2% na comparação com 2019. O resultado ebitda da companhia ficou em R$ 2,7 bilhões, aumento de 14,1% nessa mesma base de comparação. A receita bruta da empresa acumulou R$ 23,8 bilhões, queda de 1,4%. A empresa explicou que a queda é resultado de redução de 7% no volume de energia distribuída, principalmente devido aos efeitos da pandemia de covid-19. Esse efeito, continuou a empresa, foi parcialmente compensado pelo reajuste tarifário anual aplicado a partir de 4 de julho, cujo efeito médio somou alta de 4,23%. Já a elevação do ebitda refletiu, principalmente, o impacto positivo da margem decorrente do reajuste tarifário em julho de 2020, e do efeito extraordinário de ajuste nas despesas, com o plano de previdência. Já os indicadores de qualidade DEC e FEC atingiram 7,52 horas e 3,83 vezes, respectivamente, decorrentes de condições climáticas desfavoráveis, marcada por fortes ventos e maiores quantidades de raios. (Agência CanalEnergia – 25.02.2021)
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5 CEEE-GT abre data room para interessados nos ativos de transmissão
Comunicado ao mercado divulgado pela CEEE-GT nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, informa a abertura de Sala de Informações/Data Room para os interessados no processo de desestatização da empresa, em especial do ativo de transmissão, nos termos do manual de Procedimento de Diligência dos Interessados. A CEEE possui seis mil quilômetros de linhas de transmissão próprias e mais de 15,7 mil estruturas. A estatal tem ainda 56 subestações, que somam 10,5 mil MVA e opera outras 18 unidades. De acordo com o comunicado, o preço mínimo para a venda do controle acionário e as condições de negociação serão divulgados no momento oportuno. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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6 Volume de energia consumida no Grupo Energisa cresce 0,7%m em janeiro
O volume de energia consumido nos mercados cativo e livre nas áreas de concessão do grupo Energisa registrou uma alta de 0,7% em janeiro de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O consumo nas classes foi puxado pelas classes residencial, industrial e rural. As distribuidoras do Acre, com aumento de 5,3%; Mato Grosso do Sul, com alta de 5,1% e a do Tocantins, com crescimento de 3,1%. O consumo da classe residencial cresceu 2,1%, cm destaque para as áreas de concessão da Energisa Mato grosso do Sul, que subiu 6,3% e a Energisa Acre, com 15,7% de aumento, com os efeitos climáticos sendo determinantes. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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7 Copel prorroga chamada pública para compra de energia de autogeradores
A Copel prorrogou para o dia 18/06, o prazo de inscrições para a chamada pública de contratação de energia proveniente de acessantes de geração distribuída. No entanto, antes da data para o recebimento das propostas, a companhia promoverá uma audiência online para explicar os tópicos do edital aos interessados. Depois disso, haverá ainda um período para que os possíveis inscritos tirem dúvidas e, por fim, inscrevam seus projetos. A empresa ainda não divulgou a data da reunião. O programa não tem restrição da fonte geradora, ou seja, podem participar usinas à biomassa, biogás, eólica, solar ou hidráulica. (Brasil Energia - 26.02.2021)
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8 MME enquadra cinco usinas da Votorantim Energia no Reidi
A Votorantim Energia obteve o enquadramento de cinco projetos de geração de energia eólica no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A informação consta em uma série de despachos publicados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Foram enquadradas no Reidi as usinas Ventos de Santo Antônio, Santa Alexandrina, Santo Alderico, São João Paulo II, São Crispim. Com a obtenção do benefício, a empresa terá isenção de PIS e Cofins para a contratação de equipamentos e serviços necessários para a conclusão dos empreendimentos. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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9 Renova Energia: Jive Asset consegue efeito suspensivo para bloquear uso de recursos obtidos
A Renova Energia, que está em Recuperação Judicial, teve outro efeito suspensivo que bloqueia o uso de recursos obtidos via venda de ativos e empréstimos na modalidade Debtor-In-Possession (DIP). Desta vez, por conta de um agravo de instrumento obtido pela Jive Asset Gestão de Recursos. A companhia havia conseguido reverter uma decisão semelhante da Justiça a favor de outro credor, a Modal, como informou a Renova na última quarta-feira (24). A empresa afirma que vai tomar as medidas para tentar reverter essa última decisão. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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10 Lucros de European Energy aumentam
