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IFE: nº 5.521 - 05 de julho de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "Distribuidora de energia elétrica do futuro"
2 Corte de impostos sobre combustíveis e energia deve aliviar inflação em 2022
3 MME prorroga prazo para Proposta Conceitual das Diretrizes da Micro e Mini GD
4 Aneel suspende resolução que homologava RAP da RBSE no limite do prazo legal
5 Aneel: Operação em teste conta com liberação de 135,8 MW
6 Artigo de Marcos Madureira: “O papel das distribuidoras no processo de modernização do setor elétrico”

Transição Energética
1 Siemens Energy avalia que meta NetZero 2050 ainda é viável
2 LBNL: Filas de interconexão para projetos de energia renovável estão 'crescendo dramaticamente'

3 Artigo de Ed Crooks: “A eletricidade de baixo carbono está aumentando nos EUA, independentemente da decisão da Suprema Corte”

Empresas
1 Petrobras lança oportunidades para aquisição de soluções com investimento de R$ 21,2 mi
2 Eletrobras e ISA Cteep avaliam medidas contra cautelar da Aneel que reduz indenização
3 Financiamento da Neoenergia junto ao BNDES recebe certificação de empréstimo verde
4 Cemig entrega 19 subestações para população mineira
5 Equatorial: Fortes chuvas em Alagoas afetam o fornecimento de energia
6 Energisa Rondônia e Santo Antônio Energia aderem ao Instituto Amazônia +21
7 EDP inaugura Centro de Operações Integrado
8 Rio Paraná Energia conclui emissão debêntures no valor de R$ 800 mi

9 CSN Energia fecha acordo para aquisição da Companhia Energética Chapecó

10 Vibra Energia adquire 50% do capital social da ZEG Biogás

11 Omega: Entrada da Actis trará valor para empresa

Leilões
1 EPE publica preços de referência para o LRCE 2022
2 Fitch afirma que vitória em leilão de transmissão não altera ratings dos grupos
3 Competição em leilão de transmissão espreme retornos e analistas ligam sinal amarelo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD médio cai 1,6% no Sudeste/Centro-Oeste para R$ 57,38/MWh
2 Aneel libera unidades geradoras que somam 136,4 MW para operação em teste e 44 MW para comercial
3 EPE: Consumo de energia sobe 3% em maio

4 Submercado do Norte conta com 96,2% de sua capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Pará: Inaugurado posto elétrico para carregamento de veículos
2 Presidente da GM diz que Brasil pode produzir elétricos
3 EUA: País contará com mais de US$ 700 mi privados investidos em carregamento de elétricos

Inovação
1 Hidrogênio verde: BNDES dará crédito de até R$ 300 mi para fábricas do combustível
2 Vestas lança piloto de barco movido a hidrogênio verde para inspeção de eólicas offshore
3 Copel lança funcionalidade de rede inteligente em aplicativo
4 AES Brasil e Liga Ventures se unem para selecionar três startups em novo ciclo de inovação

Energias Renováveis
1 Pedidos para financiamento de energia solar sobem 58% no Sicredi
2 Cade aprova negócio entre Gerdau e Shell para geração de energia solar em Janaúba, Minas Gerais
3 EDP e McDonald's firmam parceria em geração solar
4 Lightsource BP mira expansão com fonte solar no Brasil

5 Elétron compra controle de usinas solares da Kroma
6 WEG investe na produção do maior aerogerador para o mercado brasileiro
7 Omega Geração espera retorno entre 15% e 18% com projeto eólico nos Estados Unidos

Gás e Termelétricas
1 Governo autoriza instalação de térmicas flutuantes no RJ
2 Aneel retoma discussão sobre térmicas emergenciais da Âmbar
3 Emissão de carbono por termelétricas cresceu 78% no Brasil em 2021
4 Órgão regulador alerta para que Alemanha se prepare para falta de gás russo

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane. "Distribuidora de energia elétrica do futuro".
2 MADUREIRA, Marcos. “O papel das distribuidoras no processo de modernização do setor elétrico”
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3 CROOKS, Ed. “A eletricidade de baixo carbono está aumentando nos EUA, independentemente da decisão da Suprema Corte”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: "Distribuidora de energia elétrica do futuro"

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo em 30 de junho de 2022, Nivalde de Castro e Lorrane Câmara tratam dos desafios enfrentados pelas distribuidoras de energia no contexto do processo de transição do Setor Elétrico. Segundo a autora e o autor, “o processo de transição está impondo uma transformação no mercado das concessionárias de distribuição, tendo em vista que os impactos e as possibilidades das inovações tecnológicas associadas ao vetor da descentralização irão ocorrer no espaço geográfico dos monopólios naturais e configurar o que a literatura mundial denomina por distribuidoras do futuro, abrindo um imenso potencial de oportunidades de novos negócios.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2022)

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2 Corte de impostos sobre combustíveis e energia deve aliviar inflação em 2022

Com Estados anunciando redução da alíquota do ICMS sobre gasolina e energia elétrica – após o governo federal já ter zerado o PIS/Cofins sobre gasolina e etanol –, economistas passaram a rever suas projeções para a inflação. Algumas instituições esperam, no ano, um IPCA até 1,5 ponto porcentual inferior ao projetado antes. Para 2023, porém, a expectativa é de alta das estimativas, por conta do retorno da cobrança do PIS/Cofins a partir de janeiro. Cálculos preliminares do Santander, por exemplo, apontam que o IPCA deve ficar próximo de 8%, em 2022, e de 5,7% em 2023. Antes, o banco estimava 9,5% e 5,3%, respectivamente. Já o Itaú Unibanco reviu seu número de 2022 de 8,7% para 7,5%. O coordenador de índice de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, também reduziu sua estimativa, de 9,2% para 8,5%. Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, por enquanto, tem 8,7% para este ano, mas afirma achar “que poderá ser menos”. (O Estado de São Paulo – 02.06.2022)