A desenvolvedora dinamarquesa European Energy registrou um aumento de 38% no lucro operacional para € 61,2 milhões no ano passado, excedendo sua própria orientação. A empresa disse que o resultado foi "significativo" dado o impacto econômico da Covid-19, com o lucro bruto também crescendo 29% para € 73,9 milhões, e o patrimônio líquido ficou em € 235,3 milhões após um aumento de 71% desde o final de 2019. Apesar da baixa nos preços da eletricidade no norte da Europa, as vendas de energia aumentaram 41% em 2020 de € 30,5 milhões em 2019 para € 42,9 milhões e agora representam 22% da receita. A perspectiva para 2021 é que tanto o EBITDA quanto o lucro antes de impostos cresçam mais de 30%. (Renews – 01.03.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS projeta chuvas abaixo da média no Sudeste em março
O Brasil começa a entrar em seu período de transição entre o período úmido e seco com níveis de vazões abaixo da média histórica em quase todo o país. A exceção está no Norte com a expectativa inicial de encerrar março com 105% da média de longo termo. No Nordeste, a projeção é de 85% da MLT. Já nos dois maiores submercados são esperados 79% da média no Sudeste/Centro-Oeste e 60% para o Sul. De acordo análise do ONS, em sua reunião mensal do PMO para março, a expectativa é de que o La Niña continue a influenciar o clima na América do Sul e que o momento aponta que somente em meados do ano que é possível ter uma situação de neutralidade em relação a temperatura do Pacífico. O ONS aponta que o ritmo de recuperação de reservatórios das hidrelétricas continua. A exceção está no Sul. Na comparação com o índice de 63,8% desta sexta-feira, 26 de fevereiro, deverá encerrar março em 58,7%. No SE/CO a elevação é de cerca de 8 pontos porcentuais, para 36,4%, no NE de pouco mais de 16 p.p., para 74,5% e no Norte são esperados 79,6% ante os atuais 47,3%. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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2 ONS prevê alta de 4,1% na carga de energia do Brasil em março
O ONS informou nesta sexta-feira (26) que a carga de energia elétrica no Brasil deve aumentar 4,1%, em março, em comparação com o mesmo mês de 2020, para 71.527 MW médios. De acordo com as estimativas, a principal região consumidora, formada pelo Sudeste/Centro-Oeste irá aumentar o seu consumo em 4,2%. No entanto, a maior alta percentual será no Nordeste, com 7,1%, para 11.693 MW médios. Enquanto isso, o Norte terá um aumento de 5,4%, e a menor elevação ocorrerá no Sul, com previsão de um crescimento de apenas 0,9%. (Brasil Energia - 26.02.2021)
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3 ONS/PMO: CMO cai 23% na primeira semana de março
O CMO caiu 23% na semana de 27 de fevereiro a 05 de março, para R$ 134,84 por megawatt-hora (MWh), nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, informou o ONS. Na região Norte a queda foi de 25%, para R$ 131,23/MWh. O CMO representa o custo de se produzir 1 MWh adicional para atender a demanda por energia do sistema. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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4 Falha em subestação de Furnas deixa imóveis do DF sem energia
Uma falha técnica em uma subestação de energia deixou 259 mil imóveis do Distrito Federal sem eletricidade neste domingo (28). O defeito foi detectado às 18h50 e atingiu pelo menos quatro regiões: Santa Maria, Gama, Jardins Mangueiral e São Sebastião. De acordo com a CEB, houve uma "falha na linha de transmissão da Subestação Samambaia (Furnas) para a Subestação Monjolo". A empresa informou que o problema gerou sobrecarga e a saída da linha de transmissão de Corumbá IV.Em nota, a CEB Distribuição também informou que técnicos da empresa normalizaram o serviço às 21h04. (G1 – 28.02.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Brasil está atrasado na corrida por popularizar os VEs
O Brasil tem muitos modelos híbridos e poucos modelos totalmente elétricos, o que pode ser explicado pelo alto preço desses veículos. Parte do elevado custo vem dos impostos, havendo de que isso mude com a reforma tributária. Os VEs mais baratos custam em torno de R$ 100 mil, enquanto um carro popular no país custa em torno de R$ 40 mil. Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), afirma que existe demanda por VEs, mas os nichos de mercado de maior atuação ainda pagam duas a três vezes mais impostos do que veículos a combustão. Para o especialista, o gap entre o país e o resto do mundo deve ficar ainda maior com a nova política ambiental proposta pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Sem produção tecnológica própria, o Brasil fica dependente da inovação vinda das matrizes. O Rota 2030, programa de incentivo à P&D da área automotiva do governo federal, ainda anda em marcha lenta, avalia o Maluf. (O Globo – 26.02.2021)
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2 Caminhão elétrico fará entrega da Telhanorte em SP
A Telhanorte anunciou o início de entregas em domicílio com um caminhão elétrico urbano. Graças à parceria com a empresa de locação de veículos e gestão de frotas Osten Fleet, a rede de lojas de materiais de construção se inicia na mobilidade elétrica com apenas um veículo, que inicialmente irá atender uma unidade localizada na zona norte da capital paulista, fazendo as entregas de compras feitas pelos canais digitais. Essa decisão faz parte de um compromisso ambiental a nível global assumido pelo Saint-Gobain, o grupo francês que controla a Telhanorte no país desde 2000. A meta é reduzir globalmente as emissões de CO2 em 20% até 2025 e atingir o carbono neutro em 2050. O veículo utilizado é um caminhão elétrico Hitech-e Ecocargo, que tem capacidade para transportar até 800 kg, com autonomia de até 150 km com uma carga e tempo de carregamento de até 6 horas com corrente alternada. (Inside EVs – 26.02.2021)
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3 Tesla estuda mudar material utilizado em suas baterias
O CEO da Tesla, Elon Musk, indicou em seu Twitter que estuda mudar um material importante nas baterias de seus VEs com células de bateria a base de fosfato de ferro (LPF). A alteração seria do níquel para fosfato de ferro (LPF) e motivada por conta da alta nos preços do material no mercado. A Tesla utiliza as células de bateria com níquel ao invés de LPF porque elas possuem mais energia e maior densidade de potência. Porém, os preços do níquel têm subido exponencialmente no mercado mundial, só em 2021, a alta já foi de 16% e parte disso se deve à demanda por baterias para VEs. Durante a declaração de lucros da Tesla em julho de 2020, o CEO da Tesla pediu para que as mineradoras aumentassem a produção do material. (Olhar Digital – 27.02.2021)
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4 VE de baixo custo vence Tesla na China
O Model 3 é o VE mais vendido no mundo atualmente, mas na China, um rival está vendendo quase duas vezes mais. É o chamado Hong Guang Mini EV, que está sendo produzido como parte de uma joint venture entre a GM e a empresa local Wuling, e que custa apenas US$ 4.500 (em torno de R$ 24.000). No mês passado, as vendas do Hong Guang Mini EV na China foram 100% maiores que as vendas do Tesla Model 3. O Mini EV usa uma bateria de 9,2 kWh oferecendo um alcance de 120 km. Segundo a BBC, o Mini EV está conquistando os chineses não apenas pelo preço convidativo, mas também pelo grande incentivo que o governo chinês oferece aos VEs. O Mini EV foi o segundo VE mais vendido no mundo no ano passado, à frente do Renault Zoe e do Tesla Model Y. (Exame – 25.02.2021)
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Inovação
1 Bolívia planeja adicionar hidrogênio verde à sua matriz energética
O ministro da Energia da Bolívia, Franklin Molina, disse na sexta-feira (26 de fevereiro) que seu ministério planeja desenvolver uma estratégia de produção de hidrogênio verde para diversificar a matriz energética do país e reduzir as emissões. Molina também destacou que, além do hidrogênio, seu governo também promoverá outras energias limpas, como a solar, eólica, hídrica, geotérmica e de biomassa. Isso mostrará nossos compromissos com a descarbonização e a redução dos gases de efeito estufa. (H2 Bulletin - 01.03.2021)
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2 Lançado empreendimento de produção de hidrogênio verde no Chile
O Chile tem um grande potencial para se tornar um dos principais países produtores de hidrogênio verde, isso por causa das suas grandes condições de produção verde por meio de eólica e solar, além dos incentivos das políticas públicas já realizadas para produção de hidrogênio verde no país. Haja vista um grande potencial de produção de H2V, a Mainstream Renewable Power, uma empresa global de energia eólica e solar e a Aker Clean Hydrogen, uma subsidiária que desenvolve instalações de produção de hidrogênio verde irão colaborar no desenvolvimento de uma cadeia de valor verde completa e comercialmente viável no Chile. Os projetos da Mainstream no Chile incluem a plataforma de geração eólica e solar de 1.3GW, que está atualmente em fase de desenvolvimento. Entre seu extenso portfólio de desenvolvimento de projetos adicionais, mais de 1 GW está reservado para esta colaboração de hidrogênio verde e amônia. (Power Engineering International - 01.03.2021)