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3 MME prorroga prazo para Proposta Conceitual das Diretrizes da Micro e Mini GD

O Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, publicou no Diário Oficial de União desta segunda-feira, 04 de julho, Portaria nº 661, em que passa a vigorar as alterações de data para Consulta Pública, a “Proposta Conceitual das Diretrizes para Valoração dos Custos e Benefícios da Microgeração e da Minigeração Distribuída”. As contribuições dos interessados para o aprimoramento da proposta serão recebidas pelo Ministério de Minas e Energia por meio do Portal do MME, até o dia 15 de julho de 2022. Os arquivos e informações pertinentes podem ser obtidos na página do Ministério de Minas e Energia na internet, no endereço eletrônico www.gov.br/mme, Portal de Consultas Públicas. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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4 Aneel suspende resolução que homologava RAP da RBSE no limite do prazo legal

A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou nesta segunda-feira, 4 de julho, a decisão monocrática do diretor Efrain Cruz que suspende a Resolução Homologatória no. 2258, de 27 de junho de 2017 que estabelecia a RAP das transmissoras de energia para o ciclo 2017-2018. A suspensão fui publicada por meio do despacho no. 1.762 atendendo pedido da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia.Em carta à diretora da Aneel, Camila Bonfim, a Abiape, argumenta que nos termos da Lei nº 12.783/2013, as Resoluções Homologatórias nº 2.845 a 2.853/2021 promoveram excesso indevido de capitalização de juros sobre o fluxo de caixa da parcela convencionalmente referida como Financeiro da RBSE. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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5 Aneel: Operação em teste conta com liberação de 135,8 MW

A Aneel autorizou para operação em teste unidades geradoras das usinas eólicas Jandaíra II e Ventos de São Roque 16, que juntas, somam 25,4 MW de capacidade instalada. E também para teste, foram liberadas 110,4 MW das usinas termelétricas Luiz Oscar Rodrigues de Melo e Povoação 1. No total, foram liberados 135,8 MW de capacidade para operação em teste. Para operação comercial, autorizou 44 MW da EOL Ventos de São Bernardo, localizada no estado de Pernambuco. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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6 Artigo de Marcos Madureira: “O papel das distribuidoras no processo de modernização do setor elétrico”

Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Energia Elétrica – ABRADEE, aborda o papel das distribuidoras no processo de modernização do setor elétrico. De acordo com o autor “mas fato é que as distribuidoras cumprem papel que vai além de simplesmente entregar a energia no varejo. São esses agentes que sustentam o fluxo financeiro do setor, afinal, as concessionárias de distribuição fazem a interface com os usuários de energia elétrica, arrecadando, por meio das faturas, todo o montante necessário para financiar a operação do sistema”. Ainda, o autor também trás um breve destaque às questões tarifárias e sua relevância no processo de modernização do setor elétrico. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2022)

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Transição Energética

1 Siemens Energy avalia que meta NetZero 2050 ainda é viável

Os investimentos em energia limpa que estão sendo feitos no mundo rumo ao Net Zero mostram que a meta para 2050 ainda é viável de ser alcançada. Duas das mais importantes ferramentas para esse caminho são o hidrogênio verde e a captura de carbono em suas diferentes tecnologias. E o Brasil pode ser um grande exemplo de como a matriz energética de um país pode ser predominantemente renovável com base na exploração inteligente dos recursos naturais, como os hídricos e eólicos. Essa é a avaliação de um dos fundadores da Siemens Energy Ventures, Mario Montoya, em entrevista à Agência CanalEnergia. Essa divisão da Siemens Energy é classificada como o coração da companhia multinacional alemã e tem como foco investir, construir e conduzir empreendimentos com foco na transformarão dos sistemas de energia visando o combate às mudanças climáticas. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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2 LBNL: Filas de interconexão para projetos de energia renovável estão 'crescendo dramaticamente'

Pesquisadores do Lawrence Berkeley National Laboratory relataram que a quantidade de nova capacidade elétrica nas filas de revisão de interconexão nacionalmente está “crescendo dramaticamente”, com mais de 1.400 GW de capacidade total de geração e armazenamento buscando conexão com a rede. Eles disseram que mais de 90% dessa capacidade é para recursos de zero carbono, como energia solar, eólica e armazenamento de baterias. Eles disseram que a energia solar (676 GW) e o armazenamento em bateria (420 GW) são “de longe” os recursos que mais crescem nas filas; combinados, eles representaram quase 85% da nova capacidade que entrou nas filas em 2021. Os pesquisadores disseram que grande parte dessa capacidade proposta será retirada das filas e não construída. Ele disse que cerca de 23% dos projetos que buscam conexão de 2000 a 2016 foram posteriormente construídos. As porcentagens de conclusão também parecem estar diminuindo e são ainda mais baixas para energia eólica e solar do que para outros recursos. (Power Grid - 05.07.2022)

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3 Artigo de Ed Crooks: “A eletricidade de baixo carbono está aumentando nos EUA, independentemente da decisão da Suprema Corte”

Em artigo publicado pela Wood Mackenzie, Ed Crooks (vice-presidente Américas) aborda como a eletricidade de baixo carbono está aumentando, mesmo com a limitação de poder que a Suprema Corte dos Estados Unidos impôs sob o presidente dos EUA, Joe Biden, na definição das políticas climáticas. Segundo o autor “na semana passada, a Suprema Corte proferiu sua decisão no caso conhecido como West Virginia v. EPA, determinando que os regulamentos estabelecidos pelo governo Obama para limitar as emissões de dióxido de carbono da geração de eletricidade eram ilegais. A decisão impedirá que o governo Biden lance seu próprio conjunto de regras em linhas semelhantes, o que significa que as regulamentações futuras terão que ser mais limitadas em seu escopo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2022)