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3 Shell: instalação de hidrogênio para desenvolver combustíveis de aviação
A Shell está procurando produzir combustíveis sustentáveis para aviação na seção de Wesseling de sua refinaria na Renânia com a ajuda de uma nova planta de bioenergia para líquido e uma instalação de eletrólise de hidrogênio atualizada. A empresa de petróleo e gás anunciou na semana passada (26 de fevereiro) seus planos, por meio dos quais aumentará a capacidade atual da usina de hidrogênio de 10 megawatts para 100 megawatts. Isso será realizado com a ajuda de ITM Power, ITM Linde Electrolysis GmbH e Linde. Ambos os projetos são partes integrantes da transformação planejada do local no “Shell Energy and Chemicals Park Rhineland”, incluindo um Campus de Energia, para o qual a empresa está atualmente procurando parceiros. (H2 View - 01.03.2021)
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4 INEOS lança projeto piloto de hidrogênio na Bélgica
O uso massivo do hidrogênio trará uma grande descarbonização para diversos setores no futuro. Portanto, a tecnologia do hidrogênio não é madura o suficiente para todos os setores atualmente, mas, nesse período primário de transição energética, a substituição do hidrogênio pelo gás natural já é uma tecnologia desenvolvida e madura, dessa forma, é bastante comum que o hidrogênio venha substituindo o uso do gás natural. Sendo assim, a INEOS, uma empresa que tem experiência no manuseio de hidrogênio como matéria-prima e a ENGIE, se juntaram para lançar um projeto piloto onde irão substituir o gás natural pelo hidrogênio usado na turbina a gás INEOS. Inicialmente, 10% da alimentação de gás será substituída por hidrogênio. Se tudo correr bem, o feed será aumentado para 20% e assim por conseguinte. (Power Engineering International- 01.03.2021)
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5 Snam e Hera entram em colaboração com hidrogênio verde
Snam e Hera anunciaram que assinaram uma carta de intenções (LOI) para uma colaboração tecnológica com o objetivo de desenvolver hidrogênio para áreas de atividade próprias das empresas. O objetivo é testar e posteriormente implementar um conjunto de soluções capazes de responder às necessidades de descarbonização da região da Emilia-Romagna, Itália, de forma transversal, desde a produção à mobilidade para os cidadãos individuais. Na área industrial, as empresas vão estudar a aplicação do hidrogênio para fins térmicos nos setores mais intensivos em energia e com processos de difícil eletrificação. Outras opções em estudo incluem a criação de plantas para extrair hidrogênio verde da água, usando a energia renovável gerada pelas plantas de energia de resíduos do Grupo Hera, com o objetivo de contribuir para a descarbonização de setores industriais. (Energy Global – 26.02.2021)
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6 Furnas se moderniza e traz a transformação digital
Especializada em transformação digital, a Certsys desenvolveu um novo centro de excelência para Furnas, com o objetivo de integrar todas as experiências de automatização por meio de robôs da companhia, que serão usados em diversas áreas da empresa. Esse tipo de automatização diz respeito à facilitação de processos, muitas vezes manuais, que requerem grande carga de tempo, recursos e atividade dos colaboradores. Até o momento, foram realizadas 11 automações no sistema, que já geraram mais de 350 horas de retorno ao negócio. Com um investimento de R$ 700 mil, até o momento já foram reduzidos R$ 231 mil em custos, em média, por mês. (Petronotícias – 28.02.2021)
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Meio
Ambiente
1 ONU: metas do Brasil reduzem em só 0,5% emissões e precisam ser refeitas
Análise feita sobre as metas entregues no ano passado por países que juntos representam cerca de 30% das emissões do planeta de gases que provocam o aquecimento global aponta que os compromissos estão muito fracos. As metas apresentadas no final do ano passado por 75 países, entre eles o Brasil, para a redução das emissões de gases de efeito estufa até 2030 estão muito longe do necessário para conter o aquecimento global e precisam ser refeitas. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 26, pela ONU, que divulgou uma análise dos compromissos entregues. De acordo com o relatório, as propostas desses países, que juntos hoje representam cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa do planeta, serão suficientes para reduzir em apenas 0,5% as emissões até 2030 em relação aos níveis observados em 2010. (O Estado de São Paulo – 26.02.2021)
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2 Quase 1 milhão de pessoas não têm acesso à energia elétrica na Amazônia, diz Iema
Um levantamento realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) apontou que, pelo menos 212.791 moradores de assentamentos rurais, 78.388 indígenas, 59.106 habitantes de unidades de conservação, como reservas extrativistas e 2.555 quilombolas estão sem acesso à energia elétrica pública na Amazônia Legal. A organização chegou a estas estimativas por meio de uma metodologia georreferenciada desenvolvida para acompanhar a evolução do número de pessoas sem acesso à energia. Ao todo, 990.103 cidadãos são classificados como excluídos elétricos, o equivalente a 3,5% da população da região. Quase metade das pessoas, 409.593, sem energia vivem no Pará. Os municípios com mais afetados são, respectivamente: Breves (PA), Portel (PA), Coari (AM) e por fim, Curralinho (PA). (Brasil Energia - 26.02.2021)
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3 Artigo de Margaret Franklin: “A transição da sustentabilidade atingiu um momento crítico”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Margaret Franklin, CEO e presidente da CFA Institute, trata da sustentabilidade e de como ela tem sido relevante, quando se trata de investimentos. Segundo a autora “subjacente à tendência de sustentabilidade está uma maior consciência da materialidade financeira das questões de mudança climática e a mudança das expectativas sociais em torno de como as empresas gerenciam as questões sociais (como o tratamento de trabalhadores, clientes e a cadeia de abastecimento) em um modelo de múltiplas partes interessadas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.03.2021)
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Energias Renováveis
1 Para conglomerados, o futuro demanda energia renovável
A turbulência econômica desencadeada pela pandemia afetou empresas de todos os tipos e tamanhos, mas alguns conglomerados centenários estão conseguindo limitar o impacto do vírus nos negócios. Parte deles identificou algumas boas oportunidades para investir e ampliar, por exemplo, sua presença em setores como o de energias renováveis. É o caso da multinacional canadense Brookfield, que abriga sob seu guarda-chuva US$ 600 bilhões de ativos em mais de 30 países. O grupo canadense comprometeu até 2023 quase R$ 4 bilhões para desenvolver projetos hídricos e solares. A CPFL Energia também acredita na recuperação da economia. Não é de agora que ela vem apostando em fontes renováveis, o que a transformou em líder do segmento e no terceiro maior gerador privado de energia do país. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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2 Aneel autoriza Gold Energia a alterar características técnicas de usinas solares
A Aneel autorizou a Gold Energia a alterar as coordenadas geográficas e potência das usinas fotovoltaicas VEA 1 a 14. Os empreendimentos ficam entre os municípios de Brasileira e São João da Fronteira, no Piauí, e totalizam 606,8 MW de capacidade de geração. A Aneel também alterou o cronograma de implantação das usinas fotovoltaicas Bom Lugar IV a IX, a pedido da empresa Lightsource. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, mas os novos prazos não foram informados. Os projetos ficam no município de Icó, no estado do Ceará. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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3 Enel Green Power fará testes em 44,1 MW de geração eólica no Piauí
A Aneel autorizou a Enel Green Power a iniciar testes operacionais nas unidades geradoras 01 a 14 da eólica Ventos de Santa Ângela 17 (Lagoa do Barro do Piauí, Piauí), totalizando 44,1 MW de capacidade instalada. Também foi autorizada a realização de testes na unidade 05, de 2,35 MW, da eólica Ararinha Azul, que pertence ao fundo de investimentos Pirineus, e está em implantação na cidade de Pindaí, na Bahia. A Enercom Energias Renováveis foi autorizada pela Aneel a implantar e explorar a usina fotovoltaica Luiz Gonzaga I, de 30 MW, sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica. O empreendimento será instalado no município de Terra Nova, em Pernambuco, e terá prazo da outorga de 35 anos. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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4 Fabricantes de aerogeradores garantem 5,9 GW em pedidos em 2020
Segundo acompanhamento de mercado da consultoria ePowerBay, divulgado na quinta-feira (25/02), os cinco fabricantes de aerogeradores atuantes no país garantiram em 2020 contratos de 5.980 MW de potência instalada em 1.354 turbinas eólicas a serem entregues. O valor se baseia no detalhamento feito pela consultoria das 160 outorgas emitidas para a fonte eólica no ano passado. Na análise das outorgas, a Siemens Gamesa lidera a participação nos projetos, com 2.433 MW e 501 turbinas. Em segundo lugar, aparece a Vestas, com 1.917 MW e 442 turbinas. A GE é a terceira, com 893 MW e 241 turbinas, seguida pela Nordex, com 497 MW e 99 turbinas e, por fim, a brasileira Weg, com 239 MW e 71 turbinas. (Brasil Energia - 26.02.2021)