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Empresas

1 Petrobras lança oportunidades para aquisição de soluções com investimento de R$ 21,2 mi

A Petrobras lançou novas oportunidades de contratação de soluções inovadoras, com investimento de até R$ 21,2 milhões, voltada para empresas de tecnologia e startups. Trata-se do início do módulo Aquisição de Soluções, que neste ciclo seleciona inovações nas áreas de robótica, tecnologias de inspeção e tecnologias digitais. Em nota, a estatal detalha que o processo de seleção das empresas inclui uma pré-avaliação por uma banca de especialistas, seguida de uma fase de mentoria técnica para aprimoramento do plano de trabalho, modelo de negócios e preparação para um pitch day onde as empresas apresentam suas propostas para uma banca formada por gestores e especialistas da Petrobras. Desde o seu lançamento, o Programa Petrobras Conexões para Inovação já abriga oito diferentes módulos: Parcerias Tecnológicas, Transferência de Tecnologias, Ignição, Encomendas Tecnológicas, Startups, Aquisição de Soluções, Open Lab e Residentes. Os módulos têm o objetivo de acelerar a inovação conectando a empresa com todo o ecossistema, desde startups, ICTs, universidades até empresas, a partir de demandas mapeadas internamente pelas áreas corporativa e de negócios. (BroadCast Energia – 04.07.2022)

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2 Eletrobras e ISA Cteep avaliam medidas contra cautelar da Aneel que reduz indenização

A Eletrobras e a ISA Cteep disseram nesta segunda-feira (4) que estão avaliando ações para reverter uma medida cautelar que pode impactar o cálculo de indenizações de mais de R$ 30 bilhões devidas a concessionárias de transmissão de energia elétrica. A medida cautelar pode reduzir o saldo devedor das indenizações em cerca de R$ 2,4 bilhões, segundo cálculos de uma nota técnica, após o diretor da agência reguladora Aneel Efrain Cruz decidir monocraticamente atender ao pleito de uma associação para suspender a eficácia de uma resolução de 2017 da agência. A resolução definia critérios e valores para pagamentos de indenizações às transmissoras pela renovação antecipada de seus contratos em 2013. Esses valores são custeados por consumidores, por meio de cobranças embutidas nas tarifas da conta de luz. (Folha de São Paulo - 04.07.2022)

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3 Financiamento da Neoenergia junto ao BNDES recebe certificação de empréstimo verde

Financiamento da Neoenergia junto ao BNDES recebeu certificação de empréstimos verdes para projetos de transmissão de energia de fontes renováveis no Brasil. O apoio do BNDES é no valor de R$ 1,3 bilhão e a estimativa é que a implantação de mais de 1.100 quilômetros de linhas de transmissão entre os estados do Paraná e de Santa Catarina. O projeto da Neoenergia visa escoar energia de baixo carbono, bem como incrementar a segurança de suprimento de energia nos respectivos estados. A certificação está alinhada ao Green Loan Principles (GLP) e às boas práticas de mercado para a captação de empréstimos verdes. O parecer que certificou a operação foi elaborado pela NINT Group e destacou que o financiamento do BNDES está associado à disponibilização de energia acessível e limpa e à mitigação aos efeitos da mudança global do clima. A iniciativa também contribui para o aumento na transmissão de energia renovável na região Sul. Entre as metas da companhia para 2030, está situar a intensidade das emissões abaixo de 50 gramas de CO2 por kWh gerado, visando alcançar a neutralidade em carbono em 2050. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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4 Cemig entrega 19 subestações para população mineira

A Cemig está entregando 19 subestações (SEs) em diferentes regiões do estado de Minas Gerais. As instalações passarão a integrar o parque de SEs da companhia, aumentando a capacidade de atendimento para milhões de clientes da empresa. As unidades novas e/ou ampliadas fazem parte do Programa Mais Energia, lançado em setembro de 2021, que consiste na construção de 200 subestações mais modernas e potentes até 2027. Essas novas unidades serão as primeiras que estarão interligadas ao sistema de distribuição da empresa, ampliando a potência instalada. De acordo com a Cemig, para todo o programa estão sendo destinados R$ 5 bilhões para a construção das novas instalações e linhas de alta tensão que irão conectá-las à rede de distribuição, além de obras de reforços nas redes de média tensão na área de concessão da empresa. Só para essas 19 subestações, que passarão a somar ao sistema de distribuição, o investimento é da ordem de R$ 310 milhões. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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5 Equatorial: Fortes chuvas em Alagoas afetam o fornecimento de energia

A Equatorial Alagoas informou que por medidas de segurança e a pedido do poder público municipal, foi necessário realizar o desligamento emergencial da rede elétrica em decorrência das fortes chuvas que afetam o estado de Alagoas desde a madrugada da última sexta-feira, 01 de julho. As inundações afetaram principalmente os municípios de Atalaia, Quebrangulo, Paulo Jacinto, São José da Laje, Murici, Major Izidoro, União dos Palmares, Branquinha e Santana do Mundaú. A distribuidora ressalta que o atual cenário dificulta o acesso e a execução dos serviços de normalização de forma segura, por parte das equipes da concessionária, tendo em vista o aumento no número de ocorrências ocasionadas pela queda de árvores e postes de rede elétrica, que grande parte se encontra em áreas inundadas. Os municípios de Japaratinga e Maragogi também estão com o fornecimento de energia afetado em algumas localidades, em decorrência das chuvas. A empresa informou que segue monitorando as condições climáticas e os alertas da Defesa Civil de Alagoas e tão logo o nível das águas diminua inicia a operação para normalizar o fornecimento nos locais afetados. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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6 Energisa Rondônia e Santo Antônio Energia aderem ao Instituto Amazônia +21