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5 AES recebe licença para dar continuidade ao projeto eólico tucano, na Bahia
A AES Brasil vai dar continuidade ao desenvolvimento da primeira fase do Complexo Eólico Tucano, construído e operado em Joint Venture com a Unipar, localizado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci, na Bahia, depois de ter recebido a licença de Instalação que autoriza a construção de 365,8 MW de capacidade instalada. A obra iniciada que cumpre o cronograma estimado de construção com conclusão prevista para o segundo semestre de 2022, contempla a fase da joint venture, com controle compartilhado com a Unipar, e a fase 2 do acordo de compra e venda de energia com a Anglo American, que juntas totalizam 322,4 MW de capacidade instalada. (Petronotícias – 26.02.2021)
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6 Após crescer mais de 300% em 2020, Trinity Energia planeja avançar em portfólio renovável
Apoiada na crescente preocupação dos consumidores com sustentabilidade ambiental, a comercializadora Trinity Energia quer passar a ter um portfólio 100% voltado para o segmento de energia renovável e está adequando sua estruturas e buscando certificações para que possa trabalhar com um maior volume de energia limpa. O interesse em avançar na pauta ESG vai além de aproveitar a tendência de mercado relacionada à sustentabilidade ambiental para crescer. Está também relacionada à governança e aos planos da comercializadora de acessar o mercado financeiro, que está cada vez mais atento a toda essa pauta do setor elétrico. O plano da comercializadora é ter, até 2025, uma primeira usina em operação, cuja energia seria destinada ao mercado livre por meio de contratos de compra e venda com clientes. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Consumo de gás natural cai 8,7% em 2020 com efeitos da pandemia
O consumo de gás natural em 2020 teve queda de 8,7% na comparação com o ano anterior devido aos efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Abegás, o país consumiu, ao todo, 59,03 milhões de m³/dia no ano. “Entre março e junho, as distribuidoras foram fortemente impactadas pela pandemia. Em abril, por exemplo, tivemos o menor volume não térmico do setor desde 2005”, disse o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon. No ano, a maior queda na demanda foi do setor comercial, que teve um consumo de gás 25,8% menor do que em 2019, seguido pelo setor automotivo, com retração de 17,7%. Por outro lado, a adoção do trabalho remoto ajudou o consumo residencial a crescer 9,6% em 2020. (G1 – 26.02.2021)
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2 BNDES lança programa de estimulo a investimentos no setor de gás
O BNDES lançou durante a semana um programa que contempla diversas soluções financeiras para estimular investimentos em gás natural e biogás. Ele é composto por linhas de crédito voltadas à ampliação da infraestrutura e da oferta de gás, do uso industrial e termelétrico do produto e da utilização em veículos pesados. O Programa BNDES Gás é bastante abrangente, mas a ideia é de que o banco não seja o único provedor de financiamento. “Nos grandes projetos, a gente deve fazer uma sindicalização para não arcarmos sozinhos com esses investimentos”, explicou Andre Pompeo, gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do banco, durante evento na quinta-feira, 25 de fevereiro. Segundo Pompeo, o programa não se resume às linhas de crédito, estendendo o apoio ao lançamento de debentures de infraestrutura para financiamento dos projetos. A parte voltada para a geração termelétrica a gás natural inclui financiamento a projetos greenfield, com valor mínimo de R$ 40 milhões, participação de até 80% do BNDES no total, limitada a 100% dos itens financiáveis, e com prazo máximo de amortização de 24 anos. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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3 ONS/PMO: Despachos de geração térmica caem 6% entre 27/02 a 05/03
Os despachos para geração térmica para caíram 6% na semana entre 27 de fevereiro e 05 de março, para 5.431 MW médios, segundo dados do ONS. Por subsistema, foram 3.168 MW médios no Sudeste/Centro-Oeste, alta de 8% em relação à semana anterior. No Sul, foram despachados 683 MW médios, redução de 12%, e no Nordeste ficou em 573 MW médios, mesmo patamar da semana passada. Já na região Norte, houve redução de 31% para 1.007 MW médios. (Broadcast Energia - 26.02.2021)