O Instituto Amazônia +21 surgiu como um movimento para apoiar as empresas e novos empreendimentos na região amazônica e conectá-los com fundos de investimentos e grandes empresas interessadas em financiar ou participar de negócios sustentáveis na região da Amazônia. E dê olho nesse movimento a Energisa Rondônia e a Santo Antônio Energia formalizaram a adesão ao movimento. Vale destacar que a Santo Antônio Energia já investiu mais de R$ 2 bilhões em ações sustentáveis, permitindo a implantação de 28 programas socioambientais em Rondônia. Além disso, contribui com o desenvolvimento local, totalizando, desde o início de sua operação, o pagamento de R$ 709 milhões em royalties para o Estado de Rondônia (25%), o Município de Porto Velho (65%) e a União (10%). Já o Grupo Energisa aposta em um programa de descarbonização, desativando termelétricas a óleo diesel e evitando a emissão de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Rondônia é líder dessa iniciativa já tendo 12 termelétricas desativadas. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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7 EDP inaugura Centro de Operações Integrado

A EDP inaugurou na última sexta-feira, 01 de julho, o novo Centro de Operações Integrado (COI). O espaço, que está localizado em São José dos Campos, amplia a sinergia entre as áreas internas, buscando a excelência na prestação dos serviços. O COI abriga a operação dos segmentos de distribuição (São Paulo), transmissão e geração do Grupo EDP no Brasil. Com investimento de R$ 30 milhões, o novo Centro de Operações Integrado possui diversas inovações tecnológicas em suas instalações, que buscam harmonizar tecnologia, segurança e bem-estar. Segundo a EDP, a partir do COI é possível realizar o monitoramento em tempo real do sistema de distribuição da EDP no estado de São Paulo, que atende cerca de 5 milhões de habitantes. No segmento de transmissão, o COI atua na operação de 29 linhas, totalizando 2.500 km, 31 subestações de até 500 kV, sendo 15 próprias e 16 subestações de acesso. Na área de geração, a operação inclui 6 usinas hidrelétricas e 1 termelétrica, localizadas nos estados do Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Ceará. Já em fontes renováveis, o Centro também contempla o monitoramento de 5 parques eólicos e 1 solar, nos estados do Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo, com 787,39 MW de potência instalada. A estrutura do COI também comporta o Centro de Segurança Integrado, que faz a vigilância remota de todas as subestações do setor de Distribuição, além de prédios administrativos (EDP Goiás, EDP Soluções e Sede Corporativa), e bases operacionais, espalhadas por toda a área de concessão em São Paulo. Também monitora 16 Usinas Solares. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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8 Rio Paraná Energia conclui emissão debêntures no valor de R$ 800 mi

A Rio Paraná Energia, subsidiária da CTG Brasil, concluiu a emissão de debêntures no valor total de R$ 800 milhões, com oferta restrita para investidores profissionais. A emissão vence em 5 anos, com remuneração indexada ao CDI + 1,29% ao ano. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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9 CSN Energia fecha acordo para aquisição da Companhia Energética Chapecó

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em conjunto com a CSN Energia assinou um contrato para adquirir 100% das ações de emissão da Companhia Energética Chapecó, titular de outorga para a exploração da Usina Hidrelétrica Quebra-Queixo. O acordo foi fechado com o Astra Infraestrutura I, fundo de investimento em participações administrado pela Reag Administradora de Recursos e com a BMPI. De acordo com a companhia, a aquisição da Usina Hidrelétrica Quebra-Queixo, com uma capacidade instalada de 120MW médios, tem por objetivo suportar e fortalecer a estratégia de expansão dos negócios da CSN, através de investimentos em energia renovável e autoprodução para a maior competitividade dos seus negócios. Vale lembrar que ainda em 2022, a CSN Cimentos e a CSN Energia concluíram a aquisição da Santa Ana Energética, titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (PCH Santa Ana), bem como da Topázio e, indiretamente, da Brasil Central Energia, subsidiária da Topázio, titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Sacre II. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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10 Vibra Energia adquire 50% do capital social da ZEG Biogás

A Vibra Energia assinou contrato para aquisição de 50% do capital social da ZEG Biogás. A operação se dará por meio de um aporte primário de R$ 30 milhões no fechamento da operação e uma parcela secundária de R$ 129,5 milhões, dando à Vibra a titularidade de 50% do capital da ZEG. Além disso, a Vibra também assumirá o compromisso de aportar até R$ 412 milhões no negócio ao longo dos próximos anos para execução de novos projetos de biogás/biometano, dos quais R$ 206 milhões seriam referentes à participação de 50% da Vibra e os outros R$ 206 milhões seriam aportados em nome dos demais sócios. Estes aportes serão condicionados à efetiva implantação dos projetos de expansão e observância de condições mínimas de atratividade estabelecidas em contrato para cada projeto. A efetiva conclusão da operação estará sujeita à verificação de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). (CanalEnergia – 04.07.2022)

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11 Omega: Entrada da Actis trará valor para empresa