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4 Distribuidoras do centro-sul publicam edital de nova chamada pública
Começa oficialmente, nesta segunda-feira (01/03), a segunda chamada pública para aquisição de gás natural das distribuidoras do centro-sul do país. O processo prevê uma demanda de 3,5 milhões de m³/dia para fornecimento em 2022 e 2023, para complementar os volumes contratados para atender o mercado cativo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e no oeste de São Paulo. A partir de 2024, no entanto, a negociação com os fornecedores pode envolver volumes maiores, uma vez que a chamada apresenta quantidades indicativas do potencial total de mercado das distribuidoras. Com isso, o volume de contratação pode passar de 6 milhões de m³/dia. (Brasil Energia - 26.02.2021)
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5 Eneva anuncia declaração de comercialidade de campo na Bacia do Parnaíba
A Eneva anunciou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, a declaração de Declaração de Comercialidade da acumulação Fortuna, descoberta no Bloco PN-T-102A, na Bacia do Parnaíba. A empresa solicitou à ANP que a acumulação Fortuna receba o nome de Campo Gavião Carcará. A partir da Declaração de Comercialidade, a Companhia tem até 180 dias para apresentar à ANP o Plano de Desenvolvimento do campo. O campo é o décimo campo na Bacia do Parnaíba a ser declarado comercial pela Eneva. Já foram comprados 66 quilômetros de sísmicas 2D sobre a estrutura e perfurados dois poços, o descobridor e um segundo poço de extensão. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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6 MME viabiliza investimento de R$ 110 mi para criação de dutovias em SP
O MME publicou uma portaria que enquadra, no Reidi, o projeto de dutovias de transporte de produtos inflamáveis e combustíveis da Classe I, etanol anidro e etanol hidratado, da empresa Logum Logística. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 110 milhões. Esse projeto visa a movimentação de etanol (anidro e hidratado) por cerca de 43 km, com redução dos custos de investimentos, em decorrência da suspensão de contribuição para o Pis/Pasep e para a Cofins. As dutovias representam alternativa às limitações da infraestrutura de transporte de cargas atual, que utiliza, principalmente, o modal rodoviário. Dessa forma, será evitada a sobrecarga das rodovias e sua deterioração. Além disso, trazem vantagens de eficiência energética, promovem a redução do consumo de combustíveis fósseis e reduzem os índices de emissão de gases de efeito estufa, entre outras. (Petronotícias – 26.02.2021)
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7 Usina térmica de R$ 570 mi da Petrobrás na Bahia vira 'elefante branco'
A usina termoelétrica de Camaçari, um dos principais investimentos da Petrobrás na Bahia, e que seria um marco na história da estatal em projetos de energia para o setor industrial, tornou-se um elefante branco, com operações paralisadas, custos milionários e um destino completamente incerto. Só para a construção e compra total da usina, a estatal desembolsou mais de R$ 500 milhões, em valores corrigidos. O Estadão apurou que a Petrobrás já pediu o encerramento formal das operações da usina, simplesmente porque não consegue vender a energia ao preço necessário para cobrir os custos de manutenção e a tecnologia usada na montagem da planta. À reportagem, a Petrobrás admitiu que ainda não sabe o que vai fazer com o maquinário da térmica. Esse é mais um dos desafios do general Joaquim Silva e Luna, que deve assumir a petroleira em março. (O Estado de São Paulo – 01.03.2021)
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8 Térmica a carvão em SC está com seu futuro ameaçado
Com contrato cada vez mais próximo do fim, o complexo termelétrico Jorge Lacerda (SC), movido a carvão mineral, pode começar a ser desativado neste ano caso a operadora Engie, os governos federal e catarinense e a indústria carbonífera não encontrem uma saída para viabilizar a continuidade das operações no futuro. O empreendimento está numa sinuca de bico. É antigo e considerado pouco competitivo, mesmo em comparação com outras usinas de carvão. A Engie tenta vendê-lo desde 2017, seguindo a diretriz global de descarbonização do portfólio, mas, sem ter tido sucesso nas tratativas, divulgou no fim do ano passado um plano de descomissionamento gradual dos geradores, começando em 2021. Para Zancan, presidente da ABCM, associação do carvão, ideal era manter o funcionamento de Jorge Lacerda até 2035. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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9 Potencial Energia pede fatia para biomassa em leilões