Em teleconferência realizada na segunda-feira, 4 de julho, o CEO da Omega Energia, Antonio Bastos Filho, se mostrou empolgado com a entrada do fundo Actis na empresa, divulgada na última semana. De acordo com ele, a vinda trará valor para a Omega, uma vez que ele a considera o investidor mais bem sucedido da América Latina. Inicialmente, a Actis comprou 10% da Omega, mas na semana passada comprou mais ações, chegando a 12,4%. Segundo o executivo, no futuro a expectativa é que a participação da Actis chegue a cerca de 20%, uma vez que está previsto que ela aumente sua participação. Há um acordo de investimento para uma oferta primária de R$ 850 milhões. O executivo da Omega falou ainda sobre a incursão da empresa no mercado norte–americano. Bastos citou o acordo de co-investimento de até US$ 500 milhões para novos projetos em terras nos EUA com uma gestora de ativos de infraestrutura. O acordo, em fase final de fechamento, deverá ser anunciado nos próximos 30 dias. Já há uma pré-aprovação de US$ 190 milhões para a eólica Goodnight, sobrando ainda US$ 310 milhões para novos projetos no novo mercado. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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Leilões

1 EPE publica preços de referência para o LRCE 2022

A EPE publicou o informe técnico com os preços de referência dos combustíveis para o leilão de reserva de capacidade na forma de energia de 2022. Esse será o primeiro certame que negociará as usinas térmicas a gás com 70% de inflexibilidade inseridas na 14.182, mais conhecidas como os “Jabutis da Eletrobras” e que contará com produtos Norte e Nordeste. Segundo as regras da lei, que colocou os 8 GW na mira do planejamento do setor elétrico, os valores devem seguir os praticados no A-6 de 2019. Com isso a EPE publicou em seu site o Informe e os seus valores. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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2 Fitch afirma que vitória em leilão de transmissão não altera ratings dos grupos

A agência de classificação de riscos Fitch afirmou que os grupos do setor de energia que foram os vencedores no leilão para a construção de ativos de transmissão, ocorrido em 30 de junho de 2022, não terão seus perfis de crédito alterados. De acordo com a Fitch, no caso da Taesa, Engie Brasil, Energisa e da Eletrobras, os valores envolvidos não são representativos, já que cada uma dessas empresas arrematou um lote, com investimento total conjunto de R$ 700 milhões, pelas estimativas da agência reguladora, e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 55 milhões. Como comparação, estas tiveram, em 2021, receita líquida, EBITDA e investimentos totais de R$ 74 bilhões, R$ 25 bilhões e R$ 10 bilhões, respectivamente. Contudo, no caso da ISA CTEE juntamente com a Neoenergia, os investimentos serão de quase R$ 4,0 bilhões, pelas estimativas da agência reguladora, escalonados ao longo de cinco anos, e não pressionam o seu perfil financeiro. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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3 Competição em leilão de transmissão espreme retornos e analistas ligam sinal amarelo

Mais uma vez competitivo, o resultado do leilão de transmissão realizado na última quinta-feira pela Aneel deixou os analistas de mercado em estado de alerta quanto aos elevados descontos em relação à Receita Anual Permitida (RAP) anual que as empresas continuam o oferecer para conseguir uma concessão, mesmo num cenário em que o custo de capital é maior, assim como o preço das commodities, afetando os retornos dos empreendimentos. No último certame o deságio médio em relação à RAP máxima estabelecida pela Aneel foi de 46,16%, totalizando 1,206 bilhão. Para os analistas, caso as premissas das empresas para os ativos se concretizem, as Taxas Internas de Retorno (TIRs) dos projetos devem variar entre 6,4% e 10,4%, dependendo do bloco arrematado, percentuais considerados aquém do ideal. (BroadCast Energia – 01.07.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD médio cai 1,6% no Sudeste/Centro-Oeste para R$ 57,38/MWh

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio para hoje caiu 1,6% em relação a ontem, 4, para R$ 57,38 MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. No Nordeste houve redução de 1,7%, para R$ 57,31/MWh, segundo dados da CCEE. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 05.07.2022)

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2 Aneel libera unidades geradoras que somam 136,4 MW para operação em teste e 44 MW para comercial

A Aneel liberou para operação em teste unidades geradoras que somam 136,43 MW, e para operação comercial, as unidades somam 44 MW. Foi liberada a unidade geradora UG7, com 3,465 MW, da usina eólica Jandaíra II para operar em teste. O empreendimento é da Copel e fica em Jandaíra- RN. Também foram liberadas, na mesma condição, as unidades geradoras UG25 a UG28, de 9 MW cada, da usina termelétrica Luiz Oscar Rodrigues de Melo. O empreendimento é da Linhares Geração e fica em Linhares- ES. No mesmo município, foram liberadas também para teste as unidades geradoras UG1 a UG8, de 9,37 MW cada, da usina termelétrica Povoação 1, da empresa Povoação Energia. Houve ainda liberação para que as unidades geradoras UG1, UG3, UG5, e UG7, de 5,5 MW cada, da usina Ventos de São Roque 16 operem em teste. O empreendimento é da Enel Green Power e fica em Dom Inocêncio- PI. Por fim, a agência liberou para operação comercial as unidades geradoras UG1 a UG10, de 4,4 MW cada, da usina Ventos de São Bernardo. O empreendimento ligado à Votorantim e fica em Ouricuri- PE. (BroadCast Energia – 04.07.2022)

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3 EPE: Consumo de energia sobe 3% em maio

O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu 41.999 GWh em maio, alta de 3% em comparação com mesmo mês de 2021, informa o último boletim da EPE. A classe comercial respondeu por cerca de 60% da expansão, enquanto as residências e indústria também subiram, mas mais modestamente. No acumulado em 12 meses são 504.440 GWh, crescimento de 2,7% comparado com o período imediatamente anterior. A demanda na indústria cresceu 1%, com as regiões Sudeste e Sul aumentando em 2,8% e 1,6%, enquanto Centro-Oeste, Nordeste e Norte retraíram 1,4%, 2,1% e 4,6% respectivamente. Já a expansão de 8% nas exportações em maio contribuiu para o consumo de eletricidade. No segmento comercial, o salto de 11,3% em maio puxou o resultado geral. De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE), o setor de serviços nacional cresceu 9,4% em abril deste ano comparado com abril de 2021. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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4 Submercado do Norte conta com 96,2% de sua capacidade