Para o diretor de Novos Negócios da Potencial Comercializadora de Energia, Benjamim Carvalho, o governo deveria destinar à biomassa uma fatia nos leilões de reserva de capacidade. A declaração foi dada no primeiro webinar de 2021 da Associação da Indústria de Cogeração de Energia e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar, no dia 24 de fevereiro. De acordo com ele, o cenário que se desenha tende a privilegiar o gás natural, mas a indústria de biomassa poderia ser um bom competidor nos certames. O diretor da Potencial disse ainda que a fonte já mostrou ao longo dos anos que funciona, tem lastro e que o seu preço é equivalente. Ainda segundo Carvalho, se houver 1 GW para ser instalado, 10% poderiam ir para a biomassa, frisando que a cadeia de empregabilidade é maior que a do Gás Natural. Ele destacou a complementariedade da biomassa de cana-de-açúcar em relação ao período seco do país. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021)
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Economia Brasileira
1 Governo estuda estender regime de ‘drawback’ para serviços importados
Preocupado com a tributação de 45%, na média, incidente sobre os serviços importados, o governo estuda estender o regime de “drawback” para esses itens, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. Assim, a cobrança de impostos e contribuições ficaria suspensa nos itens utilizados na produção de bens destinados à exportação. A medida poderá ser estendida a serviços contratados no Brasil. Há, porém, um empecilho: a perda de receitas federais decorrente dessa desoneração seria significativa e difícil de acomodar no atual quadro de restrição fiscal. Segundo Ferraz, o Brasil exportou US$ 65 bilhões em serviços embutidos nos preços dos bens em 2019, dado que demonstra que a renúncia fiscal não seria pequena. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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2 FGV: Confiança empresarial cai pelo 5º mês seguido
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, recuou 1,8 ponto em fevereiro, para 91,1 pontos. Foi o quinto mês consecutivo de recuo do indicador, que atingiu seu pico recente aos 97,5 pontos, em setembro. Em médias móveis trimestrais, o ICE mantém a tendência de queda pelo terceiro mês consecutivo, ao cair 1,5 ponto em fevereiro. O recuo do índice em fevereiro de 2021 foi motivado pela piora tanto do quadro atual quanto do cenário econômico para os próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu pela terceira vez seguida, agora em 1,9 ponto, para 93,4 pontos; o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,9 ponto, para 91,8 pontos. A confiança de todos os setores que integram o ICE recuou em fevereiro, exceto a do Comércio, que ficou praticamente estável no mês, ao variar 0,2 ponto, após perdas de 8,8 pontos entre outubro do ano passado e janeiro deste. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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3 FGV: IPC-S acelera alta para 0,54% no fechamento de fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a acelerar, para 0,54%, no encerramento de fevereiro, vindo de 0,34% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e acumula alta de 5,42% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (1,53% para 2,29%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 4,70% para 6,90%. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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4 Focus: Projeção do mercado para IPCA de 2021 sobe de 3,82% para 3,87%
A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 3,82% para 3,87%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (01) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, subiu de 3,49% para 3,50%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 4,00% para 2021 e 5,00% para 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2021 permaneceu em 3,29%. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a variação do PIB manteve-se em 2,50%. Para o PIB de 2020, a mediana das projeções do mercado permaneceu em -4,22%, segundo estimativas compiladas pelo BC que dão origem ao Focus. (Valor Econômico – 01.03.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,6047 com variação de +1,09% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,5906 com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h44 o valor de R$5,5933 variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –26.02.2021 e 01.03.2021)
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Biblioteca Virtual
1 FRANKLIN, Margaret. “A transição da sustentabilidade atingiu um momento crítico”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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