A Região Norte apresentou níveis estáveis em seus reservatórios, no último domingo, 03 de julho, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 96,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.727 MW mês e a ENA aparece com 5.603 MW med, o mesmo que 110% da MLT. Já o subsistema do Nordeste teve recuo de 0,3 p.p e opera com 90,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.865 MW mês e a energia natural afluente computa 2.890 MMW med, correspondendo a 77% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste contou níveis estáveis e está com 65,4%. A energia armazenada mostra 133.730 MW mês e a ENA aparece com 17.879 MW med, o mesmo que 72% da MLT. A Região Sul teve níveis estáveis e está operando com 94,2% da capacidade. A energia armazenada marca 18.521 MW mês e ENA é de 8.622 MW med, equivalente a 89% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Pará: Inaugurado posto elétrico para carregamento de veículos

A Equatorial Pará, em parceria com o Governo do Estado, inaugurou na última quinta-feira, 30 de junho, um eletroposto para carregamento de VEs de forma gratuita à população. O eletroposto foi instalado no Porto Futuro, e é uma proposta sustentável para o transporte, que fomenta a qualidade de vida das pessoas por meio do uso das bicicletas disponibilizadas para o lazer e estimula o avanço tecnológico nacional por meio da mobilidade elétrica, seguindo a tendência mundial. De acordo com a Equatorial, no eletroposto será permitido o carregamento de até dois carros elétricos simultaneamente, motos, patinetes e contará com uma estação de 10 bicicletas elétricas, utilizando como fonte de alimentação a energia solar, limpa e renovável. Durante a inauguração do eletroposto foi doado um carro elétrico compacto, o Renault ZOE, para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) para dar apoio às atividades da secretaria. O modelo leva em torno de três horas para uma carga completa e permite o percurso de até 250 km. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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2 Presidente da GM diz que Brasil pode produzir elétricos

De acordo com o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, o Brasil não precisa de fase intermediária e pode, quando a tecnologia for mais acessível, ter a sua indústria de carros elétricos. Chamorro diz estar convencido, pelo que mostram estudos globais, de que o carro 100% elétrico é superior ao híbrido no que diz respeito ao ganho ambiental. O executivo aponta a categoria premium, com modelos mais caros e onde se concentram as vendas dos 100% elétricos hoje, como a porta de entrada da transformação. Os consumidores dessa faixa, os “early adopters”, como são chamados nos Estados Unidos, diz o executivo, estão dispostos a pagar pela tecnologia que permite dirigir de forma “mais divertida” e silenciosa, entre outras coisas. “Mas, no futuro, os carros serão elétricos em todos os segmentos onde temos presença”, afirma. A GM também não revela qual seria seu cronograma de eletrificação por região para atingir a meta global de ser neutra em carbono até 2040. Só no Brasil, a companhia tem três fábricas de veículos e uma de motores. A GM planeja investir US $35 bilhões para lançar 30 novos veículos elétricos até 2025. Três deles virão para o mercado brasileiro. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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3 EUA: País contará com mais de US$ 700 mi privados investidos em carregamento de elétricos

O governo dos Estados Unidos anunciou um investimento de mais de US $700 milhões do setor privado para o carregamento de veículos elétricos no país. Como parte dos objetivos, está o de conseguir alcançar um volume de mais de 250 mil carregadores de elétricos sendo produzidos por ano nos Estados Unidos. Além disso, esse movimento pretende criar 2 mil empregos adicionais. “Os investimentos privados históricos seguirão os US $7,5 bilhões da Lei de Infraestrutura Bipartidária do presidente Biden para construir uma rede nacional de carregadores de EV, permitindo carregamento conveniente e uniforme em casa, no trabalho e em todo o país”, diz o anúncio oficial. A maioria do investimento privado em destaque vem das empresas Electrify America e Siemens. Esse movimento está voltado à rápida implantação de até 10.000 carregadores ultra rápidos em 1.800 estações de carregamento, mais do que o número de carregadores de alta potência disponíveis atualmente nos Estados Unidos. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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Inovação

1 Hidrogênio verde: BNDES dará crédito de até R$ 300 mi para fábricas do combustível

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai entrar no apoio à produção do hidrogênio verde, uma das opções de “combustível do futuro”, na fronteira tecnológica da transição para a economia de baixo carbono. Uma nova linha de crédito oferecerá empréstimos de até R$ 300 milhões para a construção de fábricas de produção para o mercado doméstico. Além disso, o banco está aberto para financiar grandes usinas para exportação, projetos de bilhões de dólares, com juros tão baixos quanto em mercados desenvolvidos. Abundante na natureza, o hidrogênio é usado na indústria – como insumo para fertilizantes, produção de aço e refino de combustíveis, por exemplo. Também serve como combustível. Como só é encontrado na combinação com outros elementos – na água e nos hidrocarbonetos, como gás, carvão e petróleo –, para consegui-lo na forma pura, é preciso separá-lo. (O Estado de São Paulo – 01.06.2022)

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2 Vestas lança piloto de barco movido a hidrogênio verde para inspeção de eólicas offshore

De olho no mercado de eólicas offshore, a fabricante de equipamentos Vestas e a Windcat Workboats lançaram um modelo de embarcação movido a hidrogênio verde, para ser usada na inspeção de operações de geração em alto mar. A embarcação, que é parte de um programa piloto no parque eólico Norther no Mar do Norte belga, é alimentada por biocombustível movida a hidrogênio combinado a gasóleo marítimo. Segundo a empresa, o objetivo do teste será coletar informações sobre as oportunidades e limitações das embarcações movidas a hidrogênio verde nas operações diárias. (BroadCast Energia – 04.07.2022)

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3 Copel lança funcionalidade de rede inteligente em aplicativo

O consumidor que já tem medidor inteligente da Copel instalado e em completo funcionamento agora pode acessar uma nova funcionalidade no aplicativo: a rede elétrica inteligente. Com ela, é possível consultar a quantidade de kWh consumida a cada dia e estimar o total de consumo do mês, antes do fechamento da fatura. De acordo com a Copel, os medidores inteligentes representam um avanço tecnológico com vantagens para todo mundo. Até o momento, a Copel instalou 370 mil medidores inteligentes em 73 cidades das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. Até outubro deste ano, serão 462 mil medidores instalados, com um investimento de R$ 252 milhões e benefício direto a 1,5 milhão de paranaenses. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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4 AES Brasil e Liga Ventures se unem para selecionar três startups em novo ciclo de inovação

A AES Brasil se juntou novamente à Liga Ventures para o lançamento do 4º ciclo do seu programa de inovação, agora com novo nome: AES Brasil Conecta. O objetivo é criar parcerias com startups compostas por equipes talentosas, com conhecimento de mercado, da tecnologia e com disposição para construir soluções em conjunto. Nesta edição, o programa irá buscar por projetos que possam gerar inovação e que ajudem a solucionar desafios internos alinhados com a estratégia de crescimento da AES Brasil, tais como Integração SAP, Análise de Crédito na Venda de Energia e Análise de Investimento para Reativação de Ativos Eólicos. As três startups selecionadas pelo Programa de Inovação Aberta AES Brasil Conecta terão acesso à rede de executivos da AES Brasil por meio de uma rotina de interações com os tomadores de decisão da empresa, acompanhamento do time da Liga Ventures e oportunidade de participar de um ambiente de networking ativo e enriquecedor. Além disso, poderão trabalhar em um escritório completo, em São Paulo, onde terão contato com investidores, executivos, parceiros e outras startups da rede. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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Energias Renováveis

1 Pedidos para financiamento de energia solar sobem 58% no Sicredi

O Sicredi contabilizou um total de R$ 882 milhões em crédito destinado a projetos de energia solar no Brasil entre janeiro e abril deste ano. O valor representa um aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2021, quando a carteira da instituição financeira cooperativa chegou a R$ 560 milhões. Do total concedido 50% foram destinados a empresas, 33% a pessoas físicas e 17% ao agronegócio. De acordo com o banco, com mais de 6 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, a carteira de crédito para aquisição de painéis fotovoltaicos atingiu mais de R$ 5 bilhões em abril, alta de 84% no saldo em relação ao mesmo período de 2021. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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2 Cade aprova negócio entre Gerdau e Shell para geração de energia solar em Janaúba, Minas Gerais

A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o investimento da Gerdau na Heze I Holding, de propriedade da Shell, visando a criação de uma “joint venture” para exploração de um parque de geração de energia solar em Janaúba (MG). Para a Gerdau, essa operação representa uma oportunidade de investimento no mercado brasileiro de produção de energia solar. Do ponto de vista da Shell, o negócio equivale à consolidação de seus investimentos no setor de energia renovável. O Cade concedeu seu aval ao avaliar que os impactos desse negócio na competitividade serão pequenos, pois envolve menos de 10% das vendas comerciais de energia elétrica no Brasil. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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3 EDP e McDonald's firmam parceria em geração solar

A EDP e a Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do Mc Donald’s na América Latina e Caribe, firmaram parceria para geração de energia solar e inauguraram recentemente três usinas solares - uma em Cotia (SP) e duas em Rio Paranaíba (MG). Os empreendimentos tem investimentos de R$ 28,3 milhões da EDP e atenderão exclusivamente a demanda de energia de 28 restaurantes e sete quiosques da rede, por meio de um contrato com duração de 12 anos. Juntas, as plantas têm capacidade anual de geração de 11.726 megawatt-hora (MWh) por ano, ocupam uma área de 18,5 hectares e evitarão a emissão de 725 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a quase 4.500 árvores. Os mais de 16 mil painéis fotovoltaicos contam com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação. O objetivo ambiental também é associado a um instrumento financeiro. A expectativa é uma economia de 30% na fatura de energia. A economia em números absolutos não foi divulgada. (Valor Econômico – 04..07.2022)

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4 Lightsource BP mira expansão com fonte solar no Brasil

Presente em 19 países e após acertar com a Casa dos Ventos um contrato para o projeto solar Milagres (CE – 210 MW), a Lightsource BP continua querendo crescer no Brasil e se expandir. A empresa, que é uma joint venture 50/50 entre a Lightsource e a empresa integrada de energia britânica BP, tem um pipeline de 4 GW no país em projetos em desenvolvimento com foco na fonte solar. O projeto Milagres, o primeiro da empresa no país, vai gerar 800 empregos na região e deve entrar em operação em janeiro de 2024. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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5 Elétron compra controle de usinas solares da Kroma

A Elétron Energy acaba de adquirir participação majoritária nas quatro usinas do projeto São Pedro e Paulo, que estão em construção em sociedade com a comercializadora Kroma. As empresas vão investir R$ 340 milhões para colocar o parque de pé, sendo R$ 218 milhões financiado pelo Banco do Nordeste (BNB). As plantas ficam na cidade de Flores, no sertão de Pernambuco e a previsão é que o projeto comece a gerar em 2023. Elas somam 101 megawatt-pico (MWp), sendo 70% da energia vendida para o mercado livre e 30% no mercado regulado. A obra tem capacidade para criação de 500 empregos na fase de construção, além de outros 100 empregos diretos. Nos cálculos dos empreendedores, a energia será suficiente para atender todo o sertão do Pajeú, com cerca de 150 mil residências. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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6 WEG investe na produção do maior aerogerador para o mercado brasileiro

Com potência de 7 megawatts (MW) e 172 metros de diâmetro de rotor, o novo equipamento terá características adaptadas para também atender outros mercados. A empresa está investindo no desenvolvimento, engenharia, testes e validação da tecnologia, bem como irá investir em ativos para fabricação e instalação destes equipamentos, conforme necessidade. A fabricação dos novos aerogeradores acontecerá inicialmente no Brasil, no parque fabril de Jaraguá do Sul (SC), onde a empresa já produz aerogeradores e tem um centro de operações eólico que realiza o controle, monitoramento e análise de sua frota no país. Tudo correndo bem, o protótipo do novo aerogerador deve entrar em operação no início de 2024 e o início da produção seriada é esperada para o ano seguinte. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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7 Omega Geração espera retorno entre 15% e 18% com projeto eólico nos Estados Unidos

A Omega Geração espera retornos nominais em dólar entre 15% e 18% no projeto Goognight I, que será implantado nos Estados Unidos até o final de 2023, disse o presidente da empresa Antônio Bastos, em teleconferência realizada hoje. Segundo ele, a empresa já possui acordos para financiamento do projeto, e com fornecedores de primeira linha como a Vestas, para obter aerogeradores e equipamentos necessários para colocar em funcionamento a primeira fase do parque eólico. Durante teleconferência com investidores, Bastos disse que a estratégia no mercado norte-americano será de buscar parceiros para desenvolver os empreendimentos de geração, de forma parecida com aquela adotada no Brasil com a Omega Desenvolvimento. (BroadCast Energia – 04.07.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Governo autoriza instalação de térmicas flutuantes no RJ

O governo federal autorizou a empresa turca Karpowership a executar a instalação de um conjunto de quatro unidades flutuantes para geração de energia térmica a gás natural a serem ancorados em uma área específica da Baía de Sepetiba (RJ) e conectados à terra através de uma linha de transmissão. Os empreendimentos também preveem uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de GNL (FSRU). A iniciativa, inédita no Brasil, virou alvo de uma ação do Ministério Público Federal, que questiona o licenciamento ambiental feito pelo Inea, órgão estadual competente. Segundo o MPF, a licença deveria ser concedida pelo Ibama e há vícios no processo, embora este modelo seja inédito no país. Como não há construção, nem montagem, já que a termelétrica vem pronta, não houve licenciamento prévio das usinas flutuantes. (CanalEnergia – 04.07.2022)

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2 Aneel retoma discussão sobre térmicas emergenciais da Âmbar

A diretoria da Aneel pode analisar nesta terça-feira, 05, o processo que trata da permissão para que a usina termelétrica Mário Covas, em Cuiabá (MT), opere em substituição de quatro usinas contratadas no leilão emergencial realizado em outubro de 2021. Todos os empreendimentos pertencem à Âmbar Energia, do Grupo J&F. O processo estava previsto para ser discutido na última reunião do colegiado, mas foi retirado de pauta a pedido do relator, o diretor Efrain da Cruz. O caso se desenrola desde 17 de maio, quando a diretoria chegou a conceder medida cautelar autorizando a troca. A decisão, no entanto, foi suspensa pela diretora-geral interina, Camila Bomfim, dias depois. (BroadCast Energia – 04.07.2022)

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3 Emissão de carbono por termelétricas cresceu 78% no Brasil em 2021

A geração de energia a partir de usinas termelétricas que utilizam combustíveis fósseis deu um salto de 77% em 2021, por conta da recuperação parcial das atividades econômicas após o período mais crítico da pandemia de covid-19 e, principalmente, a crise hídrica de 2021, que fez com que a geração via hidrelétricas fosse prejudicada de maneira relevante. Os dados são do Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas, do Iema com informações de eletricidade gerada em cada usina por meio do Histórico de Operação do ONS. As estimativas preliminares do Iema indicam que a geração em termelétricas fósseis de serviço público do SIN cresceu 77% em relação a 2020, alcançando cerca de 96 TWh. Essa geração foi responsável pela emissão de 58 milhões de toneladas de CO2 equivalente, 78% a mais que em 2020. (Valor Econômico – 04.7.2022)

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4 Órgão regulador alerta para que Alemanha se prepare para falta de gás russo

Temendo que a Rússia possa cortar o fornecimento de gás natural, o presidente da Agência Federal de Redes da Alemanha, Klaus Mueller, pediu aos proprietários de casas e apartamentos que verifiquem e ajustem suas caldeiras a gás e radiadores para maximizar sua eficiência. Mueller disse que os moradores e proprietários precisam usar as 12 semanas antes do frio chegar para se preparar. O apelo veio depois que a Rússia reduziu os fluxos de gás para Alemanha, Itália, Áustria, República Tcheca e Eslováquia no início deste mês, enquanto os países da União Europeia lutam para reabastecer as instalações de armazenamento com o combustível usado para gerar eletricidade, indústria de energia e aquecimento de casas no inverno. A empresa estatal russa de energia Gazprom culpou um problema técnico pela redução no gás natural que flui através do Nord Stream 1, um gasoduto que corre sob o Mar Báltico da Rússia à Alemanha. (Valor Econômico – 04.07.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane. "Distribuidora de energia elétrica do futuro".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MADUREIRA, Marcos. “O papel das distribuidoras no processo de modernização do setor elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 CROOKS, Ed. “A eletricidade de baixo carbono está aumentando nos EUA, independentemente da decisão da Suprema Corte”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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